Canções da Legião Urbana ganham vida em musical apresentado em Macapá

Grupo paraense Rabisco, apresenta espetáculo com canções da Legião Urbana, em Macapá — Foto: Grupo Rabisco/Divulgação

Por Victor Vidigal

As canções da Legião Urbana, uma das principais bandas do rock brasileiro, ganhou vida em forma de espetáculo musical, que será apresentado neste sábado (3), às 19h, no Teatro das Bacabeiras, em Macapá. A peça “Como é que se diz eu te amo” usa as obras do grupo brasiliense para tratar das descobertas na juventude.

A peça será encenada pelo grupo paraense “Rabisco”, que tem esse nome em homenagem à canção “Giz” da Legião Urbana. Os ingressos estão disponíveis na bilheteria do Teatro das Bacabeiras.

O musical acompanha a história de Daniel e seus amigos na descoberta de sentimentos até então inexplorados pelos jovens, como o amor e a resistência contra as desigualdades.

Apresentação acontece no domingo (3), no Teatro das Bacabeiras, em Macapá — Foto: Grupo Rabisco/Divulgação

Política, religião, sexualidade, drogas, suicídio, amizade, família e preconceito também são alguns dos temas abordados, embaladas pelas canções da Legião Urbana.

Serviço:

Musical “Como é que se diz eu te amo”
Data: 3 de novembro (sábado)
Local: Teatro das Bacabeiras
Hora: 19h
Ingressos: R$ 50 inteira – R$ 25 meia
Mais informações: 99329-4895

Fonte: G1 Amapá

Projeto Palco Giratório apresenta Espetáculo de dança “O Crivo”, no Sesc Araxá

O grupo Ateliê do Gesto (GO) com o espetáculo de dança “O Crivo” é a nova atração em mais uma etapa do projeto Palco Giratório apresentada hoje (3) com entrada gratuita, a partir das 20h, na unidade Sesc Araxá em Macapá.

“O Crivo” é um espetáculo de dança inspirado na obra “Primeiras Estórias” do escritor João Guimarães Rosa, um dos mais revolucionários e complexos da literatura brasileira do século XX. Dois intérpretes, juntos, criam relações que só se revelam à medida em que atravessam suas estórias, o SER-TÃO, o mundo de cada um, solitário, percebendo no recolhimento um mergulho na busca do que permanece, do que nos tornam diferentes e próprios.

Simultaneamente ao espetáculo, acontece nos dias 31 de outubro e 1° de novembro, a oficina “Corpo e suas aplicações espaciais”, que será ministrada pelos atores do grupo e visa oferecer um olhar sobre a relação entre corpo e suas aplicações espaciais, contextualizando-o numa abordagem técnica, noções de peso, eixo, impulso e fluxo. O público alvo são bailarinos e estudantes do corpo e das artes cênicas e as inscrições estão sendo realizadas exclusivamente presenciais no setor de cultura no Sesc Araxá.

Sobre o grupo

“Ateliê do Gesto” nasceu da busca por novas percepções e diálogos com outras linguagens artísticas no corpo em movimento. Através de identificações estéticas e o desejo de trabalharem num projeto autoral, João Paulo Gross e Daniel Calvet (artistas com carreiras consolidadas e passagens por importantes cias de dança no Brasil), se juntaram para pesquisar o corpo, tendo como ponto de partida o movimento e sua construção dramatúrgica na cena. Desse encontro nasceu O CRIVO estreado em março de 2015, o espetáculo participou de importantes festivais pelo Brasil e no exterior.

Sobre o Palco Giratório

Em sua 21ª edição o Palco Giratório realizará 625 apresentações artísticas e mais de 1.600 horas de oficinas. O projeto é uma iniciativa do Sesc de difusão e intercâmbio de artes cênicas, que se consolida como a maior ação do gênero no Brasil.

Ao longo de 2018 as atividades acontecem em 132 cidades de 26 estados e do Distrito Federal, oferecendo uma programação caracterizada pela diversidade de expressões, qualidade de espetáculos e ações formativas com grupos das cinco regiões brasileiras.

Serviço

Sesc Araxá
Rua Jovino Dinoa, 4311 – Beirol – Macapá/AP.
Coordenadoria de Cultura

Espetáculo de dança inspirado em obras de Guimarães Rosa é exibido em Macapá

Espetáculo ‘O Crivo’ será apresentado em Macapá no dia 3 de novembro — Foto: Laysa Vasconcelos/Divulgação

Contos do escritor brasileiro João Guimarães Rosa inspiraram o espetáculo de dança “O Crivo”, do grupo Ateliê do Gesto, de Goiás. O trabalho terá apresentação gratuita em Macapá no sábado (3). A exibição será na unidade Sesc Araxá, a partir das 20h.

A apresentação faz parte da programação do Projeto Palco Giratório, do Sesc, no Amapá. “O Crivo” é um espetáculo de dança inspirado na obra “Primeiras Estórias” do escritor João Guimarães Rosa, que marcou a literatura brasileira do século 20.

A sinopse do espetáculo explica que a apresentação é feita por dois intérpretes que, juntos, criam relações que só se revelam à medida em que atravessam estórias, o SER-TÃO, o mundo de cada um, solitário, percebendo no recolhimento um mergulho na busca do que permanece, do que nos tornam diferentes e próprios.

Além da dança, a programação do Palco Giratório também contempla a oficina “Corpo e suas aplicações espaciais”, que ocorrerá em dois dias, na quarta-feira (31) e quinta-feira (1º).

Espetáculo de dança foi criado em 2015, em Goiás — Foto: Laysa Vasconcelos/Divulgação

A aula é ministrada pelos atores do grupo e oferece um olhar sobre a relação entre corpo e o espaço, numa abordagem técnica, noções de peso, eixo, impulso e fluxo. A oficina é voltada para bailarinos e estudantes das artes cênicas. As inscrições são realizadas presencialmente no setor de cultura no Sesc Araxá.

O espetáculo “O Crivo” nasceu em 2015 e já participou de importantes festivais pelo Brasil e no exterior. Interpretada pelo grupo Ateliê do Gesto, a apresentação foi produzido a partir de experimentações de novas linguagens artísticas no corpo em movimento.

Serviço:

Espetáculo de dança “O Crivo”
Dia: 3 de novembro (sábado)
Hora: a partir das 20h
Local: Sesc Araxá (Rua Jovino Dinoá, número 4311, bairro Beirol)
Entrada franca
Oficina “Corpo e suas aplicações espaciais”
Dias: quarta-feira (31) e quinta-feira (1º)
Mais informações: (96) 3241-4440 (Ramal 239)

Fonte: G1 Amapá

Cultura e lazer com segurança: Luau na Samaúma é nesta sexta-feira (31)

O Ministério Público do Amapá (MP-AP), em parceria com a Prefeitura Municipal de Macapá (PMM), realizarão nesta sexta-feira (31), na Praça Samaúma (em frente à Procuradoria-Geral de Justiça – Promotor Haroldo Franco), o Luau na Samaúma . O evento multicultural visa aproximar a população do órgão ministerial, ocupar espaços na capital amapaense e fomentar lazer e cultura com segurança às famílias de Macapá.

As bandas e artistas que tocarão no Luau, bem como os grupos de dança, expositores e empreendedores, serão em sua maioria formado por jovens. A iniciativa atende a uma reivindicação dos movimentos sociais, que apresentaram a demanda ao MP-AP, em uma Roda de Conversa entre a instituição e seus representantes.

O evento marca a abertura dos luais em 2018, com uma programação musical para gostos diversos, variadas representações artísticas.

Confira a programação que iniciará às 17h:

Contação de histórias com Angêla de Carvalho e contadores do Programa de Leitura (Proler)
Mariza e Tio Nescau, da Escola de Leitores
Discotecagem com Selecta Branks
Apresentação de grupos de marabaixo
Rap de Maniva Venenosa e Zion
Apresentação do violonista Nitai Santana
Rock autoral de Diego Moura
Pop Rock com a banda Sislop
Grupo de Marabaixo da Juventude
Exposição de grafitagem ao vivo com Ashley Moura, Moara Negreiros e Kash Alves.

Haverá também comercialização de artesanato com a Feira Preta do Instituto de Igualdade Racial (Improir) e do projeto Mulheres que fazem da Coordenadoria de Mulheres, além de livros, discos de vinil, comidas típicas e de food trucks; exposições de quadros, fotografias, objetos antigos e mostra de arte da galeria ArteAmazon.

O evento contará também com esportes radicais: samaúma kendama; BMX e Skate. A noite terá, ainda, a participação do Grupo de Voluntários do Greenpeace em Macapá, que montará um quebra-cabeça informativo sobre o dano da exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas e os riscos ao ecossistema.

O Luau repetirá a fórmula que agradou ao público e contou com a presença maciça da sociedade em 2017. Participe e traga a sua família!

SERVIÇO:

Luau na Samaúma
Data: 31 de agosto de 2018.
Hora: a partir das 17h
Local: Praça da Samaúma, em frente a Procuradoria-Geral de Justiça – Promotor Haroldo Franco, na Rua do Araxá.

Elton Tavares
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Contato: (96) 3198-1616
E-mail: [email protected]

Hoje rola música de Os Pinducos e apresentação de dança do Grupo Flor Pequena, no Norte das Águas

Hoje (19), a partir das 18h, no bar e restaurante Norte das Águas, vai rolar show da banda Os Pinducos e apresentação de dança do Grupo Flor Pequena.

Direto das ilhargas de Macapá, Os Pinducos possuem um repertório tipicamente nortista e para remexer sua domingueira com muito carimbó, Cacicó e outros ritmos. O Grupo Flor Pequena trabalha performance com músicas e danças tradicionais da Amazônia.

Foto: Márcio Ferreira

Norte das Águas

O Norte das Águas é um dos mais conceituados pontos turísticos de Macapá, que fica situado às margens do rio Amazonas, no Complexo Marlindo Serrano (Araxá). O estabelecimento serve boa comida (o restaurante conta com a excelente culinária do chef Claudio Peres), cervejas enevoadas e drink’s variados. Além do atendimento porreta. Tudo às margens ventiladas do Amazonas, o nosso riozão bonito.

Serviço:

Show de Os Pinducos e apresentação de dança do Grupo Flor Pequena
Local: Norte das Águas, localizado no Complexo do Araxá, na zona Sul de Macapá.
Data: 19/08/2018
Hora: a partir das 18h.

Elton Tavares

Uma Política Própria pela Identidade Cultural: o protagonismo da Confraria Tucuju em Macapá” – por @faguedan

A professora da Universidade Federal do Amapá (Unifap) e doutoranda da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com pesquisa de tese em Políticas Públicas de Cultura, Fátima Guedes, participou no início de agosto de 2018 do XIV Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (ENECULT), realizado em Salvador (BA). Durante o ENECULT, a educadora amapaense apresentou um artigo que diz respeito à sociedade civil com o título: “Uma Política Própria pela Identidade Cultural: o protagonismo da Confraria Tucuju em Macapá”.

Fátima Guedes e Telma Duarte, no Enecult 2018, em Salvador (BA).

A apresentação contou com a ilustre presença da advogada Telma Duarte, presidente da instituição. Leiam:

Uma Política Própria pela Identidade Cultural: o protagonismo da Confraria Tucuju em Macapá”

Por Fátima Lúcia Carrera Guedes

Este trabalho reúne informações de fatos episódicos históricos, de trabalhos acadêmicos, de entrevistas de campo, de conversas, observações e de referências bibliográficas pertinentes ao tema. Tem por intuito esboçar alguns aspectos que cremos se configurarem o viveiro de subsídios onde se encontram as possibilidades de reflexões iniciais para a construção de uma política cultural com bases na identidade amapaense, especificamente macapaense, pelo menos no que tange à ideia de cultura expandida concebida pela Constituição de 1988 – a qual possibilitou, inclusive, poder estar escrevendo sobre participação, intervenção e protagonismo da sociedade civil, foco deste trabalho.

Fátima Guedes e Telma Duarte, no Enecult 2018, em Salvador (BA).

Com base no processo engendrado em torno da tentativa de descobrir a identidade macapaense e diante do contexto de ausência de política pública de cultura em Macapá, apontamos a Confraria Tucuju como a organização cultural da sociedade civil que construiu “sua” própria política de cultura, intervindo e protagonizando, oportunamente, inúmeras ações que mudaram o estado de ânimo do macapaense no campo cultural e que cremos abalizar um trajeto e um repertório de elementos culturais robusto a ser, ainda hoje, tomado, assimilado e sistematizado pelo poder público no intuito de assentar suas políticas públicas de cultura.

Meu comentário: em 8 de junho de 2016, a Confraria Tucuju completou 20 anos de atividades em Macapá. Também foi o último ano que a entidade realizou a Batalha de Confetes no Carnaval. A última festa de aniversário da capital promovida foi em 2014 e desde 2013 que não ocorre os Saraus e nem os Concertos de Verão. Todos estes eventos eram tradicionais e organizados instituição. Que revitalizou o Largo dos Inocentes e auxiliou no tombamento da Igreja São José.

O artigo enaltece a atuação da Confraria Tucuju, que após 20 anos, encerrou suas atividades em 2017. Sim, uma pena que após duas décadas, a crise financeira nacional e a falta de apoio do poder público foram os motivos para o encerramento das atividades na saudosa instituição que tanto contribuiu para a nossa cultura.

Em resumo, toda homenagem à Confraria Tucuju é pouca, Telma Duarte foi incansável no trabalho de promoção, resgate e fortalecimento da nossa cultura. Uma pena que a falta de vontade de governantes e a crise tenham enfraquecido sua nobre atuação. Meus parabéns à Fátima Guedes pelo artigo e para a Confraria Tutcuju, pelo que fez em nossa história, costumes e memória. É isso!

Elton Tavares

SÃO JOAQUIM DO CURIAÚ, ORA PRO NOBIS – Crônica de Fernando Canto de 2017, republicada por motivos que a festa começa hoje!

Batuque marca a Festa de São Joaquim, na comunidade quilombola do Curiaú (Foto: Gabriel Penha/Arquivo G1)

Crônica de Fernando Canto

Dona Chiquinha do Bolão foi a festeira de uma das mais bonitas festas populares do Amapá: a de São Joaquim do Curiaú, realizada a partir do último dia 09, na sua residência. Uma multidão prestigiou os rituais religiosos que apresentam as ladainhas e a folia do santo, no aguardo do tradicional Batuque que ocorre até a manhã do dia seguinte.

Creio que a beleza da festa está justamente na tradição, preservada nos seus mais importantes passos, como a ladainha, cantada e respondida num latim prosaico, passada de pai para filho. A ladainha, como se sabe, é uma prece musicada onde se demonstra devoção a um santo e se evoca a sua proteção; espécie de litania. Os cantadores do Curiaú, como o principal deles, seu João da Cruz, acrescentam ou subtraem palavras nem sempre fáceis de pronunciar, mas o entoar gregoriano do canto realiza o propósito de sua interpretação que é a fé e o louvor ao santo. A fé, aliás, permite a impressionante concentração dos presentes, que sob a autoridade do mestre dos foliões lhe rendem obediência no decorrer das ações. Uma delas é chamar perante o altar do santo pessoas da comunidade que não tiveram bom comportamento durante o ano e precisam demonstrar humildade e reconhecimento público dos seus erros. Os agentes populares do sagrado, ainda são respeitadíssimos pela comunidade e têm uma vida familiar e condutas exemplares.

Foto: Mariléia Maciel

A folia é de origem portuguesa e encerra o ritual com antigos cantos devocionais de louvação aos santos. Antigamente consistia num agrupamento de homens que saia a colher donativos para a festa, com um porta-estandarte ou alferes-da-bandeira à frente do cortejo. No Curiaú o grupo de músicos executa instrumentos de cordas e de percussão como violão, cavaquinho, sino, querequexés, pandeiros e tambores em dois ritmos diferentes. A principal folia executada traz versos comuns a muitas outras folias de santos e de reis existentes em quase todo o Brasil: “Da cepa nasceu a vara / da vara nasceu a flor/ Ô nasceu flor, nasceu São Joaquim/ que é para o nosso Redentor”. E lá fora explodem foguetes enquanto o ritmo trinário e o canto secular repercutem no cerrado, enclausurando a devoção imorredoura.

Depois das obrigações religiosas, foliões e convidados reúnem-se para assistir e participar do Batuque. Os batuqueiros primeiro esquentam o couro dos tambores em uma fogueira, instalam-se no centro do salão onde um cantador (solista) executa os “ladrões” cujos refrões são respondidos em coro pelos dançarinos e assistentes que dançam ao redor deles. São dois tambores compridos, escavados no tronco de macacaueiro, chamados de “amassador”, que faz a marcação, e “repenique”, que arranja e boleia o ritmo. Pandeiros rusticamente confeccionados com fichas de refrigerantes, couro de carneiro envolto numa haste arredondada de cacaueiro, também preenchem o ritmo em contratempo, enriquecendo o Batuque tradicional. Os “ladrões” são as músicas nas quais as letras sempre contam uma história de algum membro da comunidade, tirando-lhe (roubando-lhe) a privacidade e trazendo-a a público.

Foto: Mariléia Maciel

Conhecida até no exterior, a festa deveria receber uma atenção maior das autoridades da área que, por desconhecimento, não a incluem no tal “Ciclo do Marabaixo” apesar de ter uma ligação ancestral e ritual semelhantes com este. Mesmo fora do calendário da festa do Divino é, a meu ver, a festa popular que merece mais reconhecimento por tudo o que representa para aquele quilombo e para a nossa cultura. Infelizmente ainda não teve o carinho e o respeito dos poderes públicos para torná-la tão importante como o carnaval, o Marabaixo ou as micaretas e folias dos baianos que anualmente invadem nossa cidade. São Joaquim, ora pro nobis.

*Crônica de 2017, republicada por motivos que a festa começa hoje!

Reportagem sobre a festa junina no estado do Amapá, produzida pelos acadêmicos da Unifap

Mais uma contribuição para a valorização cultural amapaense. Assistam essa reportagem sobre a festa junina no estado do Amapá, produzida pelos acadêmicos Fernando Pereira, Maurício Gasparini e Mellina Garcia, sob orientação da professora Elisângela Andrade, do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Amapá (Unifap). Meus parabéns pelo belo trabalho!

Assistam:  

*Colaboração do jornalista Sávio Leite. 

 

Hoje rola Roda Bandaia no Norte das Águas

Hoje (1º), a partir das 17h30, no bar e restaurante Norte das Águas, será realizada a mais uma edição da Roda Bandaia. Idealizado pelo Grupo Bandaia de Batuque e Marabaixo, em novembro de 2015 e com direção musical de João Amorim, o evento visa o fortalecimento de ritmos, musicalidade e cultura locais. Os encontros sempre foram sucesso de público e crítica. A entrada será gratuita.

Vai rolar o som do Grupo Bandaia e convidados; Saião para as açucenas, Gengibirra , cerveja Artesanal Trina e mais de 10 rótulos diferentes.

“A Roda de Bandaia é uma das coisas mais lindas que existem atualmente nesta cidade. É a balada de quem curte dançar ao som de música popular amapaense. Sob a força de uma energia linda, há quase três anos o músico João Amorim idealizou esse projeto e de lá pra cá vem fazendo acontecer e crescer ao lado de outros músicos e parcerias“, comentou a jornalista Andreza Gil.

Foto: Márcio Ferreira

Norte das Águas

O Norte das Águas é um dos mais conceituados pontos turísticos de Macapá, que fica situado às margens do rio Amazonas, no Complexo Marlindo Serrano (Araxá). O estabelecimento serve boa comida (o restaurante conta com a excelente culinária do chef Claudio Peres), cervejas enevoadas e drink’s variados. Além do atendimento porreta. Tudo às margens ventiladas do Amazonas, o nosso riozão bonito.

Enfim, quem curte Batuque, Marabaixo, Zouk, Bandaia e Cacicó vai curtir. Recomendo!

Serviço:

Roda de Batuque Bandaia – Complexo do Araxá
Local: Norte das Águas, localizado no Complexo do Araxá, na zona Sul de Macapá.
Data: 01/07/2018
Hora: a partir das 17h30 (mas, a partir de 13h30, rola violão e voz).

Elton Tavares

‘Memórias Dançadas’ reproduz trechos de espetáculos de balés do AP com nova roupagem

Grupo amapaense Graham Cia de Dança realiza espetáculo Memórias Dançantes,em Macapá (Foto: Graham Cia de Dança/Divulgação)

Por Rita Torrinha

Um espetáculo de balé intitulado “Memórias Dançadas” vai reunir no sábado (30), no Teatro das Bacabeiras, em Macapá, seis companhias amapaenses para celebrar o estilo e também os 23 anos de existência da Graham Cia de Dança, um dos mais tradicionais grupos do estado, formado apenas por mulheres.

Para relembrar essas mais de duas décadas de produção cultural, a diretora e coreografa da Graham, Cleide Façanha, conta que convidou amigos que dividem com ela o amor pela arte de bailar. São cinco companhias que reproduzirão versões de performances lançadas ao longo desses anos.

“Vamos apresentar ao público amapaense, através das produções dos nossos convidados, inéditas leituras coreográficas, a partir das temáticas e músicas utilizadas pela Graham no repertório”, explicou Cleide.

Em 1h20 de espetáculo, a companhia contará com as participações do Ballet D’Paula (coreografia Amigas), Cia de Dança Anete Peixoto (coreografia Primavera), Cia de Dança Coaracy Nunes (coreografia Caminhos), Cia Jovem Agesandro Rêgo (coreografia Revolution) e Grand Jeté Cia de Dança (coreografia União).

A anfitriã apresentará fragmentos do espetáculo “De Corpo e Alma”, última criação do grupo, que conta com trilha sonora autoral do músico amapaense Paulo Bastos.

Segundo Cleide Façanha, recursos audiovisuais também serão usados para contar a história da Companhia Graham, que foi fundada em 19 de setembro de 1995.

Serviço:

Espetáculo Memórias Dançadas
Data: 30 de junho (sábado)
Hora: 20h
Local: Teatro das Bacabeiras
Classificação: livre
Ingressos: R$ 30 (Inteira) e R$ 15 (meia)

Fonte: G1 Amapá

Confirmado Festival Estadual do Arraiá do Meio do Mundo para o Sambódromo, de 30 de julho à 7 de agosto

A Federação das Entidades Folclóricas do Amapá (Fefap) anunciou oficialmente que o Festival Estadual junino do Arraiá no Meio do Mundo será no Sambódromo, em Macapá, com a disputa entre os 36 grupos da categoria Estilizada e 10 da categoria Tradicional. O evento seria realizado no município de Santana, porém o Conselho Deliberativo de Presidentes da entidade decidiu, por unanimidade, mudar para a capital. Os concursos acontecem de 30 de junho à 7 de julho, a partir das 19h, na área principal do Sambódromo.

Os presidentes do Conselho Deliberativo desistiram da realização do Festival Estadual em Santana, alegando intromissão de pessoas que não fazem parte da Federação e nem das instituições parceiras na administração do evento. Antes do Festival Estadual, que seria de 23 à 29 de junho, no estádio Vilelão, algumas autoridades tentaram criar tumultuo incitando a população para obrigar a Fefap a liberar a bilheteria, o que não pode ser feito em razão da necessidade de arrecadação de renda para manutenção dos eventos da entidade.

“A proposta de Fefap foi de descentralizar o Festival Estadual, e levar para outros municípios, onde os efeitos positivos da quadra junina pudessem ser sentidos, como na geração de renda, emprego temporário, movimentação do turismo cultural, e proporcionar entretenimento para a população. Mas infelizmente nossa instituição, foi martirizada com posicionamentos de pessoas com fins políticos, para fazer média com a população. E isso não podemos aceitar, e para evitar transtornos no Festival, trouxemos de volta para Macapá”, disse a presidente Daiana Ronieli.

O Arraiá no Meio do Mundo é realizado há dez anos pela Fefap, que é formada pela presidência, diretores e presidentes de cerca de 80 grupos de todo o estado. O Arraiá inicia ainda em abril, com os pré-festivais nos polos municipais, concursos para escolher a Corte Junina, seletivas nos polos, e Festival Estadual. Em todos os eventos são cobrados ingressos a preços populares, e quadrilheiros ligados à grupos da Fefap pagam com desconto. A renda arrecadada é dividida entre a Federação e grupos federados, e investido nas despesas.

“Vamos retornar para o Sambódromo e realizar mais uma vez uma festa brasileira no meio do mundo, com direito à shows feitos pelas quadrilhas juninas, que estarão disputando os títulos após meses de trabalho e ensaios, é o resultado de muito esforço e dedicação de todos. As disputas na maioria das vezes é o único momento em que um jovem pode ser aplaudido de pé, tem os holofotes voltados para ele, ali esses são os atores principais, e esta emoção queremos passar para o público que com certeza irá ao sambódromo”, disse Daiana.

Do Festival Estadual da categoria Estilizada, de 30 de junho à 3 de julho, participam os 36 grupos selecionados nas disputas nos Polos Municipais Leste, Norte e Macapá, e os do Polo Jari, que não realizaram a seletiva por transtornos com as chuvas. Os grupos tradicionais são 10, e se apresentam no dia 4 de julho, quando também são avaliados pela banca de jurados. De 5 à 7 de julho são realizadas as seletivas entre as mais bem avaliadas no quesito Estilizadas, e no dia 7 as campeãs são anunciadas.

PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL ESTADUAL

Local: Sambódromo
Hora: 19h
Ingresso individual: R$ 6,00
Mesa: R$ 40,00
Área Vip: R$ 10,00

30 de junho – Sábado: Cruzeiro do Sul, Verde e Amarelo, Flor Junina, Minha Flor, Flor da Mocidade, Explode Coração, Fogo e Folia, Estrela Junina (MCP) e Estrela Santanense.

1º de julho – Domingo: Pequena Dama, Fuzuê Junino, Tradição Junina, Explosão Junina (PG), Gaviões do Norte, Luar do Sertão, Explosão Junina (MCP), Art’s da Amazônia, Coração Brasileiro.

2 de julho – segunda-feira: Guerreiros de Fogo, Simpatia da Juventude, Estrela Junina (FG), Revelação, Renovação Junina, Estrela Brasileira, Constelação Junina, Reino de São João, Coração Valente.

3 de julho – Terça-feira: Encanto Junino, Império Amapaense, Coração Vitoriense, Magia da Juventude, Sorriso Cristalino, Fera Negra, Audácia Junina, Fera do Jari, Coração Vermelho e Branco.

4 de julho – Quarta-feira: Considerados dos Matutos, Lacração Junina, Coração Caipira, Os Bagunçados dos Matutos, Aventureiros do Norte, Filhos dos Matutos, Xodó Junino, Rosa dos Ventos.

Mariléia Maciel
Assessoria de Comunicação
Fotos: Márcia do Carmo

Esclarecimento à respeito da transferência do Festival Estadual da Quadra Junina de Santana para Macapá

– A Federação das Entidades Folclóricas do Amapá (Fefap) é a instituição que há 10 anos realiza o concurso de quadrilhas juninas no Amapá, e hoje se orgulha de manter um evento de grande porte que mobiliza centenas de pessoa de todo o estado, promovendo a cultura legítima do Brasil e fazendo com que jovens e adolescentes despertem para esta identidade.

– A quadra junina no Amapá tem uma particularidade muito importante, que é seu berço, a periferia, de onde vem 80% dos brincantes, que se tornam dançarinos, misses, artistas, artesãos, maquiadores, costureiros, estilistas e mais uma série de profissões que são os pilares que dão vida aos temas trabalhados por cada grupo. Cada jovem que faz parte de um grupo de junino, é um que estará afastado dos riscos sociais, drogas e crimes, ele aprende a se esforçar para competir, ganha uma nova família e passa a ser útil para a sociedade, e têm a oportunidade de ter uma profissão e emprego.

– Trabalhamos durante o ano inteiro, somos mais de 80 grupos aquecendo o mercado formal e informal, fazemos promoções, sorteios, vendas, a cada evento é dada oportunidade para pais e mães de famílias que podem levar seus carros ambulantes para comercializar, os moto-táxis e outros transportes também têm a renda aumentada, a cada polo nos municípios lotamos hotéis, os comerciantes vendem seus produtos como em nenhuma outra época.

– Com ou sem recursos públicos, fazemos o Arraiá no Meio do Mundo, e o dinheiro investido não paga a metade dos custos dos grupos, estrutura, serviços e pessoal. Para fazermos os espetáculos é preciso boa vontade, amor, dedicação, esforço e verba.

– Assim como o carnaval em todo o país, que recebe incentivos financeiros para promoverem a cultura e multiplicar o recurso em emprego, fomento ao turismo, cultura e diversão, e que cobram a entrada, no Amapá a quadra junina não é diferente. Cada quadrilheiro ou pessoa que gosta de assistir as quadrilhas sabem que tem que pagar um preço simbólico para prestigiar grandes espetáculos. Nos Polos Municipais, Festival Estadual e concursos para escolha da Corte Junina, a bilheteria funciona. É com o dinheiro da bilheteria que a Fefap sobrevive, promove eventos, paga funcionários, compra café, água, papel, tinta, internet, e uma série de despesas mais.

– Para os grupos se apresentarem é preciso vencer uma série de problemas, das quadras escolares que não são liberadas, o que nos obriga a ensaiar nas ruas escuras, correndo risco de assalto e chuva. Temos que contratar profissionais da quadra junina, como estilistas, marcadores, historiadores, dançarinos, temos que ter som. Temos que ter dinheiro para comprar tecidos e acessórios, sapatos e adereços. Garantimos o respeito da população, e hoje o movimento junino é o único que não depende 100% de recursos públicos para promover as apresentações.

– O município de Santana foi escolhido para ser o palco Festival Estadual do Arraiá no Meio do Mundo, com a possibilidade real de sentir os efeitos econômicos e sociais do evento, como ter o comércio movimentado, renda aumentada, receber um público alegre, que gosta de festa brasileira. Mas infelizmente, por questões políticas de pessoas que tentaram utilizar a Fefap como apelo midiático para a população, fomos obrigados a mudar o endereço do Festival.

– Isso é lamentável, porque inviabilizar um evento deste porte em Santana, por questões mesquinhas e particulares, é andar para trás e esquecer toda nossa luta para chegarmos até aqui. Pagar ingresso não é exclusão nem exploração. O preço simbólico seleciona as pessoas que estarão assistindo, evita que famílias corram risco de assalto em meio à multidão. Pagar ingresso valoriza os quadrilheiros, que terão um público que estará ali para prestigiar, aplaudir, porque gostam. O valor viabiliza o evento, que não seria possível somente com investimentos de recursos públicos.

– Não precisamos de tumultuo nem de polêmica em uma evento que já é sucesso de público, e não vamos deixar que enodem o nome da nossa instituição por questões que não dizem respeito à quadra junina.

Agradecemos à todos que nos apoiam e entendem, pedimos desculpas ao povo de Santana, e convidamos para estarem presentes no Festival Estadual no Sambódromo, de 30 de junho à 7 de julho.

Daiana Ronieli – Presidente da Fefap
Presidentes de Grupos Juninos do Amapá

Hoje rola Roda Bandaia no Norte das Águas

Foto: Paulo Rocha

Hoje (24), a partir das 17h30, no bar e restaurante Norte das Águas, será realizada a mais uma edição da Roda Bandaia. Idealizado pelo Grupo Bandaia de Batuque e Marabaixo, em novembro de 2015 e com direção musical de João Amorim, o evento visa o fortalecimento de ritmos, musicalidade e cultura locais. Os encontros sempre foram sucesso de público e crítica. A entrada será gratuita.

Foto: Paulo Rocha

Vai rolar o som do Grupo Bandaia e convidados; Saião para as açucenas, Gengibirra , cerveja Artesanal Trina e mais de 10 rótulos diferentes.

A Roda de Bandaia é uma das coisas mais lindas que existem atualmente nesta cidade. É a balada de quem curte dançar ao som de música popular amapaense. Sob a força de uma energia linda, há quase três anos o músico João Amorim idealizou esse projeto e de lá pra cá vem fazendo acontecer e crescer ao lado de outros músicos e parcerias“, comentou a jornalista Andreza Gil.

Foto: Paulo Rocha

Norte das Águas

O Norte das Águas é um dos mais conceituados pontos turísticos de Macapá, que fica situado às margens do rio Amazonas, no Complexo Marlindo Serrano (Araxá). O estabelecimento serve boa comida (o restaurante conta com a excelente culinária do chef Claudio Peres), cervejas enevoadas e drink’s variados. Além do atendimento porreta. Tudo às margens ventiladas do Amazonas, o nosso riozão bonito.

Enfim, quem curte Batuque, Marabaixo, Zouk, Bandaia e Cacicó vai curtir. Recomendo!

Serviço:

Roda de Batuque Bandaia – Complexo do Araxá
Local: Norte das Águas, localizado no Complexo do Araxá, na zona Sul de Macapá.
Data: 24/06/2018
Hora: a partir das 17h30 (mas, a partir de 13h30, rola violão e voz).

Elton Tavares