Há seis anos, o The Cure se apresentou em São Paulo. Foi o melhor show que assisti na vida

 

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Até hoje, não consigo descrever com presteza o que senti na noite de 6 de abril de 2013. Há exatamente seis anos, a banda inglesa The Cure se apresentou na Arena Anhembi, na capital paulista. Foram 3h15 de show. E que show! Com certeza o melhor que vi na vida. Coisa de fã de Rock.

Algumas semanas antes do show, Roberth Smith (“a cara, a voz e a força do The Cure”), cconcedeu uma entrevista ao programa “Fantástico” (vídeo). Ele disse que como não eram mais jovens (ele tinha 53 anos em 2013) não faria vários shows, mas poucos com muita intensidade. O astro prometeu e cumpriu.Algumas semanas antes do show, Roberth Smith (“a cara, a voz e a força do The Cure”) concedeu uma entrevista ao programa “Fantástico” (vídeo). Ele disse que como não eram mais jovens (ele tinha 53 anos em 2013) não fariam vários shows, mas poucos com muita intensidade. O astro prometeu e cumpriu.

Sabe, eu sempre fui fã de Rock And Roll. Já vi muitos shows sensacionais e fui pra muitas festas doideiras, mas naquele dia, ao lado do meu irmão e companheiro de aventuras Emerson Tavares, vivemos o auge dessa vida rocker. O show do The Cure conseguiu superar as apresentações do Radiohead em 2009, U2 em 2011, New Order e Johnny Marr (2014), Interpol, Smashing Pumpkins, Morrissey e Pearl Jam (2015) e Lollapalooza 2017 (Duran Duran, Strokes e Metallica).

O que as 30 mil pessoas que estavam na Arena Anhembi naquela noite viram foi impressionante, fantástico e todos os sinônimos para o show da vida de muitos (como eu e meu irmão). O The Cure emocionou e empolgou. Foram 40 músicas. Todas cantadas pelo público. E eu e Emerson ficamos na Budzone, área vip, ou seja, perto do palco e confortável. Firme demais!

Robert Smith (voz e guitarra), Jason Cooper (bateria), Roger ´O Donnell (teclados), Simon Gallup (baixo) e Reeves Gabrels (guitarra), fizeram um show caralhento, cheio de hits e canções despintadas. Agradeço a Deus todos os dias por ter vivido aquilo.

“Não foi um show… foi uma apoteose! Infinitamente melhor que as duas apresentações que assisti em 1996. Como vinho, cada vez melhores com o tempo” – Disse o amigo Nilson Montoril.

Os amigos que viram o show no Rio de Janeiro, dois dias antes, disseram que o de Sampa foi muito mais paid’égua. Uma das canções clássicas da banda diz que “Garotos não choram”. Naquela noite, era menina e barbado chorando, rindo, dançando, cantando, pulando etc. Bestificados com aquele showzaço do caralho, eu e Emerson choramos. De felicidade e emoção, claro. Inesquecível!

Obs: Se já não bastasse tamanha felicidade, no dia seguinte ao show, encontrei a banda no Aeroporto de Guarulhos (SP). Robert foi muito simpático e ganhei uma foto pra posteridade. Até a próxima, The Cure!

Elton Tavares


Veja as músicas que o The Cure tocou em São Paulo:

“Open”
“High”
“The End of the World”
“Lovesong”
“Push”
“Inbetween Days”
“Just Like Heaven”
“From the Edge of the Deep Green Sea”
“Pictures of You”
“Lullaby”
“Fascination Street”
“Sleep When I’m Dead”
“Play For Today”
“A Forest”
“Bananafishbones”
“Shake Dog Shake”
“Charlotte Sometimes”
“The Walk”
“Mint Car”
“Friday I’m in Love”
“Doing the Unstuck”
“Trust”
“Want”
“The Hungry Ghost”
“Wrong Number”
“One Hundred Years”
“End”

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“The Kiss”
“If Only Tonight We Could Sleep”
“Fight”

bis

“Dressing Up”
“The Lovecats”
“The Caterpillar”
“Close To Me”
“Hot Hot Hot!!!”
“Let’s Go to Bed”
“Why Can’t I Be You?”
“Boys Don’t Cry”
“10:15 [Saturday Night]”
“Killing An Arab”

Eleição da Câmara de Vereadores de Macapá se transforma em “porradal” (Vídeo) – Égua-moleque-tu-é-doido!

A Eleição da Câmara de Vereadores de Macapá, inciada hoje (4), foi interrompida por um porradal generalizado. Os vereadores “saíram para o soco” (como diz a gíria da rua). Teve até legislador voando, tipo filme de ninja. Lamentável. Égua-moleque-tu-é-doido!

A Legião Urbana somos nós, os fãs! (dois anos e meio depois do primeiro show, banda se apresenta novamente em Macapá)

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Foto: Aog Rocha

Sabem quando você tem certeza de estar vivendo algo único na vida? Foi isso que senti no dia 22 de julho de 2016, no Ceta Ecotel. Dois anos e meio depois do antológico o show “Legião XXX anos”, a da lendária banda Legião Urbana se apresenta em Macapá, no mesmo local (essa é a parte ruim, mas a gente vai assim mesmo). Republico esse texto, pois aquele momento foi um reencontro de velhos e queridos amigos.

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Foto: Aog Rocha

“Porra, os caras estão ali mesmo…Caralho!”, foi o que pensei meio atordoado quando a banda subiu ao palco e começou a tocar. Quando Renato morreu, em 1996, pensei que nunca assistiria um show da Legião. Há um ano, mais um sonho da juventude foi realizado. Talvez um dos mais improváveis de se concretizar. E foi melhor do que eu imaginaria em um sonho bom.

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Foto: Aog Rocha

Dado e Bonfá foram extremante carismáticos, corteses e elogiosos com nossa quente capital. Villa-Lobos e Marcelo deram vida ao espetáculo. Aliás, a Legião Urbana está mais viva do que nunca. Renato Russo deu o ar da graça via vídeo, onde contou sobre a trajetória de sua banda e nos emocionou. E o André Frateschi, hein? O cara é foda mesmo. Sim, foda, pois mostrou atitude. Os músicos de apoio idem.

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Foto: Aog Rocha

Nada tirou o brilho do espetáculo. Nem o calor de sempre no Ceta, a cerveja quente do open bar furado, atendimento precário ou as falhas no som (podiam ter deixado isso para os safadões da vida, com a Legião não, pô). Mesmo assim foi um daqueles momentos únicos na vida e estou muito feliz por ter vivido aquilo.

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Velhos e queridos amigos. Mais de 20 anos de amizade e Legião Urbana!

Sei tudo sobre a Legião Urbana. Todas as letras das canções e curiosidades por trás das músicas. Tive todos os discos (LP’s e CD’s), mas hoje são arquivos de MP3 na memória do computador; Li livros sobre a banda (o meu preferido é o “Conversações com Renato Russo”, recomendo); Assisti uma porrada de documentários sobre o grupo…Enfim, sou fã dos caras a vida toda. Mas nada se comparou ao show.

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Foto: Aog Rocha

Sai de lá cansado, suado, meio rouco e extasiado, com o coração cheio de uma alegria imensurável. O show beirou a perfeição.

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Ficamos realmente suspensos, perdidos no espaço/tempo de nossas emoções e vivências. Cada menino ou menina (de 30 ou 40 e poucos anos) presente no show tem uma história diferente, mas com trilha sonora parecida: Legião Urbana.

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Foto: Geison Castro

Como eu já disse, as músicas da banda mexem com minhas emoções. O show entrou pra galeria de momentos inesquecíveis da minha existência. Foi uma grande carga emocional, repleto de memória afetiva, que resultou em suor no corpo e nos olhos. Sim, chorei ali.

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Com a Rejane Melo e Ligia Pontes. Décadas de amizade e Legião <3

Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar? Pois é, não foi só imaginação. E sim, nós conseguimos vencer, pois Legião Urbana Vence Tudo e nós, os fãs, somos a verdadeira Legião. Quem não foi, perdeu. E fim de papo. Força sempre!

URBANA LEGIO OMNIA VINCIT!

Elton Tavares
Fotos cedidas pelo fotógrafo e amigo Aog Rocha

 

Voo com destino a Macapá tem queda de energia e só decola após ‘chupeta’ – Égua-moleque-tu-é-doido!

Passageiros de um voo que saía de Brasília com destino a Macapá passaram por susto antes da decolagem, na noite de terça-feira (26/3). O avião teve uma queda de energia elétrica e, por isso, precisou de uma fonte de energia externa para ligar. O procedimento é similar aquele conhecido como “chupeta”, realizado em automóveis. Em nota, a Latam disse que não houve “qualquer impacto para a segurança da aeronave e de seus passageiros”.

A empresa esclareceu que o voo LA3528 não sofreu nenhuma “pane elétrica”. Após o restabelecimento da energia, o avião decolou normalmente à 1h30 de hoje (27/3), pousando no destino final às 3h50. O imprevisto resultou em uma hora e meia de atraso na decolagem. De acordo com a companhia, manutenções preventivas em todas as suas aeronaves são realizadas e todas as decisões visam garantir uma operação segura.

Meu comentário: Égua-moleque-tu-é-doido!

Fonte: Correio Braziliense

Abav tenta impedir cancelamento de voos, da Gol Linhas Aéreas, nos trechos Macapá/Brasília e Brasília/Macapá (a previsão para o fim do serviço é abril de 2019)

A Associação Brasileira das Agências de Viagens/Amapá (Abav/AP) formalizará apoio junto ao Governo do Estado para a retomada do voo da Gol Linhas Aéreas dos trechos Macapá/Brasília e Brasília/Macapá, previsto para ser extinto no início do mês de abril deste ano.

O referido voo é de extrema importância para o transporte de cargas e passageiros para Braasíla e os demais centros do Brasil, devido a sua posição estratégica, permitindo conexões rápidas para todas as cidades do país.

Com a interrupção do voo, haverá uma perda de aproximadamente 6 mil vagas por mês e mais de 68 mil vagas ao ano, impactando em falta de vagas nas demais companhias e aumento do valor das tarifas em outros voos com o mesmo trecho, sendo que restará apenas um voo que vai fazer a referida rota, o que não será suficiente para atender a demanda do estado do Amapá.

Atualmente o Amapá recebe cerca de 40 mil visitantes, segundo o censo hoteleiro. Com a perda do voo, o setor de turismo será prejudicado em cadeia (hotelaria, gastronomia, artesanato, transporte terrestre, comércio e etc.)

Além disso, a Abav também solicitará medidas para redução do ICMS do combustível de aviação (QAV) no âmbito do estado do Amapá, tendo em vista que o referido imposto no Amapá é um dos mais altos do país. Atualmente, no Amapá a alíquota praticada é de 25%, mesmo com poucos voos. Já no estado vizinho, o Pará, a alíquota é de 11%, prejudicando a vinda de novos voos para o estado.

Com a redução da alíquota, vai ser possível a articulação para novos voos, sendo um deles a rota Macapá- Cayena e novos trechos nacionais. Vale ressaltar que o percentual de ocupação dos assentos nas aeronaves é bastante elevado nos voos que chegam e parte do aeroporto internacional de Macapá.

Assessoria de comunicação da Abav no Amapá
Contato: (96) 981357900

Bolsonaro, é fato, nunca teve um Carnaval como este que passou

Na noite desta terça-feira (05), por volta das 21h, o presidente Jair Bolsonaro surpreendeu milhões de pessoas que estavam no Twitter ao fazer esta postagem.

Quem preferir não vê-la, o repórter a descreve: é um vídeo em que três foliões estão sobre uma marquise, uma laje, uma plataforma, seja o que for. Um deles, seminu, faz gestos como se estivesse apalpando o próprio ânus. Em seguida, abaixa-se para que outro rapaz faça xixi em sua cabeça.

Não se sabe onde é isso. Nem quando é. Mas o certo é que Bolsonaro escreveu o seguinte: “Não me sinto confortável em mostrar, mas temos que expor a verdade para a população ter conhecimento e sempre tomar suas prioridades. É isto que tem virado muitos blocos de rua no carnaval brasileiro. (sic) Comentem e tirem suas conclusões.”

Bem, em obediência à ordem unida emitida pelo Capitão, vamos comentar e tirar conclusões.

Os comentários são os seguintes.

Não. Não “é isto que tem virado muitos blocos de rua do carnaval brasileiro” (sic). O Carnaval não é o oceano de depravações, devassidão e esbórnia que o presidente pretendeu nos fazer supor. É uma festa popular que, como tal, também enseja excessos, evidentemente. Inclusive excessos escatológicos como esse, mas que não foram inaugurados agora.

Excessos existem em qualquer concentração popular. No futebol, por exemplo, além de levarem xixi na cabeça, torcedores são mortos – literalmente mortos – em meio a brigas selvagens entre torcedores travestidos de bandidos – ou bandidos travestidos de torcedores. Bolsonaro quer pior excesso do que esse?

E a conclusão?

A conclusão é a seguinte.

Inquestionavelmente, indubitavelmente, indisfarçavelmente, o Capitão deve ter passado o pior Carnaval de sua vida. Isso porque, como não se desgruda do Twitter, deve ter visto, irritado, furioso e constrangido, manifestações em que seu nome foi o tempero principal de um coro de impropérios, palavrões e xingamentos declamados e proclamados, em alto e bom som, em várias grandes cidades do País.

Constrangedor? Sim.

Mas é Carnaval, Capitão. Isso é Carnaval.

Em outros Carnavais, políticos – inclusive e sobretudo presidentes – já foram também muquiados verbalmente por foliões – os nus e os seminus. Neste Carnaval, aconteceu a mesmíssima coisa.

Mas Bolsonaro, como foi alvo de hostilidades verbais, pinça uma cena – que não se sabe onde nem quando se passou – e a expõe com o propósito de chocar, digamos assim, a consciência moral dos brasileiros.

Mas isso é bobagem, presidente.

E sabe o que vai acontecer depois desse vídeo?

Nada.

Porque nem o Carnaval é um oceano de devassidões e depravações, nem deixará de ser um espaço para irreverências e excessos e muito menos deixará de ecoar esses corinhos, digamos assim, incômodos, que deixam políticos fulos da vida.

Tomara que, voltando ao trabalho, a partir desta quarta-feira (6), o Capitão esteja relaxado.

Ou será que até o final de semana vai sair uma PEC acabando com o Carnaval?

Vish!

Fonte: Espaço Aberto

Bebianno vai cobrar a conta do Capitão. Mais cedo ou mais tarde.

Bebianno não caiu, apenas.
Ele caiu humilhado.
Massacrado.
Envilecido.
Desprezado.
Considerado um pária dentro do PSL.
Caiu como um mentiroso.
O Capitão, é fato, não tinha outra alternativa que não demiti-lo, é claro.
Depois do que seu pitbull fez, não tinha como livrar a cara de Bebianno.
Mas o roteiro poderia ter sido diferente.
Primeiro, o Capitão jamais deveria ter autorizado seu pitbull a divulgar o vídeo em que Bebianno é apanhado numa mentira.
Depois, não deveria ter alongado a fritura de Bebianno, já que a demissão era inevitável.
Em seguida, uma vez consumada a demissão, não deveria ter vindo a público para fazer um pronunciamento patético, em que elogia Bebianno por bons serviços prestados ao governo.
O resultado disso tudo?
Bebianno, um poço até aqui de mágoa, vai cobrar a conta.
Mais cedo ou mais tarde, vai cobrar a conta.

Fonte: Espaço Aberto

Prefeitura recolhe mais de 600 toneladas de lixo dos canais do Beirol e Muca – Égua-moleque-tu-é-doido!

Mesmo com as fortes chuvas que caíram nos últimos dias, a Prefeitura de Macapá tem trabalhado intensamente na limpeza de canais, bueiros e galerias. Mais de 640 toneladas de lixo foram retiradas do canal do Beirol e Muca e de galerias da Av. Cora de Carvalho.

O monitoramento dos principais pontos de acúmulo de água na cidade está sendo feito pela Defesa Civil Municipal e equipes da Subprefeitura. Máquinas das secretarias de Obras e Infraestrutura Urbana (Semob) e Manutenção Urbanística (Semur) fazem a remoção dos resíduos submersos no canal do Beirol.

A aposentada Deonisia Freitas, 72 anos, mora na Av. Cora de Carvalho há 50 anos e relatou que por décadas perdeu móveis e passou noites em claro retirando água do interior da residência e protegendo os filhos. “Sou uma das primeiras moradoras desse local. Todas as vezes que chegava esse período era uma preocupação, porque minha casa ia para o fundo. Quando vi a prefeitura limpando as galerias, fiquei muito feliz. Hoje o resultado apareceu, em pouco tempo a água sumiu, não ficou mais acumulada. Antes ficava até três dias e a gente nem podia sair de casa”, relatou.

Durante o período em que a maré esteve no pico mais alto, combinado com a chuva forte, alguns pontos da cidade sofreram com o acúmulo de água. “Houve por um curto período de tempo o acúmulo de água em algumas vias, devido à chuva forte coincidir com a maré alta, que hoje mediu cerca de 3,2 metros. Mas em 20 minutos após o início da baixa maré, a água foi toda drenada”, relata o secretário de Obras, David Covre.

Os trabalhos terão continuidade durante toda a semana e o monitoramento está sendo feito 24 horas pela Defesa Civil Municipal.

Aline Brito
Assessora de comunicação/Semob
Contato: 98803-9633

A volta de Paul Devil, o assediador de meninas que finge ser um inofensivo militante cultural – Conto De Rocha de Elton Tavares

Conto De Rocha de Elton Tavares

Há tempos eu não tinha o desprazer de ouvir falar de “Paul Devil”, um grande filho da puta que conheci na primeira metade dos anos 2.000. Como ninguém vem com a índole escrita na cara, por engano, já me misturei a alguns escrotaços ao longo da vida. Paul Devil é um deles.

De fala mansa, intelecto maquinante sempre voltado para tirar vantagem de algo ou alguém, principalmente de meninas que não conhecem sua alma sebosa, ele vai chegando sempre com um papo furado, uma falsa “gentebobisse cult”.

O pior é que o doido pensa mesmo ser “a bala que matou Lennon” (li essa frase dita pela Vitória uma vez e sempre uso). Sim, Paul Devil faz cara de militante cultural engajado e amigo de todos, mas não passa de um vagabundo que assedia garotas dentro da área universitária. A velha prática nojenta é sempre a mesma: aproximação, birita na vítima e se ninguém impedir o desgraçado, ele abusa (toca ou até estupra).

Existem vários relatos sobre essa prática do canalha. Mas o inescrupuloso personagem consegue fica impune e eu realmente me pergunto, até quando? Ele devia, há muito, estar preso.

Com sua escrotidão, Paul Devil já fez muitas vítimas e já escapou de mim (que na época queria lhe aplicar uma boa surra) umas duas vezes.

Mas, se liguem. Ontem (11), uma querida jovem acadêmica relatou que ele voltou, se é que um dia parou, a assediar meninas dentro do Campus. O pior é que ninguém faz nada. Professores, coordenadores, corpo técnico, Reitoria, ninguém toma uma providência contra Paul Devil e outros figuras que praticam os mesmos atos, sobretudo nas famosas festas universitárias. Até quando?

A velha máxima de colher o que planta sempre se concretiza. Um dia, que espero não demorar, pois já faz muito tempo que Paul Devil comete esse crime, ele se ferrará. Enquanto isso vai um aviso : se toca, senão o gordo biriteiro te pega, seu doente filho da puta pervertido de merda!

Por precárias condições de funcionamento, MP-AP recomenda interdição de duas enfermarias e da sala de vacinas do HE

Após inspeção realizada no Hospital de Emergências (HE), nesta terça-feira (29), a Promotoria de Defesa da Saúde do Ministério Público do Amapá (MP-AP) recomendou a imediata interdição de duas enfermarias e da sala de vacinas da unidade. A medida foi tomada devido às precárias condições de funcionamento do hospital, colocando em risco a saúde de pacientes, acompanhantes e dos profissionais que lá atuam.

Durante a inspeção, a titular da 2ª Promotoria da Saúde, promotora de Justiça Fábia Nilci, verificou o alto nível de insalubridade do Hospital, presenciou e ouviu relatos de médicos e enfermeiros atuando sem as mínimas condições de trabalho. Foi possível constatar que medicamentos básicos e insumos indispensáveis, como tramal, máscaras de nebulização e seringas de 10 ml e 20ml estavam em falta.

Além disso, no caso da enfermaria extra nº2, há um odor insuportável, devido a uma fossa transbordando ao lado da sala. Não há também pia para lavar as mãos, banheiro, tubulação de oxigênio e nem ventilação. Os pacientes estão acomodados em macas, muito próximas ao chão, dificultando o trabalho dos enfermeiros e técnicos de enfermagem.

A promotora estava acompanhada dos presidentes do Conselho Regional de Medicina (CRM), médico Eduardo Monteiro, e do Conselho Regional de Enfermagem (COREN), enfermeira Emília Pimentel; além de representantes da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) e do Conselho Regional de Farmácia (CRF).

Os dirigentes do CRM e COREN informaram que relatórios de inspeção pormenorizados, produzidos pelas entidades, já foram encaminhados aos gestores da Secretaria Estadual de Saúde (SESA), com pedido de providências.

“Estamos cansados de ver que nada muda. Os problemas são os mesmos ou piores. Atendemos os pacientes no chão, sem condições de aplicar corretamente uma medicação. Os enfermeiros correm sérios riscos também”, desabafou a presidente do COREN.

O CRM informou ao MP que fixou prazo de 30 dias para a SESA sanar uma série de problemas e deficiências apontadas pelos médicos. O próximo passo será a notificação do Estado. “A intenção é contribuir com a saúde pública, mas é nosso dever fiscalizar e cobrar as devidas providências. A cada dia fica mais difícil atuar nesse ambiente tão insalubre”, reforçou o médico Eduardo Monteiro.

Carências

As reclamações de inúmeros pacientes foram todas confirmadas pela equipe do MP-AP e demais entidades: faltam leitos; há demora no atendimento, dificuldade ou impossibilidade para a realização de exames, como Raio-X e tomografia; carência de medicamentos e correlatos; desconforto térmico; precárias acomodações nas enfermarias, paredes e teto com infiltrações, fungos e mofo e pacientes internados em macas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

No momento da inspeção foi constatado que 13 macas do SAMU estavam retidas no HE, o que compromete a capacidade de atendimento à população. As macas deveriam ser usadas para transportar o paciente e, em seguida, devolvidas para as ambulâncias. No entanto, devido a carência de leitos, acabam ficando no hospital para garantir as novas internações.

Sobre a falta de condicionadores de ar em diversas enfermarias, a direção do HE informou que os equipamentos “estão obsoletos e precisam ser trocados”. Porém, disse não haver contrato com nenhuma empresa para manutenção ou substituição.

Para aumentar o drama dos pacientes, os maqueiros em estão em greve e o Hospital de Emergência está funcionado sem duas salas essenciais: a de isolamento, para pacientes com doenças contagiosas, e a “sala vermelha”, onde deveriam ficar os doentes que necessitam de cuidados e vigilância intensivos enquanto aguardam a definição do diagnóstico, uma cirurgia de emergência ou transferência para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Profissionais de saúde relataram, ainda, que é impossível fazer manobras para ressuscitar um paciente, pois não há no HE os equipamentos indispensáveis ao atendimento de urgência, como desfibrilador, aspirador e respirador.

“A verdade é que os profissionais de saúde estão adoecendo tanto quanto os pacientes. O que mais nos chama atenção é que todos esses problemas são antigos, conhecidos por toda a gestão pública. Já fizemos outras inspeções e cobramos a solução dessas demandas, mas, infelizmente, o que vimos hoje é um quadro cada vez mais grave. Até quando haverá esse grau de negligência com a vidas dos nossos cidadãos?”, manifestou a promotora.

Providências

Logo após a inspeção, houve uma reunião no Complexo Cidadão Zona Norte com a presença dos dirigentes da SESA, da Secretaria de Infraestrutura (SEINF) e a direção do HE, momento em que a promotora deu ciência da Recomendação para interdição das salas, fazendo menção aos relatórios encaminhados pelo COREN e CRM. “A medida extrema da interdição foi necessária diante da estrutura das salas, as quais oferecem alto risco à saúde pública”, esclareceu Fábia Nilci.

Serviço:

Ana Girlene
Assessoria de Comunicação do MP-AP
Contato: (96) 3198-1616
E-mail: [email protected]

Bolsonaro protagoniza um ineditismo, quatro dias após a posse

Nunca vi, e acho que ninguém viu, um presidente da República ser desmentido por subordinados seu próprio governo.

Jair Bolsonaro já pode incluir, como primeiro feito inédito de seu governo, o fato de ter sido desmentido por subordinados, no caso o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e o secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, ao anunciar o aumento da alíquota do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF).

O Capitão, se tiver a humildade de render-se aos fatos, haverá de concluir, com esse episódio constrangedor, que não basta falar direto, olho no olho, objetivamente e sinceramente, qualidades que seus apoiadores proclamam como a quintessência do bom político e do bom governante.

Como se fossem qualidades, digamos assim, de um mito (hehe).

Não.

É preciso que, além disso, a informação seja exposta precisamente, sob pena de desacreditar-se e desautorizar-se o próprio presidente.

E quando a desautorização é verberada pelos próprios subordinados, aí mesmo que fica mais constrangedor, né?

Fonte: Espaço Aberto

O pacto do governo Bolsonaro é com sangue ou sem sangue?

Foto: Espaço Aberto

Essa é nova.
Para não dizer novíssima.
Ao tomar posse como 38º presidente do Brasil, Jair Bolsonaro disse, com uma bandeira brasileira nas mãos, que ela só se tornaria vermelha se precisasse do “nosso sangue para mantê-la verde e amarela”.
Palmas, vivas, berros de exaltação e descabelamentos patrióticos.
Muitas palmas e vivas.

Foto: G1

Hoje, 24 horas depois dessa alocução, digamos assim, plena de moderação, serenidade e tolerância, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, defendeu um “pacto político entre governo e oposição por amor ao Brasil”.
Ohhh!
Ainda não se sabe é se o pacto será com sangue ou sem sangue.
Mas Lorenzoni vai consultar seu chefe e, depois, di-lo-á (oh, saudades das próclises, mesóclises e ênclises de Temer!).

Fonte: Espaço Aberto

Valeu, 2018! Sobre várias vidas em um ano (minha retrospectiva amalucada)

Esse ano foi de muito, muito trabalho, graças a Deus. E de firmar parcerias, desatar nós e reforçar laços de amizade. Em alguns momentos, pensei em abandonar de algumas coisas e de outras desisti mesmo. A gente precisa se reinventar e até fazer o jogo do contente. Assim como em outros anos, amei, me ferrei, trampei valendo, viajei, vi shows de rock, apoiei manifestações artísticas, escrevi muito, fotografei e pirei em pelo menos 100 dos 365 dias deste ciclo que termina hoje.

Apesar de mais uma vez não ter tido Desfile pelo Piratão, rolou a doida e festiva Banda. Curti cinemas e barzinhos, fiz alguns amigos e poucos desafetos (tem que rolar sempre), além de uma porrada de doidices. Conheci novas cidades e culturas. Aprendi muitas coisas novas e estive muitas vezes mal acompanhado dos meus loucos e queridos amigos. ‘Croniquei’, divulguei cultura, agulhei e tal e coisa. E coisa e tal. Ah, fiz várias homenagens aos meus.

A eleição presidencial teve o pior resultado possível e sigo na esperança de estar errado sobre o presidente eleito democraticamente. Mas aqui reafirmo que não votei nele. Aliás, a loucura fez devotos no pleito deste ano.

Perdemos a Copa, mas o Campeonato Mundial de 2018 foi porreta demais. Não somente pelo futebol em si, mas pelas reuniões com amigos e familiares.

Meu sentimento em relação a 2018 é de dever cumprido no campo profissional e pessoal. Aprendi muito. Ajudei pessoas próximas e estranhas, fui ajudado por conhecidos e gente que nem me conhece. Estreitei importantes laços profissionais, alcancei reconhecimento na minha área de atuação. Fiz novos amigos e me afastei de gente que pensava que eram meus amigos.

Consegui sobreviver aos meus excessos, causados por paixão pela vida intensa, pois sempre quero tudo muito. Também driblei os que são puro insulto contínuo, mau humor, fofoca, amargor. Gente que só reclama, xinga e destila chatice. Acham bonito ser assim. Só elas acreditam nisso. Eles são todos parte de uma enorme conspiração de babaquice. Desses, só tenho pena, pois de certo que tiveram um ano palhoça.

Minha família segue saudável e feliz e sou grato por isso. Minha Maitê tá linda e sabida. Sou o tio mais feliz do mundo. Teve muita felicidade neste ano tão intenso e poucas tristezas. Segui honesto e falando a verdade, e o melhor de tudo, fiz quase todas as coisas que tive vontade. Ah, fiquei mais gordo (foda, mas as comidinhas e cervejas tavam demais firmeza).

Prenderam o médium que está mais para João do Demônio e se Deus quiser, ele ficará trancafiado até o fim de sua sebosa existência. Brasília seguiu com seus absurdos. Amapá idem. Porém seguimos lutando por um Estado, país e mundo melhor. Sempre com o bom combate e muito trabalho, além de esperança obstinada.

Deveria ser assim: toda vez antes de cometer um erro na vida, uma linha vermelha apareceria e poderíamos clicar e obter alternativas recomendadas. Como não é, caímos e levantamos.

Assim como todos os anos, 2018 não podia acontecer sem percalços, mas tudo é lição de vida e história. Encerro este ano com saldo positivo, pois ser feliz é o mais importante. E reafirmo, sou um cara feliz pra caralho, pois como disse Yoda: “Aliada minha é a Força. E poderosa aliada ela é.”

Como o amanhã não nos pertence, e ninguém que conheço saca de futurologia, a única coisa que peço pra mim e para todos que amo é saúde para que possamos escrever mais alguns capítulos da história tragicômica de nossas vidas.

Por isso, vale o que vier, como dizia, o Velho, Tim! Obrigado, Deus, Universo, ou seja lá o nome da força que rege tudo isso aqui. Valeu, 2018!

Somos todos aprendizes duma arte que nunca ninguém se torna mestre” – Ernest Hemingway.

Elton Tavares

Pesquisadores confirmam primeiro caso de encalhe de baleia em arquipélago do AP

Baleia-jubarte encalhou no arquipélago do Bailique, no Amapá — Foto: Facebook/Reprodução

Por Rita Torrinha

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM) confirmou nesta segunda-feira (17), o encalhe de uma baleia-jubarte (Negaptera Novaeangliae) no arquipélago do Bailique, a 180 quilômetros de Macapá. O animal, de 12 metros de comprimento e sexo não identificado, foi encontrado morto por moradores da região no dia 15 de dezembro, mas pesquisadores dizem que o encalhe ocorreu quatro dias antes.

De acordo com a oceanóloga Miriam Marmontel, líder do grupo de pesquisa, a baleia foi encontrada em uma região de estuário (onde o rio se mistura com o mar através de vários canais ou braços). Não existe registro de outro aparecimento de jubartes, vivo ou morto, na costa do Amapá. Esse é o primeiro relato.

“Existem relatos de encalhe de baleias em Maranhão, Piauí e um no Pará. Na Costa Norte é muito raro ter Jubarte. Todos os registros foram de animais mortos, e esse no Amapá é realmente o primeiro, e nem era esperada a ocorrência para a região”, ressaltou a pesquisadora.

Miriam explicou que as populações de jubartes vivem nos continentes Norte-Americano e Sul-Americano. No Sul-Americano, as baleias geralmente saem da região Antártida, onde se alimentam, e vão se reproduzir em Abrolhos, na Bahia, onde se concentram o maior número de Jubartes no Brasil.

A pesquisadora reforça que não há como afirmar se a baleia já estava morta quando encalhou. Após seis dias o animal já estava em estado avançado de decomposição, mas a equipe do Mamirauá coletou amostras de tecido muscular, para análise genética e identificação de metais pesados e também para identificar de qual continente a jubarte migrou.

“As baleias podem morrer no oceano por causas naturais ou não, e aí a maré vem trazendo para terra. A gente não pode definir, com certeza, se ela encalhou já morta porque não existem pessoas que viram no momento. A região onde ela encalhou não há moradores, por isso ficamos sabendo do acontecido dias após, pelas redes sociais”, explicou.

O Instituto Mamirauá, especialista em mamíferos aquáticos, destaca que o principal fator de mortalidade de cetáceos ao redor do mundo são as redes de pesca. No caso da jubarte encalhada no Bailique, essa é uma hipótese não descartada, no entanto, o Instituto ressaltou que, em razão do estado de decomposição, não será possível identificar a razão da morte.

Fonte: G1 Amapá