Programação em homenagem ao Dia Internacional da Fotografia

Hoje, 19 de agosto, é comemorado o dia Internacional da Fotografia. Para celebrar a data, rola, desde o dia 13 deste mês,  uma vasta programação on-line.

Diante da realidade da pandemia, nós não poderíamos deixar de promover este encontro (mesmo que virtual) com os fotógrafos amapaenses. A ideia nasceu com o fotógrafo Nascimento, que os demais amigos do ramo da fotografia, decidiram comemorar a data com “lives” pelo Instagram @amapafotos.

A programação contará com a participação de 11 profissionais da Fotografia, e abordará temas relacionados ao ofício.

O objetivo é promover um espaço dinâmico de interação com os amantes da Fotografia. De modo acessível e descontraído, a intenção principal é dar visibilidade aos trabalhos destes profissionais.

Em resumo, a programação do @amapafotos consistiu em uma série de lives para comemorar o Dia Mundial da Fotografia. A abertura foi feita pelo fotógrafo e professor de fotografia, Alexandre Brito. O evento on-line contou também com profissionais de alto nível como: Kurazo Okada; J.Levi; Adolpho Bonavides; Wirley Almeida e Alinne Brito.

Hoje a live é com o fotógrafo Manoel Raimundo Fonseca.

Poema de agora: EU DONO DO CÉU – Obdias Araújo

Foto: Elton Tavares

EU DONO DO CÉU

O céu deste agosto é de tal azul
que não se verá jamais
em nenhum outro agosto
em nenhum outro céu.

Um anil capaz de virar os olhos.
A modo que cega. Encandeia.
Este oceano índigo mundia
feito os olhos bipartudos
da Boiúna.

O céu parece que ferve
em ondas concentricas e daqui
da rede no pátio eu tenho
um céu que é meu. Um céu
de pergaminho azul
desenrolado
sobre mim.

Obdias Araújo

“Bate-papo Fotográfico” reúne fotógrafos do Amapá

Fotos: Cedidas/Nascimento Fotografia

Por Paula Monteiro

Em comemoração ao Dia Mundial da Fotografia (19), oito fotógrafos do cenário local realizarão uma série de lives para debater o tema, no Amapá. O “Bate-papo Fotográfico” acontecerá no período de 13 a 19 deste mês, por meio do perfil no Instagram @amapafotos e um aplicativo de videoconferências.

A ideia é proporcionar uma troca de conhecimentos e interação sobre diversos temas, tais como: A Formação do Fotógrafo; Fotografia de Paisagem; Fotografia de Aves; Macrofotografia; Impressão Fine Art, entre outros assuntos do segmento. No dia (19) haverá, ainda, sorteio de brindes.

Confira a programação das lives:

13/08- A Formação do Fotógrafo
Horário: 20h
Condução: Alexandre Brito

14/08- Aves do Amapá
Horário: 20h
Condução: Kurazo Okada

15/08- Fotografia de Paisagem
Horário: 20h
Condução: J Levi

16/08- Impressão Fine Art
Horário: 20h
Condução: Adolpho Bonavides

17/08- Macrofotografia
Horário: 21h
Condução: Wirley Almeida

18/08- Fotografia Conceitual
Horário: 21h
Condução: Alinne Brito

19/08- A Importância da Fotografia na História do Amapá e no dia a dia dos lugares e seus afetos
Horário: 19h
Condução: Paulo Gil

19/08- Fotografia de Paisagem
Horário: 21h
Condução: Manoel Raimundo Fonseca

Fonte: Portal Égua, mano!

Poema de agora: SER TÃO… – Ori Fonseca

O sertão é do tamanho do mundo.
Sertão é dentro da gente.
O sertão é sem lugar.
O sertão não tem janelas, nem portas.
O sertão é uma espera enorme.
[Guimarães Rosa]

Ilustração: Fotografia de Hans von Manteuffel.

SER TÃO…

O sol resseca a tez da terra nordestina,
A boca sem saliva entoa um canto triste,
E pede em vão a Deus, que a tudo só assiste:
Morrer o gado, o grão de sede e de rapina,
E ao homem ver morrer de morte severina,
Na dor que se acha em casa estando no sertão.
A dor que é mais que dor no olhar do sertanejo,
Que açoita, invade, entranha e habita de latejo
Dos pés em carne viva ao breu do coração,
Em cada vez que pede algum trabalho ou pão.

O calo rasga a pele, a fome rasga o brio,
A lágrima é calada, a voz, estrangulada.
O homem não controla a dor desesperada,
A mesma dor pungente que seu pai sentiu
No mesmo quarto escuro à margem do Brasil.
Vagando sem destino, as almas do sertão,
Não têm parada certa sem que seja a cova,
Morada certa e sempre a velha casa nova,
Reforma agrária eterna, naco de seu chão,
Lugar do qual jamais há de estender a mão.

A fé, que é só o que resta quando o nada é tudo,
Mantém um fio de vida num fio de esperança
Em São José, Padim, na Virgem da abastança,
Em terço, andor, novena, santo mouco e mudo,
A fé que cobre a todos com seu falso escudo
É pão de barro seco, esmola pro sertão.
Não muda a sina injusta, a cena de tristeza
Que arrasta como cobra a gente em correnteza,
De mãos aos céus clamando a vida em oração.
E o verso diz “lá vai passando a procissão”!

A seca é só pretexto para o mal da usura.
Tiranos dormem calmo ao som de tanto choro,
Gemidos são lançados longe em triste coro,
Contudo, não alcança o ouvido da criatura
Feroz que come e bebe às custas da amargura,
Roendo cada ossada errante no sertão.
Poder que faz da morte a sorte de sua cria,
Que sempre, sempre, sempre, SEMPRE! Noite e dia,
Devora tudo e todos – pai, avô, irmão -,
Que “pega, mata e come” e ri da humilhação.

Então, que leva a alguém viver nesse pedaço
De chão sofrido, seco e tão aperreado?
Cultura, luta e a voz de um povo acostumado
A ser valente e artista e não negar o braço
No toque, se é zabumba; e tiro, se é cangaço.
A guerra é festa, e a festa é guerra no sertão.
Pois se há xaxado, xote e a voz do cantador,
Também se há de haver a mão do lutador:
Sanfona atada ao peito – voz de Gonzagão;
Fuzil ao peito atado – mão de Lampião.

“Palavras, ai, palavras, que potência a vossa!”
Cravada ao chão rachado e fértil do Nordeste:
Oxente, Exu, açude, Orós, cabra da peste,
Forró, buchada, fé, burrego, assum, carroça,
Palavras, só palavras, nada em que se possa
Dizer que não é sina o inferno do sertão.
O sol é só palavra e luz de força e vida,
Ganância, é fome, é morte, dor, terra partida.
Não pode haver justiça enquanto houver razão
Em só dizer “sim… sim” e ouvir só “NÃO e NÃO”!

Ori Fonseca

Poesia de agora: Poema para o amigo – @alcinea (com foto da @carmomarcia)

Foto: Márcia do Carmo

Poema para o amigo

É possível que eu te conte
uma história de príncipes e fadas
que escutarás com o olhar perdido na infância.
Ou que te conte uma piada tão engraçada
que rolaremos de tanto rir.
Nossas gargalhadas contagiarão os passantes
e de repente todo mundo estará rindo
sem nem saber por que.

É possível
que eu faça um café com tapioca e te chame
pois café, tapioca e amigo tem tudo a ver.

É possível que eu chegue na tua casa sem avisar
só pra te ofertar uma rosa que acabara de nascer
e te oferecer um Johrei.

É possível que eu te ofereça uma música no rádio
ou te mande, pelo Correio,
uma carta numa folha de papel almaço.

É possível que eu te ligue
no meio da noite
no meio do dia
a qualquer hora
– mesmo na mais imprópria –
só pra dizer:
Amigo, eu amo você.

Alcinéa Cavalcante

Poema de agora: AMOR DE MARÉ – Pat Andrade

Arquipélago do Bailique – Foto: Max Renê

AMOR DE MARÉ

sinto soprar na pele
um vento leve
cheirando a rios e florestas

enquanto a canoa
desliza suave
na superfície da memória

me transporto
praquelas tardes
douradas do Bailique

Arquipélago do Bailique – Foto: Max Renê

atraco nesse porto
guiada pelo rastro de luz
que reflete sobre as águas

sou arrastada
pelas redes enfeitadas
de peixes e mururés

com meu olho preso
no dorso âmbar
de um caboclo tucuju

Arquipélago do Bailique – Foto: Max Renê

mergulho fundo
nesse amor manso
impregnado de marés

Pat Andrade

Alexandre Brito quarentou na quarentena. Feliz aniversário, mano velho! – @britomcp

Tenho alguns companheiros (brothers) com quem mantenho uma relação de amizade e respeito, mesmo a gente com pouco contato. É o caso do Alexandre Brito. Hoje é aniversário do cara, que gira a roda da vida pela 40ª vez.

Alexandre é um pai dedicado, amoroso e exemplar. Pelo menos é essa a imagem familiar que tenho do cara. Além disso, é um fotógrafo talentoso, assessor de comunicação do Ifap, professor universitário, documentarista, pirata dos bares, cinegrafista, quadrinista, militante da cultura, organizador de eventos de audiovisual, jornalista, cinéfilo, produtor e entusiasta do rock and roll amapaense.

Brito é um daqueles nerds inteligentões, mas que não são otários. Aliás, o cara é safo pra caramba e um brother querido deste jornalista. O figura foi meu professor nos tempos de faculdade de comunicação, época em que nos tornamos amigos. Ele é ótimo no que faz: disseminar conhecimento e instigar o debate, pois sempre tem uma visão diferente das coisas.

Além de sua paideguice, cinismo, sarcasmo, ótimas sacadas e papo bacana, Alexandre também é prestativo. Ele foi fundamental para minha carreira, pois foi quem disse, há anos, que tinha um doido que escrevia “marromeno” e tudo começou a mudar pra melhor. Sou eternamente grato por isso, Brito.

O cara é engajado no movimento audiovisual amapaense. Faz parte da galera do Festival Imagem-Movimento (FIM), Fotógrafos Anônimos, Clube de Cinema e pilota o Espaço Caos. Também colabora com os figuras do Univercinema da Unifap. Além disso, Brito foi o melhor diretor do Museu da Imagem e do Som do Amapá, onde fez uma gestão brilhante por anos.

É, meus amigos. O cara é foda e ainda é gente boa. Há dois anos e alguns meses, fiz um curso de fotografia ministrado pelo Alexandre. Além da absorção de conhecimentos, tive o prazer de voltar a conviver com este amigo, que sempre é tão distante (nossos caminhos são outros hoje em dia, mas isso em nada diminui a brodagem).

Brito quarentou na quarentena, mas mesmo com esse período palha de Covid-19, estou feliz pelo ano novo desse querido brother. Eu engordei pra caralho e ele ficou careca, mas a brodagem é a mesma, assim como o respeito e admiração.

Alexandre, mano velho, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa garra, sabedoria, coragem e talento em tudo que te propões a fazer. Que a Força sempre esteja contigo. Saúde e sucesso sempre, amigo. Parabéns pelo teu dia, Brito. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Inscrições abertas para I Salão Fotográfico “Imagens da Amazônia”

A ONG GERA – Grupo de Energias Renováveis da Amazônia, em parceria com a Revista People Circulando promove o I Salão Fotográfico “Imagens da Amazônia”, criado para fomentar o uso das energias limpas no Estado através de ações artísticas e culturais. Em comemoração aos seus 14 anos de fundação, fará este Salão aberto a profissionais e amadores de todo o mundo, de forma virtual.

O Salão promover, incentivar e divulgar a produção de expressões artísticas relacionadas às categorias de fotografia, de artistas brasileiros e estrangeiros e que possam ser exibidos de forma virtual. Devido à disseminação do novo corona vírus (COVID-19) e de sua natureza contagiosa, a recomendação é que fiquemos em regime de quarentena. Nesse sentido, a convocatória do GERA busca promover a arte, integrar artistas, produzir um evento onde as pessoas possam apreciar uma mostra de arte sem saírem de casa e dar continuidade ao circuito das artes visuais no Estado do Amapá.

Todo o processo de inscrição, seleção e realização da exposição se darão de modo virtual. A taxa de inscrição está no valor de R$ 30,00 (Trinta Reais). O período das inscrições iniciou em maio e vai até dia 30 de junho A seleção dos trabalhos acontecerá de 01 a 31 de julho. A divulgação dos selecionados será feira dia 01 de agosto. O lançamento do catálogo será dia 30 de agosto. A emissão dos Certificados: será dia 19 de agosto . A abertura da exposição acontecerá também no dia 19 e o período que ficará em exposição no Salão será de 19 de agosto a 30 de novembro de 2020.

Edital e inscrições no Portal Circulando.

Fonte: Café com Notícias.

Sapos ‘garimpeiros’ de diversas cores são alvos de expedição fotográfica no interior do AP

Dendrobates Tinctorius é o nome científico do sapo garimpeiro — Foto: Wirley Almeida/Divulgação

Por Caio Coutinho

Dendrobates tinctorius é o nome dado àquela espécie de sapinho colorido, chamado de garimpeiro, e encontrado em diversos lugares da Amazônia, entre eles, nas florestas do entorno do município de Serra do Navio, no centro-oeste do Amapá, onde são achados com mais abundância.

A facilidade em encontrá-los na região motivou uma expedição somente para fotografá-los. Ao longo do caminho, outras espécies exóticas de anfíbios, répteis e insetos foram clicados. A pesquisa na região ocorreu entre 28 de fevereiro e 4 de março, antes do período de isolamento social.

Sapos garimpeiros tem várias cores e são facilmente localizados em Serra do Navio — Foto: Wirley Almeida/Divulgação

O guia turístico local e fotógrafo Wirley Almeida, que liderou a expedição, detalha que o nome “garimpeiro” é dado porque o sapinho prefere lugares com montanhas e riachos, onde, segundo garimpeiros, são mais propícios a encontrar ouro.

O sapo com cores vibrantes libera toxinas na pele que são prejudiciais aos seres humanos. Elas se tornam perigosas somente se entrarem na circulação sanguínea, por meio de um ferimento na mão, por exemplo.

Sapos garimpeiros tem várias cores e são facilmente localizados no município de Serra do Navio — Foto: Wirley Almeida/Divulgação

Wirley lembra que a expedição teve origem quando um biólogo e guia turístico alemão o encontrou por meio das redes sociais e disse que estava interessado em conhecer o Amapá para fotografar e estudar os sapos. Junto a ele, vieram mais dois americanos.

“Eles não estiveram procurando os sapos apenas em Serra do Navio. Tinham toda uma rota que seguia por Macapá e Laranjal do Jari, mas em alguns municípios não tiveram sorte em achar um guia que soubesse achar os bichos”, explicou.

Wirley Almeida e a expedição visitando assentamentos ribeirinhos — Foto: Wirley Almeida/Divulgação

O amapaense fotografa sapos coloridos desde 2010 e diz que é uma paixão. Ele crê que o fato de colocar o nome científico das espécies nas legendas das fotos evidencia ainda mais o trabalho e o município de Serra do Navio.

“Ele [alemão] tem um público que, na maioria idosos, gosta muito de fotografar sapos venenosos. E isso é bom para ele e para a cidade que ganha ainda mais com turismo. Ele está criando um livro para divulgar o trabalho como biólogo e queria, a partir de junho, juntar um grupo de fotógrafos para fazer mais registros, mas pandemia não deixou”, disse.

Sapo mais novo quase transparente — Foto: Wirley Almeida/Divulgação

Assetamentos como a Colônia de Água Branca, Cachaço e Rio Sucuriju foram visitados. O espectro de cores dos sapos viaja pelo azul claro, amarelo com preto, verde e quase transparente, no caso dos animais mais novos.

Fonte: G1 Amapá

A morte, no livro “A menina que roubava livros”

Fotos: Elton Tavares

As pessoas só observam as cores do dia no começo e no fim, mas, para mim, está muito claro que o dia se funde através de uma multidão de matizes e entonações, a cada momento que passa.

Uma só pode consistir em milhares de cores diferentes. Amarelos céreos, azuis borrifados de nuvens. Escuridões enevoadas. No meu ramo de atividade, faço questão de notá-los” – A morte, no livro “A menina que roubava livros”.

120 fotógrafos se unem para ajudar no combate ao coronavírus no Pará

Sensibilizados ao difícil momento enfrentado no país com a pandemia da Covid-19, em especial no Pará, os integrantes do Foto Cine Clube Grão Pará organizam a iniciativa “120 fotos para Belém”, que tem o propósito de arrecadar e doar recursos a populações em situação de vulnerabilidade no Estado.

A partir desta próxima sexta-feira (15), o coletivo de fotógrafos iniciará a campanha virtual de arrecadação de recursos financeiros por meio da reunião de 120 fotógrafos paraenses que doaram imagens para serem comercializadas através do site oficial do projeto www.120fotosparabelem.com.br, no valor unitário R$150. O projeto “120 fotos para Belém” traz, entre os fotógrafos participantes, Paula Sampaio, Adan Costa, Guy Veloso, Wagner Almeida, Ana Mokarzel, Bob Menezes e Iza Girard, que mostram a diversidade de olhares sobre a nossa realidade urbana, ribeirinha e natural.

Segundo o Foto Cine Clube Grão Pará, os valores arrecadados serão destinados a instituições que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade e que passam por dificuldades de manutenção das atividades principalmente nesse período de pandemia.

Cada fotógrafo doou uma obra que estará disponível para compra, sem limite de reprodução. As vendas serão feitas exclusivamente pelo site do projeto até 15 de junho. A organização explica que para fins de doação serão descontados apenas custos de impressão de cada obra e as taxas bancárias, sendo a administração de vendas, prestação de contas e repasse do recurso às instituições de responsabilidade do Foto Cine Clube Grão Pará. “Divulgaremos com frequência as informações de arrecadação e toda a transparência necessária ao projeto por meio do site e redes sociais oficiais da iniciativa”, explicou Marcelo Vieira, presidente do Foto Clube.

Foto: Márcia do Carmo

Marcelo Vieira comentou ainda que os compradores definirão a forma que receberão a fotografia impressa, arcando com os gastos de frete, o que facilita tanto para os interessados, como aumenta o valor líquido a ser doado às instituições.

Esse projeto foi inspirado na iniciativa “150 fotos para São Paulo” e surge em um momento importante, considerando o alto crescimento do número de casos de Covid19 no Pará. “Como fotógrafos baseados no Pará, temos o privilégio de registrar cenas da natureza amazônica, do cotidiano da nossa população culturalmente diversa e da alegria marcante do povo paraense. Agora é um momento para retribuir, firmar parcerias e apoiar aqueles que estão sofrendo com as consequências da pandemia”, afirma Marcelo Vieira, presidente do Foto Cine Clube Grão Pará.

Foto: Márcia do Carmo

Os recursos arrecadados com a venda das fotografias serão direcionados a iniciativas na região metropolitana de Belém e no oeste do estado, por meio da movimento voluntário da sociedade intitulado União BR, recentemente criado para fortalecer ações de combate à pandemia no país. No projeto “120 fotos para Belém”, a gestão financeira terá a participação da seção do movimento nacional aqui no estado – União Pará.

SERVIÇO:

“120 Fotos Para Belém”
Abertura: Dia 15 de Maio de 2020 (sexta-feira)
Encerramento: 15 de Junho de 2020 (Segunda-feira)
Site: www.120fotosparabelem.com.br
Instagram: @_120fotosparabelem_
Contato: Agência Três Comunicação assessoria de imprensa – (91) 99374 3500

Poema de agora: Maru e Anum – @ManoelFabricio1

Maru e Anum

Da metade + 1
Queria da um pulo contigo
Lá no Maruanum

Me embalar, até o punho
Rasgar
Cair no chão
Rir pra ñ chorar

Levantar e ir colher o lírio roxo
Pelos campos l1
Deixando os sentidos pelo caminho

Registro do nome pela oralidade
Feijão cozido na louça de barro
Da um gosto de saudade

Preta índia
Índia preta
Ñ há registro de mulher mais linda
na literatura do planeta

Manoel Fabrício

Feliz aniversário, Maksuel Martins!

Eu, entre os fotógrafos (e amigos) Maksuel Martins e Márcia do Carmo

Hoje aniversaria o esposo da Aline, idealizador do Ninja Box, empresário, membro da equipe de comunicação do Governo do Amapá, agente cultural, cinegrafista, vocalista da banda Amatribo e fotógrafo talentoso, Maksuel Martins. O “Mak”, como é chamado por alguns amigos. Um cara com olhar diferenciado e apaixonado pela fotografia.

Adoro fotografar, mas sou somente um apertador de botões. Tenho sorte de ser amigo de bons fotógrafos – o Mak e muitos outros. Invejo a sensibilidade de pessoas como Maksuel, que conseguem fazer poesia com pixels.

Curiosamente, o cara é a lata do Thom Yorke, líder e vocalista da banda inglesa Radiohead (só que moreno). Só duvido que o astro inglês tenha o carisma, paideguice e gentibonisse do Mak.

Vez ou outra, preciso de fotos e recorro aos amigos, que sempre me salvam. Mak é um deles e sou grato por isso.

Não lembro quando conheci o Maksuel, mas faz um tempo. Dou valor no maluco.

Enfim, este é um registro do respeito e apreço que tenho pelo ilustre e muito gente boa, Maksuel Martins. Mak, que sigas com saúde e sucesso, sempre pisando forte em direção aos seus objetivos. Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

O segredo do flash na 2ª cortina – Por Alexandre Brito (Photocursos)

Salve, salve, tudo bem contigo?

Hoje eu tô passando por aqui pra falar sobre sincronização do flash em segunda cortina. Tem vídeo novo no nosso canal sobre esse tema, pra assistir é só da o play aqui embaixo:

A técnica de sincronização do flash em 2ª cortina pode trazer um diferencial para sua fotografia seja ela noturna, de shows ou mesmo de estúdio.

Usando ela, você consegue um nível de domínio sobre a luz do flash que vai bem além do que normalmente vemos.

Crie rastros luminosos, trajetória de movimentos e sensação de alta velocidade em suas fotos depois de entender a dinâmica de sincronização em 2ª cortina.

Recado tá dado. Aproveita para ver nossos vídeos sobre outros temas e não esqueça: fique em casa. Forte abraço.

Alexandre Brito