Junior: O Maestro – Por Marcelo Guido

 


Por Marcelo Guido

Ele aprendeu a jogar bola na praia, conquistou os gramados do Brasil e foi mostrar na Europa a classe do nosso futebol.

Com talento transcendental, quase impossível para um ser vivo, a bola era sua companheira dentro de campo. Defendeu as cores do Torino e Pescara na Itália, mas escreveu com sangue, suor e talento uma brilhante história no Flamengo. Falo nada mais nada menos de Leovegildo Lins da Gama Junior, o Maestro.

Junior era a magnitude soberba do futebol – talento em estado bruto. Em um time de feras, conseguia se destacar pela seriedade com que entrava em campo; para ele não existia bola perdida.

Ambidestro, começou na lateral esquerda, onde abria caminho nas encostas verdes do gramado para servir atacantes. Sua visão cirúrgica do jogo o fez logo evoluir para meio campo, onde – como um verdadeiro Cristo – fazia-se onipresente em toda área de talento dentro das quatro linhas. Dos seus abençoados pés saíam jogadas que os Deuses do futebol em seus melhores dias haviam planejado.

Fez o mundo se render ao Flamengo, trazendo junto de Zico o campeonato mundial para Gávea. Participou de uma das melhores seleções de todos os tempos 1982, um time que realmente jogava por música, “Voa Canarinho” de sua autoria, embalava aquele selecionado recheado de craques do mais puro quilate, o caneco não veio, mas o reconhecimento ficou, Junior honrou como poucos a camisa amarela.

Na Itália, contratado a peso de ouro pelo Torino, conduziu o time grená ao vice-campeonato logo no ano de estreia; atuando mais avançado, marcou sete gols e foi eleito o melhor jogador do “cálcio”, deixando para trás gente da estirpe de Maradona, Platini, Zico e Falcão. Ídolo máximo da torcida em Turim, sofreu com racismo em um derby contra a Juventus, conotações racistas sobre a cor de sua pele e seu vistoso “Black Power” vindos da torcida juventina fizeram com que os grenás gritassem em coro, mas antes “negro que juventino”.

Primeiro estrangeiro a defender o pavilhão do Pescara – de quebra, carregou a faixa de capitão – foi o segundo melhor jogador estrangeiro do campeonato.

Em 1989, volta para sua casa. Um pedido do filho que nunca o tinha visto atuar com o manto rubro negro, fez Junior voltar para os braços da nação. De 1989 a 1993 foram dois títulos nacionais e um estadual pelo Mengão.

Um caso de amor do gênio com clube – recíproco, com certeza absoluta. A magnética sabia que em campo não existiria ninguém melhor para trajar vermelho e preto. Foram 847 vezes que o Maestro utilizou o manto para dar espetáculo, o atleta que mais vestiu a camisa rubro negra em partidas oficiais.

Em 1992, o destaque. Junior era a lembrança dos tempos áureos do Flamengo em campo. Redesenhou o paradigma de que o jogador com mais de 35 anos já deveria se aposentar. Ganhou alcunha de “Vovô Garoto” e capitaneou um time de novos talentos ao título nacional. E no melhor palco possível: o Maracanã, contra um grande rival carioca. Naqueles dois jogos, Junior transpirou talento, gols nas duas batalhas. E na segunda partida, um gol de falta que, de tão perfeito, deveria estar exposto na principal parede do Louvre em Paris. Aquilo sim, foi uma obra de arte.

Tal perfeição em suas atuações o fizeram ser eleito o melhor jogador brasileiro do ano – isso aos 38 anos de idade. Realmente, Junior era como vinho: quanto mais velho, melhor.

Sem dúvida alguma, um dos seres rubro-negros mais importantes de todos os tempos; um craque de primeira linha que foi, laureou apenas uma camisa no Brasil, respeitou sua gente e criou a mística em cima do vermelho e preto.

O “Capacete” parecia ser predestinado a conquistas; seu rico repertório de inesquecíveis jogadas jamais o deixaria como coadjuvante, aonde quer que jogasse, mas seu coração o fez ser o Flamengo.

A história de Junior, o Maestro e do Flamengo se unem em uma só. Consagrada por títulos, futebol arte e alegria.

*Marcelo Guido é jornalista, amante do futebol, pai da Lanna Guido e do Bento Guido e maridão da Bia.

Os Olhos do Cacique aos Olhos de Daniel no Lago dos Leões – Crônica de Fernando Canto

Cacique Waiãpi (Foto: Daniel Andrade/Gaia, 1991)

Cacique Waiãpi (Foto: Daniel Andrade/Gaia, 1991) – Crônica de Fernando Canto

Os olhos do cacique Waiwai me incomodam, amiúde, ali naquela parede. São olhos fixos de uma entidade captada por outra por meio de uma máquina enfeitiçada; olhos brilhantes, às vezes zâimbos, olizarcos, quando não olhorridentes que me fitam e que me sondam, cobrando uma atitude incompreensível, considerando a hipótese de eu ter em mim um certo percentual de sangue indígena.

Eles me acompanham ao movimento fugitivo desta sala. Olham-me nos olhos – olhiagudos – e, olhizainos, se voltam ao nicho dimensional desse retrato.

Eu absorvo a tese de que um olho é uma voz silente/ que traz o ralho do mundo./ Astro cintilante/ caverna que abriga enchentes./ Enchente só de quebranto/ memória de um rio de gente./ Imagine a hora do click,/ quando o tempo parou no próprio tempo,/ mas não capturou só a alma do vivente./ Trouxe imagem, forma e jeito/ que desmonta o mundo.

O homem arrebatou-lhe a alma e a encarcerou num caroço de tucumã, onde vivem os males do mundo; prendeu-a na caixa pandemônica – pandoriana morada de palavras e de imagens nascituras. Ah, ali o índio envidraçado se revolta e pede uma saída para a quarta dimensão: largura, altura, densidade e espaço/tempo indissolúvel do andar da Via – Láctea. O cacique encarcerado sabe as voltas do tempo em espiral, de sua história circular no tempo mítico.

Mas seu apelo morre no franzir da testa.

Cacique Waiãpi (Foto: Daniel Andrade/Gaia, 1991)

De onde vem, então, essa intenção anormal;/ obscuro intento de raptar dentro de dentro;/ maligno destino planejado há séculos,/ quando a ordem formal era obedecer a lei?/ De onde vem a lida da vindita/ escrita pelas mãos dos homens?/ Olho por olho, armas compulsórias de luta atrozes?/ De onde se origina a captação da alma pura?

De um cemitério de imagens, talvez, tu me respondes. De um sufoco de calor – brasa nos pés, fornalha babilônica sete vezes mais ardente, onde três caldeus renitentes condenados cantam. E os servos do rei alimentam o forno com a mais grossa veia do betume, com estopa, pez e feixes de videira. E a labareda se levanta quarenta e nove côvados acima da casa de fogo insólito. E já entre nós, dizem os três homens incólumes, não há príncipe, nem há capitão, nem profeta, nem holocausto, nem oblação, nem incenso, nem lugar em que te ofereçamos nossas primícias (Quem narra é testemunha aflita do tempo de Nabucodonosor).

Mas de onde se origina a retenção da alma pura?

De um sonho interpretado, talvez, eu te respondo. Em uma cova de um lago povoado por leões, selado pelas pedras e por anéis de poderosos, onde por duas vezes as feras não te atacam. E ali tu te alimentas do pão inesperado. E vês nascer em ti a visão das quatro bestas, a imagem das alimárias do destino apocalíptico, dois mil anos antes de João, dois mil depois de João (E é a tua biografia que conta).

Um olhar me sonda. Mira-me em certeiro alvo: os olhos meus. Oulhar/aolhar/Oolhar. Ourolhar. Cercado de tranças e colares sobre a pele rija, aureolado de diadema de penas coloridas, imagino eu, no meu delírio em preto-e-branco. E o índio ali. Fixo. Olhar atônito. Envidraçado na parede da sala.

Waiwai é o próprio Ianejar a caminho das estrelas contando sua viagem para além da borda do final do mundo, onde mora acompanhando as borboletas, panãs desfalecidas em seus casulos.

Waiwai é quase um herói, um deus como Ianejar, que se desespera e pede a Ianejar os cataclismas. Novamente o fogo se espalha na floresta. É uma fornalha viva fora da grande casa de barro – Mairi. Olhem, olhem: quarenta e nove mil côvados de altura para além das maiores samaumeiras, as labaredas.

Depois vem o dilúvio lavar as cinzas dos desejos, do medo e da mudança. E Mairi, a casa de argila, sobrevive ao fogo e ao frio e aporta sobre as águas caudalosas do Grande Paraná, onde os ancestrais dos waiãpi se salvam para contemplar um novo e espiralado tempo. Tempo que virá. De novo.

Ah, mas os olhos do cacique ainda me sondam. Fitam-me de fato. Eivados de líquidos diluvianos e de cataclismáticas centelhas de um dia, que por serem opostos se respeitam, se atraem e se anulam, se amam e se desprezam;fugazes-duradouros / descartáveis-necessários/; olhinegros/olhialvos. Olhos envidraçados, quintessenciados na imagem como os leões da cova do lago aos olhos de Daniel.

*Publicado no blog “O Canto da Amazônia”, em março de 2011.

Veja a programação que marcará o aniversário de 70 anos do Estádio Glicério Marques

Nesta quarta-feira, 15, a Prefeitura de Macapá promoverá uma vasta programação alusiva aos 70 anos do Estádio Glicério de Souza Marques. Na ocasião, será feita a assinatura da ordem de serviço para o início das obras de revitalização do “Glicerão”. Serão destinados R$ 7.815.650,00, oriundos de créditos extraordinários, garantidos pelo presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre.

Haverá também partidas amistosas de futebol com ex-craques e torneios com equipes amadoras (masculinas e femininas). O “Gigante da Favela”, como é conhecido, foi inaugurado no dia 15 de janeiro de 1950 e recebeu jogos das seleções nacionais, do Copão da Amazônia, da Copa do Brasil e do Brasileirão da Série D.

Confira abaixo a programação completa:

9h- Será cantado os parabéns para o estádio com acompanhamento da Banda de Música da Guarda Civil Municipal de Macapá e na sequência será feito o corte do bolo;
9h15- Fala das autoridades;
10h- Jogo entre ex-jogadores;
11h- Início dos jogos classificatórios do Torneio Aniversário do Glicério;
13h- Distribuição de feijoada para o público presente;
17h- Final do torneio masculino;
17h30- Final do torneio feminino;
18h- Premiação.

Serviço:

Data: 15/01 (quarta-feira)
Hora: 9h
Local: Estádio Glicério Marques
Endereço: Avenida Mendonça Junior, nº 1502, Centro

Jonhwene Silva
Assessor de comunicação/Comel
Contato: 99161-2801

Curso Básico de fotografia para iniciantes do Foto Nunes

O Foto Nunes abre sua temporada de cursos de fotografia para 2020. As inscrições para o Curso Básico de fotografia para iniciantes estão aberta. Os interessados podem clicar neste link, preencher o formulário de inscrição e seguir as instruções: https://forms.gle/7X68Q77vgnL16x7H7

O pré-requisito é possuir câmera fotográfica. São apenas 15 vagas e algumas já estão preenchidas.

Fiz o curso e recomendo. Na foto com o instrutor e fotógrafo, Alexandre Brito.

A instrutor será o jornalista e fotógrafo Alexandre Brito que, além de formação acadêmica na área, possui mais de 19 anos de experiência atuando como fotógrafo. Segundo ele “esse é um curso elaborado para atender às necessidades dos fotógrafos que querem operar sua câmera com mais segurança, entender melhor seu equipamento e tirar melhor proveito dele, fazer valer à pena o investimento feito em uma câmera e produzir fotos cada vez melhores”.

Serviço:

Curso Básico de Fotografia 2.0
Período: de 13 a 17/01
Horário: das 19 às 21h
Investimento: R$ 200,00
Pré-requisito: possuir câmera fotográfica.
Pagamento presencial e on-line parcelável em 5x no cartão de crédito
Informações: 981183510 (whats)
Inscrições presenciais:
Foto Nunes – Av. Diógenes Silva, 1098, Trem
Link para inscrições on-line pelo PagSeguro para pagamento no boleto ou no cartão: https://pag.ae/7UurcRVG6

Exposição fotográfica “Povo de Cultura e Fé” estará presente na última edição do Luau na Samaúma de 2019

“Povo de Cultura e Fé”, é um projeto que mostra as festas tradicionais e celebrações da vila de Mazagão Velho, e estará presente na última edição de 2019 do Luau na Samaúma, que acontece nesta sexta-feira (13), em frente ao prédio da Procuradoria-Geral de Justiça-Promotor Haroldo Franco, no bairro do Araxá.

O Luau é uma realização do Ministério Público do Amapá (MP-AP), em parceria com a Prefeitura Municipal de Macapá (PMM), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-AP), e pelo Governo do Estado do Amapá, por meio da Secretaria Estadual de Cultura (Secult).

O projeto é fruto de um trabalho de registro que durou mais de dez anos, e traz para o Luau 22 fotos e quatro painéis fotográficos, além da distribuição gratuita de 100 exemplares da revista-catálogo da exposição.

A exposição tem o apoio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), onde o projeto está devidamente credenciado. Venha conhecer um pouco sobre da cultura de Mazagão Velho, e se divertir no Luau na Samaúma.

SERVIÇO:

Elton Tavares – diretor de Comunicação
Texto: Nelson Carlos
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Contato: (96) 3198-1616
E-mail: [email protected]

Oficinas ensinam técnicas de fotografia e publicidade para vendas via celular, em Macapá

Por John Pacheco

Promover atividades, comércio ou serviços usando o próprio celular é o objetivo de uma série de 3 oficinas gratuitas que serão ofertadas por acadêmicos de jornalismo e publicidade num shopping localizado na Zona Sul de Macapá.

As oficinas iniciaram no último sábado (9), com curso de fotografia de moda e também acontecem nos sábados seguintes: 16 e 23 de novembro; de 17h ás 19h. A intenção é levar o conhecimento construído dentro dos cursos para o uso das redes sociais como ferramenta comercial.

Tema das oficinas e datas:

16 de novembro – tema: gravação e edição de vídeo em celular
23 de novembro – tema: como vender usando stories do Instagram

A oferta será limitada a 60 vagas por oficina e a participação é por ordem de chegada. As aulas serão no espaço “Garden em Cena”, no 1º piso.

De acordo com o coordenador do evento, professor Jacks Andrade, a oficina busca mostrar para a comunidade que os cursos de publicidade e jornalismo evoluíram e como eles acompanham o desenvolvimento de novas tecnologias e formas de comunicação.

“As aulas serão práticas, cada aluno usará o próprio celular. O objetivo é mostrar que os cursos de jornalismo e publicidade não são apenas focados na redação, queremos mostrar para as pessoas o que os cursos produzem”, detalha.

Fonte: G1 Amapá

Capacitação Audiovisual Fotografia para Cinema, com Nildo Costa

O Sistema Fecomércio, através do Sesc Amapá, promoverá, no período de 23 a 27 de setembro, na unidade Sesc Araxá, a capacitação audiovisual “Fotografia para Cinema”. Entre as técnicas que serão ministradas estão: “Teoria e Prática”, “Noções de Direção de Fotografia” e “Introdução a linguagem filmica”. A qualificação será proferida por Francinildo Costa de Souza. Serão abertas (duas turmas), um turma das 8 às 12h e outra turma das 14h às 12h.  As inscrições, com vagas limitadas, estão abertas no setor de Cultura do Sesc. O investimento é 1kg de alimento não perecível.

A direção de fotografia é de suma importância no processo de construção de um filme, ele deve pensar quais momentos registrar a fim de alcançar o telespectador, mesmo de maneira inconscientemente, despertar o seu lado criativo e imaginário.

A oficina se propõe a discutir sobre todos os aspectos da fotografia de um filme como a iluminação, a escolha de lentes, câmera específicas, posicionamento de atores, movimentos de câmara, objetos em cena, ângulos e enquadramentos.

Francinildo Costa de Souza

Começou sua carreira na cidade de Macapá (AP) no ano de 2002 na empresa ALTV, onde trabalhou como cinegrafista e executou dois documentários: Junior Achiviement (SEBRAE) em Macapá (AP) e “CADAM CELULOSE” em Monte Dourado – PA. Tem vasta experiência em direção de fotografia. Através da empresa “Five Produções”. Foi diretor de fotografia dos documentários: “Prático do Amapá”, “Aquarela de Ensino á Distância” e documentário que representou o Amapá, no Congresso de Educação da UNESCO, recentemente em 2017. Participou como Diretor de Fotografia na série “Mad Scientist” do diretor Célio Cavalcante.

Com informações da Assessoria de comunicação do Sesc-AP.

Informações: 96-3241-4440

Fortaleza de São José de Macapá recebe exposição de Nu Artístico

A Exposição, intitulada Nós e os Nus, está aberta de 18 a 30 de agosto, na galeria de artes da Fortaleza de São José. A entrada é gratuita, com classificação indicativa para maiores de 14 anos.

“Nós e os Nus” está em sua segunda edição, revelando a poesia da fotografia de nu artístico feita pelas lentes dos profissionais Adson Rodrigues, Eude Rocha, Joaquina Araújo e Erich Macias. A curadoria da exposição é do fotógrafo Paulo Gil.

O evento é uma realização dos grupos Fotoclube de Macapá, Grupo de Energias Renováveis da Amazônia – GERA e Sindicato dos Fotógrafos, Cinegrafistas e Produtores de Imagem (SINDIMAGEM).

Serviço:

Exposição Nós e os Nus
Local: Fortaleza de São José de Macapá
Data: de 18 a 30 de agosto de 2019
Horário: de 9h às 16h30

Mary Paes
Assessoria de Comunicação

1º Congresso Amapaense de Fotografia será realizado nos dias 19 e 20 de agosto, no Villa Nova Shopping

Agosto é o mês em que se comemora o Dia Mundial da Fotografia, celebrado hoje,  19 de agosto. Esse ano, Macapá terá uma comemoração diferente, com a realização do 1º Congresso Amapaense de Fotografia (CAF), no período de 19 e 20 de agosto, no Villa Nova Shopping. CAF será um evento focado em aglutinar, pessoas, ideias e ações que contribuam para o desenvolvimento do mercado fotográfico no Amapá.

A programação do evento contará com oito palestras conduzidas por profissionais renomados em seus segmentos que abordarão temas como: estratégias de instagram para fotógrafos, fotografia de paisagem, fotografias de natureza, fotografia newborn, fotografia de eventos sociais, economia criativa, empreendedorismo e gestão de carreira para fotógrafos.

O público poderá também visitar as exposições paralelas, que serão espaços com produtos e serviços também relacionados a arte fotográfica: exposição de câmeras antigas, de álbuns artesanais, de embalagens customizadas para fotógrafos e a dinâmica “Câmera na mão”, na qual o público poderá acompanhar, ao vivo, uma sessão fotográfica em um estúdio montado no evento. A iniciativa é promovida pelo Foto Nunes e pela Photocursos e tem o apoio da agência Catavento, do Villa Nova Shopping, da galeria online ArteAmazon e Panificado Nossa Senhora de Fátima.

Programação:

Dia 19
15h – Credenciamento
17h30 – Abertura oficial
17h40 – Palestra de Maria Cecília Zelazowski
Estratégias de Instagram para o fotógrafos(as)

18h30h – Palestra de Gilberto Almeida
A Fotografia e a economia criativa na era da internet

19h30 – Palestra de MR Fonseca
Portfólio comentado de fotografia de paisagem

20h30 – Palestra de Fabiano Menezes
O mercado de fotografia de eventos em Macapá

Dia 20
17h30 – Palestra de Michelle Mesquita:
Fotógrafo(a): ser ou não ser MEI?

18h30 – Palestra com Kurazo Okada
Portfólio comentado de fotografia de natureza

19h30 – Palestra de Joel Silva
O processo de produção da fotografia Newborn

20h30 – Palestra com Jonathas Sansi
Gerenciamento de carreira para fotógrafos

21h30 – Coquetel de Encerramento

Serviço:

1º Congresso Amapaense de Fotografia
Data: 19 e 20 de agosto.
Hora: 17h30 às 21h30.
Local: 2º piso do Villa Nova Shopping.
Valor das inscrições:
R$ 120,00 para o público em geral
R$ 60,00 para estudantes que comprovem vínculo com sua respectiva instituição de ensino.
Link para inscrições: https://forms.gle/VgHzEGRjpb9PssqL9

Realização: Foto Nunes, Photocursos e tem o apoio da agência Catavento, do Villa Nova Shopping, da galeria online ArteAmazon e da Panificadora Nossa Senhora de Fátima.

Mais informações pelo número: 096-981183510 (WhatsApp)

Fotógrafos e entusiastas da fotografia organizam evento em comemoração ao Dia Mundial da Fotografia

A programação inicia no próximo sábado (17), na Biblioteca Pública Elcy Lacerda, com o curso gratuito de Lightroom para iniciantes, com o fotógrafo Maksuel Martins. Já no domingo (18), às 16h, acontece o 5º Encontro Fotográfico na Praça Floriano Peixoto.

Em seguida, às 18h, os fotógrafos e convidados seguem para a exposição fotográfica “Nós e os Nus” na Galeria de Artes da Fortaleza de São José. “Nós e os Nus” está em sua segunda edição, revelando a poesia da fotografia do nu artístico feito pelas lentes dos profissionais Adson Rodrigues, Eude Rocha, Joaquina Araújo e Erich Macias. A curadoria da exposição é do fotógrafo Paulo Gil.

Na abertura da exposição está prevista a performance poética da artista Mary Paes e desfile de modelos do Studio Afronte, da Estilista Megh Araújo. Os organizadores também convidam para um debate que vai discutir os rumos da fotografia no Amapá e para a explanação do empresário Adolpho Eloy sobre fine art.

O evento é uma realização dos grupos Fotoclube de Macapá, Grupo de Energias Renováveis da Amazônia – GERA e Sindicato dos Fotógrafos, Cinegrafistas e Produtores de Imagem (SINDIMAGEM).

Mary Paes
(96)98138-5712

1º Congresso Amapaense de Fotografia será realizado nos dias 19 e 20 de agosto, no Villa Nova Shopping

Agosto é o mês em que se comemora o Dia Mundial da Fotografia, celebrado no próximo dia 19. Esse ano, Macapá terá uma comemoração diferente, com a realização do 1º Congresso Amapaense de Fotografia (CAF), no período de 19 e 20 de agosto, no Villa Nova Shopping. O CAF será um evento focado em aglutinar, pessoas, ideias e ações que contribuam para o desenvolvimento do mercado fotográfico no Amapá.

A programação do CAF contará com oito palestras conduzidas por profissionais renomados em seus segmentos que abordarão temas como: estratégias de instagram para fotógrafos, fotografia de paisagem, fotografias de natureza, fotografia newborn, fotografia de eventos sociais, economia criativa, empreendedorismo e gestão de carreira para fotógrafos.

O público poderá também visitar as exposições paralelas, que serão espaços com produtos e serviços também relacionados à arte fotográfica: exposição de câmeras antigas, de álbuns artesanais, de embalagens customizadas para fotógrafos e a dinâmica “Câmera na mão”, na qual o público poderá acompanhar, ao vivo, uma sessão fotográfica em um estúdio montado no evento. A iniciativa é promovida pelo Foto Nunes e Photocursos, com o apoio da agência Catavento, do Villa Nova Shopping, da galeria online ArteAmazon e Panificadora Nossa Senhora de Fátima.

Programação:

Dia 19

15h – Credenciamento
17h30 – Abertura oficial
17h40 – Palestra de Maria Cecília Zelazowski
Estratégias de Instagram para o fotógrafos(as)

18h30h – Palestra de Gilberto Almeida
A Fotografia e a economia criativa na era da internet

19h30 – Palestra de MR Fonseca
Portfólio comentado de fotografia de paisagem

20h30 – Palestra de Fabiano Menezes
O mercado de fotografia de eventos em Macapá

Dia 20

17h30 – Palestra de Michelle Mesquita:
Fotógrafo(a): ser ou não ser MEI?

18h30 – Palestra com Kurazo Okada
Portfólio comentado de fotografia de natureza

19h30 – Palestra de Joel Silva
O processo de produção da fotografia Newborn

20h30 – Palestra com Jonathas Sansi
Gerenciamento de carreira para fotógrafos

21h30 – Coquetel de Encerramento

Serviço:

1º Congresso Amapaense de Fotografia
Data: 19 e 20 de agosto.
Hora: 17h30 às 21h30.
Local: 2º piso do Villa Nova Shopping.
Valor das inscrições:
R$ 120,00 para o público em geral
R$ 60,00 para estudantes que comprovem vínculo com sua respectiva instituição de ensino.
Link para inscrições: https://forms.gle/VgHzEGRjpb9PssqL9

Realização: Foto Nunes, Photocursos e tem o apoio da agência Catavento, do Villa Nova Shopping, da galeria online ArteAmazon e da Panificadora Nossa Senhora de Fátima.

Mais informações pelo número: 096-981183510 (WhatsApp)

Elton Tavares, com informações da fanpage do CAF.

As belas imagens do documentário (em produção) sobre a Festa de São Tiago (produzidas por Aladim Júnior)

Saquem as belas imagens do documentário, ainda em produção, sobre a festa de São Tiago, em Mazagão Velho. O belo trabalho é assinado pelo produtor, fotógrafo, cinegrafista, editor, entre outras coisas que ele é fera,  Aladim Júnior. Adorei os frames de vídeo cedidos (parece foto, mas são quadros da montagem do doc) pelo amigo. Vejam:

Exposição fotográfica reúne 133 obras que retratam cotidiano em terreiro de candomblé

Cerca de 133 obras são reunidas em exposição fotográfica para retratar cotidiano em terreiro de candomblé — Foto: Silvia Marques/Divulgação

Por Ugor Feio

A exposição “Crônicas visuais de um terreiro de candomblé na Amazônia”, que reúne 133 fotos sobre as atividades cotidianas realizadas no Terreiro do Pai Salvino, pode ser conferida no próprio barracão do local, que fica na Vila dos Oliveiras, no bairro das Pedrinhas, zona sul de Macapá.

A mostra fica exposta por tempo indeterminado e será aberta na segunda (24), a partir das 19h. As imagens são resultado de dois anos e meio de pesquisa da fotógrafa Silvia Marques, professora do colegiado de artes visuais da Universidade Federal do Amapá (Unifap).

A mostra é composta de imagens que revelam as particularidades dos rituais, das festividades, comemorações, ações sociais e demais atividades realizadas no terreiro. Algumas delas são de cunho social e outras não, mas sempre respeitando a tradição e a religiosidade dos frequentadores.

A fotógrafa conta que, apesar de não ser adepta da religião, sente-se honrada em ter tido a chance de realizar os registros que ela considera raros, já que normalmente os rituais não costumam ser fotografados ou filmados. As fotos serão doadas para o terreiro após o término, ainda indefinido, da exposição.

Mostra é resultado de dois anos e meio de pesquisa da fotógrafa Silvia Marques — Foto: Silvia Marques/Divulgação

“No sentido geral, as religiões de matriz africana não têm o hábito de fazer registros de seus rituais religiosos, normalmente a cultura é passada oralmente. Fico honrada em ter tido essa oportunidade e quero deixar essas fotos como um legado para a comunidade”, contou Silvia.

De acordo com a a artista, a atuação do terreiro na comunidade vai além da religião. Ela explica que o babalorixá Pai Salvino ainda pretende fazer uma creche e uma biblioteca no local, futuramente, e destaca ainda a importância do trabalho realizado para a história cultural do estado do Amapá.

‘Crônicas visuais de um terreiro de candomblé na Amazônia’ retrata o cotidiano em um terreiro de candomblé — Foto: Silvia Marques/Divulgação

“É preciso mostrar o quanto a casa de axé é importante para a história da cidade e do estado. Eles fazem um trabalho muito benéfico a toda comunidade, que é pouco reconhecido. Lá [no Pai Salvino] são realizadas ações sociais, que além do conforto espiritual, existem planos de construção de uma biblioteca e uma creche”, destacou.

A abertura dá exposição ocorre junto com a festividade de São João, com início às 19h, com uma procissão. A concentração será em frente à Escola Maria Nazaré Pereira Vasconcelos, depois segue em direção ao terreiro de Pai Salvino.

O evento terá com a participação de comunidades da Carvão, Curiaú e Mazagão, assim como a participação de um padre cristão, que rezará uma “ladainha” (missa rezada em latim). Ao chegar ao terreiro haverá festa ao som do batuque, marabaixo e carimbó.

Serviço:

Abertura da exposição “Crônicas visuais de um terreiro de candomblé na Amazônia” e Festividade de São João
Dia: segunda-feira (24)
Hora: a partir das 19h
Local: Barracão do Pai Salvino
Endereço: Vila dos Oliveiras, 839 – Bairro Pedrinhas

Fonte: G1 Amapá