Missionária Venícia Porto do Rio de Janeiro ministra na Conferência de Mulheres Filhas de Sião em Macapá

Igreja AD Portas Abertas Macapá Centro, promove a Conferência de Mulheres Filhas de Sião – “Canta e Exulta, Ó Filha de Sião” (Zacarias 2:10), e traz ao Amapá a Missionária e Pastora Venícia Porto, do Rio de Janeiro (RJ). O evento acontece na sede da igreja, no período de 3 a 5 de setembro, sexta e sábado, às 19h e domingo, às 18h, respectivamente, na Avenida Duque de Caxias, nº 931 – Centro (em frente à escola Santa Bartoloméa).

De acordo com a Pastora Sandra Silva, líder do Ministério de Mulheres Filhas de Sião e coordenadora do evento, a Conferência de Mulheres vem num tempo muito especial e um tempo marcado por Deus. “O tema é Canta e Exulta, Ó Filhas de Sião, está baseada no Livro de Zacarias 2:10. É um tempo de alegria na presença do Senhor, um tempo de exultar, um tempo de cantar e um tempo de se derramar na presença do Senhor, e um tempo de viver o extraordinário de Deus. Serão dias em que Macapá verá um novo céu, verá céus abertos e todos que participarem dessa conferência viverão experiências inesquecíveis. Essa conferência é uma oportunidade para todas as famílias viverem um tempo de milagres”, disse a pastora Sandra Silva.

Profetiza

A Conferência de Mulheres Filhas de Sião – “Canta e Exulta, ó filhas de Sião”, da Igreja AD Portas Abertas Macapá Centro, traz a Missionária Venícia Porto, do Rio de Janeiro, para ministrar a Palavra de Deus, durante os três (3) dias de evento.

Estrutura

A Conferência de Mulheres Filhas de Sião – “Canta e Exulta, ó filhas de Sião”, da Igreja AD Portas Abertas Centro, está com uma equipe engajada e trabalhando num ritmo acelerado para receber a população macapaense. “Estou contando com uma equipe maravilhosa que está dando todo o suporte e tem se empenhado, preparando todos os detalhes para esta conferência e para que você seja impactado ao entrar no templo. Tudo está sendo regado com jejum, oração e muito amor”, finaliza a Pastora Sandra Silva.

Serviço:

Denyse Quintas
AD Portas Abertas Macapá Centro

Adolescentes de 14 anos nascidos entre 01/01 e 30/04 são vacinados contra Covid nesta quarta-feira (1º) em Macapá

A vacinação contra a Covid-19 chega aos adolescentes de 14 anos em Macapá. Nesta quarta-feira (1º) serão atendidos os nascidos entre 1º de janeiro e 30 de abril. As ações também contemplam a aplicação de 2ª dose das vacinas Astrazeneca, Pfizer e Coronavac e 1ª dose para gestantes.

1ª dose para adolescentes de 14 anos nascidos entre 01/01 e 30/04

Este público receberá a 1ª dose da vacina de 9h às 15h na Universidade Federal do Amapá (Unifap), Universidade Estadual do Amapá (UEAP), Instituto Federal do Amapá (IFAP), Unidade Covid Santa Inês e Amapá Garden Shopping.

2ª dose de CoronaVac

O reforço vacinal da Coronovac será ofertado nas UBSs Cidade Nova, Álvaro Corrêa, Raul Matte e Pantanal, das 8h às 13h.  Na quadra da Igreja Jesus de Nazaré a ação ocorre de 9h às 15h.

2ª dose de Pfizer e Astrazeneca

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) disponibiliza a 2ª dose das vacinas Pfizer e Astrazeneca para pessoas com a data de recebimento marcada para esta quarta-feira na carteira de vacinação.

Os imunizantes serão disponibilizados nos seguintes locais:

·         2ª dose de Pfizer – 8h às 13h

UBSs Pacoval, Pedrinhas, Raimundo Hozanan, Marabaixo, Rosa Moita e São Pedro

·         2ª dose de Astrazeneca – 9h às 15h

Quadra da Igreja Jesus de Nazaré, pontos de drive-thru do Zerão, Rodovia do Curiaú, Floriano Peixoto e Marabaixo.

Gestantes

As ações desta quarta-feira atendem as grávidas maiores de 18 anos que ainda não receberam a vacina contra a Covid-19 ou que estão em intercambialidade com a 2ª dose e receberão o imunizante Pfizer/BioNTech. Os atendimentos ocorrem nas UBSs Leozildo Fontoura e Novo Horizonte, das 8h às 13h.

Documentação

Todos os públicos devem apresentar originais e cópias de um documento oficial com foto, comprovante de residência e carteira de vacinação. No caso da 2ª dose, a carteira precisa conter a indicação do primeiro recebimento.

Os menores de idade devem estar acompanhados dos pais ou responsáveis e apresentar o CPF.

Secretaria Municipal de Comunicação Social 

 

Lançamento da Antologia Poética: “A beleza de ser negro”, na Ueap (com intervenção poética de Pat Andrade a Arílson Souza)

Nesta terça-feira (31), às 19h, no auditório da Universidade do Estado do Amapá (Ueap), será lançado o Antologia Poética: “A beleza de ser negro, elevando a autoestima e a subjetividade do ser”. A obra, que tem como organizador o escritor Ivaldo Souza, conta com 20 autores. A proposta do livro  é, ´por meio da poesia, elevar a autoestima da população afrodescendente. O evento contará com intervenção poética de Patrícia Andrade e Arílson Souza.

A obra traz a composição poética de vários autores, que fazem do universo da poesia um veículo para ajudar a vencer o preconceito étnico-racial. O livro possui uma rica seleção poética com composições de vários escritores, favorecendo assim, seus esquemas mentais e contribuindo para a internalização de suas subjetividades.

O novo livro  traz informações científicas com base em pesquisas acadêmicas, cujo conteúdo vem mostrando como se desenvolvem e se manifestam as relações do preconceito étnico-racial em sala de aula. A obra enfatiza ainda os prejuízos que o preconceito pode trazer à vida das pessoas. Nela apresenta-se também uma visão religiosa e científica a respeito da igualdade entre os seres humanos e, além disso, como sugestão de combate ao preconceito, traz a poesia negra, recheada de informações que envolvem o combate ao preconceito étnico-racial.

De acordo com a lei, 11.645/08, todas as escolas devem recontar a história da população negra e mostrar o verdadeiro potencial, a verdadeira capacidade que temos em desenvolver nosso cognitivo, partindo desse pressuposto, selecionamos poemas que pudessem expressar toda a grandiosidade de ser negro.

“Precisamos sim nos preocupar em vencer o preconceito étnico-racial, sabemos que o preconceito pode afetar todo o desenvolvimento de uma pessoa, e a poesia é uma forma simples e prazerosa de ajudar nas construções da subjetividade do ser humano, assim digo: as palavras são armas poderosas capazes de mudar nossas ações, nossos esquemas mentais, nossa autoestima e nossas emoções subjetivas”, ressalta o organizador da Antologia.

Apoio

Esta obra é formada pela junção de outros livros já publicados pelo autor – As relações étnico-raciais em sala de aula, Preconceito e discriminação racial e Afrologia tucuju – uma espécie de reedição atualizada com informações inéditas. O livro conta com apoio da Secretaria de Estado da Cultura. A publicação foi selecionada e financiada pelo edital 003/2020 – SECULT CARLOS LIMA “SEU PORTUGA”, da Lei Aldir Blanc 14.17/2020.

Reunindo artistas amapaense e muito humor, live celebra os 30 anos da dupla Os Cabuçus

A dupla Os Cabuçus surgiu em 1991 e conquistou o público do Amapá com a irreverência de seus personagens, dois ribeirinhos nascidos na região Norte, com o jeito de falar do caboclo da Amazônia.

Juntos, os “Cabuçus” protagonizavam um programa de rádio transmitido diariamente de 17h às 19h, além de peças teatrais e o programa de televisão “Os Cabuçus na TV”. Para comemorar essas três décadas de humor dedicado ao povo nortista, no dia 31 de agosto, às 20h, uma live no Youtube vai reunir oito artistas amapaenses que tiveram grande participação na carreira musical dos humoristas.

Além de canções autorais da dupla de humoristas, Finéias Nelluty, Enrico Di Micelli, Suellem Braga, Zé Miguel, Osmar Junior, Ramon Frazelli, Amadeu Cavalcante e Nivito Guedes também farão interpretações ao longo da transmissão, que promete ter 3 horas de duração.

Nós precisamos comemorar a história que Os Cabuçus têm com o nosso povo ribeirinho, o povo da Amazônia. Vamos fazer uma grande festa, reunir amigos e levar para os fãs e a quem nunca viu um show nosso um pouco de diversão e alegria nesses tempos difíceis que passamos”, contou Nilson Borges, que dá vida ao personagem Vardico.

Toda estrutura planejada para a transmissão ao vivo é inédita no Amapá. Gravada em estúdio, com gruas, imagem HD, som digital e transmissão simultânea em tv e rádios em vários municípios do Amapá e Pará – cobrindo Marapanim, Castanhal, Vigia, São Caetano de Odivelas, São João da Ponta e Terra Alta.

Para acompanhar toda a transmissão, se inscreve no canal no Youtube da dupla em www.youtube.com/c/OsCabuçus.

A dupla

Com início da vida artística no rádio, a dupla esteve no ar em emissoras do Pará e Amapá, gravaram quatro CDs autorais, iniciaram um programa de TV em 2008 e, no ano seguinte, estrearam no teatro. Os Cabuçus lançaram também revistas em quadrinhos com histórias roteirizadas pela dupla. A publicação foi a primeira revista em quadrinhos de humor regional da Amazônia.

Pádua, que interpretava o Lurdico, morreu em 17 de Julho de 2014, vítima de um infarto na casa onde morava com a família, em Macapá.

Um novo membro chegou e ainda em 2014, o irmão de Pádua, Natanael Borges, deu vida ao Cidico, um caricato caboclo amazônida inocente e bobalhão. Assim, a dupla deu continuidade a vida artísticas com shows, peças teatrais e em 2019 iniciou um novo programa de TV, resgatando quadros icônicos dos humoristas, tudo isso sem nunca abandonar o rádio, carro-chefe dos personagens.

Assessoria de comunicação

Ruas tradicionais de Macapá carregam histórias da capital antiga através dos seus nomes

Foto: Divulgação

Você já se perguntou por que algumas ruas das cidades de Macapá tem nomes como Mendonça Furtado ou Eliezer Levy? As ruas e avenidas da capital não foram batizadas apenas como referências de localização, mas sim uma forma de homenagear figuras políticas e moradores que ajudaram no desenvolvimento da cidade.

De acordo com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitacional (Semduh), Macapá tem 2.100 ruas e avenidas catalogadas, por onde passam cerca de 465 mil habitantes, estimou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2016.

As avenidas Mendonça Furtado, FAB, Iracema Carvão Nunes e as ruas Eliezer Levy e Hildemar Maia são os destaques selecionados para contar um pouco mais da história de Macapá.

Os nomes que batizam logradouros em Macapá são homenagens feitas a moradores dessas regiões, de acordo com o assessor legislativo Davi Santos, da Câmara Municipal de Macapá (CMM). Antigamente, somente a prefeitura podia fazer o decreto.

Atualmente, a nomeação acontece por projeto de lei escrito por 2 ou 3 vereadores, que também precisa de documento com assinaturas de populares apoiando a medida. Após aprovado em plenário, o texto segue para a Comissão de Justiça e Redação da CMM, que tem 15 dias para dar parecer ao projeto. Em seguida, volta para o plenário e, caso seja aprovado, é enviado à prefeitura de Macapá, que tem 15 dias para sancionar ou não a matéria.

Foto: Divulgação

Avenida FAB

Uma das principais vias da cidade, a Av. FAB inicia ao lado da Casa do Governador, no centro, atravessando a cidade, seguindo até o bairro Santa Rita, localizado também na Zona Central, na Travessia Joaquim Pinheiro Borges.

A avenida levou esse nome pois era usada como pista de pouso de aviões da década de 30, durante a Segunda Guerra Mundial, sendo uma das bases aéreas militares construídas pelos Estado Unidos na Amazônia. O antigo hangar funcionava onde hoje se localiza a Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf).

Os voos ajudavam os serviços administrativos do governo e a população no transporte de medicamentos para o interior ou de pessoas doentes para Belém, no Pará.

Já nas décadas de 1940 e 1980, o aeroporto foi transferido para o local onde funciona atualmente. Com isso, a Av. FAB recebeu toda a estrutura para atendimento das necessidades do Território Federal do Amapá, com construção de escolas, praças públicas e instituições como a Câmara de Vereadores, a própria prefeitura de Macapá,além do palácio do governo e Assembleia Legislativa e os principais hospitais do estado.

Até meados de 1990, a avenida foi palco das principais atrações da cidade, como o caso dos desfiles de 7 e 13 de Setembro e o Carnaval.

Foto: Divulgação

Avenida Mendonça Furtado

A avenida Mendonça Furtado é uma das primeiras ruas da capital do Amapá. Localizada no centro, ela inicia atrás de um dos prédios mais antigos da cidade, a Igreja São José, seguindo até o bairro Santa Rita, na Zona Central, na Rua Marcelo Cândia, de frente para um hospital particular, construído na década de 60.

Foto: Divulgação

Francisco Xavier de Mendonça Furtado (1700 – 1769), que dá nome à rua, foi capitão general do Exército e    governador das Províncias do Grão-Pará, Maranhão e Rio Negro, que administrava as terras do Amapá nos      anos de 1750. Durante o mandato, que durou até 1758, Francisco conseguiu a permissão da corte portuguesa    para transformar o povoado de Macapá em vila, além de ajudar com recursos na construção da Igreja de São      José, e instalar os poderes Legislativo e Judiciário na capital. Ele morreu em 1769, em Portugal.

Foto: Reprodução / Heraldo Amoras

Avenida Iracema Carvão Nunes

 A avenida leva o nome da mulher do primeiro governador do ex-Território Federal do   Amapá, Janary Gentil Nunes. Acreana, ela havia chegado a Macapá em janeiro de 1944, conquistando a amizade dos amapaenses, porque gerenciava ações sociais com distribuição de leite e sopa, enquanto foi gerente da Legião Brasileira de Assistência (LBA).

Foto: Divulgação

Apenas um ano depois de ter mudado-se para Macapá, ela teve complicações com cardiopatia e   foi   acometida de malária. Iracema morreu e foi sepultada entre populares, representantes do    governo e o marido, no cemitério central, onde até hoje estão os restos mortais dela.

Localizada no Centro, ela é uma avenida considerada pequena, iniciando na Rua Cândido Mendes,   atrás da Casa do Governador, terminando 5 quadras depois, na Rua Odilardo Silva, ao lado da   Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Foto: Divulgação

Rua Eliezer Levy

A rua inicia na esquina com a Av. Pedro Américo, no bairro Pacoval, Zona Norte, seguindo em mão única Norte-Sul até a Av. Feliciano Coelho, no bairro Trem, Zona Sul. A partir desse ponto, a rua segue em mão dupla até interceptar-se com a Av. Clodóvio Coelho, também no Trem.

Foto: Divulgação

Eliezer Moisés Levy era um paraense, nomeado pelo amigo e correligionário político paraense Magalhães Barata, como intendente de Macapá, onde governou por três vezes. Ele foi responsável por obras como a reforma da Intendência de Macapá, a construção do trapiche que recebeu o nome dele e que foi essencial para facilitar o acesso fluvial à cidade, e a construção da capela do cemitério central. Ele também iniciou a construção da BR-156, quando governou Macapá.

Foto: Reprodução / Prefeitura de Macapá

Rua Hildemar Maia

Iniciando no bairro Muca, sentido Sul-Norte da capital, zona Sul, a Rua Hildemar Maia leva o nome de um paraense que chegou ao Macapá no ano de 1957, para exercer o cargo de promotor público, atuando na defesa de crianças e mulheres. Hildemar Maia exerceu a função de secretário geral do governo do Amapá e foi eleito suplente, na chapa do deputado federal Coaracy Nunes.

Foto: Divulgação

Hildemar Maia morreu em um acidente aéreo no dia 21 de janeiro de 1958, junto com outras    duas personalidades do estado, após uma visita a eleitores no distrito de Carmo do Macacoari.    O avião “Paulistinha”, ao levantar voo na localidade, chocou-se contra uma árvore, explodindo e     matando Maia, o deputado Coaracy Nunes e o piloto amapaense Hamilton Silva.

O acidente foi histórico e, para homenagear Hildemar Maia, a prefeitura de Macapá “batizou” a    rua com o nome dele. Hamilton Silva e Coaracy Nunes também foram homenageados  emprestando o nome a outras ruas da capital.

Fonte: Portal Amazônia

Concurso público: MP-AP solicita e Cebraspe altera para 3 de outubro a data das provas discursivas para Promotor de Justiça Substituto

A pedido do Ministério Público do Amapá (MP-AP), o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) alterou, para o dia 3 de outubro de 2021, a aplicação das provas discursivas do VII Concurso Público de Provas e de Títulos para o ingresso na carreira de promotor de Justiça Substituto da instituição. A solicitação foi encaminhada nesta terça-feira (31), pela procuradora-geral de Justiça do MP-AP, Ivana Cei, à direção da empresa contratada para realizar o certame, em consideração ao reduzido tempo, de apenas cinco dias, entre a divulgação dos nomes dos candidatos habilitados, feita hoje, e o dia da segunda fase, que estava prevista para 5 de setembro de 2021, domingo próximo.

O MP-AP manifestou preocupação com a proximidade entre as datas de divulgação do resultado da primeira fase e de aplicação das provas da próxima etapa do concurso. Por meio do ofício nº 000013/2021-CSMP, enviado à diretora-geral do Cebraspe, doutora Adriana Rigon Weska, o Ministério Público informou sobre “as dificuldades de aquisição de passagens aéreas para deslocamento à cidade de Macapá em prazos exíguos, mormente diante do custo elevado, o que poderia ensejar questionamentos por parte de candidatos oriundos de outros Estados”.

A PGJ considerou as inúmeras reclamações formuladas por candidatos habilitados às provas discursivas, inclusive por contato telefônico, questionando a proximidade das datas, a falta de divulgação com mais antecedência e as dificuldades com a logística para deslocamento aéreo.

O novo edital foi publicado pelo Cebraspe, hoje (31), informando da alteração na data das provas discursivas para o cargo de promotor de Justiça substituto do MP-AP.

(https://www.cebraspe.org.br/concursos/MP_AP_21_PROMOTOR)

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Gilvana Santos
E-mail: [email protected]
Contato: (96) 3198-1616

Claudiomar Rosa: Câmara de Vereadores aprova PL que institui o Dia Municipal em Memória às Vítimas da Covid-19

A Câmara Municipal de Macapá aprovou por unanimidade, nesta terça-feira (31), durante a 15ª Reunião Ordinária em Ambiente Presencial, o projeto de lei que institui o “Dia Municipal em memória às vítimas da COVID-19”

O Projeto de Lei 103/2021, de autoria do vereador Claudiomar Rosa (AVANTE), institui o dia 23 de março, como um dia de homenagem às famílias e vítimas que perderam a vida em decorrência do coronavírus.

De acordo com o PL, todo 23 de março, em memória às vítimas da COVID-19, poderão ser realizadas reuniões solenes ou não, encontros, campanhas, solenidades, homenagens, entre outras atividades semelhantes, congêneres ou similares.

Para o vereador Claudiomar Rosa, que preside a comissão de combate ao coronavírus da CMM, “a pandemia da Covid-19, vem produzindo negativamente impactos sociais, econômicos, políticos, culturais e históricos sem precedentes na história recente de epidemias, por isso, precisamos lembrar e homenagear todos aqueles e aquelas que perderam a batalha para o vírus!”

No Brasil a doença que já causou mais de 500 mil vítimas fatais e em Macapá, até a presente data, o Município registrou mais de 1700 mortes causadas pela Covid-19, mortes estas confirmadas e devidamente registradas.

Foi em 23 de março de 2020, que Macapá chegou ao primeiro pico da pandemia, fazendo com que a Prefeitura de Macapá na gestão, do então Prefeito Clécio Luís, emitisse o decreto municipal nº 1.711 estabelecendo estado de calamidade pública decorrente da pandemia da Covid-19. Esta data, 23 de março, passou a ser um marco para medidas extremas e de restrições significativas para o combate à COVID-19

“É um dia importante! Quanto mais o tempo passa, mais sentimos falta de amigos, parentes, pessoas que amamos e que nos deixaram para sempre, vítimas  da COVID-19. E esta data servirá de reflexão e alerta para a população e também para o poder público.” Finalizou o vereador Claudiomar.

ASSCOM – VEREADOR CLAUDIOMAR ROSA
99141-8420

Livro mistura terror e drama familiar ambientado na vila histórica de Mazagão Velho, no Amapá

Por Núbia Pacheco

Livro ‘Semente de Sangue’ mistura terror e drama familiar e é ambientado na vila histórica de Mazagão Velho, no Amapá — Foto: Ana Yared/Divulgação

Ambientado na vila histórica de Mazagão Velho, a 70 quilômetros de Macapá, “Semente de Sangue” envolve drama familiar e terror. O primeiro livro físico do amapaense Gabriel Yared faz um contraponto entre o terror sobrenatural e o terror social, destacando temas como racismo e LGBTfobia.

Dentro do gênero da fantasia sombria, a obra narra a história de uma família que resolve revisitar a cidade natal e se depara com fantasmas do passado.

O drama vivido pelos personagens busca despertar nos leitores o interesse pela história de Mazagão Velho, perpassando por cenários que remetem aos tempos da fundação da vila e também aos dias atuais.

Livro retrata a história da vila histórica de Mazagão Velho — Foto: Gabriel Yared/Arquivo Pessoal

Segundo Yared, o livro levanta uma crítica social sobre a construção da sociedade mazaganense a partir de injustiças causadas por fazendeiros aos afrodescendentes escravizados na região.

“Eu já tinha uma ideia de um drama familiar envolvendo o sobrenatural só que esse drama só tomou lugar depois que eu tomei conhecimento da historia de Mazagão Velho, de pessoas do Norte da África que foram transportadas para cá e carregam essas cicatrizes do período colonial”, contou o autor.

A história também revela nuances da tradicional festividade de São Tiago, que neste ano chegou à 244ª edição no município de Mazagão. Yared destaca que a festa tem certa importância para a obra.

Bicentenária Festa de São Tiago é citada na obra — Foto: Danillo Borralho/Rede Amazônica

De acordo com o escritor, o livro é voltado para o público “jovem adulto”, a partir dos 16 anos, usando uma linguagem acessível e com “estruturas leves”.

“Eu tenho uma amiga que diz que eu tomo muito cuidado com as palavras, que é como se cada palavra estivesse ali por um motivo bem próprio, ao mesmo tempo que não precisa ser rebuscada”, contou Yared.

O autor explicou ainda que um dos protagonistas tem inspiração na própria luta pessoal contra a LGBTfobia. De forma alegórica, o livro mostra que é possível criar forças para combater esses “fantasmas”.

Gabriel Yared, escritor autor de ‘Semente de Sangue’ — Foto: Ana Yared/Divulgação

A obra começou a ser divulgada pelo acadêmico de letras de 21 anos em maio e agora pode ser adquirida no formato físico até em sites especializados em venda de livros.

“Semente de Sangue” foi publicada por meio da lei Aldir Blanc, que tem como objetivo conceder apoio financeiro para artistas continuarem produzindo no período da pandemia.

Fonte: G1 Amapá

 Carreta do Hospital de Amor realiza pela primeira vez atendimento médico ambulatorial a mulheres de Pedra Branca do Amapari

Projetada para realizar ações itinerantes de prevenção em saúde para as mulheres, a carreta do Hospital de Amor ficará no município até o dia 16 de setembro.

Uma parceria entre a Prefeitura de Pedra Branca do Amapari e o Instituto de Prevenção Hospital de Amor, resultou na ação que está levando a milhares de mulheres a realização de exames preventivos de mamografia e PCCU, a maioria deles, já agendados pela Secretaria Municipal de Saúde.

A unidade móvel estacionou próximo ao antigo terminal ferroviário do município. O atendimento descentralizado também busca facilitar o acesso para mulheres que não têm condições de se locomover até a capital para realizar esses exames.

“Primeiramente, gostaria de agradecer a Deus pela oportunidade de fazer os meus exames, agradecer à Prefeitura por trazer a carreta até nós. Muitas mulheres não têm essa oportunidade hoje, que nós estamos tendo aqui”, disse a dona de casa Benedita Pinheiro.

A secretária municipal de Saúde, Claudia Pimentel, explicou que “o exame de PCCU deve ser feito por mulheres entre 25 e 64 anos. O de mamografia, por mulheres entre 40 e 69 anos”.

No início de agosto, a Secretaria Municipal de Saúde realizou os cadastros para os atendimentos, porém, as mulheres que ainda quiserem os exames devem procurar a secretaria e ter em mãos RG, CPF, cartão do SUS e comprovante de residência.

Assessoria de comunicação do Pedra Branca do Amapari 

Prefeitura de Pedra Branca do Amapari entrega veículo para atender ao Programa Criança Feliz

A prefeita Beth Pelaes entregou mais um veículo para a frota municipal, desta vez, para atender ao Programa Criança Feliz, que tem o objetivo de ampliar a rede de atenção e cuidado das crianças na primeira infância, por meio de ações de saúde, educação, assistência social, cultura e direitos humanos. A entrega do automóvel aconteceu nessa segunda-feira, 30/8.

O programa atende 200 famílias de Pedra Branca do Amapari e trabalha em conjunto com outros programas sociais abraçados pela Secretaria de Assistência Social e Habitação, como CRAS, CREAS e Conselho Tutelar. Também envolve os setores de Saúde, Educação, Cultura e Conselhos de Direitos.

No ato de entrega do veículo, a prefeita Beth Pelaes ressaltou a importância do trabalho das equipes da prefeitura para o desenvolvimento social. “É de suma importância dar condições de trabalho às equipes. Com o novo veículo, os atendimentos serão mais ágeis e otimizados. Seguimos trabalhando com muita responsabilidade e buscando melhoria nos atendimentos”.

Criança feliz

Lançado em 2016, pelo Governo Federal, o Programa Criança Feliz é uma iniciativa que visa ampliar a rede de atenção e o cuidado integral das crianças na primeira infância, considerando sua família e seu contexto de vida.

Assessoria de comunicação do Pedra Branca do Amapari 

Gabinete nas Escolas”: MP-AP inspeciona a Escola Estadual Barão do Rio Branco

O Ministério Público do Amapá, por meio da Promotoria de Justiça de Defesa da Educação (PJDE), realizou, na sexta-feira (27) inspeção na Escola Estadual Barão do Rio Branco, localizada na Zona Central de Macapá. O objetivo da inspeção foi verificar os procedimentos referentes à conclusão da reforma do educandário.

Participaram da ação: a diretora da Escola Barão do Rio Branco, Ágatha Favacho; o técnico do gabinete da Secretaria de Estado da Educação (SEED), Durban Cardoso, bem como as equipes do Convênio n° 001/2020/MPAP/UNIFAP/FUNDAPE e da PJDE.

Durante a vistoria, foram encontradas algumas deficiências. Como pouca aeração da  cozinha e enclausuramento da sala da direção adjunta sem acesso à janela e nem climatização; falta de livros didáticos para as turmas do 6° ano; marcas de infiltração em algumas paredes das salas; ambientes de salas de aula com equipamentos de centrais de ar a serem instaladas, onde em alguns ambientes dimensionados para dois equipamentos, somente um encontra-se alocado.

No momento da inspeção, às 12h13 a subestação da escola não estava funcionando e, consequentemente, o local estava sem energia. Em seguida, o responsável técnico da Seinf entrou em contato com um engenheiro que, posteriormente, resolveu o problema às 12h30. Além disso, falta central de ar na biblioteca e na sala do Atendimento Educacional Especializado (AEE). Ademais, foi detectado falta de acessibilidade: a escola não dispõe de plataforma para deficientes físicos, apesar de já ter sido, por diversas vezes, alertada, durante as diligências ali realizadas pela Promotoria de Defesa da Educação.

“A obra da escola está em fase de entrega pela Secretaria de Infraestrutura à comunidade. Portanto, alguns ajustes estão sendo realizados, como correção da subestação”, afirmou Durban Cardoso.

A diretora Ágatha Favacho comentou sobre a ação do Ministério Público. “Faz parte da dinâmica do MP a visitação e eu concordo plenamente, pois tem que ter transparência no desenvolvimento do trabalho. Esperamos ter atendido bem e tirado as dúvidas levantadas pelo próprio MP”.

“Apesar de todos os esforços que o Ministério Público realizou, desde várias inspeções, passando pela interposição da Ação Civil Pública, bem como a decisão judicial para reforma completa da Escola Estadual Barão do Rio Branco, infelizmente, ainda encontramos problemas a serem corrigidos. E, um deles, é a gravíssima falta de acessibilidade. A Escola Barão do Rio Branco tem espaço destinado à plataforma de acessibilidade, mas não encontramos nada para esse tipo de mobilidade. Portanto, esse e outros problemas acabam atrasando a entrega da escola à comunidade. Inaugurar qualquer educandário sem a garantia da acessibilidade é ignorar direitos fundamentais do cidadão”, disse o titular da Promotoria da Educação, Roberto Alvares.

Escola Estadual Barão do Rio Branco – Linha do tempo e Ação Civil Pública

A Promotoria de Justiça de Defesa da Educação ingressou, no dia 03 de maio de 2018, com uma Ação Civil Pública (ACP) – n° 0018082-91.2018.8.03.0001 – para garantir a reforma completa da Escola Estadual Barão do Rio Branco, incluindo o Anfiteatro/Auditório. Assim, no curso da referida Ação, já na segunda audiência, ocorrida no dia 28 de novembro de 2018, o Estado do Amapá apresentou o contrato administrativo relativo às obras de reforma da Escola Estadual Barão do Rio Branco. Naquela oportunidade o Processo foi suspenso pelo prazo de 01 (um) ano, até a conclusão das obras, que se daria no dia 28 de novembro de 2019.

Contudo, o Estado do Amapá postulou nova prorrogação de prazo para conclusão das obras, sendo deferido até o dia 09 de junho de 2020, por força da pandemia do novo coronavírus. Ademais, ainda houve um novo pedido extra de prazo visando ao término das obras, no dia 04 de agosto de 2020, também deferido até o dia 07 de setembro de 2020.

No entanto, como esta Promotoria de Justiça, observando que nada fora feito quanto à reforma do anfiteatro/Auditório, requereu ao Juízo a “realização para inspeção judicial in loco nas obras do educandário em razão da ausência da reforma do Anfiteatro/Auditório e instalação da plataforma de elevação”. Ambos os pedidos foram deferidos, sendo que na inspeção judicial constatou-se a “incompletude das obras”, seguindo a Ação Judicial em seu curso regular.

Pontos a evidenciar:

Dessa forma, historiando os fatos, através de Relatório Técnico elaborado em outubro de 2017 pela equipe do Núcleo de Apoio Técnico e Administrativo do (MP-AP), formado por engenheiros e arquitetos, tal relato apontou em detalhes que a omissão do Estado do Amapá acarretou a deterioração de grande parte da estrutura física, bem como incidiu no furto de móveis, fiações elétricas, encanamentos, portas, janelas e dano ao próprio busto do Barão do Rio Branco – símbolo máximo daquela escola.

Quando encontrava-se em pleno funcionamento, ou seja, até em 2013/2014, a Escola Estadual Barão do Rio Branco chegou a atender mais de mil alunos, isto quer dizer, praticamente o dobro dos estudantes que passou a atender na sede provisória, situada à Rua Iracema Carvão Nunes, em prédio alugado pelo Governo do Estado (GEA), a um custo mensal de R$29.500 mil (vinte e nove mil e quinhentos reais).

O MP-AP alertou que o abandono do prédio histórico, em pleno centro da capital, era uma ameaça à saúde pública, uma vez que o matagal se tornou ambiente propício para o habitat de vetores que poderiam transmitir doenças, além de ser problema de segurança pública, visto que o local era comumente utilizado para consumo de drogas.

“Necessário frisar, ainda, que adotamos diversos expedientes antes de ingressarmos com a presente ação, buscando solucionar a questão na esfera extrajudicial. Apresentamos ao Poder judiciário o cronograma de ofícios expedidos pela Promotoria às Secretarias Estaduais de Educação (SEED) e de Infraestrutura (Seinf), os quais, quando tiveram respostas, trouxeram vagas explicações e justificativas com ênfase para a crise econômica nacional e a limitação orçamentária, sem nunca informar o que de concreto estava sendo feito para a plena reforma daquela Unidade Escolar”, ressaltou, em 2018, o promotor Roberto Alvares.

Por fim, a Promotoria de Defesa da Educação sustentou que, embora tenha recebido no dia 25 de abril de 2018, ofício da Seinf com informações sobre a possível realização da obra, a ACP era medida necessária, a fim de evitar que a omissão do Estado se perpetuasse. Nesse sentido, o Estado do Amapá foi obrigado a iniciar as obras de reforma e adaptação da escola. 

Mesmo com ajuizamento da ACP, a equipe da PJDE continua acompanhando as etapas da reforma da escola.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Luiz Felype Santos
E-mail: [email protected]
Contato: (96) 3198-1616

Tribunal de Justiça do Amapá edita normativas que consolidam sua Política de Preservação Digital

Com o objetivo de garantir a preservação digital de sua memória e acervo documental para as futuras gerações de magistrados, servidores e para a população em geral, o Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) tem editado um verdadeiro arcabouço normativo sobre o tema. Entre as normativas publicadas estão a Resolução nº 1456/2021-TJAP, que implanta e disciplina as normas da Gestão Documental e Gestão da Memória do Poder Judiciário do Amapá, e a Resolução nº 1476/2021-TJAP, que efetivamente institui a Política de Preservação Digital da Justiça do Amapá.

Além das resoluções, Presidência e Vice-Presidência do TJAP editaram as portarias que nomearam os componentes de três comissões que atuarão mais diretamente com a implementação desta política: Portaria nº 63.888/2021-GP, que nomeou os membros da Comissão Permanente de Gestão da Memória do TJAP (CPGM/TJAP); Portaria nº 63.889/2021-GP, que nomeou a Comissão Permanente de Gestão de Avaliação Documental do TJAP (CPAD/TJAP); e a Portaria nº 63.910/2021-GP, que instituiu a Comissão Permanente de Preservação Digital do TJAP (CPPD/TJAP).

Tal esforço atende a duas resoluções do Conselho Nacional de Justiça (CNJ): Resolução nº 324/2020, que versa sobre as diretrizes e normas de gestão documental e de memória e dispõe sobre o Programa Nacional de Gestão Documental (Proname); e Resolução nº 408/2021, que dispõe sobre o recebimento, armazenamento e acesso a documentos digitais relativos a processos administrativos e judiciais, o Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP).

Serviço: 

Assessoria de Comunicação Social
Central de Atendimento ao Público do TJAP: (96) 3312.3800

Assédio: entenda o que é e como ele pode acontecer em seu ambiente de trabalho ou estudo

Pesquisas apontam que as mulheres são as maiores vítimas de assédio moral e sexual no trabalho.

O assédio moral e sexual no ambiente de trabalho é mais comum do que se imagina. Situações constrangedoras, em sua maioria, são praticadas pelos chefes das vítimas, por alguém que tenha um cargo mais alto dentro da hierarquia das empresas ou por seus próprios colegas de trabalho.

Nas relações de trabalho, a discriminação por gênero é identificada a partir da divisão sexual dos trabalhos. Tal situação se dá por meio da ideia artificial de que existem “trabalhos de homem” — sendo estes muito mais valorizados e melhor remunerados — e “trabalhos de mulher”, ligado ao espaço doméstico, de cuidado com os outros e subvalorizados economicamente. Pesquisas apontam que as mulheres são as maiores vítimas de assédio moral e sexual no trabalho.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a violência e o assédio no trabalho são reconhecidos como violação aos direitos humanos e uma ameaça à igualdade de oportunidades e ao trabalho decente. As recentes pesquisas da OIT também reconhecem como violência e assédio de gênero quaisquer tipos de violência dirigidas contra as pessoas com base em seu sexo ou gênero, ou que as afetam desproporcionalmente. Sendo a violência em si uma expressão da discriminação, os efeitos do fenômeno no mundo do trabalho não fogem à regra.

Conduta abusiva intencional, que atenta contra a dignidade humana de forma repetitiva e prolongada durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, exposição do trabalhador(a), empregado(a), prestador(a) de serviço ou servidor(a) público(a) à situações humilhantes, vexatórias, constrangedoras, capazes de causar danos a sua saúde e para sua vida, profissional e social, e pressionar o(a) trabalhador(a) de tal maneira que se torna insustentável a sua permanência no emprego. Tudo isto pode ser categorizado como Assédio Moral no âmbito de trabalho, e tais comportamento podem acontecer através de atos, palavras ou gestos.

“Pesquisas apontam que 79% das mulheres são as maiores vítimas de assédio moral e assédio sexual no trabalho. Foto/Imagem: shutterstock”.

Estudos realizados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), em parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, demonstram que as discriminações e as desigualdades tornam-se mais evidentes no espaço social do trabalho, no qual a mulher fica relegada ao desempenho de papéis/funções outorgados por outras pessoas, sob a ótica de uma ideologia, ainda dominante, de que a divisão de papéis é naturalmente determinada pela diferenciação biológica.

Assim, somado ao gênero, a raça e a etnia são também fatores de discriminação, de modo que as mais afetadas com o assédio moral são as mulheres negras. Quanto ao assédio sexual, caracterizado por comportamentos abusivos como cantadas e propostas indecorosas, a pesquisa apresentou que as mulheres são definitivamente as mais afetadas, respondendo por 79,9% da amostra.

É importante entender que os assédios moral e sexual nas relações de trabalho, quando são praticados contra a mulher como atos de violência de gênero, nos termos da Lei Maria Penha, permite à essas mulheres um mecanismo de se defender, atribuindo-lhe a gravidade e importância necessárias. Para compreender melhor este tema, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) também disponibilizou um material online, através da cartilha “Assédio Moral e Sexual. Previna-se”, que pode ser acessada através do portal do MPF, no link: http://www.mpf.mp.br/sc/arquivos/cartilha-assedio. Informe-se, e lute contra a violência de gênero contra a mulher.

Colaboração de texto: Izabele Pereira (Bolsista de Extensão do Escritório Modelo/Rádio e TV UNIFAP, 2021)

Com novo fluxo, UBSs Marcelo Cândia e Lélio Silva voltam a atender casos de urgência da atenção primária

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) divulga o novo fluxo de atendimento aos casos de Covid-19 em Macapá, que passará por readequações a partir do dia 1º de setembro. Os atendimentos de rotina das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) Lélio Silva e Marcelo Cândia serão retomados.

Com a mudança, a Unidade Covid Santa Inês volta a ser porta de entrada para casos sintomáticos de Covid-19 com atendimento 24h.

A UBS Lélio Silva irá funcionar 24h e a UBS Marcelo Cândia até 1h com os atendimentos de urgência para o cidadão. Também continuam os atendimentos de urgência da atenção primária nas unidades Pedro Barros, Congós, Perpétuo Socorro e Marabaixo, com horário de funcionamento até 1h.

Investimentos

No início deste ano, o município investiu na ampliação dos atendimentos aos casos de Covid-19. A prefeitura designou a UBS Rubin Brito Aronovitch como unidade porta de entrada, junto com as UBSs Lélio Silva e Marcelo Cândia.

A Unidade Santa Inês foi transformada em Unidade de Graves, para o atendimento de pacientes em processo de estabilização durante a espera por transferência para uma unidade estadual.

A queda dos casos também acompanha o avanço da vacinação contra a Covid-19 na capital. Atualmente, Macapá já tem 312.380 doses de imunizantes aplicadas, o que representa 98,72% do grupo prioritário vacinado com a 1ª dose e 70% de cobertura da população vacinável com a 1ª dose.

“As unidades voltarão a fazer o seu papel de atendimento básico à saúde do munícipe. Com as UBSs vocacionadas à Covid, esses atendimentos primários de prevenção e pequenas urgências acabaram sendo reduzidos no período de pandemia. Com a diminuição de casos e o avanço da vacina, devolvemos à população o acesso às unidades de saúde para casos de urgência”, conclui a secretária municipal de Saúde, Karlene Lambeg.

Ana Cleide Torres
Secretaria Municipal de Saúde