Coronavírus: Prefeitura de Macapá dá continuidade à lavagem e desinfecção de prédios do município

Na manhã desta segunda-feira, 18, a Prefeitura de Macapá deu continuidade aos trabalhos de lavagem especial de desinfecção dos prédios públicos municipais. Para o trabalho, o Município leva em consideração as recomendações da Anvisa para evitar a propagação do novo Coronavírus (Covid-19).

A ação começou pelas salas do prédio da prefeitura. Piso, mesas, cadeiras e paredes receberam a pulverização por meio de bombas costais. Posteriormente, os trabalhos foram direcionados para a Secretaria Especial de Coordenação das Subprefeituras, que recebeu o mesmo processo de limpeza e desinfecção. Os prédios da Fundação Municipal de Cultura, Companhia de Trânsito e Transportes de Macapá e Conselhos Tutelares das zonas norte e sul também receberam higienização e desinfecção na manhã desta segunda.

Mais de 1.400 pontos já foram desinfectados e higienizados, entre eles Unidades Básicas de Saúde, residenciais, além de prédios públicos (que mantém serviços essenciais), praças, agências bancárias, supermercados, estacionamentos, ruas e locais onde ainda há grande movimento de pessoas. A higienização é uma das estratégias utilizadas pelo Município para reduzir a possibilidade de contaminação.

O prefeito Clécio Luís enfatizou que não poupará esforços para conter a propagação do vírus em Macapá. “São medidas estratégicas que visam conter o índice de contaminação. Continuaremos atuando com as frentes de serviços, mas é preciso que a população também colabore, respeitando o isolamento social”, completou.

A desinfecção e higienização de ruas e locais públicos ocorrem diariamente, e agora também durante o dia. A limpeza é feita com água, cloro isocianurato de sódio 65% e desinfetante.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Mônica Silva
Assessora de comunicação/Zeladoria Urbana

Boletim oficial 18/05, às 16h: Amapá tem 4.023 casos confirmados de coronavírus; em Macapá são 2.692 casos e 127 óbitos em decorrência do Covid-19 #FicaEmCasa

O Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COESP) traz novo relatório com dados sobre o Covid-19 no Amapá com 189 novos casos confirmados sendo 53 em Macapá, 73 em Santana, 25 em Laranjal do Jari, 14 em Mazagão, 09 em Oiapoque, 07 em Pedra Branca e 07 em Porto Grande e 01 em Itaubal.

Também há o registro de 8 óbitos ocorridos, entre os dias 16 e 18 de maio, em três municípios.

Em Macapá, três homens, um de 73 anos (hipertenso), um de 48 anos (comorbidade relacionada à obesidade) e um de 75 anos (sem comorbidades). Em Laranjal do Jari, três homens, todos sem comorbidade declarada. Dois deles ocorreram no centro Covid-19, um de 54 e outro 72 anos; o outro óbito ocorreu no Hospital Estadual do município, um homem de 45 anos. E em Oiapoque, dois óbitos, um homem de 72 anos (hipertenso e diabético) e um de 57 anos (sem comorbidade declarada).

Painel geral de casos pelo COVID-19:

Casos confirmados: 4.023 (sendo 2.692 em Macapá, 579 em Santana, 07 Calçoene, 30 em Cutias do Araguari, 18 em Ferreira Gomes, 11 em Itaubal, 271 em Laranjal do Jari, 78 em Mazagão, 77 em Oiapoque, 63 em Pedra Branca, 79 em Porto Grande, 05 em Pracuúba, 43 em Serra do Navio, 12 em Tartarugalzinho, 48 em Vitória do Jari e 10 no município de Amapá).

Recuperados: 1.168
Óbitos: 127

Casos confirmados hospitalizados: 167 total
Sistema público: 120 (38 em leito de UTI / 82 em leito clínico)
Sistema privado: 47 (38 em leito de UTI / 9 em leito clínico)

Isolamento domiciliar: 2.561
Em análise laboratorial: 7.309
Descartados: 4.404

Informações sobre casos suspeitos declarados pelos municípios:

Macapá: 3.781
Santana: 1.312
Laranjal do Jari: 335
Mazagão: 390
Oiapoque: 213
Pedra Branca do Amapari: 74
Porto Grande: 184
Serra do Navio: 102
Vitória do Jari: 223
Itaubal: 19
Tartarugalzinho: 79
Amapá: 95
Ferreira Gomes: 43
Cutias do Araguari: 118
Calçoene: 47
Pracuúba: 11
Total: 7.026

Casos suspeitos hospitalizados: 219

Assessoria de comunicação do GEA

Para uma leitura de Os Lusíadas de Camões a partir do Outro – Por @yurgelcaldas

Por Yurgel Caldas

Publicado em 1572, o poema épico Os Lusíadas, de Luís de Camões, é até hoje uma obra-prima da literatura ocidental e o grande poema nacional da cultura lusitana, que coloca definitivamente Portugal no mapa das grandes obras do Humanismo europeu. Com 8.816 versos decassílabos, que se espraiam por dez cantos, esse longo poema narrativo se baseia na estrutura do clássico Eneida, de Virgilio, e trata dos feitos heroicos dos portugueses no contexto das grandes navegações – considerado o século de ouro de Portugal, que consegue expandir seu império até o Extremo Oriente.

Alguns pontos, entretanto, passam despercebidos ao leitor apressado de Os Lusíadas – normalmente um jovem estudante que é obrigado, por força do currículo escolar, a enfrentar esta empreitada tão penosa quanto a dos comandados de Vasco da Gama enfrentando “mares nunca dantes navegados”. Uma dessas questões é consequência do próprio contexto de produção da obra: o período da colonização e da expansão dos impérios entre os séculos XV e XVI na Europa. Mais precisamente, trata-se da discussão entre espaços de poder e suas possibilidades de expansão. O Oriente era o caminho, mas uma barreira se impunha: o “desconhecido”.

Esse “desconhecido” – seja a rota percorrida pela frota de Vasco da Gama, sejam as populações que os navegadores encontram pelo caminho até a Índia – era o inimigo a ser combatido. Pois bem, nesse caso, é importante destacar que o narrador de Os Lusíadas é o próprio Camões, um soldado do reino que está a postos para lutar pela expansão da fé cristã e do império português até os confins do mundo. E assim ele faz. Por mais de uma vez o poeta-narrador declara sua dupla função no poema: “Numa mão sempre a espada e noutra a pena” (canto VII, estrofe 79, verso oitavo). É com esse mote que Camões elege seu inimigo: o “mouro” – que sempre se opunha à consolidação do reino lusitano nas guerras de Reconquista da península Ibérica (Batalhas de Ourique e Salado, no canto III) – e toda e qualquer sociedade que se opunha à expansão portuguesa no período colonial. Sim, os castelhanos também são inimigos dos portugueses no processo de estabelecimento do seu reino (Batalha de Aljubarrota, no canto IV), mas os castelhanos são cristãos, assim como os portugueses. Coisa que os mouros não são, pois professam outra fé, a muçulmana.

Esse é o grande nó que precisa ser desatado na narrativa de Os Lusíadas: para se tornar a cabeça da Europa, o centro do mundo e o arauto do progresso para os povos rudes (africanos, asiáticos e americanos), os portugueses deveriam derrotar o islamismo, que no texto poético ganha outros nomes, como a “lei maldita” do Ismaelita. Assim, qualquer nação que barrasse as investidas lusitanas poderia ser um inimigo potencial – e os navegadores lusos enfrentam toda a sorte de obstáculos, desde barreiras naturais impostas pela própria natureza da viagem inédita, até as investidas sobrenaturais organizadas pelo deus latino Baco, que de tudo faz para que os nautas lusitanos não alcancem o Oriente. Mas o inimigo mais poderoso, cruel, assassino e hostil é mesmo o povo árabe e sua cultura estranha e estrangeira.

No mundo perfeito que Camões cria para louvar seu reino, não cabe a cultura árabe, não cabe o culto muçulmano nem o paganismo hindu. Assim, desfilando sua cultura exclusivista e “ocidentalizante”, onde só cabem os louvores à ordem e à razão europeia, Camões sempre trata o “Mouro pérfido” como desprezível, frio, torpe, infiel e “bárbaro gentio” e, por extensão, a África e a Ásia como “terras viciosas”. Sim, Os Lusíadas são um texto eurocêntrico e, em certa medida, lusocêntrico. Afinal, a passagem “Vós, que esperamos jugo e vitupério/ Do torpe Ismaelitacavaleiro,/ Do Turco Oriental e do Gentio/ Que inda bebe o licor do Santo Rio” (canto I, estrofe 7, versos 5-8), mais do que a voz do narrador-poeta, representa o desejo de purificação de uma raça (a lusitana) acima de qualquer outra (inclusive superior aos gregos e aos romanos) e de glorificação de um tempo de vitórias portuguesas no contexto da expansão colonial. E isso se dá por exclusão de diversas outras culturas que coabitavam no seio da Europa, inclusive, durante o período de escritura do poema épico e da própria formação intelectual de Luís de Camões. Mas sabemos que o desejo de unidade expresso na obra camoniana passa pela assimilação das diferenças, e uma leitura minimamente crítica de Os Lusíadas deve levar em conta a equação de Homi Bhabha (2003, p. 65), de que “nenhuma cultura é jamais unitária em si mesma, nem simplesmente dualista na relação do Eu com o Outro”.

*Contribuição do amigo Yurgel Caldas, que é professor de Literatura da Unifap e do Programa de Pós-graduação em Letras (PPGLET) da mesma instituição.

Prefeitura de Macapá divulga atualização de casos de óbitos suspeitos e confirmados por Covid-19 na capital

A Prefeitura de Macapá divulgou nesta segunda-feira, 18 de maio, a primeira atualização de casos suspeitos e confirmados de óbitos por Covid-19 na capital. Os dados contabilizados pela investigação da Vigilância Epidemiológica – até o momento – somam 74 óbitos confirmados e 108 casos de óbitos em investigação.

A fila de testes para a Covid-19 no Brasil e a consequente demora na entrega dos resultados desses exames têm provocado um cenário de muitos óbitos em investigação em todos os estados brasileiros, o que pode refletir, em muitos casos, até em uma percepção distorcida da realidade, apesar do quadro atual já ser, infelizmente, bastante grave.

Esse aumento súbito do contágio em Macapá só não foi maior graças ao cumprimento das regras de isolamento social, seguidas com responsabilidade por parte importante da nossa população. Ainda assim, atingimos a maior taxa de contágio do país e o sistema de saúde está colapsando.

Divulgar um único óbito é sempre muito difícil para o Município de Macapá, que tem multiplicado os esforços para garantir os atendimentos iniciais. Lamentamos e sentimos todas as perdas, mas seguimos o nosso dever de comunicar a sociedade com o máximo de transparência.

Neste fim de semana, ultrapassamos os 100 óbitos por Covid-19 no Amapá. Em Macapá, chegamos a 74 vidas perdidas para a pandemia. Mas esse número expressivo e impactante pode ser ainda maior na medida que formos atualizando os casos de óbitos em investigação, o que passará a constar em nossos boletins epidemiológicos.

Os óbitos divulgados no boletim do município são de casos concluídos, como recomenda o protocolo do Ministério da Saúde. Já os casos investigados, aguardam resultados de exames do Lacen e do Instituto Evandro Chagas, além da análise de informações feitas pela Vigilância junto aos familiares e médicos.

“A investigação epidemiológica segue o protocolo do Ministério da Saúde, que preconiza as seguintes condições para a declaração de óbito: exame positivo para a doença, dados pessoais com a sintomatologia do paciente e endereço do mesmo”, explica Ingrid Martins, coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Macapá.

Os óbitos suspeitos apresentaram sintomas da Covid-19, como febre, tosse e grave dificuldade respiratória. Por isso, o Município cruza as informações dos prontuários médicos registrados nas UBS’s, Hospital de Emergência, Centros de Covid 1 e 2, mortes em casa e casos registrados pela Vigilância Epidemiológica com os resultados dos exames, declarações de óbito e listas de pessoas sepultadas nos três cemitérios da capital.

Secretaria de Comunicação de Macapá

Polícia Federal combate pornografia infantil no Amapá

A Polícia Federal deflagrou, no Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (18/5), as Operações Kori* e Virada de Jogo*, que investigam a produção, o armazenamento e a divulgação na internet de imagens e vídeos de exploração sexual de crianças e adolescentes no Amapá.

Cerca de 25 policiais federais dão cumprimento a 5 mandados de busca e apreensão nas cidades de Macapá/AP, Santana/AP e Ladainha/MG, para apreender computadores e mídias de armazenamento, contendo imagens de pornografia infanto-juvenil. As buscas contam com a participação do Conselho Tutelar do Município de Macapá/AP.

Segundo as investigações, iniciadas a partir de relatórios produzidos por unidade especializada da Polícia Federal, foram identificados usuários de aplicativo de mensagens, que compartilhavam arquivos com material pornográfico. Ainda, foi apurado que um dos investigados utilizava jogo de computador para aliciar as crianças.

Durante as buscas, foram presos em flagrante dois homens, de 30 e 44 anos, pelo crime de armazenar conteúdo pornográfico envolvendo criança e adolescente, e apreendidos celulares e mídias de armazenamento com aproximadamente 6 GB de vídeos.

Os presos foram conduzidos à Polícia Federal e ficarão à disposição da Justiça. Se condenados, poderão cumprir pena de até 10 anos de reclusão.

*Kori: A palavra significa a divindade da religião Yoruba que expressa o amor e cuidado por crianças que não tem parentes. *Virada de Jogo: Faz menção a uma das formas que os investigados utilizavam para aliciar crianças e adolescentes, por meio de jogo de computador.

Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá
[email protected] | www.pf.gov.br (96) 3213-7500

O papel da Defensoria Pública na reinvenção do acesso à justiça em tempos de coronavírus – Por @giovannaburgosr

Por Giovanna Burgos

No mês de maio é comemorado o mês do Defensor e da Defensora Pública. Maio verde, assim chamamos, para lembrar que a nossa cor é a da esperança. Em tempos de pandemia do coronavírus, não há muito o que celebrar. Talvez, nem seja muito justo falar de esperança. Mas talvez haja espaço, no entanto, para fazer o que melhor sabemos: refletir a sociedade sob o olhar dos marginalizados e como são costumeiramente excluídos, por meio de vários mecanismos, dos processos de decisão que os afetam.

O vírus espalhou angústia e foi expondo, de maneira crua e sem pudor, as desigualdades que assolam, principalmente, o nosso país. Acabou, involuntariamente, reforçando o quanto as políticas públicas e as medidas tomadas nos centros de poder, aí incluído o Sistema de Justiça, são majoritariamente pensadas para os visíveis.

E o que a pandemia vem nos ensinando sobre acesso à justiça? Essa reflexão toca especialmente à Defensoria Pública, porque a nossa realidade é permeada de histórias invisíveis que, muitas vezes, não saem dos nossos pedidos e das nossas demandas, pois sequer são apreciadas. O que vem sendo identificado é que o acesso à justiça, que já era algo longe de se tornar uma realidade ansiada, talvez esteja agora ainda mais distante.

Em razão da necessidade de obedecer às normas sanitárias de isolamento social, temos enfrentado desafios para chegar até as comunidades para nos fazer presentes. Mal firmamos a nossa identidade, principalmente no Estado do Amapá, tendo em vista a realização muito recente do primeiro concurso público para a carreira, já temos a inquietante responsabilidade de reformular a nossa atuação, mesmo sem condições estruturais adequadas e o aparato tecnológico necessário. Assim, foi nos cobrada uma criatividade para além da ideia saudável da criação, mas porque era realmente a única saída disponível para não sermos mais um obstáculo para o acesso à justiça.

Uma prática exitosa, que vem reformulando as relações sociais no Estado, idealizada por Defensores e Defensoras Públicas que estão atuando em um grupo de trabalho voltado especificamente para o combate à COVID-19, é a realização de audiências públicas digitais com as comunidades mais atingidas pelos efeitos da pandemia, como é o caso da do Mucajá e Macapaba. O espaço é destinado à educação em direitos, à conscientização sobre a importância das medidas de isolamento social e à consultas jurídicas sobre demandas comuns, em um processo emancipatório de empoderamento inédito no Brasil.

O trabalho, aqui, não para. Os atendimentos seguem por meios remotos, por telefone e aplicativos virtuais. Constantemente, há relatos de que o acolhimento dos Defensores e Defensoras, ainda que à distância, tem sido bem-vindo na falta do contato humano, nossa principal forma de nos fazer presentes. Mas também preocupa a redução constatada na procura pela instituição.

Já cuidávamos de inúmeras vulnerabilidades (econômicas, sociais, informacionais e de gênero, por exemplo), ou mesmo hipervulnerabilidades, quando há a dura convivência de mais de uma delas. Agora, o nosso desafio é cuidar também, já que não houve o desaparecimento das outras, ao contrário, da vulnerabilidade digital ou tecnológica.

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Tecnologia da Informação e Comunicação, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que uma a cada quatro pessoas não tem acesso à internet no Brasil e quase a metade das pessoas não têm acesso à rede. Na Região Norte, quase quinze por cento daqueles que não acessam a internet não têm acesso ao serviço nos locais que frequentam (Fonte: Agência Brasil). Já se falava, inclusive, em desigualdade digital (“internet inequality”), que passa pelo direito humano fundamental ao acesso à conexões modernas e velozes.

Fato é que, com novos tempos, mudanças são exigidas. Mas é preciso reinventar o acesso à justiça sob o olhar de quem já conhecia com propriedade as suas barreiras. É preciso reinventar o acesso à justiça sob o olhar da Defensoria.

Mudanças que relativizam direitos e flexibilizam prerrogativas não podem vir travestidas de futuro. O perigo mora no retrocesso. Claro, não se discute a necessidade de seguir em frente, com as adaptações necessárias, mas temos que cuidar para não normalizar uma vigilância sombria sobre o privado e não dispor de direitos que não nos pertencem.

Nunca foi tão urgente ouvir, no processo de tomada de importantes decisões, aqueles e aquelas que não existem na realidade virtual. Se não é para eles e elas, grande maioria da população brasileira, que padece com as agruras das desigualdades, para quem, de fato, estáse garantindo a justiça? Podemos, agora, falar, igualmente, da necessidade de se garantir a cidadania digital.

A Defensoria Pública tem, por lei e pela Constituição, o papel de promoção de direitos humanos e da cidadania e redução de desigualdades sociais. O nosso papel, portanto, na reinvenção do acesso à justiça, é resistir a uma suposta evolução, que só beneficia quem dele não precisa. É tensionar as esferas de poder, para permitir que os que mal tinham cidadania agora tenham, além dela, existência digital.

O esforço é, portanto, agora, em dobro. Por isso, é fundamental, para neutralizar os incontáveis danos que virão, contar com uma Defensoria forte e autônoma. Para que a justiça chegue efetivamente não só nos celulares e dispositivos, mas, principalmente, nas pessoas.

* Giovanna Burgos – Presidente da Associação das Defensoras e Defensores Públicos do Estado do Amapá

EduqBrinq distribui gratuitamente o livro “Crianças Unidas Contra o Coronavírus”. Excelente para os pequenos entenderem e aprenderam como se prevenir – Via @alcinea

Muito interessante o livro digital infanto-juvenil “Crianças Unidas Contra o Coronavírus”, editado pela EduqBrinq para as crianças aprenderem como se prevenir do novo Coronavírus. O livro está sendo doado para famílias, escolas, entidades e governos e pode ser baixado no endereço www.eduqbrinq.com.br/livrocorona . É gratuito. Aproveita e baixa logo para dar para os seus filhos, netos, sobrinhos…

O livro aborda de forma lúdica e pedagógica esse assunto tão importante e atual, com foco nas crianças de 6 a 13 anos, apresentando de forma divertida, como uma aventura, o coronavírus, a covid-19 e como se prevenir.

Sabe-se que criança quando tem informação torna-se um agente multiplicador, pois começa a tratar do assunto com os adultos com quem convive e fazer cobranças no sentido de que eles, os adultos, cumpram as “regrinhas” que elas, as crianças, aprenderam e passam a impor. Né não?

Autores

Os autores são amapaenses. Roseane Lopes é professora aposentada, arte educadora e escritora de reconhecido talento. Ela mora em Belém.

Elder Márcio é conceituado odontólogo, além de poeta e pianista muito talentoso Ele reside em Macapá.

Fonte: Blog da Alcinéa

Professores e adultos de 55 a 59 anos começam a receber vacina da gripe nesta segunda-feira, 18

A Secretaria Municipal de Saúde inicia nesta segunda-feira, 18, e segue até sexta, 22 de maio, mais uma fase da terceira e última etapa de vacinação contra a gripe. Desta vez, serão imunizados professores das redes pública e privada em sala de aula, e adultos de 55 a 59 anos. Para esses públicos, a secretaria disponibilizará a vacina por meio de drive-thru, em seis pontos da capital, e cada ponto atenderá um público específico.

Os drives funcionarão das 8h às 18h, nas praças Nossa Senhora da Conceição, Barão, Beira Rio e do 34º BIS, bem como na entrada da rodovia do Curiaú e no estacionamento do Estádio Zerão. “Diferente das crianças, que são mais agitadas para tomar vacina, os adultos podem ser vacinados fora do ambiente da unidade e a estratégia do drive-thru tem dado certo, evitando assim a aglomeração de pessoas”, comenta a coordenadora de Imunização de Macapá, Jorsette Cantuária.

Para receber a vacina, são necessárias as carteiras de identificação profissional para os professores e de identidade para a comprovação de idade dos adultos. Já a vacinação das crianças segue por ordem alfabética, exclusivamente nas unidades de saúde e escolas, bem como para as gestantes, puérperas e pessoas com necessidades especiais. Para eles, a campanha segue até 27 de maio.

A escolha dos grupos prioritários para a vacinação contra a gripe segue a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe, onde são priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.

Serviço:

Vacinação para professores e adultos de 55 a 59 anos (18 a 22 de maio)

Modalidade drive-thru nos seguintes pontos (8h às 18h):

Estacionamento do Estádio Zerão – vacinação de professores

Praça Nossa Senhora da Conceição – vacinação de professores

Praça do Barão – vacinação de professores

Praça Beira Rio – vacinação de adultos de 55 a 59 anos

Praça do 34º BIS – vacinação de adultos de 55 a 59 anos

Entrada da rodovia do Curiaú – vacinação de adultos de 55 a 59 anos

Secretaria de Comunicação de Macapá
Jamile Moreira
Assessora de comunicação/Saúde
Contato: 99135-6508
Fotos: Arquivo/Saúde 2020

Boletim oficial 17/05, às 17h: Amapá tem 3.952 casos confirmados de coronavírus; em Macapá são 2.674 casos e 119 óbitos em decorrência do Covid-19 #FicaEmCasa

O Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COESP) traz novo relatório com dados sobre o Covid-19 no Amapá com 118 novos casos confirmados, sendo 35 em Macapá, 60 em Santana, 03 em Laranjal do Jari, 07 em Mazagão, 05 em Oiapoque, 04 em Pedra Branca e 04 em Porto Grande.

Também há a notificação de mais 11 óbitos ocorridos entre os dias 30 de abril e 17 de maio, em seis municípios. Em Macapá, foram 06 vítimas, sendo uma mulher de 63 anos (sem comorbidade) e cinco homens. Um de 46 anos (sem comorbidade), um de 55 anos (diabético e com neoplasia colon), um de 56 anos (hipertenso e diabético), um de 58 anos (diabético) e um de 63 anos (diabético e hipertenso). Cutias do Araguari registrou a primeira morte, uma mulher de 27 anos. Em Santana, um homem de 45 anos (comorbidade relacionada à insuficiência cardíaca e hipertensão). Em Laranjal do Jari, um homem de 77 anos, sem comorbidades. Em Porto Grande, um homem de 69 anos (cardíaco, diabético e com doença pulmonar crônica). E em Pedra Branca, um homem de 89 anos (hipertenso e diabético).

Painel geral de casos pelo COVID-19:

Casos confirmados: 3.952 (sendo 2.674 em Macapá, 566 em Santana, 07 Calçoene, 30 em Cutias do Araguari, 18 em Ferreira Gomes, 10 em Itaubal, 249 em Laranjal do Jari, 71 em Mazagão, 73 em Oiapoque, 60 em Pedra Branca, 76 em Porto Grande, 05 em Pracuúba, 43 em Serra do Navio, 12 em Tartarugalzinho, 48 em Vitória do Jari e 10 no município de Amapá).

Recuperados: 1.124
Óbitos: 119

Casos confirmados hospitalizados: 173 total
Sistema público: 136 (34 em leito de UTI / 102 em leito clínico)
Sistema privado: 37 (32 em leito de UTI / 5 em leito clínico)

Isolamento domiciliar: 2.536
Em análise laboratorial: 6.909
Descartados: 4.140

Informações sobre casos suspeitos declarados pelos municípios:

Macapá: 3.623
Santana: 1.215
Laranjal do Jari: 315
Mazagão: 356
Oiapoque: 198
Pedra Branca do Amapari: 74
Porto Grande: 180
Serra do Navio: 102
Vitória do Jari: 203
Itaubal: 18
Tartarugalzinho: 75
Amapá: 95
Ferreira Gomes: 43
Cutias do Araguari: 118
Calçoene: 51
Pracuúba: 12

Total: 6.678

Assessorias de comunicação do GEA

Artistas mobilizam doações para entregar a moradores de ilhas no Rio Amazonas; saiba como ajudar

Comunidades do arquipélago do Bailique, uma região de ilhas no Rio Amazonas — Foto: John Pacheco/G1

Por William Amanajás

O coletivo de artistas do projeto Tecnobarca se juntou à rede de voluntários Amapá Solidário para ajudar a população do arquipélago do Bailique, uma região de ilhas no Rio Amazonas. A comunidade fica a 180 quilômetros de Macapá e carece de auxílio durante a pandemia do novo coronavírus.

A ação busca arrecadar dinheiro para compra de alimentos, álcool em gel, máscaras e produtos de limpeza que serão distribuídos às famílias das 8 ilhas que compõem a região. Os interessados em doar podem entrar em contato com o coletivo através do número (96) 99183-0013.

Ator Wellington Dias, coordenador do projeto Tecnobarca — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

O coletivo descreve que todos os produtos angariados vão ser enviados aos órgãos de Saúde do arquipélago, que terão a responsabilidade de distribuir os itens aos moradores mais necessitados.

Segundo o coordenador do Tecnobarca, o ator Wellington Dias, a prestação de contas ocorrerá por meio das redes sociais do projeto.

“Nos comprometemos em prestar contas com todas as pessoas que contribuírem, através dos recibos que serão publicados na página do Facebook do Tecnobarca e do Amapá Solidário, no Instagram do Frêmito Teatro e no blog ‘tecnobarcabailique.blogspot.com‘, para que essas pessoas tenham certeza que seu investimento ajudou essas populações ribeirinhas”, garantiu.

Rayane Penha, participante do Tecnobarca — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

A contribuição voluntária é uma alternativa às comunidades do arquipélago que têm dificuldades de acesso aos serviços de saúde. Artista e uma das participantes do Tecnobarca, Rayane Penha ressalta que até mesmo água potável e energia elétrica são escassas nas ilhas.

“O Bailique é um lugar que enfrenta há muitos anos um descaso com falta de energia elétrica, falta de água potável, com nenhum assistencialismo, e nesse momento que todos nós estamos passando, está sendo ainda mais difícil para eles”, relatou Rayane.

Crianças participam de cineclube durante projeto ‘Tecnobarca’ — Foto: Tecnobarca/Divulgação

Tecnobarca

O projeto atua desde 2012 no Bailique. Nesses 8 anos foram realizadas atividades voltadas para leitura, circo, cinema e artes cênicas e plásticas, proporcionando uma vivência entre comunidade e profissionais.

A solidariedade em tempos de pandemia foi a forma que o projeto encontrou de retribuir o carinho que os ribeirinhos sempre demonstraram com o coletivo, como destacou Rayane que ainda faz chamado para a caridade da população.

Equipe do projeto Tecnobarca em 2019 — Foto: Tecnobarca/Divulgação

“Por favor ajude a gente. Doe. Participe da campanha. Compartilhe. A comunidade do Bailique é muito solidária, que sempre nos recebeu com muito carinho e afeto, e a gente agora está tentando retribuir um pouco disso para eles”, finalizou a artista.

Fonte: G1 Amapá

Resultado da ação do MP-AP: GEA decreta “lockdown regionalizado” em todo o Amapá para conter a propagação e transmissão local da Covid-19

Na última sexta-feira (15), o Governo do Amapá (GEA), instituiu o Decreto nº 1726/2020, que estabelece a adoção do “lockdown regionalizado”, medida para conter o avanço da Covid-19, com a imposição do distanciamento social por meio do controle na circulação de pessoas e veículos nos pontos mais críticos do Estado. A medida é resultado da Ação Civil Pública n° 0015798-42.2020.8.03.0001, ajuizada pelo Ministério Público do Amapá (MP-AP), com decisão judicial da 4ª Vara Cível e de Fazenda Pública de Macapá, por mais rigor na fiscalização e cumprimento das medidas de restrição.

No dia 8 de maio, a Justiça acolheu pedido de urgência do MP-AP e determinou aos governos estadual e municipais que intensificassem a fiscalização, adotando as medidas necessárias ao cumprimento das regras de isolamento social. Na Ação Civil Pública (ACP), o órgão ministerial apontou o risco iminente de colapso no sistema de saúde do Estado, com disponibilidade mínima de leitos, falta de equipamentos e profissionais. No último boletim do GEA, foram registrados mais de 3,6 mil casos da Covid-19.

Deste modo, seguindo a petição do MP-AP, o Juízo determinou ao Estado maior aplicação e fiscalização das medidas de isolamento apresentadas nos decretos publicados até o momento, com a restrição da circulação de automóveis ou mesmo determinação de rodízio, com fiscalização por radares eletrônicos e/ou por agentes de trânsito, além da aplicação de multa no caso de descumprimento.

Com a nova medida, o GEA ampliará as restrições para conter a circulação de pessoas, autorizando somente atividades essenciais, a partir de terça-feira (19), e se estendendo por 10 dias, com as mesmas regras de funcionamento previstas no Decreto nº 1616/2020. A contar dessa data, nos bairros, municípios e regiões com maior incidência de infectados serão impostas barreiras sanitárias, rodízio de veículos, proibição de circulação em logradouros e ações envolvendo profissionais das áreas de saúde, vigilância sanitária e segurança pública do Estado e Municípios.

De acordo com a procuradora-geral de Justiça do MP-AP, Ivana Cei, o “lockdown” é uma medida essencial para conter a propagação e a transmissão local da Covid-19 no Estado. “Estamos empenhados no enfrentamento da pandemia. É missão institucional proteger a sociedade. Devemos, portanto, trabalhar com coerência e muita responsabilidade. Para isso, é fundamental que as instituições trabalhem juntas, que a sociedade amapaense faça sua parte e, quem puder, saia das ruas. Com a união e apoio de todos, superaremos este difícil momento”, manifestou Ivana Cei.

Novas Restrições

As medidas incluem todas as pessoas que não exercem serviços essenciais ou de emergência. Deste modo, o GEA anunciou que ficará proibido em todo território do Estado do Amapá a circulação de pessoas em qualquer espécie de logradouro público, salvo em casos de aquisição de gêneros alimentícios, medicamentos, produtos médico-hospitalares, produtos de limpeza e higiene pessoal; consultas ou realização de exames médico-hospitalares; operações de saque e depósito de numerário; e realização de trabalho nos serviços e atividades consideradas essenciais, nos termos do Decreto.

Serviços de interesse público, como supermercados, bancos, hospitais e delegacias permanecerão com o funcionamento normal, adotando todas as regras de segurança previstas na legislação em vigor. O não cumprimento pode ensejar no embargo ou interdição do estabelecimento. Deste modo, o Decreto Estadual e o Decreto da Prefeitura de Macapá (PMM), nº. 2.058/2020, também dispõem sobre o rodízio de veículos nesse período, de acordo com a numeração da placa.

A fiscalização para garantir o cumprimento das medidas será feita em conjunto pelas forças de segurança, estaduais e municipais. Em todos os casos de circulação essencial, o uso de máscara permanece obrigatório, tanto em via pública, como dentro dos estabelecimentos em funcionamento. A proibição de reuniões, públicas ou privadas, inclusive de pessoas da mesma família que não coabitem, independentemente do número de pessoas, permanece valendo.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Coordenação: Gilvana Santos
Texto: Elton Tavares
Contato: (96) 3198-1616
E-mail: [email protected]

Covid-19: em ação conjunta, MP-AP e Procon/AP orientam estabelecimentos de ensino privado sobre adequações no período de pandemia

A Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Macapá (Prodecon) do Ministério Público do Amapá (MP-AP), em Ação conjunta com o Instituto de Defesa do Consumidor do Estado – Procon/AP, expediu a Recomendação nº. 001/2020, que orienta estabelecimentos particulares de ensino e seus consumidores sobre a garantia da prestação dos serviços sem ajuizamento de Ação Civil Pública (ACP). O termo faz referências às aulas virtuais, cobranças de mensalidades, abatimento e obrigações contratuais, além de formas para flexibilização em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

A Recomendação foi constituída pelo promotor de Justiça e titular da Prodecon, Luiz Marcos da Silva, e pelo diretor-presidente do Procon/AP, Eliton Chaves Franco, após o recebimento de diversas denúncias de consumidores, que apontam dificuldades na comunicação com os estabelecimentos de ensino privado do Estado. O ato é direcionado aos pais e responsáveis de alunos, do mesmo modo que aos estabelecimentos de ensino, seus representantes legais, sócios e gestores, traz orientações para a preservação da vida, saúde e segurança de todos os consumidores, além de estimular e incentivar a conciliação com as instituições.

Recomendações Gerais

Cabe aos pais/responsáveis e estabelecimentos de ensino particular a priorização da continuidade dos contratos de serviços educacionais semestrais e anuais, priorizando o equilíbrio financeiro entre as partes. As empresas devem fornecer todas as informações aos estudantes, pais ou responsáveis, dando clareza nas alterações dos seus planos pedagógicos, na reposição de aulas suspensas nos meses de março, abril e maio de 2020, além das modificações nas planilhas de custos celebrados nos contratos.

O ato também abrange os alunos portadores de deficiência (PcD), no sentido de orientar as instituições no oferecimento de atividades pedagógicas adaptadas à distância, com medidas e estratégias de acessibilidade, de forma igualitária nesse momento de impossibilidade de aulas presenciais, garantindo a orientação pedagógica de um mediador ou professor auxiliar, para o aluno e seus pais ou responsáveis.

Com a implantação do ensino a distância (EAD), compete aos estabelecimentos o oferecimento dos meios tecnológicos para que o consumidor acesse o conteúdo, seguindo os seguintes requisitos: aulas ministradas no mesmo horário e carga horária; mesmos professores do curso presencial; participação dos alunos; as disciplinas não devem exigir o uso de maquinários, laboratórios ou outros equipamentos. O consumidor poderá recusar a EAD caso não possua infraestrutura de acesso, sendo de responsabilidade das instituições a apresentação de alternativas de reposição de aulas ou o fornecimento da tecnologia sem custos pelo serviço.

Nos casos de atraso de pagamento por parte dos consumidores, o que enseja na rescisão do contrato, a recomendação é que as empresas se atentem para a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, o que não pode gerar qualquer ônus ao consumidor, tais como multas rescisórias, de mora e encargos como previsto no Código de Defesa do Consumidor (CDC) e no Código Civil Brasileiro (CDC). É também obrigação da empresa, suspender imediatamente as cobranças de qualquer valor complementar à mensalidade, do mesmo modo que as mensalidades de disciplinas que necessitem da supervisão presencial.

Ensino Infantil, Fundamental e Médio

Para os estabelecimentos de ensino infantil, a Recomendação é pela suspensão das atividades escolares pelo tempo determinado pelo poder público, no caso da impossibilidade de adequação ao plano de atividade domiciliar, em razão da vedação/impossibilidade da ação de atividades não presenciais, devendo nesse caso, suspender o pagamento de mensalidade ou no caso de orientação de atividade em casa que proponha a compensação financeira com a concessão do desconto.

As escolas que optarem pela suspensão do contrato, com abatimento de valores das mensalidades, devem – com o retorno das atividades – submeter aos pais o novo plano de cumprimento de carga horária. Aquelas que optarem pela suspensão das atividades, com manutenção do contrato, devem oferecer aos pais auxilio através de atividades não obrigatórias direcionadas e adequadas às crianças, contribuindo para o bom andamento das medidas de isolamento social, desde que haja concordância dos contratantes.

Já as escolas de ensino fundamental devem fornecer aos pais ou responsáveis as planilhas de custos referentes aos meses de suspensão das atividades presenciais, com a demonstração das despesas ordinárias dos estabelecimentos para que, constatado a redução de custos variáveis, seja proporcionalmente oferecido o abatimento na contraprestação ao consumidor. Os contratantes também devem ser informados sobre a opção de continuidade contratual escolhida pela escola (antecipação de férias, substituição por atividade remota de ensino, ou outra modalidade prevista na resolução dos conselhos educacionais e validado pela LDB).

Ensino superior, técnico e profissionalizante

Deve ser mantida a qualidade e o alcance do ensino superior, técnico e profissionalizante de modo remoto, garantindo a redução proporcional das mensalidades escolares, isentando do pagamento de matérias que são cumpridas apenas de forma presencial. No caso de necessidade de alterações ou interferências externas ao contrato, principalmente quanto aos prazos e condições para cumprimento de obrigações financeiras e de prestação de serviço educacional, deve ser preservado nas suas cláusulas que puderem subsistir.

Para que se mantenha um diálogo entre a empresa e o consumidor, deve-se propor a conciliação para a manutenção do contrato, sem afastar a opção de cancelamento contratual, desde que seja a última alternativa a ser considerada pelas partes.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Coordenação: Gilvana Santos
Texto: Elton Tavares
Contato: (96) 3198-1616
E-mail: [email protected]

Nota de Pesar da Secult

É com profundo pesar que todos da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) receberam a notícia, neste sábado (16), do falecimento do músico, servidor público membro (maestro) da Banda de Guarda Municipal de Macapá (GMM) e professor de música no Centro de Educação Profissional de Música Walkíria Lima (CEPMWL), Siney Saboia, de 45 anos. Infelizmente, mais uma vítima do novo coronavírus (Covid-19).

Um músico trompetista de imenso talento. Paraense, ele tinha mais de duas décadas de carreira artística no Pará e Amapá. Siney Saboia estudou trompete na Fundação Carlos Gomes, em Belém (PA), e se formou como técnico em música pela Escola de Música Federal do Pará. Tocou ao lado de músicos como Barry White e foi integrante e regente da orquestra Amazon Jazz Band.

No Amapá, tocou com todos os grandes nomes da música amapaense e integrou bandas como Grupo Quebra Pedra, Quinteto Amazon Music e Banda da Guarda Municipal. Participou dos Concertos de Verão da Confraria Tucuju, Festivais de Jazz, entre outros incontáveis eventos culturais e de iniciativa para a disseminação da música instrumental. Saboia foi um dos maiores trompetistas da Amazônia.

Todos nós, da Secult, nos solidarizamos com a dor de seus entes queridos. Pedimos a Deus que conforte o coração de familiares e amigos enlutados. Externamos nossas sinceras condolências por sua partida precoce e nossos agradecimentos ao grande artista que ele foi.

Nesse momento, em que a população mundial se encontra em alerta, queremos ressaltar a importância da proteção ao Covid-19. É indispensável que mantenhamos as medidas de proteção recomendadas pelos órgãos de saúde. Deste modo, devemos sempre lavar as mãos com água e sabão ou higienizador à base de álcool, além de evitar tocar no rosto.

Para cuidamos de nós e dos outros, devemos usar máscaras, mantendo as distâncias recomendadas e sair de casa só em extrema necessidade. É importantíssimo estarmos atentos, para que não percamos mais pessoas queridas. Sigamos fortes e unidos nessa batalha.

Evandro Milhomen
Secretário de Estado da Cultura

Boletim oficial 16/05, às 15h30: Amapá tem 3.834 casos confirmados de coronavírus; em Macapá são 2.639 casos e 108 óbitos em decorrência do Covid-19 #FicaEmCasa

O Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COESP) traz novo relatório com dados sobre o Covid-19 no Amapá com 203 novos casos confirmados, sendo 126 em Macapá, 27 em Santana, 15 em Mazagão, 08 em Oiapoque, 11 em Pedra Branca, 03 em Porto Grande, 07 em Serra do Navio, 01 Vitória do Jari, 01 em Itaubal e 04 em Ferreira Gomes.

Também há a notificação de mais 5 óbitos ocorridos entre os dias 9 e 16 de maio. Em Macapá, homem de 71 anos (cardíaco, diabético e com sequelas de AVC), um homem de 30 anos (com doença renal crônico) e um homem de 76 anos (hipertenso e diabético). Em Laranjal do Jari, outros dois homens, um de 45 anos (sem comorbidade) e um homem de 67 anos (hipertenso).

Painel geral de casos pelo COVID-19:

Casos confirmados: 3.834 (sendo 2.639 em Macapá, 506 em Santana, 07 Calçoene, 30 em Cutias do Araguari, 18 em Ferreira Gomes, 10 em Itaubal, 246 em Laranjal do Jari, 64 em Mazagão, 68 em Oiapoque, 56 em Pedra Branca, 72 em Porto Grande, 05 em Pracuúba, 43 em Serra do Navio, 12 em Tartarugalzinho, 48 em Vitória do Jari e 10 no município de Amapá).

Recuperados: 1.078
Óbitos: 108

Casos confirmados hospitalizados: 122 total
Sistema público: 78 (27 em leito de UTI / 51 em leito clínico)
Sistema privado: 44 (36 em leito de UTI / 8 em leito clínico)

Isolamento domiciliar: 2.526
Em análise laboratorial: 6.319
Descartados: 4.047

Informações sobre casos suspeitos declarados pelos municípios:

Macapá: 3.452
Santana: 1.091
Laranjal do Jari: 315
Mazagão: 356
Oiapoque: 188
Pedra Branca do Amapari: 74
Porto Grande: 174
Serra do Navio: 102
Vitória do Jari: 203
Itaubal: 18
Tartarugalzinho: 75
Amapá: 95
Ferreira Gomes: 43
Cutias do Araguari: 114
Calçoene: 47
Pracuúba: 11

Total: 6.358

Casos suspeitos hospitalizados: 181

Assessoria de comunicação do GEA