Covid-19: MP-AP recomenda que seja formalizado protocolo com critérios de admissão de pacientes em UTIs

A formalização de um protocolo para ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário (HU) para pacientes com a Covid-19 foi acordada em reunião, nesta segunda-feira (22), do Ministério Público do Amapá (MP-AP) com os coordenadores da Central de Regulação de leitos hospitalares do Estado com vistas a melhor entendimento e organização do serviço. Os promotores de Defesa da Saúde, Fábia Nilci e Wueber Penafort, e a procuradora do Ministério Público Federal (MPF/AP), Sarah Cavalcanti, cobraram da equipe que os critérios médicos adotados sejam expostos claramente para conhecimento da população.

A médica Geielle Barroso, coordenadora e responsável técnica pela regulação dos leitos, e os técnicos da equipe, Danilo Silva e Nancy Calvinho, expuseram o funcionamento do setor e alimentação do Sistema Nacional de Regulação (Sisreg), com acompanhamento diuturnamente do fluxo de pacientes. Informaram que utilizam ordem cronológica e critérios médicos, de acordo com a Resolução 2.156/16, do Conselho Federal de Medicina (CFM), que definiu os critérios de admissão de pacientes em UTI, visando nortear as decisões na seleção de pacientes para ocupação desses leitos.

Os membros do MP-AP falaram que o objetivo da reunião é justamente ouvir quem trabalha nessa regulação para entender o funcionamento desse protocolo e tirar as dúvidas. “Ao nosso ver, é importante que nesse documento esteja muito claro quais são esses critérios e que seja objetivo, para que assim seja dada a oportunidade das pessoas saberem como estão sendo avaliados seus familiares na hora de transferir ou não para a UTI”.

“Entendemos que é um momento crítico, de crise na saúde e, justamente por estarmos em uma pandemia é que precisamos desse protocolo. De posse dele, nós teremos como dar retorno àqueles que nos procuram e todos que estão na lista de espera por leitos para tratamento da Covid-19. Porque é papel do Ministério Público Estadual e Federal fiscalizar essa lista e o cumprimento desses critérios no fluxo dos pacientes”, afirmaram os promotores de Justiça.

É crescente número de pacientes acometidos pela Covid-19 e que se encontram na triagem nas unidades de saúde, atualmente aguardam na fila de espera 34 pessoas, algumas já internadas há mais de 10 dias na triagem do Hospital de Emergência (HE). Existem, ainda, pacientes na lista de espera nas UPA-Zona Norte e UPA-Zona Sul, UBS Marcelo Candia, UBS Lélio Silva, além dos que esperam por transferência em outros municípios do Estado como Santana e Laranjal do Jari.

Os promotores de Defesa da Saúde recomendaram à coordenadora da Central de Regulação que reúna com a sua equipe e com os médicos para estabelecerem os protocolos para que a comunidade possa entender esse fluxo. Que sejam utilizadas literaturas, como as Resoluções já utilizadas, do CFM e da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), bem como documentos de outros Estados, desde que procedam com essa formalização que é essenciais para a fiscalização pelo MP-AP e controle pela sociedade da prestação do serviço público.

“O papel de vocês é a regulação e o nosso é fiscalizar. Não estamos em lados opostos, mas trabalhando juntos para prestar da melhor forma possível o serviço à sociedade”, pontuou Wueber Penafort.

A equipe de regulação agradeceu e ressaltou ser momento de um ajudar o outro, e se comprometeram em reunir para elaborar o documento, pois o intuito é fazer algo melhor pelo paciente.

“Nós precisamos, sim, ter um protocolo para conhecimento da comunidade. É um direito do paciente ter saúde, e é dever do Estado e do Município garantir esse direito”, asseverou Fábia Nilci.

Resolução CFM

A Resolução 2.156/16, do CFM (Conselho Federal de Medicina) definiu os critérios de admissão de pacientes em UTI, visando nortear as decisões na seleção de pacientes para ocupação desses leitos. Critérios baseados em princípios científicos e éticos foram elencados e deverão tornar-se a base dessas decisões. A regulamentação também deverá colaborar na resolução de conflitos que levam a judicialização e consequente possibilidade de interferência e tomada de decisões inapropriadas nesse contexto. (Fonte: https://www.amib.org.br)

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Covid-19: MP-AP monitora sistema de abastecimento de oxigênio e cobra providências para evitar colapso

Nesta segunda-feira (22), os promotores de Defesa da Saúde do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Fábia Nilci e Wueber Penafort, reuniram com representantes da empresa White Martins; membros do Ministério Público Federal e gestores da saúde do Município de Macapá e do Estado, para tratar da iminente crise de desabastecimento de oxigênio no Estado do Amapá. Devido ao crescente número de internações de pacientes com a Covid -19, em estado grave, houve um aumento súbito de 200% na necessidade de fornecimento de oxigênio.

Os representantes da empresa White Martins: Paulo Burana – diretor executivo de Negócios, Wilton Ferreira, Gerente Executivo de Negócios e Caroline Souza, Gerente Jurídica, informaram que a empresa não foi comunicada pelos gestores públicos – com a devida antecedência – sobre esse aumento de demanda.

“O gargalo não é produção de oxigênio. Nós não controlamos demandas. Só sabemos depois do que aconteceu. O consumo subiu de 14 cilindros para 70. Gostaríamos de ter sido avisados antes, para que pudéssemos nos planejar. A responsabilidade de fornecer oxigênio é, acima de tudo, humanitária”, explicou a empresa.

A White Martins reforçou aos secretários de Saúde de Macapá, Karlene Lamberg, e do Estado, Juan Mendes, que a empresa precisa saber qual a demanda real, para saber se pode suprir imediatamente ou se precisará recorrer a algum tipo de reforço. “Nunca vivemos uma situação tão crítica como vivenciamos ontem (21). Não temos nenhum interesse em deixar de abastecer, mas, vamos precisar de mais cilindros e outra logística de transporte”, acrescentaram.

No último dia 4 de março, ao tomar conhecimento de eventual crise de abastecimento de oxigênio para o Amapá e temendo que o mesmo cenário vivenciado no Acre e Amazonas se repita no Estado, a procuradora-geral de Justiça do MP-AP, Ivana Cei, mandou documento para a White Martins pedindo informações sobre a possibilidade de desabastecimento. Em resposta, a empresa demonstrou que houve um aumento significativo de leitos para pacientes com Covid, sem o devido planejamento de suporte de oxigênio.

A resposta técnica da empresa foi encaminhada para todos os gestores de unidades de saúde, além do governador, Waldez Góes, e prefeito de Macapá, Antônio Furlan, para que providencias sem o devido planejamento e informassem precisamente o aumento dessa demanda por oxigênio.

Durante a reunião de hoje, foi pactuado pelos gestores da saúde com os membros do MP-AP e o procurador da República, Pablo Beltrand, que o município de Macapá manterá todos os esforços para transferir pacientes internados em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para um único centro, o Covid do Santa Inês, sem abertura de novos leitos em UBS, justamente pela falta de estrutura de distribuição de oxigênio . “Ideal é que os pacientes mais complexos estejam nas unidades com mais estrutura, onde não tenha tanta incerteza de desabastecimento, como é o caso do cilindro, até que consigam um leito o Hospital Universitário (HU)”, reforçou a promotora Fábia Nilci

Por outro lado, o secretário de Saúde do Estado (SESA), Juan Mendes, informou que segue no esforço pela abertura de mais 10 leitos clínicos e 10 de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Zona Sul, para receber todos os doentes internados em UBSs, porém, sem garantias de que haverá leitos para todos os pacientes. “ O Plano de contingência inicial era 120 leitos, já estamos chegando em 300, mas nossa prioridade é atender os pacientes das UBSs”, disse. Atualmente, o HU está com 193 leitos ativos.

A expectativa é de que a usina de produção de oxigênio no Vale do Jari entre em funcionamento até a próxima quarta-feira (24), o que aliviaria o consumo por cilindros. “O vale do Jari consome o mesmo que as UBSs de Macapá. Cerca de 70 cilindros por dia”, exemplificou o secretário.

“Tivemos mais uma reunião de diagnóstico para termos a real noção do que está acontecendo. O cenário é muito grave. Caso não façamos um esforço para aumentar as medidas de restrição e diminuir a circulação de pessoas, não vamos conseguir diminuir essa curva de contágio”, reforçam o promotores da Saúde Fábia Nilci e Wueber Penafort.

A Assessoria técnica da Promotoria da Saúde, Elizeth Paraguassu também participou da reunião, assim como o procurador do Município, Simão Tuma.

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Covid-19: por conta de proposta feita pelo MP-AP, deputado estadual protocola Projeto de Lei para que Cartórios suspendam protesto de títulos enquanto durar pandemia

Resultado da Recomendação Nº 0000002/2021-GAB/PGJ, emitida pelo Ministério Público do Amapá (MP-AP), na última sexta-feira (19), foi protocolada nesta segunda-feira (22), na Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), um Projeto de Lei (PL) para que Cartórios suspendam protesto de títulos enquanto durar a pandemia. A ação do MP-AP visa minimizar os impactos que a crise pandêmica pode causar à economia do Amapá.

O PL, de autoria do deputado estadual Zezinho Tupinambá, foi embasado no documento expedido pelo MP-AP, o qual definiu medidas compensatórias aos empresários, dentre as quais, recomendou à Assembleia Legislativa do Amapá que, por intermédio de instrumentos legislativos, como projetos de lei, estudassem a possibilidade de suspensão, por 90 dias, de realização de novos pedidos de protestos cartorários dos débitos inscritos em dívida ativa. A proposta fortalece o empresariado local para o cumprimento das medidas para evitar aglomerações de pessoas e com isso reduzir os riscos de transmissão da Covid-19.

Com a medida, poderá ocorrer a suspensão da inscrição de débitos em cartórios de protesto no Amapá, até o fim do estado de calamidade pública em razão da pandemia do novo coronavírus. A medida vale para débitos inscritos em dívida ativa, tributária ou não e tanto para pessoas físicas como jurídicas. No ano passado, o Tribunal de Justiça, em decisão de primeira instância, chegou a suspender os protestos por 90 dias, mas empresários afirmam que a decisão não foi cumprida pelos cartórios. O autor da matéria destacou que a demanda é principalmente dos comerciantes amapaenses.

Outras medidas compensatórias

O MP-AP reforça a necessidade emergencial da adoção de medidas compensatórias ao setor econômico para garantir a efetividade nos protocolos de distanciamento social, recomendados pelas autoridades sanitárias para reduzir a velocidade de contágio pelo novo coronavírus e aliviar a pressão sobre os serviços de saúde. Os membros do MP-AP seguem no diálogo com as instituições públicas e empresas privadas para que haja união de esforços, com ações conjuntas para tentar conter esse avanço da pandemia.

Outras propostas contidas na Recomendação do MP-AP para o período de restrições mais severas, com o objetivo de tentar controlar a disseminação da Covid-19, são:

A Implantação de um plano econômico com programas e ações de auxílios às empresas, com prorrogação ou suspensão no prazo necessário de tributos, estadual e municipal e possibilidades de compensações fiscais, refis para débitos; linhas de créditos através de agências de fomento e desenvolvimento do Estado do Amapá, auxílios emergenciais etc., como forma de manutenção das empresas em funcionamento e salvaguardar o emprego ao trabalhador;

Estudar a possibilidade de suspensão, por 180 dias, de novas execuções fiscais e de execuções fiscais em andamento;

E prorrogação, por 90 dias, da validade da Certidão Negativa de Débitos do ICMS – CND e Certidão Positiva de Tributos Estaduais com efeitos de Negativa – CPEN expedidos após três meses da data do Decreto nº 907/2021-GEA.

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Texto: Elton Tavares e Gilvana Santos,
*Com informações da jornalista Andréa Freitas/Alap
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Proposta feita pelo MP-AP: Cartórios poderão suspender protesto de títulos enquanto durar pandemia

Os cartórios poderão suspender a inscrição de débitos em cartórios de protesto no Amapá até o fim do estado de calamidade pública em razão da pandemia do novo coronavírus. A medida vale para débitos inscritos em dívida ativa, tributária ou não e tanto para pessoas físicas como jurídicas. No ano passado, o Tribunal de Justiça, em decisão de primeira instância, chegou a suspender os protestos por 90 dias, mas empresários afirmam que a decisão não foi cumprida pelos cartórios.

A proposta foi feita pelo Ministério Público Estadual em Recomendação emitida no último dia 19 de março e está contida no projeto de lei de autoria do deputado Zezinho Tupinambá e protocolada hoje na Assembleia Legislativa. O autor da matéria destacou que a demanda é principalmente dos comerciantes amapaenses. “Estamos acompanhando o sofrimento de muitos empresários que não estão conseguindo fazer empréstimos por causa de débitos anteriores. Eles precisam de um apoio nesse período difícil para a economia. A aprovação desse projeto vai facilitar acesso a créditos bancários para que possam manter seus negócios abertos”, afirmou.

De acordo com a Lei 9.492/97, o protesto de uma dívida em cartório de títulos tem por objetivo dar publicidade ao débito, dificultando ao devedor a aquisição de novo crédito. Esta norma permite que o título seja cobrado um dia após seu vencimento, salvo se houver contrato firmado entre as partes estabelecendo regras para a inscrição da dívida em cartório.

“A existência de um único registro de protesto extrajudicial contra tais devedores pessoas físicas e jurídicas pode lhes acarretar dificuldades econômico-financeiras ainda mais nefastas nesse grave momento da vida nacional ora vivenciado em virtude de restrições que normalmente advêm de fatos de tal natureza em desfavor de devedores para o acesso a crédito perante instituições financeiras, a realização de negócios a prazo ou mesmo a simples celebração de contratos”, diz Tupinambá na justificativa do projeto.

Jornalista Andréa Freitas
Assessoria de comunicação do Zezinho Tupinambá

Covid-19: MP-AP reforça necessidade de medidas socioeconômicas emergenciais para garantir isolamento social

O Ministério Público do Amapá (MP-AP) reforça a necessidade emergencial da adoção de medidas compensatórias ao setor econômico para garantir a efetividade nos protocolos de distanciamento social, recomendados pelas autoridades sanitárias para reduzir a velocidade de contágio pelo novo coronavírus e aliviar a pressão sobre os serviços de saúde. Os membros do MP-AP estão dialogando com as instituições públicas e empresas privadas para que haja união de esforços, com ações conjuntas para tentar conter esse avanço da pandemia.

O Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública do Amapá (COMITÊ CIENTÍFICO), aponta que o Estado está na faixa ROXO, apresentando alto risco de contágio. De acordo com o Boletim Extraordinário do Observatório Covid-19 da Fiocruz, em que os indicadores apontam uma situação extremamente crítica em todo país, trata-se do maior colapso sanitário e hospitalar da história do Brasil.

Portanto, para o enfrentamento da Covid-19 a RESTRIÇÃO MÁXIMA é medida necessária. Para que as medidas de isolamento social sejam cumpridas é fundamental que o Governo do Estado, Assembleia Legislativa e Prefeituras cumpram, dentre outras, medidas compensatórias para que os empresários possam suportar, por um determinado período, essas medidas restritivas extremas, como a decretação de Lockdown.

Os empresários procuraram o apoio do MP-AP para que tenham algumas garantias, como oportunidades de melhores créditos e que suspendam as cobranças em relação às dívidas ativas para que eles não precisem demitir funcionários.

Nesse sentido, o Ministério Público reforça a união de esforços. Para que as medidas de isolamento social sejam cumpridas é fundamental que o Governo, Assembleia Legislativa e Prefeituras cumpram, dentre outras, as seguintes medidas:

– A criação e ampliação do número de leitos clínicos e de UTI de internação nos hospitais de referência para Covid-19, com a apresentação dos Planos Estadual e Municipal de Contingência à Covid-19;
– auxílios emergenciais, como forma de manutenção das empresas em funcionamento e salvaguardar o emprego do trabalhador;
– Implantação de um plano econômico com programas e ações de auxílios às empresas, com prorrogação ou suspensão no prazo necessário de tributos, estadual e municipal e possibilidades de compensações fiscais, refis para débitos;
– linhas de créditos através de agências de fomento e desenvolvimento do Estado do Amapá.
As medidas extremas são a única alternativa para conter a velocidade da pandemia, e a população brasileira está se conscientizando de que esse é o caminho.  Em recente pesquisa do Datafolha: 71% dos brasileiros apoiam a restrição do comércio e serviços contra a Covid-19, e apenas 28% são contrários. Outro levantamento demonstra que 79% acreditam que a pandemia de coronavírus está fora do controle, e o medo é recorde. Essa pesquisa coincidiu com o colapso hospitalar no país, com registros diários de quase 3000 mortes por Covid-19.

No Amapá, o sistema de regulação de leitos (SISREG) aponta no relatório situacional da fila de espera de leito Covid, divulgado às 10h, deste sábado (20), que no Estado 31 pacientes estão aguardando leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e 13 pessoas aguardam leitos clínicos (enfermaria).

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MP-AP recomenda a revisão dos decretos do Estado e de Macapá para adoção de medidas mais rígidas de combate à Covid-19

Diante do colapso da saúde pública no Estado, com a ocupação de 100% dos leitos existentes, tanto da rede pública quanto privada, o Ministério Público do Amapá (MP-AP) expediu, nesta sexta-feira (19), a Recomendação Nº 0000002/2021-GAB/PGJ para que o Governo do Amapá e Municípios adotem medidas restritivas mais rígidas, necessárias para garantir a ampliação do isolamento social e a diminuição dos índices de contaminação pelo novo coronavírus em todo o Estado. O documento expedido pela Procuradoria-Geral de Justiça e Promotorias de Defesa da Saúde recomenda também a implantação de um plano econômico com programas e ações de auxílios às empresas, bem como recomenda à Assembleia Legislativa do Estado do Amapá (Alap) que utilize de instrumentos legais para estudar a possibilidade de suspender novos pedidos de protestos cartorários dos débitos inscritos em dívida ativa.

A procuradora-geral de Justiça, Ivana Cei, e os promotores de Justiça da Saúde, Fábia Nilci e Wueber Penafort, que subscrevem a Recomendação, levaram em consideração o aumento com grande intensidade da pandemia causada pelo novo coronavírus no Estado, e consequente aumento da incidência de casos, taxas de transmissão (RT), taxa de ocupação de leitos clínicos e de UTI, e óbitos causados pela doença, além da exaustão e desânimo narrados pelos profissionais de saúde.

“(…) hoje a ocupação de leitos clínicos e de UTI atingem 100%, havendo uma fila de espera de 40 pacientes, até ontem (18), à noite, conforme demonstra o Sistema Estadual de Regulação (SER), que, ainda, indicava a indisponibilidade de leitos de UTI e leitos clínicos no Hospital Universitário, único Centro de atendimento especializado para pacientes com Covid-19”, relata o MP-AP.

A decisão de expedir o documento foi tomada a partir de dados estatísticos, científicos e por meio de reuniões com gestores da saúde estadual e municipal, bem como com o empresariado local, que reivindicam medidas e apresentaram propostas para evitar a falência e o desemprego.

Saúde

Os promotores de Justiça de Defesa da Saúde reuniram na tarde de quinta-feira (18), por videoconferência, com os secretários de Saúde do Estado (Sesa), Juan Mendes, e de Macapá (Semsa), Karlene Lamberg, para avaliar os planos de ação com vistas a superar momento crítico da Covid-19. A preocupação MP-AP é que seja feito um trabalho conjunto para que a população não fique desassistida nesta nova fase da pandemia pela qual passa o Amapá e o Brasil.

“Há preocupação no Brasil inteiro para não faltar oxigênio, o que nos deixa aflitos em saber que tipo de trabalho cada um está fazendo e o que pode ser feito em conjunto, Estado e município. É o momento de unir forças”, ressaltou Wueber Penafort.

Fábia Nilci pontuou que a preocupação é que na hora que o Amapá precisar não vai ter uma retaguarda em outro estado do Brasil, porque todos estão em situação de alerta. “É uma situação muito crítica, com os decretos muito abertos, e este é o momento de dialogar, de traçar estratégia para sabermos o que fazer com os nossos pacientes, porque se continuar nessa ascendência, podemos entrar em outro tipo de colapso, que outros estados entraram, que é o funeral. Não é o que a gente espera”, disse.

Economia

Nesta sexta-feira (19), a procuradora-geral de Justiça do MP-AP recebeu o presidente da Federação do Comércio (Fecomércio/AP), Eliezir Viterbino, acompanhado do presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Móveis e Eletrodomésticos do Estado do Amapá (Sindmóveis), Edevaldo Xavier, e de empresários do comércio e do setor de bares, restaurantes e similares. Os representantes dos empresários e comerciantes apresentaram um plano de atuação do comércio e pediram apoio ministerial para as propostas e reivindicações para os setores econômicos nesse período de restrições mais severas para tentar controlar a disseminação da Covid-19.

E, na quarta-feira (17), a PGJ recebeu dos empresários um ofício, com algumas sugestões e pedidos à Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), GEA e Prefeitura Municipal de Macapá (PMM), com medidas para evitar o fechamento de empresas, desemprego, entre outros danos que a pandemia pode causar.

A PGJ ressaltou que é dever do Estado garantir políticas públicas sociais e econômicas, que respeita a autonomia das instituições, mas é dever do Ministério Público agir para que esses direitos sejam preservados.

“Nós precisamos ver a saúde como prioridade nesse momento de pandemia e escassez de recursos em insumos e profissionais no mundo todo, mas temos consciência que a dignidade humana é uma complexidade de direitos fundamentais, como por exemplo a saúde e também o direito ao trabalho”, afirmou Ivana Cei.

Lockdown

A Recomendação ministerial ressalta que o Decreto Estadual nº 907, de 16 de março de 2021, que dispõe sobre novas restrições de aglomerações de pessoas de forma mais rígida (Lockdown), com a finalidade de reduzir os riscos de transmissão do novo coronavírus, permitiu algumas atividades não essenciais de forma presencial; e de igual modo o Decreto Municipal de Macapá nº 2398, de 17 de março de 2021, que dispõe sobre novas medidas de isolamento a serem aplicadas de forma mais rígida, com vista a evitar aglomerações de pessoas, acrescentou ainda mais outras atividades não essenciais de forma presencial.

“Os dois decretos estão em desconformidade com a classificação final de avaliação de risco, sinalizada no parecer técnico do Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COESP – COMITÊ CIENTÍFICO), datado em 15/3/2021, cuja a coloração atual do Estado do Amapá é ROXO, apresentando alto risco de contágio, cujas as orientações sugeridas para o enfrentamento da Covid-19 são RESTRIÇÃO MÁXIMA”, afirmam os membros do MP-AP.

Recomenda o MP-AP ao Estado do Amapá, na pessoa do governador, à Alap, na pessoa do presidente, e aos Municípios, nas pessoas dos prefeitos municipais, que providenciem:

I – Revisão dos Decretos Estaduais e Municipais, respectivamente, para ampliarem o lockdown, em que só os serviços essenciais devem permanecer em funcionamento. Supermercados, distribuidoras e congêneres atendimento por delivery, evitando atendimentos presenciais mesmo com hora marcada;

II – A imediata suspensão total do funcionamento presencial de serviços (lockdown) no Estado do Amapá, incluindo supermercados, distribuidoras e congêneres durante o período necessário para redução da fila de pacientes a serem regulados;

III – A criação e ampliação do número de leitos clínicos e de UTI de internação nos hospitais de referência para COVID-19, com a apresentação dos Planos Estadual e Municipal de Contingência à COVID-19;

IV – Conexão de ações entre Estados e Municípios, a fim de evitar a dissonância de decisões; V – A antecipação dos feriados para o período do lockdown;

VI – Após a decretação do lockdown, a adoção de estratégias adequadas para continuidade da campanha de vacinação contra COVID-19;

VII – Mesmo após a criação dos novos leitos, medidas de restrições que perdurem inicialmente por três meses, com a planilha de horários de funcionamento a todos os setores, contemplando ao serviço público o sistema de home office, onde não houver a necessidade do presencial;

VIII – Implantação de um plano econômico com programas e ações de auxílios às empresas, com prorrogação ou suspensão no prazo necessário de tributos, estadual e municipal e possibilidades de compensações fiscais, refis para débitos; linhas de créditos através de agências de fomento e desenvolvimento do Estado do Amapá, auxílios emergenciais etc., como forma de manutenção das empresas em funcionamento e salvaguardar o emprego ao trabalhador;

IX – Estudar a possibilidade de suspensão, por 180 dias, de novas execuções fiscais e de execuções fiscais em andamento;

X – Prorrogação, por 90 dias, da validade da Certidão Negativa de Débitos do ICMS – CND e Certidão Positiva de Tributos Estaduais com efeitos de Negativa – CPEN expedidos após três meses da data do Decreto nº 907/2021-GEA.

À Assembleia Legislativa recomenda que, por intermédio de instrumentos legislativos estudem a possibilidade de suspensão, por 90 dias, de realização de novos pedidos de protestos cartorários dos débitos inscritos em dívida ativa.

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Promotoria do Urbanismo Inspeciona irregularidades apontadas pela CBF no Estádio Zerão

O Ministério Público do Amapá, por meio da Promotoria de Justiça de Urbanismo, Habitação, Saneamento, Mobilidade Urbana, Eventos Esportivos e Culturais De Macapá, realizou, na última quarta-feira (17), inspeção no Estádio Milton de Souza Corrêa, o Zerão, com o fim de constatar irregularidades apontadas em relatório da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Segundo o relatório, emitido em abril de 2019, há diversas restrições para utilização do estádio com segurança, que deveriam ter sido atendidas ainda naquele ano e até o momento não foram providenciadas.

Chamam atenção as condições do sistema de combate a incêndio e também a falta de manutenção da estrutura metálica que sustenta a cobertura do Estádio, que apresenta inúmeros pontos de ferrugem.

Foi constatado, ainda, que o estacionamento foi totalmente descaracterizado, restando apenas um local cheio de lama e mato, sem qualquer sinalização ou pavimento, contribuindo para aparência de abandono de uma área de grande valor turístico da cidade.

Para o promotor de Justiça André Araújo, titular da Promotoria do Urbanismo, a falta de manutenção levará inevitavelmente à interdição do estádio por falta de segurança para seus usuários.

“Dada a restrição dos eventos esportivos por causa da pandemia, o momento de realizar tais melhorias seria agora, pois, quando do retorno das atividades no local, não há como garantir a segurança do público nas atuais condições”, destacou o promotor.

O relatório da inspeção será encaminhado ao órgão estadual responsável (SEDEL) e, caso não haja manifestação, a demanda poderá ser objeto de medida judicial.

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Prevenção à Covid-19: MP-AP intensifica desinfecção de todas as suas unidades no Estado

Foi realizada, na última quinta-feira (18), a desinfecção de todas as unidades do Ministério Público do Amapá (MP-AP) no Estado. Por determinação da Procuradoria-Geral de Justiça, o Departamento de Administração acionou todas as equipes dos Complexos Cidadão, das Promotorias de Justiça e prédios onde funcionam outros setores da instituição para intensificar a ação que é contínua, desde a retomada dos trabalhos presenciais durante pandemia.

O serviço é feito diariamente, pela manhã, antes do horário de expediente, nas áreas internas e externas do MP-AP. E, consiste na lavagem e borrifação dos prédios com uma mistura de produtos que compõem uma fórmula indicada por agentes de saúde sanitária para eliminar o coronavírus e evitar a disseminação da Covid-19.

Todos os colaboradores que executam esse trabalho usam os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) e seguem os protocolos de segurança durante a higienização de superfícies como, maçanetas, corrimãos, barras de apoio, botões de elevadores, fechaduras, aparelhos telefônicos, interruptores, teclados, mouse e demais mobiliários. É dada maior atenção às áreas onde ocorre maior fluxo de pessoas, como as recepções dos prédios, além do veículo utilizado pelo Gabinete Militar do MP-AP para realização das rondas.

“Estamos vivendo uma situação crítica da pandemia e os cuidados com a prevenção precisam ser redobrados. E a desinfecção dos prédios e uma dessas medidas preventivas, para resguardar os nossos trabalhadores e todas as pessoas que necessitem procurar o Ministério Público. O cuidado com as pessoas é um dos compromissos da nossa administração”, ressaltou a procuradora-geral de Justiça, Ivana Cei.

Atendimento ao público

Os serviços do Ministério Público não param, e a população pode acessar nossos canais de atendimento remoto, por meio de números de telefones móveis disponibilizados em todos os canais oficiais nas redes sociais da instituição e no Portal do MP-AP: http://www.mpap.mp.br/canais-de-atendimento

Canais Oficiais
Portal do MP-AP: www.mpap.mp.br
Twitter: @MP_AP
Instagram: mpapoficial
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Qualidade de Vida: MP-AP promove palestra “Covid-19 e as novas variantes: os cuidados continuam”

O Ministério Público do Amapá (PGJ/MP-AP), por meio da Procuradoria-Geral de Justiça, promoveu nesta quinta-feira (18), a palestra virtual “COVID-19 e as novas variantes: os cuidados continuam”, com objetivo de esclarecer sobre as novas variantes da Covid-19 e os cuidados que devem ser mantidos. O evento virtual foi organizado pelo Setor de Saúde Ocupacional e Qualidade de Vida da instituição, com apoio do Serviço Social da Indústria (SESI/AP).

Na abertura, o secretário-geral do MP-AP, Alexandre Monteiro, ressaltou a importância da ação com propósito de esclarecer dúvidas sobre as novas variantes do novo coronavírus que se encontram no país e também no Estado. “Em nome da procuradora-geral de Justiça, Ivana Cei, reforço a importância dessa iniciativa e agradeço a participação de todos e do palestrante Patrício Almeida por nos esclarecer sobre como devemos nos cuidar nessa nova fase da pandemia”, reforçou o secretário-geral.

O palestrante convidado para o evento, Patrício Almeida, é enfermeiro, doutor em biologia de agentes infecciosos e parasitários e em engenharia biomédica, alertou que as novas variantes do coronavírus são “mais infectivas e mais virulentas”. Ressaltou, ainda, que demonstram evolução em pacientes assintomáticos e em uma grande velocidade, sendo que em até 5 dias pode passar da fase 1, de infecção, para a terceira fase, mais grave.

Para o especialista, a situação é muito grave no país e no Estado, conforme exemplificou no mapa as fases de contágio em Macapá e demais municípios. Ao final da apresentação, tirou dúvidas dos participantes e reforçou os cuidados com as medidas de prevenção, que podem parecer simples, mas muito eficientes, como a higienização constante das mãos e uso da máscara, que deve ser descartada no lixo do banheiro ou em outra lixeira com tampa.

Devido a importância do tema e a necessidade de repassar o conhecimento para o público, a palestra está disponível no Canal do MP-AP, no YouTube: https://youtu.be/bguwi7PG9sI

Serviço:

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Gerente de Comunicação – Tanha Silva
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Texto: Vanessa Albino
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Combate ao Coronavírus: Assessorias de Comunicação do TJAP, MP-AP, ALAP, TRE e PM-AP realizam 2ª reunião de planejamento para campanha institucional

As Assessorias de Comunicação do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), Assembleia Legislativa (ALAP), Ministério Público do Estado (MPE), Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE/AP) e Polícia Militar (PM) se reuniram pela segunda vez, virtualmente, nesta manhã de quinta-feira (18), para agregar visibilidade em uma campanha conjunta que nasceu com objetivo de fortalecer ainda mais as ações de combate ao coronavírus. A campanha, que visa intensificar a mensagem de solidariedade em toda a sociedade amapaense com uma linguagem leve e jovial, tem o objetivo de provocar uma maior conscientização sobre a importância de adotar hábitos e medidas para reduzir a transmissão da Covid-19 no Estado do Amapá.

“Atualmente, acendeu-se um alerta máximo ao cenário de pandemia na cidade devido aos altos índices de ocupação de leitos destinados à doença e o aumento significativo do número de casos do coronavírus. Outra preocupação é a aglomeração em festas clandestinas onde muitas pessoas reúnem-se em grandes grupos, aumentando as chances de maior transmissão do vírus”, disse o tenente Carlos Morais, da Assessoria Polícia Militar.

A ideia é que durante 30 dias, sejam produzidas peças de comunicação, em formato digital, que serão levadas às redes sociais mensagens informativas e de prevenção à doença, além de alertas sobre a Covid-19.

As Assessorias de Comunicação também querem aproveitar o poder e alto impacto das redes sociais, assim como o apoio de veículos de comunicação da cidade, para conscientizar o maior número possível de pessoas.

Assessoria de Comunicação Social do TJAP

Prevenção à Covid-19: MP-AP reforça divulgação de canais de atendimento remoto em todas as unidades e estende teletrabalho

Considerando a situação atual da crise pandêmica no país e a decretação pelo Estado do Amapá do regime rígido de isolamento social (lockdown) e com a finalidade de reduzir os riscos de transmissão do novo coronavírus, a Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP) expediu, na última terça-feira (16), o Ato Normativo nº 09/2021-GAB/PGJ, prorrogando e estendendo a todos os membros, servidores e estagiários o regime extraordinário de teletrabalho até o dia 24 de março. O atendimento à população terá continuidade pelos canais de atendimento remoto, por meio de números de telefones móveis disponibilizados no Portal do MP-AP (http://www.mpap.mp.br/canais-de-atendimento) e em todos os canais oficiais nas redes sociais da instituição.

A administração superior do MP-AP levou em consideração o Decreto nº 907, de 16 de março de 2021, do Governo do Estado do Amapá, que “Dispõe sobre novas restrições de aglomerações de pessoas de forma mais rígida (lockdown), com a finalidade de reduzir os riscos de transmissão do novo Coronavírus (Covid-19), e adota outras providências”.

Cada unidade do MP-AP deverá manter seus canais de atendimento remoto, de modo a garantir a continuidade dos serviços relacionados à atividade fim plenamente acessíveis à coletividade. Havendo necessidade, as Promotorias de Justiça providenciarão meios para atender, presencialmente, durante o expediente regular.

Para as denúncias relacionadas à Covid-19, a Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde manterá seus canais de atendimento pelos telefones/whatsapp (96) 99156-5473 ou no Plantão do MP-AP pelo telefone (96)8117-8032. A Ouvidoria do MP-AP também estará recebendo as demandas da população pelo formulário virtual, disponibilizado do Portal do MP-AP, e também pelo telefone 127 (ligação gratuita).

A procuradora-geral de Justiça do MP-AP, Ivana Cei, ressalta que o momento é muito difícil e precisa da colaboração e sacrifício da população para vencer essa batalha contra o coronavírus. “Estamos vivenciando uma das piores crises de saúde da história da humanidade. Segundo dados da Fiocruz, o Brasil enfrenta o maior colapso sanitário hospitalar da história. Por isso, nesse momento é preciso a união de todos, de manter o distanciamento, evitar aglomeração e se precisar sair de casa, que não deixe de usar máscara e higienizar as mãos, sempre”, apelou Ivana Cei.

O Ato Normativo segue as medidas administrativas anteriores de prevenção ao contágio da Covid-19, garantindo o funcionamento dos serviços ministeriais e o pleno acesso à instituição nesta situação emergencial, sem negligenciar a necessidade de prevenir o contágio pelo novo coronavírus para garantir a vida de todos.

Canais Oficias:

Portal do MP-AP: www.mpap.mp.br
Twitter: @MP_AP
Instagram: mpapoficial
Facebook: /ministériopublicoap

SERVIÇO:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação: Tanha Silva
Texto: Gilvana Santos
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Covid-19: MP-AP recebe empresários do comércio e avalia proposta de medidas para minimizar impactos na economia

 

A procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Ivana Cei, recebeu, nesta quarta-feira (17), na Procuradoria-Geral de Justiça – Promotor Haroldo Franco, um grupo de empresários. Na ocasião, a PGJ ouviu demandas e sugestões dos representantes do comércio: Pedro Antônio da Rocha Neto, Felipe Edson Pinto, Renivaldo Costa e Luzielda Prudêncio, sobre o Decreto Nº 0907, de 16 de março de 2021, do Governo do Estado do Amapá (GEA), que determina “regime emergencial de intensificação das medidas de restrição de locomoção ou circulação de pessoas (lockdown), por sete dias, a partir desta quinta-feira (18).

Durante a reunião, Ivana Cei recebeu dos empresários um ofício, com algumas sugestões e pedidos à Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), GEA e Prefeitura Municipal de Macapá (PMM). Segundo eles, o documento contém medidas para evitar o fechamento de empresas, desemprego, entre outros danos que as medidas restritivas mais rígidas podem resultar.

Entre os pontos estão: o Programa de Recuperação Fiscal (Refis) do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), prorrogação do recolhimento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), que Cartórios evitem protestar títulos e suspensão de tributos municipais.

Após escutar os presentes, a procuradora-geral de Justiça do MP-AP ressaltou entender que o poder público tem que agir com políticas públicas, cada um com sua autonomia institucional. Ela ressaltou também que é essencial o reforço dos métodos de prevenção, fiscalização e punição de todos que não obedecem às regras sanitárias. Porém, a PGJ frisou que apoia o cumprimento do decreto governamental, mas que vai avaliar as questões propostas para minimizar os impactos econômicos e que não comprometam o cumprimento das medidas para evitar aglomerações de pessoas para reduzir os riscos de transmissão da Covid-19.

Parabenizo os representantes do Comércio por terem tido essa iniciativa. Entendo o posicionamento dos empresários e também do executivo estadual e municipal. Sabemos que a saúde está em primeiro lugar, mas temos consciência que  a dignidade humana também é fundamental. Entretanto, não temos leitos e nem vacinas. Portanto, vamos cumprir a determinação do lockdown e avaliar essa outra perspectiva do setor econômico“, pontuou Ivana Cei.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
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Texto: Elton Tavares
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MP-AP e Defensoria Pública encaminham alegações finais pedindo urgência em obrigar ao Estado para abertura de novos leitos para tratamento da Covid-19

Em cumprimento à determinação do juízo da 4ª Vara Cível e de Fazenda Pública de Macapá, o Ministério Público do Amapá (MP-AP) e a Defensoria Pública do Estado (DPE) encaminharam nesta terça-feira (16), as alegações finais nos autos da ação civil pública nº 0015233-78.2020.8.03.0001, pedindo urgência em obrigar ao Estado, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), para a abertura de novos leitos clínicos e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Centro Covid-19 , que funciona no Hospital Universitário (HU). Esse procedimento cumpre o rito processual, por designação da magistrada Alaíde de Paula, durante audiência realizada na última segunda-feira (15), por meio virtual, com participação das partes.

Os promotores de Justiça da Promotoria de Defesa da Saúde, Fábia Nilci e Wueber Penafort, e a defensora pública Julia Lordelo, que assinam o documento, justificam a urgência nas razões finais para a decisão, pelo crescente número de pacientes acometidos pela Covid-19 e que se encontram pela triagem do Hospital de Emergência, UPA-Zona Norte, UBS Marcelo Candia, UBS Lélio Silva e de outros municípios do Estado como Santana e Laranjal do Jari.

“Como afirmamos anteriormente e reiteramos, estamos enfrentando uma segunda onda de contaminação da Covid-19, bem mais grave que a primeira, uma vez que 25 das 27 capitais brasileiras estão no patamar da zona de alerta crítico, com mais de 80% de leitos ocupados. Macapá, hoje, encontra-se com a totalidade dos leitos de UTI ocupados no único Centro especializado aberto para tratamento da doença – Centro Covid 4, localizado no Hospital Universitário.”, ressaltam os subscritores, informando como fonte de dados a Fundação Oswaldo Cruz (https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2021-03/fiocruz-ocupacao-de-utis-passa-de-90-em-15-capitais-e-13-estados).

Reforçam os membros do MP-AP e DPE que a ação foi ajuizada no ano passado, em razão do aumento assustador dos casos de internação por covid-19 e a iminência do sistema de saúde colapsar. Mesmo com toda antecedência, com vistas a evitar a situação atual, em audiência no dia 11/03/2020, o Estado, por meio do secretário da Sesa, Juan Mendes, comprometeu-se a abrir 11 novos leitos de UTI para tratamento da Covid-19, dentro do HU, devidamente equipado e com equipe de saúde, mas só conseguiu abrir 2 (duas) novas Unidades de Terapia Intensiva e 11 leitos clínicos.

“Naquela ocasião, quinta-feira (11), haviam 11 (onze) pessoas aguardando leitos de UTI e 5 (cinco), leitos clínicos. Acontece, Excelência, que infelizmente o Estado não honrou com o compromisso firmado e, hoje, já são 21 pessoas aguardando leito de UTI e 13 para leitos clínicos, conforme dados da regulação”, salientou Fábia Nilci.

A magistrada determinou que as partes se manifestassem no prazo de 48 horas, após decorrido, irá proferir a sentença.

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A pedido do MP-AP, o juízo da 4ª Vara Cível determina que Estado transfira duas crianças que precisam de cirurgias cardiopediátricas

O Ministério Público do Amapá (MP-AP) conseguiu, nesta segunda-feira (15), decisão na 4ª Vara Cível e de Fazenda Pública de Macapá determinando ao Estado a transferência, no prazo máximo de 5 dias, de duas menores que estão internadas na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI-NEO) da Maternidade Mãe Luzia, para realização de cirurgias cardiopediátricas de alta complexidade. A magistrada deferiu também, no mesmo requerimento protocolado pela Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde, que o Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), cumpra decisão judicial, preferida em 2016, e apresente hospital conveniado para realização de cirurgias dessa especialidade.

O MP-AP requereu providência por parte do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), para dar cumprimento à sentença proferida pelo Juízo da 1ª Vara Cível e de Fazenda Pública da Comarca de Macapá, que transitou em julgado em 24/05/2016, visando à implantação, na rede pública de saúde, do serviço de cirurgia cardíaca pediátrica para pacientes do Sistema Único de Saúde – SUS.

De acordo com o que foi sentenciado, à época, “nos casos de alta complexidade, que não seja possível a realização neste ente federativo, determino ao Estado do Amapá que firme convênio com hospital em outra unidade da Federação para realizar tais serviços, tendo em vista a grande quantidade de óbitos em razão da falta de leitos em outros Estados, devendo comprovar o cumprimento das medidas nestes autos, nos prazos fixados.”.

Não havendo o cumprimento por parte do Estado, a Promotoria da Saúde peticionou à 4ª Vara Cível de Macapá requerendo o cumprimento do que fora sentenciado há mais de 4 anos. E, no mesmo pedido, juntou manifestação com os Laudos Médicos das duas pacientes, onde se verifica a urgência, em razão do quadro de saúde das menores, requerendo as providências, acatadas em juízo.

Deferiu a magistrada pelo efetivo cumprimento da decisão judicial pelo Estado, devendo apresentar o convênio firmado com o hospital de outro estado da federação até o dia 26/3/2021; bem como, que providencie a transferência das menores N. V. S. S e V. S. M., que estão internadas na UTI-NEO da Maternidade Mãe Luzia, para leito do hospital que tenha realizado o referido convênio, no prazo máximo de 5 dias.

Entenda o caso

A Promotoria da Saúde ingressou, em 2014, com Ação Civil Pública e obteve a condenação do Estado, que desde maio de 2016, está obrigado a garantir que as cirurgias cardiopediátricas de alta complexidade sejam realizadas, por meio de convênio, em unidades de saúde especializadas de qualquer outro ente da federação.
http://www.mpap.mp.br/noticias/gerais/mp-ap-aju%C3%ADza-a%C3%A7%C3%A3o-para-implantar-servi%C3%A7o-de-cirurgia-card%C3%ADaca-pedi%C3%A1trica

Em 2018, com base na mesma ação, o então promotor de Justiça da Saúde, André Araújo, recorreu ao Judiciário para cobrar do Estado a transferência imediata de recém-nascido (RN), com cardiopatia grave, para centro especializado em cirurgias cardíacas pediátricas. No requerimento à 4ª Vara Cível, o Ministério Público do Amapá (MP-AP) também buscou o cumprimento de sentença que obriga o Executivo a firmar convênio com hospitais fora do Estado, vez que esses procedimentos médicos não são realizados no Amapá.
http://www.mpap.mp.br/noticias/gerais/mp-ap-cobra-transferencia-imediata-de-recem-nascido-com-cardiopatia-grave-para-centro-especializado

Em 2019, a Promotoria de Defesa da Saúde requereu a aplicação de multa ao Estado do Amapá pelo descumprimento de decisão judicial, proferida em 2016. No curso do processo, o Estado informou que o Hospital da Criança e Adolescente (HCA) não é credenciado pelo SUS para realização de cirurgias cardiológicas complexas pediátricas, sendo que, em Macapá, o único hospital credenciado é o Hospital São Camilo e São Luís, com quem a Sesa, mantinha, à época, um convênio para alguns procedimentos. Casos mais complexos são inseridos no Programa de Tratamento Fora de Domicílio (PTFD) para viabilizar o atendimento cardiológico pediátrico fora do Estado do Amapá.
http://www.mpap.mp.br/noticias/gerais/sesa-descumpre-decisao-judicial-sobre-oferta-de-cirurgias-cardiologicas-pediatricas-e-mp-ap-requer-aplicacao-de-multa-ao-estado

“Desde 2014 o Ministério Público cobra providências garantir as cirurgias cardiopediátricas de alta complexidade e mesmo com decisão transitada em julgado, ou seja, não cabe mais recurso, o Estado não procurou uma solução para esse problema, inviabilizando o tratamento e levando muitas crianças a óbito”, pontuou Fábia Nilci.

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