Promotoria da Saúde reúne com as coordenações de imunização municipal e estadual e orienta quanto ao cumprimento do PNI

Nesta quinta-feira (1), o Ministério Público do Amapá (MP-AP) reuniu virtualmente com as equipes de imunização do Município de Macapá e do Estado para solicitar que sejam adotados critérios para vacinação das forças de segurança pública que estão trabalhando diretamente no enfrentamento à pandemia de coronavírus. O Ministério da Saúde (MS) informou na última quarta-feira (31), por meio de nota técnica, que incluiu, no grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19, as Forças de Segurança e Salvamento e as Forças Armadas.

Os promotores de Justiça de Defesa da Saúde, Fábia Nilci e Wueber Penafort, acompanhados da procuradora da República, Sarah Cavalcanti, cobraram informações sobre as providências adotadas pelo Estado do Amapá quanto à distribuição das doses de vacina aos municípios e, destes, quanto aos critérios claros para iniciar a imunização desse novo público. De acordo com MS, será de 6% do público alvo, que corresponde à remessa de 549 doses específicas para esses profissionais, com previsão de chegarem a Macapá nesta sexta-feira (2).

Segundo a chefe da Unidade de Imunobiológicos do Governo do Estado, Andréa Marvão, todas as recomendações do Ministério da Saúde quanto à imunização estão sendo encaminhadas, via documentos, para os secretários municipais, que integram o Conselho dos Secretários Municipais de Saúde (Cosems), cujos dados norteiam o órgão federal. Quanto aos critérios, reafirmou que “a prioridade é o idoso”, onde primeiro deverão vacinar os profissionais da segurança que estão na ativa.

A secretária de Saúde de Macapá, Karlene Lamberg, junto com a subsecretária de Vigilância em Saúde da Prefeitura de Macapá, Nayma Picanço, e a técnica Monique Duarte, bem como o procurador do Município, Simão Guedes Tuma, reforçaram que estão cumprindo o Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19.

A equipe da Semsa falou sobre a organização para iniciar a vacinação das forças de segurança, que irão obedecer o critério de idade, mesmo com a carência de pessoal, visto que ainda não concluíram a imunização dos idosos de 60 anos ou mais, bem como dos quilombolas e ribeirinhos, que necessitam de uma logística maior.

A remessa com as doses específicas para esses profissionais foi confirmada e será antecipada pelo Ministério da Saúde, de maneira escalonada e proporcional. Fazem parte do grupo prioritário os profissionais de segurança que atuam no atendimento ou transporte de pacientes, resgate e atendimento pré-hospitalar, apoio à vacinação e vigilância das medidas de distanciamento associadas à prevenção da Covid-19. Os demais trabalhadores da segurança pública e forças armadas, que não se enquadrarem nessas atividades deverão ser vacinados de acordo com o andamento da campanha nacional. (Nota Técnica – MS)

A promotora de Justiça da Saúde explicou que o objetivo do encontro virtual é manter esse acompanhamento e fiscalização pelo MP-AP e Ministério Público Federal (MPF), em relação às doses recebidas, distribuição, critérios utilizados e cronograma de vacinação em Macapá.

“Com a nova demanda das forças de segurança incluída como prioridade, tivemos que reunir para alinhar as informações. Queremos garantir que a vacinação siga, rigorosamente, as regras estabelecidas pelo PNI, respeitando os grupos prioritários”, afirmou Fábia Nilci.

Regulação de leitos nas UBSs

Ao final da reunião, os promotores de Defesa da Saúde, Fábia Nilci e Wueber Penafort, conversaram com a secretária da Semsa quanto à agilidade na atualização de dados da regulação de leitos.

Os membros do MP-AP recomendam que o município tenha uma equipe, por tempo integral, que alimente os dados no Sistema de Regulação do Estado, dos pacientes internados nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Uma reunião está agendada para segunda-feira (5), com a Regulação de leitos do Estado para apresentação do protocolo de admissão de paciente em UTI.

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Covid-19: em reunião ampliada, MP-AP avalia com Executivo, Judiciário, prefeituras e MPF os efeitos das medidas de combate à pandemia

Após uma semana da vigência dos decretos que tornaram mais rígidas as ações contra a proliferação do coronavírus no Estado, nesta terça-feira (30), o Ministério Público do Amapá (MP-AP) voltou a reunir com o Governo do Estado (GEA), Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), prefeituras de Macapá, Santana e Mazagão, além de promotores do MP-AP e procuradores da República (MPF), para avaliar os efeitos das medidas adotadas.

A procuradora-geral de Justiça do MP-AP, Ivana Cei, abriu a reunião e, em seguida, passou a palavra ao governador do Estado, Waldez Góes, que apresentou os dados dos últimos boletins epidemiológicos, revelando que o nível de isolamento social atingido, 46%, ainda está muito abaixo do desejado. Waldez detalhou também as tratativas que resultaram na chegada de usinas de oxigênio no Amapá e da autorização, pelo Ministério da Saúde (MS), da abertura de 66 novos leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

“A situação ainda é delicada e precisamos manter o rigor nas medidas, permanecendo o fechamento de atividades não essenciais, rodízio de veículos, toque de recolher e a lei seca”, antecipou o governador.

Os prefeitos de Macapá, Antônio Furlan, e de Santana, Sebastião Rocha, também fizeram balanço das atividades realizadas nos últimos dias e apresentaram algumas demandas específicas, como a necessidade de manter as academias em funcionamento (com 25% de ocupação máxima), no caso da capital, e abertura de estabelecimentos que comercializam gêneros alimentícios, a exemplo de peixarias, panificadoras, açougue e batedeiras de açaí.

Outro questionamento diz respeito ao funcionamento de templos e igrejas, o que estaria contrariando as orientações do Estado e Municípios, para diminuir a circulação de pessoas. “Como estamos na Semana Santa e teremos o domingo de páscoa, recebemos um apelo para mantermos esses lugares abertos, desde que respeitem as normas de distanciamento”, ponderou o governador.

Para o presidente do Tjap, Rommel Araújo, o quadro exige sacrifício coletivo. “O Momento é diferenciado. Não atingimos o mínimo razoável em isolamento e não acho razoável flexibilizar. Precisamos conscientizar a população para que tenhamos leitos para todos”, argumentou.

Após ampla discussão, a PGJ, Ivana Cei, pediu aos gestores públicos o máximo de bom senso na reedição dos decretos, devendo manter as regras anteriormente previstas, com fechamento de todas as atividades não essenciais nos dias 2, 4 e 5 de abril, abrindo somente farmácias, postos de combustíveis e serviço delivery de alimentação, água e gás. Nos dias 1, 3, 6 e 7 permaneceriam os horários alternados entre supermercados e mercantis, além de outras regras a serem estabelecidas pelo Executivo.

“Nosso papel é recomendar e fiscalizar o cumprimento da lei. Compreendemos toda a complexidade que estamos passando e não temos outra alternativa que não seja ampliar a nossa taxa de isolamento social, para diminuir a proliferação do coronavírus, inclusive, da nova variante. Monitoramos diariamente o número de leitos e acompanhamos o drama dos pacientes que lutam por vagas em enfermarias e UTI. É fundamental que a sociedade compreenda que todo o nosso esforço agora deve ser para salvar vidas”, frisou Ivana Cei.

Os promotores de Justiça de Defesa da Saúde Fábia Nilci e Wueber Penafort reforçaram a necessidade de ouvir as equipes técnicas para qualquer tomada de decisão, seja para rever ou manter integralmente os decretos anteriores. Os promotores de Mazagão, Marcos Valério; do Laranjal do Jari, Fabiano Castanho, e de Santana, Gisa Veiga, também estavam presentes, bem como os procuradores da República Pablo Beltrand e Sarah Cavalcanti.

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Covid-19: Promotoria da Saúde recomenda ao Poder Público o cumprimento integral do Plano Nacional de Imunização

Nessa segunda-feira (29), a Promotora de Defesa da Saúde do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Fábia Nilci, promoveu duas reuniões para tratar do cumprimento do Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid – 19, no Amapá. Primeiro, dialogou com a Coordenação Estadual da Imunização, responsável pelo recebimento, via Governo Federal, das vacinas contra a Covid-19 e distribuição aos municípios. Na sequência, tratou com a imunização do Município de Macapá e a Subsecretaria de Vigilância Municipal.

O objetivo das duas reuniões foi colher informações atualizadas sobre as doses recebidas, distribuição, critérios utilizados e a retomada do cronograma de vacinação em Macapá. A promotora Fábia Nilci reforçou que o Estado e o Município de Macapá devem seguir rigorosamente as regras estabelecidas pelo PNI, respeitando os grupos prioritários, antes de atender outras demandas.

“Temos primeiro que esgotar os grupos prioritários, que no momento são os idosos, ribeirinhos e quilombolas, e a partir daí, para os demais grupos prioritários. Inverter a ordem é perigoso e contra a lei. As prefeituras devem apenas executar o PNI”, reafirmou Fábia Nilci.

O Amapá está na 10ª fase da campanha, com 102.350 doses recebidas pelo Estado até o momento. Hoje, a reserva técnica é de apenas 361 doses de vacinas. “É necessário dar atenção para a estratégia da capital. Tem que ir de acordo com o percentual de doses recebidas”, manifestou Andréa Marvão – chefe da Unidade de Imunobiológicos do Governo do Estado (GEA). O superintendente de Vigilância em Saúde, Dorinaldo Malafaia, também participou.

No diálogo com a subsecretária de Vigilância em Saúde da Prefeitura de Macapá, Nayma Picanço; a técnica Monique Duarte e o procurador do Município, Simão Guedes Tuma, os gestores municipais informaram que estão “seguindo à risca” o PNI, inclusive com a retificação apresentada pelo Ministério da Saúde (MS) quanto aos trabalhadores da área. “93.78% desses profissionais de saúde já foram vacinados”, assegurou a subsecretária.

A Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) informou, ainda, que durante a semana seguirá a vacinação dos idosos, devendo atingir a faixa etária de 63 anos até o próximo domingo (4 de abril). Nesse sentido, a promotora Fábia Nilci pediu a atualização do Vacinômetro; atenção máxima ao PNI, especialmente nas regras estabelecidas aos profissionais de saúde. Sobre eventual fura fila, a promotora assegurou: “vamos ouvir as pessoas e saber se houve alguma burla”.

Outro pedido do MP-AP foi o reforço no atendimento das sete Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e nas estruturas de Drive Thru utilizadas para vacinação, bem como o cronograma previsto e efetivo cumprimento da programação.

Regras que devem ser seguidas

A coordenação nacional do PNI afirma que o Plano Operacional da Vacinação contra a Covid é uma “diretriz”, tendo os municípios autonomia para promover alterações das prioridades estabelecidas.

Entretanto, tal conjuntura tem dado ensejo ao cenário de utilização da vacina em termos políticos na máxima potência, sem preocupação com a programação que leva em conta o cenário epidemiológico. É certo que, embora haja uma possibilidade de alteração, por parte dos municípios, essa leitura deve ser feita também com os seguintes dispositivos legais:

– Pela Lei nº 6.259/1975, cabe ao Ministério da Saúde a elaboração do Programa Nacional de Imunizações, que definirá as vacinações (art. 3º), cabendo aos Estados e Municípios apenas a execução do programa (art. 4º);

– Por seu turno, o Dec. 78.231/1976, que regulamenta a lei acima (Lei nº 6.259/1975), atribui ao Ministério da Saúde a competência de estabelecer critérios para a elaboração, implantação e implementação dos programas de vacinação, assim como prestar apoio técnico (art. 32, II), competindo-lhe também supervisionar a execução das vacinações a cargo das Secretarias de Saúde em todo o território nacional;

– Ainda, o Anexo III do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (4ª ed., p. 95-98) repete as regras normativas sobreditas, sendo competência da gestão federal a definição de estratégias da vacinação, o que certamente inclui a indicação de critérios apropriados para a priorização em razão de algum fator. À gestão municipal cabe a execução das ações de vacinação e à gestão estadual a coordenação do componente estadual do PNI e ações de apoio aos municípios.

Em ofício circular do Ministério da Saúde, o Secretário Nacional de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, esclarece que todos os trabalhadores da saúde dos estabelecimentos de assistência, vigilância à saúde, regulação e gestão à saúde serão contemplados com a vacinação, entretanto a ampliação da cobertura desse público será gradativa, conforme disponibilidade de vacinas e risco de adoecimento do trabalhador, em função de sua atividade, ou seja, aqueles que atuam na assistência direta ao paciente terão prioridade. Ressalta-se ainda que as especificidades e particularidades regionais serão discutidas entre Estado e Município.

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Covid-19: Reuniões virtuais do Setor de Saúde Ocupacional do MP-AP orientam público interno sobre cuidados na prevenção da doença

Um circuito de palestras virtuais para membros, servidores, terceirizados e estagiários está sendo realizado pelo Setor de Saúde Ocupacional e Qualidade de Vida da Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP) para informar sobre as precauções e prevenção do coronavírus, principalmente sobre a nova variante. A programação iniciada na segunda-feira (29), teve continuidade nesta quarta-feira (30), em uma reunião ampliada para todas as categorias, com transmissão aberta pelo Canal do MP-AP, no Youtube, para sensibilização dos cuidados sanitários no trabalho e teletrabalho.

Os servidores da equipe de Saúde Ocupacional: José Villas Boas, Carla Pena, Ricardo Barbosa e Pedro Paulo, organizam e fazem as mediações dos encontros com a participação do médico do trabalho, Aristóteles Moura, e da enfermeira Lia Lopes da Silva, por meio de contrato com o Serviço Social da Indústria (Sesi/AP).

O médico Aristóteles Moura informou sobre os métodos atuais nos atendimentos, bem como tirou dúvidas sobre vários assuntos pertinentes a contágio, diagnóstico, tratamento e vacinação. Lia Lopes falou da precaução e prevenção que devem ser observadas na rotina, tanto no trabalho quanto em casa.

A assistente social do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude (CAO-IJ), Séfora Rola, parabenizou a gestão da Procuradoria-Geral de Justiça por oportunizar esses momentos de informações sobre prevenção e conhecimento da nova variante de coronavírus.

Para a presidente da Associação dos Servidores do MP-AP, Telma Freitas, os encontros virtuais são fundamentais nesse período de distanciamento social. “Em nome da ASSEMP, registro a importância das reuniões coordenadas pelo Setor Saúde Ocupacional, nesse momento crítico da pandemia, porque reforça os cuidados que precisamos intensificar para nossa proteção”, destacou.

O gerente do Programa de Qualidade de Vida do MP-AP, José Villas Boas, informou que a preocupação da administração superior do MP-AP é com a saúde de todos os trabalhadores da instituição, diante da atual situação da crise pandêmica no Estado, viabilizando, assim, as informações necessárias para manutenção dos cuidados, mesmo estando no “home office”.

O cronograma de reuniões encerra nesta quarta-feira (31), com conteúdo direcionado aos estagiários. Na última segunda-feira (29), os primeiros encontros foram feitos com terceirizados e, em seguida, com os servidores.

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Culto Ecumênico virtual alusivo à Páscoa é celebrado para membros e servidores do MP-AP

O Ministério Público do Amapá (MP-AP) realizou, nesta terça-feira (30), a celebração de Culto Ecumênico virtual alusivo à páscoa. O ato religioso foi ministrado pelo padre Paulo Roberto Matias, pelo pastor Evangélico, promotor de Justiça Iaci Pelaes, e o representante da Federação Espírita do Amapá (FEAP), promotor de Justiça Manuel Felipe Menezes Júnior, com transmissão, ao vivo, pelo Canal do MP-AP na plataforma YouTube, visando o cumprimento das medidas de prevenção da Covid-19.

O momento teve como objetivo a reflexão e motivação para os trabalhadores do MP-AP com mensagens de esperança, de procurarem olhar para frente e buscarem cada vez mais a humanização e a confraternização com o outro, principalmente em tempos difíceis, como o vivenciado de pandemia do novo coronavírus. Pela tradição, o tempo pascal é o mais forte de todo o ano, é a passagem de cristo, do senhor, que passou da morte à vida, à uma existência definitiva e gloriosa.

A procuradora-geral de Justiça, Ivana Cei, acompanhou o ato acompanhada da decana do MP-AP, procuradora de Justiça Clara Banha, e reforçou a importância de atos religiosos para fortalecimento da fé em momentos de dificuldades e de renascimento para uma vida mais fraterna. “A família do Ministério Público se soma as perdas de parentes, conhecidos, amigos pela Covid-19, vamos fazer desse momento uma corrente de oração, de fé, de suplica, de reconciliação, mas também pelo contágio de coração em coração pela vitória na cura, física e espiritual”, disse a PGJ.

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Em parceria com SVS e Município, MP-AP distribui máscaras na Rampa do Açaí para conter o avanço da Covid-19, em Macapá

Nesta segunda-feira (29), às 6h, na Rampa do Açaí, localizada no bairro Santa Inês, Zona Sul da capital amapaense, o Gabinete Militar do Ministério Público do Amapá (MP-AP) iniciou a entrega de máscaras para trabalhadores que atuam no escoamento da produção do açaí, que ocorre diariamente no local, bem como para cidadãos que vão até o cais comprar os produtos ali comercializados.

As máscaras foram doadas pela procuradora-geral de Justiça, Ivana Cei, que fez a entrega 1.000 (mil) protetores faciais, na última sexta-feira (26), ao chefe do Gabinete Militar, coronel Joércio dos Santos, na presença do chefe de gabinete da PGJ, João Furlan, e da promotora de Justiça Neusa Barboza.

Ação em parceria e ocorrerá diariamente

A distribuição de máscaras foi realizada em parceria com a Superintendência de Vigilância em Saúde do Estado do Amapá (SVS), sob a coordenação do agente Roberto Malcher, e Divisão de Fiscalização e Controle de Serviços de Saúde da Vigilância Sanitária de Macapá, coordenada pela subsecretária do órgão, Nayma Picanço. De acordo com o chefe do Gabinete Militar do MP-AP, a ação será contínua, com os órgãos sanitários dando orientações sobre formas de prevenção da Covid-19 para os presentes no local. A medida prevê a entrega de 100 máscaras por dia aos trabalhadores e demais frequentadores do local, de um total de mil protetores faciais.

Conforme o coronel Joércio dos Santos, dezenas de embarcações de pequeno porte, vindas de várias partes do Amapá e das ilhas do Pará, chegam ao local para a comercialização de produtos, sempre nas primeiras horas do dia. A grande movimentação justificou a distribuição das máscaras no local. A ação faz parte dos esforços do MP-AP para o enfrentamento à pandemia no intuito de conter o avanço da doença.

Medida fruto de iniciativa do MP-AP

A ação ministerial se deu após a Procuradoria-Geral de Justiça demandar ao Gabinete Militar do MP-AP que realizasse um levantamento na área. O relatório, feito com base nos dias 17 e 18 de março, constatou que centenas de pessoas frequentam a Rampa do Açaí, diariamente, por conta dos barcos que atracam no local para a venda de produtos como banana, peixe, camarão, pupunha e o tradicional açaí. Além dos ribeirinhos que escoam seus produtos, também vão ao local clientes em busca dos alimentos para revenda.

Além de ser responsável pela segurança de prédios, de membros e servidores do MP-AP, o Gabinete Militar também trabalha no apoio em operações do órgão ministerial e, ainda, em ações de âmbito Estadual e Municipal, como por exemplo a Operação Integração Covid-19, de fiscalização da Polícia Militar para garantir o cumprimento das medidas de prevenção.

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Denunciação caluniosa e lesão corporal leve: MP-AP oferta Denúncia-Crime ao Juízo da 3ª Vara Criminal de Macapá contra três policiais militares

Na última sexta-feira-feira (26), o Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio da 3ª Promotoria de Justiça Criminal e de Auditoria Militar de Macapá, ofertou, ao  Juízo da 3ª Vara Criminal e Auditoria Militar da Comarca de Macapá,  Denúncia-Crime contra três policiais militares por denunciação caluniosa e lesão corporal leve durante ação ocorrida em 2020.

O documento é assinado pelo titular da 3ª Promotoria de Justiça Criminal e de Auditoria Militar de Macapá, promotor de Justiça Jander Vilhena. Conforme o representante do MP-AP, a Denúncia-Crime é embasada no Inquérito Policial  Militar nº 124/2020 –CORREG/PMAP, da Corregedoria da Polícia Militar do Amapá (PM/AP).

“Os policiais submeteram as vítimas a realização de busca pessoal e veicular, atuando de forma imotivada, realizando, logo em seguida, suas prisões em flagrante. Denota-se que foi autuado Auto de Prisão em Flagrante n° 2327/2020, tendo este sido analisado nos autos da rotina n° 0034759-31.2020.8.03.0001, oportunidade em que foi arquivado, visto que se constatou a inexistência de circunstâncias de atos caracterizadores dos crimes de desobediência, desacato ou resistência”, frisou o promotor de Justiça na Denúncia.

O caso, que teve ampla repercussão em todo o Estado, foi enquadrado como excesso da força. De acordo com a denúncia, o MP-AP requer a condenação dos três policiais de acordo com a Constituição Federal.

Entenda o caso

Em 18 de setembro de 2020, por volta de 21h37, na Rua Nossa Senhora de Aparecida, no Loteamento São José, em Macapá, a professora Eliane da Silva registrou, com a câmera de seu aparelho de telefone celular, a abordagem policial a membros de sua família.

Na ocasião, atos de violência policial foram praticados pela guarnição (VTR 0218) do 10º Batalhão da Polícia Militar do Amapá (BMPM/AP), que resultou em agressão injustificada. Na filmagem, feita pelo filho da professora da janela de sua casa, enquanto policiais revistam dois homens, ela reclama com os policiais e os filma. Um deles a derruba e a educadora é agredida com um tapa no rosto. Ela foi presa e levada para a delegacia sob a acusação de desacato.

A Promotoria da Auditoria Militar – atenta ao seu papel de preservar as garantias da ampla defesa, contraditório e ao devido processo legal – requisitou à Corregedoria da Polícia Militar que adotasse todas as providências necessárias de forma a garantir a apuração dos fatos e punição dos culpados na forma da lei.

Acusados e sanções

Assim, estando o subtenente PM Paulo Roger Pires Lobo, o 3º sargento PM, Patrick Chagas Matias e o soldado PM Weverton Barcelar Morais incursos na sanção do artigo 339, do Código Penal, acusados de denunciação caluniosa – que acontece quando há acusações falsas contra pessoas sabidamente inocentes.

E, ainda, o subtenente PM Paulo Roger Pires Lobo, incurso na sanção do artigo 209, “caput” do Código Penal Militar, por lesão corporal.  O MP-AP pede a instauração de processo-crime para, ao final, julgar procedente a presente Denúncia, condenando-o na forma da lei.

Próximos passos

O próximo passo será a realização da audiência de instrução, quando as testemunhas serão ouvidas. Na sequência, haverá o interrogatório dos acusados.

“O controle externo da atividade Policial judiciária militar é responsabilidade direta e exclusiva do Ministério Público Militar, como determina a Constituição Federal. Após análise do IPM, tomamos a providência de denunciar os acusados pelo excesso da força. Vamos trabalhar para que os policiais sejam punidos de acordo com a legislação vigente”, frisou o promotor de Justiça.

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MP-AP participa de curso para jovens embaixadores do movimento nacional Mapa da Educação

Com objetivo de aumentar o debate sobre a educação em nível nacional, em 2015, um grupo de jovens fundou o movimento Mapa Educação, que tem mobilizado estudantes de todo o país em atividades de capacitação e debates sobre a realidade escolar em todas as regiões do Brasil. Neste sábado (27), ocorreu mais um curso online destinado a desenvolver lideranças jovens engajadas e ativas. O titular da Promotoria de Defesa da Educação do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Roberto Alvares, foi um dos convidados do evento e falou sobre a realidade do sistema educacional no Amapá.

A programação, que contou com a participação de mais de 70 jovens embaixadores, iniciou com um questionamento: Qual é o papel do Executivo/Legislativo/Sistema de Justiça na luta por uma Educação Pública de qualidade? Em sua fala, a deputada federal Tabata Amaral lamentou a ausência do Ministério da Educação (MEC), na condução de uma política nacional, sobretudo, em tempos de mais desafios, como o que se vive atualmente em função da pandemia da Covid-19.

“MEC não fez nada para ajudar na conexão das escolas. Poderíamos estar muito mais avançados. Metade dos alunos da favela não estão aprendendo e e isso é muito triste, porque as pesquisas apontam que o jovem que não termina o ensino médio vive menos e pode se envolver na criminalidade. Na urgência da pandemia é difícil pensar em Educação, mas precisamos pensar. Não podemos deixar pra depois e devemos defender vacina aos professores e demais profissionais que atuam na educação”, frisou a parlamentar.

Outra pergunta para estimular o debate foi: qual seu papel na manutenção do direito dos estudantes e professores durante a pandemia? Ao fazer uma contextualização do papel constitucional do MP e das características regionais do Amapá, com suas múltiplas particularidades, como, por exemplo, a realidade dos alunos ribeirinhos, o promotor Roberto Alvares discorreu sobre o projeto “Gabinete na Escola”, que tem levado o MP-AP para dentro das unidades de ensino, seja do sistema estadual ou municipal.

“Duas vezes por semana nos deslocamos para uma escola e reunimos com a comunidade inteira, para conhecer de perto a realidade vivenciada pelos alunos. Infelizmente, temos graves problemas com mais de 20 mil crianças de zero a três anos fora da escola e mais de 25 mil alunos de 4 a 5 anos sem direito a educação inicial. Além de problemas básicos de infraestrutura, explicou o promotor.

Após as falas na sala virtual principal, em seguida, os convidados foram divididos em três salas, onde puderam ampliar o debate. Roberto Alvares foi questionado sobre as principais dificuldades enfrentadas durante a pandemia. “Praticamente não ensinou-se nada, não aprendeu-se nada; e essa é a realidade em todo o país. Não foram disponibilizadas as ferramentas necessárias para conectividade, nem para o ensino remoto”, frisou.

Em outro questionamento, o representante do Ministério Público do Amapá falou sobre a recomendação da Promotoria da Educação para que Estado e Município de Macapá utilizassem meios de comunicação para repassar conteúdo aos alunos. “No entanto, não vimos muita efetividade”, reafirmou o promotor Roberto.

Por fim, o promotor da Educação, ao relatar as próprias dificuldades em sua trajetória estudantil, disse que continua vendo as mesmas dificuldades no sistema educacional do país. Questionado sobre o a função acusadora do Ministério Público brasileiro, explicou que também existe a atuação extrajudicial do MP, demonstrando os muitos mecanismos que utliza para agir. “Primeiro: MP não é bicho papão. Praticamente o que fazemos aqui é fora do Judiciário; lutamos em defesa da educação buscando mediar e conciliar os problemas, em busca da solução mais rápida para a comunidade”, finalizou Roberto Alvares.

O evento foi coordenado por Wesla Monteiro, presidente do Mapa Educação, e Julia Abreu, coordenadora do curso. Dentre outros, contou, ainda, com a participação de Neurizete Nascimento – secretária adjunta de Políticas para Educação do Estado do Amapá.

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Covid-19: MP-AP acompanha medidas de prevenção e prorroga teletrabalho até 31 de março

Foto: Gilvana Santos

A Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP) instituiu, na última quinta-feira (25), o Ato Normativo nº 10/2021-GAB/PGJ, que prorroga até o dia 31 de março de 2021 os prazos excepcionais de atendimento ao público e de regime extraordinário de teletrabalho, no âmbito da instituição. O documento é assinado pela procuradora-geral de Justiça do MP-AP, Ivana Cei e acompanha o teor do Decreto Nº 0990, de 25 de março de 2021, do Governo do Estado do Amapá, que “dispõe sobre novas restrições de aglomerações de pessoas de forma mais rígida, com a finalidade de reduzir os riscos de transmissão do novo Coronavírus (Covid-19), e adota outras providências”.

Conforme o Ato, cada unidade do MP-AP deverá manter seus canais de atendimento remoto, de modo a garantir a continuidade dos serviços relacionados à atividade-fim plenamente acessíveis à coletividade. Havendo necessidade, as Promotorias de Justiça providenciarão meios para atender, presencialmente, durante o expediente regular, inclusive com as demandas eleitorais que surgirem.

A ação segue as medidas administrativas anteriores de prevenção ao contágio da Covid-19, garantindo o funcionamento dos serviços ministeriais e o pleno acesso à instituição nesta situação emergencial, sem negligenciar a necessidade de prevenir o contágio pelo novo coronavírus.

Foto: Manoel Raimundo Fonseca

Histórico

Desde o início da pandemia, em março do ano passado, o MP-AP adotou o regime de trabalho remoto, onde os membros e servidores continuaram desempenhando suas atividades de forma segura e sem aglomerações em seus lares, dando continuidade às ações ministeriais.

Em agosto de 2020, considerando o parecer emitido pelo Comitê Científico do Centro de Operações de Emergência em Saúde do Estado, o Ministério Público prosseguiu com o Plano de Retomada Gradual das atividades institucionais, que vinha sendo implantando nos meses anteriores com medidas de desinfecção dos prédios e outras, para a retomada do trabalho presencial a partir do dia 17 do mesmo mês, e manutenção de home-office para os grupos de risco, além de todas as medidas de prevenção detalhadas no plano elaborado pelo Comitê de Saúde Ocupacional e Qualidade de Vida do MP-AP, em parceria com o Serviço Social da Indústria (SESI/AP).

Em novembro, após novo aumento de casos da Covid-19 no Estado, foi retomado o regime de trabalho remoto na instituição, e vem sendo mantido até que haja segurança para o retorno das atividades e atendimento presencial.

Todas as decisões estão fundamentadas pelo Parecer Técnico-Científico elaborado pelo Comitê Científico do Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública – COESP, que concluiu pela “necessidade de manutenção das medidas de distanciamento social seletivo, assim como, o monitoramento e controle das atividades que gerem aglomerações de pessoas, e as demais medidas não-farmacológicas, considerando o efeito a ser ponderado da recente flexibilização das atividades não essenciais e seus impactos nos números de casos”, e por fim recomenda “a permanência das medidas de prevenção coletiva para controle da Covid-19, que oriente a importância do distanciamento social, de cuidados de proteção individual e coletiva, e o atendimento das normas higiênico-sanitárias, levando em consideração a sustentação do controle da doença no Estado do Amapá.”.

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Covid-19: Macapá recebe usina de oxigênio da iniciativa privada, resultado da união de esforços do MP-AP junto ao senador Davi e GEA

A procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Ivana Cei, participou nesta sexta-feira (26), no Aeroporto Internacional de Macapá, do recebimento da uma usina produtora de oxigênio hospitalar para o Governo do Estado do Amapá (GEA), fruto de doação de uma empresa privada. A chegada do equipamento, orçado em R$ 1,2 milhão, é resultado de pedido do MP-AP e articulação do senador Davi Alcolumbre com o setor privado e GEA. A ação visa sanar a carência do produto na capital amapaense, devido ao agravamento da pandemia de Covid-19 na cidade.

O equipamento foi transportado de Curitiba-PR para Macapá, pelo avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Todo o trâmite burocrático da doação foi acompanhado pelo MP-AP junto à empresa doadora, bem como pelo GEA e mandato do senador Alcolumbre.

Segundo informou o senador Davi, por questão estratégica de enfrentamento à Covid-19, o equipamento, que foi doado ao Governo Estadual, será cedido à Prefeitura de Macapá para ser instalado no Centro Covid do Santa Inês, na capital. A Usina doada tem um equipamento extra, que permite o abastecimento de 32 cilindros de 7 metros cúbicos a cada 24 horas.

Ação do MP-AP para abastecimento preventivo de oxigênio

Ivana Cei solicitou, no dia 4 de março, o apoio do governador Waldez Góes e do senador Davi Alcolumbre para adoção de providências para aquisição de mini-usinas de oxigênio destinadas também aos Municípios de Laranjal do Jari e Oiapoque.

A PGJ do MP-AP protocolou as solicitações após participar de reunião do Gabinete de Integração e Acompanhamento ao Coronavírus, órgão da Procuradoria-Geral da República, vinculado ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e com a Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (SAES) do Ministério da Saúde, ocasião em que recebeu informações e orientações sobre estratégias de abastecimento de oxigênio para o Amapá, de forma preventiva.

No último dia 9 de março, o senador Davi Alcolumbre conseguiu, junto ao Governo Federal, a doação de duas usinas de oxigênio. Uma para Laranjal do Jari e outra para Oiapoque. A articulação do congressista foi efetiva pela terceira vez, e hoje Macapá também será aparelhada para a fabricação do produto.

De acordo com Ivana Cei, o MP-AP segue firme no cumprimento da sua missão institucional na defesa da vida e dos direitos do cidadão em tempos de agravamento da pandemia.

Trabalhamos para que a sociedade amapaense não sofra com os colapsos como ocorridos em outros estados da Amazônia. Inclusive, nossa medida servirá de exemplo para outros Estados da Região Norte. Essa ação conjunta é essencial para que o Amapá supere a crise pandêmica. Agradeço ao senador Davi por empreender todos os esforços visando atender o pedido do MP-AP, com um único objetivo, que é diminuir o contágio e preservar vidas”, pontuou Ivana Cei.

Estiveram presentes na entrega da Usina o governador do Amapá, Waldez Góes, o prefeito de Macapá, Antônio Furlan, a deputada federal Aline Gurgel, que representou o senador Davi Alcolumbre e o vereador de Macapá, Eduardo Tavares.

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Contribuírão os fotógrafos Fabiano Menezes e Márcio Pinheiro.

MP-AP cobra do Estado e PMM previsão de oxigênio e insumos para evitar interrupção no tratamento de pacientes com a Covid-19

A reunião realizada na última quinta-feira (25), pelo Ministério Público do Amapá com o Ministério Público Federal (MPF/AP), o Estado e Prefeitura de Macapá foi para avaliar as medidas pactuadas, na última segunda-feira (22), com os representantes da empresa White Martins em relação ao abastecimento de oxigênio no Estado do Amapá. O desabastecimento de medicamentos e insumos e a abertura de novos leitos para transferência de pacientes com a Covid-19 das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para centros de saúde do Estado, de média e alta complexidade, também foi discutida no encontro virtual agendado pelos promotores de Defesa da Saúde, Fábia Nilci e Wueber Penafort, com participação da procuradora da República Sarah Cavalcanti, e os secretários de Saúde do Estado, Juan Mendes, e do Município de Macapá, Karlene Lamberg, e o secretário adjunto da Semsa, Kleverton Siqueira.

Na primeira reunião, ficou alinhado que o Município de Macapá deveria encaminhar para a empresa White Martins as suas demandas e informações sobre possíveis ampliações nas UBSs para ter uma previsão de quantitativos de cilindro de oxigênio. Não houve cumprimento do acordado, conforme afirmaram os representantes da empresa participantes da reunião: Paulo Baraúna – diretor executivo de Negócios; Wilton Ferreira, gerente Executivo de Negócios; e Caroline Souza, gerente Jurídica, sendo que a Prefeitura de Macapá (PMM) registrou na noite passada, problemas com fornecimento de oxigênio, por falha nessa previsão.

Diante da situação, os membros do MP-AP estipularam o prazo de 24 horas para que a Secretaria Municipal de Saúde faça o alinhamento com o fornecedor, indicando um técnico da Semsa para ficar responsável por essa comunicação com a White Martins, em caso de emergência, para que não haja problema no abastecimento de oxigênio na cidade. Em relação à Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), no mesmo prazo, deverá informar sobre as suas pretensões de ampliação de rede para atendimento de paciente com Covid-19, devendo atualizar os dados que já havia apresentado, encaminhando nova previsão à empresa em decorrência do aumento nos casos de internação.

Medicamentos e insumos

A Promotoria da Saúde deu continuidade à reunião solicitando informações do gestor Estadual a respeito de desabastecido de alguns insumos e medicamentos necessários para pacientes que estão intubados nos leitos de UTI do Hospital Universitário, como os bloqueadores neuromusculares, Poliximina B, Ceftriaxona e sedativos.

Fábia Nilci também questionou sobre as informações repassadas pela Central de Abastecimento Farmacêutico do Estado (CAF) de que “há um estoque reduzido de sedativos que não seria suficiente para suprir toda a demanda da rede”.

Juan Mendes ficou de fazer uma levantamento dessas situações e informar ao MP-AP sobre o abastecimento de medicamentos e insumos necessários para manter o tratamento dos pacientes que precisem de internação na rede pública.

Novos leitos

Os promotores da Saúde pediram ao secretário Juan Mendes que informasse o andamento das providências para abertura de novos leitos. Com a nova estrutura, minimiza o consumo de oxigênio em cilindros.

“Os equipamentos já estão em trânsito. Vindo do Centro Oeste, com previsão de chegar em 4 dias”, disse o secretário da Sesa. Ele informou que todos os esforços estão sendo feitos para instalar 10 leitos clínicos e 10 de UTI, na UPA da Zona Sul, e equipar a Maternidade da Zona Norte para a expansão 60 leitos de UTI, de forma gradual, com previsão de 25 leitos nessa primeira etapa, que deverão estar disponíveis até o dia 31.

Segundo dados atualizados do Relatório situacional da fila de espera de leito covid-19, do Sistema de Regulação de Leitos do Estado (SISREG), hoje, existem 46 pacientes aguardando leitos de UTI e 32 para leitos clínicos, com 100% de ocupação no Hospital Universitário.

“A situação só piora. As pessoas continuam descumprindo as medidas de distanciamento social e, como consequência, tivemos um salto no contágio e na busca por leitos de uma rede que já está colapsada. Estamos trabalhando e cobrando dos gestores da saúde municipal e Estadual todas as medidas cabíveis e possíveis para tentar reverter esse quadro da pandemia no Estado”, reforçaram os promotores Fábia Nilci e Wueber Penafort.

A assessora técnica da Promotoria da Saúde, Elizete Paraguassu, também participou da reunião, assim como o procurador do Estado, Rogério Vilhena.

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MP-AP alinha com Polícias Civil e Militar do Amapá o envio de Inquéritos Policiais de forma virtual

A Corregedoria-Geral do Ministério Público do Amapá (MP-AP), com o apoio da Procuradoria-Geral do MP-AP, realizou na última quarta-feira (24), por videoconferência, uma reunião com as Corregedorias de Polícia Civil e Militar do Amapá. Durante o encontro, foi debatida e alinhada a criação de uma ferramenta para que as forças de Segurança Pública possam peticionar (enviar e incluir) Inquéritos Policiais e demais comunicações no Sistema Urano (gerenciador de processo eletrônico administrativo e extrajudicial usado pelo órgão ministerial).

A medida visa facilitar e agilizar o trabalho policial e de promotores de Justiça no âmbito da investigação e formulação de procedimentos. E, consequentemente, melhor prestação de serviços à sociedade. Durante a reunião, as autoridades policiais escutaram sugestões e dificuldades enfrentadas pelo MP-AP.

A reunião foi conduzida pelo Corregedor-Geral do MP-AP, Procurador de Justiça Jair Quintas. A ação será executada pelo Departamento de Tecnologia da Informação (DTI) do órgão ministerial, sob a coordenação da Titular da 2ª Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri de Macapá, promotora de Justiça Klisiomar Lopes.

“Isso já foi tema de discussão em âmbito nacional e é realmente uma demanda que precisa de respostas. Vamos trabalhar para que juntos possamos resolver essa questão. Tenho certeza que essa ferramenta vai nos ajudar e muito. Não somente neste período de pandemia, mas principalmente para a viabilidade de uma atuação imediata, efetiva e eficaz, com vistas ao cumprimento das atribuições constitucionais do Ministério Público”, comentou o corregedor-geral do MP-AP.

O diretor do DTI/MP, Rodinei Paixão, frisou que o Ministério Público já trabalha uma ferramenta de envio e recebimento de Inquéritos Policiais no Sistema Urano, diretamente das delegacias. Desta forma, os promotores de Justiça poderão ter acesso aos arquivos e exercer suas respectivas atividades ministeriais virtualmente. Ele enfatizou, ainda, que a solução tecnológica funcionará de acordo com a regras e normas do MP-AP, como sigilo e demais ações de segurança previstos, bem como treinamento de servidores que executarão esse trabalho.

As Corregedorias de Polícia, tanto Civil, quanto Militar, afirmaram que estão prontos para a execução do trabalho por meio virtual. E que aguardarão a finalização da ferramenta de acesso ao Sistema Urano para os envios eletrônicos de IP’s e demais comunicações.

De acordo com a Promotora de Justiça Klisiomar Lopes, além da agilidade na tramitação dos procedimentos, pedidos de prisão, investigações e demais ações do MP-AP, a ferramenta auxiliará no controle externo da atividade policial, de atribuição do MP-AP, em conformidade aos regramemtos da Constituição Federal. E, também, visa dar uma resposta à sociedade sobre o alto índice de mortes de cidadãos em confronto com as polícias, por conta do aumento do número de organizações criminosas na capital.

Além do corregedor-geral do MP-AP, promotora de Justiça e chefe do DTI, participaram da reunião on-line a corregedora-geral da Polícia Civil, delegada Sheila de Oliveira,

O chefe da divisão de processos e o responsável de Tecnologia de Informação da Corregedoria da Polícia Militar do Amapá (PM/AP), major Rodrigues e o tenente Carlos Moraes, respectivamente, o chefe de Gabinete da Delegacia Geral da PC, Richard Sarmento e o servidor da Promotoria Criminal, Ronaldo Junior.

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Em ação conjunta do MP-AP e DPE, juízo da 4ª Vara Cível determina que Estado abra, com urgência, novos leitos para tratamento da Covid-19

Atendendo pedido do Ministério Público do Amapá (MP-AP) e Defensoria Pública do Estado do Amapá (DPE), o Juízo da Comarca de Macapá decidiu, nesta quarta-feira (24), que o Governo do Estado Amapá (GEA), por meio da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), efetue a abertura de novos leitos clínicos e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Centro Covid-19, que funciona no Hospital Universitário (HU).

A decisão judicial, prolatada na última terça-feira (23), é fruto de Ação Civil Pública (ACP) Conjunta (Nº do processo: 0015233-78.2020.8.03.0001) com pedido de tutela provisória de urgência, ajuizada pelos promotores de Justiça da Promotoria de Defesa da Saúde do MP-AP, Fábia Nilci e Wueber Penafort, e pela defensora pública Julia Lordelo.

A ACP tem por objetivo a garantia de implantação, disponibilização de funcionamento de todos os leitos hospitalares previstos no Plano de Contingência para o novo coronavírus no Estado do Amapá. A decisão judicial foi da juíza Alaíde de Paula, magistrada titular da 4ª Vara Cível e de Fazenda Pública de Macapá.

Na Ação, eles reforçaram a urgência da medida, por conta da gravidade do quadro amapaense, sendo fundamental a garantia de leitos em número adequado para assistência dos pacientes em isolamento exclusivo que testaram positivo para Covid-19, tendo os autores constatado que não havia leitos suficiente para atender a demanda de internações.

Na sentença, a juíza determinou que, no prazo de dez (10) dias, a Sesa promova a reativação e garantia a implantação, disponibilização e funcionamento de todos os leitos hospitalares previstos no Plano de Contingência para o novo coronavírus (2019-nCOV) do Estado do Amapá e anunciados antes do ajuizamento desta ação, quais sejam: 26 leitos de UTI no Centro Covid I; 58 leitos, sendo 44 leitos clínicos e 14 leitos de UTI, no Centro Covid II; 18 leitos, sendo 14 leitos clínicos e 4 leitos de UTI, no Centro Covid III (Santana). Na impossibilidade de atender nesta forma, que instale o referido quantitativo junto ao único Centro de atendimento de covid-19 [Hospital Universitário].

Ainda na decisão, a magistrada ordenou que a Sesa também que apresente um cronograma para inauguração dos novos leitos, identificando o quantitativo de leitos de UTI e clínicos a serem instalados e local de instalação, no prazo de 10 (dez) dias.

Em caso de descumprimento da decisão judicial, foi fixada multa diária no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), a qual deverá ser cumprida integralmente. A magistrada também estipulou o valor da multa em 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) a ser suportado pelo Estado do Amapá, cujo valor, no caso de execução, será revertido a sanar deficiências do sistema de saúde.

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Prevenção à Covid-19: Medidas mais rígidas recomendadas pelo MP-AP são tratadas em reunião com Estado e Prefeituras de Macapá e Santana

Em reunião híbrida, na manhã desta quarta-feira (24), o Ministério Público do Amapá (MP-AP) e a Procuradoria da República no Amapá (MPF/AP) trataram com o Estado e Prefeituras de Macapá e Santana sobre as medidas mais restritivas recomendadas e que devem ser atendidas nos novos decretos que serão editados esta semana, visando a diminuição do contágio da Covid-19.

A reunião foi mediada pela procuradora-geral de Justiça, Ivana Cei, acompanhada dos promotores de Justiça da Saúde, Fábia Nilci e Wueber Penafort, com participação presencial do governador do Amapá, Waldez Góes, e do Prefeito de Macapá, Antônio Furlan, acompanhados dos respectivos procuradores-gerais do Estado, Narson Galeno, e de Macapá, Simão Tuma, com participação virtual dos promotores de Justiça da Saúde de Santana, Gisa Veiga e Anderson Batista, os procuradores do MPF, Sarah Cavalcanti e Pablo Beltrand, e o prefeito de Santana, Bala Rocha.

Participaram, ainda, o secretário de Saúde do Estado (Sesa), Juan Mendes, o superintendente da Vigilância em Saúde do Estado (SVS), Dorinaldo Malafaia, e o chefe de gabinete do GEA, Carlos Marques.

A Recomendação Nº 0000002/2021-GAB/PGJ, expedida pelo MP-AP, na última sexta-feira (19), estabelecia prazo de 96h para que o Governo do Amapá e Municípios adotassem medidas restritivas mais rígidas, necessárias para garantir a ampliação do isolamento social e a diminuição dos índices de contaminação pelo novo coronavírus em todo o Estado.

“A preocupação é com o colapso na saúde, que apresenta atualmente uma longa lista de espera de pacientes necessitando de leitos nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), com a ocupação de leitos clínicos e de UTI atingindo 100%, da capacidade”, argumentam os promotores de Justiça com atuação na Saúde.

Governo do Estado e Prefeitura de Macapá relataram os termos dos decretos que conflitaram com os que foram recomendados, bem como novas proposições foram apresentadas para discussão, a fim de chegar em um consenso.

O governador Waldez Góes ressaltou a gravidade da situação, visto que o país está vivendo ao mesmo tempo essa crise sanitária. “Estamos vivendo um momento da pandemia diferente do ano passado. Este ano temos um exemplo para nos espelhar que foi o Amazonas, só que começou no momento em que todo o Brasil podia ajudar, Forças Armadas, Governo Federal e Estados. Agora, o colapso é do Rio Grande do Sul ao Amapá, não é só de leitos, mas de insumos e já surge também de oxigênio, devido problema de logística”, disse o governador.

O prefeito Furlan solicitou razoabilidade nas medidas e destacou preocupação com ambulantes e pequenos empreendimentos, mas que iria seguir o entendimento que fosse de comum acordo com todas as instituições.

Após mais de 3 horas de reunião, foram tirados os encaminhamentos para a decretação das próximas medidas que visam frear o alto índice de contaminação pelo coronavírus. A proposta pactuada na reunião com o MP-AP e MPF/AP será apresentada pelo governador Waldez Góes em reunião com os prefeitos, na tarde de hoje, para definir o conteúdo final do decreto Estadual que irá nortear os municípios nas publicações de restrições, ainda nesta semana.

“Abrimos esse diálogo porque é sempre o melhor caminho já que temos um único objetivo que é diminuir o contágio e preservar vidas. Estamos fazendo a nossa parte e esperamos contar com o apoio da população, pois estamos vivenciando uma situação extrema de caos na saúde pública do país e só nos resta cumprir as determinações dos especialistas para conter a pandemia.”, manifestou Ivana Cei.

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Contribuiu o fotógrafo Maksuel Martins, da Ascom GEA.