Até a próxima, Jork!


O funcionário da Caixa Econômica Federal (CEF/AP), acadêmico de Direito, exímio contrabaixista e velho amigo meu, Jorkdean Vilhena, faleceu na madrugada de hoje (13). Ainda não sei ao certo as circunstâncias da morte de Jork, mas disseram que ele foi vitimado durante uma briga de trânsito.  

Conheci o Jork em 1991, quando cursamos juntos a 7º série, na Escola Alexandre Vaz Tavares (AVT). O cara era um gozador, um sacana gente boa. Ele nunca andou comigo pra cima e pra baixo, mas quando nos encontrávamos era festa, principalmente nos eventos de rock. 

Jork foi um dos melhores músicos que vi tocar, principalmente Heavy Metal. Embalou piseiros memoráveis nas noites quentes de Macapá, tocando com a banda Sloth. Tempos bons aqueles. 

Jorkdean tinha 35 anos, era um figura alegre, sempre com um sorriso no rosto e direto, não fazia rodeios. Tinha personalidade e era “considerado”, querido por todos nós, os amantes de rock, sobretudo os malucos das antigas. Hoje é um dia Triste. 

De repente, agora ele toma uma com Cliff Burton, quem sabe? O fato é que sentiremos saudades. Jork, meu velho, que você faça a sua passagem em paz. Até a próxima vez, amigo. 

* O velório será na casa de uma tia do Jork, na Feliciano Coelho, em frente ao Iesap, bairro do Trem, às 16h.

Elton Tavares

Novo Amapá: há 32 anos, a tragédia.

Foto de um jornal da época, que não sei o nome – Fonte: Acervo do historiador Edgar Rodrigues.

O barco Novo Amapá naufragou, há exatos 32 anos, no Rio Cajari, no interior do Estado. O acidente fluvial vitimou 300 pessoas. Parece que a causa do naufrágio foi superlotação da embarcação. Tomara que desgraças assim, por imprudência, nunca mais aconteçam nos rios da Amazônia.

Adeus Vadinho, a gente se encontra do outro lado.


Mario Quintana escreveu: “a morte chega pontualmente na hora incerta”. Cirúrgico!
Hoje (14), às 5h da manhã, aos 53 anos, morreu Hivaldo Neves Vale, o meu tio “Vadinho”. Ele sofreu uma parada cardíaca. Desde a última sexta-feira (9), Vadinho estava hospitalizado lutando pela vida, vítima de um acidente automobilístico.
Vadinho era funcionário público, trabalhava na Escola Estadual Castelo Branco há muitos anos. Também era torcedor fervoroso do Fluminense e, assim como eu, apaixonado pela escola de Samba Piratas da Batucada. Inclusive fomos parceiros por mais de 10 desfiles, desde os tempos em que eles aconteciam na Avenida Fab.
Filho devotado, fazia tudo para agradar sua mãe, Cacilda Vale. Aliás, dos 11 filhos, deles cinco caras e seis mulheres, dos homens Vadinho era o que vovó tinha mais apreço e afinidade.  Só de olhar para minha avó, dá vontade de chorar.
Ah, Vadinho viveu pra caramba. Curtiu a vida, a seu modo. E nos brindou com o fato de conviver com sua pessoa. Em relação a ele, só tenho lembranças alegres.
Sem exagero, afirmo que o Vadinho era, dos irmãos homens da minha mãe, o mais gente fina. E não é porque morreu não. Ele era um grande sacana mesmo. Ele deixa esposa e um filho de seis anos.
Mas é assim mesmo. Vida que segue. Como disse a querida amiga Jaci Rocha: o amor é a força mais poderosa que podemos construir. Boto fé!
Agradeço a todas as manifestações de solidariedade dos amigos no Facebook, Twitter e telefonemas. Velaremos o Vadinho na Capela Santa Rita, no bairro homônimo, localizada perto do Hospital São Camilo. O enterro será amanhã (15), às 10h. 
Sentirei saudades das suas piadas, gaiatice e ótimo humor. Ele realmente era um grande ser humano. Adeus Vadinho, a gente se encontra do outro lado.
Desejo que nenhum de seus afetos morra, por ele e por você. Mas que se morrer, você possa chorar sem se lamentar e sofrer sem se culpar” – Vitor Hugo.
Elton Tavares

Um sábado à noite


Sábado a noite. Tem muita gente em clima de festa e outros tristonhos, preocupados consigo mesmo ou com pessoas que amam. Gente desfilando, outras bebendo e muitos aflitos por um leito de UTI. 

Há encontros frustrados, amizades desfeitas, fins de namoro, encontros e desencontros pela vida, como disse Vinícius. 

Sábado de sexo banalizado, bebedeiras loucas, alegrias, orações e muitas expectativas de melhora. Risos e lágrimas. Noite barulhenta e silenciosa. 

Mães abatidas por filhos irresponsáveis e pais orgulhosos por filhos pegadores. 

Num sábado à noite, as boites bombam e os hospitais também lotam. 

Mais uma festa, mais um prato cheio para efusivos, insatisfeitos, insanos e até pessoas normais, carregadas de responsabilidade. 

Desejos, promessas, arrependimentos, resignação e diversão. Um sábado a noite festivo para muitos e dramático para nós, desolados e preocupados com um ente querido. 

Enquanto você curte ou reclama da vida, tem gente lutando por ela. Tudo isso num sábado à noite. Depende de que lado da balança você está. 

Elton Tavares

Violência contra a imprensa: repórter fotográfico é agredido em Macapá


O repórter fotográfico Samuel Silva, do Diário do Amapá, foi agredido ontem (24) e teve sua máquina fotográfica destruída por um homem ainda não identificado. A agressão ocorreu às 18h45, quando o profissional registrava a saída de agentes da Polícia Federal (PF) e integrantes do Ministério Público Eleitoral (MPE) no portão lateral da Prefeitura de Macapá, na rua Odilardo Silva, centro da capital.

Samuel Silva concluiu as fotos e explicava aos guardas municipais que estava fazendo uma reportagem sobre a operação da PF, quando o homem saiu correndo de um carro preto, estacionado em frente ao portão. O agressor desferiu um chute no abdôme do fotógrafo; em seguida arrancou-lhe a máquina fotográfica das mãos e espatifou o equipamento no asfalto. Sem que houvesse qualquer reação do repórter fotográfico, o homem entrou no carro, deu partida e quase atropela a equipe de reportagem.

De acordo com a coluna “From”, do Diário do Amapá, o agressor seria um assessor da PMM e teria fugido em um carro da marca Polo, de cor preta e placa 4556 (o jornal não citou as letras da placa). 

Fonte: http://www.diariodoamapa.com.br/

Nota de Falecimento


O Governo do Estado do Amapá comunica com pesar o falecimento do servidor aposentado Raymundo Ferreira Maciel, de 77 anos, ocorrido no hospital da Unimed, na noite desta sexta-feira, 25, vítima de infarto.

Seu Raymundo atuou na área da educação desde a época do Território Federal do Amapá. Foi diretor da Escola Augusto dos Anjos por vários anos e era pai da jornalista Mariléia Maciel, assessora de comunicação do Palácio do Governo, a mais nova dos 9 filhos.

O velório está sendo realizado na Capela Santa Rita, localizada na Av. Mendonça Furtado, de onde sairá o enterro às 10h deste domingo, 27, para o Cemitério São José, no bairro Buritizal.

O Governo do Amapá e todos os assessores de comunicação se solidarizam com a colega Mariléia Maciel e desejam à família enlutada muita força e fé para superar imensa dor pela perda de seu ente amado e querido.

Adeus, Millor Fernandes


O escritor carioca Millôr Fernandes morreu aos 88 anos, às 21h de terça-feira (27), em casa, em Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro. De acordo com o filho do escritor, Ivan Fernandes, sofreu falência múltipla dos órgãos e parada cardíaca.

Escritor, jornalista, desenhista, dramaturgo e artista autodidata, Millôr começou a colaborar com a revista O Cruzeiro aos 14 anos, conciliando as tarefas de tradutor, jornalista e autor de teatro.

No final dos anos 1960, tornou-se um dos fundadores do jornal O Pasquim, reconhecido por seu papel de oposição ao regime militar.

Escreveu nos anos seguintes diversos tipos de peças e se tornou o principal tradutor das obras de William Shakespeare no país.

Atualmente ele mantinha um site pessoal em que escrevia textos de humor e cartuns, além de reunir seus trabalhos dos últimos 50 anos.

Publiquei neste blog alguns escritos e frases de Millor Fernandes. O único livro do escritor que li por inteiro foi “A Bíblia do Caos”, além de dezenas de artigos. Infelizmente, o Brasil perde mais um de seus gênios. Adeus, Millor.     


Se

Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudade, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!

Millor Fernandes

Legião Urbana: Renato Rocha é morador de rua no Rio

O programa Domingo Espetacular, da Rede Record, mostrou ontem (25), a dramática situação em que vive hoje o ex-baixista da Legião Urbana, Renato Rocha (Neguetti), que há 5 anos vive nas ruas do Rio do Janeiro e enfrenta dificuldades após perder tudo o que conquistou com a Legião Urbana.

Fonte: http://whiplash.net/materias/news_841/151121-legiaourbana.html#.T3CBdbMfYP0.twitter#ixzz1qEceDgMr

Morre Chico Anysio, um mestre do humor brasileiro


RIO – Duzentos personagens, oito filhos, seis mulheres, várias declarações polêmicas, muita vontade de ajudar quem sempre viveu do humor, alguns desafetos no percurso, mas também gerações influenciadas por ele e um país de admiradores ao longo de 65 anos de carreira. Chico Anysio se vangloriava de ser nordestino, daqueles que não fogem à luta. E foi assim até o fim. Maior humorista da TV brasileira, ele não se rendeu facilmente e, nos últimos três meses, travou um batalha pela vida, mas não resistiu. Chico morreu nesta sexta-feira, aos 80 anos, no Hospital Samaritano, em Botafogo, no Rio.

— Não tenho medo de morrer. Só acho uma pena, quando ainda tenho tanta coisa a fazer, para ver, tanto filho para ajudar, tanto neto. Mas não posso lutar contra o inevitável — disse Chico ao GLOBO em maio de 2011.

O humorista estava internado desde 22 de dezembro de 2011, em decorrência de uma hemorragia digestiva. Na ocasião, ele respondeu bem ao tratamento e saiu da unidade intensiva, mas acabou retornando aos cuidados especiais devido a uma pneumonia. No início de março, o quadro clínico de Chico chegou a dar esperanças à família. Em sua página no Twitter, a mulher do humorista, Malga Di Paula, comentava que ele estava muito melhor. Segundo ela, o comediante, ainda no CTI, tinha assistido na TV a partidas de seu time, Vasco da Gama, e conseguido se sentar. Porém, no último dia 20, o seu estado piorou. Chico apresentou disfunções respiratória e renal e voltou a respirar com a ajuda de aparelhos em tempo integral.

Esta foi a terceira internação do humorista num período de menos de dois meses. No dia 30 de novembro de 2011, ele foi levado ao hospital em função de uma febre alta. Durante a internação, foi descoberta uma contaminação por fungos, tratada com antibióticos. Antes, ele havia deixado o hospital no dia 11 de novembro, depois de permanecer cinco dias no local por causa de fortes dores nas costas.

No começo do ano passado, o artista teve problemas cardiorrespiratórios e ficou no hospital por quase quatro meses. Durante os 110 dias, o humorista esteve por 78 deles num CTI, sendo que em coma induzido por 22. Chico se recuperou a tempo de comemorar seus 80 anos em casa, no dia 12 de abril de 2011.

Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho nasceu em 12 de abril de 1931, em Maranguape, no Ceará, e veio para o Rio de Janeiro, com a família, aos 7 anos. Mudou-se com a mãe e três irmãos. O pai permaneceu em sua cidade natal para tentar refazer a vida como construtor de estradas de rodagem. A família passou a viver numa pensão no bairro do Catete, abrigada em diferentes quartos.

A ideia inicial de Chico era estudar para ser advogado, mas a veia cômica e a necessidade de trabalhar mudaram seus planos. O cearense, que ainda jovem fazia imitações de personalidades, preparou um número com 32 vozes que o fez ganhar vários concursos de programas de calouros, como o “Papel carbono”, de Renato Murce, e a “Hora do pato”, apresentado por Jorge Cury, ambos da Rádio Nacional.

Aos 17 anos, ele fez um teste na Rádio Guanabara e ficou em segundo lugar em locução. Trabalhou em outras rádios nos anos 40 e até o começo da década de 50. Com 19 anos foi para a Rádio Clube de Pernambuco, em Recife, onde permaneceu por um ano antes de voltar para o Rio.

O ator trabalhou ainda na Rádio Clube do Brasil, até que, em 1952, retornou à Mayrink Veiga como autor e diretor de vários programas (“A Rainha canta”, com Ângela Maria; “Rio de Janeiro a Janeiro”; “Buraco de Fechadura”; “Vai Levando”). Ao mesmo tempo atuou em atrações estreladas por Haroldo Barbosa, Antônio Maria e Sérgio Porto, entre outros. E fez o programa que se tornaria um dos maiores sucessos da rádio, “Escolinha do Professor Raimundo”.

Com a fama no rádio, nada mais natural do que migrar para a TV. Chico levou o professor Raimundo para a extinta Tupi, onde apareceu pela primeira no vídeo no programa “Aí vem D. Isaura”, de Haroldo Barbosa, estrelado por Ema D’Ávila. O personagem era um tio da protagonista que vinha do Nordeste. O ator também esteve em programas de humor como “Noites cariocas”, “O riso é o limite” e “Praça da alegria”.

O diretor Carlos Manga, para quem Chico Anysio já havia escrito 18 chanchadas da Atlântida, aproveitou o surgimento do videotaipe e propôs ao humorista gravar um programa com seus personagens. Surgia aí o “Chico Anysio show”, a base dos outros programas que o comediante estrelaria na TV durante os anos seguintes. Na TV, Chico Anysio passou também pela TV Excelsior e Record, como uma das estrelas dos programas “Essa noite se improvisa” e “Vamos Simbora”, com Wilson Simonal.

Ele criou mais de 200 personagens. Com o nome artístico de Chico Anysio, fez “Espetáculos Tonelux”, em 1953, e “O homem e o riso”, em 1964. Em 69, subiu ao palco com o “Chico Anysio só” e foi assistido por 150 mil pessoas nos oitos meses da temporada. Entre os curiosos tipos que criou, fizeram sucesso o coronel Pantaleão, Bozó, Alberto Roberto, Salomé, Painho e Justo Veríssimo.

Chico também escreveu livros de humor, como “O telefone amarelo”, “O batizado da vaca”, “A curva do calombo” e “É mentira, Terta”, e o romance “Carapau”. Ele também era pintor e compôs várias músicas, muitas delas registradas por Dolores Duran. Com Arnaud Rodrigues, formou a dupla Baianos e Novos Caetanos, e gravou um disco.

O humorista estava na TV Globo há mais de 30 anos, onde comandou “Chico City”, “Chico Anysio Show”, “Chico total”, “O belo e as feras” e “A escolinha do professor Raimundo” (criada em 52). Também teve quadros no “Gente inocente!?” e “Zorra total”. Como ator, fez participações especiais na minissérie “Engraçadinha” e no filme “Tieta”. Torcedor do Vasco e do Palmeiras, na Copa do Mundo de 92, na Itália, ele engrossou o time de comentaristas da Globo.

Entre as novelas em que atuou na TV Globo estão “Feijão maravilha” (1979), “Terra Nostra” (1999), “Sinhá Moça” (2006), “Pé na Jaca” (2006), e “Caminho das Índias” (2009) – o ator fez uma participação especial na novela de Glória Perez, no papel de Namit, um diretor de filmes trambiqueiro.

No cinema, trabalhou em diversos filmes desde a década de 1950, incluindo “Tieta do Agreste” (1996), e “Se eu fosse você 2” (2008). Mais recentemente, o humorista poderia ser visto no ar no programa “Zorra total”, como o personagem Bento Carneiro.

Fonte: http://oglobo.globo.com/revista-da-tv/morre-chico-anysio-um-mestre-do-humor-brasileiro-4391395

O Amapá perde um grande jornalista e um homem de bem. Adeus, Bonfim Salgado

 Bonfim Salgado – Foto do blog da Alcinéa Cavalcante.

Hoje (12), faleceu no Pronto Socorro de Macapá, o jornalista Bonfim Salgado. Soube que ele passou mal de madrugada e foi levado para o Hospital, parece que foi por causa de uma crise renal.Infelizmente, Bonfim teve três paradas cardíacas e não resistiu.

Eu nunca fui próximo de Bonfim Salgado, mas tinha vontade de ser, pois era fã do texto, das colocações inteligentes e dos pontos de vista do velho jornalista. Me orgulhei quando, certa vez, ele elogiou o meu blog.  

Aí em cima está o elogio do Bonfim, que publiquei neste blog em 04 de janeiro de 2011. Na época, intitulei: “Elogio direto do Facebook”. No mesmo post, disse ao nobre jornalista que o admirava.


Não tive o prazer de trabalhar com o Bonfim, mas o admirava. Ele era um homem inteligente, perspicaz e competente. Na verdade, falei com ele pessoalmente somente algumas vezes (Bonfim fazia parte da minha turma de jornalismo na faculdade Seama, mas só ficou naquele grupo por alguns dias do primeiro semestre).

Bonfá se intitulava um livre-pensador, mas para nós, jornalistas, ele era bem mais que isso. Era um exemplo. Não conheço nenhum colega que não o admirava. 

O Amapá perde um grande jornalista e um homem de bem. A ele, meu respeito. Aos familiares e amigos do nobre colega, minhas condolências.

Elton Tavares

Até mais, Leonai

Leonai Garcia
Faleceu ontem (5), em Belém (PA), o médico, jornalista e escrito, Leonai Garcia. Ele estava internado há cerca de um mês no Hospital Guadalupe, na capital paraense, onde lutou contra um quadro infeccioso.
Ele formou em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, na mesma turma que eu. Fazíamos trabalhos juntos (eu, ele, Eduardo Neves e Letícia Lara) nos tempos de Seama. Claro que tivemos nossos embates, pois ele também era crítico, mas eu respeitava Leonai.
Garcia era paraense, mas apaixonado pelo Amapá. Era pneumologista por especialidade médica, porém dizia que se apaixonou pelo Jornalismo. Sacava de crônica esportiva e também era comentarista político. Em 2009, lançou o livro Bola da Seringa, obra que homenageou ex craques do Futebol amapaense.
Além de medicina, jornalismo e futebol, Léo era apaixonado por carnaval, principalmente pela escola Boêmios do Laguinho, agremiação que ele presidiu.
Garcia chegou a me convidar, em 2009, para ajudar na produção de seu programa de rádio, mas recusei a proposta, pois eu não conseguiria conciliar com minhas atividades no Portal Amazônia, onde trabalhava na época.
Mais um amigo que se vai neste fim de ano. Triste, muito triste.  Meus pêsames aos familiares e amigos do grande médico, comunicador e parceiro. Deus ilumine seu caminho. Até mais, Leonai.
Elton Tavares

Faleceu, nesta manhã de domingo, Jacinta Carvalho. Perdi uma grande amiga, vá em paz querida

Jacinta Cavalho


Faleceu nesta manhã de domingo (4), a secretaria de Comunicação do Governo do Amapá, Jacinta Carvalho. Ela foi uma profissional comprometida e competente. Também foi mãe, irmã e filha exemplar, além de amiga fiel.
Ela foi vítima de uma infecção generalizada causado por um patógeno ainda desconhecido, que lhe atingiu primeiramente o pulmão e posteriormente o coração. O velório será a partir das 14h, na Capela Santa Rita e o sepultamento no cemitério São José, as 17h.

Quando aceitou o desafio de comandar a comunicação do GEA, Jacinta acreditou em mim. Foi muito mais que minha professora nos tempos de faculdade ou chefe, era minha amiga, de verdade. Vá em paz querida, vamos sentir falta de sua alegria, grande beijo.
Elton Tavares

Se eu morrer antes de você, faça-me um favor. Chore o quanto quiser, mas não brigue com Deus por Ele haver me levado. Se não quiser chorar, não chore. Se não conseguir chorar, não se preocupe. Se tiver vontade de rir, ria. Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão. Se me elogiarem demais, corrija o exagero. Se me criticarem demais, defenda-me. Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam. Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo. Se falarem mais de mim do que de Jesus Cristo, chame a atenção deles. Se sentir saudade e quiser falar comigo, fale com Jesus e eu ouvirei. Espero estar com Ele o suficiente para continuar sendo útil a você, lá onde estiver. E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase : ‘ Foi meu amigo, acreditou em mim e me quis mais perto de Deus !’ Aí, então derrame uma lágrima. Eu não estarei presente para enxuga-la, mas não faz mal. Outros amigos farão isso no meu lugar. E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de minha nova tarefa no céu. Mas, de vez em quando, dê uma espiadinha na direção de Deus. Você não me verá, mas eu ficaria muito feliz vendo você olhar para Ele. E, quando chegar a sua vez de ir para o Pai, aí, sem nenhum véu a separar a gente, vamos viver, em Deus, a amizade que aqui nos preparou para Ele. Você acredita nessas coisas ? Sim??? Então ore para que nós dois vivamos como quem sabe que vai morrer um dia, e que morramos como quem soube viver direito. Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo. Eu não vou estranhar o céu . . . Sabe porque ? Porque… Ser seu amigo já é um pedaço dele !”
Vinícius de Morais

Love in the Afternoon

Love in the Afternoon –  Legião Urbana 
É tão estranho
Os bons morrem jovens
Assim parece ser
Quando me lembro de você
Que acabou indo embora
Cedo demais.
Quando eu lhe dizia:
“- Me apaixono todo dia
E é sempre a pessoa errada.”
Você sorriu e disse:
“- Eu gosto de você também.”
Só que você foi embora cedo demais
Eu continuo aqui,
Com meu trabalho e meus amigos
E me lembro de você em dias assim
Um dia de chuva, um dia de sol
E o que sinto não sei dizer.
Vai com os anjos! vai em paz.
Era assim todo dia de tarde
A descoberta da amizade
Até a próxima vez.
É tão estranho
Os bons morrem antes
Me lembro de você
E de tanta gente que se foi
Cedo demais
E cedo demais
Eu aprendi a ter tudo o que sempre quis
Só não aprendi a perder
E eu, que tive um começo feliz
Do resto não sei dizer.
Lembro das tardes que passamos juntos
Não é sempre mais eu sei
Que você está bem agora
Só que este ano
O verão acabou
Cedo demais.