Não deu pra escrever algo legal. Então vamos beber! – Crônica de Elton Tavares – *(Do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bençãos e Canalhices Diárias”)

Ilustração de Ronaldo Rony

Crônica de Elton Tavares

Mesmo que minha vontade grite em meus ouvidos: “escreva, escreva”, a força criativa não estava muito inventiva na sexta-feira. Mesmo assim, resolvi tentar atender tais sussurros.

Você, meu caro leitor, sabe que gosto de devanear/ “cronicar” sobre tudo. Escrevo sobre o que dá na telha e tals. Só que hoje não. Pensei em escrever uma lista de clássicos do Rock and Roll, shows das grandes bandas que assisti, uma lista de meus filmes preferidos; quem sabe redigir sobre futebol (pênalti perdido pelo Roberto Baggio em 1994, que me fez beber pra cacete), carnaval, amor ou política, mas apesar da inquietação, nada flui. É, tudo pareceu tão óbvio, repetitivo e desinteressante este momento. Foda!

Quem dera ser um grande contista ou cronista. Ser escritor, de verdade, deve ser legal. Não falo de “pitacos” e devaneios em um site – sem nenhum tipo de ironia barata. E sim de caras que possuem livros publicados, bibliotecas na cabeça, bagagem cultural e não pseudo-enciclopédias, que só leram passagens ou escutaram fulanos contarem sobre obras literárias lidas. Talvez, um dia, eu chegue lá. Quem sabe?

Mesmo que seja sobre uma bobagem, precisa-se de merda engraçada, porreta de se ler. Às vezes escrevo assim, de qualquer jeito. Por que? Dá muito trabalho contar uma história ou estória de forma bem escrita, oras. Quem dera pensar: agora vou me “Drummonizar” e voilà: escrever um “textaço”. Não, não é assim. Já ri muito de alguns velhos posts pirentos por conta disso.

Por fim, vos digo: textos ruins parecem cerveja quente em copo de plástico, ou seja, não rola. Já uma boa crônica parece mais uma daquelas cervas véu de noiva de garrafas enevoadas, na taça, claro.

E já que não deu pra escrever algo caralhento, vamos beber, pois é sexta! Bom final de semana pra todos nós!

“Acho que a gente devia encher a cara hoje, depois a gente fala mal dos inúteis que se acham super importantes” – Charles Bukowski.

Foto: Flávio Cavalcante

*Texto do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”, de minha autoria, lançado em 2020.

Pedro Aurélio Tavares gira a roda da vida. Feliz aniversário, tio!

Com o tio Pedro, um cara PHoda!

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Hoje, meu tio Pedro Aurélio, gira a roda da vida. Trata-se de, além do laço sanguíneo/parentesco direto, trata-se de um amigo.

Pedro Aurélio é um cara de gênio forte, super sincero, teimoso, entre outras qualidades e defeitos peculiares deste figura que hoje completa 71 anos. Sou igual a ele. Às vezes, fico muito puto com o tio e ele comigo. Mas graças a Deus, o “encaralhamento” passa e seguimos amigos. Vez ou outra, a gente discorda, de novo, mas é assim mesmo. Afinal, nos amamos.

Lúcia (esposa do tio), eu, Bruna e Pedro – Encontros felizes

Já contei e falo novamente: deixei de ser um moleque doido, nos tornamos amigos. Ele me ajudou algumas vezes. Sou grato por isso e o papo com o tio é sempre muito pai d’égua.

Pai de quatro filhos, avô de um lindo casal, marido da Lúcia, administrador de empresas, bacharel em Direito, maçom (foi venerável mestre), fazendeiro e conselheiro substituto do Tribunal de Contas do Estado (TCE/AP), Pedro Aurélio é um cara que admiro muito meu tio por ele ser quem é.

“…E a gente vai tomando que também sem a cachaça Ninguém segura esse rojão…

Se gostar de você, é um puta dum amigo. Um cara Phoda mesmo! Se não der valor em ti, é encrenca certa. Após sete décadas de existência, ele segue forte defensor de suas opiniões. Nem sempre certas, claro.

Há alguns anos, sofreu um acidente muito sério e quase embarca para outra jurisdição. Ainda bem que não fez a “subida tridimensional”, como diz nosso amigo Fernando Canto, e continua nesta jornada conosco.

Tio é um cara que me apoia, me aconselha, me defende e, se preciso, me esculhamba. Sou grato pela sua amizade. Pedro Aurélio é um cara que marca presença. Tem coragem e atitude. Ele é um homem inteligente, astuto, experiente, combativo, leal e honesto. É uma das pessoas que tenho orgulho de ter o mesmo sobrenome, o mesmo sangue, de ser do mesmo clã.

Pedro Aurélio entre eu e meu irmão, Emerson.

Pedrão, que nossos encontros sejam como sempre foram, com muito mais motivos para sorrirmos, cheios de histórias para contar e um copo pra brindar, porque nossa vida só tem sentindo se a amizade e amor estiverem em nós.

Tio, que tenhas sempre saúde, mais sucesso (se é que isso é possível), paz de espírito e paideguices que aqueçam teu coração. Que vivas mais umas décadas, pra gente seguir a brindar na jornada. Tenho sorte de ser teu sobrinho e mais ainda de te ter como amigo. Graças a Deus tua existência orbita a minha. Te amo. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Humanista e militante das causas nobres, Alzira Nogueira gira a roda da vida. Feliz aniversário, querida amiga! – @Alzira50123

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Neste décimo dia de abril, Alzira Nogueira gira a roda da vida e rendo-lhe homenagens

Alzira é militante das causas sociais – com uma importância ímpar nos movimentos de mulheres e afrodescendentes -, servidora do Ministério Público do Amapá (MP-AP), membro do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Federal do Amapá (NEAB-Unifap), assistente social, mestre em sociologia, presidente da Central Única das Favelas (CUFA/AP), além de mãe da linda Maria Cecília.

Sou suspeitosíssimo para falar da Alzira, pois ela já me ajudou e sou eternamente grato por isso. Além do mais, essa mulher é inteligente, engajada em nobres causas, trabalhadora, competente, articulada, temporizadora, entre outras tantas paideguices que possui. Ela é reconhecidamente uma profissional competente, lutadora imparável (como diz o amigo Fernando Canto, no sentido de nunca parar) e responsável com tudo que se propõe a fazer.

Alzira é doce, bem-humorada, educada, carinhosa, simpática e brincalhona. Só assim, pra ela dar conta de tudo a que se propõe fazer. Como disse a Pat Andrade: “a Alzira é de uma amorosidade ímpar”. É é mesmo!

Ah, e se garante! A mulher é uma máquina em organizar, explicar, convencer e planejar. Tudo que ela põe a mão, gera excelentes resultados. Alzira é tão Phoda, que a Revista Cláudia (veículo tradicional e muito lida em todo o Brasil) a escolheu entre as cinco mulheres brasileiras que mais fizeram a diferença para tornar 2020 menos traumático, em publicação de dezembro de 2021. Muito justo, pois ela botou pra quebrar na ajuda às vítimas da pandemia e apagão no Amapá.

Tenho meu respeito, admiração, consideramento, amizade e amor por Alzira Nogueira. Como diz o clichê, mas no caso dela é isso mesmo, “a gente não conhece a Alzira, nos apaixonamos por ela”. De fato.

Alzira, minha amiga, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa sabedoria e coragem, pisando forte em busca de seus objetivos. Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Que tua vida seja longa com muita saúde. Te amo! Parabéns pelo teu dia, queridona. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Jornalista Marcelo Guido gira a roda da vida. Feliz aniversário, amigo! – @Guidohardcore

 

Com o mano Marcelo Guido, no passado.

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Quem roda a roda da vida neste décimo dia de abril é o querido Marcelo Guido e lhe rendo homenagens.

É o 44ª abril do Guido. Um cara fiel aos seus ideais e suas pessoas. Ele é pai da Lanna e Bento, jornalista e radialista, ateu (daqueles chatos) ex-blogueiro, vascaíno calejado (com muito amor por esse time e resignado pelo sofrimento), remista, colaborador deste site (onde assina a sessão “Discos que Formaram o meu caráter” e escreve crônicas sobre futebol), amante de rock and roll e futebol, fã nº 1 dos Ramones.

Eu, o escritor Fernando Canto e Marcelo Guido

De uns anos pra cá, o Guido trabalha na Rádio Difusora de Macapá como repórter, apresentador e comentarista esportivo de vários programas. Fico feliz por vê-lo feliz profissionalmente.

Marcelo vive como quer, nos seus próprios termos. Quando a gente se encontra, fazemos piada de tudo, de todos e até da gente mesmo. Aliás, podemos ficar até um tempinho sem nos encontrarmos, mas quando rola, é sempre festa.

Marcelo é um baita cara porreta. Um irmão de vida e parceiro de doidices. Apesar de ele não acreditar em Deus, se não fosse ELE, nem eu e nem Guido estaríamos vivos, de tanto que a gente aprontou nessa vida.

Com Marcelo, na cobertura de pautas

O papel mais Phoda desempenhado pelo Guido é o de pai. É lindo ver como ele fala e age com seus filhos. A gente era nó-cego, mas nos tornamos caras legais. Faz tempo que não quebramos ninguém na porrada – e nem estamos com saudades disso (risos).

Volto a dizer: o Guido é uma força da natureza. Se gostar de você, é um puta de um amigo. Um cara Phoda mesmo! Se não der valor em ti, é encrenca certa. Com os parceiros, é um malandro engraçado e 100%. Além de forte defensor de suas opiniões. A gente segue a jornada da vida junto, na ajuda mútua e com muito humor ácido, paixão pelo underground e brodagem. E sem perder a ternura.

No trampo com o Guido.

Guido, obrigado por aturar minhas “eltontavarisses” (termo inventado por ele para minhas frescuras e etecéteras). Tu és um cara que posso contar para qualquer coisa. Aqui é na reciprocidade sempre, tu saaaabes. Que teu novo ciclo seja ainda mais porreta. Que tu tenhas sempre saúde e sucesso junto aos seus amores. Te amo, manão! Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Continuo em frente e com a força de sempre! – Crônica de Elton Tavares – *Do livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”

Ilustração Ronaldo Rony

Eu continuo trabalhando muito, pois adoro minha profissão. Continuo sincero, contudo áspero. Eu continuo diferenciando puxa-sacos de profissionais, apesar de muitos não terem tal discernimento. Eu continuo honesto, apesar das propostas indecorosas. Continuo pobre, contudo sem telhado de vidro ou rabo de palha. Como sempre, não acompanho a moda convencional, mas fico ligado na underground.

Vivo a celebrar minha existência com a família e os amigos. Permaneço bebendo mais que o permitido, mas nunca fui ou sou um bêbado enjoado. Sigo boêmio inveterado, só que muito menos que antigamente. Continuo apaixonado pela boa música, mas extremista com alguns gêneros musicais. Sigo com meu amor pelo Rock and Roll, MPB e Samba. Continuo apaixonado pelo Carnaval, mas só na época mesmo.

Eu continuo exigente, mas sempre à procura da facilidade. Continuo antipático para alguns e paid’égua para a maioria. Continuo assumindo meus erros e brigando pelos meus direitos, custe o que custar. Continuo sem intenção de agradar a todos, mas acertando mais que errando. Ainda sou Flamengo, mas não brigo mais quando o time perde, até dou risada da encheção de saco dos adversários.

Eu continuo tirando barato de erros grotescos, mas aguento as consequências quando falho. Continuo escrevendo, mas com a consciência de nem sempre agradar. Continuo a me irritar com a necessidade de tanta gente de aparecer ou ser admirada, mas não sou totalmente desprovido dessa soberba.

Continuo convivendo com figurões e anônimos, sem deslumbre ou desdém, pois é assim que deve ser. Ainda faço mais amigos que inimigos, apesar dessa segunda lista aumentar consideravelmente a cada ano. Permaneço gordo, feio e arrogante, entretanto, respeitoso, justo, bom de papo e sortudo. Sigo “Eu Futebol Clube”, sem falso altruísmo e sempre aviso: se resolver encarar, é bom se garantir.

Continuo insuportavelmente ranzinza, mas incrivelmente querido pelos meus familiares e verdadeiros amigos. Prossigo acreditando nas pessoas, apesar de elas me decepcionarem sistematicamente. Continuo amando, odiando, ignorando, provocando, aplaudindo e vaiando. E sempre fazendo o que precisa ser feito pra manutenção da minha felicidade e do bem das pessoas que amo, mesmo que seja algo egoísta. Resumindo, continuo correndo atrás e com cada vez mais motivos pra permanecer sorrindo.

Elton Tavares

*Do livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”, de minha autoria, lançado em setembro de 2020.

Governador Clécio Luís gira a roda da vida. Feliz aniversário, amigo! – @cleciozinho

Com o Clécio, em 2013, quando ele era meu chefe.

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Hoje as felicitações são para o Clécio Luis, que gira a roda da vida neste oitavo dia de abril, pois ele é brother.

Clécio é governador do Amapá, professor, geógrafo, ex-prefeito de Macapá (a quem assessorei em 2013). Ele também é compositor, incentivador da cultura amapaense, amante de poesia e de música porreta. Também é filho, pai, irmão amoroso e um amigo paid’égua.

Com o aniversariante em 2022.

Quando saí do Governo do Amapá, onde trampei na assessoria de comunicação, de 2010 a 2012, fui trabalhar com o Clécio, que tinha vencido as Eleições 2012. Como sempre, fui a convite e com muita vontade de acertar. Disseram que ele era muito exigente e detalhista – o que é verdade – mas nunca tive sequer um problema profissional e muito menos pessoal com o ele.

Clécio sempre foi um baita cara legal comigo. Cheguei na PMM logo no início de seu primeiro mandato e ele, assim como nós, da sua equipe, trabalhamos mais que garçom de formatura.

Mesmo com aquele volume de trampo e viração para dar respostas à população, foi uma experiência e tanto. Um aprendizado, que serviu para meu crescimento profissional.

Com o Clécio em 2023

Saí da comunicação da PMM, ainda em 2013, pois o convite para ir trabalhar no Tribunal Regional do Amapá foi irrecusável. Mas na PMM, deixei muitos amigos, entre eles, o então chefe. De lá pra cá, sempre nos encontramos em eventos do trabalho, dele e meu. E vez ou outra, a gente toma umas cervejas e bate papo. Essas “controadas são sempre muito divertidas. Em resumo, no “consideramento”, que acredito ser recíproco.

Clécio Luis não é somente um bom gestor e bom político (digo isso aqui sem medo dos bestas me taxaram de puxa-saco, pois quem me conhece sabe que desse mal não morro), mas também um excelente filho pra Ana Maria, irmão da Clícia, Mara e Cliciane (dessa vez eu sei o nome) ou pai parceiro da Clarinha, Luíza e Nando. E uma pessoa divertida, que saca de boa música, tem vasta cultura geral e dono de uma conversa porreta.

Com o Clécio em fevereiro de 2024.

Clécio, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa sabedoria e coragem, pisando forte em busca de seus objetivos. Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Que tua vida seja longa com muita saúde e parafraseando outro amigo, o Fernando Canto: “Que nenhuma pedra empate sua caminhada de sucesso”. Parabéns pelo teu dia, brother. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Jornalista Seles Nafes gira a roda da vida. Feliz aniversário, amigo! – @seles_nafes

Com o Seles, em 2014.

Sempre digo que o jornalismo me trouxe muitos amigos. Alguns inimigos também, mas isso faz parte. Também costumo dizer que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Quem roda a roda da vida neste oitavo dia de abril é o querido Seles Nafes e lhe rendo homenagens.

Seles é um renomado jornalista paraense radicado no Amapá. É editor e dono de site, ex-âncora da TV Globo local, pai e marido dedicado é profissional competente. O manda-chuva da página eletrônica homônima a ele é um cara que respeito e nutro amizade.

Com o Seles, em 2022

Em 2016, após 18 anos de atuação no jornalismo da Rede Amazônica, o cara se despediu da empresa. Lá ele foi repórter, editor, produtor e apresentador dos jornais da emissora. Seles é paraense e mora em Macapá desde os anos 90. Para cá ele veio, viu e venceu. Na mesma década em que começou a trabalhar em jornais impressos da capital amapaense.

Seles Nafes sempre foi bacana comigo. Tive uma passagem curta pela Rede Amazônica, mas ele nunca me tratou como foca (jornalista iniciante). Ao contrário, costumava repetir que gente nova traz inovações e me deu dicas importantes na época. Por conta do gosto comum por Rock e cinema, começamos a bater papos descontraídos.

Claro que, ao longo dos anos, discordamos. Certa vez, discutimos e nos “encaralhamos” um com o outro, mas isso faz parte. Volto a dizer: gosto do cara. Como não dar valor a alguém que te apoia sem ganhar nada em troca? Reconhecimento não é uma regra geral, infelizmente.

Seles, mano velho, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa sabedoria e coragem pisando forte em busca de seus objetivos, Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Que tua vida seja longa. Saúde e sucesso sempre. Parabéns pelo teu dia, brother. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Eu me inventei – crônica de Elton Tavares (Do livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”) – Republicado por conta do Dia do Jornalista

Ilustração de Ronaldo Rony

“Uma mentira dá uma volta inteira ao mundo antes mesmo de a verdade ter oportunidade de se vestir”, disse Winston Churchill. Quando criança e adolescente, alardeei qualidades que não tinha. Mas as minhas invenções passaram de ficcional para real. Sim, uma coisa espantosa sobre mim (sim, este texto é sobre este jornalista, portanto, se não quer saber, pare agora e vá fazer algo útil) é que inventei um personagem e virei ele.

Não me acho e nunca me achei superior a ninguém, muito menos especial. Mas não quis ser um tipinho anônimo e insignificante que era na infância. Por isso, me inventei. É tipo fazer figa ou morder o beiço pra caba não lhe ferrar, se você acreditar, acontece!

Cansado de piadinhas idiotas, inventei que perdi a virgindade aos 13 anos, mas aconteceu aos 14, em 1990. O motivo da mentira? Detestava ser o único moleque virgem da sétima série. Aí comecei a ter mesmo sucesso com as meninas. Hoje, acredito que a maioria mentiu naquela época.

Ilustração de Ronaldo Rony

Depois inventei que era bom de briga, até ter que brigar. Se tivesse me acovardado, ia ficar esquisito. Depois da terceira ou quarta surra que peguei, me tornei, de fato, bom de porrada. E depois disso ganhei muitas lutas de rua.

Mas o papo aqui é sobre o jornalista. Demorei muito pra ser um profissional mediano em algo. Fui vadio, office boy, auxiliar de escritório, auxiliar contábil, vendedor de seguros, porteiro de escola e, enfim, jornalista.

Ilustração de Ronaldo Rony

Não dá pra se inventar jogador de futebol ou músico (quem dera), mas jornalista, deu! Vou explicar. Basta ler, estudar, apurar um fato e ser ético, além de possuir discernimento crítico sobre temas diversos. Não, não é fácil. O tal de pensar fora da caixa. Pois bem, eu me inventei jornalista.

Claro que aprendi com muita gente, desde os professores da faculdade aos colegas de trampo. Errei muito, ainda erro e sempre errarei. Aliás, todos nós, sempre.

Creio que a vida, o cosmos, Deus ou seja lá qual o nome da força que rege tudo isso conspira a favor de quem trabalha e acredita em si mesmo. Por isso, resolvi ser esforçado e focado quando quero algo. Como disse um sábio que conheci: “Quem me escolheu fui eu mesmo!”.

Otimismo, sorte, coragem e batalho, muito batalho. De tantas experiências vividas, trampo pra caramba e lições tiradas, aprendi esse ofício. Nesse âmbito, tento ser correto, original, sincero e justo. Nem sempre consigo, mas, quando não ajo dessa maneira, é porque não deu.

Ilustração de Ronaldo Rony

No final das contas, me dei melhor que muitos dos sabichões da época do colégio, que me parecem infelizes em seus ofícios. Tomei gosto por estar sempre bem informado e escrever virou algo prazeroso. Dá até pra viver disso (risos).

A verdade é que, com o tempo, todo mundo saberá quem é você realmente. Me tornei o que decidi ser: às vezes, sou contista; noutras, cronista, contador de histórias e sempre jornalista. Eu inventei essa porra e muita gente acredita nisso. Até eu. É isso!

Elton Tavares

*Do livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”, de minha autoria, lançado em setembro de 2020.

**Republicado por conta do Dia do Jornalista.

Querido amigo, jornalista Paulo Silva gira a roda da vida. Feliz aniversário, Paulão! – @PauloSilva1955

Com o querido Paulão, há alguns anos

Sou fã de muitos jornalistas amapaenses. Um deles é Francisco de Paula Silva Santos, o popular Paulo Silva, mas que a gente gosta mesmo é de chamar de “Paulão”. O cara gira a roda da vida pela neste segundo dia de abril e lhe rendo homenagem, pois além de profissional competente, ele é um cara porreta!

Paulão é pai da Mary, Mario (esses dois primeiros também amigos meus) e Marcos, avô do João e marido da também jornalista Janete Carvalho. Resignado torcedor do Botafogo, fervoroso ypiranguista e pirata da batucada (também torço para o Ypiranga Clube e sou Piratão). Ele é um dos grandes da imprensa amapaense, não somente pelo tamanho, mas pela trajetória, postura e credibilidade.

Colunista político do Jornal Diário do Amapá, integrante da bancada do programa Luiz Melo Entrevista e um dos melhores radialistas da história do rádio amapaense, Paulão possui coerência e sensatez. O cara é rodado (no melhor sentido da palavra), já que trabalhou em todas as rádios do Amapá. Hoje, completa 69 anos. Destes, 50 dedicados ao jornalismo, nobre profissão que Paulo Silva abraçou como repórter esportivo.

Paulão sempre me tratou muito bem. Não só por ser amigo dos meus pais, mas pelo homem de bem que é. Além disso, sou fã de seu texto, das colocações inteligentes e dos pontos de vista do querido jornalista. Me orgulhei quando ele me elogiou algumas vezes na rede social Twitter e sou grato por isso.

Paulão é respeitado por jornalistas, políticos, empresários e as demais classes da sociedade amapaense. Ele é um formador de opinião consistente, imparcial, faz uma crítica séria e com senso de Justiça. Um verdadeiro exemplo de jornalista para os que atuam nesta profissão.

Livre-pensador, um exemplo de colega e um amigo que admiro e respeito, além de jornalista brilhante, hoje rendo homenagens ao Paulão. Paulo Silva passa por um momento de manutenção fora do Amapá há alguns meses, mas logo estará de volta à terrinha, atuando no que faz de melhor, o jornalismo.

Há pouco tempo, Paulo Silva “pulou uma fogueira”. Venceu uma batalha e tanto. Graças a Deus, ele segue aqui informando e alegrando nossos dias. Dou muito valor no “negão”. Parabéns, amigo Paulão. Que tenhas MUITA SAÚDE, pois com ela, no resto tu te garantes. Feliz aniversário!

Elton Tavares

*Texto republicado por conta do corre-corre diário, mas de coração. 

1º de abril: hoje é o Dia da Mentira

Conforme a mitologia nórdica, o 1º de abril é o Dia consagrado ao deus Loki, dos truques e das brincadeiras, culto que teria posteriormente gerado o Dia da Mentira. Também li que o motivo é que: “Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries”. Bom, dizem que é isso, mas pode ser mentira.

No Brasil, o primeiro de abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou A Mentira, um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1828, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. A Mentira saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.

Todos mentimos, muito ou pouco, pois faz parte do convívio social. E não somente hoje, mas o ano todo, a vida toda. Existem mentiras e mentiras. Pode ser uma simples desculpa para não ir a uma festa ou faltar ao trabalho. O problema é quem mente o tempo todo e que possui uma máscara para cada situação. Conheço alguns assim. Outros acham que sou assim, uma mentira. Logo eu, um cara tão verdadeiro. Mentira?

Gente que mente para aparecer, para parecer mais competente ou mais inteligente. Nego que conta lorotas para se firmar dentro de um grupo ou puxar o saco de alguém que ele imagina que pode lhe beneficiar de alguma forma.

Apesar de trabalhar com comunicação institucional há 14 anos, o que muitos confundem com mentir e puxar-saco, não sou dado a essas práticas. Prefiro trampar com afinco, respeito e franqueza. Quem me conhece sabe: isso NÃO é mentira.

Sinto muito pelos mentirosos compulsivos, mais ainda pelos que mentem por grana, pois já perderam sua essência, respeito de colegas e suas almas. Gosto das brincadeiras e da ironia que envolvem o primeiro dia de abril, mas pensem em suas mentiras cotidianas. Elas fazem mal somente a você ou prejudicam muita gente?

Conheço várias pessoas que são uma grande mentira. Gente que tenta parecer algo que não é e que nunca será. Pessoinhas que vivem a vida dos outros, sempre contando causos que ouviram e tentam fazer com que acreditem que elas vivenciaram tais fatos.

Uma mentira dá uma volta inteira ao mundo antes mesmo de a verdade ter oportunidade de se vestir”, disse Winston Churchill.

Tô pensando em largar o jornalismo, assessoria de comunicação, edição de site, deletar o De Rocha, parar de beber, talvez ser mais “eclético”, ser “fitness” (talvez começar a correr) e ir pra essas festas “legais” que os amigos tanto insistem em me convidar. Talvez faça Arquitetura, Administração ou Direito, quem sabe. Chega de ser um jornalista boêmio e rocker. Cansei.

E você, já contou sua mentirinha de hoje? Enfim, um ótimo dia e um abril feliz pra todos nós. Se possível, com poucas e inofensivas mentiras.

Elton Tavares

Há 26 anos, morreu meu pai, Zé Penha Tavares (o meu herói)

Meu pai, Zé Penha. Um cara sensacional!

Um discurso que sempre pautou a minha vida foi o amor pela minha família. Há exatos 26 anos, em uma manhã de segunda-feira cinzenta, no Hospital São Camilo, morreu José Penha Tavares, o meu pai. O meu herói. Já que “Recordar, do latim Re-cordis, significa ‘passar pelo coração”, como li em um livro de Eduardo Galeano e dito também em outro texto pelo amigo Fernando Canto, passo pelo meu essas memórias.

Filho de João Espíndola Tavares e Perolina Penha Tavares, nasceu no município de Mazagão, em 1950, de onde veio o casal. Era o primogênito de cinco filhos.

Ele começou a trabalhar aos 14 anos, aos 20 foi morar em Belém (PA), sempre conseguiu administrar diversão e responsa, com alguns vacilos é claro, mas quem não os comete? Na verdade, papai nunca se prendeu ao dinheiro, nunca foi ambicioso. Mas isso não diminui o grande homem que ele foi.

Após o seu falecimento, li no jornal da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), onde ele trabalhava: “Feliz, brincalhão, sempre educado e querido por todos. Tinha a pavulagem de só querer menina bonita a seu lado, seja em casa ou entre amigos, mas quem se atreve a culpá-lo por este extremo defeito?”.

Zé Penha pode não ter sido um marido exemplar, mas com certeza foi um grande pai. Cansou de fazer “das tripas coração” para os filhos terem uma boa educação, as melhores roupas e bons brinquedos. Quando nos tornamos adolescentes, nos mostrou que deveríamos viver o lado bom da vida, sacar o melhor das pessoas, dizia que todos temos defeitos e virtudes, mas que devíamos aprender a dividir tais peculiaridades.

Papai e mamãe, em 1990.

Penha não gostava de se envolver em política. Ele gostava mesmo era de viver, viver tudo ao mesmo tempo. Família, amigos, noitadas, era um “bom vivant” nato. Tinha amigos em todas as classes sociais, a pessoa poderia ser rica ou pobre, inteligente ou idiota, branca ou preto, mulher ou homem, hétero ou homo, não importava, ele tratava os outros com respeito. Aquele cara era extraordinário!

Esportista, foi goleiro amador dos clubes São José e Ypiranga, dos times do Banco da Amazônia (BASA) e Companhia de eletricidade do Amapá (CEA) e tantos outros, das incontáveis peladas.

Atravessamos tempestades juntos, o divórcio, as mortes do Itacimar Simões, seu melhor amigo e do seu pai, João Espíndola, com muito apoio mútuo. Sempre com uma relação de amizade extrema. Ele nos ensinou a valorizar a vida, vivê-la intensamente sem nos preocuparmos com coisas menores a não ser com as pessoas que amamos. Sempre amigo, presente, amoroso, atencioso e brincalhão.

Com ele aprendi muito sobre cultura, comportamento, filosofia de vida, e aprendi que para ser bom, não era necessário ser religioso. “Se você não pode ajudar, não atrapalhe, não faço mal a ninguém” – Dizia ele.

Zé Penha, com as mãos nos ombros da Clara (sua namorada na época), eu (em pé com a mão no ombro do meu irmão) e Emerson. 1997.

Acredito que quem vive rápido e intensamente, acaba indo embora cedo. Ele não costumava cuidar muito da própria saúde, o câncer de pulmão (papai era fumante desde os 13 anos) o matou, em poucos meses, da descoberta ao “embarque para Cayenne”, como ele mesmo brincava.

Serei eternamente grato a todos que ajudaram de alguma forma naqueles dias difíceis, com destaque para Clara Santos, sua namorada, que segurou a onda até o fim. E, é claro, minha família. Sempre que a saudade bate mais forte, eu converso com ele, pois acredito que as pessoas morrem, mas nunca em nossos corações.

Meu pai, Zé Penha. Um cara sensacional!

José Penha Tavares foi muito mais de que pai, foi um grande amigo. Nosso amor vem das vidas passadas, atravessou esta e com certeza a próxima. Ele costumava dizer: “Elton, se eu lhe aviso sobre os perigos da vida, é porque já aconteceu comigo ou vi acontecer com alguém”.

Meu mais que maravilhoso irmão, Emerson Tavares, disse: “papai nos ensinou o segredo da vida: ser gente boa e companheiro com os que nos são caros (família e amigos)”. Sempre nos espelhamos nele. Para mim é um elogio quando falam que tenho o jeito dele, pois o Zé Penha foi um homem admirável, um verdadeiro ser humano!

Quem já passou por essa vida e não viveu, Pode ser mais, mas sabe menos do que eu”. A frase é do poeta Vinícius de Moraes. Ela define bem o meu pai, que passou rápido e intensamente por essa vida.

Queria que o Zé Penha tivesse vivido pra ver a Maitê, pra sacar que consegui me encontrar e ser um bom profissional, pra ver o grande cara que o Emerson se tornou. Enfim, pra tanta coisa legal. Também faço minhas as palavras do escritor Paulo Leminski: “haja hoje para tanto ontem”.

Ao Penha, dedico este texto, minha profunda gratidão e amor eterno. Até a próxima vez, papai!

Obs: não tem um dia na vida que eu não fale ou lembre do meu pai. Este texto é adequado e republicado todo ano nesta data e assim será enquanto eu sentir saudade. E essa saudade, queridos leitores, nunca passa!

Elton Tavares

Sábado de Aleluia: o dia de rodar na porrada ou fazer farra – Crônica de Elton Tavares

Se existe um dia no calendário que parece ter sido inventado pelo universo para nos fazer questionar a sanidade das tradições religiosas, esse dia é o Sábado de Aleluia. É como se alguém decidisse que, depois de toda a seriedade da Quaresma, precisávamos de um intervalo cômico antes da ressurreição de Cristo.

Ah, o Sábado de Aleluia… um dia peculiar em meio à atmosfera solene da Semana Santa. A atmosfera mudava. O silêncio sagrado da Sexta-feira Santa era substituído pelo alvoroço da molecada, que corria e brincava. Os adultos observavam com um sorriso nos lábios, sabendo muito bem o que viria a seguir.

Enquanto muitos celebram a ressurreição de Cristo, para a molecada das antigas, esse dia era mais conhecido como o momento em que as travessuras da Sexta-feira Santa cobravam seu preço, um preço pago com porradas.

E não podemos esquecer daquele grupo de corajosos que resolveu enfrentar a multidão no supermercado em busca dos últimos ovos de Páscoa. Como diz a filósofa minha mãe: “só o meu fraco”.

Afinal, se Jesus pode ressuscitar, por que o coelhinho não pode se juntar à farra também? Imagino ele, ao distribuir ovos de chocolate pela cidade, faria os adultos se perguntarem se é um sinal do apocalipse ou apenas uma jogada de marketing genial.

Enquanto alguns se esforçam para cumprir tradições religiosas, prefiro curtir o “feriri”. É o mínimo, pois os malucos tiveram a coragem de crucificar um cara que transformava água em vinho. Égua!

Talvez a vida seja uma grande comédia divina. Aleluia! Feliz Páscoa!

Elton Tavares

Jânderson Cantanhede gira a roda da vida. Feliz aniversário, amigo! – @cantanhede360

Com Jânderson Cantanhede, nos corres do trampo

Tenho alguns companheiros (brothers) com quem mantenho uma relação de amizade e respeito, mesmo a gente com pouco contato. E sempre digo que o jornalismo me trouxe muitos amigos. Alguns inimigos também, mas isso faz parte. Alguns desses, encontro somente no trabalho, durante as coberturas jornalísticas. Um desses grandes caras que tenho consideramento é o Jânderson Cantanhede. Hoje é aniversário do cara, que gira a roda da vida neste décimo nono dia de março e lhe rendo homenagem.

Jânderson Cantanhed é jornalista e assessor de comunicação do Tribunal de Contas do amapá (TCE/AP). Conheci o cara há mais ou menos 15 anos, quando ele ainda era editor de um jornal impresso local. Sempre o encontrei na cobertura das pautas nessa nossa doida e porreta profissão. Além de batalhador, trabalhador, profissional experiente, inteligente e competente, ele é gente boníssima, engraçado e parceiro.

Jânderson Cantanhede, um sacana gente boa

Cantanhed é pai amoroso do Gabriel e marido apaixonado da Lorena. Jânderson também é perspicaz, inteligente, bem humorado e o considero um brother.

Por tudo dito/escrito acima, desejo tudo de melhor nessa vida para o Janderson. Mano, que sigas com saúde, pois tu te garantes. Que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa sabedoria e coragem. Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Que tua vida seja longa. Parabéns pelo teu dia. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Publicitário Antonio Costa gira a roda da vida. Feliz aniversário, Tonho! @tonhocos

Com Tonho, o aniversariante gente boa.

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. É o caso do publicitário Antonio Costa, que gira a roda da vida neste vigésimo sétimo dia de março. Além de meu primo postiço, ele é gente boa e brother. E por isso, lhe rendo homenagens!

O “Tonho” é o marido apaixonado e amoroso da minha prima Jamila Tavares. E um filho, irmão, tio e dedicado aos seus afetos. Trata-se de um cara inteligente pra caramba, religioso, amante de cachorrinhos zolhudos (casal de pets Léia e Darth), além de viajante do mundo e bicolor fervoroso.

Antônio, Jamila, Bruna e eu – Macapá – 2023

Também é o maior conhecedor da saga Star Wars, de George Lucas, da qual também sou muito fã. Além de tudo, ainda toca bateria. Poucos sabem, mas descobri logo que o vi que é um Sith disfarçado de Jedi. Mas com aquele jeitão que gostamos do lado negro da Força. Em resumo, esse bicho é culto, viajado, manja de uma porrada de coisas firmes e dou muito valor em bater papo com ele, pois é.

O cara mora em Belém (PA) e, sempre que vou lá, tento sair com ele e Jamila. Todas as vezes é um encontro regado a chopp ou vinho do bom, comida legal e papo pai d’égua. Espero que façamos isso logo, pois da última vez que fui até a capital paraense, não deu a repetir essa controada firme.

Eu, Bruna, Antônio e Jamila – Belém – 2023

Tá, tudo bem que ele é gabola às vezes. Também mete umas bicudas no meio da conversa vez ou outra, ok. E ainda diz que foi um grande baterista. Tudo beleza, mas dou demais valor nesse sacana.

De um ano pra cá, sempre que precisei do amigo/primo, ele chegou como o Gandalf ao amanhecer para salvar Aragorn (piada interna, mas Tonho sabe do que falo). Serei sempre grato, mano velho!

Grande primo e brother. Saúde e felicidades, cara!

Como dito acima, além de meu primo postiço, és um amigo querido. Além disso, somos compadres, pois tive a honra de ser um dos 250 padrinhos de casamento dele e da Jamila (tô brincando, mas pensem num casal apadrinhado). Aliás, sempre digo: foi o melhor casório que fui na vida.

Em resumo, Tonho é um cara tenaz, sagaz, de humor ácido e demais inteligente. Um sith na essência, mas jedi com seus afetos. Um cara por quem tenho apreço, admiração, consideramento e respeito (claro que tiro mó onda com a cara dele, mas isso faz parte das minhas relações de amizade).

Tonho, dou valor no senhor. Que teu novo ciclo seja ainda mais firmeza. Que sigas com sabedoria, com doses exageradas de equilíbrio e a coragem para seguir pisando forte em busca de seus objetivos. Fico feliz pelo seu ano novo particular, pois tu és porreta! Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força esteja contigo. Saúde e sucesso, sempre. Parabéns pelo teu dia, primo. Feliz aniversário!

Elton Tavares (mas também falo/escrevo pela Bruna Cereja, pois ela também adora você, Tonho).