Após dois anos sem atividade, bloco ‘A Banda’ retorna em julho com apoio da Prefeitura de Macapá

Bloco A Banda retorna às ruas de Macapá em julho deste ano | Foto: Arquivo/PMM

O tradicional bloco “A Banda” voltará às ruas da capital no próximo mês de julho. A decisão foi tomada neste sábado (30) pela Prefeitura de Macapá, em reunião com a associação “Bloco de Sujos”, entidade responsável pelo cortejo de carnaval.

Durante o encontro, foram acertadas algumas das contribuições do Município como a reforma dos 12 bonecos gigantes que já fazem parte da história do bloco, além da utilização de mais trios elétricos com apresentações de artistas e grupos locais. Essa edição também contará com uma atração nacional, que ainda será definida.

De acordo com o diretor-presidente da Fundação Municipal de Cultura (Fumcult), Olavo Almeida, “A Banda” irá encerrar a programação do Macapá Verão 2022, que acontecerá entre os dias 1º e 31 de julho, com atividades na sede da capital e em dez de seus distritos.

“Tenho certeza que a notícia será recebida com grande festa pelos foliões. É uma grande sacada e a Prefeitura deve investir ainda mais nesse retorno de festa das ruas, que estava paralisada por dois anos por causa da pandemia. Ainda teremos outras reuniões para decidir os detalhes dessa grande parceria”, explica.

A Banda

Criado há 57 anos, “A Banda” é o maior bloco popular da Região Norte, ocorrendo tradicionalmente na terça-feira de Carnaval nas principais ruas de Macapá. Em média, a folia recebe cerca de 200 mil brincantes em cada edição.

Joyce Batista
Secretaria Municipal de Comunicação Social

Senac Amapá abre inscrições para concurso gastronômico regional

O Sistema Fecomércio AP, por meio do Senac Amapá, abre as inscrições para a 2ª edição do concurso Chef Senac Tucuju. Este ano a competição gastronômica conta com as categorias profissional, amador, egresso e mini chef. Os interessados em participar devem se inscrever até dia 1º de maio.

O concurso é uma das principais atrações do evento Festival Sabores do Meio do Mundo, realizado nos dias 16, 17 e 18 de junho e tem como objetivo incentivar a gastronomia amapaense e motivar os profissionais e amantes da área. A competição é gratuita e oferta premiação para os participantes vencedores.

Categorias

Em 2021, durante a 1ª edição, o concurso foi exclusivo para ex-alunos do Senac Amapá, a novidade e diferencial deste ano são as quatro novas categorias da competição.

De acordo com o regulamento oficial do concurso, para participar da Categoria Profissional, o candidato deve ter idade mínima de 18 anos, atuar no mercado, podendo ou não ter formação em curso profissionalizante, tecnológico ou superior e ter 06 meses ou mais de experiência profissional, comprovado através de currículo ou carteira profissional ou declaração. Durante a competição os candidatos deverão produzir um Prato Principal Regional.

Na categoria amador, o candidato deverá ter idade mínima de 18 anos, ter habilidades gastronômicas, não ter feito nenhum curso na área de gastronomia. Os candidatos devem produzir Petiscos Tucuju Gourmet.

Para a categoria egressos a idade mínima permanece 18 anos, é necessário ter certificação em pelo menos 1 curso na área de gastronomia ofertada pelo Senac. Sobremesa Gourmet Regional é o prato que deve ser produzido nesta categoria.

A categoria Mini Chef terá como prato a ser produzido, um hambúguer gourmet. Para se inscrever, o candidato deve ter entre 10 e 14 anos e ter afinidade com produções culinárias, além da autorização dos responsáveis.

Premiação

Cada categoria premiará os três (3) primeiros lugares, sendo que nas categorias Profissional, Amador e Egresso, o 1º lugar ganha um vale compra de R$ 500,00, dólmã e troféu, o 2º lugar recebe um vale compra de R$ 300,00 e dólmã e o 3º lugar, um vale compra de R$ 200,00.

A premiação da categoria Mini Chef é um vale compra de R$ 500,00, avental e troféu para o 1º Lugar. Um vale compra de R$ 300,00 e um avental para o 2º lugar. Um vale compra no valor de R$ 200,00 para o 3º lugar.

Festival Sabores do Meio do Mundo

A 2ª edição do Festival Sabores do Meio do Mundo aposta na valorização da gastronomia regional, do turismo, da culinária e do comércio do estado. Dentre as novidades para 2022 estão o roteiro turístico gastronômico, a honraria Ana Amor que será entregue aos pioneiros da gastronomia amapaense e o grande concurso Chefe Senac Tucuju.

Parceiros

Parceiros confirmados do evento: Fecomércio do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Amapá (Fecomércio/AP), Serviço Social do Comércio (Sesc/AP), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de Goiás (Senac/GO), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Amapá (Sebrae), Mariza Alimentos, Casa do Sorveteiro, Macapatur, Associação Amapaense de Supermercados (Amaps) e Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado do Amapá (Sindgêneros).

Ascom Senac Amapá

Um jardim de paz Centro budista oferece atividades como meditação e yoga

Centro budista oferece atividades como meditação e yoga

A correria do dia-a-dia provoca males que vão da depressão ao stress, passando pela ansiedade. Oportunizar um local que em que a pessoa possa encontrar sua paz interior e sua felicidade é o objetivo do Centro Budista Jardim de Lubini. Localizado no bairro Julião Ramos, o local apresenta atividades como yoga, Qi Gong, meditação e estudos budistas.

O Centro Budista Jardim de Lumbini surgiu em 05 de Outubro de 2017. “Sua criação foi fruto do profundo desejo de praticantes budistas, de compreender e levar a todos a mensagem original do Buda, dentre os diferentes ensinamentos e práticas encontradas nas diferentes escolas Mahayanas e Theravadas”, explica Jorge Sergóvia, diretor do centro. “Com o budismo brotando como uma linda flor de Lótus no bairro do Laguinho em Macapá, optou-se por denominar o Centro Budista de Jardim de Lumbini, em homenagem ao local onde nasceu Sidharta Gautama, o Buda (iluminado)”.

Uma das atividades oferecidas pelo centro é a meditação zazen, que acontece às terças-feiras, de 18 às 19:30. “O zazen vem do zen-budismo e é a junção de duas palavras, Za (sentado) e zen (meditação). Ou seja, é meditação sentado”, explica Ivan Carlo, responsável pela prática. “O objetivo do zazen é fazer a pessoa focar no momento presente. Boa parte do sofrimento surge exatamente porque nunca estamos no momento presente: ou estamos no passado ou no futuro. Esse foco no passado gera depressão e o foco no futuro gera ansiedade. Na maioria das vezes não conseguimos usufruir o momento por estarmos preocupados com algo que já passou ou ainda não aconteceu. O zazen estimula esse foco no presente”.

Na quinta-feira, o centro oferece yoga. “O yoga é um conhecimento milenar com origem na Índia, que busca a união entre corpo, mente e o todo que nos cerca, afirma Leila, responsável pela prática. “A tomada de consciência de que não estamos separados de nada e que é possível alcançar um estado de plenitude através dos código de conduta(princípios éticos), prática dos asanas, respiração consciente, o foco no aqui e agora, a meditação levam a um estado de plenitude, de auto-realização que chamamos samadhi, ou nirvana, iluminação como se diz no budismo”.

No sábado são oferecidos estudos budistas e meditação. Também é oferecido Qigong . Qigong ou Chi Kung se refere ao conjunto de exercícios físicos e de respiração, que tem a finalidade de estimular e promover uma boa circulação do fluxo de energia vital (Chi) dentro de nosso corpo, buscando melhorar o controle das trocas de energia entre corpo e mente.

É importante destacar que não é necessário ser budista para participar das atividades do centro. Pessoas das mais variadas vertentes religiosas participam de práticas como yoga e meditação.

Ao contrário do que muitos imaginam, Buda não é um deus. Ele é alguém que alcançou a iluminação, transcendendo o ciclo de sofrimento. Buda significa aquele que despertou. Conta a história que Sidarta Gautama era um príncipe que vivia cercado das mais belas coisas da vida. Na primeira vez que saiu do palácio, viu um homem doente e ficou aterrorizado ao descobrir que também ele ficaria doente. Na segunda vez, viu um homem velho e seu terror foi maior ainda ao descobrir que também ele envelheceria. Na terceira vez, viu um enterro e descobriu que também morreria, assim como todas as pessoas que amava. Atormentado, ele deixou o castelo e iniciou uma jornada que o fez descobrir como lidar com o sofrimento do mundo.

Serviço:

CENTRO BUDISTA JARDIM DE LUBINI
Terça-feira: Meditação Zazen, de 18:30 às 19:30 h
Quinta-feira: Yoga, de 18:30 às 20 h.
Sábado: Estudo de Darma, aula de Qigong e meditação Meta Bhavana
Todas as atividades são gratuitas.

O templo fica na Rua José Serafim 669, entre Av Jose Tupinambas (Nações Unidas) e Av General Osörio. Bairro Laguinho, Macapá. Contato: 981010602

Texto: Ivan Carlo – Jornalista e editor do site: http://ivancarlo.blogspot.com/

Marabaixo da Favela celebra o dia do trabalhador

Como parte da programação do Ciclo do Marabaixo 2022, no dia primeiro de maio, no “Barracão Tia Gertrudes”, a Associação Berço das Tradições Amapaense – “Berço do Marabaixo”, festeja a passagem do “Dia do Trabalhador”.

A partir das 12h, ao som de muito marabaixo, gengibirra e o tradicional caldo, a diretoria da Associação fará homenagens aos trabalhadores e trabalhadoras em atividades neste dia, e também oferecerá um almoço aos profissionais da segurança pública e convidados.

A ideia de inserir esta atividade na programação do ciclo marabaixo, teve início há 14 anos, quando na época a Professora Marilda Costa (In Memoriam), presidente da associação, prestou homenagens aos trabalhadores que eram envolvidos diretamente na organização do ciclo do marabaixo, pois durante os festejos, não haviam momentos para participarem dos festejos como foliões. Desde então todos os anos, o feriado do “Dia do Trabalhador” está inserido na programação do ciclo.

Para Valdinete Costa, presidente da Associação, os festejos em homenagem ao dia do trabalhador, são de grande importância. “Essas atividades servem como um canal de divulgação do nosso marabaixo para algumas pessoas que aproveitam o feriado deste dia e se disponibilizam a conhecer um pouco de nossa cultura” finalizou.

O evento acontece na Avenida Duque de Caxias, nº 1203, bairro Santa Rita, em Macapá, no Barracão da Tia Gertrudes a partir das 12h, com término previsto para as 21h.

Serviço:

Comunicação Berço do Marabaixo
TextoCláudio Rogério
Contato: 96-99141 8420
Foto: Gabriel Penha

Neste sábado (30), Naldo Maranhão apresenta show “Nos quatro Cantos dessa Feira Maluca” , no Farofa Tropical Gastrobar

O cantor, poeta, violonista e compositor Naldo Maranhão, apresenta neste sábado (30), a partir das 20h, o show “Nos quatro Cantos dessa Feira Maluca”, no Farofa Tropical Gastrobar. O artista promete uma noite porreta. E ele costuma cumprir, pois é um um dos maiores da Música Popular Amapaense.

Sobre Naldo Maranhão

No início dos anos 90, no tempo em que os jovens de Macapá despertavam de vez para a música regional, surgiu a banda Raízes Aéreas, grupo formado pelos músicos Naldo Maranhão, Helder do Espírito, Beto Oscar, Alan Yared, Helder Brandão, Black Sabbá, Hemerson Melo e Alexandre, sob a influência luxuosa de Antônio Messias.

Na época, foi o grupo de maior expressão, chegando com músicas próprias, talento e atitude – todos os elementos para o sucesso, e ainda a experiência de alguns dos integrantes em outras bandas alternativas de Macapá.

Após o fim da banda, Naldo Maranhão despontou como compositor, com sucesso dentro e fora do Amapá. Antes do Raízes Aéreas, o artista integrou a banda de rock Mizantropia.

Com mais de 20 anos de carreira e três discos gravados em sua trajetória solo (“Colheitando em mim mesmo”, “Feira Maluca” e “Várias Idades”), Naldo Maranhão possui muitos parceiros em suas composições. Entre eles estão Antônio Messias, Osmar Júnior, Rambolde Campos, Ademir Sanches, Black Sabbá, Rebecca Braga e Ademir Pedrosa.

Serviço:

Show “Nos quatro Cantos dessa Feira Maluca”, de Naldo Maranhão.
Data: 30 de abril de 2022 (também conhecido como hoje)
Hora: 20h
Local: Farofa Tropical Gastrobar, localizado na Rua São José 1024, centro.
Reservas de mesas pelo telefone: 981373130

Elton Tavares

Cantora Hanna Paulino & banda Los Coveros apresentam “Especial Evanescence”, no Amapá Garden Shopping, neste sábado (30) – @hanna_paulino

Neste sábado (30), a partir das 19h30, na Praça de alimentação Amapá Garden Shopping, a cantora Hanna Paulino & a banda Los Coveros, apresentarão o “Especial Evanescence”. Para o show, os músicos reuniram os maiores sucessos dos álbuns da banda com todos os hits, além de musicais “Lado B” e covers feitos em turnês mundiais do grupo internacional.

Com seu pop gótico, a banda Evanescence, surgida na segunda metade dos anos 90, vendeu 25 milhões de cópias de CDs e DVDs em todo o mundo e a banda ganhou dois Grammys, incluindo o de Melhor Banda Nova.

De acordo com Hanna Paulino, o show, com duração de 1h30, será emocionante, pois fará uma viagem no repertório dessa banda que marcou o rock dos anos 2000 e se mantém na ativa até hoje.

Já disse e repito: quando o assunto é Rock (e desconfio que muitos outros estilos), Hanna é imbatível. Ela é uma verdadeira estrela. A menina (que não é deste mundo) sempre arrebenta. Além disso, os caras dos Los Coveros, banda formada pelo meu amigo Rafael Costta (guitarrista dos bons), Angelo Kevin (contrabaixo), Rudi Silva (teclado) e Julian Emerson (bateria), estão afiadíssimos para botar pra quebrar.

Faremos um especial inesquecível interpretando canções de uma das bandas de rock mais icônicas dos anos 2000. Temos certeza de que será INESQUECÍVEL. Se preparem para grandes emoções, pois faremos o Fallen completo e mais alguns hits! Portanto, cheguem cedo e garantam seus lugares para curtir, bater cabeça e se emocionar com os grandes sucessos da Evanescence. Não percam!”, comentou Hanna Paulino.

Serviço:

Cantora Hanna Paulino & banda Los Coveros apresentam: Especial Evanescence
Data: 30/04/2022 (sábado)
Local: Praça de alimentação Amapá Garden Shopping
Horário: 19h30
Entrada: gratuita.
Mais informações: 96-98131-4668 (Hanna)

Apoio:

Norte Rock
Site De Rocha

Elton Tavares, com informações de Hanna Paulino.

Natura Musical e Ói Nóiz Akí apresentam Mari Marti, “Do lado de dentro”

Ao lançar o primeiro álbum, a cantora e compositora relembra a infância, fala dos desafios enfrentados e revoluções da última década

As plataformas digitais da música recebem neste sábado (30), o primeiro álbum de Mari Marti. Intitulado “Do lado de dentro” e com oito faixas autorais e produção de Hian Moreira que ao lado de Elysson Perera assina os arranjos com a participação dos músicos Edson Costa (violões), Tarciso (escaletas) e André Pinheiro (backing vocal).

As gravações realizadas nos estúdios Hian Music Room e Casa Poliphonic em Macapá resultaram no 9°. álbum lançado pela Pororoca Sound incubadora e aceleradora de carreiras artísticas no segmento da música através do Programa Natura Musical e produzido pela Companhia Ói Nóiz Akí.

Foto: Aog Rocha

“As letras são resultados de uma busca de reminiscências. Revisitei manuscritos da minha adolescência que são os pilares deste álbum. Algumas letras foram criadas recentemente, e isso fica evidente nos títulos. ‘Pandemia’ é um olhar sobre a turbulência enfrentada pela humanidade nos últimos anos, com perdas irreparáveis para muitos de nós. Já a faixa ‘Mães e filhas’, trata da realidade compartilhada por milhões de brasileiras, mães solo, inteiramente responsáveis pela criação dos seus filhos e que precisam se reinventar todos os dias para poder realizar tanto a si mesmas, quanto das crianças”, ressalta Mari.

As canções são intimistas, referendam experiências e revoluções que marcaram a vida da cantora e compositora, desafios e obstáculos enfrentados nesta década. “Faço parte de uma família muito eclética, curtimos do clássico ao hip–hop, da música popular brasileira ao psicodélico, e isso tudo me enfluencia de algum modo. Meu coração está contemplado, realizado com o lançamento do álbum. Tudo o que vier será surpresa e descoberta, assim, espero o feedback e que as pessoas sintam-se tocadas pela minha voz. Esse álbum é dedicado ao meu Deus e aos meus filhos, é uma herança de vivências, complementa a estreante do Natura Musical.

Foto: Aog Rocha

“Do Lado de Dentro”, primeiro álbum de Mari Marti, fecha um dos ciclos da Pororoca Sound, que se iniciou no lançamento de “Dentro D’água a Gente não Chora”, de Jhimmy Feiches. “Com a sonoridade adquirida, Mari Marti, apresenta-se sensível e visceral, evocando o que mais precisamos nos dias de hoje para seguir adiante, fé. Para isso, toma como suporte a música, elevando-a a um estágio transcendental. Ao ouvi-la, é possível dançar, refletir, se reencontrar, e o mais importante, voltar a acreditar na vida! Uma celebração à diversidade musical da Pororoca Sound!”, afirma Claudio Silva, Produtor da Ói Nóiz Akí.

“Nós acreditamos no impacto transformador que a música pode ter no mundo. E os artistas, bandas e projetos de fomento à cena selecionados pelo edital Natura Musical têm essa potência de mobilizar o público na construção de um mundo mais bonito, cada vez mais plural, inclusivo e sustentável”, afirma Fernanda Paiva, Head of Global Cultural Branding.

 

Pororoca Sound foi selecionado pelo programa Natura Musical, através do Edital 2020, ao lado de nomes como Linn da Quebrada, Bia Ferreira, Juçara Marçal, Kunumi MC, Rico Dalasam. Ao longo de 16 anos, Natura Musical já ofereceu recursos para mais de 140 projetos no âmbito nacional, como Lia de Itamaracá, Mariana Aydar, Jards Macalé e Elza Soares. Saiba mais através das redes sociais do projeto e no site www.pororocasound.com.br

Sobre Natura Musical

Natura Musical é a plataforma de cultura da marca Natura. Desde seu lançamento, em 2005, o programa investiu cerca de R$ 174,5 milhões no patrocínio de mais de 518 projetos – entre trabalhos de grandes nomes da música brasileira, lançamento e consolidação de novos artistas e projetos de fomento à cenas e impacto social positivo. Os trabalhos artísticos renovam o repertório musical do País e são reconhecidos em listas e premiações nacionais e internacionais. Em 2020, o edital do Natura Musical selecionou 43 projetos em todo o Brasil e promoveu mais de 300 produtos e experiências musicais, entre lançamentos de álbuns, clipes, festivais digitais, oficinas e conferências. Em São Paulo, a Casa Natura Musical se tornou uma vitrine permanente da música brasileira, com uma programação contínua de lives, performances, bate-papos e conteúdos exclusivos, agora digitalmente.

Assessoria de Imprensa | POROROCA SOUND
Contatos: Paulo Rocha: 96 98412-4600, Claudio Silva: 98114-9655
[email protected]
www.pororocasound.com.br

Assessoria de Imprensa | Natura Musical
Telefone: (11) 96446-0565
Luciana Rabassallo: [email protected]

Poesia de agora: EXÍLIO – Luiz Jorge Ferreira

EXÍLIO

Estou pronto para ir às estrelas.
Coloquei as meias sujas dos últimos passos.
Limpei com areia as lentes cinzas dos óculos.
E arrumei ideais sobre ideias, e lembranças inúteis.
Entre planos esquecidos emudeci alguns dos meus gritos.
E violentei minhas sombras projetadas na parede da sala.
Com sílabas tônicas retiradas de uma música afônica.
Saída de um rádio sobre a estante.

Estou pronto para ir às estrelas.
Rabisquei com os dedos sujos de dedos.
Rotas estranhas que vão se perder em suas axilas.
Desaparecer em suas costas largas, e embaraçarem-se entre seus cabelos.
E como anônimos Pontos Cardeais, retornarem a mim.
Eu agora, sombra pregada na parede, ando em círculos, tendo contra mim, o Tempo e o Vento.
Ambos velhos e cabisbaixos…surdos a música afônica que sai pela boca do rádio.
E escapa pela fresta da janela.

Estou pronto para ir às estrelas.
Satisfaço-me em lembrá-la como antes.
Lábios abertos, e estilhaços de risos, flutuando até mim.
Eu estou com as mãos ocupadas pelas palavras.
Livrando-as da chuva fina que enfileira pingos.

Escrevo algo como tantos outros algos que escrevi, talvez uma despedida para ninguém, ou um pequeno adeus.
E nunca os completo!

Fica difícil exilar-me nas estrelas.
Há a angustia da espera, que me enche de nódoas .
Umas nuvens vagabundas escondendo a saída.
E um barulho rouco de uma música.
Algo como um choro, que sai da boca do rádio.
No momento maravilhoso em que calo.
As mãos, e a fala.

Luiz Jorge Ferreira

* Poema do Livro Thybum – Editora Expressão & Arte – 2004 – São Paulo.

Neste fim de semana, Naldo Maranhão apresenta dois shows na sexta e sábado, no Farofa Tropical Gastrobar

O cantor, violonista e compositor Naldo Maranhão, apresenta, nesta sexta-feira (29) e sábado (30), os shows “Pelos Bares do Luau” e “Nos quatro Cantos dessa Feira Maluca”, respetivamente, no Farofa Tropical Gastrobar. As duas apresentações de um dos maiores da Música Popular Amapaense acontecerão a partir das 20h

Sobre Naldo Maranhão

No início dos anos 90, no tempo em que os jovens de Macapá despertavam de vez para a música regional, surgiu a banda Raízes Aéreas, grupo formado pelos músicos Naldo Maranhão, Helder do Espírito, Beto Oscar, Alan Yared, Helder Brandão, Black Sabbá, Hemerson Melo e Alexandre, sob a influência luxuosa de Antônio Messias.

Na época, foi o grupo de maior expressão, chegando com músicas próprias, talento e atitude – todos os elementos para o sucesso, e ainda a experiência de alguns dos integrantes em outras bandas alternativas de Macapá.

Após o fim da banda, Naldo Maranhão despontou como compositor, com sucesso dentro e fora do Amapá. Antes do Raízes Aéreas, o artista integrou a banda de rock Mizantropia.

Com mais de 20 anos de carreira e três discos gravados em sua trajetória solo (“Colheitando em mim mesmo”, “Feira Maluca” e “Várias Idades”), Naldo Maranhão possui muitos parceiros em suas composições. Entre eles estão Antônio Messias, Osmar Júnior, Rambolde Campos, Ademir Sanches, Black Sabbá, Rebecca Braga e Ademir Pedrosa.

Serviço:

Shows “Pelos Bares do Luau” e “Nos quatro Cantos dessa Feira Maluca”, de Naldo Maranhão.
Data: 29 a 30 de abril de 2022 (nesta sexta-feira e sábado)
Hora: 20h (nas duas noites)
Local: Farofa Tropical Gastrobar, localizado na Rua São José 1024, centro.
Reservas de mesas pelo telefone: 981373130

Elton Tavares

Em parceria com Exército Brasileiro, docentes da Unifap e da UFG realizam grande trabalho de campo na fronteira franco-brasileira

Grupo de docentes da missão na frente da aduana francesa na Ponte Internacional. Da esquerda para direita: Jadson Porto, Camilo Pereira, Rosilene Furtado, Yurgel Caldas e Gutemberg Silva. Fonte: Trabalho de Campo, 2022.

Já não é novidade que o trabalho de campo, ou seja, aquele momento no qual discentes e docentes vivenciam realidades práticas do universo acadêmico em que convivem, é uma importante ferramenta pedagógica. Entre os dias 21 e 28 de abril do corrente ano, os docentes da Universidade Federal do Amapá (Unifap) Gutemberg Silva (coordenador da missão), Yurgel Caldas, Rosilene Furtado e Jadson Porto, em parceria com Camilo Pereira Carneiro, docente da Universidade Federal de Goiás (UFG), realizaram – em parceria com o Exército Brasileiro (EB) – duas atividades de campo na fronteira franco-brasileira. Além das atividades com os discentes, os docentes Gutemberg Silva e Camilo Pereira tinham atividades de pesquisa para realizar para projetos de pesquisa do Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Tecnológica (CNPq) e do Observatório Homem Meio Ambiente da Guiana Francesa (OHM-Oyapock), destacando os efeitos da pandemia de COVID-19 na circulação de pessoas e produtos na fronteira franco-brasileira.

Ônibus da missão percorrendo trecho não asfaltado da BR 156. Fonte: Trabalho de Campo, 2022.
Início da missão de observação ao longo do rio Oiapoque. Fonte: Trabalho de Campo, 2022

Duas turmas de graduação em Relações Internacionais e discentes convidados dos cursos de História, Geografia e Ciência da Computação, totalizando 40 alunos, percorreram o trajeto de Macapá ao Oiapoque em ônibus da Unifap com uma caminhonete de apoio, numa trajetória que, por si só, já mereceria um relato bastante amplo. Dois relatos merecem destaque: em Calçoene, houve um problema técnico: um dos pneus estourou, ficando imprestável, o que nos rendeu duas horas de atraso e uma logística para conseguir substituir pelo estepe a fim de seguir viagem, o que ocorreu com a agilidade da Unifap em Oiapoque, resolvido através de uma chamada telefônica a partir do local do fato; segundo destaque foi o almoço para um grupo tão grande (40 alunos e cinco pesquisadores – num total de 45 pessoas) – com toda a agilidade possível, que somente se concretizou com o acordo entre o grupo e a dona Selma, proprietária do restaurante Sabor Regional, em Calçoene, que forneceu alimentação para o referido grupo.

Todo o grupo da missão com a pick-up da UNIFAP e a banner para destacar a participação da UFG. Fonte: Trabalho de Campo, 2022.

Ao chegar em Clevelândia do Norte, sede do Comando Especial de Fronteira (CEF), e onde todo o grupo foi alojado, recebemos as informações gerais de nossa programação por meio de nosso anfitrião, o capitão Silva Pinto. No dia seguinte, iniciaram-se as atividades com muitas palestras e reflexões acadêmicas em Saint-Georges, na Guiana Francesa, e em Clevelândia do Norte, no auditório do próprio CEF.

• As atividades em Saint-Georges

No dia 22 de maio, pela manhã, as atividades foram concentradas nesta cidade francesa. O grupo teve a oportunidade de cruzar, a pé, a ponte binacional e realizar vários registros fotográficos. Naquela oportunidade, reunimo-nos com vários agentes de segurança da França (Gendarmerie, Polícia de Fronteira, Aduana), os quais expuseram suas competências, as grandes demandas de combate e controle na fronteira e as proposições para a cooperação com o Brasil.

Palestras com representantes de segurança da França na Guiana Francesa. Fonte: Trabalho de Campo, 2022.

• As atividades em Clevelândia do Norte

Após a incursão na França, à tarde concentramos nossas atividades em Clevelândia do Norte. Neste momento, diversas agências de atuação brasileiras na fronteira expuseram suas competências e as questões atinentes ao trabalho na fronteira. Estiveram presentes representantes da Polícia Militar, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, do IBAMA, do ICMBio, da Marinha do Brasil e – é claro – do Exército Brasileiro.

Palestras com instituições de segurança pública e de controle e fiscalização ambiental em Oiapoque. Fonte: Trabalho de Campo, 2022.

Representantes das instituições que palestraram em Clevelândia. Fonte: Trabalho de Campo, 2022.

No dia 23 de abril, as atividades se concentraram nas observações sobre a dinâmica da fronteira. Pela manhã, o grupo realizou missão no curso do rio Oiapoque, momento no qual se conseguiu: realizar entrevistas e conhecer um pouco da dinâmica indígena na aldeia Ariramba; percorrer – andando – a cidade de Saint-Georges; e deslocar-se para a cachoeira La Rochelle. À tarde, já cansados das intensas atividades, o grupo realizou duas visitas para conhecer um pouco da cidade de Oiapoque: a primeira foi na loja Chocolates Cassiporé, onde foi possível conhecer o processo de produção à base de cacau nativo na região do rio Cassiporé (no município de Calçoene); e a segunda na Chácara do Rona, um conhecido balneário com bar, restaurante e pousada, onde tivemos momentos de descontração.

Palestra na aldeia indígena Ariramba com as professoras Madalena e Fátima. Fonte: Trabalho de Campo, 2022.

Após percorrer as poucas ruas da pequena cidade de Saint-Georges, o grupo registrou a visita com essa imagem na praça. Fonte: Trabalho de Campo, 2022.

• Considerações do primeiro trabalho de campo

Depois de um intenso debate e de profundas reflexões ao longo desses dias, a partir das observações realizadas, o grupo retornou bastante satisfeito com o que conseguiu produzir. No dia do retorno, dia 24 de abril, houve um café da manhã com o Exército, momento em que foi feito um balanço (mais que positivo) da missão.

A discente Sarah Yolanda entrega um presente dos alunos ao Capitão Silva Pinto, momento de despedida do grupo. Fonte: Trabalho de Campo, 2022.

O segundo trabalho de campo (24 a 28 de maio de 2022)

Com o retorno do grupo para Macapá, um destacamento de oito integrantes (três docentes e os demais discentes) permaneceu em Clevelândia do Norte para realizar a segunda etapa da missão: percorrer o rio Oiapoque até Vila Brasil, um distrito de Oiapoque distante cerca de cinco horas de voadeira subindo o rio. Após uma viagem cansativa, mas prazerosa, o grupo realizou entrevistas com habitantes de Vila Brasil e de Camopi, este um município da Guiana Francesa, fundamentalmente composto de população indígena.

Na foto, o grupo que permaneceu em missão e realizou trabalho de campo em Vila Brasil. Fonte: Trabalho de Campo, 2022.

Na foto, o grupo que permaneceu em missão e realizou trabalho de campo em Vila Brasil. Fonte: Trabalho de Campo, 2022.

• Considerações sobre todas as atividades

A primeira reflexão geral que precisa ser destacada é o apoio institucional. Se não fosse todo o aparato fornecido pela Unifap (ônibus, caminhonete, van, motoristas, diárias e ajuda de custo aos discentes) e pelo Exército Brasileiro (alojamento, alimentação, organização, voadeiras, etc.), uma atividade tão complexa como esta não seria possível. A segunda reflexão é a necessidade de mencionar o apoio de todas as instituições envolvidas nas atividades, francesas e brasileiras, pois sem elas as palestras e o entendimento sobre cooperação internacional e Amazônia não seriam possíveis em nossa missão. O balanço geral é de que atividades como esta precisam ser rotineiras, considerando o volume de aprendizado, a cooperação interinstitucional e o trabalho integrado entre docentes de diferentes cursos da Unifap.

Gutemberg Silva ([email protected]), Yurgel Caldas ([email protected]), Camilo Pereira, Jadson Porto e Rosilente Furtado.

Grupo Alegria de Viver completa 30 anos de trabalho com idosos no Sesc Amapá

Há 30 anos o Grupo Alegria de Viver vem promovendo momentos de lazer para o público da terceira idade no Sesc Amapá com passeios, feiras, atividades físicas e muito mais, sempre pensando no envelhecimento ativo e saudável.

Para comemorar, nesta quinta-feira (28) acontece a festa de aniversário do grupo com música ao vivo comandada pela cantora Dani Li. Programação também conta com momento de parabéns ao grupo. O evento inicia às 18h, no Sesc Araxá.

O Grupo Alegria de Viver foi fundado pela necessidade de tornar confortável a espera das avós e dos avôs que levavam os netos para as atividades oferecidas pela instituição. Foi também uma maneira de estreitar os laços que já se formavam nos corredores.

O Sesc é pioneiro na realização do Trabalho Social com Idosos (TSI) no país, que já acontece há mais de quatro décadas. O grupo Alegria de Viver foi mais um que nasceu desse projeto, que tem o objetivo de oferecer uma melhor qualidade de vida à terceira idade.

A partir da convivência com pessoas da mesma e idade e de outras gerações, aqueles com mais de 50 anos interagem com novas formas de conhecimento e compartilham expectativas de vida, estimulando o desenvolvimento individual e coletivo do idoso na sociedade, promovendo sua autoestima e integração em diferentes ambientes.

Para alcançar os objetivos do projeto, são realizadas oficinas, exercícios físicos, bingos, passeios, palestras, rodas de conversa e atendimento individual com os participantes, que somam mais de oitenta idosos. As atividades reconstroem a autonomia do idoso, mantendo-o ativo mesmo na terceira idade.

As atividades acontecem semanalmente de acordo com um cronograma e, nas sextas-feiras, são realizadas oficinas de movimento, em que os participantes fazem aulas de dança e outros exercícios.

Todo o público a partir dos 50 anos pode participar, basta se dirigir a Central de Atendimento do Sesc Araxá. Os interessados passam por uma entrevista social para conhecer a realidade do idoso, que acontece no Setor de Assistência, após é feito o cadastro para receber a carteirinha do idoso com mensalmente de R$10.

SERVIÇO:

Festa de Aniversário de 30 Anos do Grupo Alegria de Viver
DATA: 28/04/2022 HORA: 18h
LOCAL: Restaurante Sesc Araxá
*apresentação musical de Dani Li

Haynan Iago Araújo – Coordenador de Comunicação
E-mail: [email protected]
Cel/WhatsApp: (96) 98115-7855

Visitação gratuita segue até 29 de abril: Exposição “Elementos da Amazônia” no Sesc Centro chama atenção para o garimpo ilegal, a grilagem de terras indígenas e o desmatamento

Sesc Amapá realiza até o dia 29 de abril a exposição “Elementos da Amazônia”, do artista Ademir Barbosa, composta por telas e esculturas que representam os aspectos naturais e sociais da floresta. Selecionado pelo projeto Entre Artes, durante todo mês o trabalho do artista vai ficar disponível para visitação gratuita no 1º piso do Sesc Centro, de 8h às 17h.

A exposição individual de Ademir Barbosa, aberta no último dia 1ª, reverbera a preocupação do artista com os povos da Amazônia e suas futuras gerações. Em pinturas e esculturas, o artista passeia pelas exuberantes faunas e flora local, demonstrando a diversidade, costumes e crenças de quem literalmente vive à margem. Pois a margem do rio onde a vida acontece, também está à margem das políticas públicas de preservação e conservação de sua biodiversidade.

Nesta exposição, suas obras se apresentam para além das artes. Carrega forte teor documental. Ora na condição de registro de suas belezas e encantos, ora na condição de denúncia. Se por um lado a grande maioria de suas telas retratam o quão rico fomos/somos, uma outra parte, em conjunto com suas esculturas tracejam outro percurso, denunciando o garimpo ilegal, a grilagem de terras indígenas e o desmatamento da Amazônia.

No intuito de seguir para além do discurso, Ademir Barbosa na condição de artista inquieto, passou a experimentar a utilização de materiais descartados incorretamente na natureza em suas obras. Mais do que hibridismo, tem-se como resultado um diálogo profícuo entre técnicas e movimentos de vanguarda, com o modernismo e a contemporaneidade.

Composta por 15 (quinze) pinturas e 05 (cinco) esculturas, Elementos da Amazônia é um convite à reflexão. Um convite a mudança de hábitos! Transitar por entre as obras expostas, é passear pela Amazônia profunda, guiados pelas cores vibrantes, pela espontaneidade e pela dispensa ao formal na concepção e confecção das obras.

Ademir Barbosa – nascido em Calçoene, o artista retrata nas suas telas as lembranças do município cuja economia girava em torno da atividade garimpeira. A primeira exposição de sua carreira chegou à I Bienal de Artes Naturais do Estado do Amapá – Latitude Zero. Com texturas e cores vibrantes, suas pinturas têm inspirações no expressionismo, abstracionismo lírico e geométrico. Já expôs individualmente nas principais galerias do Amapá e suas obras também ganharam o mundo. Além de serem comercializadas para diversos estados brasileiros, existem obras assinadas por Ademir Barbosa no Canadá, Suécia, Estados Unidos e França.

Entre Artes – o projeto seleciona propostas de exposições artísticas, de pessoas físicas e jurídicas, para compor a programação anual do Sesc Amapá Esta seleção pública tem como objetivo garantir o acesso democrático de artistas à pauta da programação cultural do Sesc/AP, tendo em vista estimular a formação de plateias e a participação da população nas manifestações artísticas do Estado. Em 2022, o processo seletivo aconteceu entre os dias 15 de março e 14 de abril, por meio de edital disponível no site www.sescamapa.com.br.

Ascom Sesc

Poema de agora: Estética – Pat Andrade

Estética

a vida inteira
tentando desentortar

[experimentou de tudo]

aparelho nos dentes
tração cervical ortopedia
psicólogo padre pastor
alongamento quiropraxia

acupuntura artesanato
choque elétrico lobotomia
massagem missa johrei
meditação ioga terapia

[nada fez efeito]

até preencher as rugas
mudar a boca e a bochecha
e o queixo e o nariz

até olhar no espelho
e esquecer de vez
como se faz
para ser feliz

Pat Andrade

Centro de Memória da Unifap promove assinatura do Termo de Recolhimento do acervo pessoal de Ortiz Vergolino, ultimo presidente da Icomi no Amapá

Engenheiro José Luís Ortiz Vergolino | Foto: Reinaldo Nascimento

Nesta quarta-feira (27), às 9h, na Reitoria da Universidade Federal do Amapá (Unifap), será assinado o Termo de Recolhimento do acervo pessoal do senhor Ortiz Vergolino, ultimo presidente da empresa Icomi no Amapá. A ação pelo Centro de Memória da Universidade.

A documentação catalogada pelo senhor Ortiz é muito variada, fruto de seu envolvimento pela Icomi em seus mais de 50 anos a serviço da primeira empresa de mineração de grande porte na Amazônia.

Texto: Elke Rocha – Professora da Unifap.