Hoje é Dia do Servidor Público (meu texto sobre a data)

Hoje é Dia do Servidor Público. Nesta segunda-feira, parabenizo meus pais, Zé Penha e Maria Lúcia, que trabalharam MUITO no serviço público. Papai já virou saudade e boas lembranças. Ela, aposentada, segue conosco, graças a Deus. Também rendo homenagens a muitos familiares que servem à sociedade como ofício e que dão sua contribuição para o crescimento do nosso jovem Estado.

O Dia do Servidor Público surgiu através do Conselho Federal do Serviço Público Civil, homenageando a criação das leis que regem os direitos e deveres dos servidores públicos – Decreto Lei nº 1.713, de 28 de outubro de 1939. O que motivou a criação da data foi a fundação do Departamento Administrativo do Serviço Público do Brasil, em 1938. Assim, o artigo 236 da lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, determina que 28 de outubro é oficialmente o Dia do Servidor Público no Brasil.

Homenageio também os amigos que batalham muitas vezes sem condições para executar suas atividades (até chamados de “vagabundos” por alguns desinformados sobre a luta diária dessa nobre classe). Parabéns aos perseverantes, que trabalham com afinco e crença que o amanhã será melhor. Profissionais importantes para a sociedade, que nem sempre são reconhecidos por alguns segmentos sociais.

Enfim, feliz Dia do funcionário Público a todos que fazem valer o suor, que podem andar de cabeça erguida e dormir sem o peso da culpa. Em especial aos servidores do Ministério Público do Amapá (MP-AP), instituição que muito me honra labutar. Parabéns para nós, que trabalhamos muito e honestamente em servir ao público!

Elton Tavares

Ruth Gomes gira a roda da vida. Feliz aniversário, querida amiga!

Quem lê este site, sabe: gosto de parabenizar amigos em seus natalícios, pois declarações públicas de amor, amizade e carinho são importantes pra mim. Quem gira a roda da vida nesta quarta-feira (28) é amiga deste editor, Ruth Gomes.

Contadora, servidora pública do Tribunal de Contas do Amapá (TCE/AP), torcedora do Mengão, uma paraense que elegeu o Amapá como morada e aqui fez sua história. Mas o melhor papel de Ruth é o de mãe exemplar do Manoelzinho e esposa do meu irmão Sal Lima. Ela é uma mulher inteligente, culta, reservada, discreta, que curte viagens e restritos encontros familiares.

Conheci a Ruth no mesmo ano que o seu marido, Sal Lima, em 2010. De lá pra cá, Sal virou meu grande irmão de vida e sua senhora uma grande amiga que já me ajudou em muitos momentos da caminhada. Nem sempre me dei bem com a Ruth, mas ela já é broda há anos.

Tenho muito “consideramento” por ela e sua família, e sei que é recíproco. Por tudo que é e que fez, tenho gratidão para com Ruth Gomes.

Ruth, mana, tu sabes o apreço, respeito e amizade que nutro por ti, seu filho e esposo. Que a força sempre esteja com você. Que tu sigas pisando forte em busca de teus objetivos. Que teu novo ciclo seja ainda mais produtivo, próspero e que tenhas sempre saúde e sucesso junto dos teus amores.

Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Ada Pontes gira a roda da vida. Feliz aniversário @estrela_ada!

Tenho alguns companheiros e brodas com quem mantenho uma relação de amizade e respeito, mesmo a gente com pouco contato. E quem lê este site, sabe: gosto de parabenizar amigos em seus natalícios, pois declarações públicas de amor, amizade e carinho são importantes pra mim. Neste vigésimo sétimo dia de outubro, Ada Pontes gira a roda da vida e rendo-lhe homenagens.

Ada é pedagoga, amante de reggae, Rock and Roll, carimbó, marabaixo, futebol e carnaval. A gente não anda junto, mas gosto da “estrela”. Das poucas vezes que tomamos umas cervas, foi só presepada firme. Apesar de remista enjoada, a Ada é gente boa. Uma figuraça paraense que fez de Macapá sua casa.

Ada é extremamente bem humorada, sacana e doida varrida, mas uma pessoa de bem. Além disso, possui um cabelo cheirosão (essa é uma história hilária, daquelas que só botecos produzem).

Comecei a gostar da Ada pelas sacadas dela na rede social Twitter. Depois a brodagem saiu do campo virtual e veio pra vida real. Ela foi uma grata surpresa.

Ada, “tu saaaabes, Patinhas”, gordão aqui dá valor na senhora. Que a força sempre esteja com você. Que tu sigas pisando forte em busca de teus objetivos. Que teu novo ciclo seja ainda mais produtivo, próspero e que tenhas sempre saúde e sucesso junto dos teus amores.

Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Glauci Oliveira gira a roda da vida. Feliz aniversário, velha amiga!

Quem lê este site, sabe: gosto de parabenizar amigos em seus natalícios, pois declarações públicas de amor, amizade e carinho são importantes pra mim. Neste vigésimo quinto dia de outubro, Glauci di Oliveira gira a roda da vida e rendo-lhe homenagens.

Mãe dedicada de uma moça linda, esposa do Ian, praticante de artes marciais e apreciadora de cervas enevoadas, Glauci é uma figuraça!

Não lembro quando conheci Glauci, mas foi entre e 1995 ou 1996 que nos tornamos amigos. Por aí, pois os anos 90 baquearam minha memória. Ela é uma daquelas pessoas que brinco e sempre digo que ainda bem que a antiga galera se separou antes que alguém morresse, pois éramos muito pirados.

Glauci é sincera, esquentada, hedonista, bem humorada e, às vezes, doida varrida. A gente nem se encontra mais com tanta frequência, mas nos gostamos muito.

Muita coisa aconteceu, se passaram décadas, mas seguimos amigos. De longe, mas brothers. Cada um seguiu sua própria estrada de tijolos amarelos, mas sem esquecer o carinho e a amizade de muito tempo, em alguma galáxia distante.

Por tudo descrito e muito mais, Glauci, que tu sigas pisando forte em busca de seus objetivos. Que tenhas sempre saúde junto aos seus amores. Que teu novo ciclo seja ainda mais porreta, rentável e cheio de coisas paid’éguas. Parabéns e feliz aniversário, querida amiga!

Elton Tavares

A diferença entre amigos e chegados – Crônica de Elton Tavares

Aprendi a ter amigos longevos. Mas para isso, de vez em quando, é preciso dar um tempo deles. Pois mesmo os bons companheiros, precisam de uma pausa no convívio. Noutros casos, existem aqueles chegados otários que todo mundo tem, que a gente convive em um determinado grupo social, mas que a gente nem curte, só atura.

Como dizia meu avô, é preciso ser água, que passa por entre as pedras no caminho. Sim, sigo neste aprendizado. Hoje em dia, brigo menos e ignoro mais. Aliás, eu, você ou qualquer um pode ser aquele amigo antipático de alguém, na opinião de terceiros.

Quem me conhece, sabe: tenho palavra. E odeio papo furado. Tento manter uma boa relação com todos, mas não gosto de blá, blá, blá, leva e traz e coisas do tipo.

Outros, que se dizem amigos, mas não passam de parceiros de birita ou algo assim, devem ser tratados como tal. Aprendi também que parcerias de ocasião também são formas de consideração, algo menos visceral, mas não deixa de ser.

Entre estes “chegados”, tem muito nego que precisa inventar que é foda. Estes mentem e tentam diminuir os outros para se autoafirmarem. E é o pior tipo, pois se acham safos, mas são otários. Suas personalidades são mutáveis e suas palavras um risco na água.

Muitos que você pensou ser ou foram amigos no passado, tornaram-se chegados. Entre estes, no ápice da babaquice, ACHAM que fazem de você “Pateta” e elegem a si próprios como Mickeys. Ledo engano. Na maioria das vezes, só têm inveja de ti. Dá pra aturar, só não dou muita confiança.

Tenho amigos que quero sempre junto a mim, eles energizam o ambiente. Amizade é um bem precioso, portanto, cuide daqueles que lhes são caros. Mas somente os que são amigos de mão dupla, pois a reciprocidade é fundamental.

Elton Tavares

Zé Falcão gira a roda da vida. Feliz aniversário, amigo!

Quem lê este site, sabe: gosto de parabenizar amigos em seus natalícios, pois declarações públicas de amor, amizade e carinho são importantes pra mim. Neste vigésimo terceiro dia de outubro, José Andrade Falcão gira a roda da vida pela 41ª vez e rendo-lhe homenagens.

Pai dedicado de quatro filhos, homem trabalhador e justo, parceiro e motorista com quem divido o cotidiano dos corres da vida e, às vezes, problemas, felicidades e cervejas, Zé Falcão é um cara porreta, bem-humorado e tranquilo.

Convivo com esse figura há dois anos e ele já me ajudou muito em várias missões. Sou grato por isso. Claro que temos uma relação mútua de parceria. Apesar de já ter quase me matado (risos), quando sofremos um acidente de trânsito no início de 2020, ele é realmente um cara porreta!

Em resumo, o Zé é o cara que resolve as coisas enquanto estou focado nos meus afazeres profissionais. Dou valor no brother. Já foram muitas aventuras, perrengues e presepadas junto a esse maluco.

Por tudo descrito e muito mais, Zé, que tu sigas pisando forte em busca de seus objetivos. Que tenhas sempre saúde junto aos seus amores. Que teu novo ciclo seja ainda mais porreta, rentável e cheio de coisas paidéguas. Parabéns e feliz aniversário, brother!

Elton Tavares

Sinto falta! (crônica de Elton Tavares)

Arte: Hellen Cortezolli (sinto falta também de ter esse rosto da foto)

Quem me lê, sabe: sou um incorrigível nostálgico.

Pior (ou melhor, depende do ponto de vista), quando começo a devanear sobre as coisas que me fazem falta, saudades de pessoas, situações e épocas, aí a “emoção se conecta ao pensamento e ao sentimento” (como diria Vinicius de Moraes). É quando discorro sobre grandes e pequenas carências do cotidiano.

Sinto falta do meu pai, a maior falta da minha vida. Do meu irmão que mora em Belém (PA), que me brinda de tempos em tempos com sua presença. Sinto falta de conviver com minha sobrinha linda, de apenas seis anos de vida.

Sinto falta dos velhos amigos, os que me distanciei por conta de pedras em minhas mãos e dos que não tenho contato hoje em dia por conta dos afazeres da vida.

Sinto falta do cotidiano frenético de redações, da velha equipe de trabalho (briguenta e foda nas coberturas de pauta). Sinto falta de poder comer porcaria sem receio de ficar maior do que estou. Sinto falta dos tempos que bebia muito e não tinha ressaca. Sinto falta dos meus velhos vinis, fitas cassetes e CD’s de Rock, pois agora só tenho arquivos em MP3.

Sinto falta de tremer ao entregar um boletim de notas escolares, de chegar na casa da minha avó e sempre ter algo guardado com muito carinho para eu comer. Sinto falta de promover festas de rock e de viajar com frequência.

Sinto falta do tempo que era mais bonito (ou menos feio), mais ingênuo, mais empolgado, menos duro, desconfiado e cético em relação ao mundo (e quase todos que nele vivem).

Sinto falta de passar horas jogando videogame e falando merda. Também sinto falta de uma boa briga. Sim, sinto saudade da infância, da adolescência e dos 20 e poucos anos.

Sinto falta da velha rapaziada, do mau comportamento e das más companhias (risos). Sinto falta de escrever algo realmente bom, pois a correria tira totalmente a minha inspiração. Sinto falta do passado, não todo, somente da parte feliz e de tudo que ficou lá.

Sinto falta mesmo é de não ter ficado mais tempo com ela. Essas ausências e saudades me fazem muita falta. E como fazem!

Disse uma vez o sábio Drummond:  “Sentimos saudade de certos momentos da nossa vida e de certos momentos de pessoas que passaram por ela”. É isso!

Elton Tavares

Nunca fui! – Eu por mim mesmo

Arte de Ronaldo Rony

Nunca fui sonhador de só esperar algo acontecer e sim de fazer acontecer.

Nunca fui e não sou anjo, não procuro confusão, mas não corro dela, nunca.

Nunca fui de pedir autorização pra nada, nem pra família ou amigos. No máximo, para chefes, mas só na vida profissional.

Nunca fui estudioso, mas me dei melhor que muitos “super safos” que conheci no colégio. Nunca fui prego, talvez um pouco besta na adolescência.

Nunca fui safado, cagueta ou traíra, mesmo que alguns se esforcem em me pintar com essas cores.

Nunca fui metido à merda, boçal ou elitista, só não gosto de música ruim, pessoas idiotas (sejam elas pobres ou ricas) e reuniões com falsa brodagem.

Nunca fui “pegador”, nem quis. É verdade que tive vários relacionamentos, mas cada um a seu tempo. Nunca fui puxa-saco ou efusivo, somente defendi os locais por onde passei, com o devido respeito para com colegas e superiores.

Nunca fui exemplo. Também nunca quis ser. Nunca fui sonso, falso ou hipócrita, quem me conhece sabe.

Nunca fui calmo, tranquilo ou sereno. Só que também nunca fui covarde, injusto ou traiçoeiro.

Nunca fui só mais um. Sempre marquei presença e, em muitas vezes, fiz a diferença. A verdade é que nunca fui convencional, daqueles que fazem sentido e gosto disso.

Elton Tavares

Os motivos de eu escrever… – Crônica de Elton Tavares

Crônica de Elton Tavares

Escrevo ao longo dos últimos 14 anos. Dez deles para este site, que já foi um blog. Sempre tento me ater à verdade. Redigir textos onde dados e fatos me levam. Com exceção de sandices, devaneios e contos, que são escritos mágicos para mim. Pois ficção exercita a criatividade.

Um dia, há alguns anos, me perguntaram: “Elton, porque você perde tempo com esse papo de blog. Porque não faz algo útil com o tempo gasto nessa página de besteiras”. Neste instante, consegui evitar um surto psicótico e palavrões a esmo para o meu questionador.

Aí expliquei para o pateta porque escrevo. Escrevo porque amo a noite, futebol, samba, rock and roll, minha família, meus amigos e amo ser eu (com todos os defeitos e chatices), não necessariamente nesta ordem, claro. No meu caso, leituras alternativas tornam o dia menos tedioso. Principalmente quando tais escritos são sobre cultura em geral.

Gosto de usar um senso de humor cortante nos meus textos para este site, assim como muita nostalgia, sentimentalismo barato (que pra mim é caro), transformar relatos em memória da minha cidade, do meu estado. Vez ou outra, até fazer velhas piadas com novos idiotas, ser um tanto antipático, chato ou adorável encrenqueiro. E sempre amoroso com minhas pessoas do coração. Sim, gosto disso.

Certa vez, li a frase: “escrever não é desistir de falar, é empurrar o silêncio para fora”, do poeta Fabrício Carpinejar. É esse o papo mesmo; escrever é uma válvula de escape, vicia e extravasa.

Escrevo até sobre o que finjo que acredito. Sabe aquelas pequenas porções de ilusão e mentiras sinceras de que o Cazuza falou? Pois é. Às vezes, detritos do cotidiano, grandeza desprezada, coisas bobas que parecem socos na cara – é bem por aí.

Mas gosto muito mais de escrever sobre o amor, sobre atitudes legais, sobre manifestações públicas de afeto e sobre pessoas admiráveis. Falar ou escrever sobre positividade é tão melhor.

Antes redigia um texto ou mais por dia – e com muita facilidade. Agora, a falta de tempo e os períodos de entressafra de inspiração tornam os autorais mais raros. Quem dera fosse só querer e baixasse o espírito de Rui Barbosa, Charles Bukowski, Mário Quintana, Drummond ou do meu amigo Fernando Canto, e eu começasse a redigir como um gênio. Seria firmeza. Acreditem, um dia lançarei um livro de crônicas e contos.

Em tempo, escrevo para não deixar meus pensamentos parados. Queria poder escrever como Carlos Drummond de Andrade, que disse: “A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.

Como não dá, sigo rabiscando minhas certezas, achismos, incertezas, chatices, amor, entre outro tantão de coisas que vivem neste meu universo particular que gosto de expor aqui. E fim de papo.

Elton Tavares

* Crônica republicada.

Rejane Melo gira a roda da vida. Feliz aniversário, querida amiga!

Hoje gira a roda da vida a médica, capitã do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBM/AP) e integrante do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), além de muito querida amiga deste editor, Rejane Melo. Ela sempre foi/é uma heroína, mas neste ano de 2020, a doutora broda se superou. Além de pacientes da impiedosa pandemia que enfrentamos neste difícil ano, a nossa fantástica aniversariante se desdobrou em duas (ou três) e também cuidou de amigos e familiares (dela e dos amigos).

Além de médica competentíssima, Rejane é a mãe amorosa e zelosa das lindas Beatriz e Isabella, filha dedicada, irmã da Rô, do Rafa e de outros que não conheço, boêmia do Laguinho, amante de boa música, carnaval, cervas enevoadas e bares com amigos.

Sou muito fã dela. Muito mesmo. Além disso, grato. Pois essa linda e louca (sim, fora do trampo e de suas atribuições como mãe, Rejane pira com os Brothers), assim como eu, adora gente doida, mas em uma conversa divertida, como de costume, a bonitona me disse: “me sinto a gerente do Manicômio” e rimos. Ela é Phoda!

Eu e Rejane nos conhecemos há mais de 26 anos. Sempre nos demos bem, mas a aproximação rolou de uns anos para cá. Ela é uma mulher honesta e trabalhadora, que consegue manter o equilíbrio entre a loucura de não ser convencional e a sabedoria de administrar a vida com serenidade e responsabilidade. A moça tem uma calma e um bom humor invejáveis (risos). Se tem uma pessoa “good vibes” que conheço, é essa mulher.

Rejane é uma queridona, uma mulher inteligente e gata. Louca por sua família, por seu trabalho e seus amigos, é dedicada em tudo que se propõe. Vive da maneira que lhe apraz, sempre malandramente sorridente. Além de sua paideguice, cinismo, sarcasmo, ótimas sacadas e papo bacana, ela também é prestativa.

É lindo observar como a Rejane vive. Nas noites insones do trabalho ou dos bares, sempre com amor pelos seus ou pelo seu ofício. Nunca vi a Rejane usar seu tempo para falar coisas ruins de alguém. Ela ri, faz piada, ri de novo, fala uma sacanagem ou escuta com atenção. Sejam bobagens ou problemas das pessoas que ama e dedica a elas toda a sua atenção e amizade.

Rejane, querida amiga, que sigas com essa sabedoria que lhe é peculiar. Que tua vida seja longa. Que teu novo ciclo seja ainda mais pai d’égua. Que sigas com essa garra e alegria que são marcas suas. Às vezes, estamos longe um do outro, mas sempre perto, dentro do coração mutuamente. Que sempre tenhas sucesso, saúde e tudo que caiba no seu conceito de felicidade chegue a você. Amo você! Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Minhas ausências involuntárias

Não fui na casa da minha avó paterna neste fim de semana passado. Já faz quase uma semana que não nos vemos. Estas “ausências involuntárias” são muitos ruins. Se você se ausenta, some por algum motivo, é uma coisa, mas por razões que fogem ao seu controle é bem triste, principalmente quando quem sente sua falta são as pessoas que você ama.

Eu deveria, por exemplo, me organizar para ir ver mais vezes os meus corações que moram em Belém (PA), periodicamente. Falo da minha sobrinha, irmão e cunhada, além da querida amiga Rita. Mas por pura falta de empenho, isso não acontece.

Essa rotina frenética nos afasta de muita gente importante, às vezes chego cansado do trabalho, tomo um banho e vou direto para cama. Mas nunca esqueço de quem amo. Às vezes, já tarde da noite, penso: “eu poderia ter ao menos telefonado hoje, mas agora já não dá mais tempo ”.

Um dia, encontrei um amigo do passado e comecei a me perguntar: por que nos afastamos? Não encontrei motivo algum, foi a vida, nossas prioridades e escolhas, mas o cara ainda é “considerado” um amigo querido. Doideira, né?

Graças a Deus (ou seja lá o nome Dele), tem muita gente que gosta de mim, já passei por diversas turmas, tenho velhos e bons amigos. Quando encontro alguns deles, seja em Belém ou Macapá, sempre rola aquele papo: “pô, vamos marcar algo, será muito legal”. E nunca acontece o tal encontro, falamos tudo da boca para fora, involuntariamente.

Meu falecido pai um dia me disse: “temos que dizer para as pessoas que amamos que as amamos hoje, amanhã pode não ser possível”, concordo.

É isso mesmo. Preciso urgentemente visitar pessoas queridas, prestigiar aniversários e ir a festas de gente que gosta de mim. Tudo isso parece simples, mas, por algum motivo, às vezes deixo de lado. Não sei vocês, mas preciso dar um jeito nas minhas ausências involuntárias.

“O amor calcula as horas por meses, e os dias por anos; e cada pequena ausência é uma eternidade” – John Dryden.

Pensem nisso e tenham uma ótima semana.

Elton Tavares

*Republicado pelo mesmo motivo.

Às vezes, tudo parece um enredo kafkiano

Quem me conhece, sabe que sou um tanto “turrão”. Sim, eu não afrouxo facilmente. Não sou santo, muito menos moralista. Mas procuro trabalhar direito e não fazer mal a ninguém. Meu falecido pai sempre dizia: “Não faça mal a ninguém e já estará fazendo o bem”, tento me nortear nessa filosofia.

Fico observando o comportamento canalha de algumas figuras, que procuram sempre o lado ruim da coisa e nunca enxergam fatos positivos no que você faz. São algozes vorazes por grana, que insultam e caluniam. Sufocam a verdade, deturpam fatos e, sistematicamente, tentam desconstruir o trabalho alheio. São verdadeiros mestres em sua escrotidão.

Ah se eu pudesse esculhambar e dizer: “Você já fez isso e aquilo. Não tem moral e nem credibilidade para discorrer sobre o assunto”. Mas prefiro deixar quieto. O pior são os papagaios de pirata, que não passam de meros repetidores destes infetéticos.

Diante de tais espíritos de pouca luz, lembrei-me do escritor alemão Franz Kafka. Um dos maiores da literatura modernista. Em um de seus contos, Kafka diz que existem “bestas-feras”, que detonam tudo, ferram com a sua vida. Mas que mesmo sendo feras, não deixam de ser bestas.

O pior são os encontros, cheios de abraços, sorrisos falsos e cordialidade exagerada. Sobre isso, só peço a eles: sejam decentes!

Elton Tavares

*Texto de 2011, sempre atual. 

24 anos da morte de Renato Russo – Urbana Legio Omnia Vincit! – #classicrock #rock #RenatoRusso #LegiãoUrbana #InMemoriam

Era sexta-feira, 11 de outubro de 1996. Acordei com o telefonema do Adelson: “Cara, o Renato Russo morreu!”. Fiquei no mínimo uns 10 minutos processando a informação, quase em choque.

Hoje (11) completam 24 longos anos sem Renato, que foi vitimado pela Aids. E como ele mesmo dizia: “é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”, pois o para sempre não dura muito tempo.

“Somos os filhos da revolução, somos burgueses sem religião. Nós somos o futuro da nação: geração coca-cola.”

Renato Manfredini Júnior não foi só mais um carioca que cresceu em Brasília (DF), mas sim um cantor e compositor sem igual. O cara liderou a Legião Urbana (composta por ele, Marcelo Bonfá, Dado Villa Lobos e Renato Rocha) e obteve o sucesso de público e crítica.

Legião Urbana em 1983 – Foto: Legítimos Legionários.

A Legião foi e sempre será a maior de todas as bandas deste país. Eles venderam 20 milhões de discos durante a carreira, mais de uma década após a morte de Russo, a banda ainda apresenta vendagens expressivas. O som dos caras me remete ao passado, à situações, pessoas, alegrias e perrengues, enfim, foi a trilha sonora da adolescência de minha geração. A Legião Urbana acabou oficialmente no dia 22 de outubro de 1996.


Renato foi genial, sereno e místico. Um melancólico poeta românico, quase piegas, mas visceral. Era capaz de compor canções doces, musicar a história cinematográfica do tal João do Santo Cristo, cantada na poesia pós-punk de cordel (159 versos e quase 10 minutos) intitulada Faroeste Caboclo ou melhorar Camões (desculpem a blasfêmia lírica), como em Monte Castelo.

Como disse meu sábio amigo Silvio Neto: “Renato Russo foi Poeta pós-punk, de toda uma “Geração Coca-Cola. Intelectual, bissexual assumido desde os 18 anos de idade, ele foi uma espécie de Jim Morrison brasileiro, não tanto pela sua beleza física, mas pela consistência de suas letras que poderiam muito bem ter sido publicadas em livro sem a necessidade de ser musicadas”. Cirúrgico!

Renato Russo tem 154 músicas e 309 fonogramas (gravações) cadastrados no banco de dados do Ecad. Ao todo, suas canções já geraram 757 gravações de artistas como a própria banda Legião Urbana, Capital Inicial, Cássia Eller, Leila Pinheiro e outros.

Renato Russo – Foto: Oscar Cabral/VEJA

A maior parte dos seus rendimentos em direito autorais vem dos segmentos de shows, rádios e música ao vivo, que correspondem a 80% do que é destinado a ele. Seus herdeiros continuam recebendo os direitos autorais pela execução pública de suas músicas. Esse pagamento é assegurado por 70 anos após a morte do autor (ou do último autor, em caso de parcerias).

As canções da Legião Urbana marcaram minha geração e a dos que antecedeu a minha. Ao escutar as músicas da banda, penso sobre um montão de coisas, pessoas, situações e etc.

A força e universalidade das composições de Renato emocionaram toda uma geração e continuam mexendo com a gente. Acho que será sempre assim. Não sei o que Renato teria feito se tivesse mais tempo, mas com o pouco tempo que teve, fez muito. Fez demais pela música e arte nacional. O artista foi um dos nossos heróis (ainda tem quem não goste ou reconheça, mas paciência). Pena que o futuro não será mais como foi antigamente.

Se vivo, Renato teria feito 60 anos em março deste ano. Com certeza, seria um combatente deste governo fascista. Em outro texto, escrevi que “a Legião Urbana somos nós, os fãs“. Sim, “somos os filhos da revolução”. Por tudo isso e muito mais, hoje homenageio Renato Russo, que se eternizou pela sua música, poesia e atitude. Força sempre!

*Naquela mesma sexta-feira, o filho dos meus amigos Lígia Pontes (Marruá) e Paulo Bittencourt (Boca-Mole) nasceu. Fui buscar Lígia e o bebezinho na maternidade. O nome dele? Lucas Renato. Urbana Legio Omnia Vincit !

Elton Tavares

Feliz aniversário, Arilson Freires!!

Eu e o jornalista Arilson Freires Gomes a bordo de um monomotor (2011). Foto: Marcelo Lima.

Hoje aniversaria o pai e marido dedicado, boleiro, poeta, cronista, jornalista, editor, apresentador e repórter (oficial da Rede Globo em Macapá) da TV Amapá e ilustre santanense, Arilson Freires. Além de competente e experiente profissional (com décadas de carreira), o cara é um amigo. A ele devo alguns aprendizados e muitos favores no âmbito profissional.

Aliás, falar que o Arilson Freires é bom e é algo redundante. O cara é fera! Ele foi o meu primeiro chefe no jornalismo, em 2008, quando tive uma passagem curta pela Rede Amazônica. O experiente jornalista, que comandou por muito tempo as redações da emissora no Amapá, sempre me tratou muito bem, mesmo quando eu era foca (iniciante).

Lembro bem do dia em que cheguei lá e fiz o teste com o Arilson. Era para uma vaga para o Portal Amazônia, site de notícias da Rede Amazônica, que na época tinha correspondente no Amapá. Foi um texto de tema livre e certamente o artigo ficou uma merda.

Com os jornalistas Max Miranda e Arílson Freires – TV Amapá – 2015

Mas Freires foi gentil e explicou como a matéria deveria sair. E assim seguimos no trabalho por mais de um ano, com ele na supervisão. Foram tempos de absorção de conhecimento com Arilson e demais colegas jornalistas.

Sempre admirei Arilson como profissional. Após alguns anos de convívio, em que pedi cobertura de tudo que era pauta, até para as menos relevantes (coisa de assessor de comunicação), sempre contei com a ajuda providencial do jornalista. Tenho Arilson Freires em alta conta.

Com o Arilson, em uma pauta, em 2017.

Construímos uma amizade bacana, com muito respeito e parceria. E tanto pelo admirável jornalista, quanto pelo cara simples e gente boa que ele é, hoje lhe rendo homenagens. Parabéns pelo seu dia, amigo. Que tenhas sempre sucesso e saúde junto aos seus amores.

Feliz aniversário, mano velho!

Elton Tavares