Sobre o lançamento do livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias” e um momento memorável da minha vida

Foto: Flávio Cavalcante.

Sabem, queridos leitores deste site, a vida é feita de ciclos  e é necessário compreender que eles são diferentes, que podem nos agregar experiências novas e também transformadoras. Afinal, somos instantes.

Fernando Canto, Randolfe Rodrigues e Ronaldo Rony – Foto: Flávio Cavalcante.

E a noite de ontem vai ficar guardada na minha memória afetiva e no meu coração. E, ainda, estou tão grato que nem consigo alinhavar aqui, mas tentarei, para ficar registrado. Sim, falo de ontem, do lançamento do meu livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”. Ainda estou em êxtase, meio atordoado, sem o nervosismo de 24h atrás, extremamente grato e feliz.

Com meu tio Paulo Tavares e meus primos Ana e Elder – Foto: Sal Lima.

Quando perguntavam qual a minha profissão, sempre dizia que sou jornalista, assessor de comunicação e editor de um site. Mas que, um dia, gostaria de ser escritor. Pois é, me tornei, de fato, escritor, em maio deste ano, em plena pandemia, quando à convite dos renomados escritores e poetas Alcinéa Cavalcante e Mauro Guilherme, aceitei o convite e integro o grupo de 10 autores que possuem seus textos na coletânea “Cronistas na Linha do Equador”, lançada no dia 17 daquele mês.

Minha tia Inês e minha mãe Lúcia – Foto: Flávio Cavalcante.

Porém, antes disso, eu já me sentia escritor. Em abril passado, chegaram as caixas, direto do Correiros para a minha casa, do livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”, de minha autoria. De lá pra cá, minha ansiedade me corroía, ao passo que a pandemia não dava trégua para o sonhado lançamento.

Foto: Flávio Cavalcante.

Idealizado pelo jornalista Tagaha Luz, que já partiu para as estrelas, e prefaciado pelo meu herói literário e querido amigo, Fernando Canto, a obra foi impressa com o apoio fundamental do senador Randolfe Rodrigues.

Fotos: Sal Lima

E neste projeto, além deles, contei com a ajuda essencial de muitos amigos, pois o livro foi ilustrado pelo cartunista Ronaldo Rony e diagramado pelo designer Adauto Brito, com a revisão e projeto das jornalistas Marcelle Nunes e Gilvana Santos, além do apoio técnico da bibliotecária Leidaina Silva. Serei eternamento grato a todas essas pessoas envolvidas para a realização deste sonho.

Fotos: Sal Lima

Sempre valorizei e apoiei a literatura local e ontem fui prestigiado por tanta gente que costumo divulgar! A vida é um eco mesmo. A gente recebe o que dá. A livraria Public, ali no centro de Macapá, de propriedade do genteboníssima Dóris, ficou lotada de gente muito querida.

Foto: Flávio Cavalcante.

Tenho muitos amigos, disso posso me gabar, graças a Deus. Vários deles estavam lá ontem para dividir aquele momento comigo. Difícil é nomear todos, mas lembro de cada um e agradeço demais.

Fotos: Sal Lima

Ah, é preciso falar das pessoas que ajudaram nos corres no dia de ontem: muito obrigado Maria Lúcia e Emerson Tavares (minha mãe e irmão, que deram uma força), Ana Esteves (que fez toda a ambientação na livraria), Sal Lima (transporte de livros e fotos), Charles Chelala (articulação), Júlio Pereira (transporte e venda de livros), Zé Falcão (logística), Flávio Cavalcante (fotos) e Igor Maneschy e Rita Bacessat (Banca Rios Beer Cervejaria, que deram uma moral na celebração pós lançamento).

Com mestre Fernando Canto – Foto: Flávio Cavalcante

Sou jornalista, cronista, contista…um escritor. Mas não um orador. Nervoso então, é mais difícil falar, por isso agradeço aqui, onde me sinto confortável, com letras e frases cheios de amor e gratidão.

Com o senador Randolfe Rodrigues – Foto: Flávio Cavalcante

Aos citados aqui, também aos que foram até lá ontem, aos que divulgaram, aos que não foram, mas torceram ou ajudaram indiretamente  para que esse livro e seu lançamento se tornassem realidade, minha eterna gratidão.

Foto: Sal Lima

Lá estava minha família, mãe, tios, primos, meus amigos que estão sempre comigo, meus amigos dos tempos de escola, meus amigos da faculdade, meus amigos jornalistas, meus amigos poetas, meus amigos contistas, meus amigos crônistas, atores, artistas plásticos. Gente jovem e gente da velha guarda. Sabem, meu coração é quase sempre repleto de coisas boas. Claro que tem algumas gavetas nele para sentimentos nada nobres, mas hoje, especialmente hoje, ele é só gratidão e amor.

Com meu primo Pedro Jr. – Foto: Flávio Cavalcante.

Vocês são demais. Muito obrigado mesmo!

Elton Tavares

Foto: Flávio Cavalcante.

*Ah, A obra tá linda. O livro está à venda na Public Livraria ao preço de R$ 30,00 ou comigo, Elton Tavares (96-99147-4038).

Naldo Maranhão gira a roda da vida. Feliz aniversário, amigo!

Hoje gira a roda da vida o  cantor, compositor, violonista, livre pensador, poeta, maluco das antigas e brother deste jornalista, Deuri Ribeiro, o popular “Naldo Maranhão”. O cara é um exímio letrista e um cantador que encanta. O talentoso amigo completa 48 verões amazônicos neste sábado.

Em julho passado, por chamada de vídeo, conversei com o Naldo, Sebastião, o “Black Sabbá da Barra” , Rebecca Braga (Bel) Helder Do Espirito Santo, Helder Brandão e Tony Terra. A interação teve música, como não podia deixar de ser, já que o único não músico na conversa era eu. Teve histórias, causos e risos. Muitos risos. Foi paid’égua demais rever esses malucos talentosos. Todos queridos. Já aprontei muito com essas figuraças e essa confraternização virtual surpresa foi porreta demais.

Sobre Naldo Maranhão

No início dos anos 90, no tempo em que os jovens de Macapá despertavam de vez para a música regional, surgiu a banda Raízes Aéreas, grupo formado pelos músicos Naldo Maranhão, Helder do Espírito, Beto Oscar, Alan Yared, Helder Brandão, Black Sabbá, Hemerson Melo e Alexandre, sob a influência luxuosa de Antônio Messias.

Na época, foi o grupo de maior expressão, chegando com músicas próprias, talento e atitude – todos os elementos para o sucesso, e ainda a experiência de alguns dos integrantes em outras bandas alternativas de Macapá.

Após o fim da banda, Naldo Maranhão despontou como compositor, com sucesso dentro e fora do Amapá. Antes do Raízes Aéreas, o artista integrou a banda de rock Mizantropia.

Foto: Giordano Bruno – Duas telas produções

Com mais de 20 anos de carreira e três discos gravados em sua trajetória solo (“Colheitando em mim mesmo”, “Feira Maluca” e “Várias Idades”), Naldo Maranhão possui muitos parceiros em suas composições. Entre eles estão Antônio Messias, Osmar Júnior, Rambolde Campos, Ademir Sanches, Black Sabbá, Rebecca Braga e Ademir Pedrosa.

Já curti muitas noitadas com o artista e amigo cantando ou batendo papo. Sempre bebendo, claro. Ele é um cara brilhante, de sorriso fácil e com uma vasta cultura geral. Ah, onde quer que eu vá, se alguém me perguntar: “tem setor?”, lembrarei sempre de Naldo Maranhão.

Enfim, admiro muito a “Nau que veio do Maranhão”, como diz o Ronaldo Rodrigues. Este é só um registro do apreço e amizade que nutro por ti, Naldo. Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

Rita Freire gira a roda da vida. Feliz aniversário, irmã!

Sabem, querido leitorado deste site, tenho a sorte de ter amigos longevos. São caras e meninas com quem dividi momentos felizes de minha existência. Uma entre estes afetos gira a roda da vida hoje, a Rita Freire.

A filha do Barata e da dona Maria José, irmã da Simone, Lourdes e Patrícia é uma pessoa linda, de grande coração e caráter e fé inabaláveis. Conheci a Rita em 1995 ou 1996, não consigo precisar. Mas essa data é só desta vida, pois o amor que sinto por ela é coisa de outra passagem.

Falando em outras vidas, a Rita é uma dessas pessoas iluminadas. Além de boa filha, ela coordena grupos de trabalho na União Espírita do Pará, ajuda uma porrada de gente.

Arquiteta apaixonada por gatos, boa gastronomia e Rock and Roll, ela é também minha confidente, conselheira e parceira. Pois mesmo ela morando há mais de 20 anos “em Belém do Pará Longe, longe, longe, aqui ao lado, nada nos separa”.

A Rita sempre me apoiou em tudo, mesmo distante. Com ela, vivi coisas totalmente impublicáveis, dos tempos que éramos doideira. A broda já segurou algumas de minhas barras mais pesadas. Enfim, trata-se de uma amiga de quem sempre sinto saudades do convívio e que está o tempo todo na minha memória afetiva e no meu coração.

No ano passado, Rita passou alguns dias em Macapá. Deu pra matar um pouquinho das saudades. A pandemia não permitiu que nos víssemos de uns meses para cá. Mas logo que eu pisar em Belém, vou matar essa falta que ela me faz e que a gente ameniza via internet.

Rita, querida amiga, tu és muito importante, perto ou longe. Agradeço sempre o fato da tua existência orbitar a minha e vice-versa.

Que tu tenhas sempre saúde, sucesso e sabedoria junto aos teus amores. Que tudo que caiba no teu conceito de felicidade se realize. Te amo, minha irmã!

Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!!

Elton Tavares

Jornalista Elton Tavares lança o Livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias” em Macapá

Arte: Ana Beatriz Santana

Nesta sexta-feira (18), a partir das 19h, será lançado o livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias” em uma livraria de Macapá. A publicação, de autoria do jornalista Elton Tavares, é uma seleção das principais narrativas feitas no site De Rocha, pilotado pelo autor, fazendo uma contextualização despretensiosa do modo de ser e viver no Amapá. A obra é recheada de crônicas sobre o cotidiano da capital amapaense, memórias da cidade, boemia, histórias e relatos sobre a vida do autor. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apoiou a publicação da obra.

Sobre o livro

A gíria “De Rocha”, que nomeia o site e o livro, é usada por grande parte dos nortistas amapaenses e paraenses quando querem passar credibilidade sobre determinado assunto. Assim, se algo é de verdade, é ‘De Rocha’.

E isso é o que o site De Rocha realiza, virtualmente, há mais de dez anos, divulgando tudo que faz parte da construção histórica da cultura amapaense. As crônicas falam de tudo, trazem muito de nossas tradições, peculiaridades e literatura, absorvida e canalizada para o contexto regional e pessoal do autor, com seu jeito de contar a nossa história ou relatar uma situação pessoal inusitada.

Dessa narrativa virtual diária de uma década, surgiu o projeto para editar uma publicação impressa, intitulada “Crônicas De Rocha – Sobre bênçãos e Canalhices Diárias”, contendo essas narrativas, com base nas vivências e experiências próprias ou de terceiros, em uma linguagem leve, simples e, até divertida, em alguns casos.

Chancelas

O livro, prefaciado pelo escritor e poeta Fernando Canto, é ilustrado pelo cartunista Ronaldo Rony e diagramado pelo designer Adauto Brito. Ambos profissionais renomados no mercado literário amapaense. Também contou com a revisão e projeto das jornalistas Marcelle Nunes e Gilvana Santos, além do apoio técnico da bibliotecária Leidaina Silva e o apoio cultural do senador Randolfe Rodrigues, que é historiador e entusiasta da cultura amapaense.

Reúno aqui neste livro os contos e crônicas sobre histórias e estórias de minha vida da cidade de Macapá, além de relatos sobre minha amada e preciosíssima família, bem como aventuras com amigos. Tudo narrado sob o ponto de vista da cultura do nosso povo, das nossas crenças, nossas tradições e lembranças“, ressalta o autor Elton Tavares.

Serviço:

Lançamento do Livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bençãos e Canalhices Diárias”, do escritor Elton Tavares
Dia: 18 de setembro (sexta-feira)
Local: “Livraria Public”, no Villa Nova Shopping, localizada no Villa Nova Shopping, Avenida Presidente Vargas, 341 – Centro de Macapá.
Hora: 19h
Entrada franca
Apoio: Mandato do senador Randolfe Rodrigues.

Feliz Aniversário, papai! (Para jamais esquecermos do Zé Penha)

Eu, papai e Clara (sua namorada) em 1997.

No dia de hoje (17), se meu saudoso pai estivesse entre nós, faria 70 anos. Antes eu dizia “se estivesse vivo”, mas ele está, dentro de nós, por isso, ainda é seu aniversário. É difícil definir um modelo de vida, acredito que cada um vive da forma que lhe é aprazível. José Penha Tavares viveu tudo de forma intensa e foi um homem muito feliz. Eu sigo seu exemplo e sou muito feliz.

Meu irmão e papai, em 1996.

O mais legal é que ele nunca fez mal a ninguém, sempre tratou as pessoas com respeito e foi muito amoroso com os seus. Meu irmão costuma dizer que ele nos ensinou o segredo da vida: “ser gente boa” (apesar de alguns gatos pingados não comungarem desta opinião sobre mim).

Nós e o Zé Penha, em dezembro de 1997, no último natal dele conosco.

Quando o bicho pega, falo com ele. Uma espécie de monólogo, mas juro que sinto conforto em lhe contar meus raros problemas. Acredito que papai escuta e, de alguma forma, me ajuda. Devaneio? Não senhores e senhoras, é que aquele cara foi um grande pai, ah se foi. Portanto, deve mexer os pauzinhos lá por cima.

Zé Penha, uma figuraçã! Saudades sempre.

Ele partiu em 1998, faz e fará sempre falta. Sinto saudade todos os dias e penso nele sempre. Nosso amor vem das vidas passadas, atravessou esta e com certeza a próxima. Gostaria de lhe dar um abraço hoje, desejar feliz aniversário e tomar muitas cervas com o Penhão, como costumávamos fazer.

Essa montagem foi uma brincadeira do meu irmão, sobre tomarmos umas com o velho nos dias de hoje.

Republico este texto para o Zé Penha jamais ser esquecido. Não por mim, pelo meu irmão ou os irmãos e mãe dele, que nunca o esquecemos, mas sim pela legião de amigos que ele fez durante sua breve jornada por aqui. Faço minhas as palavras do poema Filtro Solar: “dedique-se a conhecer seus pais. É impossível prever quando eles terão ido embora, de vez”. Saudade, Penhão. Feliz aniversário, papai!

Elton Tavares

Feliz aniversário, Vitória Machado!

Eu e Vitória, em 2019.

Quem lê este site, sabe: gosto de parabenizar amigos em seus natalícios, pois declarações públicas de amor, amizade e carinho são importantes pra mim. Quem gira a roda da vida nesta segunda-feira (16), é o servidora pública, humanista, fotógrafa amadora, viajante e muito querida amiga deste editor, Vitória Machado.

Trata-se de uma mulher demais porreta, prestativa, bem-humorada, tranquila e gente da melhor qualidade.

Ela é uma daquelas pessoas inteligentes e sem frescura. Adoro gente assim, cheia de paideguice e desprovida de boçalidade. Vitória é uma das pessoas que pouco vejo e tenho contato menos ainda, mas a conheço. Convivemos por um tempo, quando trabalhei no TRE-AP. Ela é muito paid’égua! Sobretudo, uma mulher do bem.

Com a Vitória, em um encontro rápido, há alguns dias.

Enfim, querida Vitória, sabes que o gordão aqui dá muito valor em você, que tenhas sempre saúde e sucesso junto dos teus amores. Que tua vida seja longa e que tu sigas sempre nesse alto astral. Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Meu céu – Crônica bem humorada sobre o paraíso de cada um (o deste jornalista, no caso)

Há meses escrevi uma crônica sobre como seria o meu “Inferno”. Hoje vou falar/escrever um pouco de como seria o meu céu. Não sei se baterei na porta do céu como Bob Dylan. Nem se vou achar o lugar igualzinho ao paraíso, como sugeriu o The Cure, mas estou atrás da “Stairway To Heaven” do Led Zeppelin. Só não vale ter “Tears In Heaven”, do Eric Clapton. Mas vamos lá:

Meu céu é em algum lugar além do arco-íris, bem lá no alto. Bom, lá, ao chegar ao meu recanto celestial, eu falaria logo com ELE, sim, Deus ou seja lá qual for o nome dele (God; Dieu; Gott; Adat; Godt; Alah; Dova; Dios; Toos; Shin; Hakk; Amon; Morgan Freeman ou simplesmente “papai do céu”) e minha hora já estaria marcada.

Ah, não seria qualquer deusinho caça-níquéis (ou dízimos) não. Seria o Deus de Spinoza, que como disse Einstein: “se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e não no Deus que se interessa pela sorte e pelas ações dos homens”.

Após este importante papo com o manda chuva do paraíso (tá, quem manda chuva mesmo é o seu assessor, São Pedro, mas eu quis dizer mesmo é do chefão celestial), daria um rolé e encontraria todos os meus amores que já viraram saudade. Ah, como seria sensacional esse reencontro!

Bom, meu céu é todo refrigerado e chove. Chove muito, mas nunca inunda as vielas do paraíso e nem desabriga ninguém por lá. Ah, abaixo dele chove canivetes nos filhos da puta (que não são poucos) que encontrei durante a jornada pré-celestial. Óquei, pode soar meio lunático, mas é o meu céu, porra!

No meu céu não tem papo furado, como no capítulo 22, versículo 15, do livro de Apocalipse. Lá entrarão impuros sim ou seria uma baita hipocrisia EU estar neste céu. No meu céu não toca brega, pagode e sertanejo sem parar, afinal, isso é coisa do inferno. Ah, no meu céu não entra corrupto, pastor explorador, padre pedófilo ou escroques de toda ordem, esses tão lá no meu inferno e eu ainda teria o direito de cobri-los de porrada!

Heaven – Foto: Elton Tavares

No meu céu as pessoas se respeitam, não tentam a todo o momento tirar vantagens do outro. No meu céu, serviços prestados são pagos na hora, chefes são justos e não rola fofoca. Lá não tem puxa-sacos, apadrinhados ou seres infetéticos desse naipe que a gente, infernalmente, convive na terra diariamente.

No meu céu tem churrasco, pizza, sanduba, entre outras comidas deliciosas e que nunca, nunca mesmo, nos engordam (pois é infernal o preconceito fitness). Lá também não sentimos ressaca. No meu céu tem show de rock o tempo todo, com todos os monstros sagrados que já embarcaram no rabo do foguete e a gente curte pela eternidade.

Lá no meu plano celestial não existe a patrulha do politicamente correto, nem gente falsa, invejosa, amarga, e, muito menos, incompetentes. Se tá no céu, se garante, pô!

Não imagino o céu como um grande gramado onde todo mundo usa branco, ou um local anuviado onde anjos tocam trombetas e harpas. Não, o céu, se é que ele existe (pois já que o inferno é aqui, o céu também é) trata-se de um local aprazível para cada visão ímpar de paraíso, de acordo com nossas percepções e escolhas. Bom, chega de ficar com a cabeça nas nuvens. Uma excelente  semana para todos nós!

Foto: Elton Tavares

Eu acho que há muitos céus, um céu para cada um. O meu céu não é igual ao seu. Porque céu é o lugar de reencontro com as coisas que a gente ama e o tempo nos roubou. No céu está guardado tudo aquilo que a memória amou…” – escritor Rubem Alves (que já foi para o céu).

Elton Tavares (que graças à Deus, tem uma sorte dos diabos).

Meu inferno – Crônica infernal, mas bem humorada

Acho que se existir inferno, coisa que duvido muito, cada alma pecadora tem um desses locais de pagamento de dívidas de acordo com suas ojerizas. Nada como no clássico da literatura “A Divina Comédia”, o inferno do escritor italiano Dante Alighieri, que escreveu sobre os nove andares até a casa do “Coisa Ruim”.

Quem nunca imaginou como seria o Inferno? Como seríamos castigados por nossos pecados? Volto a dizer, pra mim o inferno é aqui mesmo. Mas vou pontuar algumas coisas que teriam no meu, se ele está mesmo a minha espera.

Bom, meu inferno deve ser quente. Não tô falando das labaredas eternas com o Coisa Ruim me açoitando pela eternidade. Não. Esse é o inferno mitológico e ampliado da imaginação religiosa. Falo de calor mesmo, tipo Macapá de agosto a dezembro, com quase 40° de temperatura (a sensação térmica sempre ultrapassa isso no couro da gente) e sem ar-condicionado.

Neste inferno, todo mundo é fitness, come coisas saudáveis e é politicamente correto. Meu inferno tem gente falsa, invejosa, amarga, que destila veneno por trás de sorrisos. Ah, meu inferno tem incompetentes, puxa-sacos, gente de costa quente que conta do padrinho que o indicou. E pior, neste inferno sou obrigado a conviver com elas diariamente.

No meu inferno tem gente que atrasa, que me deixa esperando por horas. Ah, lá tem caloteiros e enrolões, daqueles que demoram a pagar serviço prestado por várias razões inventadas.

Neste inferno moldado a mim tem parente pedinchão, “amigo” aproveitador, filas e mais filas para tudo. Tem também muita etiqueta e formalidades hipócritas. E também todo tipo de “ajuda” com segundas intenções. De “boas intenções” o inferno tá cheio.

Neste lugar horrendo só vivo para trabalhar, estou sempre sem dinheiro, sem sexo, sem internet e sem cerveja. Nó máximo Kaiser, aquela cerva infernal de ruim. No meu inferno toca brega, pagode e sertanejo sem parar.

Eu sei, leitor, que devo agora estar lhe aborrecendo. Mas perdoe-me, esta alma é chata e sentimental. Às vezes vivemos infernos mesmo no cotidiano, pois vira e mexe essas coisas aí rolam. Por isso dizem que o inferno é aqui. Ou como explicou o filósofo francês Jean-Paul Sartre, na obra “O Ser e o nada”: o inferno são os outros. É por aí mesmo.

Ainda bem que tenho uma sorte dos diabos e Deus é meu brother, pois consegue me livrar dos perigos destes possíveis infernos cotidianos e nunca fará com que tudo isso descrito acima ocorra por toda a eternidade. No máximo, de vez em quando, para que eu pague meus pecadinhos neste plano (risos).

Esse devaneio deve ser por conta do “inferno astral”, vivido sempre próximo de meu aniversário. Mas volto a dizer, este seria mais ou menos o MEU inferno. Como seria o seu?

Elton Tavares

67 anos do Mercado Central: pedras, paneiros e outros objetos marcavam fila às portas do Mercado

Já contei aqui algumas vezes, mas gosto de repetir: minha família é pioneira em Macapá. Eles vieram do Mazagão para o meio-do-mundo na década de 50. Ano passado, tio Pedro Aurélio me contou uma curiosidade do Mercado Central. E como o antigo centro comercial completa 67 anos de existência hoje, 13 de setembro, resolvi republicar este relato.

De acordo com tio Pedro, que nasceu no Mazagão nos anos 50, mas vive em Macapá desde gitinho, “antigamente, os lugares nas filas que se formavam antes da abertura das portas do Mercado Central eram marcados com pedras, paneiros ou qualquer outro objeto“.

E ainda segundo o tio, o mais importante é que esses lugares “eram respeitados”. Hábito este também utilizado nas amassadeiras de açaí, só que neste caso eram usadas panelas (disso eu lembro).

Pedro Aurélio seguiu na lembrança: “naquela época existia fila específica para gestantes. Às vezes, tinha discussões sobre a veracidade de uma gestação; era comum que, durante o bate-boca, a defesa fosse: quer dizer que meu marido não pode me emprenhar? Quem sabe se estou gestante sou eu” (risos).

”Era desse jeito. Antes das seis horas, eu chegava no Mercado Central para comprar vísceras de boi (bucho, mocotó, fígado, coração, etc), mais baratas, porque eram considerados comida de pobre (Já fui isso, também)”.

Hoje em dia o Mercado Central foi revitalizado e tá lindão, o que valoriza a nossa memória, história e cultura. Um espaço tão importante de Macapá merece.

Eu e tio Pedro Aurélio.

Sobre o tio Pedro

Pedro Aurélio sempre tem boas histórias sobre fatos, causos e histórias da Macapá de antigamente. Afinal, o cara já tem mais de 60 carnavais e sua jornada foi toda percorrida na capital amapaense. Nossas conversas – até as sérias – sempre escorregam para boas gargalhadas. Quem tem a sorte de ser amigo dele, sabe do grande coração do cara.

Pedro Aurélio é filho de família pobre, mas trabalhadora. Os pais, ele e os irmãos conseguiram tudo com muito batalho. Dá um orgulho danado das histórias contadas; tantos exemplos de esforço e superação deixados para nós, os sobrinhos, filhos e netos dos Penha Tavares. Ele costuma dizer que os ensinamentos do meu saudoso avô, João Espíndola Tavares, nortearam sua vida. Aliás, assim como eu, seu pai era/é seu herói.

O relato do tio Pedro que, além de irmão mais novo de meu saudoso pai, é um grande amigo meu, retrata como as pessoas se comportavam antigamente, como eram os costumes, a moral, as atitudes. Valores estes que trago em mim.

Foto: Max Renê.

Uma aula de curiosidade que mostra uma dimensão mágica escondida atrás do tempo e das lembranças de quem viveu na antiga Macapá. Uma leve pincelada na rica história dessa cidade, que é o nosso lugar no mundo e um pouco de nós, os Tavares, que nunca fomos ricos, mas herdamos valores como integridade e decência. E isso, queridos leitores, conta paca. E continua contando…

As histórias completam a memória, acertam verdades e crenças” – Fernando Canto.

Elton Tavares, com informações de Pedro Aurélio Penha Tavares (conselheiro substituto do TCE/AP).

Valeu, Lula. Até a próxima vez!

Eu e Lula, em 2015

Hoje perdi um velho e querido amigo. O cantor, compositor e instrumentista, pai de dois caras (um deles muito meu brother, o Brunão), Lula Jerônimo, partiu para as estrelas. O “cabra da peste” bruto, muitas vezes ranzinza e sincero ao extremo e “Painho” dos malucos, boêmios e músicos de Macapá, descansou neste primeiro dia de setembro aos 74 anos.

Lula, nos anos 80 e 90. Fotos encontradas nas páginas de Facebook do Thomé Azevedo e Pat Andrade

O velho marinheiro tocador pintou aqui há mais de 30 anos, com a viola nas costas e música nas mãos. Logo conquistou a admiração e respeito do povo daqui. Mas somente este ano, no último dia 4 de fevereiro, ganhou o título de Cidadão Macapaense, concedido pela Câmara Municipal ao velho cancioneiro. Só que o Lula, que nasceu em Recife (PE), já era daqui do meio do mundo há tempos, em nossos corações.

Lula em 2018, antes de adoecer. Foto: Sal Lima

Sempre guerreiro, Lula lutou muito pela vida. Em dezembro de 2018, ele foi vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). De lá pra cá, com a ajuda de sua família e amigos, fez tudo para se recuperar. Até teve uma melhora por um tempo, mas segundo o Brunão, seu filho, de uns tempos para cá, piorou bastante. E em decorrência dessa enfermidade, hoje pela manhã, virou saudade.

Niver do Lula na casa dele. Na foto estão: eu, Sal Lima, Chico Terra, Lula e Bruno Jerônimo, em 2018.

Lula era/é “cabra brabo” e muito gente boa. Humanista, militante de causas sociais e crítico visceral. Foi baita cara legal, trabalhador e guerreiro. Pernambucano de nascimento, ex-marinheiro e amapaense de coração, o artista escolheu Macapá como lar e por aqui viveu por décadas. E que vida!

Jerônimo foi também foi parceiro de boemia do meu falecido pai, José Penha Tavares. Papai nos apresentou em alguma farra do no início dos anos 90, quando comecei a frequentar a noite amapaense. Se duvidar, os caras formam lá do outro lado.

Eu e Lula, quando eu cobria um evento no Sebrae/AP, em 2019.

Me deu um certo arrependimento de não ter ido visitar o Lula em 2020. Mesmo antes da pandemia, não fui. Ele sempre me dava um esculacho por eu estar porrudo de gordo, mas depois voltava a ser o cara carinhoso que sempre foi comigo. A última vez que nos encontramos foi em 2019. E foi muito bom.

Lula com os filhos. Foto: Patrícia Andrade

Ao Bruno e seu irmão Felipe, minhas condolências. Desejo que Deus conforte seus corações. Ao músico da velha guarda que subiu hoje, minha homenagem e agradecimento.

Com o Lula, no bar e restaurante Norte das Águas, no início dos anos 2000

Mestre Lula, valeu pelas cervejas, pelas cantorias e tocadas. Pelos ralhos e pela amizade. Vamos sentir saudades. Eu e esse bando de doidos que te amam. Até a próxima vez, amigo!

Elton Tavares

Paulo Tarso Barros gira a roda da vida. Feliz aniversário, amigo poeta!

Eu, com os escritores e poetas, Fernando Canto e Paulo Tarso Barros (nosso querido aniversariante). Foto: Sal Lima

Gosto de parabenizar amigos em seus natalícios, pois declarações públicas de amor, amizade e carinho são importantes pra mim. Além disso, o Amapá precisa preservar, reconhecer e homenagear seus grandes nomes em todas as áreas de atuação. Esse texto, além de ser uma felicitação, é um momento de reconhecimento.

Quem gira a roda da vida neste vigésimo nono dia de agosto, é o professor, escritor, contista, poeta, servidor público, membro da União Brasileira de Escritores (UBE), da Associação Amapaense de Escritores e da Academia Arariense-Vitoriense de Letras e imortal da Academia Amapaense de Letras (AAL), militante cultural e amigo deste editor, Paulo Tarso Silva Barros.

Nascido em Vitória do Mearim (MA), Paulo chegou ao Amapá com 18 anos e escolheu Macapá como lar. É um marido e pai dedicado de duas filhas (uma delas, minha querida Ingrid). Tarso é um escritor premiado, autor de várias obras e de centenas de crônicas e artigos na imprensa do Amapá, Pará, Maranhão, São Paulo, Pará e Rio de Janeiro. Paulo é um cara que começou a escrever com 13 anos. Publicou poemas em jornais, criou grupo de teatro, escreveu e dirigiu peças, produziu literatura de cordel e panfletos.

Além disso, é um incentivador da Literatura e de novos escritores. Hoje ele chega aos 59 anos, bem lidos, bem escritos e bem vividos. Pelo grande cara que Paulo de Tarso é e por tudo que ele fez pela cultura do Amapá, hoje lhe rendo homenagens.

Amigo, que seu novo ciclo seja ainda mais produtivo. Que tenhas sempre saúde e ainda mais sucesso junto aos seus amores. Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Luiz Sabioni gira a roda da vida pela 37ª vez. Feliz aniversário, amigo!

Luiz, Saraya e filhos. Gosto desse casal de malucos legais. Foto: Facebook da Saraya Guedes

Sempre digo que tenho alguns companheiros (brothers) com quem mantenho uma relação de amizade e respeito, mesmo a gente com pouco contato. É o caso do Luiz Alberto Sabioni. Hoje é aniversário do cara, que gira a roda da vida pela 37ª vez, neste vigésimo sétimo dia de agosto.

Luiz nasceu no sul, mas elegeu essa cidade no meio do mundo como lar. Sabioni é veterinário, servidor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá (Ifap), músico, fã de Rock, Reggae e MPB (principalmente do Belchior), contrabaixista das bandas O Sósia e Canícula Blues (Quem faz música é foda. E ele manda muito bem no baixo, seja no Blues ou no Rock’n’roll).

Luiz Sabioni – Foto: Fanpage da banda Canícula Blues

Além de maluco demais gente boa.  O cara é ainda melhor como pai dedicado, amoroso e exemplar de três crianças e marido apaixonado pela Saraya. Pelo menos é essa a imagem familiar que tenho do cara.

Conheci o Sabioni há sete anos. Ele é sempre calado, observador, coerente e muito gente fina. Um figura com quem nunca fui de andar junto, mas que sempre foi bom de encontrar, tomar umas, ouvir um som maneiro e trocar odeias. Confesso que, por ser muito desconfiado, demorei a sacar que o cara é porreta, de fato. Mas já tem tempo que o Luiz é considerado pelo gordão aqui.

Rebecca Braga, eu, e Luiz Sabioni – Underground Rock Clube – Setembro de 2014

Em resumo, pelo cara muito porreta que Luiz é, hoje rendo homenagens a ele pelo seu novo ciclo. Sabioni, mano velho, que sigas com sabedoria, coragem e talento em tudo que te propões a fazer. Que a Força sempre esteja contigo. Saúde e sucesso sempre, amigo. Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Feliz aniversário, Graça Penafort!!

Hoje aniversaria a experiente e competente jornalista, assessora de comunicação do Instituto do Câncer Joel Magalhães (Ijoma), Diocese de Macapá, ex-servidora da Secretaria de Estado da Comunicação (Secom), humanista, católica convicta e mãe amorosa, além de querida amiga deste editor, Maria da Graça Penafort, a nossa querida “dona Graça”.

Trabalhei com este exemplo de ser humano na assessoria de comunicação do Estado. Dona Graça é uma figura inteligente, possuidora de vasta cultura geral, carinhosa, prestativa, amável, educada, entre outras tantas paideguices que essa adorável senhora possui. Sim, ela é muito gente fina!

Graça Penafort tem uma grande história na comunicação do Amapá, passou pela Rádio Educadora, onde pilotava um programa educativo para crianças e Rádio Equatorial, com um programa sobre Música Clássica.

Por conta do programa infantil, onde, inclusive, interagia com peças teatrais, começou a escrever histórias para crianças. Sua literatura despertou interesse de jornais impressos locais e ela foi convidada a escrever no Jornal do Povo e Jornal Amapá Estado. Ah, ela é irmã do falecido Hélio Penafort, lendário jornalista amapaense.

Senhora do seu ofício, desde 1995, Graça atua como assessora de comunicação do Estado. Até em Brasília (DF) ela já trabalhou na função.

Tive a honra de trabalhar com ela, sou admirador do seu trabalho e sensibilidade. Meu único lamento em relação à Dona Graça é não ter uma única foto ao seu lado, problema que pretendo resolver logo.

Graça, você é muito querida por este gordo aqui. Que Deus siga a lhe dar saúde, pois competência, sabedoria e força pra todo o resto você tem de sobra.

Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

*Precisamos de uma foto juntos.

Miriam Corrêa gira a roda da vida. Feliz aniversário, querida amiga!

Tenho alguns companheiros (brothers e brodas) com quem mantenho uma relação de amizade e respeito, mesmo a gente com pouco contato. É o caso da Miriam Corrêa. Hoje é aniversário dela, que gira a roda da vida pela 59ª vez.

Miriam é a mãe da Clayse e do Igor, esposa do Beto, avó da Catarina, professora, pedagoga, contadora, bacharel em Direito, ex-secretária de Estado da Educação, fervorosa flamenguista, boêmia inveterada, viajante imparável, militante e incentivadora da cultura, apreciadora de cervejas geladas, chopps enevoados, drink’s variados, reuniões com amigos e boa música, além de querida amiga deste editor, Miriam Corrêa.

A Miriam Corrêa é visceral. Assim como eu, quando ela gosta, gosta muito, mas quando não gosta…

Trata-se de uma pessoa intensa, bem humorada, inteligente, aguerrida, combativa, fiel aos seus, festiva, briguenta quando necessário e muito, mas muito porreta.

A amiga que aniversaria também é uma filha, irmã, esposa e amiga zelosa. A gente é bem parecido em relação à família, pois amamos e defendemos os familiares que amamos, assim como os amigos – como todos deveriam ser.

É também uma amiga pra curtir bons momentos, ou ajudar em algum eventual perrengue.

A amizade entre mim e Miriam não é antiga. São somente nove anos de brodagem, nem sempre presente, mas sincera. Agradeço o apoio de sempre, parceria e respeito. Aliás, é recíproco!

Por tudo isso e muito mais, hoje rendo homenagens à querida amiga que está de berço.

Miriam, queridona, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa garra, sabedoria, coragem e talento em tudo que te propões a fazer. Que a Força sempre esteja contigo. Saúde e sucesso sempre, amiga. Parabéns pelo teu dia. Feliz aniversário!

Elton Tavares