Secult anuncia lista final do edital de Fomento Pimpolho Sanches e lista final corrigida do edital “Siney Sabóia”

A Secretaria de Estado da Cultura (Secult) do Amapá anunciou, no último sábado (26), a lista final dos selecionados para edital de Fomento Pimpolho Sanches (confira os link da lista no final da matéria).

Além do edital Pimpolho Sanches, a Secult divulgou hoje a lista correta de classificados para o edital Siney Sabóia – Prêmio de Cultura Afro-Amapaense. Análise de recursos e reformulou a listagem.

Os documentos, assim como vários outros, está previsto no Inciso III da Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural, voltados para diversas áreas do setor cultural, como apresentações de espetáculos, contações de histórias, demonstrações técnicas, exibições de obras de cinema/audiovisual, oficinas, debates, palestras, shows e outras, envolvendo categorias artísticas e étnicas.

A medida, de forma integral, visa fomentar quase 700 iniciativas artísticas e culturais, com um investimento de mais de R$ 10 milhões na cultura amapaense. A execução dos editais é coordenada pela Secult.

A Secult informou que o edital tem o objetivo de fomentar a cadeia produtiva cultural no estado e assim garantir a geração de renda para o setor, que foi diretamente afetado pela pandemia do novo coronavírus.

A avaliação contou com curadores externos, que pontuaram: trajetória profissional comprovada, qualidade artística, relevância e caráter inovador da proposta, bem como o diálogo com a diversidade cultural do Amapá.

Link com a lista de classificados no Edital Pimpolho Sanches: https://cutt.ly/Hh81Uh9

Link com a lista de classificados no Edital Siney Sabóia – Prêmio de Cultura Afro-Amapaense: https://bityli.com/0kTJh

Resumo de atividade

A Secult também informou uma série de atividades realizadas em dezembro, relacionadas ao avanço dos editais.

No dia 1ª de dezembro foi divulgada a relação dos aptos a receberem o auxílio emergencial da cultura, também referente à Lei Aldir Blanc.

No dia 2, o órgão divulgou a relação preliminar das atrações que apresentaram suas propostas para avaliação no edital 004/2020, para compor a programação da Semana da Consciência Negra que terá edição online, disponível no site da Secult (www.secult.ap.gov.br).

No dia 3 de dezembro, a Secult iniciou o pagamento do auxílio emergencial da Lei Aldir Blanc, no valor de R$ 600 para cada artista contemplado. As cinco parcelas neste valor são efetuadas de uma única vez. Têm direito a esse auxílio, artistas maiores de 18 anos, que não receberam outro tipo de auxílio do Governo Federal, que não recebem benefício previdenciário, ou assistencial, que não tenham emprego formal ou ativo e se estiverem fora dos parâmetros de renda mensal.

No dia 9 de dezembro, foi informada a lista final dos grupos que tiveram propostas aprovadas e se apresentarão na Semana da Consciência Negra em forma de live.

São 28 atrações aprovadas na categoria Música Popular com Temática Negra, seis atrações aprovadas na categoria Dança com Temática Negra e 109 atrações aprovadas na categoria Cultura Popular, Tradicional e Identitária.

No mesmo dia também foi anunciada a lista a lista preliminar dos editais “Rato Batera” e “Seu Portuga” – ambos disponibilizados através da Lei Aldir Blanc.

No dia 15 de dezembro foi a vez do órgão liberar a lista final dos aprovados os editais “Rato Batera” e “Seu Portuga”.

Ja no último dia 23, foram lançados os resultados das listas finais dos editais, Sandro Corrêa, Ângelo de Jesus e Fernando Forte Karipuna.

Prefeito Clécio Luís entrega novo prédio do Centro Especializado para População em Situação de Rua

A Prefeitura de Macapá entregou neste domingo, 27, o prédio do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP). É uma unidade pública de referência em atendimento especializado à população adulta em situação de rua, de ambos os sexos, acima de 18 anos, que perderam os vínculos familiares, que estão em alto nível de vulnerabilidade social, degradação física, moral e emocional, que, em sua grande maioria, são dependentes de álcool e outras drogas, principalmente o crack.

O atendimento funcionará com recepção, acolhimento, atendimento social e psicológico. O prédio fica ao lado do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Perpétuo Socorro, próximo à antiga feira da Ana Nery. O Centro POP terá espaço para acolhimento, atendimento psicológico, refeitório, banheiros e espaços com acessibilidade.

O intuito do centro é promover ações para a reinserção pessoal, familiar e comunitária, garantindo a essa população condições básicas de socialização. “O Centro POP não é um abrigo, e sim um centro de apoio. Quem procurar o local, pode fazer refeições, lavar a própria roupa, tomar banho. Todos terão contato com psicólogos, assistentes sociais e, aos poucos, com este contato, poderão ter um regresso à família e ao meio social que viviam. Aqui, estas pessoas poderão ter um apoio psicossocial, que poderá ajudar os usuários a traçar novos projetos de vida e dignidade”, destacou o prefeito de Macapá, Clécio Luís.

A política pública executada pela gestão municipal tem a finalidade de possibilitar condições de acolhimento na rede socioassistencial, favorecer a inclusão social, possibilitando condições de acesso à rede de serviços e aos benefícios em assistência. “Esse é um dos equipamentos fundamentais para a assistência social do município. Este espaço, além de ser um espaço apropriado e adequado, é a efetivação de um serviço que já vem sendo feito com maior excelência. Este é um equipamento que trará mais ainda a garantia dos direitos das pessoas em situação de rua”, declarou a secretária municipal de Assistência Social, Mônica Dias.

“Estamos muito satisfeitos em participar desta entrega aqui no nosso bairro [Perpétuo Socorro]. Estamos felizes com várias obras que foram e estão sendo entregues nesta região, dos bairros Cidade Nova e Perpétuo Socorro. As pessoas que vivem em situação de rua serão atendidas por profissionais que vão cuidar de todos da maneira correta, como esta região precisa”, declarou o vereador de Macapá, Antônio Grilo.

Com a rede de apoio que trabalha em prol da pessoa em situação de rua, o Centro de Referência trabalha, atualmente, com 160 pessoas e uma rotatividade diária de 30 a 40 usuários que procuram o centro. “O Centro POP funciona como uma porta de entrada para que a pessoa possa garantir a efetivação dos seus direitos. Nós trabalhamos com várias redes de apoio como saúde, educação, sociojurídico, para poder devolver sua cidadania, para que a pessoa em situação possa ter novos projetos de vida e retornar a ter a sua autonomia”, informou o coordenador do Centro POP, João Amanajás.

Para o novo prédio do Centro POP, foram utilizados recursos encaminhados ao Município, por meio de cessão onerosa advindos de royalties do petróleo, orçado em R$ 600 mil, para que houvesse a liberação para os estados e municípios de todo o país. A obra do Centro de Referência foi iniciada em setembro de 2020.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Clauriana Costa e Pérola Pedrosa
Assessoras de comunicação
Fotos: Max Renê

Meio Ambiente: Reunião define estratégias para capacitação de recicladores da Baixada Pará e formação da entidade voltada para a sustentabilidade

O promotor de Meio Ambiente, Marcelo Moreira, de forma virtual, deu encaminhamento às tratativas com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/AP), sobre a instituição de reciclagem formada por moradores da comunidade Baixada Pará. O membro do Ministério Público do Amapá (MP-AP) reuniu, na semana passada, com a assessora técnica do Sebrae Amapá, Isana Alencar, e a analista de Mercado e Sustentabilidade, Vanusa Collares, da mesma instituição. Até fevereiro, um cronograma de medidas será cumprido por ambas instituições para que o objetivo seja alcançado em 2021.

A concepção da entidade é a continuação do projeto Colorindo o Futuro – Baixada Pará, executado pelo MP-AP, por meio da Promotoria de Meio Ambiente. O projeto foi colocado em prática na Baixada Pará em 2019, com ações de educação ambiental, capacitação para o mercado de trabalho, ações de saúde, limpeza, capacitações, oficinas de reciclagem e de audiovisual, em parceria com Serviço Social da Indústria (SESI-AP), Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAI/AP), Prefeitura de Macapá (PMM) e produtores de audiovisual.

A pintura das casas e a criação da entidade de produção de produtos reciclados são frutos do projeto que, em razão da pandemia da COVID-19 e apagão, que atingiu municípios amapaenses, precisou ser paralisado. Em outubro, com o retorno de algumas atividades presenciais, o promotor Marcelo Moreira e equipe, retomaram as conversas com o Sebrae, parceiro do projeto na formatação da instituição de reciclagem, e realizou a entrega das tintas para que moradores da 1ª Travessa da Baixada Pará pintassem suas casas.

Durante esta última reunião, foi deliberado, por parte do Sebrae, que as tratativas anteriores permanecem, que é a contratação de um profissional especialista em sustentabilidade para definir, junto com a comunidade, as ações prioritárias e saber de suas necessidades, para então chegarem a um consenso a respeito de qual modelo adotar. “Temos interesse em atuar em parceria com o MP-AP nesta etapa do projeto, que é de conhecimento, educação e capacitação para este mercado. É importante também que os interessados tenham a oportunidade de conhecer o Centro Sebrae de Sustentabilidade, em Mato Grosso”, disse Isana Alencar.

Para o promotor de Justiça do Meio Ambiente, a capacitação é um passo importante para avançar nos objetivos, e que a visita na comunidade para conhecer a realidade é a primeira iniciativa prática, e enfatizou que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ODS-ONU) devem ser considerados essenciais. “Ter o SEBRAE/AP como parceiro agrega valor e eficiência ao projeto, a visão amplia e alcança outros parâmetros. Vamos dar continuidade ao projeto de forma responsável e respeitando as normas de saúde’, pontuou Marcelo Moreira.

Vanusa Collares enfatizou as intervenções da técnica Isana e reforçou a importância da visita na Baixada Pará e no Centro de Sustentabilidade e a capacitação, e se colocou á disposição para dar encaminhamentos para organização dos recicladores. No final da reunião ficou certo que o promotor Marcelo Moreira irá encaminhar o documento de formalização da parceria entre SEBRAE e MP-AP, para que o profissional em sustentabilidade seja contratado e as primeiras visitas de campo sejam realizadas na Baixada Pará. A intenção é que em fevereiro de 2021 as capacitações tenham início.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Mariléia Maciel – CAO Ambiental
Contato: (96) 3198-1616
E-mail: [email protected]

Boletim oficial de casos de covid-19 no Amapá 27.12, às 18h

O Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COESP) traz novo relatório com dados sobre a covid-19 no Amapá com 431 novos casos confirmados, sendo 274 em Macapá, 118 em Santana, 22 em Mazagão, 8 em Amapá, 7 em Ferreira Gomes, 1 em Porto Grande e 1 em Oiapoque.

Não há registro de óbitos no boletim de hoje.

Painel geral de casos pela covid-19:
Casos confirmados: 66.724 (sendo: Macapá: 27.543/ Santana: 14.136/ Laranjal do Jari: 5.208/ Mazagão: 1.870/ Oiapoque: 3.313/ Pedra Branca: 2.941/ Porto Grande: 1.478/ Serra do Navio: 793/ Vitória do Jari: 3.140/ Itaubal: 345/ Tartarugalzinho: 1.591/ Amapá: 930/ Ferreira Gomes: 924/ Cutias do Araguari: 741/ Calçoene: 1.420/ Pracuúba: 351).

Recuperados: 52 074
Óbitos: 901

Casos confirmados hospitalizados: 150
Sistema público: 116 (51 em leito de UTI /65 em leito clínico)
Sistema privado: 34 (26 em leito de UTI /8 em leito clínico)

Casos suspeitos hospitalizados: 81
Sistema público: 14 (0 em leito de UTI /14 em leito clínico)
Sistema privado: 67 (0 em leito de UTI /67 em leito clínico)

Total em isolamento hospitalar: 231

*Com isso, o percentual de ocupação dos leitos voltados para o atendimento da covid-19 no Amapá é de 61,94%. *

Isolamento domiciliar: 13.599
Em análise laboratorial: 3.566
Descartados: 46.886

Casos suspeitos declarados pelos municípios:

Macapá: 4.344
Santana: 34
Laranjal do Jari: 0
Mazagão: 174
Oiapoque: 0
Pedra Branca do Amapari: 0
Porto Grande: 330
Serra do Navio: 23
Vitória do Jari: 2
Itaubal: 8
Tartarugalzinho: 25
Amapá: 83
Ferreira Gomes: 12
Cutias do Araguari: 137
Calçoene: 68
Pracuúba: 0

Total: 5.240

Assessoria de comunicação do GEA

Boletim oficial de casos de covid-19 no Amapá 26.12, às 17h

O Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COESP) traz novo relatório com dados sobre a covid-19 no Amapá com 72 novos casos confirmados, sendo 32 em Santana, 17 em Macapá, 10 em Oiapoque, 10 em Ferreira Gomes e 3 em Pedra Branca do Amapari.

Também há o registro de dois novos óbitos no município de Macapá. As vítimas são dois homens, um de 58 anos e outro de 73 anos (ambos sem comorbidades declaradas), falecidos, respectivamente, nos dias 25 e 26 de dezembro.

Painel geral de casos pela covid-19:

Casos confirmados: 66.293 (sendo: Macapá: 27.269/ Santana: 14.018/ Laranjal do Jari: 5.208/ Mazagão: 1.848/ Oiapoque: 3.312/ Pedra Branca: 2.941/ Porto Grande: 1.477/ Serra do Navio: 793/ Vitória do Jari: 3.140/ Itaubal: 345/ Tartarugalzinho: 1.591/ Amapá: 922/ Ferreira Gomes: 917/ Cutias do Araguari: 741/ Calçoene: 1.420/ Pracuúba: 351).

Recuperados: 51.871
Óbitos: 901

Casos confirmados hospitalizados: 151
Sistema público: 117 (55 em leito de UTI /62 em leito clínico)
Sistema privado: 34 (29 em leito de UTI /5 em leito clínico)

Casos suspeitos hospitalizados: 77
Sistema público: 12 (0 em leito de UTI /12 em leito clínico)
Sistema privado: 65 (0 em leito de UTI /65 em leito clínico)

Total em isolamento hospitalar: 228

*Com isso, o percentual de ocupação dos leitos voltados para o atendimento da covid-19 no Amapá é de 61,46%. *

Isolamento domiciliar: 13.370
Em análise laboratorial: 3.566
Descartados: 46.387

Casos suspeitos declarados pelos municípios:

Macapá: 4.695
Santana: 56
Laranjal do Jari: 0
Mazagão: 200
Oiapoque: 0
Pedra Branca do Amapari: 0
Porto Grande: 301
Serra do Navio: 23
Vitória do Jari: 2
Itaubal: 8
Tartarugalzinho: 25
Amapá: 96
Ferreira Gomes: 15
Cutias do Araguari: 137
Calçoene: 68
Pracuúba: 0

Total: 5.626

Assessoria de comunicação do GEA

Prefeitura de Macapá entrega Creche Patrícia Chucre

A Prefeitura de Macapá entregou na última quarta-feira, 23, a Creche Municipal Professora Patrícia Chucre, localizada no bairro Marabaixo. A unidade escolar é a 4ª creche construída e entregue pela prefeitura.

“Estamos a 8 dias de entregar o nosso mandato, e não podemos parar. Estamos hoje cheios de orgulho e satisfação de estar entregando mais uma creche. Quando assumimos a gestão, não tínhamos nenhuma creche, tínhamos somente algumas escolas que atendiam essas crianças. Hoje, estamos entregando a 4ª creche. Uma creche que, como as outras, tem sempre uma temática. Neste caso, é a natureza e a sociedade. Tudo aqui é feito no sentido de preservar a natureza, de ter contato e fazer experiência com a natureza. Temos vários ambientes de aprendizagem que vão ajudar as nossas crianças no processo de coordenação motora, de socialização, para que as crianças tenham o sentido de lateralidade. São as primeiras experiências das crianças fora de casa”, ressaltou o prefeito de Macapá, Clécio Luís.

Na atual gestão, a prefeitura já entregou as creches Tia Chiquinha, que é uma referência no Brasil de creche integral; Tio João, no bairro Pedrinhas; e a Sérgio Coutinho. A Creche Patrícia Chucre recebeu este nome em homenagem à professora do município Patrícia Cordeiro Ferreira Chucre, que faleceu em 7 de fevereiro de 2020. “Este é um momento de muita alegria. Está completando 11 meses desde a perda da nossa querida ‘Pati’, e foi um acalento para nós da família receber essa homenagem da prefeitura. A ‘Pati’ sempre foi uma professora dedicada e amorosa com os seus alunos, e essa creche reflete essa delicadeza que ela tinha. Essa creche tem um conceito muito interessante, dessa rotatividade de ambientes e de aprendizado. Nós, da família, só temos a agradecer”, ressaltou Carlos Alexandre Chucre, esposo da homenageada.

A creche é um novo modelo de escola que vem sendo implantado no município, trazendo uma nova metodologia de ensino para as crianças, onde as salas de aulas são substituídas por ambientes de aprendizagem. A Creche Patrícia é toda climatizada e terá 4 ambientes de aprendizagem: Laby Baby, Natu Baby, Senso Baby e Redário Baby. Além de Sala do AEE, coordenação e sala dos professores, secretaria, direção, copa, banheiros feminino, masculino e de funcionários, depósito, refeitório e lavanderia.

A instituição de ensino tem capacidade para atender 120 crianças, com idade de 2 e 3 anos, no período parcial, pela manhã, das 7h30 às 11h30; e à tarde, das 13h30 às 17h30. “Sou moradora aqui do bairro e vi crescer essa obra desde o início. Estávamos muito ansiosos para essa entrega. Meus filhos, por já serem maiores, não vão poder usufruir desse espaço. Mas minhas primas, tias e várias pessoas aqui da comunidade irão ter essa oportunidade de colocar suas crianças nessa escola, que está linda”, disse Jamille Corte, moradora do bairro Marabaixo.

Construída com recursos do Tesouro municipal, no valor de R$ 499.633,56 (cessão onerosa), a creche foi construída por meio de estrutura metálica e placas termoisolantes, que melhoram a acústica e proporcionam maior conforto térmico.

Conheça quem foi a professora Patrícia Cordeiro Ferreira Chucre

A professora Patrícia Cordeiro Ferreira nasceu em 30 de julho de 1980, na cidade de Macapá/AP. É a terceira filha da professora Maria Edna Cordeiro Ferreira e do bancário Hélio da Paixão Ferreira. Terminou sua formação superior em 2003. No ano seguinte, foi viver com seu futuro marido, Marcos Alexandre dos Passos Chucre. Em 2005 nasceu sua primeira filha, e, em 2006, nasceu seu segundo filho.

Em 2 de maio de 2006 passou no concurso público como professora de 1ª a 4ª série da Prefeitura Municipal de Macapá. Durante sua vida profissional como docente, trabalhou nas escolas Maestro Miguel, Cantinho do Amor e Ana Cristina Ramos, sendo esta última o local onde iniciou e finalizou sua vida profissional dedicada aos seus alunos.

Possuía inúmeras qualidades e talentos, era musicista, gostava de tocar piano, cantar e dançar balé, um conjunto perfeito que utilizava no desenvolvimento das aulas com os alunos, possibilitando a criação de lindas apresentações nas datas festivas. Tinha habilidades manuais muito refinadas, amava trabalhar com artesanato, pintura e personalização de caixinhas. Produzia belíssimos painéis e gostava de deixar sua sala linda para receber seus alunos, pois, para ela, sempre tinha que ser o melhor.

A professora sofria de lúpus sistêmico, uma doença autoimune de origem genética, no qual o sistema imunológico, ao invés de defender, ataca todos os órgãos do corpo, causando severas dores e sequelas, exigindo do portador cuidados e acompanhamentos médicos rígidos, e da família um ambiente regado a cuidado, atenção, carinho e muito amor.

A professora Patrícia faleceu em 7 de fevereiro de 2020, de infarto agudo do miocárdio. Apesar de ter recebido o atendimento de forma tempestiva e com o melhor suporte disponível, seu organismo, já fragilizado pelos 20 anos de lúpus, não conseguiu reagir. Contudo, seu exemplo de vida, força e alegria sempre serão uma inspiração a ser seguida, pois, para ela, a felicidade estava no hoje, no agora, ao lado das pessoas que amamos e fazendo o bem ao próximo todos os dias.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Karla Marques
Assessora de comunicação
Fotos Max Renê

Um amapaense na Real Academia de Farmácia da Espanha

Professor Doutor José Carlos Tavares Carvalho, da Unifap

Reconhecido internacionalmente, o amapaense professor doutor José Carlos Tavares Carvalho, do Laboratório de Pesquisa em Fármacos, do Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) e ex-reitor da Unifap, ingressa no quadro de Membros Titulares da Real Academia de Farmácia da Espanha.

José Carlos Tavares é autor de livros sobre fitoterápicos, resultados de pesquisa que vem fazendo ao longo dos anos. É considerado uma autoridade nessa área e seus livros são uma espécie de “Bíblia” para outros estudiosos do assunto.

Nascido em Macapá, no antigo bairro da Favela, Tavares fez faculdade no Pará e de lá partiu para outros estados (foi professor na Universidade de Minas Gerais) e depois para outros países, chegando a cursar pós-doutorado.

Apaixonado por sua cidade natal, há alguns anos decidiu que todo o conhecimento que adquiriu deveria trazer para Macapá e veio, abrindo mão de lecionar em renomadas universidades do Brasil e do Exterior.

Ele ocupará a cadeira de Acadêmico Correspondente Estrangeiro, que tem o tratamento mais ilustre. A Academia nomeia delegados em seus respectivos países, com a finalidade de representá-la em todos os atos oficiais para os quais é convidada

A deliberação considera se tratar de personalidade científica de grande prestígio em sua área de atuação. O processo de análise durou 12 meses e é definido conforme os pareceres favoráveis dos Acadêmicos em assembleia extraordinária, de acordo com o rito estabelecido no Estatuto da entidade. A solenidade de posse será realizada posteriormente em razão do momento pandêmico.

Real Academia de Farmácia da Espanha

A Real Academia de Farmácia da Espanha tem a sua origem em 1737, sua função é de incentivar a pesquisa e o estudo das Ciências Farmacêuticas e afins. Aconselhar o Governo da Nação, administrações públicas, organismos públicos, a Agência Espanhola de Medicamentos, Agências Científicas e Tecnológicas, e quaisquer instituições públicas ou privadas que o solicitem, em tudo o que se refira a Ciências Farmacêuticas e Medicamentos, e tudo o que se relacione com eles e com a promoção da saúde.

Os membros titulares ocupam cadeiras como cientistas notáveis. https://www.ranf.com/la-academia/

Fonte: Blog da Alcinéa.

Réveillon na orla de Macapá terá shows virtuais e soltura de balões no lugar dos fogos

Fortaleza de São José de Macapá será iluminada para a soltura de balões — Foto: Lorena Kubota/G1

Por John Pacheco

Sem aglomeração, o abraço desejando felicidades, mas com muita fé e otimismo, sem esquecer dos desafios a serem superados. Sem festa, mas com celebração, o tradicional Réveillon da Beira Rio, na orla de Macapá, será virtual, com um culto ecumênico seguido de shows musicais na passagem de 31 de dezembro para 1º de janeiro de 2021.

A medida foi tomada para evitar qualquer aglomeração, sob o risco de contaminação pelo novo coronavírus. Com artistas locais e representantes das religiões católica, evangélica e de matriz africana, a programação vai acontecer, sem a presença de público, na Fortaleza de São José e será transmitida pela internet.

A organização da programação terá no local apenas a equipe necessária para o evento, organizado pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e a Associação de Músicos e Compositores do Amapá (Amcap).

À meia-noite de 1º de janeiro, a mais que tradicional queima de fogos será substituída pelo silêncio. Ao invés das luzes, serão soltos balões, cada um homenageando os mortos pela Covid-19 no estado, que até esta quinta-feira (24), somam 891.

A programação, de 21h30 às 1h, poderá ser acompanhada de qualquer lugar no Facebook e canal do YouTube da Secult. A música fica por conta de artistas, como Enrico Di Miceli, Osmar Júnior e Paulinho Bastos.

“Vamos fazer dentro da Fortaleza, na parte interna. Teremos inicialmente o culto ecumênico e à meia-noite vamos soltar os balões brancos. Vamos fazer uma iluminação forte para que as pessoas tenham a visibilidade dos balões quando soltarmos”, explicou o secretário de estado da Cultura, Evandro Milhomen.

A organização reforça que os macapaenses evitem circular no entorno da Fortaleza, pois não haverá nenhuma programação no local para o público, somente a on-line. Milhomen reforça também que as pessoas não façam grandes concentrações.

“Uma coisa tranquila, serena, para termos esse momento de reflexão, de tudo o que está acontecendo e com a paz de que poderemos entrar num ano novo melhor”, completou.

Banda Negro de Nós será uma das atrações a se apresentarem na primeira hora de 2021 — Foto: Divulgação/Sesc

Confira a programação do Réveillon Virtual Religioso:

Culto ecumênico

21h40 – apresentador
21h45 – pastor
22h10 – padre
22h35 – cultos afros
Programação musical

23h – Francisco Alves
23h10 – Paulinho Bastos
23h20 – Jorginho do Cavaco
23h30 – Enrico Di Miceli
23h40 – Joãozinho Gomes
23h50 – Osmar Júnior
0h – Soltura dos balões e celebração do Ano Novo
0h10 – Brenda Melo
0h20 – Afro Brasil
0h30 – Adenor Monteiro
0h40 – Rambolde Campos
0h50 – Negro de Nós
1h05 – encerramento da transmissão

Fonte: G1 Amapá

Feliz Natal, familiares, amigos e leitores do site De Rocha!

Como já disse aqui, por várias vezes, não sou lá muito religioso. O Natal é uma festa cristã. Particularmente, prefiro as profanas, como o carnaval. Porém, numa época dessas, em que todos estão extremamente legais, desejam tudo de melhor para todos e o velho blá, blá, blá, vale a pena festejar o aniversário de Jesus Cristo, pois o cara fez uma presença e tanto para a humanidade.

Brincadeiras a parte, desejo que o espírito de Natal ilumine a minha família e amigos, além dos familiares de todos que gosto (o natal não me torna hipócrita, pois não desejo o mal dos desafetos, mas também dar votos de fim de ano é uma mentira cínica). E também para os cidadãos que praticam o bem aos desamparados.

Agradeço a Deus pela minha saúde e a saúde dos que me são caros. Pela minha família, por trabalhar na área que escolhi e ser recompensado por isso, pelos verdadeiros amigos (que sei bem quem são) e pela ótima vida que tenho. Gratidão ainda por não participar de nenhum amigo secreto esse ano. É, não tenho pedidos, mas somente agradecimentos neste natal, afinal, este ano foi tenebroso, mas sobrevivemos.

Que Deus (ou seja lá qual o nome do manda chuva do Universo) abençoe a todos que amo. Enfim, que ELE continue a nos proteger, guiar e iluminar.

Que nesta data não falte música boa, comida gostosa, abraços, risadas e principalmente pessoas queridas, mas que também seja de reflexão sobre a mensagem de Cristo.

Desejo a vocês, queridos leitores deste site, amigos, familiares e críticos, AMOR, ESPERANÇA, RENOVAÇÃO, PAZ, UNIÃO, FRATERNIDADE, SOLIDARIEDADE e FÉ. Feliz Natal para todos. Obrigado pela atenção.

“Bendita seja a data que une todo mundo em uma conspiração de amor” – (Hamilton Wright Mabi).

Elton Tavares

Serviços de saúde terão horário diferenciado no recesso de fim de ano

A Prefeitura de Macapá informa que alguns serviços de saúde terão horários diferenciados durante o recesso de fim de ano. Os atendimentos seguem horários normais nas unidades de saúde vocacionadas para o atendimento de casos de Covid-19.

Nas unidades de urgência e emergência e demais UBS’s, a alteração é apenas na redução de profissionais conforme escala montada. A exceção é maior na testagem para assintomáticos, que terá horário reduzido no laboratório da FAB, Carreta da Saúde e ponto na Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Guita.

A Secretaria de Saúde de Macapá orienta que as pessoas que apresentam sintomas da doença devem procurar uma das três unidades de saúde de referência no atendimento de casos suspeitos de Covid-19, são elas: UBS Lélio Silva, Marcelo Cândia e Santa Inês.

Se a população precisar de atendimento em casos de dores agudas, febres, pequenos cortes, drenagem de abscessos, curativos, crises hipertensivas e respiratórias, o Município conta atualmente com duas unidades para atendimentos de urgência e emergência 24 horas, são elas: Pedro Barros, que funciona no distrito de Fazendinha; e Rubim Aronovitch, que está funcionando no prédio da UBS do Perpétuo Socorro.

Confira os horários de funcionamentos:

– UBS’s Lélio Silva, Marcelo Cândia e unidade Santa Inês

Dias: Todos da semana
Horário: 24 horas

– UBS’s Rubim Aronovitch e Pedro Barros

Dias: Todos da semana
Horário: 24 horas

– UBS Marabaixo

Dias: Todos da semana

Horário: 7h à 0h

– Demais UBS’s

Dias: Todos da semana
Horário: 8h às 18h, com exceção apenas nos dias 25/12 e 01/01, que estarão fechadas devido ao feriado

Laboratório Covid

– Laboratório da Avenida FAB

Dia: 24/12 – das 7h às 18h
Dia: 25/12 – Feriado
Dia: 26/12 – das 7h às 18h
Dia: 27/12 – Fechado
Dia: 28/12 – das 7h às 22h
Dia: 29/12 – das 7h às 22h
Dia: 30/12 – das 7h às 22h
Dia: 31/12 – das 7h às 18h
Dia: 01/01 – Fechado

Laboratório móvel na carreta

Dia: 24/12 – das 9h às 15h
Dia: 25/12 – Feriado
Dia: 26/12 – Fechado
Dia: 27/12 – Fechado
Dia: 28/12 – das 9h às 15h
Dia: 29/12 – das 9h às 15h
Dia: 30/12 – das 9h às 15h
Dia: 31/12 – das 9h às 15h
Dia: 01/01 – Fechado

Laboratório móvel na EMEF Guita

De 24/12 a 31/12 – fechado devido à redução da equipe durante o recesso

Secretaria de Comunicação de Macapá
Cássia Lima
Assessor de comunicação

O Velho das Latas – Crônica de Fernando Canto

Crônica de Fernando Canto

Aquelas barbas espessas no rosto do homem, brancas, brancas, se esvoaçavam com o vento da Beira-rio. Eram barbas longas que chamavam a atenção de qualquer um, mas que logo, logo, provocavam uma sensação de desprezo pela figura. As pessoas nas mesas ao meu redor comentavam sobre ela e após constatarem que era um mendigo se desinteressavam.

Que era um velho o dono das barbas parecia óbvio. Jamais vira aquela pessoa na praça e creio que ninguém a conhecia também. Era um ser estranho. Não fossem as barbas longas diria que era um ancião indígena há muito tempo expulso da vida selvagem e degradado na cidade. Talvez tivesse vindo lá do sul do Pará ou do Maranhão, onde se vê tanto índio mendigando, bêbados, pelas rodoviárias.

Acompanhei seus gestos. De vez em quando ele apanhava uma lata de alumínio do chão, ajeitava-a e pisava nela com força, até achatá-la. Depois a punha num saco que carregava às costas e ia e vinha embalando seu cansaço. Calculei que ele se aproximara dos quiosques no finzinho da tarde quando os frequentadores dos bares surgiam para suas confabulações habituais. Certa hora ele se aproximou de uma mesa onde estava um casal bebendo cervejas em lata. Muitas delas já haviam sido consumidas e, amontoadas, tomavam a forma de pirâmide. Ele chegou devagar e pediu as latas vazias com os olhos. O rapaz o encarou e jogou uma lata no chão. O velho abaixou-se para pegá-la, mas o rapaz o empurrou sobre umas cadeiras de plástico, rindo de um jeito antipático e covarde. A moça que acompanhava o valentão repreendeu-lhe nervosamente, pagou a conta e foi embora na frente. Tentei ajudar o velho a se levantar, mas ele se desvencilhou de mim, atravessou a pista e sumiu.

A lua minguante surgiu como um imenso olho de cachorro dentro de uma nuvem negra e a maré subia, subia, arrebentando o muro de arrimo, o último anteparo de uma enchente ameaçadora. O vento intenso parecia orquestrar o bailado das águas, vigoroso e circular, provocando frio. Eu não duvidei que naquele momento e naquele pedacinho da cidade a natureza estava conspirando contra mim. Havia muitas luzes em toda parte, e eu estava ali ensimesmado, viajando em desilusões e lembranças amargas, esperando um tempo novo para mim. Sentia-me como uma roupa lavada e posta para secar no varal em dias de inesperados chuviscos.

De repente tomei um susto ao erguer os olhos. O velho surgiu na minha frente me encarando como se eu lhe devesse alguma coisa. Tinha o olhar severo e desafiador. Intrigado, pedi que sentasse e resolvi lhe encarar do mesmo jeito. Seu semblante foi mudando devagar até que sorriu. Então pude ver que seus dentes eram de uma brancura inquietante, mas ele tentava mesmo era falar com os olhos, numa comunicação inusitada que surpreendentemente eu compreendia. E foi “falando, falando em silêncio”. Pelos seus olhos dizia dos fenômenos das marés e dos ventos como um mestre em Geografia; falou do céu e das constelações como um velho astrônomo egípcio; dos homens como um santo e do coração como um deus que abre todas as portas para o amor. Enquanto “falava”, percebi que manuseava uma lata de alumínio com movimentos suaves, assim como quem modela uma peça de argila. E após tantas viagens imaginadas, que quase fizeram esquecer minha tristeza, o estranho homem se despediu e foi caminhando com sua sabedoria em direção à fortaleza de Macapá.

Ilustração de Fernando Canto.

Ficou em mim uma momentânea sensação de felicidade e a boca seca de vento e vinho. Mas logo voltaria aquele estado de amargura, de ter o coração fechado e um gosto de desamor e de abandono. Meus olhos apenas contemplavam o infinito. Foi então que ouvi o espocar de fogos de artifício e caí na realidade. Sobre a mesa estava uma chave retorcida feita de lata. Olhei ao redor, as mesas vazias. Um casal de garçons me acenava sorridente. Pensei no velho das latas, apertei a chave com força e uma sensação de paz abriu em meu coração para nunca mais se fechar para o amor. Olhei novamente em volta. O relógio do trapiche marcava meia-noite. Era natal e as luzes piscavam como meus olhos cheios de marés lançantes.

Procuradora-Geral de Justiça do MP-AP, Ivana Cei, faz visita institucional ao prefeito de Macapá, Clécio Luis

A procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Ivana Cei, esteve na tarde desta quarta-feira (23), no Palácio Laurindo Banha, em reunião com o prefeito da capital, Clécio Luis (sem partido), que está encerrando seus oito anos de mandato à frente da Prefeitura de Macapá. Na oportunidade, o atual gestor municipal fez um breve balanço das atividades e a PGJ recebeu informações sobre o andamento da transição entre as equipes da atual e futura administração.

Ivana Cei agradeceu ao prefeito Clécio pelas parcerias exitosas em projetos socioculturais, de saúde e esportivos, realizados com o apoio da PMM nos últimos anos anos, como Qualidade de Vida e Mais Saúde, Corrida do MP e Luau da Samaúma, iniciativas de grande alcance social e que ajudaram a fortalecer a cultura e o empreendedorismo local.

Além disso, a procuradora reconheceu os importantes avanços na infraestrutura da cidade, o aumento da oferta e a melhoria na qualidade dos serviços prestados ao cidadão.

“Reconheço todo o esforço empreendido, agradeço as parcerias, seu profissionalismo e dedicação ao Município. Sinto orgulho de trabalhar com realizadores, empreendedores, pessoas que se superam dia após dia a cada novo desafio, como na pandemia. Não foi fácil, principalmente para os gestores. Reconhecimento é algo que não se compra, não se  encontra em qualquer doação; reconhecimento se conquista”, iniciou Ivana Cei.

Ivana Cei acrescentou que “a melhor gratificação é ter o trabalho que se gosta reconhecido e o sucesso do trabalho é o resultado da determinação de cada um. Lógico que não se agrada ou satisfaz a todos; os interesses são múltiplos e diversos, mas é necessário sermos verdadeiros em nossas avaliações; o prefeito Clécio foi determinado, corajoso, hábil e planejado; fez uma gestão exitosa e a população colheu e colherá esses frutos. Precisamos saber reconhecer e agradecer, despidos de qualquer vaidade ou sentimento inferiore, aqueles que contribuem para o bem estar de todos nós. Muito obrigada!”, finalizou.

Clécio Luis aproveitou para fazer um balanço das atividades ainda em andamento, da situação fiscal e do cronograma de obras a serem entregues nos próximos dias, além de apresentar a Sala de Transição, onde a PGJ dialogou com a equipe do futuro prefeito e assegurou que membros do MP-AP devem acompanhar todo esse processo.

“Estamos entregando a Prefeitura com dinheiro em caixa; estoque de milhões de medicamentos na nossa Farmácia Central e uma série de projetos e obras de pavimentação com todos os recursos necessários. Nos colocamos à inteira disposição do prefeito eleito e também aproveito para agradecer ao MP-AP, pelo fundamental trabalho de fiscalização e orientação, que tanto nos ajudou durante a gestão”, frisou Clécio.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Ana Girlene
E-mail: [email protected]

Boletim oficial de casos de covid-19 no Amapá 23.12, às 19h – com 226 novos casos confirmados, sendo 63 em Macapá e 62 em Santana

O Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COESP) traz novo relatório com dados sobre a covid-19 no Amapá com 226 novos casos confirmados, sendo 63 em Macapá, 62 em Santana, 27 em Laranjal do Jari, 20 em Mazagão, 11 em Ferreira Gomes, 9 em Pedra Branca do Amapari, 6 em Tartarugalzinho, 5 em Vitória do Jari, 5 em Itaubal, 5 em Serra do Navio, 5 em Oiapoque, 5 em Calçoene, 2 em Porto Grande e 1 em Amapá.

Também há o registro de seis óbitos, cinco no município de Macapá e um em Calçoene.

Na capital, uma das vítimas é uma mulher de 59 anos, falecida em 22 de outubro. As outras vítimas faleceram no mês de dezembro. Sendo dois homens, um de 68 anos; e outro de 88 anos, ambos no dia 22 e todos sem comorbidades declaradas. Houve ainda duas mulheres, uma de 68 anos (sem comorbidades declaradas), e outra 83 anos (doença pulmonar obstrutiva crônica), falecidas, respectivamente, nos dias 12 e 21. Em Calçoene, a vítima é um homem de 85 anos, falecido em 21 de dezembro.

Painel geral de casos pela covid-19:

Casos confirmados 65.938 (sendo: Macapá: 27.133/ Santana: 13.883/ Laranjal do Jari: 5.208/ Mazagão: 1.843/ Oiapoque: 3.282/ Pedra Branca: 2.933/ Porto Grande: 1.477/ Serra do Navio: 793/ Vitória do Jari: 3.139/ Itaubal: 345/ Tartarugalzinho: 1.591/ Amapá: 913/ Ferreira Gomes: 886/ Cutias do Araguari: 741/ Calçoene: 1.420/ Pracuúba: 351).

Recuperados: 51.630
Óbitos: 891

Casos confirmados hospitalizados: 169
Sistema público: 142 (50 em leito de UTI /92 em leito clínico)
Sistema privado: 27 (26 em leito de UTI /1 em leito clínico)

Casos suspeitos hospitalizados: 78
Sistema público: 13 (0 em leito de UTI /13 em leito clínico)
Sistema privado: 65 (2 em leito de UTI /63 em leito clínico)

Total em isolamento hospitalar: 247

Com isso, o percentual de ocupação dos leitos voltados para o atendimento da covid-19 no Amapá é de 68,62%.

Isolamento domiciliar: 13.248
Em análise laboratorial: 3.566
Descartados: 45.988

Casos suspeitos declarados pelos municípios:

Macapá: 4.551
Santana: 48
Laranjal do Jari: 0
Mazagão: 201
Oiapoque: 17
Pedra Branca do Amapari: 0
Porto Grande: 300
Serra do Navio: 21
Vitória do Jari: 3
Itaubal: 8
Tartarugalzinho: 25
Amapá: 90
Ferreira Gomes: 23
Cutias do Araguari: 137
Calçoene: 68
Pracuúba: 0

Total: 5.492

Assessoria de comunicação do GEA

Resenha do livro “As alegrias da maternidade” – Buchi Emecheta (Por Lorena Queiroz – @LorenaadvLorena)

Por Lorena Queiroz

Certa vez ouvi minha avó dizer: ” Uma mãe cuida de dez filhos, mas dez filhos não bastam para cuidar de uma mãe”. Eu não entendia muito bem o que ela queria dizer com aquilo. Só depois de tomar conhecimento sobre a quantidade de idosos esquecidos em asilos, é que fui entender quanta razão vovó tinha. Seria essa uma das alegrias da maternidade?

A trama se inicia na década de 20 em Ibuza, Nigéria. Em uma tribo igbo, Nwokocha Agbani, um grande líder africano se apaixona por Ona, sua amante. Vindo desta relação, Nnu Ego. Vale ressaltar que a poligamia fazia parte dos costumes e Agbani tinha outras esposas. Quando Nnu Ego entra na adolescência, seu pai cuida de negociar seu casamento. A jovem esposa vai embora morar com a família de seu marido. Seu pai recebe seis barris de vinho de palma como agradecimento por sua filha ser uma virgem intacta. Ocorre que, por melhor esposa que a moça fosse, de nada valeria se ela não pudesse gerar um filho, e de preferência, homem. Assim, o casamento de Nnu Ego se desfaz sob todas as humilhações que uma mulher infértil poderia sofrer dentro dos costumes de seu povo. Agbani, protegendo o futuro da filha mais amada e não menos submissa, negocia um segundo casamento para Nnu Ego. O noivo era Nnaife Owulum, um homem rechonchudo que trabalhava em Lagos, Nigéria. Apesar das muitas diferenças entre os dois, Nnu Ego preza pelos costumes e a obediência ao pai; então, aceita seu marido, pois ele lhe ajudaria a mostrar a todos que não seria uma fracassada; aquele homem ao qual ela inicialmente não nutria atração ou afeto, lhe daria um filho. E logo isso acontece.

Em Lagos a vida era muito diferente de Ibuza. Sendo protetorado britânico, a influência do homem branco está presente. Eles empregavam os pretos que chegavam de lugares como Ibuza, e Nnaife Owulum trabalhava para os brancos. O que lhe fazia ser um pouco diferente de seu povo em alguns aspectos, mas conservando os costumes que lhe eram convenientes.

O tema central do livro é a saga da mãe Nnu Ego que, moldada pela idéia de que os filhos lhe trariam realização pessoal, prestígio perante a comunidade e segurança na velhice, passa pelas piores provações a que uma mãe poderia ser infringida, ainda mais dentro cenário histórico em que se passa o livro. Fome, privações e doenças. Uma mãe se virando sozinha para criar os filhos. Sempre sendo cobrada pelas tristezas e nunca premiada pelas alegrias. Pois quando um filho dava orgulho era mérito do pai. Mas quando errava era culpa da criação dada pela mãe. Uma eterna vida de cobranças, submissão e sofrimento. Não bastasse a condição difícil que ser mulher a colocava, ainda existiam as cobranças em cima da maternidade, que deixava sua vida cada vez mais difícil. Mas, apesar de todas as dificuldades, Nnu Ego consegue e, como todas as mães, sofre pelos filhos. Estes que são flechas lançadas ao mundo.

Confesso que esta leitura me causou um impacto muito grande. Nada que eu, e minhas irmãs de gênero não saibamos. Mas poucas vezes vi a verdade sendo colocada de maneira tão arrebatadora como Buchi Emecheta fez nesta obra que, além de mostrar uma atmosfera já difícil para qualquer ser humano, a condição da mulher é algo que é duplicadamente pior. E eleve à décima potência as dificuldades da vida de uma mãe pobre e sozinha. Não tão longe também as cobranças que ainda temos na sociedade pela procriação. Os que ainda acreditam que a mulher tem que ter um filho para sentir-se completa. Como se outras realizações fossem efêmeras mediante à alegria da reprodução. E, acreditem, é perfeitamente humano você não querer tê-los. Uma mãe é um ser sacrificado, ela nunca mais dorme como antes de seus nascimentos. Ela nunca mais ficará sem seu nome ser proferido por mais de 15 minutos. Vão sempre preferir adoecer a ver um filho doente. Pois estas são as mães, seres de corações calejados que possuem o amor que sempre salvará o mundo.

* Lorena Queiroz é advogada, amante de Literatura e devoradora compulsiva de livros.