Anjos – Conto de Lulih Rojanski

Conto de Lulih Rojanski

Madalena

Sempre que é dezembro, Maria descobre em seu jardim estranhas penas brancas misturadas às pétalas multicoloridas que caem das flores. Enquanto colhe lírios para enfeitar a casa, às vezes pega uma pena e fica pensativa, rodando-a entre os dedos. Maria nunca viu um pássaro branco sobrevoando o jardim. Recolhe as penas e guarda na mesma caixa em que as tem guardado há anos. Maria sonha com o dezembro em que verá os anjos do Senhor brincando em seu jardim.

João

Madalena diz que as que se chamam Maria recebem a visita de anjos no mês de dezembro. Maria diz que nunca viu nenhum, mas guarda debaixo da cama uma caixa repleta de penas brancas que recolhe do jardim a cada dezembro. Algumas têm sinais de sangue nas raízes. José, por sua vez, guarda o segredo de que já viu um anjo de asas feridas, chorando ao pé da oliveira do jardim de Maria, no meio da noite… Então viu suas mãos enrugadas, seu crânio pelado, e foi impossível não confrontar a imagem daquela criatura triste com suas ilusões infantis. Ajudou o anjo a levantar-se, até que alçasse um voo trôpego na escuridão. Contou a mim, mas quando quis contar para Maria, esqueceu-se como se dizia a palavra “anjo”, como se dizia “jardim”, “madrugada”, “oliveira”…

Maria

Quando acordei, ainda estava escuro. Abri a porta dos fundos, olhei para o relógio do céu e não consegui ver as horas. Choveu a noite inteira. Os cães ladraram. Preparei meu café, preto e forte, e fui tomá-lo sob a oliveira. Entre as folhas caídas havia grandes penas brancas com sinais de sangue na raiz. Juntei uma delas, olhei novamente para o céu, mas não consegui ver mais que os nimbos cinzentos que impediam a passagem do sol. Todo dezembro é assim: anjos são enviados para observar, em segredo, a evolução das virtudes das famílias onde há uma Maria. Talvez a bíblia possa explicar, não sei, nunca a li. Os nimbos são o esconderijo perfeito para os combates sangrentos entre os que conservam um fio de esperança nos seres humanos e os que não suportam mais vigiar nossas vidas miseráveis.

José

Há anos Maria foi embora, mas eles não deixaram de vir. Não reconhecem a casa como minha e não compreendo o que continuam a esperar de mim, sem Maria. Meus dezembros são de insônia e desespero desde o dia em que surpreendi um deles me espiando pelas frinchas da veneziana na hora mais neutra da madrugada. Perguntei quem era, e ele me disse que até gostaria de ser alguém. Perguntei o que queria, e ele respondeu que o que queria mesmo era que Deus morresse. E me contou a verdade sobre as legiões. Foi naquele momento que vi o imenso vazio de seus olhos e o cansaço de seus ombros ósseos. Tinha ferimentos nas duas asas. Ontem foi véspera de Natal. Arcanjos, dominações e potestades promoveram a ceia infernal que sempre culmina com uma sangrenta batalha entre os que odeiam e os que amam a Deus. Sei que hoje, quando eu abrir a porta dos fundos, como em todas as manhãs de Natal desde que Maria foi embora, haverá, sob a oliveira, um querubim ou serafim que precisarei enterrar.

Aos loucos, pirados pelo poder – Crônica de Elton Tavares

Ilustração de Ronaldo Rony

Queria que esses loucos por poder fossem tomados por lucidez e bom humor. Que eles respeitassem nossas individualidades, fraquezas, escolhas e habilidades. Gostaria que estes canalhas avaliassem o profissional, a pessoa, o amigo, sem o sagaz desejo de domínio absoluto do ser e sem a mão pesada da tirania imbecil.

Queria que estes doidos por dinheiro nos deixassem escolher, questionar, discernir, pensar livremente. Queria que os insanos por status nos desse o direito de sermos sinceros, de vivermos com clareza, de acordo com nossas escolhas, sem ameaças ou tramas de desconstrução de nossas imagens.

Ficaria feliz com um pouco de reconhecimento pelo que foi feito, pelo que aconteceu, pelos bons e ilusórios tempos de brodagem. Também seria grato se os alucinados se tocassem que não possuem super-poderes, muito menos competência para “queimar” quem não atende seus desejos.

Queria que fossem menos incoerentes, estúpidos, insensatos e imorais. Uma pena que loucos maus conduzam cegos, entre eles, bons cegos.

Por fim, queria mesmo que esses malucos monsenhores boçais e seus vassalos, envenenados pelo poder, parassem de, a esta altura do campeonato, tentar dar um migué (fraco) para cima de quem os conhece bem. Chega, insanos, de tentar rezar a missa em latim de trás pra frente.

Afinal, ninguém é totalmente mau ou plenamente do bem, mas injustiça e perseguição gratuita é loucura. E como é! Ah, como eu queria que esses loucos fossem menos pirados por poder.

Elton Tavares

*Texto do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bençãos e Canalhices Diárias”, de minha autoria,lançado no último dia 18 de setembro. A obra, com 61 crônicas, tá linda e está à venda na Public Livraria ao preço de R$ 30,00 ou comigo. Contato: 96-99147-4038.

**Texto de 2012. 

Seafro e Secult iniciam as apresentações da Semana da Consciência Negra 2020

Apresentações de vídeos e transmissões ao vivo (lives) prosseguem durante o mês de janeiro

As secretarias de Estado da Cultura (Secult) e de Afrodescendentes (Seafro) iniciam as apresentações das atrações da Semana da Consciência Negra 2020, em cumprimento ao Edital 004/2020-SECULT, que habilitou as atrações por segmentos. Nesta quarta-feira, 30, serão veiculados seis vídeos de capoeira e povos de terreiro (matriz africana).

“A programação 2020 da Semana da Consciência Negra foi excepcional, foi adaptada ao novo normal imposto pela pandemia, mas começa a virar realidade graças aos esforços conjuntos do governo, através da Secult e da Seafro”, explica o secretário da Seafro, Aluizo de Carvalho.

As exibições serão retomadas no mês de janeiro com os demais segmentos: marabaixo e música com temática negra. Além dos védos gravados, será feita uma transmissão ao vivo e uma roda de conversas, em data ainda a ser definida. Todo o material será veiculado na página da Secult no Facebook. Confira abaixo os links das 6 primeiras publicações:

Texto e fotos: Gabriel Penha
Ascom Seafro

Promotor da Saúde faz visita institucional ao prédio da futura Policlínica de Macapá

Nesta quarta-feira (30), o promotor de Justiça da Promotoria de Defesa da Saúde, Wueber Penafort, representando a procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), fez uma visita institucional ao prédio da futura Policlínica de Macapá, que vai garantir atendimento em média complexidade aos munícipes. A nova unidade médica da capital foi construída pela Prefeitura de Macapá (PMM), com recursos de emenda parlamentar do senador Davi Alcolumbre.

O prefeito de Macapá, Clécio Luís, acompanhado de gestores das áreas da saúde, obras, procuradoria-geral, controladoria do município e engenheiros responsáveis pela construção, apresentou o prédio ao promotor Wueber Penafort, com detalhes sobre cada pavimento a ser entregue.

O MP-AP constatou que as obras seguem a todo vapor, faltando apenas um bloco para atingir ao projeto atualizado da unidade da saúde. O Prefeito deixou claro o que foi realizado até o presente momento, os equipamentos que já foram adquiridos e a garantia da conclusão da obra.

A Prefeitura assegurou que amanhã (31), vai inaugurar a primeira etapa da Policlínica, abrindo oito dos nove pavimentos do prédio. A secretária municipal de saude, Gisela Cezimbra, entregou a documentação relativa ao cadastro da unidade no Ministério da Saúde e escala de plantão dos profissionais concursados, que atuarão no local.

A obra, que se estende por uma área de 5.181,28 m², recebeu várias adequações, pois foi projetada há mais de uma década para ser um hospital. A fim de assegurar seu pleno funcionamento e garantir o atendimento das demandas da população, a Policlínica vai oferecer serviços especializados como: central de regulação de consultas, centro de diagnóstico, central de exames ultrassonográficos, centro cardiológico, centro de especialidades odontológicas, farmácia especializada, centro de referência municipal de imunobiológicos especiais, centro oftalmológico, auditório, centro administrativo e área de circulação.

“Observei que está realmente quase tudo pronto, com alguns detalhes de acabamento. Reforço que seguiremos fiscalizando, porque não pode haver, em hipótese alguma, solução de continuidade, afinal, depois de tantos entraves, o que estamos vendo aqui é um ciclo de vitórias. Deixar a sua marca para a história é o melhor que um gestor pode fazer; quando passarmos aqui na frente, não estaremos vendo apenas um prédio, mas o legado que a sua gestão deixa para a saúde da comunidade”, manifestou o promotor Wueber Penafort ao prefeito Clécio.

A Promotoria da Saúde recebeu os projetos originais, processos de adaptação da obra; informações sobre os empenhos de pagamentos dos serviços no prédio, bem como, para aquisição de insumos e equipamentos.

“O MP-AP vai acompanhar o andamento da obra, já com a nova gestão que se aproxima e se comprometeu a observar principalmente, nesta fase, a questão dos acabamentos dos pisos e paredes, para que o prédio seja confortável aos profissionais que ali vão atuar e a população que buscará solução para os problemas da saúde”, finalizou o promotor Wueber.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Ana Girlene
Contato: [email protected]

2020: Temos o que comemorar? – Crônica de Silvio Neto

Imagem: placevale73.tumblr.com

Crônica de Silvio Neto

O ano de 2020 foi um ano bissexto, quer dizer, a cada quatro anos, temos um dia a mais no calendário, mais precisamente o dia 29 de fevereiro. Mas, calma! Geralmente é só isso que se repete a cada ano bissexto.

Segundo o horóscopo chinês, 2020 foi o ano do Rato, começando a 25 de janeiro. Na mitologia chinesa, o rato representa a criatividade; a solução de problemas; a imaginação; o trabalho hiperativo e respeitado por sua capacidade em resolver situações difíceis; a intuição, com a capacidade de adquirir e preservar coisas e valores… E, curiosamente, nunca precisamos tanto destas qualidades nos últimos cem anos, para conseguirmos superar como pudemos, este ano de 2020.

O sol entrou em Aquário a 20 de janeiro inaugurando, segundo alguns uma Nova Era que vinha sendo esperada desde os anos de 1960, quando, na letra de uma das músicas daquele inesquecível musical da Broadway, Hair, a Lua estaria na Sétima Casa e Júpiter, alinhado com Marte, guiaria os planetas à Paz e o Amor comandaria as estrelas… Tudo muito lindo, mas infelizmente… muito fantasioso.

O fato é que tivemos um ano bem difícil! Em janeiro, chegamos muito perto de uma 3ª Guerra Mundial, com ataques entre bases do Irã e dos Estados Unidos no Oriente Médio. Cerca de 500 milhões de animais completamente indefesos morreram numa série de incêndios na Austrália. O Reino Unido saiu, formalmente, da União Europeia e, em menos de uma semana, um tal de novo coronavírus infectou mais de dez mil pessoas e matou mais de 200. Em 30 de janeiro a Organização Mundial da Saúde (OMS), declarou um “surto de doença respiratória de novo coronavírus em estado de Emergência de Saúde Pública de Âmbito Internacional.

Em fevereiro, o novo coronavírus chegou ao Brasil, com um primeiro caso na cidade de São Paulo.

No dia 11 de março, a OMS declara como “pandemia a doença do surto de novo coronavírus no mundo”. As reações são imediatas no incrível mundo globalizado: Os mercados de ações globais sofrem seu maior declínio em um único dia desde a segunda-feira negra de 1987. Era o primeiro sinal de desespero. Eventos como as Eliminatórias da Copa do Mundo FIFA de 2022; Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA; Campeonato Europeu de Futebol de 2020 e Copa América de 2020; Festival Eurovisão da Canção 2020 e até os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 são cancelados.

Em abril, no dia 10, o Brasil chegou às primeiras 1.000 (mil) mortes por COVID-19. Mostrando que isso não era só “uma gripezinha”, como insistia em dizer o presidente daqui… Enquanto isso, nos Estados Unidos, os casos confirmados de COVID-19 chegaram a 1 milhão, também mostrando que não era algo “inofensivo e passageiro” como insistia em dizer o presidente de lá…

Em maio, com 330 mil infecções, o Brasil superou a Rússia e se tornou o segundo país com mais casos confirmados de COVID-19 no mundo. E o presidente insistindo em minimizar a situação. Como se não bastasse, mais animais silvestres morrem, desta vez, no Pantanal Matogrossense.

Em junho, com mais de 41 mil mortes, o Brasil superou o Reino Unido e se torna o segundo país com mais mortes de COVID-19 no mundo. Mas o presidente e seu exército de fanáticos continuam negando a gravidade da situação. Já era 1 milhão de casos confirmados de COVID-19.

Em agosto, o número mundial de mortes causadas pela COVID-19 já ultrapassava a marca de 700 000 e o presidente da Rússia declarou que o país já havia aprovado a primeira vacina do mundo contra a doença. Mas até hoje não sabemos se era verdade ou só um porre de vodka do Putin…

Em setembro, o número mundial de mortes causadas pela COVID-19 ultrapassa a marca de 1 milhão.

Em outubro, o Brasil atingiu 5 milhões de casos confirmados de COVID-19 e superou as 150 mil mortes causadas pela doença. Como se não bastasse tanta tragédia ao longo do ano, ataques terroristas voltam a abalar a França pela selvageria – vítimas foram decapitadas na rua, em plena luz do dia.

Em novembro, finalmente, apesar de mais dias terríveis, sem luz, sem água, sem comida e sem dinheiro aqui no Amapá, começam a aparecer as boas notícias. Primeiro, Donald Trump perde as eleições nos Estados Unidos, não conseguindo se reeleger, apesar de até hoje estar esperneando e fazendo beicinho.

Os fascistas apoiados por Bolsonaro levam uma surra nas urnas e quase nenhum dos vermes consegue se eleger para prefeito, vereador ou síndico de condomínio… Até que no dia 2 de dezembro o Reino Unido aprovou a vacina BNT162b2 da Pfizer, sendo o primeiro país do mundo a aprovar uma vacina contra a COVID-19.

Ainda em dezembro, no dia 21, Júpiter não se alinhou com Marte, como diria a música, mas com Saturno, num evento que só acontece aproximadamente a cada 400 anos. Os astrônomos disseram que se tratava do mesmo fenômeno astronômico descrito na Bíblia como a Estrela de Belém, que teria guiado os Reis Magos até a manjedoura onde acabara de nascer Jesus, o Cristo, cerca de 2020 anos atrás.

Talvez este evento sirva para lembrar – pelo menos aqueles que se importam com a magia da vida neste planeta – que, por mais que o ano tenha sido difícil, sempre há uma esperança. E a luz sempre acaba rompendo a escuridão, por mais assombrosa que ela seja.

Ao longo do ano, muita coisa boa também aconteceu, tanto individualmente como coletivamente. Nos primeiros meses, o isolamento social forçado pela pandemia ajudou a fazer com que a natureza voltasse a respirar um pouco e regenerasse seus recursos. Foram registrados altos índices de melhoria nas condições do ar e de muitos mananciais de água. Muitos gestos de amor ao próximo de anônimos se fizeram perceber por várias partes do mundo. Muitas pessoas reavaliaram suas vidas, seu valores, suas prioridades. Outras encontraram um sentido na vida em ajudar alguém. Pudemos perceber, pela primeira vez em anos – talvez em séculos – o quanto estávamos já isolados de nós mesmos e das coisas e pessoas que realmente importam nas nossas vidas e tivemos a chance de nos reaproximarmos de nós mesmos, de convivermos com nós mesmos, até de perdoarmos a nós mesmos…

(Ilustração: Manuel Granja)

Óbvio que para muitos o egoismo continua prevalecendo. São aqueles que negam tudo o que aconteceu e ainda está acontecendo. São aqueles que se recusam a usar uma simples máscara. São aqueles que se recusam a tomar uma vacina que vai, se não acabar, pelo menos controlar mais um pouco o avanço desse vírus e desse caos. São aqueles que acreditam que o planeta é uma tábula rasa, que só o dinheiro salva e que comunista come criancinhas – quando na verdade, muito padre de reputação ilibada é quem está sendo preso por “comer” criancinhas a redor do mundo…

Ainda assim, acredito piamente que 2020 é um ano que tem muito o que comemorar. E mais! Que jamais deverá ser esquecido!

Perdemos e continuamos a perder muita gente querida. É triste. Mas eu aprendi que as coisas são como são. Simplesmente é assim. E temos que conviver com isso. Vamos sofrer? Vamos. E muito! Mas não tem nada errado em sofrer. As lições mais importantes da vida são aquelas que nos chegam geralmente pelo sofrimento e pela dor. Mas isso não é desculpa para querer deixar de viver. Muito pelo contrário.

O que precisamos fazer é mudar nossa atitude perante a vida e aproveitar e celebrar cada minuto que temos como se fosse o último, seja por causa de pandemia, de guerra, de ataques terroristas, ou simplesmente pelas agruras do nosso cotidiano.

*Silvio Neto é jornalista e pilota o blog “A Vida é Foda” (aliás, recomendo, saquem lá).

5ª e 6ª Promotorias de Justiça Criminais de Macapá realizam 133 acordos de não persecução penal em 2020

As 5ª e 6ª Promotorias de Justiça Criminais de Macapá, titularizadas pelos promotores de Justiça Ricardo Crispino e Vinicius Carvalho, realizaram 133 (cento e trinta e três) acordos de não persecução penal – ANPPs, na capital amapaense, até o último dia 19 de dezembro de 2020. O trabalho mostra a celeridade na resolução efetiva de crimes por parte das duas unidades do Ministério Público do Amapá (MP-AP).

O número corresponde a 49% dos 270 acordos de não persecução penal realizados pelo MP-AP em todo Estado no ano, conforme informações do Sistema Urano, ferramenta do órgão ministerial para gerenciamento de processos eletrônicos.

As duas Promotorias de Justiça atuam nos processos em curso perante a 5ª Vara Criminal de Macapá e tem atribuições extrajudiciais relativas aos crimes de trânsito.

Sobre o Acordo de Não Persecução Penal

O Acordo de Não Persecução Penal foi instituído pela Lei n. 13.694/2019 (Pacote Anticrime) que, entre outras disposições, alterou o Código de Processo Penal e passou a prever a possibilidade dos investigados por crimes cometidos sem violência ou grave ameaça e punidos com pena mínima de até quatro anos, desde que não seja caso de arquivamento e tenham confessado formal e circunstanciadamente o fato delituoso, ausentes ainda causas impeditivas descritas em lei, de firmarem acordo com o Ministério Público, mediante o cumprimento de condições, como:

a) reparação do dano causado à vítima, exceto na impossibilidade de fazê-lo;
b) renúncia a bens e direitos, como instrumentos, produto ou proveito do crime;
c) prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas;
d) pagamento de prestação pecuniária à entidade pública ou de interesse social;
e) outra condição indicada pelo Ministério Público, desde que proporcional e compatível com a infração penal imputada.

Com a celebração do acordo de não persecução penal, o Ministério Público deixa de oferecer denúncia contra o investigado que, em consequência, não será processado criminalmente.

Após a homologação judicial do acordo de não persecução penal, caso o investigado cumpra regularmente as condições acordadas, a investigação criminal será arquivada e o juízo julgará extinta a sua punibilidade.

“O Acordo de Não Persecução Penal constitui importante instrumento de Justiça Penal Negociada que promove celeridade na resolução efetiva de crimes, bem como reforça o papel do Ministério Público de protagonista do Sistema de Justiça Criminal”, frisou o promotor de Justiça Vinicius Carvalho.

“Além disso, prioriza os recursos financeiros e humanos do Ministério Público e do Poder Judiciário para processamento e julgamento dos delitos mais graves”, salientou o promotor de Justiça Ricardo Crispino.

Os promotores de Justiça ressaltaram ainda que, em 2021, manterão um ritmo intenso de atuação, pois somente para as primeiras semanas do ano, após o recesso forense, foram designadas cerca de 100 audiências para as propostas de acordos de não persecução penal.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Contato: [email protected]

Prefeitura de Macapá realiza Live de Lançamento dos livros da Coleção Letras de Ápacam

A Prefeitura de Macapá, por meio da Fundação Municipal de Cultura, realizou nesta segunda-feira, 28, uma Live de lançamento dos livros do projeto literário “Letras de Ápacam”, idealizado e coordenado pelo poeta Joãozinho Gomes e pelo sociólogo João Milhomem. O projeto tem o objetivo de editar e reeditar as obras dos poetas-pioneiros, da chamada primeira e segunda geração, classificados como poetas modernos do Amapá.

“É um momento de felicidade, onde relembramos obras de grandes escritores amapaenses, resgatando assim um pouco da nossa história. Parabenizo os coordenadores do projeto pela iniciativa, desejando muito sucesso, pois nossa Macapá merece. Hoje, nosso acervo literário ganha muito com essa linda coleção. Fico imensamente grato em poder fazer parte dessa realização por meio da Prefeitura de Macapá”, disse o prefeito Clécio Luís.

Entre os poetas que tiveram suas obras reeditadas estão Isnard Lima, com a obra Seiva da Energia Radiante; Alcy Araújo, com Autogeografia e Ave-Ternura; Manoel Bispo, com Obras Reunidas; Ivo Torres, com Love and Love e Cantigas do Meu Retiro e Sermão de Mágoas e trovas do poeta Arthur Nery Marinho. Entre os escritores homenageados apenas dois estão vivos, o escritor Manoel Bispo e Ivo Torres, que também prefaciou a obra juntamente com o escritor e sociólogo Fernando Canto. Desse modo, a prefeitura entrega à comunidade literária e a toda comunidade amapaense mais um valioso documento literário da sua história.

“Estou muito feliz com esse trabalho. É muito gratificante ver a valorização de uma obra minha e de dois grandes amigos que já partiram, mas deixaram um grande legado para a literatura amapaense. Tenho orgulho de fazer parte disso e sendo o único poeta vivo entre os autores, desfrutando em vida deste momento”, relatou o escritor Manoel Bispo.

Na ocasião, Alcilene Cavalcante, filha do saudoso escritor Alcy Araújo, aproveitou para agradecer e falar do sentimento de ver o projeto sendo realizado. “Desde o primeiro dia em que tomamos conhecimento sobre o projeto, ficamos muito emocionados, e mais ainda quando vimos a execução que foi feita com tanta perfeição. Só temos a agradecer por manter essa obra viva, sempre relembrando o grande legado que o nosso pai Alcy Araújo deixou para a literatura amapaense”, disse.

No evento, estiveram presentes os escritores José Pastana, Fernando Canto, Paulo de Tarso, Joãozinho Gomes e João Milhomem.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Kelly Pantoja
Assessora de comunicação
Fotos: Cleito Souza

Prefeito eleito de Macapá/Ap Dr. Furlan anuncia parte da equipe do secretariado

Foto: Netinho Popular

O prefeito eleito de Macapá, Antônio Furlan (Cidadania), anunciou, na manhã desta quinta-feira (30), os 10 primeiros nomes de profissionais escolhidos para o secretariado que atuarão na gestão municipal a partir de janeiro de 2021.

Veja os nomes anunciados nesta quarta-feira (30):

* Secretaria Municipal de Saúde: Karlene Aguiar Lamberg (médica)

* Secretaria Municipal de Finanças: Neiva Lúcia da Costa Nunes (advogada e servidora pública)

* Secretaria Municipal de Planejamento: Fernanda Cabral (matemática e mestre em estatística)

* Secretaria Especial de Governadoria e Recursos Extraordinários: Ivo Mello (enfermeiro e especialista em gestão pública)

* Secretaria Municipal de Assistência Social e Trabalho: Patrícia Ferraz (odontóloga)

* Secretaria Municipal de Articulação Institucional: João Henrique Pimentel (engenheiro civil)
*
* Secretaria Municipal de Comunicação Social: Ruanne Lima (jornalista)

* Secretaria Municipal de Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Inovação – Emanuel José Bentes (sanitarista)

* Secretaria do Gabinete do Prefeito – Pedro Paulo da Silva Costa (advogado)

* Procuradoria-Geral do Município – Simão Tuma (advogado)

Fonte: A Gazeta.

Rubim Aronovitch: Prefeitura de Macapá entrega mais uma UBS

A Prefeitura de Macapá entregou terça-feira, 29, a nova Unidade Básica de Saúde Dr. Rubim Aronovitch para a população. Com a entrega, a gestão municipal contabiliza o 73° equipamento de saúde entregue desde o início da gestão do prefeito Clécio Luís, entre unidades de saúde que foram inaugurados, reinaugurados, reformados e ampliados.

“Entregamos várias unidades de saúde novas, equipadas e com estoque para o melhor atendimento à população. Estamos deixando para o município uma rede de atenção básica novinha, com UBS’s reformadas, ampliadas, reconstruídas e equipadas”, destacou o prefeito de Macapá, Clécio Luís.

A reforma da unidade contou com um projeto diferenciado, destacando a localização privilegiada da UBS para o rio Amazonas. A obra teve serviços na parte física, com a instalação de novas esquadrias das janelas, troca de piso e colocação de forro de gesso, recuperação do telhado, nova instalação elétrica e hidráulica, pintura, paisagismo, bancos externos e fachada em brindes metálicos.

“Essa é uma UBS bem grande, que teve várias mudanças. Mas a principal foi uma iluminação 100% em LED, forro de gesso, cobertura e parte elétrica novas, assim como a fachada e entorno completamente novos e piso acessível”, explicou o secretário municipal de Obras, David Covre.

A UBS tem dois blocos e um pavimento superior, e oferta serviços de urgência e emergência, além de consultas de rotina em clínica geral, ginecologia, nutrição, odontologia, acompanhamento de pré-natal, vacinação, suplementação de Vitamina A, além de dispensação de medicamentos.

“Eu sempre cobrei muito da gestão e obtive resultados para o meu bairro. Receber a UBS nova e equipada do jeito que a comunidade precisa é esforço de muito trabalho, e temos que agradecer ao prefeito Clécio por nos ouvir e ser sensível às nossas causas”, ressaltou o líder comunitário do Santa Inês, Raimundo Lau, mais conhecido como “Peroba”.

A unidade foi totalmente reformada com recursos do Ministério da Saúde, articulados pelo senador Davi Alcolumbre, no valor de R$ 614.466,61. A UBS tem acolhimento, banheiros masculino, feminino e com acessibilidade, direção, consultórios médicos e de enfermagem, espaços de repouso, salas de expurgo, de esterilização, de odontologia, curativos, sala de observação, espaço de espera, protocolo, sala de injetáveis, farmácia, estoque de medicamentos, laboratório, depósito, secretaria e estatística, posto de coleta, depósito de resíduo hospitalar e copa.

A UBS Rubim Aronovitch fica localizada na Avenida 6 de Setembro, nº 212, bairro Santa Inês, e funciona 24 horas.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Cássia Lima
Assessora de comunicação
Fotos: Cleito Souza

APIB apela ao STF pela proteção urgente de povos isolados de evangélicos

Foto: APIB

A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (@apiboficial) encaminhou ontem (29) uma solicitação de urgência para que o Supremo Tribunal Federal (STF) tome medidas para proteger os povos indígenas isolados da atuação de missionários evangélicos. O pedido busca fazer com que o STF determine a inconstitucionalidade de um trecho da Lei 14.021/20 que permite a permanência de missões de cunho religioso em territórios onde há comunidades de indígenas isolados

O apelo da Apib acontece após o presidente do STF, Luiz Fux, recusar a análise da inconstitucionalidade de parte da lei por não considerar o assunto urgente e nesse sentido pede que a decisão seja reconsiderada.

A Lei 14.021/20 cria mecanismos de proteção aos povos indígenas durante a pandemia, mas durante seu processo de aprovação um trecho da lei foi modificado e prejudica os povos indígenas isolados beneficiando missões evangélicas.

“As missões de cunho religioso que já estejam nas comunidades indígenas deverão ser avaliadas pela equipe de saúde responsável e poderão permanecer mediante aval do médico responsável”, esse é o trecho da lei que o apelo da Apib ao STF solicita que seja considerado inconstitucional.

A APIB pede urgência no caso, pois a lei perderá efeito no dia 31 de dezembro e, depois dessa data, não haverá mais razão para analisar a inconstitucionalidade do trecho questionado. Sem a análise, os missionários que já estão em terras indígenas poderão permanecer nas regiões, impactando na cultura dos povos originários e oferecendo riscos à cultura, saúde e vida desses povos.

Veja o pedido na íntegra AQUI.

Ascom APIB

Embrapa atualiza Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para 14 culturas agrícolas no Amapá

Os agricultores e técnicos do estado do Amapá já podem contar com o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para as culturas do algodão herbáceo, amendoim, arroz irrigado, banana, cacau, caju, citros, feijão-caupi, mamona, mandioca, melancia, milho, soja e sorgo granífero. Esta tecnologia indica aos agricultores os períodos favoráveis para plantio ou semeadura por cultura e por município, levando em consideração as características do clima, o tipo de solo e ciclo das cultivares. O Zarc é útil para o produtor evitar que adversidades climáticas coincidam com as fases mais críticas das culturas e reduzam a produtividade.

“O Zarc é uma política pública do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) executada pela Embrapa. Trata-se de uma ferramenta fundamental para apoiar o produtor rural no planejamento das atividades agrícolas. Também é obrigatório seu uso para o agricultor acessar recursos do Programa de Garantia de Atividade Agropecuária (Proagro), do Proagro Mais destinado à agricultura familiar, e também recursos do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR)”, explicou o chefe-geral da Embrapa Amapá, Nagib Melém.

O Zoneamento Agrícola de Risco Climático passa por revisão anual e os dados são publicados em Portarias no Diário Oficial da União e no site do Ministério da Agricultura, contendo a relação de municípios indicados ao plantio e seus respectivos calendários de plantio ou semeadura. Só neste ano de 2020, foram realizadas 58 Reuniões de Validação on line do Zarc para diversas culturas agrícolas, inclusive para o estado do Amapá. As reuniões da rede Zarc da Embrapa envolveram 32 unidades da empresa na pesquisa e desenvolvimento do Zoneamento, com 2.032 participantes. “Aqui no Amapá também realizamos reuniões de validação com a participação de produtores, de técnicos da superintendência estadual do Ministério da Agricultura, da Federação da Agricultura e Pecuária do Amapá, da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural, do Rurap, de associação de produtores, e da Conab”, acrescentou Melém.

A tecnologia do Zarc foi lançada em 1996, é coordenada pelo Mapa e utiliza metodologia desenvolvida pela Embrapa e parceiros, sendo financiado a partir de 2020 pelo Banco Central por meio de um aporte no valor de R$ 8,1 milhões.

Aplicativo Plantio Certo

O acesso é facilitado pelo aplicativo Zarc Plantio Certo, disponível no Google Play e App store, na seção de aplicativos da Embrapa ( https://www.embrapa.br/aplicativos). Para obter de forma rápida e prática, as informações do Zarc, os produtores e demais agentes do segmento agropecuário podem acessar o aplicativo por meio de tablets e smartphones. O app foi desenvolvido pela Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP) com objetivo de indicar ao produtor as melhores datas de plantio para 43 culturas no Brasil.

Serviço:

Dulcivânia Freitas, Jornalista DRT/PB 1063-96
Núcleo de Comunicação Organizacional
Embrapa Amapá
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Macapá/AP

Poema de agora: Vesúvio – Jaci Rocha

Vesúvio

Quentes são nossas paixões
Os sonhos que nascem – perfeita pureza
A beleza de plantar horizontes
Regar com nosso espírito e mover os montes…

Quente é nossa fé!

No que começa e a gente vê desabrochar
Em tudo que a gente se põe a semear
Pois é lei da vida o plantio e a colheita
E é preciso escolher a semente que se quer regar…

O lugar que queremos estar – prospecção
É o que aramos no agora
Pois o hoje é o ontem delicadamente cultivado
E para tudo, é preciso atenção e cuidado, razão.

Por isso, bem-vindo, futuro!
Vesúvio que ainda aquece o solo sagrado da emoção
E do agora, deixo o aroma sob o que virá depois
Afinal, no adaptar de um dito antigo:

Não se colhe trigo onde se planta arroz.

Jaci Rocha

Frases, contos e histórias do Cleomar (última Edição de 2020)

Tenho dito aqui – desde fevereiro de 2018 – que meu amigo Cleomar Almeida é cômico no Facebook (e na vida). Ele, que é um competente engenheiro, é também a pavulagem, gentebonisse, presepada e boçalidade em pessoa, como poucos que conheço. Um maluco divertido, inteligente, gaiato, espirituoso e de bem com a vida. Dono de célebres frases como “ajeitando, todo mundo se dá bem” e do “ei!” mais conhecido dos botecos da cidade, além de inventor do “PRI” (Plano de Recuperação da Imagem), quando você tá queimado. Quem conhece, sabe.

Em 2020, assim como a primeira, de março passado, a segunda de maio, a terceira em junho, a quarta em agosto, a V Edição Especial Coronavírus (agora com campanha política e apagão) em novembro, agora a última Edição deste ano, cheia de disparos virtuais do nosso pávulo e hilário amigo sobre situações vividas e legendadas por ele mesmo. Boa leitura (e risos):

Amapá para os fortes

Na encarnação passada os amapaenses moravam no Principado de Mônaco, só assim pra justificar tanta desgraça, fdc!

Patetice no supermercado

Deve ter algum aparelho que desliga o miolo das pessoas quando elas entram no supermercado. Nego não acerta andar direito, deixa carrinho atravessado no corredor, pega carrinho errado, fica parado feito poste, outros falam sozinhos. É muita patetice!

Dica

Gente, não se metam com aquela tal de Brahma Duplo Malte. Papo de amigo.

Filho

Depois que o cabra tem filho, não tem ida de menos de cem reais no supermercado.


Vacina

Se o pessoal do Sifudistão aparecer com uma vacina pra Covid eu tomo, comigo não tem dessa.

O cara que já tomou aquelas batidas de maracujá que vende na Banda, não pode jamais ter medo de vacina Chinesa.

Eleições 2020

8:00 da manhã. Já pode correr pra fazer merda e passar quatro anos reclamando. Democracia é tudo!

Política amapaense tá parecendo suruba de gente feia, creeedo!

Presta atenção, o problema de vc não ir votar é que eles vão.

Quando vejo a lista de vereadores eleitos e reeleitos, cheia de filhinhos de papai deputado e outro bando de faz nada, percebo que o macapaense gosta mesmo é de tomar no cu.

Anatomia

2020, o ano em que fiquei sem pescoço.

Eleições 2020: Ministério Público Eleitoral participa da Diplomação dos eleitos em Macapá

O Ministério Público Eleitoral (MP Eleitoral) participou, nesta terça-feira (29), no Plenário do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP), da Diplomação dos eleitos nas Eleições Municipais 2020, em Macapá. Durante a cerimônia, receberam diploma o prefeito Antônio Furlan (Cidadania), a vice-prefeita Mônica Penha (MDB) e os vereadores mais votados, Eduardo Tavares (PDT) e Luany Favacho (PROS).

Participaram da Diplomação – de forma presencial, além dos eleitos – o promotor eleitoral da 10ª Zona Eleitoral, Luiz Marcos, que representou a procuradora-geral de Justiça do MP-AP, Ivana Cei. A cerimônia foi presidida pelo juiz da 10ª Zona Eleitoral da Capital, Carlos Alberto Canezin.

A diplomação é o ato pelo qual a Justiça Eleitoral atesta que o candidato foi efetivamente eleito pelo povo e, por conta disso, está apto a tomar posse no cargo. Nessa ocasião, ocorre a entrega dos diplomas assinados pelo presidente do TRE-AP, desembargador Rommel Araújo. Os outros 21 vereadores eleitos receberam seus diplomas também nesta terça-feira, de maneira virtual.

O evento ocorreu com restrição de público em razão da pandemia, de forma presencial, mas também transmitida via canal oficial do YouTube do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá. A medida preventiva se deu para evitar grande concentração de pessoas no plenário, minimizando os riscos de contaminação pela Covid-19.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Elton Tavares
Contato: [email protected]