30 anos de Psychocandy e a História de um Legado – Por @Adnoelp

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Depois que o Movimento Punk acabou, sobraram apenas os resquícios, ou seja, a ressaca de quase uma década de muitos exageros, mas também de muita riqueza cultural. As bandas que compunham tal movimento acabaram, foram sugadas pela indústria cultural e logo após veio o Pós-Punk, não considerado um movimento e sim apenas um estilo, as bandas que vieram em seguida trouxeram um ar mais intimista, introvertido e experimental, era a outra face da mesma moeda e quem achava que o punk viria acabar com tudo se enganou, acabou criando algo espetacular e o Pós-Punk era o segundo estágio dentro da crueza que se propunha a fazer as bandas da época.

Muitas bandas foram intituladas de pós-punk como o Joy Division, Echo and the Bannymen, mas a banda a qual me propus a escrever este texto é a Jesus and Mary Chain, que apesar de não ser tão dark quanto o The Cure e Aha, nos pscandy12introduziram algo muito genuíno com a singularidade de seu som que foi a atmosfera que mais tarde iriamos conhecer na sua forma perfeita com o My Bloody Valentine. Sem se dar conta que iriam se tornar uma referência para uma geração e influência para várias bandas posteriores o The Jesus and Mary Chain entraria em estúdio para gravar seu primeiro trabalho, intitulado Psychocandy, os irmãos e compositores da banda Jim Reid e William Reid já admitiram que havia muita pressão para gravarem um disco e como estavam escutando algumas bandas Pop e muito Velvet Undergroud decidiram juntar tudo e saiu o tão aclamado álbum. Uma verdadeira parede de som aliados a um vocal doce e melódico que seria a principal característica do Shoegaze até os dias de hoje, mais fantástico que isso, impossível.

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Psychocandy está completando esse ano 30 anos de lançado e muitas pessoas e fãs se perguntam por que a banda não lança uma segunda parte desse álbum tão aclamado? Simplesmente porque isso foi o primeiro passo e querem sempre tentar coisas novas, palavras ditas pelos irmãos Reid em entrevistas dadas a sites especializados. Sabemos que a banda possui suas influencias como; Velvet Underground, Beach Boys e The who, tem os pés fincados nos pós-punk e deixaram um legado para o Shoegaze, pedir mais que isso seria impossível.

Adnoel Pinheiro

45 anos da morte de Janis Joplin

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Muitas pessoas geniais vem ao mundo, dão sua contribuição e vão embora no rabo do cometa. Uma dessas figuras foi Janis Lyn Joplin. Hoje completam 40 anos da morte da lendária cantora.

Janis foi a rainha do rock’n’roll, além de maior cantora de rock dos anos 60. Joplin também se destacou o blues e soul. A mulher era dona de um vozeirão, muita atitude, loucura e irreverência. Ela brilhou pelo talento e autenticidade.

Janis nasceu em 19 de janeiro de 1943, no Texas. Aos 27 anos, morreu por overdose de heroína em 4 de outubro de 1970. Mas a cantora foi eternizada por sua obra. Seu legado rocker fascina até quem não viveu a época dela. Portanto, Joplin é eterna!

Elton Tavares

KID A: 15 anos do álbum

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Kid A é o quarto álbum do Radiohead. O disco foi lançado no dia 02 outubro de 2000 e marcou um momento memorável, não só na carreira do grupo, mas também na historia da música. A Banda trocou o seu som tradicional carregado de guitarras por uma linha melódica mais informatizada, era como uma nova ordem digital na banda..

O álbum foi considerado por muitos como o mais esperado desde o In Utero do Nirvana, mas quando foi lançado veio carregando uma estranha surpresa. Não se ouvia nada parecido com os hits Paranoid Android ou Karma Police, na verdade, o que se ouvia era uma quase total ausência de praticamente qualquer guitarra ou bateria em todo o disco.

15 anos depois de seu lançamento, Kid A é considerado uma obra-prima pós-moderna e o primeiro grande passo musical para frente no século 21.tumblr_n56wf7HgO71qjo6cpo1_500

No disco há músicas com vozes ilegíveis e estranhamente pulsantes que se esforçam para ser ouvidas mal se distinguem das linhas de sintetizadores. As letras expressam um desejo de uma sociedade melhor, além de um sentimento comum de solidão, mesmo quando se está cercados de pessoas.

Em “How to Disappear Completely”, por exemplo, há um certo sentido de negação, uma tentativa de chegar a um acordo. Uma viola acústica assombrosa, Thom Yorke não canta, ele sussurra. “Eu não estou aqui, isso não está acontecendo”.

tumblr_nlqv4tV3Ny1sc3l9jo2_1280Por outro lado, “Idioteque” é uma obra-prima eletrônica deslumbrante, fala sobre uma catástrofe iminente, mudanças climáticas. “A Era do Gelo está vindo” Tom Yorke grita em pânico.

Kia A é um disco tão político quanto pessoal, pode mudar de contexto dependendo da forma que você ouve. Mas essa também é uma das características da boa música. Ela abre espaço para múltiplos significados possíveis.

Em última análise, o álbum é uma perspectiva do tempo, mais precisamente na virada do milênio. Mas 15 anos não foram o suficiente para afastar esses temas. Ainda estamos inertes na nossa responsabilidade com relação a mudança climática e aquela sensação de mal-estar social em relação ao cenário de desigualdades ainda permanece.tumblr_static_radiohead__1_

Artistas como os que formam o Radiohead são capazes de ditar tendências, mas às vezes, somente às vezes, como foi o caso do Kid A, eles podem também capturar a essência do nosso tempo com nitidez, sutileza, emoção e beleza.

André Mont’Alverne

Hoje completam 46 anos do Abbey Road, disco antológico dos Beatles

 

 
Abbey Road foi o 12° álbum lançado pela banda britânica The Beatles. Foi lançado em 26 de setembro de 1969, e leva o mesmo nome da rua de Londres onde situa-se o estúdio Abbey Road. 
 
O disco foi produzido e orquestrado por George Martin para a Apple Records. Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.
 
Apesar de ter sido o penúltimo álbum lançado pela banda, foi o último a ser gravado. As músicas do último disco lançado pelos Beatles, Let It Be, foram gravadas alguns meses antes das sessões que deram origem a Abbey Road. 
 
O álbum é considerado um dos melhores do grupo e parecia que os momentos de turbulências tinham passado e tudo havia voltado ao normal entre eles, mas na verdade o maior problema da banda começou a esquentar. 
 
George Martin produziu e orquestrou o disco junto com Geoff Emerick como engenheiro de som, Alan Parsons como assistente de som e Tony Banks como operador de fitas. Martin considera Abbey Road o melhor disco que os Beatles fizeram.
 
O álbum é o mais bem acabado de todos, um dos mais cuidadosamente produzidos (comparável somente a Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band). Sua estrutura foi bastante pensada e discutida, e as visões discordantes dos integrantes da banda só contribuíram para a riqueza da criação final.
 
Também foi em Abbey Road que George Harrison se firmou como um compositor de primeira linha. Após anos vivendo sob a sombra de John Lennon e McCartney, ele finalmente emplacou dois grandes sucessos com este álbum: “Here Comes the Sun” e “Something”. Ambas foram regravadas incessantemente ao longo dos anos, sendo que Something chegou a ser apontada pela revista Time como “a melhor música do disco” e como a segunda música mais interpretada no mundo, atrás somente de “Yesterday”, também dos Beatles.


Este disco foi marcado pelo uso de novos recursos tecnológicos que estavam surgindo na época. Um deles foi o sintetizador Moog, que começava a ser utilizado em maior escala dentro do rock. 


O sintetizador possibilitava que virtualmente qualquer som fosse gerado eletronicamente. O Moog pode ser notado claramente em músicas como “Here Comes the Sun”, “Maxwell’s Silver Hammer” e “Because”.


Por seu trabalho em Abbey Road, os engenheiros de som Geoff Emerick e Phillip McDonald ganharam o Grammy.
 
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A rápida sessão de fotos em Abbey Road foi feita em 8 de agosto de 1969. Enquanto um policial parava o trânsito, o fotógrado Iain Macmillan, contratado porque era amigo de Yoko Ono, imortalizava a cena com John, Ringo, Paul e George cruzando a rua. Macmillan, em cima de uma escada, teve 10 minutos para fazer o ensaio e, ao que se sabe, registrou 10 fotos dos quatro aguardando o momento da travessia e caminhando pela faixa de pedestres. 



A foto em Abbey Road ainda hoje é imitada por milhares de fãs em suas viagens a Londres. 


Segundo uma lenda da beatlemania, a foto também indicava que Paul estaria morto, vítima de um acidente de carro em 1966. Há algumas “pistas” que deram força ao rumor: na foto, Paul está descalço (segundo ele, naquele dia fazia muito calor) e fora de passo com os outros. Paul está de olhos fechados, tem o cigarro na mão direita, apesar de ser canhoto, e a placa do fusca (em inglês, “beetle”) estacionado é “LMW”, referindo-se às iniciais de “Linda McCartney Widow” ou “Linda McCartney Viúva” e abaixo o “281F”, referindo-se ao fato de que Paul teria 28 anos se (“if” em inglês) estivesse vivo.


Há 24 anos, Nirvana lançou o álbum Nevermind

 
Na manhã do dia 24 de setembro de 1991, uma terça-feira, começaram a chegar caixas nas lojas de discos dos Estados Unidos e da Inglaterra trazendo CDs e vinis com uma capa azul, com um bebê nu nadando atrás de uma nota de um dólar em um anzol. A quantidade de cópias, pouco menos de 50 mil, dava a exata dimensão da expectativa moderada que a gravadora Geffen esperava vender de Nevermind, o álbum de uma banda nova vinda do interior do país, chamada Nirvana. 
 
Ainda fruto do final da década de 1980, Nevermind seria mais um disco de rock independente numa época assolada por Michael Jackson, boy’s bands e cabeludos do heavy metal. Porém, o disco quebrou o mainstream, tirou Michael Jackson do topo das paradas e transformou o grunge melancólico e a cidade de Seattle no centro do mundo. O disco está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame (Uma espécie de ranking da fama do rock).
 
Desde o seu lançamento, Nevermind já vendeu mais de 30 milhões de cópias. Número comparável com o Sgt Peppers Lonely Hearts Club Band, dos Beatles. As 12 músicas logo se tornaram um clássico e o impacto que o disco causou na música e na cultura pop é sentido até hoje. Recentemente, o jornal inglês The Guardian citou o disco como um dos eventos mais importantes da história do rock. O Nirvana chegou a se apresentar no Brasil em 1993.
 
Formado por Kurt Cobain, Dave Grohl e Krist Novoselic, o Nirvana acabou com a morte prematura de Cobain. Aos 27 anos, em 5 de abril de 1994, o letrista e líder da banda se suicidou.
 
Meu comentário:
 
Naquela época, nós caçávamos sons novos como as bruxas eram perseguidas durante a Inquisição, ou seja, incansavelmente. Tempos de festinhas de garagem e TDK 90 minutos, com os nomes das músicas anotadas no papel interior da capa da fita cassete.
 
O Nevermind surgiu para os jovens amapaenses no mesmo período que outra boa nova, a MTV. Lembro como se fosse ontem, em 1992, a recém chegada emissora exibia o vídeo de “Smells Like Teen Spirit” incessantemente e nós não enjoávamos. Foram grandes momentos para a minha formação cultural. Eu tinha 16 anos e toda aquela adorável barulheira ainda ecoa no meu coração.
 
Viva os 24 anos de lançamento do Nevermind, eu escutarei Nirvana para sempre, assim como Beatles, Led Zepellin, Ramones e Pink Floyd. Musica é a trilha sonora das nossas vidas e a da minha é o bom e velho Rock And Roll.
 
Elton Tavares
 
Fontes: http://veja.abril.com.br/ & http://www.divirta-se.uai.com.br/ , Além das minhas duas décadas e meia escutando Rock.

Égua-moleque-tu-é-doido: Municípios se preparam para show da banda A-Ha (no inteiror do Pará)

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Sucesso desde a década de 80, a banda norueguesa A-Ha vem ao Pará, pela primeira vez, no mês de outubro. Os músicos farão shows nos municípios de Barcarena e Paragominas.

A banda vem ao Pará aproveitando a passagem pelo Brasil, onde terá agenda de shows que começa com a participação no Rock in Rio no dia 27 de setembro. No Pará, os músicos se apresentam o dia 1º de outubro em Barcarena e no dia 3 em Paragominas, sendo os dois eventos para público fechado.download (1)

Renovação e Meio Ambiente – A banda A-Ha é reconhecida pelo engajado com temas importantes como reflorestamento, reciclagem e cidadania. Os integrantes do grupo participarão de dois projetos de caráter ambiental nos municípios onde ficam as instalações da Hydro. Em Barcarena, o tecladista Magne Furuholmen fará uma oficina de reaproveitamento de materiais recicláveis com um grupo de crianças do projeto Bola pra Frente, Educação pra Gente, desenvolvido pela Hydro Alunorte, em parceria com a prefeitura de Barcarena.

Além de músico, Magne tem uma carreira como artista plástico e se dedica à pintura e escultura, entre outros estilos. Com mostras realizadas principalmente na Noruega e toda a Europa, o artista vai trazer ao Brasil um de seus projetos, que será apresentado no dia 28 de setembro no Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Niterói, no Rio de Janeiro.

download (2)Em Paragominas, o vocalista Morten Harket fará o plantio de mudas na área de reflorestamento na mina de bauxita da Hydro Paragominas, que tem a meta de equilibrar 1 hectare de área reflorestada a cada hectare de área minerada até o ano de 2017. O músico vai ter a colaboração de crianças do projeto social Caseca, que auxilia a aprendizagem de mais de mil crianças e adolescentes por meio do uso da tecnologia.

Concurso – Embora os shows no Pará sejam exclusivos, fãs da banda terão oportunidade de concorrer a ingressos para assistir à primeira apresentação do grupo, no dia 1º de outubro, em Barcarena. Serão premiadas 30 pessoas com acompanhante por meio do concurso cultural “Renove sua paixão pelo futuro”, realizado pela Hydro na rede social Instagram. A participação no concurso é aberta a quem tem 16 anos ou mais, mora no Pará e tem um perfil válido no Instagram.

imagesPara concorrer, o usuário deve seguir o perfil da Hydro no Instagram (@hydronobrasil) e postar uma foto mostrando uma atitude com o potencial de transformar o futuro da humanidade para melhor. A imagem deve ser acompanhada das hashtags #RENOVESUAPAIXÃO e #REPENSEOFUTURO. Uma comissão julgadora elegerá as 30 imagens vencedoras para assistir o show, com direito a acompanhante.

O concurso será lançado no dia 28 de agosto. Concorrerão ao sorteio todos os posts realizados até às 17h do dia 20 de setembro (horário de Brasília), desde que cumpridos os requisitos do regulamento. Os vencedores serão conhecidos no dia 27 de setembro. O regulamento completo será disponibilizado no site www.hydro.com/brasil e na fanpage /hydronobrasil, a partir do dia 28 de agosto.download (3)

Como parte das ações de parceria com o A-Ha, a Hydro lançou na Apple Store um remix do maior sucesso da banda, “Take on me”, produzido pelo DJ Kygo. O jovem norueguês de 24 anos é destaque no cenário internacional da música. Sua primeira trilha original, “Firestone”, lançada em 2014 acumulou mais de 7 milhões de execuções no SoundCloud e YouTube e mais de 40 milhões de execuções no Spotify.

Os eventos celebram os 110 anos de atuação da empresa Hydro, os 30 anos da Albras e os 20 anos da Hydro Alunorte, que junto com a Hydro Paragominas são um dos maiores exemplos de verticalização do Estado.

Meu comentário: Vou conhecer Barcarena!!

Fonte: Diário Online

O velho Mick Jagger completa 72 anos hoje

O Sir Michael Philip Jagger, o popular Mick Jagger, completa hoje 72 anos. Destes, 53 de Rock And Roll. O vocalista e líder dos The Rolling Stones, uma das bandas mais fodas da história, é considerado uma das mais importantes figuras do rock. 
 
Por tudo que Mick Jagger fez nestas cinco décadas de rock’n’roll e o que ele representa para a história da música, digo: Parabéns, Mick. Palmas para o cara, que ele é PHoda!
Elton Tavares

Eu: fã de Rock and Roll! (e faz tempo!)

 
Em 1989, assistia a novela Top Model (sim, naquela época eu não tinha tantas opções) e torcia para o Gaspar (Nuno Leal Maia), um hippie remanescente de sua geração e surfista quarentão, lembrar-se da sua esposa, Maria Regina Belatrix (Rita Lee), que o havia abandonado. 
 
Tudo porque durante as lembranças do cara, em imagens preto e branco, tocava “Stairway to Heaven”, canção clássica do rock and roll, da banda inglesa Led Zeppelin. Era firme. Eu tinha 13 anos. 
 
Muito antes, eu já curtia rock nacional e Beatles. Acho que curto som bacana desde 1986. 
 
De lá para cá, foram muitas festas nas quadras de escolas de Macapá, bares, boites, shows na capital amapaense e fora dela. 
 
Hoje em dia, sou simpatizante e incentivador, mas produzi algumas festas nos anos 90. É, apesar de morarmos na Amazônia, curtimos rock SIM. Aí estão alguns momentos legais da minha vida como fã de rock: 
Mosaico, templo do Rock Amapense no anos 90.
Banda Little Big – 1996
 
Banda Drop’s Heroína – 1997
 
Banda The Malk no Botecno Café – 2004
 
stereovitrola – 2004 
 
Dia Mundial do Rock no Trem Desportivo Clube – 2001
 
 
Lago do Rock (movimento que ajudei a criar) na Praça Floriano Peixoto – 2004
 
Show do Titãs em Macapá – 2006
 
Bar Tribal – Primeira casa do Coletivo Palafita – 2008
 
 
Show do Biquini Cavadão 2009
 
 
Bar Morrison – Sampa 2009
Show do Kraft Werk, eu estava lá! SP/22 de março de 2009.
Rock na casa do Adriano Bago, sempre boa música e amigos reunidos – 2010
Show do U2 – SP/2011
 
Eu e Lemmy Kilmister, líder do Motorhead – SP/2011
Eu e Phil Campbell, guitarrista do Motorhead – SP/2011.
 
Show do Angra – Macapá/2011.
 
Eu e Ricardo Confessori, batera do Angra.
 
Bar Woodstock – Sampa 2011.
 
Show do Matanza – Abril de 2012.
 
Rock in Rod’s – Dezembro de 2012.
 
The Cure – Sampa 2013.
 
Eu e Robert Smith, vocalista e líder do The Cure.
 
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O Lollapalooza Brasil 2014.
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Lollapalooza Brasil 2015
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Smashing – Lollapalooza Brasil 2015

Lollapalooza Brasil 2015

 
Existem muitos elementos que envolvem um show de rock and roll. Além do som, das canções, performance da banda e efeitos, existe um fundamental, a paixão. 
 
Quem me conhece sabe, amo o rock, o maior gênero musical do mundo. Gosto muito das bandas clássicas e de algumas locais. 
 
Bom, não posso encher o post com centenas de fotos dos piseiros que rolaram em Macapá, mas agradeço a todos que promoveram e promovem festas e eventos de rock na capital amapaense. Além da galera que divulga a Cultura Underground. 
 
Eu não só amo o Rock, mas também vivo o Rock. Feliz Dia Mundial do Rock e LONG LIVE ROCK N’ ROLL!
 
O Rock é energia, o desejo ardente, as exultações inexplicáveis, um senso ocasional de invencibilidade, a esperança que queima como ácido” – Nick Horby – Romancista inglês
 
Elton Tavares

Ringo Starr, ex-baterista dos Beatles, completa 75 anos

Musician Ringo Starr arrives on the red carpet for the 56th Grammy Awards at the Staples Center in Los Angeles, California, January 26, 2014. AFP PHOTO ROBYN BECK
Musician Ringo Starr arrives on the red carpet for the 56th Grammy Awards at the Staples Center in Los Angeles, California, January 26, 2014. AFP PHOTO ROBYN BECK

Uma das figuras mais queridas do pop rock mundial completa 75 anos nesta terça feira (7). Richard Starkey, mais conhecido como Ringo Starr, reverenciado para sempre como o baterista da banda mais influente de todos os tempos, celebrará mais um ano de vida como um dos mais improváveis ícones da música pop.

Nascido em 7 de julho de 1940, o pequeno Ringo teve uma infância complicada, marcada por diversos problemas de saúde, que o obrigaram a passar longas temporadas hospitalizado. Após criar fama no cenário musical de Liverpool, o baterista recebeu a oportunidade que mudaria sua vida para sempre. Em 1962, substituiu Pete Best nos Beatles, banda que se preparava para gravar o primeiro disco.
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A reação inicial dos fãs do quarteto de Liverpool não foi positiva: era possível ver, nos shows iniciais dele com o Fab Four, cartazes com os dizeres Pete forever, Ringo never. O fato, porém, é que Ringo ficou. E durante a mágica jornada com o grupo, ele sempre teve que contar com ajuda – e sofrer com comparações desfavoráveis – dos companheiros de banda mais talentosos, que emprestaram algumas de suas composições, como Boys, I Wanna Be Your Man, Honey Don’t, Act Naturally e Good Night, para o baterista ter seus momentos de glória.

With a little help from my friends:

A ajuda dos companheiros se estendeu para a carreira solo dos integrantes, quando os Beatles já haviam se separado. Os primeiros trabalhos solo de Ringo nos anos 1970 contaram com a participação de John Lennon, Paul McCartney e George Harrison.

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Nos dias de hoje, Ringo se apresenta com a All-Star Band, formação que já se apresentou em Brasília, em 2011, no Centro Convenções.

Act Naturally:

Fonte: Correio Brasiliense

Há 58 anos, John Lennon e Paul McCartney foram apresentados

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A imagem do local exato onde aconteceu o encontro possui uma placa com as palavras de Lennon sobre a data: “Aquele foi o dia, o dia que eu encontrei Paul, que as coisas começaram a se mover”.

Há exatos 58 anos, no dia 6 de julho de 1957, John Lennon, com 17 anos e Paul McCartney, com 15 anos, foram apresentados em Liverpool (ING). Encontro, que originou a maior parceria da história da música, ocorreu na na igreja de São Pedro, antes do show da banda The Quarrymen.

Eles foram apresentados por Ivan Vaughan, que às vezes tocava com John.A imagem do local exato onde aconteceu o encontro possui uma placa com as palavras de Lennon sobre a data: “Aquele foi o dia, o dia que eu encontrei Paul, que as coisas começaram a se mover”.

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Atualmente, a igreja ainda está ativa com seu objetivo primário, mas é bastante visitada pelos fãs de música ter sido o local onde o primeiro embrião dos Beatles surgiu.

Dirigido por Vincent Haycock, Paul McCartney lançou um clipe em alusão ao encontro. Apesar de amar Led Zeppelin, Pink Floyd e Rolling Stones, para mim, os Beatles foram e sempre serão os maiores do Rock e da música mundial.

Assistam o vídeo em homenagem a data:

Fonte: Revista Rolling Stone.

Elton Tavares

III “Jork and Roll”: Homenagem rocker ao saudoso músico Jorkdean Vilhena

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Para comemorar o que seria o aniversário de Jorkdean Vilhena, falecido músico amapaense que faria 38 anos de idade no dia 4 de setembro, a família e amigos realizarão no dia 27 de Junho de 2015, a partir das 18h, na Praça da Bandeira, o III “Jork and Roll”.

História

Jorkdean era funcionário da Caixa Econômica Federal e, nos momentos de lazer, possuía uma banda de Rock in Roll cover. Os interesses musicais do Jork eram variados, já que penetravam de Beatles a Raul Seixas passando pelo Heavy Metal de bandas como Iron Maiden, Judas Prist a Death e Dream Theater.

Em 13 de janeiro de 2013 veio à óbito, após uma pancada em sua cabeça,desferida com um capacete por um mototaxista clandestino, o macapaense Jorkdean de Vilhena Silva. O fato ocorreu após uma discussão banal de trânsito que, para piorar tudo, nem envolvia a pessoa que se tornaria o assassino.

Edições Anteriores:

Como uma maneira de lembrar de sua memória, promover uma celebração cultural e ao mesmo tempo contribuir com uma campanha de conscientização social contra a violência no trânsito, parentes e amigos criaram o evento denominado Jork in Roll Fest. Este evento já ocorreu duas vezes.

O primeiro evento ocorreu em 2013, na frente à casa de sua mãe, onde um palco foi montado na rua e am1185317_578561572207671_1224794044_nigos e parentes prestigiaram diversas bandas. As bandas que prestigiaram o evento tocaram músicas de muitas bandas que, em diferentes momentos, estiveram presentes na vida musical do Jork. Ao final, já em clima que “espero que continue”, os amigos e parentes já se preparavam para a continuidade do Jork in Roll Fest.

No ano seguinte, já com a experiência advindas com pequenos problemas que ocorreram na operacionalização do I Jork in Roll Fest, a organização da segunda edição se preparou para a elaboração de um projeto mais ambicioso. Um projeto no qual projetasse essa manifestação cultural e de protesto contra a violência urbana de maneira mais ampliada. O local escolhido foi magistral, a Praça da Bandeira. Esta Praça é uma marca da evolução do Rock no Estado do Amapá que, em certa medida, se confunde com a própria história do Jork, um dos pre10565015_703889573030423_3590169077024369689_ncursores na difusão do estilo musical em Macapá.

Com o apoio recebido pela Prefeitura de Macapá e pela Imperial Music, pudemos fazer um evento verdadeiramente de vanguarda no Rock amapaense. Para coroar o festival, uma banda profissional de Belém (Pará), banda Mitra, fechou o evento com músicas autorais no bom estilo heavy metal.

Nova edição No ano de 2015, esperamos contar com os apoios das edições anteriores e também com novos apoiadores financeiros e técnicos. Nesta edição, queremos trazer uma banda de São Paulo, também profissional e com som autoral chamada Zênite de death metal. Para realizarmos com sucesso a nova empreitada, a chave do sucesso é o apoio! Portanto estará a venda uma rifa no valor de R$10,00 reais de uma super guitarra, ajudem a crescer esse evento e a acabar com a violência no trânsito !!!Jork

Conheci o Jork em 1991, quando cursamos juntos a 7º série juntos, na Escola Alexandre Vaz Tavares (AVT). O cara era um gozador, um sacana gente boa. Ele foi um dos melhores músicos que vi tocar, principalmente Heavy Metal.

Com a banda Sloth, Jork embalou piseiros memoráveis nas noites quentes de Macapá. Tempos bons aqueles. Figura nada ortodoxa,  fazia miséria no baixo. Enfim, o Jork and Roll será um evento não somente de Rock, mas um encontro de velhos amigos.

Serviço:

Evento: III Jork and Roll
Local: Praça da Bandeira, centro de Macapá.
Data: 27/06/2015
Hora: a partir das 18h

Elton Tavares

Show do U2: quatro anos de uma das melhores noites da minha vida

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Existem muitos elementos que envolvem um show de rock and roll. Além do som, das canções, performance da banda e efeitos visuais, euemanonou2 (1)um fundamental, a paixão. Há exatamente quatro anos, a banda U2 fez seu terceiro show no Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP) e graças a Deus, eu estava lá.

A banda inglesa Muse abriu o para u U2 às 20h. O local estava tomado por 89 mil pessoas, exatamente a capacidade do local. Aproximadamente 40 minutos depois, o U2 entrou, aliás, uma entrada grandiosa.O engraçado é que tínhamos tomado litros de cerveja, pois chegamos ao Morumbi 4h antes, mas a entrada da lendária banda irlandesa foi uma injeção de adrenalina, ficamos sóbrios, ou melhor, assombrados e eufóricos.

Bono Vox iniciou o show e bruno3nós ficamos literalmente arrepiados, foi realmente emocionante. O vocalista cantou poucas músicas do novo CD e arrebentou com clássicos como “Sunday bloody Sunday”, “Miss Sarajevo” e tantos outros. Gênio! Eu sempre escutei que o U2 fazia as pessoas acreditarem que é possível fazer o impossível. Tive a certeza disso naquela noite.

Após um videoclipe, que transmitiu uma das tantas mensagens de paz e amor que o show enfatiza, Bono Voxandrezza cantou “One”. Não deu para conter as lágrimas. O show não foi algo para adolescentes facilmente impressionáveis, foi uma coisa mágica para fãs de todas as idades. Uma mistura de repertório recheado de excelentes canções, imagens impagáveis, riqueza de arranjos de Edge, Adam e Larry e o brilhantismo de Bono. Estonteante? Deslumbrante? Não consigo adjetivar. Só sei que as boas energias que senti ali não se igualam a nada que vivi antes.

Gritos, choro, euforia, abraços, várias sensações e atitudes vindas do coração e da alma. Algo mítico e místico, sem exagero algum. Certa vez, li que uma grande obra de arte ou acontecimento não vem atrás de você, é preciso ir atrás desse tipo de vivência. Foi o que fizemos.show11

 Além do grande espetáculo de rock and roll, o evento é uma mistura mágica de luzes. Se eu viver mais 300 anos, com toda certeza, não esquecerei o dia 13 de abril de 2011. Simplesmente fantástico (uma contradição de termos, pois nada que é fantástico é simples).

Foi tudo o que eu esperava de um show do U2 e muito mais. Aquela noite tornou-se certamente histórica. Foi lindo demais e sou muito feliz por ter vivido aqueles momentos.

Elton Tavares

Sobre os shows do Interpol e Smashing Pumpkins no Lollapalooza Brasil 2015 (só tive tempo de escrever hoje)

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A exemplo das outras quatro vezes em que fui à Sampa para assistir shows de Rock and Roll, estive pela segunda no Festival Lollapalooza Brasil. InterpolPor conta da longa viagem de volta e expediente do trampo de ontem, só hoje tive tempo para escrever sobre os shows.

Na verdade, o festival deste ano contou com atrações mais dançantes do que pesadas, mas atingi meu objetivo: ver as apresentações das bandas Interpol e Smashing Pumpkins. Ambas com performances perfeitas.

Era um domingo frio e cinzento, aliás, o último de março, quando o Interpol subiu ainterpol2o palco Skol, no Lollapalooza Brasil 2015. O grupo tocou de 15h30 às 17h debaixo da garoa dos paulistas, o nosso “chuvisco”. Logo a banda nova-iorquina aqueceu o coração e alma dos fãs que estavam no autódromo de Interlagos.

Eu não sabia se pulava, fotografava ou cantava (com meu pobre inglês) as canções da banda indie. A força do Rock and Roll fez aqueles caras levantarem a multidão de fãs. Foi lindo!

SPO Smashing Pumpkins fechou o festival no palco Onix do Lollapalooza Brasil 2015. Billy Corgan, compositor, líder, único membro da formação original do grupo e dono da bola mandou muito bem. Ele veio acompanhado do guitarrista Jeff Schroeder (na banda desde 2007), pelo baixista Mark Stoermer (The Killers) e baterista Brad Wilk (Rage Against the Machine).

Eu aguardava um show do Smashing Pumpkins desde os anos 90. Eles levaram sons como “Tonight, Tonight”, “Ava Adore, Bullet With Butterfly Wings”, “Disarm”, “Cherub Rock”, Today, 1979, a nova “Being Beige”.Smashing1

O público estava hipnotizado com a apresentação, muita gente, como eu foi às lágrimas. Como não chorar? O careca antipático do rock cantou com o coração e a banda tocou de forma perfeita. Foi emocionante e entrou para a história rocker da minha vida.

Elton Tavares