Um relato firmeza e engraçado sobre o primeiro dia do Lollapalooza Brasil 2015 (textaço) – Por Mentor Neto

Enquanto você está aí, no conforto do seu combo wifi+ar condicionado, estou aqui no Lollapalooza, em Interlagos.

Trouxe minhas filhas.

Devia chamar Longeapalloza.

Tudo aqui é longe.

Interlagos é longe. Os palcos são longe. A água, a comida, os banheiros são longe.

O que esperavam, afinal?

O lugar foi feito para se ir de um ponto ao outro num fórmula um.

Como podem exigir que eu vá caminhando?

O público se divide em 2 grandes grupos: meninas de shortezinho jeans e barbudos de gel no cabelo. Alguns barbudos também usam shortezinho.

Estou sentado na grama.

Sinto que a última vez que sentei na grama o continente ainda se chamava Pangeia.

Um garoto de uns 15 anos ameaçou me ajudar a sentar.

Humilhante.

Agora começou o show de uma banda cujo nome só tem consoantes.

Tentei pronunciar e minha filha achou que eu tinha engasgado.

Sou o único num raio de 30km que nunca ouviu falar deles.

Dele na verdade.

Fica o sujeito lá sozinho, pulando e fingindo que mexe nuns botões.

Se estivesse fazendo um risoto ninguém notaria a diferença.

Martela os graves e esfrega os agudos na minha orelha. As vozes eletrônicas.

Uma moça, aqui na minha frente, dança fora de controle.

Me escapa o que leva alguém a dançar assim.

Estou hipnotizado olhando para a moça dançando.

Perco a noção do tempo.

Então percebo que foi a maconha que bateu.

Não.

Claro que eu não fumei.

Em que ano vocês acham que eu vivo? 1974?

Mesmo sendo 2015 a brisa ardida e doce da maconha cobre o lugar desde as 3 da tarde.

Uma bruma alucinógena.
Demais essa música.
O telão psicodélico.
O cara pulando.

Ainda bem que sou imune aos efeitos da marijuana.

Agora estou dançando com o vendedor de cachorro-quentes.

A música alta, o laser, fumaça, o chão que vibra.

Amanhã acho que venho de shortinho de jeans.

Mentor Neto

Pumpkins: A incrível história de uma coincidência — ou não — no mundo do rock

Por Roberto Camara Jr.
 
Imagine então que você é uma garotinha por volta dos seus 13 anos de idade e alguém tira uma foto sua abraçada a outra menininha, teoricamente da mesma idade que a sua e esta simples, singela e talvez inocente foto acaba se transformando na capa de Siamese Dreams, segundo álbum da banda Smashing Pumpkins.
 
Lançado em 1993 e regado a uma mistura de um heavy metal mas clássico ao estilo dos anos 70 e um pop-rock, foi o álbum que levou a banda a receber suas primeiras nomeações para o Grammy nas categorias “Best Alternative Music Album” e “Best Hard Rock Performance with Vocal” no ano seguinte.
 
Como era de se esperar, Nicole Fiorentino, a tal garotinha cresceu. E como toda moça de boa família (sic!) aprendeu a tocar um instrumento. Aprendeu e muito bem. Tanto que resolveu se profissionalizar. Faz parte de várias bandas menores até que um dia descobriu que Ginger Pooley, baixista da própria Smashing Pumpkins, resolveu sair da banda para se dedicar mais a família. Nicole não pensou 2 vezes, correu para as audições, conseguiu a vaga e se tornou membro efetivo da banda.
 
Ninguém poderia imaginar, porém, que a baixista que leva multidões ao delírio e a garota da capa do álbum Siames Dreams do Smashing Pumpkins pudesse ser a mesma pessoa e Nicole guardou segredo até poucos dias atrás quando o próprio Billy Cogan, líder da banda, comentou no Twitter que ela havia “confessado seu passado”
“Acabo de descobrir algo muito estranho: Que nossa baixista Nicole (@xocoleyf) acabou de admitir que ela é uma das garotas na capa de Siamese Dreams” – Bily Corgan
 
Logo depois, também pelo Twitter, ele diria:
 
“Ela não queria que nós soubéssemos porque pensou que talvez nós não a deixássemos fazer parte da banda” – Bily Corgan
 
Taí uma história perfeita, com final feliz e tudo, no melhor estilo da sessão da tarde, não é?
 
 
Dica do André Mont’Alverne

Há dois anos, rolou o melancólico adeus de Chorão

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Chorão, vocalista da banda Charlie Brown Jr, foi encontrado morto na madrugada do dia 6 de março de 2013, no apartamento onde morava em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo. Há exatos dois anos. O músico, batizado de Alexandre Magno Abrão, completaria 43 anos em abril daquele ano. apto4

Em 1997, quando escutei o CD Transpiração Contínua Prolongada e os caras do Charlie Brown jr. invadiram a cidade, nós nos achávamos peritos em anatomia e acreditávamos que manjávamos um pouco de inglês. E o couro comeu naqueles tempos. Aliás, bons tempos!

Este primeiro disco de Chorão, junto com Champignon (que seguiu o parceiro no ano seguinte), Thiago Castanho, Marcão e Bruno Graveto foi uma obra prima. Os caras misturaram cultura urbana, skate punk, ska, rap metal, rock alternativo e reggae. Gostei de poucas canções depois deste álbum, como “Vícios e Virtudes” e “Só Por Uma Noite”.Charlie_Brown_Jr._-_Transpiracao_Continua_Prolongada_-_Back[1]

Confesso que meu lado brutamontes vibrou quando Chorão deu um murro na cara do Marcelo Camelo, o poeta barbudo da dor de cotovelo, dos Los Hermanos.

Chorão foi um poeta urbano, não era nada politicamente correto, mas era talentoso. Além de rockstar, era esportista e levantava a bandeira da prática de skate no Brasil. 0,,32981245,00

Assim como ele, “às vezes faço o que quero e às vezes faço o que tenho que fazer”. É uma pena que o artista tenha partido daquela forma melancólica (“parecia inofensiva, mas te dominou”). Mas quem sou eu para julgá-lo?

Não fui um grande fã do roqueiro que partiu em 2013, teve vezes que o achei um babaca, confesso. Mas tenho respeito pela atitude e talento que ele tinha. Não sei se Chorão encontrou “Aquela Paz”, mas entrou pra história do Rock nacional.

Elton Tavares

Feliz aniversário, Antônio Malária!

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Hoje (4) também é aniversário do marido da Aline, pai de três lindos moleques, dedicado consultor técnico talentoso arquiteto, experiente skatista e brother “das antigas” Antônio Fernandes, o popular “Malária”. Trata-se de um home de bem, trabalhador e gente fina. Um velho e querido amigo.

Antônio é um cara importante para a cultura underground amapaense. Ele fez história quando foi vocalista de uma das melhores bandas que tivemos em Macapá, a Little Big. Eles tocaram juntos da segunda metade dos anos 90 até meados de 2002. Os caras agitavam qualquer festa. Quem foi ao Mosaico, African Bar, Expofeiras, Bar Lokau, festas no Trem Desportivo Clube e Sede dos Escoteiros sabe do que falo.

Naquela época, tomei muitos porres memoráveis com o Malária, sempre ao som de Rock, papo bacana e rodeados de amigos.

Antônio virou pai de família e dá conta do recado de forma sublime. Gosto de ver sua evolução profissional e estou feliz pelo seu sucesso, pois ele batalhou para ser o excelente profissional que é hoje.

Hoje em dia, a gente pouco se encontra, mas quando rola, é festa, pois eu e Antônio Malária nos gostamos muito, coisas assim que o tempo não destoa. Só fico puto pelo motivo do sacana não envelhecer. Engordei pra caralhop e tô cheio de cabelos brancos. Malária completa 40 invernos com a mesma cara de 1994 (risos).

Malária, mano velho, que a força sempre esteja com você. Desejo tudo de melhor pra ti e sua linda família. Que tenhas sempre saúde e sucesso. Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

Adeus, Negrete: Renato Rocha, ex-baixista da Legião Urbana é encontrado morto em Guarujá

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Por Mariane Rossi e Daniela Fiscarelli

O ex-baixista Renato Rocha, integrante da primeira formação da banda Legião Urbana, foi encontrado morto, na manhã deste domingo (22), dentro de um hotel em Guarujá, no litoral de São Paulo.

Segundo a Polícia Militar, o corpo encontrado encostado na porta de um hotel no bairro da Enseada, por volta das 8h30, era do músico que fez parte da primeira formação da banda. Informações obtidas preliminarmente pela polícia indicam que Renato teria morrido de causa natural.

Ainda de acordo com a polícia, o corpo foi encontrado por uma governanta que estava com Renato na pousada. O G1 localizou, na tarde deste domingo, a mulher que acompanhava o músico. Ela, que preferiu não se identificar, disse que ambos estavam há três dias na cidade. “Não posso falar muito porque não sou estou cuidando da parte burocrática. Estávamos em Guarujá há três dias. Ele não estava sozinho, mas não posso falar mais sobre o assunto”, disse.Renato_Rocha

A irmã do músico, responsável por administrar uma das páginas em homenagem a Renato nas redes sociais, postou uma mensagem falando sobre a morte do músico. “Renato faleceu nesta manhã, de parada cardíaca, em São Paulo. Vai com os anjos, Renato. Força ao seu casal de filhos, sua netinha, ao seu pai e aos seus demais familiares”, diz a mensagem.

Roberto da Silva Rocha, também irmão do ex-baxista, escreveu em uma rede social que está de luto. “Meu irmão acaba de falecer em sampa, ele foi baixista do Legião Urbana, Renato Rocha, Negrete”. Ele acrescenta ainda que o músico ‘deixa um casal de filhos e uma neta que não curtiu’.images (1)

Ainda segundo a polícia, o corpo foi removido do hotel e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) do Guarujá. Ainda não há informações sobre local e horário do velório e do enterro do músico.

Legião Urbana

Renato da Silva Rocha, conhecido também como Billy ou Negrete, tinha 53 anos. Ele era baixista e compositor do Legião Urbana, banda da qual fez parte da formação original ao lado de Renato Russo, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá.legio1

Renato, que afirmou em entrevistas enfrentar problemas com drogas, foi convidado em 2014 para uma participação no projeto Urbana Legion. Ele voltou aos palcos para tocar os sucessos do Legião Urbana junto com o também ex-integrante Eduardo Paraná.

Alguns dizem que Negrete saiu da Legião por não gostar da banda deixar de ser visceral para seguir uma linha mais “romântica”. Outros afirmam que Renato o afastou por ser “desagregador”.

Meu comentário: 

Renato Rocha fez escolhas erradas e levou azar por não ceder, como Dado e Bonfá, à tirania genial de Russo.A verdade downloadé que fiquei triste pelo desfecho da história de Negrete. Que ele siga em paz. A paz que não teve nesta passagem.

Um triste fim para um músico que esteve na formação inicial de uma das principais bandas do rock brasileiro e que, após ser afastado da banda no auge da popularidade no final dos anos 80 (saída cujos motivos são discutidos até hoje), tornou-se coadjuvante bissexto à mitologia do grupo, sempre ressuscitado em matérias do tipo “por onde anda?” ou entrevistas cheias de declarações sensacionalistas” – Melhor comentário, do blog Trabalho Sujo.

 

Elton Tavares

Fonte: G1

Amapaenses buscam sucesso internacional com banda de rock

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Por Fabiana Figueiredo

A banda paulista Tramp Stamp Moose está focada em alcançar o sucesso internacional, e, para chegar lá, o grupo investe em experimentos musicais a partir da mistura de ritmos nas composições. Atualmente, o grupo planeja unir os sons produzidos por instrumentos do marabaixo e da guitarra. Apesar de ter sido criada em São Paulo, a banda tem raízes amapaenses; três dos quatro integrantes iniciaram carreira em Macapá.

O grupo é formado pelo vocal Alejandro Cadena, de 21 anos, mais conhecido como Skipp Worm (amapaense); pelo baixista Bruno Mont’ Alverne, de 22 anos (amapaense); pelo baterista Sherlon Ruy, de 26 anos (paraense); e pelo guitarrista Gabriel Ferreira, de 19 anos (paulista).

Tramp Stamp Moose prefere não se limitar ao estilo do rock, que já toca. “Na verdade o rock alrock3ternativo veio a calhar, não gostamos muito de definir o que compomos, porque criamos o que vem à cabeça, depende do que estamos sentindo”, falou Mont’Alverne.

A língua inglesa é predominante nas 30 composições da banda, das quais seis foram gravadas no EP “The Joker”, lançado em setembro de 2014. “Nós compomos em inglês porque sai de forma natural, e o público aceita melhor também, torna-se mais sucesso dessa forma. Nossa intenção é sair do Brasil e ter uma carreira mundial”, falou o vocalista, Skipp.

A experimentação musical faz parte do grupo. Um dos focos para 2015 é investir na música regional do Amapá. “Um dos nossos desejos é usar os instrumentos do marabaixo. Temos muita vontade de misturar o batuque com o rock, até porque somos uma banda que experimenta de tudo”, completou o baixista.

A raiz amapaense é rock4marcada pela genética dos músicos: Skipp é filho da cantora Patrícia Bastos, premiada no 25º Prêmio da Música Brasileira, e Bruno é sobrinho do violonista e professor de música Sebastião Mont’Alverne.

Sobre tocar no Amapá, a banda diz que há muita dificuldade por questões logísticas. Os meninos reforçam, no entanto, que se houver oportunidade, eles vêm tocar para os fãs amapaenses que acompanham os trabalhos de longe.

Histórico

Os músicos contam que cada um teve uma carreira individual, antes de se conhecerem. Bruno e Skipp eram os únicos que se conheciam e tocavam juntos na banda Red Light Cops, em 2011, em Macapá; Sherlon tocava na banda Corleones, também na capital amapaense; e Gabriel era guitarrista em São Paulo.

Para investir na carreira de baterista, Sherlon se mudou para São Paulo. Anos depois, em 2012, Skipp foi para a cidade paulista para estudar o curso superior de Design, mas começou a investir na música. O vocalista conheceu pela internet o guitarrista Gabriel. E Bruno, convidado por Skipp, chegou à São Paulo em janeiro de 2014, para formar a banda Tramp Stamp Moose.rock5

“Para começar com a carreira, gravamos nossos trabalhos e divulgamos entre os amigos e pela internet. Nessa, compartilhando para amigos de amigos, fomos ficando conhecidos naturalmente. Até que através da internet fomos sendo contratados para shows em São Paulo e até fora da cidade”, falou Mont’Alverne. Para ele, a rede social Facebook é a maior ferramenta de divulgação da banda.

Na página da rede social, o Tramp Stamp Moose tem mais de 1,2 mil curtidas. No Youtube, dos 3 videoclips lançados pela banda, o mais acessado é o “The Joker”, música tema do EP, com mais de 2,1 mil views.

O grupo conta que já tocou em lugares diferentes, desde uma ocupação em um prédio abandonado até um palco para cerca de 300 pessoas. “Esperamos o sucesso e não a fama. Esperamos que nossa música seja madura, com material bom e que as pessoas gostem de escutar”, complementa o baixista.

Fonte: G1 Amapá

Homem solteiro à procura

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Quarentão romântico. Situação financeira boa, artista de inteligência aguçada, magro, cabelos e barba ruivos (rala) pretendendo morar em Hollywood para dirigir filmes daqui a cinco ou seis anos.

Apaixonado, bem-dotado, procura uma companheira inteligente, careta, trabalhadora, sedutora, sem preconceitos, adulta intelectualmente e com vivência do mundo contemporâneo. Não importa que tenha filhos, pois serão meus também. Tenho de vez em quando uma cruz (+) na glicofita e saúde quase perfeita. Ansioso para nessa idade encontrar uma companheira para vivermos juntos e felizes.

Espero resposta pela Caixa Postal m. 743.

Raul Seixas

O Baú do Raul – Revirado, pág 184, Ed. Ediouro

Há 18 anos, morreu Chico Science

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 Há exatos 18 anos, morreu em Recife (PE), Francisco de Assis França, o Chico Science. O artista foi vítima de um acidente automobilístico. Ele foi um cantor de estilo diferenciado e um compositor brilhante. Também foi o um dos colaboradores do Movimento Manguebeat, na década de 1990.

O artista fez parte da “Nação Zumbi” e deixou dois discos gravados: “Da Lama ao Caos e Afrociberdelia”. Seus dois álbuns foram incluídos na lista dos 100 melhores discos da música brasileira da revista Rolling Stone, elaborada a partir de uma votação com 60 jornalistas, produtores e estudiosos de música brasileira.

Eu e meus amigos curtimos muito o som que o cara fazia. Ele inspirou a banda de rock amapaense Little Big, que sempre tocava as canções da Nação Zumbi em seus shows, a gravar composições próprias (com caixas de marabaixo e outros instrumentos percussivos anticonvencionais).

Chico Science era irreverente, inteligente, crítico e talentosíssimo, foi um dos gênios da música brasileira e um dos ídolos da minha geração, apesar da passagem meteórica por essa vida. Ele morreu com 31 anos.

Como ele mesmo dizia: “sempre certo na contramão”, este era Chico Science. A ele, minhas homenagens. Valeu Chico!

Elton Tavares

Há 46 anos, os Beatles se apresentaram pela última vez

 
No dia 30 de janeiro de 1969, uma tarde fria em Londres, no alto do edifício sede da Apple Records, os Beatles realizaram sua última apresentação para o “público”. Na realidade eles vinham de um trágico período de gravações e ensaios num estúdio londrino, onde gravavam o filme Let It Be. As sessões foram terríveis, pois além da figura de Yoko Ono (grudada em John Lennon 24 horas), a banda estava brigando muito entre si. Desde o Álbum Branco, os quatro já não se entendiam muito no estúdio. 
 
Quando decidiram que Let it Be deveria ser gravado no novo, porém precário Apple Studios, os Beatles também pensaram que poderiam agir normalmente. As sessões no prédio da Apple ocorreram com mais calma, tanto que a ideia de tocar no telhado do prédio veio do próprio Lennon. Antes, Paul McCartney tinha planejado realizar um concerto no final das gravações. Locais no mundo inteiro foram vistos para o show, porém a maioria deles não havia como, ou estavam com agendas apertadas. Então amargamente, os Beatles decidiram tocar no telhado do prédio. Até Harrison, avesso a shows, gostou da ideia. 
 
Naquela tarde fria, os primeiros acordes de Get Back foram fundamentais para que os moradores dos prédios vizinhos viessem até a sacada para dar uma olhada naqueles cabeludos tocando rock. 
 
Os Beatles tocaram durante 40 minutos, até a Polícia bater na porta da Apple e um nervoso Mal Evans tentando explicar que “Os Beatles” estavam tocando no telhado da Apple. Segundo o livro “The Beatles – Biografia” de Bob Spitz, a polícia nem sequer pediu para acabar com o show, apenas solicitaram que os Beatles abaixassem o volume dos instrumentos, eu disse abaixassem, porém, como eles eram, não houve acordo e o show teve que acabar antes que eles pudessem terminar o set previsto. 
 
O show foi adicionado ao filme Let it Be e na realidade é o que vale a pena naquele filme. As sessões de Get Back (Let it Be) foram finalizadas, porém os Beatles não deram importância para as fitas, entregando nas mãos de Glyn Jones e depois nas mãos de Phil Spector, que destruiu tudo que eles fizeram, enfiando orquestrações e um solo de guitarra metálico para Let it Be, na qual George odiou.
 
Meu comentário: Não lembro onde achei o texto acima, mas o republico aqui há uns cinco anos. Apesar de amar Led Zeppelin e Pink Floyd e Rolling Stones, para mim, os Beatles foram e sempre serão os maiores. O último show, no terraço, foi reconstituído no filme “Across The Universe”, onde a banda que interpretou os caras de Liverpool executou a canção “All You Need Is Love”. Após 46 anos, todos nós ainda curtimos o som dos besouros e sempre precisaremos de amor. 
 
Elton Tavares

Jovens músicos amapaenses fazem sucesso em São Paulo (por @heraldocalmeida)

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Por Heraldo Almeida

Os jovens músicos amapaenses Nico Cadenã e Bruno Mont’Alverne estão fazendo o maior sucesso em São Paulo, com a banda musical “Tramp Stamp Moose”, criada por eles, no início de 2014, e formada só por jovens da nova geração da música brasileira. Com estilo pop rock alternativo, eles vêm embalando a noite paulista, tocando em vários locais já conhecidos em realizar grandes shows musicais.

A banda Tramp Stamp Moose é composta pelos artistas amapaenses Nico Cadeña, 20, artisticamente chamado de Skipp Worm (guitarrista, compositor, vocalista e cantor) e Bruno Mont’alverne, 22, (baixo), do paraense Sherlon Ruy, 26, (bateria) e do paulista Gabriel Ferreira, 19, (guitarra). Esses jovens talentos da música brasileira, além de cantarem e tocarem fantasticamente, são estudantes universitários na capital paulista. Nico (Designer), Bruno (Psicologia), Sherlon (bateria) e Gabriel é professor de inglês.

Os artistas destacam que no início da banda foi preciso de muito foco para que o primeiro registro fosse lançado, ainda em 2014. Horas de ensaios, gravações e reuniões renderam o primeiro EP da banda, lançado em Setembro, intitulado “The Joker”. “Já teria sido um ano bastante proveitoso somente com o fato do lançamento do EP, mas a banda conseguiu alguns shows relevantes, entre eles uma abertura para os Selvagens à Procura de Lei, no Inferno Club (SP). Foram distribuídas cerca de 500 cópias do EP “The Joker” ao público presente nos shows, de forma gratuita. O primeiro clipe lançado é o da faixa título do EP”, disse Nico. O vídeo de “The Joker”, na internet, já alcançou mais de mil visualizações.

O Soundclound da banda também já conta com mais de seis mil acessos. O som da TRAMP STAMP MOOSE tem referências em bandas como The Strokes, Arctic Monkeys e Gorillaz. O primeiro objetivo dos “meninos da música” já foi alcançado com a divulgação do EP por vários estados do Brasil, em 2015.

Os artistas

Nico Cadenã (Skipp Worm): O frontman da Tramp Stamp Moose é também vocalista na The Strokes cover Brasil. Seu trabalho com o cover rendeu elogios do próprio Julian Casablancas; Gabriel Ferreira: O guitarrista hero da banda é um dos fundadores da The Strokes cover Brasil, e já fez perto de 100 shows por todo o Brasil com eles; Bruno Mont’Alverne: O baixista é um reforço de peso trazido diretamente do Amapá. Ex-Integrante da Red Light Cops, também tem bastante experiência de palco e bagagem musical; Sherlon Ruy: O baterista da banda é o músico mais experiente do grupo. Fez parte da banda Os Corleones, tocando em festivais importantes e em boa parte do país.

Os dois amapaenses, Nico e Bruno, têm pedigree artístico musical nas terras tucujus. Nico é filho da consagrada cantora Patrícia Bastos, a maior referência do cancioneiro amapaense no Brasil e exterior, e Bruno é sobrinho do renomado violonista e professor de música, Sebastião Mont’Alverne, um dos maiores músicos da região Norte.

Fonte: Diário do Amapá

Hoje é aniversário de um gênio: David Bowie completa 68 anos

David Bowie, um dos caras mais fodas que anda sobre a terra, completa hoje 68 anos de vida. E que vida! Reverenciado pelos amantes do Rock, o velho “Camaleão” possui status de estrela de primeira grandeza no universo musical. Pois o cara é um genial louco varrido!

Puta compositor, cantor e músico, David também possui uma performance peculiar, muita atitude e um visual que encheu os olhos do mundo dos anos 60 pra cá. Com um estilo ímpar, foi o astro de Rock que mais mudou de cara e cabelos na história. Também revolucionou a história dos videoclipes algumas vezes.

Um cara que começou a tocar saxofone aos 12 anos e recusou quando a Rainha da Inglaterra o quis transformar em “Sir”. Para qualquer pessoa dispensar tal honraria seria algo inusitado. No caso dele, que é inglês, achei firmeza!

Além de ter feito tantas músicas incríveis e nos presentear com uma das melhores discografias da história, Bowie também é um cara firmeza, pois ajudou vários Brothers em suas respectivas carreiras. Ah, ele também desenha, pinta, é escultor e escritor.

Sua majestade David Bowie já abençoou artistas como: Lou Reed e Iggy Pop. Ele vendeu mais de 140 milhões de discos em toda sua carreira. Impressionante!

Por tudo que David fez nestas cinco décadas de rock’n’roll e o que ele representa para a história da música, digo:
não à toa, ele é um dos meus “heroes”. Longa vida ao papa da música pop, rock, arte e cultura. E palmas para o cara, que ele é PHoda!

*Ah, hoje também é aniversário do Elvis, mas eu gosto mais do Bowie.

Elton Tavares

Festival Lollapalooza 2015 (eu vou!)


Ontem (16), durante a exibição do programa Fantástico, foi divulgada a lista de atrações do Festival Lollapalooza 2015, que será realizado em São Paulo, nos dias 28 e 29 de março do ano que vem. O local do evento Rock and Roll é o mesmo de 2014: Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

As atrações principais do Lolla 2015 são sensacionais. Trata-se de Interpol e The Smashing Pumpkins (duas de minhas bandas favoritas). Jack White, da dupla White Stripes e Robert Plant, vocalista da lendária Led Zeppelin também confirmaram presença. Sem falar na Kasabian (indie de qualidade) e mais uma porrada de atrações nacionais e gringas. 

Vamos esperar a divisão de artistas por data para ver qual dos dois será o mais firmeza. Os ingressos, com preço variado entre R$ 300,00 e R$ 800,00 (ainda) estão à venda no site da Tickets For Fun.

À exemplo dos shows de Radiohead (2009), U2 (2011), The Cure (2013) e Lollapalooza 2014, a ansiedade já me corrói. Para finalizar, quem já foi a um grande festival de Rock and Roll sabe: é uma onda caralhenta de porreta! É claro que estarei lá!



Elton Tavares