Tame Impala Lança Clipe Inédito no Youtube – Por @Adnoelp

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Por Adnoel Pinheiro

A banda Australiana de rock psicodélico Tame Impala acaba de lançar seu mais novo clipe no youtube intitulado The Less I Know The Better, um pouco diferente dos outros vídeos anteriores, este mostra a história de uma garota que se apaixona gorila. Muito sensual e descontraído, o clipe do mais novo álbum, “currents” também dá espdownload (4)aço para as famosas viagens psicodélicas com cores quentes bem comuns nos clipes pós “Innerspeaker”.

O grupo liderado por Kevin Parker é head line no primeiro dia do festival Lollapalooza que acontecerá em 2016 no autódromo de Interlagos em são Paulo. Confira abaixo o novo clipe!

É hoje: vou ver o show do Morrissey, moleque!

O cantor britânico e ex-vocalista do Smiths (uma das melhores bandas de que se tem notícia), para alguns o inglês mais foda vivo e lenda viva do rock and roll mundial, Steven Patrick Morrissey se apresentará hoje (29), na casa de show Net Live, espaço de eventos na orla do lago Paranoá, em Brasília (DF).

Pois é! Vou assistir . A apresentação faz parte da turnê sul-americana do cantor.

Morrissey tem 56 anos, fez história com a banda de rock inglesa The Smiths (o grupo existiu de 1982 a 1987), e foi coautor de todas as músicas com o guitarrista Johnny Marr. Após a separação da banda, o vocalista segue uma carreira solo de fazer inveja a muitos rockstars. Além do talento, sarcasmo e mau-humor são marcas do cara, o que não tira nada do brilho da velha tia roquenrou. Sim, o figura é foda!

O mais legal nessa história toda é que eu não ia ver o Morrissey. Ganhei o ingresso do meu mais que maravilhoso irmão e companheiro de muitos shows (U2, The Cure, New Order, Pearl Jam, entre outros) que comprou a entrada e me deu de presente. Caralho!

Como disse um amigo meu, em outro texto nesta página virtual: “O rock nunca morre e a festa nunca termina”. Faltam somente dois dias. Embarco hoje pra capital federal, dizem que neste país lugar melhor não há. Se é verdade, não sei, mas neste domingo, a cidade certamente será um dos melhores setores do mundo. Tô feliz pra porra! É isso!

Elton Tavares

24 anos sem Freddie Mercury (um dos maiores cantores da história)

Hoje (24) fazem 24 anos que o mundo perdeu Farrokh Bulsara, o “Freddie Mercury” (nome artístico do cantor). Ele morreu na noite de 24 de novembro de 1991, em sua casa, chamada Garden Lodge, em Londres (ENG). Na época, sua morte causou repercussão e tristeza em todo o mundo.
 
Em 1991, após ficar muito doente, surgiam rumores de que estaria com AIDS, o que se confirmou afinal, através de uma declaração feita por ele mesmo em 23 de novembro, um dia antes de morrer.
 
Freddie Mercury era inglês, foi vocalista e líder da banda britânica Queen. Também lançou dois discos-solo, aclamados pela crítica e pelo público. Ele foi um dos maiores cantores do Rock and Roll. Por muitos é tido como o melhor frontman de todos os tempos, pois o cara dominava a platéia com sua performance e vozeirão.
 
O cara era foda cantando Rock , Pop , Ópera ou o que se propusesse. Não à toa, é um ícone do Rock and Roll e virou um mito na história da música mundial.

 

Não quero mudar o mundo. O que mais me importa é a felicidade. Quando estou feliz, meu trabalho reflete. No final, os erros e as desculpas são minhas. Gosto de sentir que estou sendo honesto. No que me compete, quero aproveitar a vida, a alegria, a diversão, o máximo que puder nos anos que ainda me restam” – Freddie Mercury.


Freddie Mercury impressionando um bebê: 

 

Sobre o show do Pearl Jam em Sampa (meu texto e fotos daquela noite sensacional)

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Ontem (15), passei o dia dentro de aviões, escalas em aeroportos e hoje (16), no trampo. Somente agora tive tempo de falar pra vocês sobre o show do Pearl Jam, realizado no Estádio do Morumbi, em São Paulo, no último sábado (14). Queria fugir do mais do mesmo, mas não tenho sinônimo para “Sensacional”. É, foi simplesmente fantástico (uma contradição de termos, pois nada que é fantástico é simples).

A quarta apresentação da banda americana no Brasil entrou para a lista dos dias mais felizes da minha vida. Certa vez, li que uma grande obra de arte ou acontecimento não vem atrás de você, é preciso ir atrás desse tipo de vivência. Foi o que fizemos. Sim, graças a Deus, eu estava lá, naquela noite de calor infernal em Sampa.
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O Pearl Jam fez um show mítico, misturou canções famosas com músicas lado B, conhecidas e cantadas somente por fãs aficionados. O estádio estava lotado e Eddie Vedder foi extremamente simpático. O público, é claro, interagiu com o frontman de forma recíproca. Durante 3h10 de show, milhares de pessoas cantaram, pularam e se emocionaram ao som de uma das maiores bandas do mundo.

A banda também homenageou, de uma só vez, os mortos nos atentados terroristas em Paris (FRA), ocorridos na noite anterior ao show, e Lennon, que (completaria 75 anos este ano). Mais do que nunca o mundo precisa ouvir sua mensagem. O Pearl Jam tocou “Imagine” e todos no estádio do Morumbi acenderam seus celulares, pois a luz da esperança nunca apaga. Foi emocionante e lindo!
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Caiu um pé d’água torrencial na capital paulista, junto com uma ventania apocalíptica que fez o show parar por 10 minutos. Nada que tenha tirado o brilho da apresentação magnífica do Pearl Jam.

Com exceção de Soldier of Love e Last Kiss, PJ tocou todos os hits e clássicos que nós queríamos ouvir. Sobretudo, os do disco “Ten”. Rolou “Even Flow”, “Jeremy”, “Alive” e quando rolou “Black”, o coração bateu mais forte e causou até um suor masculino nos meus olhos.

São esses momentos de felizes loucuras que alimentam nossas almas e corações. Só sabe quem vive tais momentos fantásticos. Estar presente num grande show nos dá uma sensação porreta de sermos indestrutíveis. Sei lá, um lance emocionante de ser jovem para sempre. Essas coisas que somente o Rock and Roll proporciona.
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Definitivamente, aquele 14 de novembro ficará na memória e no coração de todos que ali estavam. Eu agradeço a Deus por ter visto tudo aquilo, agradeço ao meu irmão e Anderson por terem organizado tudo. Estou muito feliz por ter vivido aqueles momentos. Valeu Emerson, Macaco, Adê e Adriana. Só sei que foi assim.

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Elton Tavares

Show do Pearl Jam em Sampa: eu vou!

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Hoje vou ver o show do Pearl Jam.  Vai rolar no estádio do Morumbi, às 20h30. Já estamos em Sampa desde ontem pra assistir a lendária banda americana de Seattle, que  já tocou no Brasil em 2005 e 2011, mas dessa vez estaremos lá. Vou com o meu irmão, cunhada e amigos. Já tô demais ansioso por isso.

Há alguns meses, li no site de uma rádio especializada no assunto, que os dois melhores shows de rock do mundo são o do The Cure e do Pearl Jam. Bom, já assisti o Cure em 2013, agora é fechar a conta.

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Eu (com camiseta do Pearl Jam) e meu irmão Emerson – 1999

O Pearl Jam foi uma das bandas precursoras do movimento musical denominado grounge, originário na cidade de Seatle (E.U.A.). Desde sua formação, já vendeu mais de 60 milhões de álbuns em todo o mundo. A banda superou diversos de seus contemporâneos do rock alternativo do começo dos anos 90 e é considerada uma das mais influentes daquela década. Eu gosto muito, para mim eles estão entre os melhores do rock mundial.

Após mais de 20 anos que comecei a escutar a banda, vou vê-los e ouvir todas aquelas músicas carregadas de memória afetiva. Tenho certeza que ir à este show será mais uma mágica experiência de vida. É isso.

Elton Tavares

Como O Rock Brasileiro Ficou Proibido Para Chorão

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Textaço do jornalista André Forastieri

O Charlie Brown não foi sempre essa auto-parodia de hoje. Quando a banda apareceu, era única. Ninguém mais no Brasil captou essa vibração californiana, praiana-urbana, surf e também skate, relax e tensão, vida boa e vida lôca. Fora tínhamos Sublime, Red Hot Chili Peppers, Urban Dance Squad. Aqui, ninguém, e ninguém seguiu o Charlie Brown. Eles descobriram um mundo lá fora, recriaram esse mundo aqui dentro, e ali reinaram sem rivais. Era o som moderno da Califa via Santos, muito brasileiro, galinha, eshperto.

A onipresença da banda mexeu com o núcleo dos maiores rivais do Charlie Brimagesown em sua geração, seus antípodas em popularidade e respeito da crítica: Los Hermanos. Charlie Brown era bermuda, tatoo, zoeira, somos do rock e vai encarar? Los Hermanos barbicha, cabecice, instrospecção e ânsia desesperada de aceitação na MPB empoeirada. Uma banda abraçava a praia, outra lhe dava as costas. Chorão tinha milhões de amigos, Marcelo Camelo e companhia sonhavam com poucos e bons discípulos. Um fez sucesso só de público, outro sucesso só de crítica.64817716-rtemagicc-chorao02-jpg

Um dia a língua de Camelo foi mais longe que devia: “esse negócio de fazer comercial para Coca-Cola é um desdobramento da indústria, a gente rejeita esse negócio de vender atitude”. E depois: “o Charlie Brown Jr. é uma banda da qual temos discordâncias estéticas… são precursores deste estilo que combatemos.”1446909188

E foi aí que Chorão ganhou minha torcida. Porque foi tirar satisfações com Camelo. Deu-lhe um soco no nariz, o que não é bonito, mas fácil entender e, no meu caso, aplaudir. Camelo processou pela agressão, pedindo dinheiro, o que é menos bonito ainda, pra não dizer invertebrado. Perdeu. Comemorei com Chorão. Los Hermanos sempre pediram uns corretivos.

*Do livro “O Dia que o Rock morreu”. 

Fonte: Whiplash

Patti Smith: a lendária poetisa do rock – Por @Adnoelp

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Por Adnoel Pinheiro

Quem conhece a trajetória de patti Smith, tanto nos palcos quanto na literatura, sabe da sua real importância para o contexto de ambos. Ao longo dos seus 69 anos, a artista já nos brindou com trabalhos importantíssimos. Conhecida como “poetisa do punk” Patti se tornou proeminente exatamente quando o movimento estava fervilhando nos EUA, e ela, nos trouxe um lado mais feminista, uma abordagem mais poética e com isso se tornou uma das mulheres mais influentes do rock and roll de todos os tempos.

Filha de pai ateu e mãe testemunha de Jeová, patrícia lee Smith, nasceu em Chicago, Illinois e se tornou uma das principais influências da cena punk de nova York, muito cedo abdicou dos estudos para trabalhar numa fabrica e também teve um filho de quem abriu mão para adoção. Em 1975 lançou o álbum tão aclamado intitulado “horses”, considerado um mártir do Proto-Punk, misturando rock and roll com poesia recitada. É nesse álbum de estreia que ela destila uma das frases mais icônicas do rock “Jesus morreu pelos pecados de alguém, mas não pelos meus”. Frase imortalizada no livro “Mate-me, por Favor,” (uma história sem censura do punk) de Legs Mcneil e Gilliam McCain.

Passado o clima de estreia de Horses e o lançamento de rádio Ethiopia, Easter e Wave a cantora entra em um período de hiato. Mesmo com toda a agitação e clima conturbado na década de 70, patti Smith dividia seu tempo com a arte de escrever. Reunindo lembranças e acontecimentos de toda uma geração contra cultural a cantora teve tempo para lançar alguns livros como, “só garotos”, obra prometida a seu esposo, o fotógrafo, Robert Mapplethorpe antes do mesmo morrer de AIDS. Ainda não tive oportunidade de ler o livro, mas certamente é mais uma das coisas inesquecíveis que ficaram guardadas na década de 70 e que só podem se acessadas através de livros como este e da própria música que configurou a época, por isso a importância desses manuscritos para quem que conhecer um pouco mais da vida de quem realmente viveu em meio ao caos do desemprego, sem dinheiro, mas com disposição para produzir ou quando simplesmente seu esposo assume ser gay antes de morrer de AIDS. Acontecimentos que figuraram a vida e carreira de Patti Smith, realmente extraordinário!

Guitarrista do Nine Inch Nails Lança Trilha de Terror – Por @Adnoelp

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Por Adnoel Pinheiro

Eu não engolia o Nine Inch Nails, talvez, porque os associava erroneamente ao New Metal. Depois de muitos anos voltei a escutar e percebi o real valor da banda e a genialidade de Trent Reznor como vocalista e multi instrumentalista. É bem verdade que eles vieram bem antes de bandas como Linkin Park e Korn e o som que fazem está bem à frente da maioria das bandas que ousaram misturar o peso e a delicadeza da música eletrônica no final da década de 90 e início dos anos 2000.

Méritos da banda à parte, quem merece atenção neste texto é o guitarrista da banda Robin Fink que acaba de lançar uma trilha sonora para o game de terror intitulado “Noct” que teve lançamento mês passado. Particularmente tenho um apreço por trilhas sonoras bem feitas, que o diga o álbum gravado pelo Fantômas “The Director’s Cut”, projeto paralelo de Mike Patton do Faith no more, onde fez versões de trilhas como: o poderoso chefão e o bebê de Rosimary.

Robin Fink desenvolveu as composições ao lado de Pedro Pimentel, que assina como wordclock. A trilha sai pela Laced Records e conta com 10 faixas e também é o primeiro trabalho do músico com trilhas sonoras. O projeto já estava sendo desenvolvido e Robin foi convidado por Wordclock, que deu inicio ao trabalho onde remete a um planeta pós-apocalíptico. Vale a pena escutar:

Kim Gordom Lança Biografia – Por @Adnoelp

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Por Adnoel Pinheiro

Você já leu a biografia de Kim Gordom? Eu ainda não! Mas certamente irei. Foi umas das coisas mais interessantes que acabei encontrando na internet em uma das minhas incursões pela rede. Como ainda não li, não entrarei no mérito da obra. Para quem não conhece, Kim Gordom é a ex- baixista do sonic youth, banda responsável por redefinir a cena undergroud e alternativa do rock and roll em Nova York e certamente a influência direta de muitas bandas que vieram após década de 80. A baixista sempre exerceu papel de protagonismo ao lado de seu ex- cônjuge Thurston Moore, também vocalista e guitarrista na banda.

O sonic youh estava tocando ativamente há 30 anos e o casal tinha um relacionamento de 27 anos quando a mídia especializada soube que a banda estava chegando ao fim e ninguém imaginou que seria por motivos conjugais. Thurston Moore, segundo declarações de Kim estaria desenvolvendo um caso com outra mulher a qual estava desenvolvendo um projeto literário com o músico. Em meio a todo esse clima turbulento a banda fez um de seus últimos shows no Lollapalooza em são Paulo em 2011 e quem viu pode se gabar.

Intitulado ‘girl in a band’(a garota da banda no Brasil), a biografia da baixista traz 30 anos de carreira, dificuldades, aventuras, problemas familiares e obviamente conjugais. Pelo menos é o que indica a obra. Lançado pelo selo fabrica 231 e escrito pela própria baixista a ‘garota’ fala sobre a amizade com Kurt Cobain e de temas como machismo. Estou curioso para ler, pois, é uma das minhas bandas favoritas. Recomendo a todos que curtem música alternativa e quer entender um pouco mais sobre a banda e a tortuosa trajetória do rock and rool undeground.

Os 20 anos do álbum “Mellon Collie And The Infinite Sadness”, do Smashing Pumpkins

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Parece que foi ontem, mas já faz 20 anos e dois dias, que a banda de rock alternativo norte-americana The Smashing Pumpkins, lançou o magnífico álbum “Mellon Collie and the Infinite Sadness” (lançado em 24 de outubro de 1995 pela Virgin Records).

Este é o terceiro disco da carreira do grupo liderado por Billy Corgan O careca antipático do rock que sabe fazer canções que tocam a alma e o coração).

Mellon Collie foi o álbum que definiu a cara do rock há 20 anos. Um clássico instantâneo que provou que a musica alternativa poderia ser complexa e ambiciosa.

Billy Corgan se encontrava no auge da sua megalomania criativa e lapidou todas as musicas com muita astúcia, desde sua introdução instrumental até a ultima musica, o disco é arrebatador.

Ele contém muitas canções sensacionais, como a beleza da instrumental Mellon Collie And The Infinite Sadness, A visceralidade de “Zero” e “Bullet with Butterfly Wings”, a saudade dramática de “Thirty-Three”, a inocência de “1979” e a aula de vivência em “Tonight, Tonight”. Isso para citar somente as que gostamos mais.

O disco recebeu, com a canção “Bullet with Butterfly Wings”, o Grammy de 1997. A obra foi eleita como 29º maior álbum de todos os tempos, em 1998, pela Revista Q. Em 2003, a revista Rolling Stone o colocou como um dos 500 melhores discos de todos os tempos, no 487ª lugar.

A Revista Time elegeu Mellon Collie and the Infinite Sadness o melhor álbum de 1995. Não à toa, ele está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.

O disco é eclético dentro do rock, já que possui desde canções bem melodiosas até rock pesado com guitarras sujas e gritos de FUCK YOUUU. É realmente um álbum memorável, com um apelo artístico fantástico (sem falar naquele encarte sensacional).

Em 1995, Kurt Cobain já tinha ido para as estrelas e tudo que surgia de genial era mais uma esperança. No final, sabemos que o Rock nunca morre. Ele adoece, mas sempre volta com tudo.

Até hoje, as músicas de Mellon Collie emocionam e transportam no tempo quem tem mais de 30 anos. Sim, nostálgico. Agora é só escutar Tonight, Tonight, onde o velho Corgan canta “acredite em mim” ou 1979 e viajar no tempo.

Elton Tavares e André Mont’Alverne

A Vida e a Música de Iggy Pop (resenha do livro open up and bleed) – Por @Adnoelp

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Todo apreciador de rock que se preze precisa ler “open up and bleed”, intitulado em português como “a vida e música de Iggy Pop”. O livro conta com informações cruciais da vida do astro do rock, uma lenda viva do punk rock.

Mais de 250 entrevistas foram feitas a fim de juntar informações sobre a vida e carreira de Iggy Pop, desde o The Stooges até à atual carreira solo, traçando um relato cronológico e recuperando momentos de sua infância incluindo as atitudes mais polêmicas de uma vida regada a sexo, drogas e rock and rool.

O texto original fica a cargo de Paul Trynka, ex- editor da revista britânica MOJO e no Brasil a edição sob a responsabilidade da editora Aleph. O livro possui 536 páginas, capa dura e seu preço sugerido é de R$ 69,90.

Adnoel Pinheiro

John Frusciante Volta as Guitarras – Por @Adnoelp

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Por Adnoel Pinheiro

Quem conhece John Frusciante e sua espetacular carreira sabe que o cara é um gênio tanto nas composições quanto nas guitarras, as mesmas que deram vida as melodias com o Red Hot, em sua carreira solo e também com o Ataxia, Jhon verdadeiramente é muito articulado e após parcerias com Omar Rodriguez (The Mars Volta), Patti Smith entre outros artistas e Rappers agora é a vez do gênio das guitarras emprestar sua criatividade ao Duran Duran, banda inglesa de New Wave, formada em 1978.voltaguitar

O álbum dos ingleses saiu no dia 11 de setembro (mês passado) e trouxe duas faixas onde Frusciante faz participação, what are the chances? e burttefly girl são elas. Os integrantes da banda afirmam que Frusciante os procurou através de um email e disse “soube qimages (2)ue vocês estão gravando um álbum, posso participar? ”, imediatamente começaram as articulações para a participação dele no álbum que se chama Paper Gods.

Duran Duran foi uma grande influência para Jhon que escutava bastante o som dos britânicos em sua adolescência.

Quem acompanha a carreira do músico sabe que nos últimos anos ele tem se dedicado a música eletrônica, então, essa é uma ótima chance de ouvir a melodia de suas guitarras novamente.

David Bowie não fará mais shows, diz produtor

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David Bowie não vai mais fazer shows ou sair em turnê. Quem garante é o promotor do afamado festival inglês Isle Of Wight, David Giddings. Segundo ele, em reportagem publicada pela revista britânica “Music Week”, “toda vez que eu o vejo ele diz, antes mesmo de de eu falar com ele: ‘Não estou fazendo turnês’. E eu respondo: ‘Não estou perguntando’”.

Bowie não faz um show sequer desde que passou por uma emergência médica, em 2004, mas, ao lançar de surpresa o álbum “The Next Day”, em 2013, cresceram os boatos de que ele voltaria aos palcos. “Ele decidiu se aposentar, assim como Phil Collins”, completa o empresário, que se orgulha de Bowie ter feito o (até agora) último show da carreira no Isle Of Wight de 2004.

Fonte: Rock em Geral

Rock and Roll amapaense: Neuroeuforia, o segundo disco da banda Psychocandy é muito porreta!

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Psychocandy é o nome da nova banda autoral do Amapá, formada por três jovens de Santana. Wendril Ferreira (ex Godzilla) na guitarra e vocal, Danilo Aguiar no contrabaixo e Maély Hevelin (ex Godzilla), que mete o pau nos couros da bateria.

O primeiro disco deles é o “Of the soul to the reality”. Já rolou post sobre a banda aqui neste site. Quem quiser pode ler aqui.

Apaixonados por Rock and Roll, gostamos de covers bem feitos e bons trabalhos autorais (raros no Amapá), quando se trata de sons rockers. Sentimos saudades de coisas como stereovitrola e Godzilla, bandas que fizeram a alegria da galera em muitas noites quentes de Macapá. Por isso, gostamos muito do disco “Neuroeuforia”, o segundo CD da banda Psychocandy.

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As faixas do disco, com nove canções são: Andrômeda, Espaço imortal, Drive, O delírio, Agonia, Thunder of the dawns,That road is not mine, Alone waiting for you e Total descontrole. Todas as composições com som obscuro e experimental. Aliás, “Psychocandy” é o nome do álbum de estreia da banda de rock alternativo escocesa, “The Jesus and Mary Chain”, lançado em novembro de 1985. No caso da banda amapaense, foge do cenário essencialmente pop da maioria ou vintage forçada.

Mesmo com gravação ruim, ehqdefaultm alguns momentos do disco, Neuroeuforia é muito bom. Não é nada que a gente não tenha ouvido antes, pois se trata de uma fórmula vencedora, por mais “mais do mesmo” que seja. Prende a nossa atenção.

Com influência direta de Joy Ddivision, guitarras urgentes e baterias agressivas, as melodias cheias de elementos pop, poucos acordes, palhetadas distorcidas ditam um ritmo repetitivo que contagia rapidamente quem é fã de pós punk. Enfim, parece uma mistureba de Joy Division, The Cure, Jesus and Mary Chais, The Smiths e Echo And The Bunnymen, mas em português e com muito mais crueza.

Além do Pós-Punk inglês, tem muitos dos amapaenses stereovitrola e Godzilla.

Ouça o som do NeuroEuforia:

Gostamos pra caralho. Belo trabalho sonoro. A banda é boa e dá vontade de ver e ouvir ao vivo. É isso!

André Mont’Alverne e Elton Tavares