Grupo une forças para buscar alternativas de combate ao coronavírus no Amapá

No final deste sábado (21), a procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Amapá, Ivana Cei, participou de reunião, no Palácio do Setentrião, com o governador do Estado, Waldez Góes, o senador Randolfe Rodrigues, o prefeito de Macapá Clécio Luís, o procurador-chefe do Ministério Público Federal (MPF/AP), Pablo Luz de Beltrand, e a secretária de Saúde da capital, Silvana Vedoveli.

O encontro deu prosseguimento às ações que buscam coordenar os esforços para enfrentar a grave crise da pandemia do coronavírus no estado do Amapá.

As autoridades presentes acordaram em intensificar a cobrança de apoio do Ministério da Saúde e do Governo Federal, especificamente sobre a rapidez na coleta e divulgação do resultado dos exames de covid-19, aquisição e distribuição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) aos profissionais da saúde e disponibilização de leitos de UTI para aqueles que tiverem sua situação agravada.

Uma reunião com a bancada federal do Amapá, agendada para segunda-feira (23), dará continuidade ao tratamento dessas e outras demandas.

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Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Texto: Ana Girlene, com informações de Carla Ferreira, assessoria de comunicação do senador Randolfe
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Coordenação: Gilvana Santos
Contato: (96) 3198-1616

MP-AP suspende diligências e prazos de processos extrajudiciais, salvo em casos relacionados ao Covid-19 e outros considerados urgentes

A Procuradoria-Geral de Justiça e a Corregedoria-Geral do Ministério Público do Amapá (MP-AP) expediram, nesta sexta-feira (20), a Portaria conjunta Nº 01/2020, que suspende todos os prazos atinentes à atividade Extrajudicial no âmbito do MP-AP, a partir de 23 de março de 2020. O ato também ordena a suspensão de diligências (inspeções, visitas, vistorias e correições) no âmbito do órgão ministerial, salvo em casos imprescindíveis. A medida tem o objetivo de prevenir e conter a Covid-19 no Estado.

Sobre a suspensão de diligências:

Fica temporariamente suspenso o cumprimento de ordens ministeriais de diligência em unidades de atendimento socioeducativo, hospitais, maternidades, prontos socorros, prontos atendimentos, postos de saúde, cadeias públicas, penitenciárias, albergues, abrigos e similares, bem como as inspeções ordinárias realizadas por membros e servidores do Ministério Público, excetuadas as situações decorrentes da pandemia do Novo Coronavírus e outras que tenham urgência na sua apreciação.

A Portaria determina aos promotores de Justiça com atribuições na área de defesa dos direitos da criança e do adolescente, que, na impossibilidade de realização da oitiva informal, prevista no artigo 179 da Lei nº8069/90, que seja feita por sistema de videoconferência. Fica a critério da autoridade ministerial ou administrativa eventual realização de atos considerados urgentes, desde que não coloque em risco sua saúde das pessoas envolvidas.

Com relação aos fatos considerados graves e considerando os antecedentes infracionais do suposto autor ou autores, poderá ser oferecida de imediato a representação para a apuração do ato infracional e a aplicação das medidas socioeducativas e protetivas adequadas, incluindo a manifestação sobre a necessidade ou não da decretação da internação provisória (artigo 180, III, da Lei nº 8069/90).

A medida atende a Recomendação nº 71, de 18 de março de 2020 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que norteia aos Ministérios Públicos dos Estados e do Distrito Federal e Territórios a adoção de medidas preventivas à propagação da infecção pelo novo coronavírus, com relação ao ato da oitiva informal, a que se refere o artigo 179 da Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Sobre a suspensão dos prazos:

A suspensão será aplicada somente à contagem dos prazos, não impedindo a prática de atos nem o lançamento deles no sistema.

Empenho e responsabilidade

Assinaram o ato a procuradora-geral de Justiça do MP-AP, Ivana Cei, e a corregedora-geral da instituição, procuradora de Justiça Estela Sá, em função do Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo Coronavírus (Covid-19), elaborado pelo Ministério da Saúde, bem como a dificuldade no cumprimento de diligências em razão das restrições no combate à doença.

“Estamos tomando todas as medidas necessárias para resguardar nossos membros e servidores, bem como a população do Amapá, por conta do alto índice de transmissibilidade do novo coronavírus e o agravamento significativo do risco de contágio em atividades que envolvam atendimento direto ao público”, manifestou a PGJ do MP-AP.

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Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
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Texto: Elton Tavares
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PGJ recomenda aos membros do MP-AP que garantam nos municípios o cumprimento do Decreto Governamental que suspende cultos ou atos religiosos como prevenção da Covid-19

A Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP) expediu nesta sexta-feira (20), a Recomendação nº 02/2020-GAB/PGJ, para que os membros da instituição adotem todas as medidas administrativas e/ou judiciais cabíveis, visando garantir o integral cumprimento dos Decretos Governamentais n° 1377, de 17 de março de 2020, e n° 1414, de 19 de março de 2020, que determinam a suspensão de missas, cultos ou qualquer ato religioso que possa facilitar a proliferação do coronavírus (Covid-19). A medida tem o objetivo de prevenir e conter a Covid-19 no Estado.

Todos os promotores de Justiça com atuação nas Comarcas devem garantir a observância desta ação que é temporária, com prazo inicial de 15 dias, adotada como medida preventiva e necessária, considerando a classificação de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), devido ao novo coronavírus. O documento, assinado pela procuradora-geral de Justiça do MP-AP, Ivana Cei, está vigente a partir desta sexta-feira (20).

Com a ação, qualquer evento religioso que gere a aglomeração de pessoas precisa ser cancelado. Para tal, os membros do MP-AP, com atuação em todo Estado do Amapá nas áreas da saúde, consumidor, cidadania, educação, moralidade, infância e criminal, devem adotar todas as medidas administrativas e/ou judiciais cabíveis, visando garantir o integral cumprimento dos Decretos do Poder Executivo, quanto à proibição da realização de cultos, missas, reuniões judaicas, islâmicas, de matriz afrodescendentes, sikhistas, budistas, hinduístas, de culto tradicional chinês, espíritas e outras celebrações de caráter religioso, que aglomerem mais de 50 (cinquenta) pessoas.

A Recomendação atende aos decretos n° 1377, de 17 de março de 2020, e n° 1414, de 19 de março de 2020, que dispõem sobre medidas temporárias de prevenção ao contágio no âmbito do Poder Executivo e de restrição de aglomeração de pessoas, com a finalidade de reduzir os riscos de contágio da Covid-19.

A Recomendação alerta, ainda, que:

1- Devem ser estimuladas as celebrações de forma virtual ou através de qualquer outro meio de comunicação, o que não impede, com isso, que esses locais continuem abertos para orações dos seus fiéis, que devem ser orientados a se organizarem de forma ordenada, obedecendo a um distanciamento seguro e limitado ao quantitativo acima descrito;

2- Os Centros de Apoio Operacional (CAOPs) das áreas de atuação citadas subsidiem os membros do MP-AP com material de apoio necessário para a implementação das medidas recomendadas em todo Estado;

3 – Que uma vez adotadas tais medidas, sejam cientificados o CAO-SAÚDE, CAO-CONSUMIDOR, CAO-CIDADANIA, CAO-EDUCAÇÃO, CAO-MORALIDADE, CAO-INFÂNCIA e CAO-CRIMINAL de todas as ações e resultados, para fins de monitoramento pelo Gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça no Acompanhamento da Pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2),

“Estamos trabalhando para a prevenir e conter a propagação da enfermidade em todo Estado. É missão institucional do MP proteger a sociedade, especialmente em momentos tão difíceis como este que estamos atravessando. Devemos, portanto, trabalhar com coerência, espírito de colaboração e muita responsabilidade. Precisamos fazer a nossa parte, todos nós!”, disse a PGJ Ivana Cei.

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MP-AP solicita informações do Estado e Prefeitura de Macapá sobre medidas de segurança ao Covid-19 para idosos e moradores de rua acolhidos em abrigos

O Ministério Público do Estado do Amapá (MP-AP), por meio da Promotoria de Defesa dos Direitos Constitucionais, expediu a Recomendação nº. 003/2020 ao Governo do Estado e a Prefeitura de Macapá para que, considerando a declaração de pandemia do Coronavírus (Covid-19) pela Organização Mundial de Saúde (OMS), informem no prazo de dez dias úteis as medidas de orientação e prevenção adotadas em relação aos idosos e população de rua acolhidos em instituições de longa permanência.

No documento, a Promotoria de Justiça considera a classificação dada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 11 de março de 2020, da doença Covid-2019 como uma pandemia, e a Nota Técnica nº 01/2020 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), de 26 de fevereiro de 2020, que encaminhou ao Ministério Público Brasileiro subsídios para a atuação coordenada no enfrentamento da crise do COVID-19, acompanhando as ações realizadas pela Vigilância em Saúde, em todos os níveis.

Deste modo, a promotora de Justiça titular da Promotoria de Direitos Constitucionais e da 2ª Promotoria de Saúde Pública de Macapá, Fabia Nilci Santana de Souza, esclarece que, até o momento, nem Governo nem Prefeitura da Capital editaram qualquer orientação às instituições de longa permanência para idosos e população de rua, mesmo com a vulnerabilidade desses grupos em fase das doenças infectocontagiosas.

Recomendação

Nesse sentido, como recomendação a Promotoria de Justiça encaminhou e-mails com diversas orientações as instituições de longa permanência fiscalizadas no Estado. Como medida principal sugere tomar todas as cautelas necessárias para restrição de acesso a visitantes, além do reforço às medidas de higiene das mãos com álcool ou água e sabão líquido para funcionários, visitantes e residentes.

Visando maior segurança, o ato também traz advertências no sentido de disponibilizar nos ambientes de assistência e circulação os materiais necessários para a higiene, do mesmo modo que reforça as recomendações de medidas para não transmissão do vírus, evitando contatos. Há indicação também para manter esses ambientes ventilados, com objetos e utensílios sempre limpos, além da atualização das vacinas da influenza e doenças pneumocócica para residentes e funcionários e restrição do uso de utensílios compartilhados, evitando o acesso de funcionários com sintomas respiratórios ou com diagnósticos de influenza ou Covid-19.

Serviço:

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Promotoria da Saúde realiza audiência com agentes públicos municipal para alinhar informações e práticas de prevenção ao Covid-19

A Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (PJDS) do Ministério Público do Amapá (MP-AP) realizou, nesta quarta-feira (18), no Complexo Cidadão Zona Norte do MP-AP, uma Audiência para saber o motivo pelo qual os casos suspeitos de contaminação por coronavírus (Covid-19), noticiados pelo Município de Macapá, não estavam em consonância com os informados posteriormente. Durante o encontro também foi apresentado o Plano de Ação de providências a serem tomadas por agentes públicos e privados na prevenção e combate à enfermidade.

De acordo com o que foi noticiado pelo Município, seriam oito casos suspeitos de Covid-19. Mas este quantitativo não estava de acordo com as 50 amostras de testagem encontradas na manhã de hoje, durante inspeção do MP-AP ao Laboratório de Saúde Pública do Estado (LACEN). Além disso, o órgão ministerial checou o motivo pelo qual o material coletado não foi enviado ao Instituto Evandro Chagas – em Belém (PA) – para que as mesmas passassem por análise e diagnóstico.

A audiência foi conduzida pela promotora de Justiça Fábia Nilci. Na ocasião, os gestores municipais da Saúde, Silvana Vedovelli (titular) e Eldren Lages ( adjunto), de Comunicação, jornalista Ilziane Launé, e a procuradora-geral do Município, Taísa Mendonça, que os números trabalhados pela Prefeitura foram os que estavam na Plataforma do Ministério da Saúde (MS) e que este sistema do MS ficou paralisado nos dias 16 e 17 – segunda e terça-feira, respectivamente. Ou seja, é possível que existam mais casos sem a notificação.

Foi esclarecido também, pelos secretários municipais, que as amostras recolhidas em Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) foram entregues pelo Município ao LACEN e ao Laboratório de Saúde Pública do Estado e que seria de responsabilidade do MS o encaminhamento do material coletado para o Instituto Evandro Chagas.

Segundo foi apurado na vistoria, as amostras encontravam-se no LACEN, pendentes de envio para Belém, por falta de gelo seco para o devido acondicionamento e remessa.

Também foi apresentado um plano de ação, acordado entre Município, representantes da iniciativa privada e associações de classe, quanto às providências a serem tomadas em locais frequentados por grande número de pessoas como escolas, bares, restaurantes, academias, cinemas e etc, ficou decidido o seguinte:

Shoppings e cinemas: reduzir o número de salas e diminuir a quantidade de pessoas na sala, além de intensificar a limpeza e ofertar álcool em gel aos clientes.

Academias: reduzir o número de alunos, em turnos e horários, controlar horários de pico e colocar material de higiene à disposição.

Escolas Municipais: verificar o número de alunos que se alimentam nos educandários até a próxima segunda-feira (23).

Conselho Regional de Odontologia (CRO): ficou estabelecido que os consultórios dentários funcionarão somente com atendimentos emergenciais, conforme recomenda o Conselho Federal de Odontologia.

Bares e restaurantes: intensificar a limpeza dos locais, reduzir o número de mesas e cadeiras, e diminuir os horários de funcionamentos.

Foi informado ainda, à promotora de Justiça, que será realizada uma reunião entre Prefeitura Municipal de Macapá, empresários e sindicatos do setor de transporte coletivo, quando definirão as ações de prevenção ao Covid-19.

“Estamos trabalhando para prevenir e combater a propagação do Covid-19 e evitar um colapso do serviço de saúde na cidade” comentou a promotora de Justiça Fábia Nilci.

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MP-AP cobra providências das áreas de Assistência Social, Segurança Pública e Vigilância Epidemiológica para prevenção e contenção do coronavírus

Após inspeção realizada hoje (18), no Laboratório Central do Amapá (Lacen), quando foram identificadas 50 amostras aguardando envio ao Instituto Evandro Chagas, em Belém (PA), para testagem da Covid-19, os promotores de Justiça de Defesa da Saúde Pública, André Araújo e Fábia Nilci, fizeram audiência, no Complexo Cidadão da Zona Norte, com o superintendente da Vigilância Sanitária do Estado (SVS/AP), Dorinaldo Malafaia, para esclarecimentos das providências adotadas pelo Executivo.

Dorinaldo informou que nesta quarta-feira (18), o Governo do Amapá (GEA) enviou uma aeronave própria até Belém, para trazer o gelo seco necessário ao acondicionamento e transporte das amostras que estavam no Lacen. Em seguida, todo material será encaminhado ao Instituto Evandro Chagas.

O chefe da SVS disse, ainda, que a empresa VOETUR, contratada pelo Ministério da Saúde, para transporte dessas amostras, não teria priorizado o Estado do Amapá. No entanto, assegurou que as providências para contratação da outra empresa aérea foram tomadas e que as amostras serão enviadas no dia de hoje.

Os promotores de Justiça cobraram, também, medidas quanto a manutenção ou aquisição de dois refrigeradores para o Lacen; compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) aos funcionários do laboratório e a divulgação diária dos casos suspeitos e confirmados.

Sobre a situação em Oiapoque, município fronteiriço com a Guiana Francesa, o Governo do Estado teria buscado autorização, sem resposta até o momento, para a realização de exames no Instituto Pasteur, com sede em Cayena (FRA).

Assistência social e segurança pública

Na agenda de audiências com autoridades e gestores de diferentes áreas de atuação, na perspectiva de fiscalizar, cobrar do Poder Público e colaborar com a prevenção do coronavírus no Amapá, a coordenadora do Centro Operacional da Saúde, promotora de Justiça Fábia Nilci, reuniu, ainda nesta quarta-feira (18), com representantes da Saúde, Assistência Social e Segurança Pública.

Com a secretária municipal de Assistência Social (Semast), Mônica Dias; representante da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), coronel José Mont`Alverne, e a representante da Coordenadoria de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde (CVS/SEMSA), Marluce Chermont, a promotora Fábia tratou das medidas – em andamento – para contenção da Covid-19.

Mônica Silva apresentou decretos e outras medidas adotadas pelo Comitê Municipal de Enfrentamento do Coronavírus, todas em consonância com as recomendações do Ministério da Saúde (MS) e Organização Mundial da Saúde (OMS).

Sobre o impacto socioeconômico dos alunos que faziam alimentações do dia exclusivamente nas escolas, a Semast informou que os encaminhamentos ainda estão sendo debatidos, a fim de garantir essa assistência. No mesmo sentido, a Secretaria de Inclusão e Mobilização Social (Sims) do Estado encaminhou um documento com as informações do que vem sendo adotado em âmbito estadual.

Quanto a Segurança Pública, a promotora pediu apoio da Sejusp no sentido de implementar ações semelhantes aos outros estados brasileiros, que visem diminuir a circulação de pessoas, com classificação e regras de funcionamento dos serviços e estabelecimentos considerados essenciais.

“O momento exige de todos os cidadãos, especialmente agentes públicos, cumprimento das obrigações e muita responsabilidade. Estamos vigilantes e assim seguiremos, mesmo sabemos das nossas limitações e dificuldades, não podemos aceitar qualquer desvio de conduta e/ou falhas em áreas tão essenciais. Seguiremos fiscalizando e fazendo o nosso papel que é lutar em defesa da sociedade”, manifestou a promotora Fábia Nilci.

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Promotoria da Saúde recomenda que Estado e Município adotem medidas de prevenção e tratamento do Covid-19 em Macapá

A Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (PJDS) expediu nesta terça-feira (17), a Recomendação Nº 001/2020 para que o Governo do Estado do Amapá (GEA) e Prefeitura Municipal de Macapá (PMM) adotem medidas de prevenção e tratamento do Covid-19 na capital amapaense. A medida visa a redução da propagação da enfermidade e também evitar um colapso do serviço de saúde na cidade.

Os titulares das Promotorias da Saúde, promotores de Justiça André Araújo e Fábia Nilci, assinaram a Recomendação, emitida após reunião com gestores e técnicos da área da saúde, realizada na última segunda-feira (16), no Complexo Cidadão da Zona Norte do Ministério Público do Amapá (MP-AP). Durante o encontro, foram listadas demandas a serem sanadas em caráter de urgência, por conta da Covid-19.

Entre os problemas está o envio e a demora pelo resultado do exame, como com os seis casos suspeitos em Macapá, onde o procedimento adotado foi o seguinte: coleta do exame de escarro na Unidade Básica de Saúde (UBS), para depois ser encaminhado ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e, por fim, ao Instituto Evandro Chagas, em Belém (PA), que deverá apresentar o resultado em sete dias (o serviço em Macapá está paralisado por falta de conserto em equipamento, no valor de R$ 24 mil reais).

Outro problema a ser enfrentado é a falta de tomógrafo na rede pública. Como já se sabe, o coronavírus, em casos graves, agride o sistema pulmonar, sendo a tomografia indispensável para avaliação do quadro de saúde dos pacientes.

“Estamos vivendo uma pandemia, um estado de alerta geral, portanto, não tem como esperar. Não existe burocracia nesses casos, e é necessário agir com celeridade. Estamos vendo a experiência de outros países e devemos fazer o máximo para proteger a nossa sociedade, especialmente os grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos. Ou nós vamos esperar pelo pior?”, questionou André Araújo.

A promotora Fábia Nilci questionou o fechamento de algumas UBSs e Unidade de Pronto Atendimento (UPA). “O momento exige de todos nós profundo comprometimento e responsabilidade. Devemos fazer a nossa parte e exigir que Estado e Municípios estejam preparados para enfrentar a Covid-19”, ressaltou.

Diante dos problemas apresentados, o MP-AP requer:

A reativação dos leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) que encontram-se desativados nas unidades de saúde mantidas pelo GEA; a instalação de leitos de UTI adicionais como retaguarda para os pacientes que eventualmente necessitarem de internação, em face às doenças respiratórias causadas pelo COVID-19; a ativação de um serviço de diagnóstico local para o COVID-19, preferencialmente por meio do LACEN, visando agilizar as medidas de controle, a partir da identificação rápida de pacientes infectados.

E, também, a reativação de serviços de tomografia computadorizada e Raio-X no Hospital Alberto Lima e Hospital de Emergências, visando a melhoria do diagnóstico dos pacientes com suspeita de COVID-19; o abastecimento com equipamentos de proteção individual (no mínimo luvas, máscaras e aventais descartáveis) nas unidades de saúde mantidas pelo Município de Macapá e pelo GEA, com o objetivo de proteger a integridade dos profissionais de saúde.

Campanhas oficiais

A Recomendação requer, ainda, que o GEA e PMM façam campanhas oficiais, que deverão ser veiculadas em todos os meios de comunicação, para informar a população sobre:

A necessidade de evitar aglomerações para impedir o contágio individual e as consequências de uma contaminação simultânea e em larga escala da população, o que resultaria em caos para o sistema de saúde (SUS, convênios e privados), que não teria capacidade de dar respostas às demandas de saúde, em geral e do coronavírus (ex: número insuficiente de leitos, medicamentos e insumos).

Assim como a explicação sobre os sintomas e níveis de gravidade da doença, bem como sobre as situações em que deve ser buscado o sistema de saúde, evitando o contágio no próprio equipamento de saúde e a procura desnecessária dos prontos socorros; Informação sobre as medidas emergenciais e encaminhamento dos protocolos e fluxos de atendimento no tocante à prevenção e contenção da epidemia em presídios e equipamentos assistenciais de acolhimento, como os destinados à população de rua, aos idosos, e às crianças e adolescentes.

Foram informados sobre a Recomendação, a Secretaria de Estado da Saúde (SESA), Secretaria Municipal de Saúde de Macapá (SEMSA) , Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), Conselho Regional de Medicina (CRM/AP) e Conselho Regional de Enfermagem (COREN).

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MP-AP e Setrap debatem concessão do transporte fluvial de cargas, veículos e passageiros em Santana, Vitória e Laranjal do Jari

O Ministério Público do Amapá (MP-AP) e Secretaria de Estado de Transportes (Setrap) nesta segunda-feira (16), deram encaminhamento às tratativas sobre a proposta de concessão, por parte do Poder Executivo Estadual, de licenças para transporte fluvial de veículos, cargas e passageiros nos municípios de Santana, Vitória do Jari e Laranjal do Jari, por meio de balsas. Na reunião, realizada na Procuradoria-Geral de Justiça – Promotor Haroldo Franco, a equipe do Governo do Estado explanou sobre a minuta do Termo de Referência do projeto, cujo objeto é a terceirização do serviço nas três cidades, com objetivo de melhorar a prestação de serviço.

As três travessias feitas por balsas: de Santana para a Ilha de Santana; de Laranjal do Jari para Monte Dourado-PA; e de Vitória do Jari para a comunidade do Munguba, são o objeto do Termo de Referência citado. Esse foi o segundo encontro entre as instituições para tratar do tema. A primeira reunião ocorreu em 2019, entre a equipe do Setrap e o chefe de Gabinete da PGJ, promotor de Justiça João Furlan.

A reunião foi conduzida pela procuradora-geral de Justiça do MP-AP, Ivana Cei, com a presença dos promotores de Justiça de Santana, Laranjal do Jari e Vitória do Jari, Gisa Veiga, Rodrigo César Assis e Thaysa Assum, respectivamente. Pela Setrap, compareceram o secretário de Estado Adjunto, Odival Monterrozo, o chefe da divisão de Terminais Rodoviários, Deusolino Costa, e o assessor jurídico Vitor Massoud. Também esteve no encontro o titular da Controladoria-Geral do Estado (CGE), Joel Rodrigues.

Foi explicado pela equipe da Setrap que, apesar do Executivo ser responsável há décadas pelo transporte fluvial que promove as travessias, essa não é uma missão institucional do Governo Estadual, e por conta disso a terceirização é a opção no transporte de carga.

Os promotores de Justiça fizeram questionamentos sobre como se dará essa mudança nos municípios onde atuam. E, ressaltaram ainda, questões sociais, horários de travessia, custos e estudos técnicos para a ação e serviços essenciais, como o transporte de ambulâncias e viaturas do Corpo de Bombeiros (CBM/AP).

Odival Monterrozo elucidou aos membros do MP-AP sobre o investimento e viabilidade da concessão, assim como as particularidades técnicas e operacionais da ação em cada uma das três cidades. O secretário adjunto garantiu que os pontos levantados serão contemplados no Termo de Referência finalizado.

Os técnicos ressaltaram, ainda, que o levantamento será finalizado até o dia 15 de abril, quando a proposta final passará pela aprovação da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e voltará para a análise do MP-AP.

A PGJ falou que o MP-AP está aberto à discussão visando a regularização do serviço e que vai aguardar o envio da proposta finalizada para que haja nova reunião, a fim de que todas as garantias da população dos municípios sejam contempladas a partir da terceirização, como por exemplo, a exigência de pontos de embarque e desembarque da população, bem como a empresa que for contratada seja responsável pela carga transportada.

“Essa é uma medida que deveria ter sido tomada há tempos. O MP-AP está à disposição para auxiliar no que for necessário. Estamos aqui para somar e contribuir naquilo que estiver ao nosso alcance para que resulte em benefício para a sociedade. Vamos aguardar a conclusão da proposta para voltar a dialogar sobre o assunto”, pontuou Ivana Cei.

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Alterações nos serviços do Sistema de Justiça do Estado foram definidas em reunião com participação do MP-AP

A procuradora-geral de Justiça, Ivana Cei, participou nesta segunda-feira (16), no Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), de uma reunião com representantes das instituições que compõem o Sistema de Justiça do Amapá, para alinhamento das medidas a serem adotadas visando a prevenção ao contágio do corona vírus (COVID-19) no Estado. A suspensão de prazos processuais por 15 dias e outras providências foram discutidas no encontro, visando adequar o fluxo de trabalho dos serviços do judiciário para contenção da contaminação pelo coronavírus, considerando a classificação de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS)

A reunião foi conduzida pelo juiz auxiliar da presidência do TJAP, Paulo Madeira, com participação do titular da 5ª Vara Federal do Trabalho e diretor do Fórum do TRT-8ª Região, juiz Federal Jônatas Andrade; dos procuradores do Estado, Diego Bonilla e Tiago Albuquerque; do presidente da Associação dos Magistrados do Amapá (AMAAP), juiz José Bonifácio da Mata; o defensor-geral do Estado, Diogo Grunho, e defensora pública Giovanna Burgos; o presidente da OAB-AP, Auriney Brito; o diretor-geral do TJAP, Alessandro Rilsoney; e o chefe de gabinete da presidência do TJAP, Veridiano Colares.

Após amplo debate a respeito das medidas a serem adotadas pelas instituições, foram aprovados alguns encaminhamentos, como a suspensão, pelo prazo de 15 (quinzes) dias, dos prazos dos processos físicos e eletrônicos, judiciais e administrativos em todo o Estado do Amapá, salvo quanto às medidas e processos considerados urgentes e de réus presos. Também a suspensão de audiências em geral e sessões de julgamento no primeiro grau de jurisdição, inclusive as do Tribunal do Júri, as designadas pelos CEJUSC’s e NUPEMEC, além das administrativas, pelo mesmo prazo, excetuando-se aquelas em que o Juízo considere imprescindível para não haver prejuízo à parte (Ato Conjunto Nº 535/2020-GP-CGJ).

Em relação as audiências de custódia, as mesmas deverão ser realizadas, preferencialmente, onde houver disponibilidade, por meio de sistema de videoconferência, ressalvado requerimento pessoal da Defesa ou do Ministério Público para sua realização presencial. No encontro, foi determinado, ainda, que todos os órgãos representados na reunião emitam atos administrativos de contenção de contaminação pelo coronavírus, ocasião na qual o representante da presidência do Tjap assumiu compromisso de oficializar os atos discutidos.

A PGJ do MP-AP informou que expediu, no último domingo (15), o Ato Normativo nº 02/2020, que estabelece medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo novo coronavírus (COVID-19), considerando a classificação de pandemia pela OMS. O documento regula os procedimentos internos a serem adotados para evitar a propagação da doença, bem como visa contribuir para um ambiente de trabalho mais seguro para membros, servidores, estagiários, terceirizados e também para os cidadãos atendidos pelo órgão.

“Estamos envidando todos os esforços para resguardar os cidadãos dessa pandemia, tanto no atendimento dos serviços no MP-AP, bem como na atuação diária dos membros e servidores nas audiências e outras demandas judiciais e extrajudiciais”, ressaltou Ivana Cei.

Após a reunião, o Tjap publicou uma versão atualizada da Resolução Nº 1351/2020-TJAP, que estabelece medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo COVID-19; e o Ato Conjunto Nº 535/2020-GP-CGJ, regulamentando a Resolução nº 1351/2020 – TJAP, visando adequar o fluxo de trabalho e a prestação jurisdicional e administrativa, principalmente nos casos considerados urgentes (www.tjap.jus.br).

O Ministério Público do Amapá, a OAB/AP, a Defensoria Pública do Estado, a Procuradoria-Geral do Estado e a Delegacia Geral de Polícia Civil de Estado do Amapá poderão encaminhar sugestões com vistas ao aprimoramento do Ato Conjunto nº 535/2020, publicado pela presidência e Corregedoria-Geral do Tjap.

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MP-AP reúne com Secretarias de Infraestrutura e Saúde para cobrar andamento das obras de reforma e ampliação de unidades hospitalares no Estado

A procuradora-geral de Justiça, Ivana Cei, e os promotores de Justiça que atuam na área da saúde em Macapá, Santana, Laranjal e Vitória do Jari, reuniram na tarde de segunda-feira (16), com o secretário de Estado da Infraestrutura (Seinf), Alcir Matos, e representantes da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) para cobrar informações sobre a execução das obras da saúde que estão paralisadas, inacabadas ou em projetos não executados. No encontro, realizado na Procuradoria-Geral de Justiça, foram tratadas as paralisações de obras de reforma, adaptação e ampliação de Hospitais em Macapá e Santana, Unidade Mista de Saúde de Vitória do Jari, além do projeto para ampliação do Hospital de Laranjal do Jari.

A PGJ solicitou que os representantes do Governo do Amapá informassem o por quê da paralisação das obras, principalmente na capital e nos municípios citados, iniciando pela situação de Santana.

Alcir Matos informou que as obras, que dependem de recursos do BNDES para serem executadas, seus projetos tiveram que passar por readequação por exigência da instituição financeira, como o caso do Hospital Estadual de Santana. “Avançamos na área de projetos. Contratamos um escritório de arquitetura e os projetos foram elaborados e entregues em janeiro. Fizemos um projeto global, de um hospital completo em Santana, antes era por bloco. Estamos aguardando a aprovação do Banco, que está nos estudos iniciais de análise, e nós precisamos desses recursos para realizar as obras”, informou o secretário da Seinf.

A promotora de Justiça Gisa Veiga, titular da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, da Cidadania e do Consumidor de Santana, citou as várias reuniões realizadas com a Seinf, Sesa e Secretaria Estadual de Administração, e até o momento a situação continua a mesma.

No Vale do Jari, a promotora de Justiça Thaysa Assum, titular da Promotoria de Vitória do Jari, informou sobre a audiência de conciliação na qual foi acordado o prazo até 31 de março para que Seinf e Sesa apresentem um Plano de Ação, projetos básicos e complementares, bem como procedimento licitatório para reforma do prédio da Unidade Mista de Saúde e aquisição de equipamentos. “O projeto de reforma, ampliação e adaptação do Hospital de Laranjal do Jari nunca saiu do papel”, cobrou o titular da Promotoria de Laranjal do Jari, promotor de Justiça Rodrigo César Assis.

Em Macapá, a situação é mais grave, informaram os promotores de Justiça André Araújo e Fábia Nilci, titulares da Promotoria de Defesa da Saúde de Macapá, com obras paradas, como do Hospital da Criança e do Adolescente (HCA), Maternidade Mãe Luzia e Hospital de Clínicas Alberto Lima (HCAL), que foram projetadas anos atrás para atender uma determinada demanda populacional e que não corresponde mais a realidade atual. “Até que a obra seja entregue já estará defasada e não vai suprir a carência de leitos”, criticou André Araújo.

Fábia Nilci reforçou falando das inúmeras inspeções às unidades hospitalares e constatação da situação caótica por falta investimentos em infraestrutura e de cumprimento dos cronogramas de trabalho previstos para as construções. “Além de construir novos leitos, a Sesa tem que reativar os leitos existentes que estão desativados nos hospitais”, pontuou a promotora da Saúde.

“Esse problema das obras é muito grave. Estamos vivendo uma pandemia e vamos precisar de todos os leitos disponíveis e dos que não foram construídos. Estão previstos recursos federais para construção de 10 leitos para atender os prováveis casos de coronavirus, mas o Estado sequer tem espaço físico para colocar”, alertou André Araújo, e sugeriu a utilização desse recurso para investir na recuperação dos leitos que já existem, bem como para fazer adaptações necessárias nos hospitais.

Ao final, a PGJ Ivana solicitou à Seinf e Sesa que enviem, oficialmente ao MP-AP, as informações da situação atual de cada obra paralisada das unidades de saúde do Estado, bem como aquelas em projetos aprovados e não executados.

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MP-AP adota medidas de prevenção à infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19) nas unidades do órgão ministerial

A Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP) expediu, no último domingo (15), o Ato Normativo nº 02/2020, estabelece medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo novo Coronavírus (COVID-19) considerando a classificação de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O documento, assinado pela procuradora-geral de Justiça do MP-AP, Ivana Cei, regula os procedimentos internos a serem adotados para evitar a propagação da pandemia. O objetivo da ação é contribuir para um ambiente de trabalho mais seguro para membros, servidores, estagiários, terceirizados e também para os cidadãos atendidos pelo órgão.

A iniciativa tem caráter preventivo temporário, já que não foi confirmado nenhum caso da doença no Amapá, até o momento, mas com o acompanhamento dos órgãos de saúde locais sobre seis casos suspeitos na capital amapaense. As medidas estabelecidas no Ato deverão ser adotadas em todas as unidades do MP-AP.

Os membros, servidores e colaboradores que tenham retornado de viagem, oriundos de áreas onde há casos suspeitos ou confirmados do COVID-19, deverão, antes de se apresentar ao trabalho, entrar em contato por telefone com a Corregedoria-Geral (membros) e Secretaria-Geral (servidores e colaboradores), comunicando as localidades por onde tenham passado e os períodos respectivos, bem como a circunstância de ter tido algum sintoma de dor no corpo, febre, coriza, tosse e/ou dificuldade respiratória.

Membros, servidores e colaboradores do MP-AP que apresentarem os sintomas descritos acima, também deverão comunicar a respectiva unidade em que atuam e enviar a cópia digital do atestado por e-mail. Nestes casos, para prevenir o contágio da doença, os mesmos poderão, durante a vigência dessas medidas preventivas, executar suas respectivas atividades à distância, via teletrabalho.

Essa medida também se aplica aos maiores de 60 anos de idade e àqueles portadores de doenças crônicas, devidamente comprovadas, que compõem o grupo de risco de aumento de mortalidade por COVID-19.

“Adotamos essas medidas para prevenir a propagação de infecção e transmissão local. Com esse ato, visamos preservar a saúde de membros, servidores, estagiários, terceirizados e população em geral. Estes procedimentos preventivos, visam a saúde de todos que exercem suas atividades na instituição, bem como das pessoas que procuram nossos serviços, a fim de mantermos a prestação dos serviços públicos no âmbito do MP-AP, em todas as unidades”, destacou a PGJ do MP-AP, Ivana Cei.

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Empossada nova Diretoria da Associação dos Membros do Ministério Público do Amapá para o biênio 2020-2022

A procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Ivana Lúcia Franco Cei, participou no último sábado (14), no auditório da Procuradoria-Geral de Justiça – Promotor Haroldo Franco, da posse da nova Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal da Associação dos Membros do Ministério Público do Amapá (AMPAP), eleita para o biênio 2020 a 2022. Os promotores de Justiça, José Cantuária Barreto e Miguel Angel Montiel Ferreira foram empossados nos cargos de presidente e vice-presidente da AMPAP, respectivamente.

Foram empossados, ainda, os demais integrantes da Diretoria composta pelos seguintes promotores de Justiça e respectivos cargos dentro da Associação: Jorge Luís Carnezin, 1º secretário; Fabiano da Silveira Castanho, 2º secretário; e, Gisa Veiga como tesoureira. No Conselho Deliberativo e Fiscal tomaram posse os promotores de Justiça: João Paulo Furlan, Horácio Coutinho, Eduardo Kelson e Christie Girão.

A solenidade de posse foi conduzida pelo presidente do Conselho Deliberativo e Fiscal da AMPAP (2018-2020), promotor de Justiça João Furlan, que declarou empossado o presidente José Barreto, e este passou a presidir a solenidade. Em seguida, o presidente deu posse aos demais integrantes da nova diretoria.

O promotor de Justiça Wueber Penafort, que presidiu a AMPAP no biênio 2018-2020, agradeceu o apoio da administração superior do MP-AP e de seus colegas diante dos grandes desafios e ameaças ao MP, no âmbito nacional, que foram enfrentados em sua gestão. Ele ressaltou que deixa o cargo com o sentimento de dever cumprido.

O evento foi prestigiado pelo presidente da Associação Nacional do Ministério Público (Conamp), Manoel Murrieta, que parabenizou os empossados, ressaltou a importância da atuação da PGJ do MP-AP no âmbito nacional. Ele parabenizou e homenageou o promotor de Justiça Wueber Penafort com uma Placa de Moção de Aplausos e Reconhecimento pelos serviços prestados à frente da AMPAP nos dois últimos anos.

Durante seu pronunciamento, a PGJ do MP-AP enalteceu a atuação de Wueber Penafort no biênio 2018-2020 e desejou sucesso aos empossados que dirigirão a AMPAP. Ivana Cei enfatizou o papel de promover a união e defesa da classe, que a instituição possui como principal atribuição, e destacou que sua gestão dará apoio total à Associação em todos os aspectos.

“Estamos à disposição da nossa Associação, pois sabemos da importância do trabalho associativo e das dificuldades que a AMPAP enfrenta na luta pelos direitos do MP. Todos nós queremos a mesma coisa: o Ministério Público unido e forte. Portanto, parabenizo o promotor Wueber pelo trabalho desenvolvido e parabenizo também o presidente Barreto pelo desafio iniciado, garantindo que daremos total apoio à Associação dos Membros do Ministério Público do Amapá”, pontuou a PGJ.

Por sua vez, José Cantuária Barreto ressaltou ser uma grande honra dirigir mais vez a entidade de classe que congrega promotores e procuradores de Justiça do Amapá, mas também uma grande responsabilidade.

”Não posso esconder a honra que sinto em assumir, pela terceira vez, a presidência da AMPAP (…). Lembro que nas duas últimas vezes que tomei posse, vivíamos momentos difíceis, especialmente na defesa das prerrogativas constitucionais. De lá pra cá, passados dois anos, continuamos nas mesmas batalhas e contra os mesmos adversários”, iniciou Barreto.

O presidente empossado discorreu sobre o momento político do país e ressaltou a importância das entidades de classe e do fortalecimento do MP. “É preciso aperfeiçoar os poderes do Estado e suas instituições, e não diminui-las; é preciso que a prestação de serviços públicos seja eficiente para que reafirmemos a cada momento os direitos fundamentais que tanto a sociedade persegue. É fundamental, para isso, que o Ministério Público seja forte. Essa é nossa missão. Que Deus nos permita cumpri-la!”, salientou o presidente da AMPAP, José Cantuária Barreto.

Participam da posse a corregedora-geral do MP-AP, procuradora de Justiça Estela Sá; o procurador de Justiça Jair Quintas; o presidente do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), desembargador João Lages; o senador Lucas Barreto; e, o defensor-geral do Estado, Diogo Grunho; além dos promotores de Justiça do MP-AP e seus familiares.

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Posse da nova diretoria da CONAMP é prestigiada por membros do MP-AP

A solenidade de posse dos membros da Diretoria, Conselho Fiscal e Diretores Regionais da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (CONAMP), para o biênio 2020-2022, contou com a presença da procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Ivana Cei; da corregedora-geral, Estela Sá; do ouvidor, Jayme Ferreira; do chefe de gabinete da PGJ, João Furlan; e dos promotores de Justiça José Cantuária Barreto e Jander Vilhena. Na presidência da entidade de classe foi empossado, o promotor de Justiça do MP do Pará, Manoel Victor Sereni Murrieta, no evento realizado na quarta-feira (11), em Brasília-DF, prestigiado por vários integrantes do Ministério Público do país.

O ouvidor do MP-AP, Jayme Ferreira, participou na composição da mesa solene como presidente do Conselho Nacional dos Ouvidores do Ministério Público dos Estados e da União (CNOMP). E, o promotor de Justiça José Cantuária Barreto, participou da solenidade representando o presidente da Associação dos Membros do Ministério Público do Amapá (AMPAP), promotor de Justiça Wueber Penafort, e também como presidente eleito da entidade, com a posse agendada para sábado (14), na Procuradoria-Geral de Justiça – Promotor Haroldo Franco.

O então presidente da CONAMP, Victor Hugo Palmeiro de Azevedo Neto, deu posse a Murrieta, que também assumiu a presidência da Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (FRENTAS). O empossado falou do grande desafio que os integrantes do parquet e da magistratura vivenciam na sociedade atual, destacando a necessidade da união de todos.

“Atualmente, ser membro do Ministério Público exige: coragem, denodo, bom senso, vigor, entusiasmo e temperança. Vivemos a cruzada de estarmos sendo punidos pelos acertos de nosso trabalho.”, afirmou Manoel Murrieta.

Na ocasião, o ministro do Superior Tribunal de Justiça, Mauro Campbell, e a ex-presidente da CONAMP, Norma Cavalcanti, foram homenageados com a Medalha da Ordem do Mérito da entidade.

“Viemos participar dessa solenidade para demonstrar que o MP-AP apoia a nova Diretoria empossada e que estamos dispostos e firmes no propósito de juntarmos forças em defesa das prerrogativas dos membros e da instituição Ministério Público”, manifestou Ivana Cei.

A CONAMP é uma entidade de classe de âmbito nacional, é uma sociedade civil, integrada pelos membros do Ministério Público da União e dos Estados, ativos e inativos, que tem por objetivo defender as garantias, prerrogativas, direitos e interesses, diretos e indiretos, da Instituição e dos seus integrantes, bem como o fortalecimento dos valores do Estado Democrático de Direito (conamp.org.br). Presentemente, representa mais de 16 mil membros do Ministério Público do país.

A FRENTAS é composta pela CONAMP; Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT); Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra); Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe); Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB); Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR); Associação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (AMPDFT); Associação Nacional do Ministério Público Militar (ANMPM); e, Associação dos Magistrados do Distrito Federal e Territórios (AMAGIS-DF); entidades de classe de âmbito nacional que congregam mais de 40.000 juízes e membros do MP brasileiro.

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Ivana Cei é eleita vice-presidente do Conselho Nacional de PGJs para a Região Norte

A Procuradora-Geral de Justiça do MP-AP, Ivana Cei, foi eleita vice-presidente do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNPG) para a Região Norte, nesta quarta-feira (11), em Brasília-DF. O procurador-geral de Justiça do MP do Rio Grande do Sul, Fabiano Dallazen, foi eleito presidente do CNPG, para o biênio 2020-2022, e tomará posse em abril, com os vice-presidentes Regionais.

A Eleição foi o primeiro ponto de pauta da reunião ordinária conduzida pelo presidente do CNPG e PGJ do Ministério Público do Mato Grosso do Sul (MPMS), Paulo Cezar dos Passos. Na ocasião, também foram eleitos os novos integrantes das Comissões do Conselho. A PGJ do MP-AP participou da reunião, acompanhada do chefe de gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça, promotor de Justiça João Furlan, e das assessoras do gabinete, Nalira Souza e Ana Priscila Coelho. Ela falou da satisfação em ocupar importante posto.

“Estou muito feliz com a escolha para representar os PGJs da Região Norte. Sei que a responsabilidade é grande, mas com o apoio dos procuradores-gerais de Justiça que detêm o conhecimento da realidade do nosso povo nortista, teremos condições de realizar um bom trabalho para que a instituição Ministério Público esteja sempre fortalecida em todo país”, declarou a PGJ.

Ivana Cei faz parte da bancada feminina de PGJs dos MPs e, junto com a procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Fabiana Costa de Oliveira Barreto, representa as mulheres na composição da Nova Diretoria do CNPG.

COMPOSIÇÃO DIRETORIA DO CNPG – Biênio 2020-2022

Presidente: Fabiano Dallazen, procurador-geral de Justiça do Rio Grande do Sul
Vice-presidente da Região Norte: Ivana Cei, procuradora-geral de Justiça do Amapá
Vice-presidente da Região Nordeste: Francisco Dirceu Barros, procurador-geral de Justiça de Pernambuco
Vice-presidente da Região Sudeste: Antônio Sérgio Tonet, procurador-geral de Justiça de Minas Gerais
Vice-presidente da Região Centro Oeste: Aylton Flávio Vechi, procurador-geral de Justiça de Goiás
Vice-presidente da Região Sul: Fernando da Silva Comin, procurador-geral de Justiça de Santa Catarina
Vice- presidente do MPU: Fabiana Costa de Oliveira Barreto, procuradora-geral de Justiça do MPDFT

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Fotos: Ascom / CNPG
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