Feliz aniversário, mestre Édi Prado (@PradoEdi)

1377015_544245188961850_2022367061_n (1)
Com o mestre Édi na esquerda, no Núcleo de Jornalismo da Secom e na direita a foto do aniversariante (surrupiada do amigo jornalista João Lázaro)

Hoje é aniversário do jornalista e estudioso da história do Amapá, além de meu amigo querido, Édi Prado. O “mestre Édi” sabe muito e é irreverente. É um cara admirável de tão gente fina. Ele sempre possui pontos de vista coerentes e diferenciados.

Édi Prado é uma figura, é sempre um prazer bater um papo com ele, aprender um pouco sobre jornalismo e sobre a vida. Quem já trabalhou com o cara sabe do que falo. O figura possui um humor refinado, discreto, mas apurado.

Lembro muito bem da força que Édi me deu quando deixei a equipe de comunicação do Governo do Amapá, em 2012. Ele, no auge de sua experiência, disse: “A parceria nunca acaba. O mundo é redondo e por isso não tem canto. Tem cânticos. A cidade é pequena e a amizade é enorme”.

 Isso foi muito bom de ouvir na época, pois sofri muitas críticas por conta da decisão. Sou grato ao amigo jornalista pelo apoio.

“A gente não sabe quais os motivos dos nossos encontros nessa vida ou quais os motivos que nos levar a gosta de alguém. Mas acho que o que vale mesmo é o sentimento de carinho e demonstração de amor enquanto estamos vivos. Se o que temos pra lembrar são os momentos e as fotografias“. Édi Prado.

Saúde e felicidades, amigo. Hoje, nos seus 64 verões e nos próximos (que sejam pelo menos uns 164). Sinto saudades de dividir uma redação com pessoas como Édi Prado. Mestre, desejo tudo de melhor pra você e sua família. Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

*Texto republicado, mas de coração. Felicidades, mestre Édi!

Sal Lima gira a roda da vida hoje. Feliz aniversário, irmão!

Quem gira a roda da vida nesta sexta-feira (23) é um dos caras mais porretas que conheço. Bruto como poucos, mas justo, prestativo e fiel aos seus como pouquíssimos. Trata-se de um dos meus irmãos, o Sal Lima. O sacana completa mais um ano de vida com uma lista imensa de amigos, histórias hilárias e sempre com muita alegria que lhe é peculiar.

O ano era 2010, quando fui trabalhar na Assessoria de Comunicação do Governo do Amapá. Conheci muita gente firmeza naquela época, mas ninguém como o fotógrafo Sal Lima.

O marido da Ruth, pai de quatro caras, meio maranhense, meio tocantinense, pescador, boleiro, flamenguista, bicolor, amante de rock and roll e maluco das antigas, além de um dos maiores brothers que tenho, Manoel Lima de França é uma figura ímpar. Uma figura porreta e um homem de bem.

Desenrolado, parece sacar um pouco de mecânica, outro tanto de marcenaria e mais ou menos de eletrificação e encanação, apesar de ser totalmente desencanado. Malandramente, vive a driblar as adversidades que pintam no caminho com inteligência e bom humor. Muito humor, boa parte dele negro. Sal é safo e um amigo de verdade. Não tenho uma única memória infeliz ou lembrança de marcada do cara para comigo. Pelo contrário. Devo incontáveis favores a ele. Mesmo com a grande lista de desafetos, a minha quantidade de amigos continua extensa e o Sal é um dos mais valorosos.

O brother possui um carisma à bruta, que todos nós, seus amigos, adoramos. Gosto de estar com o Sal. A gente ri de tudo: dos outros, de nós, da vida. Nossa amizade surgiu profissionalmente e ultrapassou as barreiras do trampo.

Ah, já disse e repito: ele também é um profissional ético, competente, experiente e franco. Sal possui senso crítico, inteligência, lealdade, sinceridade e honestidade em alta escala. Ele é malandro, mas não pilantra. É coerente, mas não otário.

Sal Lima é aquele zagueiro que chega de carrinho e salva o iminente gol adversário. É o cara que faz o gol aos 49 do segundo tempo e ganha o campeonato. Sal é o cara que chega na voadora, que safa quando falta grana, acode quando quebra um carro, resolve se eu precisar de equipamento fotográfico ou faz um corre caso eu não possa ir. Sim, um amigo que vai muito além das mesas do boteco e com o qual sei que posso contar.

Além de sermos flamenguistas, gostarmos de rock, birita e boemia, outra afinidade com o Sal é o fato de não suportarmos babacas e folgados em geral.

Com toda certeza, Sal é um sujeito porreta e decente. Um cara do caralho (leia-se palavra de intensidade)! Nossa brodagem é de mão dupla e uma parceria imune a disse-me-disse e sem prazo de validade. Por ele sou capaz de bater ou apanhar sem titubear. Afinal, “amigo é aquele que o coração escolhe”.

Juntos, já botamos pra quebrar em noites incontáveis de etílicos excessos divertidos. Amizade é um bem precioso. E como é. Por tudo dito/escrito aí em cima e muito mais totalmente impublicável, nós amamos o Sal.

Mano velho, que tu tenhas sempre saúde para amar tua família linda. Que tenhas, pelos menos, mais uns 50 anos de pescarias, rodadas de cerveja ao som de rock, comemorações de títulos e vitórias do Flamengo e tudo o mais que lhe apraz. Que tu vires um velho sacana que conta histórias aos netos sobre as coisas boas da vida. Obrigado pela parceria de sempre.

Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário, irmão!

Elton Tavares

Feliz aniversário, Amaral Júnior!

Hoje aniversaria o marido apaixonado da Claudinha, pai dedicado do Aldryn e Maria Luíza, fervoroso flamenguista, remista sofredor, boêmio do Laguinho, caprichoso doente (daqueles que vai dançar toada em Parintins), ex-nadador com vários títulos, funcionário público e velho amigo meu, Amaral Junior. Um velho e querido amigo. Trata-se de um cara porreta, fiel à família e amigos. Sobretudo, um homem honesto e do bem.

Amaral faz parte da turma que denominei “galera da piscina”, grupo de amigos que nadaram na velha Piscina Olímpica de Macapá. Nem sei quanto tempo o conheço, mas faz muitos anos.

Com ele, eu e a velha turma assistimos incontáveis títulos do Mengão e bebemos algo próximo a dois rios amazonas de cerva. Sempre na casa do sacana, pois o Amaral e Claudinha são grandes anfitriões. Sim, vivemos excelentes momentos em inúmeros churrascos com Rock e dominó. Ele e a maioria daquela galera fazem parte das minhas memórias felizes.

Junior é sensato e equilibrado. É uma pessoa que os amigos escutam e respeitam, inclusive eu. A gente se distanciou com o tempo, mas nos gostamos. Sempre torço pelo sucesso e saúde do Amaral, assim como de sua bela família.

Depois de tempos sem encontrar o Amaral, tomei umas com ele e Claudinha, há cerca de um mês e meio. Também tive a grata surpresa de ver que o Aldryn se tornou um cara safo. Foi muito firme!

Enfim, mano velho, que que tenhas sempre saúde e sucesso junto aos seus amores. Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Ivana Contente gira a roda da vida neste domingo (18). Feliz aniversário, broda!

Gira a roda da vida, neste domingo (18), a mãe, avó e esposa amorosa, advogada, assessora jurídica do Ministério Público do Amapá (MP-AP), minha colega de trabalho e querida amiga, Ivana Contente.

Com honestidade a toda prova, firme nos posicionamentos, inteligentona, séria e muito competente, admiro essa mulher.

Com o perdão do trocadilho, Contente é bem-humorada, muito educada, trabalhadora, responsável, divertida e dona de papo firmeza. Sabe aquelas pessoas que você tem certeza que são reais, sem máscaras? Assim é a aniversariante.

Ivana, queridona, este registro é para ressaltar o meu respeito, admiração e amizade por ti, pois acredito que é essencial dizer/escrever para as pessoas que gostamos, afirmando isso. E publicamente, pois gente do bem, como você, merece.

Que tenhas sempre sucesso e saúde junto aos teus amores. Parabéns pelo seu dia. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Feliz aniversário, Jorge Junior!

euejorgejuniorsombra-jpg1
Foto de quando eu era menor e J.J. era maior. Bons tempos (risos).

Hoje é aniversário do marido da Patrícia, pai do lindo Pedro Jorge, repórter cinematográfico e fotojornalista Jorge Cardoso Junior, o “Sombra”. O figura é bem humorado, inteligente, prestativo, gente fina e profissional competente, além de querido amigo meu.

Experimentado no meio jornalístico amapaense, Jorge já foi cinegrafista de vários veículos de comunicação de Macapá. Conheci o figura somente em 2011, quando trabalhamos juntos na comunicação do Governo do Amapá.

Com ele, cobri os mais variados eventos, percorremos as estradas do Amapá, trampamos em muitas cidades, durante dias e noites. Dividimos quartos de hotéis nada recomendáveis, comida e cervejas.

14199211_1122761987809370_3236910283284273056_n

Além de ótimo colega e profissional, Jorge é um cara bacana. Um homem que trata a todos com respeito. Ele é, sobretudo, um cara do bem.

Sombra, mano velho, que Deus te ilumine sempre. Que tenhas saúde e sucesso para alcançar seus objetivos. Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

*Texto republicado, mas de coração.

Meus parabéns aos amigos jornalistas Abinian Santiago e Adryany Magalhães, que aniversariam hoje – @abinoanAP e @drykamagalhaes

Já tive o prazer de trabalhar com muita gente legal e competente. Entre eles, os jornalistas Abinoan Santiago e Adryany Magalhães. Ambos aniversariam hoje.

Abinoan é um excelente repórter investigativo. Acho que o melhor da nova geração. Além disso, é cara é bom de texto, de rádio, TV e webjornalismo. Um figura Phoda! E um sujeito tranquilo, gente fina, inteligente, culto e observador. Talentoso e brpther.

Como ninguém é perfeito, o figura é simpatizante da Escola de Samba Macacatu da Favela, mas em contrapartida, fã de Red Hot Chulli Pepers e AC/DC. É, Abinoan é diversificado. Trabalhei com Santiago na comunicação da Prefeitura de Macapá e garanto: o cara é bom de trampo e um brother do bem.

Já a Adryany é meio espevitada, mas muito gente fina, apesar de pagodeira (risos). Já nos ajudamos muito nessa vida, tanto quando trabalhávamos juntos na assessoria de comunicação do Governo do Amapá e na Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Macapá, quanto agora. Ela é parceira!

A querida amiga se tornou uma excelente assessora e mãe, com responsa e competência comprovadas nas duas atividades. Tenho orgulho dela (mesmo a broda sendo do Boêmios do Laguinho). Aliás, fiz faculdade de jornalismo com a moça. Ou seja, já é uma velha amiga.

Enfim, desejo tudo de bom aos jovens e talentosos jornalistas. Vocês são queridos. Saúde e sucesso sempre. Feliz aniversário, amigos!

Elton Tavares

Fernandinho Bedran gira a roda da vida nesta terça-feira (13). Feliz aniversário, irmão!

Gira a roda da vida, nesta terça-feira (13), o marido apaixonado da Elainy Alfaia (outra que é um lindeza de pessoa), libanês da Cidade Velha, Rosa-Cruz, degustador de heinekens tuíras, presidente da Divisão Internacional da Vida Alheia (D.I.V.A.) no Amapá, recordista intergalático de gentebonisse, mestre em paidéguice boêmia, fabricante e sócio-diretor da PimentArte do Brimo, administrador comercial, fã dos quadrinhos (principalmente de Asterix), amante de boa música, locutor e DJ da Rádio Fuleiragem, ilustre morador de Santana e do Amapá há 21 anos, melhor papo de bar que conheço (onde ele é também meu providencial conselheiro), além de querido irmão de vida, Fernando Bedran.

Conheci Bedran há mais ou menos 20 anos, em uma reunião de amigos. Quando entrei na festa, ele arranhava um violão e cantava Sessão das 10, do Raul Seixas. Foi empatia na hora, pois aquele bicho animava o ambiente, como é de seu feitio. De lá pra cá, fortalecemos a amizade e bebemos juntos (às vezes bem e noutras mal acompanhados) uns dois rios amazonas de cerveja.

O Bedran é um cara ímpar. Sério, não é clichê, pois nunca conheci um figura igual a ele. Trata-se de um cara paid’égua à máxima potência multiplicado ao cubo. Além de sábio, dono de vasta cultura geral e extremamente inteligente, ele é um homem de bem. Fernandinho é daqueles que não falam mal de ninguém. A não ser dos filhos da puta, pois estes ele combate em tempo integral, assim como todos deveríamos fazer.

Longe da larga e comprida esteira dos “Maria vai com as outras”, Bedran é um cidadão tenaz, coerente, instigado, de visão crítica e justa, que promove a reflexão nos que lhe cercam. A gente admira o sacana. Paralelo a isso, é um doidão que não cultiva mágoas ou rancores. Só dispara contra pessoas sórdidas ou hipócritas (só uns 2%, pois nos outros 98 o cara é só alegria).

Já disse e repito: Bedran é uma das pessoas que mais gosto de ter por perto, por conta da energia boa e positividade que o figura irradia. Um figura que usa o hemisfério esquerdo do cérebro para o bem dele e de quem o cerca.

Fernando Bedran não é jornalista, poeta ou escritor por pura falta de vontade, pois ele tem talento, senso crítico, ins-piração e conhecimento demais. Certamente seria caralhento em qualquer uma dessas atividades (ou em todas). Só para vocês terem uma ideia, o Fernando Canto escreveu o conto Mama-Guga (que nomeia seu livro de mesmo nome), realismo fantástico de primeira linha, inspirado em papos com o Fernandinho. Avalie!!

Ontem mesmo, ao tratarmos de um assunto escrotaço, Fernandinho disparou: “não sou e jamais pretendo ser curador do Mundo e de seus dramas,mas me reservo (depois de muito ter apanhado) a não contrair karma daquilo que não me é permitido aprofundar”, disse o Bedran. É assim que o brother é, lúcido e sensato. Foi um tiro na conversa, que morreu para dar lugar a um papo melhor.

Meio bruxo, meio alquimista, parece que o maluco veio enviado de outra dimensão para disseminar alegria, disparar sacadas geniais, sarcasmo boêmio, ironia fina e pérolas da boa sacanagem (ao som da sua inconfundível gargalhada). Outra coisa que sempre repito é a frase do meu irmão, Emerson Tavares: “Bedran é melhor para tomar cerveja do que tira-gosto de charque”. E é mesmo!

O saudoso jornalista Tãgaha disse: “gente do bem é outra coisa, passa e deixa rastros”. Bedran é assim.

Por tudo dito e escrito acima, a gente ama esse cara. Falo por mim e pelo nosso grupo de amigos “boçais e fuleiras”, com quem muito me honra dividir poucas tristezas e muitas alegrias nesta vida.

Fernandinho, meu irmão, que tenhas sempre saúde e sucesso. Que Deus siga a iluminar teu caminho no qual sempre segues a luz. Tu és um cara Phoda demais. Te admiro muito. Que tua vida seja longa. Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

Cinco anos sem Gino Flex, o Rei dos Malucos de Macapá

Há cinco anos, na madrugada de uma terça-feira, 12 de novembro de 2013, morreu o artista, músico, inventor do Clube do Vinil, Dj oficial de encontros memoráveis e Rei dos Malucos de Macapá, Gino Flex. Hoje completa meia década seu “embarque”. Não sei quantos anos ele tinha, mas acho que o “Gabiru” deveria ter quase 60 verões.

Conheci o Gino há uns 20 anos, ainda com meus 20 e poucos e curta estrada na boemia da capital amapaense. O cara era querido por todos. E não é porque morreu não. O cara era do naipe do fictício Quincas Berro D’Água e do real Charles Bukowski.

O estilo de vida era “de boa”, uma verdadeira ode a boemia e hedonismo. Sim, o velho Gino era “brother”. Ele e seu jeito amalucado era considerado por todos. Com certeza, é um daqueles doidos-varridos que sempre farão falta. Abraço ao Gino, lá nas estrelas!

Elton Tavares

Feliz aniversário, Edricy França!

14958942_1375238559195838_222142527_o
Eu e Edricy, na semana passada

Hoje aniversaria neste festivo sábado (5), o desenhista, caricaturista, grafiteiro, amante de Rock and Roll e tatuador Edricy França. Uma figuraça, que além de artista talentoso, carismático e criativo, é meu velho e querido amigo.

Eu o sacava há tempos, da época da pista de skate que ficava em frente ao Banco do Brasil, na orla de Macapá. Mas somente em 2007, quando o cara fez a grafitagem no Bar do Francês e uma caricatura minha, começamos uma amizade.

Quando fiz a minha tatuagem com ele (rosto da minha mãe), em 2009, Edricy já era um dos melhores artistas de Macapá na área. Hoje em dia, aqui, ninguém é melhor que o cara. Aliás, ele trampa na capital amapaense, São Paulo e já tatuou na capital federal.

947307_562058303847205_1469405132_n

Edricy é uma figura “por demais” gente boa. Ao cara “risca” pessoas e materializa fantásticas imagens em pele, rendo homenagens hoje. Além de talentosíssimo, ele é bem humorado, tranquilo, desprovido de boçalidade e é, sobretudo, um homem de bem.

Sem mais rasgação de seda, te digo, Edricy: gosto pra caralho de ti, sacana. Que tenhas sempre saúde, pois do resto você dá conta. Meus parabéns e feliz aniversário, parceiro!

Elton Tavares

Três vivas para a Tatá!

Hoje gira a roda da vida a policial civil, amante de carnaval e de cachorros, mãe da  Dayane, viúva do Ita e minha tia ( e amiga) , Maria do Carmo Vale Simões, a nossa querida “Tatá”.

Tatá é uma mulher forte e muito importante na minha vida, pois me ajudou em um momento conturbado. A Tatá também foi uma das melhores amigas do meu saudoso pai, o Zé Penha.

Tia Tatá sempre cuidou de mim e de do meu irmão Emerson, para ajudar sua irmã mais velha, minha mãe. Ela até morou conosco quando eu era moleque.

Também, durante uma época conturbada de minha vida, me deu muito apoio. A tia já me ajudou emocional e financeiramente. Sou muito grato por tudo.

Apesar de pouco nos encontrarmos hoje em dia, ela é uma de minhas mães (ao lado da minha mãe, vó Peró e tia Maria). Tatá é jovial, alegre, extrovertida e cômica.

Entretanto, não pise em seus calos ou tentem prejudicar alguém que ela ama. A “Macaca” (como meu pai a chamava carinhosamente) vira bicho. Entendo e gosto disso nela. Com a Tatá também aprendi a ser escroto, quando preciso. Sim, ela sempre botou pra quebrar.

Hoje em dia, a gente nem tem tanto contato como antes, mas nós amamos. Quando nos encontramos sempre rolam risos e mais risos.

Tatá mora nos nossos corações (meu e do meu irmão Emerson, de quem ela é madrinha). Com ela, curti carnavais inesquecíveis e posso me gabar que essa nobre mulher sempre me apoiou em tudo.

Tatá, tu sabes: amo-te! Parabéns pelo teu dia. Que tenhas sempre saúde e sucesso junto aos seus amores. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Feliz aniversário, Sávio Leite!

Eu e Sávio Leite.

Hoje é aniversário do acadêmico de jornalismo da Universidade Federal do Amapá (Unifap), fotógrafo, praticante de artes marciais, amante do rádio (como radialista), integrante da equipe da comunicação do Ministério Público do Amapá, colega de trampo e amigo deste editor, Sávio Leite.

Com o Saviola e a designer Ana Beatriz.

“Saviola” é um cara tranquilo, trabalhador, inteligente, esforçado e muito gente fina. Leite é um cara na dele, observador. Daqueles que mais escuta do que fala. O cara é focado, prestativo, sempre passa do horário quando necessário e tem todas as características necessárias para ser um bom jornalista, que são responsabilidade e ausência de preguiça para trampar. Boto fé que será um grande profissional (será somente pelo motivo de estar no início).

O moleque (no melhor sentido da palavra) está conosco há poucos meses, mas já provou o seu valor. Que nessa louca e feliz profissão que escolhestes, brother, na qual já sigo a estrada há um pouco mais tempo que você, sejas feliz.

Sávio, eu e a jornalista (minha irmã de vida) Gilvana Santos.

Sávio, mano, não sou só teu chefe, mas teu amigo. Que tenhas sempre saúde e sucesso junto aos teus amores. Meus parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

OS ZUMBIS E O MENTECAPTO – Por Fernando Canto

Darth Sidious – Filme Star Wars

OS ZUMBIS E O MENTECAPTO

Por Fernando Canto

A palavra opinião tem a ver com conceito, ideia, doutrina, crença, capricho, juízo, reputação, parecer e até modo de pensar. Filosoficamente é uma atribuição de verdade ou falsidade, mas não é certeza. É uma asserção não-objetiva nem subjetiva. Entretanto, também é um ponto de vista que pode se tornar ideologia a partir de sua frequente manifestação entre grupos que se ligam sem a presença física e que se sustentam mais pela propaganda que lhes é incutida do que pela certeza ou pela objetividade dos seus valores implícitos.

Na minha opinião, grupos de opinião que estão à direita da História, que cultuam valores odientos do passado, estão fadados a cair como as pedras de dominó enfileiradas após a queda da primeira ou como as balizas de madeiras em feitio de garrafas, do jogo de boliche ao primeiro toque sutil da bola. E é exatamente nesses grupos que me detenho para falar das eleições que amanhã vão mover o país, já crucificado por um governo espúrio, que se move sub-repticiamente em suas últimas ações de conchavos políticos no palácio do Planalto e entre os que saem e os que entram no Congresso Nacional. É a espera de um novo palimpsesto histórico que se repetirá mais uma vez como farsa, se por acaso venha a ganhar o pleito.

Filme Guerra Mundial Z

Porém, a ordem hoje é superar dialeticamente o que pode vir de ruim daqui para a frente, pois Lord Vader e os outros prepostos do Imperador estão na linha de frente, no front de uma saga indubitavelmente cruel para o nosso país, onde os influenciáveis soldados vão a loucura com as “propostas” emanadas por um pretenso líder de um exército de zumbis. E de um mentecapto tudo pode se esperar, principalmente se no seu grupo disseminador de ideias estão presentes outros paranoicos que em tudo veem a possibilidade de destruir para tentar construir novamente a seu modo.

Darth Vader – Filme Star Wars

Que estamos diante do perigo de um governo despótico, estamos. Não há necessidade de teorizarmos o que pode vir de uma ditadura com seus ditames cerceadores das liberdades individuais. Quem teve a experiência de passar por isso nos dias nefastos do estado de exceção dos militares sabe o seu significado simbólico e prático. Só quem lutou pela democracia sente na pele e nos ossos a ameaça depois do resultado das urnas amanhã. Os milhões de jovem que se emprenharam pelos ouvidos e pelas fofocas das redes sociais – e que hoje usufruem da liberdade conquistada por seus pais ou parentes com muita luta em vários lugares deste rincão pátrio – são papagaios repetitivos, pessoas que desconhecem o sentimento da gratidão histórica, a bem dizer, por homens e mulheres que se sacrificaram com suas famílias e amigos para que a juventude tivesse a liberdade de dar sua própria opinião, ainda que antinômicas e paradoxais, pois o culto da democracia também é divergir. Mas não com a força explícita do mentecapto que semeia o ódio entre patrícios, só para não deixar de falar essa palavra antiga, porém comum a todos os irmãos brasileiros que querem o melhor para o futuro dos seus descendentes.

Filme Guerra Mundial Z

Neste momento excruciante, à beira de uma ameaça de epidemia esquizofrênica, não haveria psiquiatra nem psicólogo para conter a praga.

Entretanto e por outro lado, o contágio pode ser do vírus da esperança, do vislumbre de novos avanços e de uma democracia onde as aporias fiquem apenas no campo filosófico e do diálogo e não no estouro de um disparo que poderá ferir o sonho conquistado e transformá-lo em pesadelo permanente.

A tensão visceral provocada pelas falsas notícias não poderá abalar as mentes lúcidas, a não ser que penetrem a fundo naquelas predispostas a terem vertigens provocadas pelo impacto esterilizador da vontade. E isso o mentecapto e seu grupo de lobos faz bem, diga-se assim. Mas não será por isso que serei impedido de sempre sonhar com a evolução da nossa democracia à brasileira, impermeável que estou às agruras políticas, e reflexivo diante do “espelho da fraternidade cósmica, que é a sociedade humana”, ou de um poema, no dizer de Octávio Paz.

Filme Star Wars

Dos discursos de resistência dos difíceis tempos em que fui guardião, com meu canto solitário e quase anônimo, hoje também estou diante do nascimento de um poder ameaçador com suas engrenagens reificadoras que deterioram a natureza humana e as potencialidades dos homens. Entretanto, tenho a ESPERANÇA de milhões de homens e mulheres e crianças que acreditam que ela seja fundante, construtiva e alicerçante, e que é capaz de ser partilhada com os eleitores sensatos, meus semelhantes brasileiros, amanhã, ainda que o barulho das armas de fogo ensurdeça os zumbis do mentecapto.

Por isso, e por muito mais, voto pela DEMOCRACIA conquistada com muita luta e esperança em Haddad 13.

Meu comentário: Fernando Canto é um pacifista e possui excelente leitura política. Além de poeta, sociólogo, imortal da Academia Amapaense de Letras e maior escritor vivo do Amapá, orgulho-me de dizer que ele também é um grande amigo meu.

Pela liberdade, que a Força esteja conosco!

Amigos, não se percam! – Excelente crônica de Ronaldo Rodrigues

Crônica de Ronaldo Rodrigues

Na ditadura, podia-se perder um amigo de um momento para o outro. Perder significa perder mesmo. Esse amigo poderia ser assassinado, morrer em emboscadas ou sob tortura. Ou, o que é pior, poderia desaparecer para sempre. Bastaria para isso que ele dissesse abertamente tudo aquilo que pensava. Ou tivesse comportamento e pensamento livres demais. Ou tivesse ligação com artistas, intelectuais, jornalistas ou outras espécies de pessoas que pensam. Uma pessoa pensando livremente é a maior ameaça a uma tirania. Podia ser nada disso. Uma suspeita de um vizinho bastava. Uma denúncia, uma invasão de domicílio arbitrária, uma prisão ilegal… E lá se ia nosso amigo.

Hoje, na democracia, para perder um amigo basta manifestar opinião contrária a ele. Liberdade de expressão, duramente conquistada, é, por muita gente, confundida com liberdade de agredir, ferir, magoar. Fazer isso com pessoas estranhas já é deplorável. Quando, por muitas vezes, quem está do outro lado é o que sempre se imaginou ser um amigo, a coisa fica insustentável.

Pelas redes sociais, amigos deixam de ser amigos, para constatar o fato de que nunca foram amigos. E trocam grosserias e se machucam e se excluem, em todos os sentidos. Essa é a derrota de todo mundo, não do lado A, nem do lado B, muito menos de quem não tem lado, o que não quer dizer está em cima do muro.

Perder um amigo é horrível. E aquele amigo que morreu na ditadura morreu exatamente para que os amigos de hoje possam exercer plenamente a maravilha de se ter um amigo.

Eu não admito perder um amigo para esse conjunto de fatos que citei acima. Posso perder uma discussão política, se o argumento contrário for mais forte do que o meu, perder amigo, não! Por essa causa sou capaz de convocar manifestações, organizar passeatas, subir no carro-som e disparar discursos. Quem vem comigo levanta mão aí!

Tio Arim se despede e deixa o cenário do Laguinho sem seu preto velho

Quando o bairro do Laguinho começou a ser povoado por negros vindos do centro de Macapá, seu Marinho Ramos dos Santos, também fez seu caminho para ali, vindo do lado oposto, Curiaú, onde nasceu em 18 de junho de 1923, do parto de Benedita Carlota dos Santos, esposa do também descendente de escravos, Benedito Ramos. Foi nos anos 40 que este preto velho começou a fazer parte da paisagem do Laguinho, bairro onde formou família, criou filhos, netos e bisnetos com dona Ondina, sua companheira por seis décadas, com quem teve sete filhos e manteve o carinho e dedicação aos outros três filhos de outras relações.

Tio Arim acompanhou a evolução do bairro, das antigas casas e comércios, suas famílias tradicionais, a instalação da Rádio Equatorial, do bar Afuá, Tabelão e Pau-da-Marreca, Seu Bil, Tio Duca, a construção das escolas Azevedo Costa e Augusto dos Anjos. Com o seu Chivico, que tocava rabeca, abriu as primeiras amassadeiras de açaí do Laguinho, daquele tempo que marcávamos a vez com uma pedra e ninguém mexia. Dançava nas malocas do Centro Folclórico, viu nascer o Boêmios do Laguinho, sua escola de coração, e foi nas primeiras festas do Banco da Amizade, quando se amarravam garrafões de vinho na mangueira.

Irmão de Tia Chiquinha e do também finado Sambará, pai de Raimundinha Ramos, Arim vivia entre o Curiaú e o Laguinho, e antes do primeiro carro da família, ele costumava ir de ônibus para o quilombo, onde passava horas na companhia da irmã e sobrinhos, ou na devoção à São Joaquim, a que pedia e agradecia. A vivência no ninho familiar o fez transformar a casa do Laguinho em um quilombo, e ali mora quase toda a parentada, dos filhos aos bisnetos e agregados, em uma confusão gostosa de gente, plantas, roupas secando ou na bacia, e as comidas feitas na cozinha da filha Mazé, que emprega quase toda a família na produção de alimentos.

Quem mora no Laguinho sabe bem da rotina do seu Arim. De passos apertados e ligeiros, ele caminhava sempre com o guarda-chuva ou bengala nas mãos, a caminho da amassadeira de açaí, da igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro às terças-feiras, domingo cedo para a Igreja São Benedito, para o supermercado da esquina, onde ia quase diariamente, e para o partido onde ia por amor, diariamente. Todos os dias sentava na calçada e via o tempo passar. Dali cumprimentava com sua voz rápida e arrastada de preto velho, ria, contava histórias, dava conselhos e brincava com os netos e bisnetos. Se alguma TV queria uma entrevista, ele sem rodeios concedia, seja pra falar como um dos mais antigos moradores do bairro, ou para falar de fé ou do início da cidade.

Idealista, adorava política, era um sonhador nato, queria um mundo igual, e seu desejo de conhecer Brasília antes de morrer foi realizado, e Arim chegou no Senado e Câmara Federal engravatado, onde foi homenageado e aplaudido. A memória invejável o fazia um baú vivo de memórias, e falava do governo Janary Nunes aos atuais, lembrava da luta para construção do Centro de Cultura Negra, em que esteve presente com outros negros e negras, como Raimundinha Ramos, Ondina, Seu Bolão, Tia Chiquinha, armados de paus e facas, em defesa de um espaço onde os negros dançassem suas danças e cantasse seus “ladrões” de marabaixo e “bandaias” de batuque.

Vascaíno e torcedor do São José, ele adorava assistir uma partida, papa-açaí, se trajava com elegância, do sapato ao sorriso, católico, quase centenário, de mãos grossas mas que pareciam pluma ao cumprimentar, personagem de dezenas de histórias engraçadas repetidas nas rodas e bares, criou três gerações de familiares. É deste grande homem de quem nos despedimos dia 25 de outubro, uma pessoa íntegra, respeitosa e adorável, que vai fazer muita falta na rotina do Laguinho, e mudar o cenário da General Rondon para sempre, mas que está imortalizado na terra das bacabeiras.

Mariléia Maciel
Jornalista