‘Negro de Nós’ lança EP comemorativo aos 23 anos da banda com seis faixas e pegada dançante (Sucesso sempre, @Silcantora!)

Grupo amapaense Negro de Nós — Foto: Negro de Nós/Divulgação

Por Rita Torrinha

A banda amapaense Negro de Nós completa nesta segunda-feira (10) 23 anos de trajetória e junto com a data lança o novo EP com seis faixas dançantes, bem ao estilo do grupo.

Os ritmos caribenhos zouk, reggaeton e cacicó, e os tambores ancestrais amapaenses do marabaixo e do batuque estão entre os temperos que compõem as canções do “Negro de (todos) Nós, Parte 1”, já disponível nas plataformas digitais.

Este álbum marca a volta da banda aos estúdios de gravação, após oito anos do último lançamento, o DVD. “Negro de (todos) nós” é a primeira parte de um álbum que terá um total de 12 músicas.

O trabalho iniciou em 2017, ainda com a participação de Fábio Mont’Alverne e do Walber Silva (in memorian), ambos fundadores da banda, junto com Silmara Lobato e Odilon Taronga. Silmara e Taronga deram continuidade ao sonho que se materializou.

Show da banda Negro de Nós — Foto: Negro de Nós/Divulgação

“Esses 23 anos de história é dia de conquista, mas também de lembranças eternas de nossos companheiros. Eles fazem parte deste momento e estão com a gente. Eles eram alegria pura e é isso que vamos continuar oferecendo ao nosso publico”, expressa Silmara Lobato, vocalista.

São 2 regravações e 4 inéditas. A música de trabalho é “Quero Você”, uma versão do cancioneiro caribenho “Jamais voir ça”, cuja letra foi adaptada por Carlos Santos, nos anos 80.

Do Amapá, a dançante “Passa, Tchonga!”, composição de João Amorim e Paulinho Bastos, ganha nova roupagem na voz forte de Silmara.

Entre as inéditas, destaque para “Festa de Quilombo”, um batuque com participação do cantor Adelson Preto, filho do quilombo do Curiaú. A música retrata um domingo festivo com personagens tradicionais daquela região, que fica localizada na Zona Norte de Macapá.

Banda Negro de Nós — Foto: Negro de Nós/Divulgação

O EP foi gravado nos estúdios Zarolho Records e Tarumã e a finalização foi viabilizada através de recursos da Lei Aldir Blanc.

Onde escutar?
deezer.com/br/album/272735972
open.spotify.com/album/6JsMhoIr35AaelWoYbUjxD
music.apple.com/us/album/1595864802
music.youtube.com/channel/UC2xZf2N8CIPPNvLxcmhU4Pw
listen.tidal.com/album/205450399
tratore.com.br/smartlink/negrodenos

Fonte: G1 Amapá.

Poesia de agora: Eco (Lara Utzig) – (@cantigadeninar)

Eco

Respirar o ar da solidão
Nem sempre é um peso intranquilo,
Um penar para o coração,
Prestes a cometer algum vacilo.

Nas quatro paredes do quarto,
O eco é meu amigo.
De minha presença nunca me farto;
Apenas um bom livro comigo.

O barulho lá fora é alto.
Buzinas, ruídos das bocas falando…
O céu adquire tons de azul cobalto
E na janela observo as pessoas passando.

Ouço meus tantos pensamentos,
Tento organizá-los de forma sistematizada.
Somente não possuo muito talento
Quando o quesito é ser amada.

Estar só é um privilégio
Em tempos que todos mascaram.
Num bar, vozes vazias recheadas de tédio
Refletem almas que se decepcionaram.

Viver só é um estado de espírito
Em tempos que todos disfarçam tal condição.
Na rua, o poeta culpa seu eu-lírico,
Enquanto, na parada, aguardo a próxima condução.

Terminei o livro e gostei do enredo.
Busco um novo alvo na vasta estante.
Do som do silêncio não tenho medo:
De mim mesma, sou ótima acompanhante.

Lara Utzig

A ARCA DE NÃO É (Crônica legal de Ronaldo Rodrigues)

Depois do temporal fiquei olhando aquele mar sem fim que a chuvarada tinha plantado.

Eu tinha ficado só no mundo, depois do dilúvio.

Minha preguiça não me permitiu concluir o grande barco que a voz tinha dito para eu construir.

Era um sonho louco que eu tinha toda vez que chovia muito.

Uma voz me dizia para eu construir um barco imenso, onde coubessem muitas espécies de animais.

Uma dessas chuvas poderia demorar muito a passar, alagar e afogar todos os que não estivessem no barco.

Até comecei.

Pedi a um amigo construtor de barcos para desenhar um esquema que eu pudesse executar.

Ele esboçou uma arquitetura naval impressionante, bem mais avançada que as loucuras de Da Vinci e sem aquelas frescuras que Niemeyer adorava inventar.

Julio Verne não teria conseguido imaginar algo tão engenhoso.

Desenhou um barco que, se estivéssemos num filme, poderíamos batizá-lo de Titanic, tal sua imponência e capacidade de navegação.

Eu fiquei de comprar o material e construir o bruto do barco, do jeito que a voz mandou.

Mas dava uma preguiça danada pensar naquilo, aliada ao fato de que a inflação crescia e o dinheiro diminuía.

Sei que se tivesse me empenhado teria conseguido juntar a grana.

E não estaria agora só, no meio do mar.

Vou dormir e tentar sonhar com a voz. Quem sabe ela me diz o que fazer.

Ronaldo Rodrigues

Poema de agora: IMO – Joãozinho Gomes

IMO

Íntimo do estímulo em ti me dei,
intimidei teu íntimo no último ato
de um beijo extinto, (imunizei
teu imo com isto) gozo de Dioniso

ao teu instinto. Absinti-me em ti
ente abissal, beijei teu corpo à cor
púrpura do recinto à cara do poente.
No bosque lembrei de Afrodite

instigando-me, ah seios em riste!
(diga-me, Quíron: alguém resiste?)
Ardi em ti intimamente em riste
e não resististe – e gozaste – e riste

Joãozinho Gomes

Poesia de agora: Ouça bem o que vou gritar no seu ouvido – Fernando Canto

Ouça bem o que vou gritar no seu ouvido

Ouça bem o que vou gritar no seu ouvido:
Este avião segrega a minha dor e sequestra meu desejo.
Mas nem assim tirarei o ranço da mochila pra te machucar nesta viagem.
Sou, bem sabes, um viajante extemporâneo hoje em dia,
Ainda que tenha te seguido em prantos
Por desertos e luas paridas sem orgulho.
Sou estratégia, luta e morte agora.
Um calcanhar de sólido e obtuso aço
A deixar pegadas órfãs de grama ao caminhar.
Por ti gestei palavras e poemas
Ensanguentado de mágoas e lâminas enferrujadas no nosso jardim de amarílis, mas não deixei que mesmo à tua voz renitente a dor fosse objeto de vindita.
Mas ouça bem, porque neste avião a manobra de valsalsa me faz surdo e um surto de angústia povoa meu ser, posta a natureza falsa do cabelo da aeromoça que passa me ofertando um tango e um sanduíche no cartão de crédito.
Tiro da cartola um coelho e um moinho de lágrimas e te digo novamente: ouça-me bem, amore, a minha biografia foi filmada em celular e num segundo milhões de acessos contemplei. Ouça -me: despertei do sonho, da prisão do pesadelo que embalava minha rede branca na varanda. Meu coração já não sofre tanto por ti. Ouça -me. Ouça -me! Você pode me ouvir, sim. O avião pousou. Desembarca. Já!

Fernando Canto

Poesia de agora: AROMA DE TEMPO PARADO (Marven Junius Franklin)

Fotografia surreal de Josephine Cadin.

AROMA DE TEMPO PARADO

ah, insensato desejo!
esse que emana e parte
oscilando como maré
em rios de incertezas
(que ao fim do dia
deixa no ar o aroma
de tempo parado)
ah, insensato desejo!
esse que arde e esfria
correndo em extrema vibração
pelos cabos de eletricidade
(que ao meio dia
deixa rastro
no asfalto quente)
esse desejo
que experimenta
porres homéricos
em bares de fim de mundo

Marven Junius Franklin

Onde moram as Estrelas, chamadas saudades – Texto Poético de Luiz Jorge Ferreira

Texto Poético de Luiz Jorge Ferreira

Eu era muito amigo das Estrelas porque na Vila de Casas que eu morava no Bairro do Laguinho elas entravam pelo teto, pelo espaço entre as telhas sem pedir licença…

Sem dizer desculpe… então elas costumavam conversar comigo…cheias de reticências…

Eu não sabia que o céu continha Estrelas….eu não sabia que depois delas havia o céu…eu achava que depois das Estrelas ficava a casa do Seu Maiãbuko … porque ele sempre dizia que quando batia a perna em uma tranca mexendo em material de construção na casa dele…ele via Estrelas.

Certa vez ouvi ele falar isso para a minha mãe e achei que as Estrelas ficavam além da casa dele.

Minha mãe não… minha mãe amava as Estrelas, discutia com os Duendes, espantava os Sacis e arrepiava os cabelos da mãe dágua…

Tudo isso ela fazia quando eu não estava olhando…ela só me contava depois.

Eu tinha medo de tudo aquilo que mamãe dizia que eu via, mas eu não via.

Eu via passar pela rua Saçuca de bicicleta, a moto de Padre Angelo com sua batina arrastando-se pela piçarras avermelhada criando figuras bizarras, e a Ambulância dirigida pelo Seu 49.

A Ambulância eu sabia que trazia gente doente…

Eu também já havia ido fazer velório para a Titinha…que era uma garotinha que morava vizinha…e que morreu de Meningite…eu não sabia o que era Meningite…e toda a garotada deu um beijo carinhoso em seu rosto… porquê éramos amigos dela…

A gente não sabia que a Meningite pegava…a gente soube então que a saudade pegava porquê a gente ficou com muita saudade dela…

Uma saudade grande pois quando eu cavava um buraco para jogar a bola de gude ao seu interior eu pensava que assim que terminasse a brincadeira eu esconderia a saudade e cobriria de terra como fizeram com o corpinho dela.

Mas não dava jeito…

Mas a saudade era uma coisa estranha…eu a achava mais azeda que o Limão Galego…mais dura que a Goiaba verde…mais sedenta que uma pitada de Sal na língua..

Nossa mãe !

Como eu tinha medo de ter essa doença…a saudade!

Essa doença era a mais grave que eu achava… porquê não tinha cura.

A saudade era uma coisa estranha que vem do fundo da criatura…e depois não tinha para onde ir…ficava com ela.

Uma coisa amarga… birrenta…. não dava para engulir… difícil de você morder… difícil de você cuspir os pedaços… porquê quanto mais você a fazia em pedaços, mais eram pedaços também de saudades…

Ah !…eu vou acabar morrendo disso….

Hoje rola o lançamento do álbum “Eu Não Ando Só”: Natura Musical e Ói Nóiz Akí apresentam Sabrina Zahara

Lançado pela Pororoca Sound incubadora de empreendimentos musicais, “Eu Não Ando Só” é o primeiro álbum musical de Sabrina Zahara lançado nas plataformas digitais

Com lançamento marcado para este domingo (9), às 20h, nas principais plataformas de streaming musical e no site pororocasound.com.br, Sabrina Zahara abre caminhos para o álbum “Eu Não Ando Só”, a Amazônia cantada na voz feminina que sincretiza festas, cores, emoções e muitas histórias.

O disco “Eu Não Ando Só” começou a ser pensado em 2018 com apoio dos músicos Cléverson Baía e Paulo Bastos. Foi engavetado até ser adotado em 2021 pela Pororoca Sound e Natura Musical. Aí eu pude dar continuidade ao projeto sob a direção e produção musical de Hian Moreira que segurou nas minhas mãos para concluirmos esse trabalho com fluidez e serenidade”, revela Zahara.

Oito faixas formam este álbum, sendo cinco canções de autoria compartilhada com Cléverson Baía e Paulo Bastos (AP), e Eduardo Branco (AM). O disco também traz músicas do cantor e compositor piauiense, Vavá Ribeiro e dos conterrâneos, Aline Castro, Joãozinho Gomes e Zé Miguel que juntos somam um discurso pulsante de afirmação amazônida.

O álbum reúne histórias cantadas pela voz feminina, onde a mulher é quem dá as cartas do jogo. “Nessas letras eu canto a Amazônia e meu amor por essa terra. Nasci paulistana, mas ao crescer no Amapá descobri raízes ancestrais que hoje florescem em cores e sons harmonizados que revelam a diversidade, a identidade e a natureza festiva do nosso povo. Sempre procurei beber de todos os estilos musicais que nos dizem algo e que nos tocam a alma, assim minha linha musical está em constante mutação, no entanto, posso descrever meus alicerces a partir da Música Popular Brasileira com influências muito claras de Maria Bethânia, Os Tincoãs, Xênia França e Luedji Luna, algumas vozes que me guiam nessa celebração da existência e na resistência para seguirmos em tempos tão adversos”, é o que nos conta Sabrina Zahara quando interrogada sobre suas as influências musicais.

Pororoca Sound foi selecionado pelo programa Natura Musical, através do Edital 2020, ao lado de nomes como Linn da Quebrada, Bia Ferreira, Juçara Marçal, Kunumi MC, Rico Dalasam. Ao longo de 16 anos, Natura Musical já ofereceu recursos para mais de 140 projetos no âmbito nacional, como Lia de Itamaracá, Mariana Aydar, Jards Macalé e Elza Soares.

“Natura Musical sempre acreditou na força da música para mobilizar as pessoas. Para refletir esse propósito e dar espaço à diferentes vozes, a plataforma apoia artistas, bandas e projetos de fomento à cena capazes de amplificar debates como a diversidade, a sustentabilidade e o impacto positivo nasociedade”, afirma Fernanda Paiva, Headof Global Cultural Branding.

Sobre Natura Musical

Natura Musical é a plataforma de cultura da marca Natura. Desde seu lançamento, em 2005, o programa investiu cerca de R$ 174,5 milhões no patrocínio de mais de 518 projetos – entre trabalhos de grandes nomes da música brasileira, lançamento e consolidação de novos artistas e projetos de fomento à cenas e impacto social positivo. Os trabalhos artísticos renovam o repertório musical do País e são reconhecidos em listas e premiações nacionais e internacionais. Em 2020, o edital do Natura Musical selecionou 43 projetos em todo o Brasil e promoveu mais de 300 produtos e experiências musicais, entre lançamentos de álbuns, clipes, festivais digitais, oficinas e conferências. Em São Paulo, a Casa Natura Musical se tornou uma vitrine permanente da música brasileira, com uma programação contínua de lives, performances, bate-papos e conteúdos exclusivos, agora digitalmente.

Serviço:

Paulo Rocha
Assessoria de Imprensa | POROROCA SOUND
Contatos: 96 98412-4600, Claudio Silva: 98114-9655
[email protected]
Fotos: Aog Rocha

Luciana Rabassallo
Assessoria de Imprensa | Natura Musical
Telefone: (11) 96446-0565
[email protected]

Piratas Estilizados te convida a festejar seus 48 Anos, no sábado (8)

“A mais querida sua história vem contar…”, neste sábado (8), mais um show alaranjado será realizado nos campos do Laguinho em comemoração aos 48 anos do Grêmio Recreativo Escola de Samba Piratas Estilizados. Com o enredo “Estilizado de Alegria te Convido a Festejar” preparado para o próximo Carnaval, a diretoria sob a coordenação do presidente Maurício Correa e do vice-presidente Domingos Flávio Picanço está preparando uma grande apresentação para receber a comunidade do samba.

Uma estrutura coberta, com 50m de comprimento e 18m de largura, será montada em frente à Escola Estadual Azevedo Costa, na Avenida José Antônio Siqueira, entre as ruas General Rondon e Eliezer Levy. Será montado o palco, área de mesas e de evolução, bem como bar e setor de alimentação, com espaço amplo e arejado, tudo visando proporcionar um local seguro para os participantes da festa que somente terão acesso apresentando, obrigatoriamente, a carteira de vacinação (física ou digital do Conecte-SUS).

Atrações

No palco da “Arena Estilizado” estão confirmadas como atrações nacionais: os intérpretes cariocas Bakaninha, da Beija-Flor, e Tinga, da Vila Isabel, assim como a Musa da Viradouro, Luana Bandeira, rainha da Orquestra de Bambas de Piratas Estilizados. Para acompanhar a rainha, participam a Candidata no Concurso Rainha do Carnaval do Rio de Janeiro, Thai Rodrigues (Portela), e as passistas Thais Ferreira (Beija Flor), Larissa Bandeira (Viradouro) e Roberta Fragoso (Vila Isabel), além de Marcos Bandeira (Tuiuti) e Cristofer Oliveira (Império Serrano) trazendo muito samba no pé.

O show alaranjado é garantido pelo intérprete oficial Aureliano Neck, Nivito Guedes, Nilson Estilizado, Dom Eládio, Glauber Estilizado, Vlad e Junhão acompanhados pela Ala Musical Alaranjada e os ritmistas da Orquestra de Bambas Luiz Tostes. Conta ainda com a apresentação dos pontos técnicos da Mais Querida do Carnaval Amapaense, primeiro e segundo casais de mestres-salas e porta-bandeiras, baianas e ala de passistas com madrinha e musas irão desfilar no ritmo dos sambas de enredo que contam a história da agremiação.

Haverá um momento especial com atrações surpresas do segmento cordas, uma referência musical do carnaval brasileiro e um músico amapaense que inovou nessa arte se tornando lendária no carnaval amapaense. A festa, que inicia às 17h, terá ainda como atrações os grupos “Vou Vivendo de Samba e Chorinho”, “Pegada de Gorila” e “Samba News”.

O passaporte do samba pode ser adquirido com os diretores de Piratas Estilizados. Informações: (96) 98111-2374.

Serviço:

📆 Data: 08/01
🕔 Hora: 17H
📍Local: Em frente ao colégio Azevedo Costa – no coração do Laguinho 🧡💚🖤

* EVENTO PARA VACINADOS, COM COMPROVAÇÃO OBRIGATÓRIA DO DOCUMENTO DE VACINAÇÃO.

Gilvana Santos
Assessora de Imprensa – Diretoria de Comunicação

Neste sábado rola a 2ª edição do Calçadão das Artes

Neste sábado (8), na Casa Viva , será realizada a 2ª edição do Calçadão das Artes. O evento visa possibilitar a mostra e comercialização de artigos feitos por artistas locais. Entre os expositores estão: Afluente Ateliê, Ateliê Nhandeva, Era Selvática, João e Maria Looks, Moara Pinta, Pin-Up Doll, Ponto Cego Shop, Tarot com Isadora e Tia Marceli.

Durante o evento, serão vendidos adesivos, bandeirolas, bolsas artesanais, camisas, canecas, CDs, cremes faciais, livros sensoriais, óleos vegetais, patchs, roupas infantis, tênis e outros produtos.

A 2ª edição do Calçadão das Artes contará com karaokê, leitura de tarot, sorteios, venda de comidas e chopp Haus Bier, além de música ao vivo com a voz e guitarra de Brenda Zeni. Já guarda essa data, te prepara, põe tua máscara, pega teu álcool em gel, comprovante de vacina e vamos curtir esse evento maravilhoso!

Serviço:

2ª edição do Calçadão das Artes
Data: 8 de janeiro.
Horário: 17h às 22h
Local: Casa Viva , situada na Avenida Almirante Barroso, Nº 851, Centro de Macapá. Ingresso R$ 5,00 dinheiros ou no pix.

Assessoria de comunicação

No Hotel Família Bianchi: Patrick Dimon faz show em Ferreira Gomes, neste sábado (8)

Patrick Dimon – Foto: Divulgação

Por Railana Pantoja

O cantor grego Patrick Dimon está no Amapá para realizar uma apresentação única e romântica em Ferreira Gomes, distante 124 Km de Macapá, no próximo sábado (8).

Intérprete do sucesso “Pigeon Without a Dove”, trilha sonora da novela global Pai Herói, exibida nos anos 70, Patrick já veio ao Amapá outras vezes. O artista é conhecido também por cantar músicas em oito idiomas: grego, espanhol, português, inglês, francês, italiano, hebraico e armênio.

“O que vou fazer lá em Ferreira Gomes será uma noite italiana, com cardápio e tudo italiano. Será no Bianchi, um hotel maravilhoso às margens do Araguari. Público querido do Amapá, aguardo vocês”, convidou Patrick Dimon.

A apresentação será no Hotel Família Bianchi, às margens do rio Araguari. Os interessados podem adquirir o combo hospedagem, mesa e jantar italiano através do número (96) 99170-7900.

Patrick Dimon – Foto: Divulgação

Biografia

Konstantynos Kazakos, nascido em 6 de junho de 1956, artisticamente conhecido por Patrick Dimon, é um cantor e compositor grego, radicado no Brasil.

Iniciou sua carreira ainda criança, ao cantar músicas sacras em igrejas ortodoxas em sua terra natal, a cidade de Vathi, na ilha de Samos, mesmo local onde nasceu o filósofo e matemático Pitágoras e o astrônomo Aristarco.

Sua primeira gravação ocorreu em 1969, um compacto simples (vinil) lançado pela Odeon, contendo a musica “Las Amorosas”, na Argentina, em espanhol.

A música mais conhecida em sua carreira é uma adaptação do clássico O Guarani, de Carlos Gomes. A música foi tema da novela Pai Herói, da Rede Globo, em 1979.

Outra canção de destaque é “Eternal Love”, da novela ‘Os ricos também choram’, no SBT. Ganhou os discos de ouro, platina e diamante pela vendagem de discos.

Patrick Dimon já cantou para Aristóteles Onassis – magnata grego que também passaria para a história por ter se casado com Jacqueline Kennedy.

Fonte: Diário do Amapá.

Corra riscos e viva! – Crônica de Elton Tavares (do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”)

Ilustração de Ronaldo Rony

Podem até me chamar de tolo, mas corro riscos. A prudência é necessária, mas em algumas situações da vida, se jogar é fundamental. Pior é se arrepender do que não fez, do que não tentou.

Não guarde os sonhos e os desejos na gaveta. Se envolva, encare, caia dentro, se exponha, corra o risco de viver algo intenso. Se fracassar, paciência. Melhor do que viver com medo de tentar ser feliz de verdade.

Sofrimentos, raiva, desilusões, e daí? Correr riscos faz parte da coisa toda chamada vida. O maior perigo é não arriscar nada e viver pela metade.

Tem gente que vive e tem gente que só existe. Quem não corre riscos vive. É melhor que ser um covarde acomodado. Não, verdade, não é nada. Às vezes, demora, mas a gente entende.

Como disse Vinícius de Moraes: “quem já passou por essa vida e não viveu, pode ser mais, mas sabe menos do que eu”. Portanto, corra os riscos e viva!

Elton Tavares

*Texto do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”, de minha autoria, lançado em setembro de 2020.

Reverência ao poeta Alcy Araújo (que faria 98 anos hoje) – Por Fernando Canto – @fernando__canto

O Amapá precisa preservar, reconhecer e homenagear seus grandes nomes em todas as áreas de atuação. Sou fã de escritores, compositores, músicos, poetas e artistas. Por conta disso, republico aqui o texto do escritor Fernando Canto, em homenagem ao poeta Alcy Araújo, que faria 98 anos hoje, 7 de janeiro (Elton Tavares).

Reverência ao poeta Alcy Araújo

Por Fernando Canto

Alcy Araújo foi um dos nossos mais importantes poetas, e intelectual militante da cultura. Ele foi pioneiro do Território Federal do Amapá e aqui trabalhou como jornalista e servidor público, exercendo altos cargos no decorrer de sua vida profissional. Como escritor incursionou pelo campo da poesia, do conto e da crônica, entre outros.

Era compositor e chegou a ganhar os primeiros festivais de música realizados em Macapá. Mas foi a poesia que marcou definitivamente e de forma gloriosa a sua carreira. Boêmio e amigo de todos, Alcy influenciou dezenas de poetas em suas criações, desafiando-os a produzirem e se aprimorarem. Era conhecido nas rodas boêmias como “Tio” Alcy. Deixou uma quantidade incontável de textos literários que precisam ser publicados e divulgados, pois eles não perdem a atualidade.

Seus livros “Autogeografia” e “Ave-Ternura” foram publicados em 2020, pelo projeto literário “Letras de Ápacam”, da Prefeitura Municipal de Macapá. Contam com apresentação e prefácio meus e do poeta paraense João de Jesus Paes Loureiro.

Entretanto, suas produções literárias precisam ser reunidas e estudadas em várias estâncias do conhecimento, já que nem a Academia (Universidades) local, que tem o dever de preservar a arte e a memória dos escritores não o faz.

Alcy Araújo foi nossa maior referência poética. Precisa ser reconhecido cada vez mais pelo que fez e pelo legado intelectual e artístico que deixou. Por isso o Amapá tem o dever de preservar a memória criativa e cultural dos seus escritores, a fim de que eles possam ser conhecidos pelas novas gerações e pelas vindouras.

Alcy Araújo – Foto: Blog da Alcinéa

É preciso reverenciar seu legado, pois o “Tio Alcy” influenciou várias gerações de artistas e colaborou decisivamente para a formação cultural e intelectual de vários deles.

A você, poeta Alcy Araújo, a nossa gratidão!

* Alcy Araújo faleceu em 22 de abril de 1989.

Ton Rodrigues e Sabrina Zahara apresentam “Show em casa”, nesta sexta-feira (7), no  SANKOFA

Nesta sexta-feira (7), a partir das 21h, no Sankofa, rola o  “Show em casa”, apresentado pelos cantores Ton Rodrigues e Sabrina Zahara. Eles serão acompanhados pelo violonista Peterson Assis e pelo percussionista Mário Neilton. A apresentação  relembrará momentos da carreira dos dois artistas amapaenses, com  um repertório de músicas autorais, sambas, marabaixos e carimbós. A noite contará ainda com participação especial do violão 7 cordas Carioca de Pedro Messina.

Sobre os Artistas

Ton Rodrigues é Amapaense radicado no RJ há 17 anos. Como sonho de qualquer artista,  decidiu pegar estrada pelo  mundo a fora em busca do teatro, da música, buscar o cantar de sua bandeira nortista, seu jeitinho tucuju e celebrar tudo num só espaço, o palco. Ton lançou em 2020 o Cd Quintal Caboclo pela gravadora paraense NAMUSIC,  onde mistura elementos da cultura popular brasileira, como o baque do Curimbó, Caixa de Marabaixo, com violão 7 cordas.

Sabrina Zahara é atriz e cantora, 23 anos de carreira. Lança seu primeiro disco autoral em janeiro de 2022, com  o patrocínio da Natura Musical em parceria com a Pororoca Sound.

Peterson Assis é Violonista com influências clássicas do conservatório Carlos Gomes é Arranjador e Compositor. Tem diversas  canções arranjadas, em parceria de anos, com Tom Rodrigues e Sabrina Zahara.

Mario Neilton é percussionista há 30 anos, tocador rústico de marabaixo e batuque herdado de minha avó Cândida, oriunda do curiaú. Marabaixo e batuque é minha essência e raiz. Atualmente   realizando um Projeto denominado Electron Reggae com o mano Mc Leleo onde me lanço como cantor.

Pedro Messina é violonista e compositor, licenciado em música pelo Conservatório Brasileiro de  Música RJ. Seu grande interesse na música é o samba e o choro, sua escola foi o que  hoje é conhecida como Casa do Choro_ RJ na Lapa. Diversos mestres passaram por sua vida, como Paulo Aragão, João Lyra e Maurício Carrilho. Ele acompanha cantores como Teresa Cristina, Chico César, Xangai e Rita Ribeiro. E há anos faz parceria com Ton Rodrigues.

Serviço:

“Show em casa”
Onde: SANKOFA (Av Beira Rio 1488)
Hora: 21h
Data: 07/01/2022
Mais informações: 96981401689

Assessoria de comunicação