Cultura on-line: hoje rola Quarta de Arte da Pleta – Edição na Rede – Não é bicuda não!

Como o negócio é ficar em casa, a gente não marca bobeira e aproveita pra fazer arte, muita arte, na Quarta de Arte da Pleta especial de Quarentena. “Num é bicuda, não!”

Muita gente boa vai estar contigo hoje, dia 1 de abril, a partir das 20h, no Instagram. Aproveita. Afasta os móveis. Prepara a pipoca e avisa os vizinhos. Vai ter sonzeira e poesia no dia da mentira.

Segue no Istagram: quarta_de_arte_da_pleta

Confere a programação:

20:00 Negra Áurea e Yanna MC
20:20 Leka Denz
20:30 Hayam Chandra
20:40 Lia Borralho
21:00 Fernanda canora
21:20 Pat Andrade
21:30 Wendell Conceição
21:50 Carla Nobre
22:00 Jorginho do cavaco
22:40 Ton Rodrigues
23:00 Wendel Cordeiro
23:20 Ricardo Yraguani
23:40 Tico
00:00 Erick Pureza
00:20 Edu Gomes
00:40 Laura do Marabaixo

Pat Andrade

MÚSICA POPULAR DA AMAZÔNIA PRODUZIDA POR JOVENS DAS PERIFERIAS DE BELÉM

Uma coletânea com 15 trabalhos musicais inéditos de artistas representativos da nova música urbana da Amazônia, realizada inteiramente por uma equipe de jovens produtores dos bairros do Distrito d’Água em Belém – PA, sob orientação de um grupo de técnicos em áudio e produção cultural. Essa ideia audaciosa e inédita foi posta em prática e está agora disponível em todas as plataformas digitais no álbum “Projeto MOA apresenta: Pelas Fitas”, lançado em março de 2020 pelo selo Braçal Discos, capitaneado pelos professores e músicos Giancarlo Frabetti e Rebecca Braga. Todo o processo de gravação do álbum encontra-se registrado no documentário “Pelas Fitas”, também produzido a muitas mãos pela equipe de audiovisual do Projeto MOA.

O Projeto MOA realizou, ao longo do ano de 2019, uma sequência de oficinas de Produção de Áudio e de Produção Cultural com o uso de tecnologias digitais para jovens das periferias de Belém – PA, formando um grupo de técnicos que se associaram para realizar todo o processo de produção do álbum ˜Pelas Fitas˜, desde o estabelecimento de critérios para a curadorias dos artistas, passando pelas sessões de gravação, pela criação do conceito e da identidade visual da coletânea, até o processo de mixagem, masterização e lançamento oficial das faixas nas plataformas digitais.

O álbum apresenta um caleidoscópio da música atualmente produzida nas periferias das grandes cidades amazônicas, em especial de Belém. Cada faixa introduz um estilo, uma linguagem e um conjunto de saberes vividos no cotidiano da realidade urbana paraense, trazendo novas roupagens para ritmos tradicionais como o carimbó a guitarrada, mas também ressignificando referências da música popular brasileira e mundial, como o samba e o rap. Além dos critérios de representatividade, a curadoria do álbum “Pelas Fitas” se propôs a selecionar apenas artistas que nunca tivessem lançado oficialmente uma gravação musical, trazendo à cena musical paraense e, por que não, nacional, uma longa lista de novos nomes para o público de vários segmentos passar a prestar atenção e seguir. Quer ouvir um melody gostoso, daqueles de dançar colado ao pôr do sol na ilha de Mosqueiro? Toca Samaúma. Sabe o que é Brega indie? Bota o Jambu Cósmico aí na sua playlist e descobre! Nunca ouviu falar do estilo Malacore? É por que você não conhece ainda o Juan K.

A experiência de ouvir a coletânea ˜Pelas Fitas” se propõe a ser surpreendente a cada momento, um passeio de mais de 50 minutos por uma riqueza de discursos, de pontos de vista contra-hegemônicos que só poderiam ter sido emitidos a partir da perspectiva própria das pessoas que vivem diariamente a contradição entre a aridez dos problemas urbanos e a exuberância da cultura amazônida. A voz das periferias do norte do Brasil pelas mãos das pessoas que vivem nessas mesmas cidades, uma proposta de confronto ao discurso colonizador que está habituado a falar para e pelos povos amazônidas.

Paralelamente ao lançamento do álbum musical, o Projeto MOA já disponibilizou na íntegra, por meio da plataforma YouTube, o documentário também intitulado “Pelas Fitas”, trazendo uma narrativa audiovisual sobre o processo de produção do álbum em suas sessões de pré-produção e de gravação no estúdio Casarão Floresta Sonora. O documentário completa um material que pretende mostrar ao mundo o trabalho dos produtores do MOA em ação, dando ideia de como a iniciativa pioneira do projeto foi posta em prática, e trazendo ainda os rostos, as cores e as vivências de todos os artistas apresentados no álbum. O documentário, dirigido por Giancarlo Frabetti e Rebecca Braga e produzido por produtores integrantes do Projeto MOA, como Evelyn Nunez, Raphael Castro, Sebastião Trindade e Alan Rodrigues, é dedicado à memória do Mestre Moa do Katendê e do seu legado de busca da transformação social por meio do resgate da cultura do povo preto e das populações oprimidas no Brasil.

O Projeto MOA ainda tem em vista a realização do Festival de Música das Periferias, cuja realização, inicialmente prevista para o dia 21 de março deste ano, foi adiada em virtude da necessidade das medidas de isolamento social em função da pandemia da COVID-17. Enquanto nós estivermos mantendo o resguardo na espera para completar esse ciclo de trabalhos do Projeto MOA com a volta do nosso Festival, convidamos as pessoas ao redor de todo o planeta a receber esse abraço sonoro e visual que são o álbum e o documentário “Pelas Fitas”, esperando, com isso, também fazer ecoar a voz dos povos amazônidas, especialmente daqueles que vivem nas periferias das suas cidades, mostrando a esse mesmo mundo que a verdadeira riqueza da Amazônia encontra-se nas pessoas.

Ouça no Spotify: open.spotify.com/album/1ysUEE5dAYVcDMK2esq622

Ouça no Youtube:

Assista o documentário ˜Pelas Fitas” no YouTube:

Acompanhe o MOA em instagram.com/moa_centromusical/ e www.facebook.com/moacentromusical/

Um salve da Equipe MOA!

Aqui representada por

Rebecca e Giancarlo,
Diretora e Coordenador Geral do Projeto MOA
Para mais informações ou contato o Projeto MOA:
[email protected]
telefone: (91) 99313-2008 ou (91) 99113-2008

Secult/AP lança edital “Circula Amapá” para investimento de 1 milhão de reais em projetos artísticos e culturais do Estado

A Secretária de Estado da Cultura do Amapá (Secult/AP) lançou na última quarta-feira-feira (18), no Diário Oficial do Estado, o Edital “Circula Amapá”, com o objetivo de selecionar e premiar 137 projetos, programas e ações de agentes da cadeia produtiva da cultura e das artes. As inscrições são gratuitas e iniciam HOJE (30) e vão até 30 de abril, na sede da Secretaria (Avenida Pedro Lazarino, 22, Santa Inês) ou pelo site: www.secult.ap.gov.br.

Essa medida faz parte do programa de valorização e fortalecimento da cultura protagonizado pela Secult/AP e os participantes devem obrigatoriamente estar cadastrados no Sistema Estadual de Informações e Indicadores Culturais – SEIIC. A ideia da pasta é reconhecer o trabalho desenvolvido por artistas, produtores, grupos, companhias, bandas, grupos musicais e demais empreendedores da cultura do Estado que favorecem a circulação de bens, produtos e serviços artísticos e culturais em âmbito local, estadual, nacional e internacional.

Os recursos para o Edital são provenientes de emenda federal articulada pelo Senador do Amapá, Davi Alcolumbre, com o objetivo de apoiar e incentivar os segmentos artísticos e culturais do Estado. O certame irá contemplar múltiplas vertentes artísticas como a cultura popular, tradicional e identitária; teatro; arte circense; dança; artes visuais e/ou plásticas; artesanato; audiovisual; livro, leitura, literatura e biblioteca; e música.

Os participantes devem comprovar no ato da inscrição o tempo de atuação dos proponentes nos segmentos onde se inscreveram (no caso do segmento categoria popular, tradicional e identitária a comprovação ocorre por meio dos movimentos culturais, com o reconhecimento de todos os proponentes do tempo de atuação mínima). Podem participar Micro Empreendedores Individuais (MEI) e pessoas jurídicas de natureza cultural, com ou sem fins lucrativos, os valores das premiações variam entre 5 mil a 10 mil reais.

A Secult/AP disponibilizará em seu site vídeos explicando aos interessados sobre o funcionamento do Edital e como proceder no ato da inscrição, além disso, os técnicos da Secretaria também estarão à disposição dos artistas e produtores culturais para sanar quaisquer dúvidas sobre o certame.

Com teatro, poesia e música, Festival On-Line “FicaDiBubuia” encerra neste domingo (29)

Neste domingo (29), a partir das 16h30, rolará o segundo dia do Festival On-Line “FicaDiBubuia”. Promovido pela produtora Duas Telas, o festival é totalmente independente e conta com artistas voluntários, sem nenhum tipo de remuneração.

Vai ter leitura com Rose Serrão e muita poesia com Annie Carvalho, Pat Andrade e Hayan Chandra. Em seguida, o ator Mauricio Maciel traz uma pitada de teatro. Daí pra frente, a música corre solta, com Marcia Fonseca, Rodrigo Brito, Jordanna, Mayara Braga, Zé Miguel, Ariel Moura, Pinducos, Sandra Lima, Nana e Alex, Sabrina Zahara, o sensacional Manoel Cordeiro e, pra finalizar, o espetacular Rafa Estefans. Vai ser lindo. De novo!

A programação, iniciada na última quinta-feira (26), contou com apresentações de dezenas de artistas locais de diversas vertentes. A ideia é quebrar a sensação de distância gerada pelo isolamento comunitário por conta da prevenção ao coronavírus (Covid-19), e promover cultura por meio da internet, além de manter vivo o espírito criativo dos artistas locais.

O Festival Cultural On Line será transmitido pelo perfil da Duas Telas na rede social @duastelasproducoesap, onde rolarão shows musicais e performances em formato pocket. Qualquer pessoa poderá acompanhar as programações e interagir com o evento e artistas.

Trata-se de uma alternativa de entretenimento na quarentena. Uma maneira de estarmos juntos, conectados em uma corrente de empatia.

Sobre a expressão “dibubuia”

A expressão Bubuia vem do nosso “caboclês”, virou gíria popular, e é uma forma gentil de pedir: fica de boa, fica tranquilo, fica aí parado. É desse jeito jeito que pedimos a todos que fiquem em casa para segurança dos mais vulneráveis…

Então é isso. Vamos combater essa batalha com o melhor que podemos dar, com nosso amor pela cultura e pela responsabilidade de doar o que temos de mais precioso em nosso fazer diário: Nossa produção artística! POR FAVOR FICA EM CASA! #FicaDiBubuia … Não fica mufino! Espia nossa programação! #producao #arte #bubuia #musica #literatura #poesia #artista #amazonia #norte #corona #quarentena #amapa #macapa

Sobe o som e solta o corpo. Fica DiBubuia!

Patrícia Andrade e Elton Tavares

Cultura amapaense pela internet: hoje começa o Festival On-Line “FicaDiBubuia”

Nesta quinta-feira (26), a partir das 16h50, começa o Festival On-Line “FicaDiBubuia”. Promovido pela produtora Duas Telas, o festival é totalmente independente e conta com artistas voluntários, sem nenhum tipo de remuneração.

A ideia é quebrar a sensação de distância gerada pelo isolamento comunitário por conta da prevenção ao coronavírus (Covid-19), e promover cultura por meio da internet, além de manter vivo o espírito criativo dos artistas locais. De 26 a 29 de março serão dezenas de apresentações ao vivo.

O Festival Cultural On Line será transmitido pelo perfil da Duas Telas na rede social @duastelasproducoesap, onde rolarão shows musicais e performances em formato pocket. Qualquer pessoa poderá acompanhar as programações e interagir com o evento e artistas.

Hoje, a abertiura do Festival On-Line “FicaDiBubuia contará com as apresentações de Poetas Azuis, Joãozinho Gomes, Alan Yared, Enrico Di Miceli, Cley Lunna, Colibris, Roniel Aires, Nani Rodrigues, Laura do Marabaiaxo, Naldo Maranhão, Malabarista Flor, Grupo Guá, Rambolde Campos, João Amorim e Quarteto Casa Nova.

O festival cultural on-line é uma alternativa de entretenimento na quarentena. Uma maneira de estarmos juntos, conectados em uma corrente de empatia.

Sobre a expressão “dibubuia”

A expressão Bubuia vem do nosso “caboclês”, virou gíria popular, e é uma forma gentil de pedir: fica de boa, fica tranquilo, fica aí parado. É desse jeito jeito que pedimos a todos que fiquem em casa para segurança dos mais vulneráveis…

Então é isso. Vamos combater essa batalha com o melhor que podemos dar, com nosso amor pela cultura e pela responsabilidade de doar o que temos de mais precioso em nosso fazer diário: Nossa produção artística! POR FAVOR FICA EM CASA! #FicaDiBubuia … Não fica mufino! Espia nossa programação! #producao #arte #bubuia #musica #literatura #poesia #artista #amazonia #norte #corona #quarentena #amapa #macapa

E o melhor: é de graça! Assista e prestigie!

Patrícia Andrade e Elton Tavares

Festival On-Line “FicaDiBubuia”

Muito antes da chegada das tecnologias avançadas, a arte provou ter o poder de conectar as pessoas. Um artista sozinho no palco pode parecer uma pessoa solitária e triste. Mas não! Um artista, ainda que brincando com sua sombra, pode maravilhar multidões pelo encantamento que a arte produz, pois a criatividade humana tem a capacidade de nos libertar dos nossos medos e nos garantir o mais vigoroso dos alimentos: A Esperança!… Nestes dias que virão, precisamos alimentar nossa alma dessa esperança de podermos estar juntos, conectados em uma corrente de empatia… Para isso, a Duas Telas Produções, junto com diversos artistas do Amapá e de outros estados, fará gratuitamente de 26 a 29 de março do corrente ano, o Festival Cultural On Line #FicaDiBubuia. Como diz a expressão Bubuia do nosso “caboclês”, que virou gíria popular, é uma forma gentil de pedir: fica de boa, fica tranquilo, fica aí parado. É também nosso jeito carinhoso de orientar que todos fiquem em casa para segurança dos mais vulneráveis… E como forma de dar opção e superar o tédio do isolamento residencial, bem como elevar da melhor forma a autoestima durante a quarentena, que certamente conterá o avanço do COVID-19, estaremos apresentando uma variedades de shows musicais e performances em formato pocket, pelo endereço do Instagram @duastelasproducoesap, por onde qualquer pessoa interessada poderá acompanhar as programações e interagir com o festival e os artistas. Vamos combater essa batalha com o melhor que podemos dar, com nosso amor pela cultura e pela responsabilidade de doar o que temos de mais precioso em nosso fazer diário: Nossa produção artística! POR FAVOR FICA EM CASA! #FicaDiBubuia … Não fica mufino! Espia nossa programação! #producao #arte #bubuia #musica #literatura #poesia #artista #amazonia #norte #corona #quarentena #amapa #macapa

Artistas e pesquisadores locais contarão com edital da Secult/AP para promoção de atrações on-line

A Secretaria de Estado da Cultura do Amapá (Secult-AP), ciente das dificuldades que os trabalhadores da cultura estão enfrentando pelas medidas de isolamento social provocadas pela pandemia do Covid-19, lançara o projeto “Ao Vivo lá em Casa”. A iniciativa pretende atender os agentes culturais que sobrevivem exclusivamente de sua arte, sem vínculos empregatícios e sem renda auxiliar. HASHTAGS – #aovivolaemcasa #fiqueemcasa

A medida vem atender o clamor das trabalhadoras e trabalhadores da cultura e das artes, impossibilitados de executarem seus ofícios diante dos riscos provocados pela pandemia que vem abatendo o mundo. Deste modo, o projeto pretende difundir as práticas artísticas e culturais nas redes sociais e nas plataformas de streaming, que hoje representam o que há de mais moderno na distribuição de conteúdos digitais.

A ideia base do projeto é gerar renda aos artistas impossibilitados de subirem aos palcos, sem deixá-los distantes de seu público, visto que a internet tem se mostrado uma grande ferramenta de redução de distâncias, unindo pessoas nas mais remotas partes do mundo. A ideia é também escoar a produção cultural local, servindo para abrir novas possibilidade de negócios a partir da internet.

O projeto vai contemplar conteúdos digitais, produzidos por artistas e pesquisadores amapaenses. O edital amplia a participação dos trabalhadores culturais, que podem propor atrações como pocket shows, intervenções cenopoéticas, intervenção teatrais, vídeo aulas, contação de causos e estórias, stand up comedy, demonstrações técnicas e entre outros.

Os conteúdos propostos podem ser inéditos ou não, transmitidos ao vivo ou serem previamente produzidos e posteriormente reproduzidos nas redes sociais e plataformas de streamings administradas pela Secult ou pelos próprios artistas selecionados. A secretaria dará mais informações no seu site: [email protected].

Para o Secretário de Cultura, Evandro Milhomen, “mais do que fomentar a economia do meio artístico e cultura em tempos de crises da COVID-19, o projeto reforça o compromisso do Governo do Estado do Amapá de cuidar do seu povo e de seguir juntos por um estado forte. Se é cultura e cabe na tela do celular ou do computador, então pode fazer parte do nosso edital”, afirmou.

Hoje é o Dia do blogueiro – Viva nós!

Hoje, 20 de março, é o Dia do Blogueiro. A data foi escolhida em 2004 pela Blogueira CarmenC do blog No Armário da Ca (a página eletrônica não existe mais), isso num tempo em que levar um blog como profissão ainda era um ofício tido como brincadeira (apesar de muitos pensarem assim ainda hoje). A escolha foi baseada na mudança de estação, como uma sugestão para que a ideia sobrevivesse com o tempo.

Quando perguntam qual a minha profissão, digo que sou jornalista, assessor de comunicação e editor de um site, mas que, um dia, gostaria de ser escritor. E acredito mesmo ser um bom profissional.

Neste site, que antes foi um blog por cinco anos, gosto de divulgar cinema, teatro, poesia, atrações musicais, arte, enfim, cultura e todas as suas vertentes. Além de informações relevantes para a sociedade onde vivo, no caso minha Macapá e meu Estado. Ou seja, serei um eterno blogueiro.

O importante é que os nós, jornalistas profissionais, editores de sites e blogueiros, agilizam a velocidade da notícia e divulgação da cultura. Claro que é preciso ter responsabilidade e checar sempre a veracidade da fonte, pois não faltam disseminadores de boatos e mentiras, no afã de agradar o chefe ou dar a notícia em primeira mão.

Além de jornalista, repórter, assessor de comunicação, fotógrafo amador, entre outras coisas, editor do De Rocha, fui e ainda me acho blogueiro. Adoro escrever sobre tudo. Não procuro ser imparcial, isso fica (ou deveria) para os veículos de comunicação formalizados. Aqui dou o meu pitaco, afinal, a bola é minha, mas sempre com responsa.

Ser blogueiro é partilhar experiências, divulgar, elogiar, criticar e emitir opinião, dar e receber conhecimento ou até mesmo bobagens legais.

Certa vez, escutei de um colega jornalista: “no meu ponto de vista, blogueiro é uma pessoa que quer ser famosa”. Não se trata disso, esse abestado nem sabe escrever direito…

O De Rocha é um espaço para opinião, divulgação de eventos, fomentação de cultura e entretenimento. E, se possível, de divulgação comercial também. Aliás, sou compulsivo em atualizar minha página. Não à toa, hoje também é o Dia do Contador de Histórias. Apropriado!

Portanto, quando gostarem de algum texto ou acharem uma merda, concordarem ou discordarem, comentem, curtam, compartilhem! É isso que dá gás para escrevermos.

Meu muito obrigado aos três mil e tantos leitores que todos os dias acessam este site. Valeu, mesmo!

Ah, um feliz Dia do Blogueiro aos jornalistas Fernando Canto (mestre, volte com o blog); Alcinéa Cavalcante; Chico Terra; Alcilene Cavalcante; Seles Nafes; Anderson Calandrini; Mary Paes; Lorran Souza (Amapá no Mapa); Gilberto Almeida (ArtAmazon); João Lázaro (Porta Retrato); Thiago Soeiro (Por Dentro do Poema); Evelyn Pimentel (Desatino); Ana Girlene (Café com Notícias); Anita Flexa (Urucum); Ivan Carlo (Ideias Jeca Tatu); Flávio Cavalcante (Pedra Clarianã); Camila Ramos e Marcelle Nunes (Bem Tucuju) e Cléber Barbosa e todos blogueiros brothers. E, por fim, mas não menos importante, parabéns aos meus colaboradores, companheiros que ajudam esta página com poemas, fotos, causos e etcétera. Obrigado e viva nós!

Elton Tavares

Nota sobre o cancelamento da III Semana Amapaense de Teatro

Em atenção às recomendações da Organização Mundial de Saúde – OMS, o Coletivo de Artistas, Produtores e Técnicos em Teatro do Estado do Amapá – CAPTTA, como medida de prevenção e contenção ao CORONAVÍRUS (COVID-19), torna público o cancelamento da III Semana Amapaense de Teatro.

Acima de nossa vontade de colorir a cidade com cultura e arte, reside nossa sensibilidade, nossa responsabilidade de zelar pelas vidas, nossas e de quem nos estimula a cada dia, com suas presenças em nossos espetáculos.

O ano de 2019 foi marcado por intensos ataques às fontes de financiamento à cultura e aos agentes que compõem sua cadeia produtiva, sem levar em consideração que estes, também são trabalhadores e trabalhadoras e, que cultura e arte devem ser encaradas como vetores de desenvolvimento social e econômico.

O ano de 2020, em que deveríamos por em prática, estratégias desenvolvidas em período de crise, será de reorganização, de cuidarmos uns dos outros. E é isso que faremos! Que a arte nos aponte uma resposta!

ATT CAPTTA

Semana de Teatro: Espetáculo aborda os desafios que as pessoas LGBT de periferias ainda enfrentam na sociedade

Por Pérola Pedrosa

Como parte da III Semana de Teatro Amapaense, acontecerá a apresentação no espetáculo Shirra da Cia Teatro de Buteco, as 19h, no dia 25 de março, no bar e restaurante cultural Sankofa.

A peça é um monólogo interpretado pelo ator Maurício Maciel da Cia Teatro de Buteco, que também assina a dramaturgia com Mayco Sá, que é o diretor do espetáculo. Aborda temas relevantes sobre uma parcela marginalizada da sociedade: Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT) periféricos.

“A construção dramatúrgica do espetáculo perpassa pela doação em cena, com a projeção de uma realidade que insistimos colocar debaixo do tapete, SHIRRA nos convida a rever nossas perdas e ganhos”, informa o diretor Mayco.

O olhar do ator bebe na veia amarga dos nossos conflitos. O espetáculo retrata como um homossexual se desdobra para sobreviver e resistir numa sociedade tão problemática. Interpretado pelo jovem ator Mauricio Maciel, SHIRRA é um espetáculo cru, violento e visceral.

“SHIRRA é viado e puta. SHIRRA vive no submundo, e encontra no Bar Farmacinha o seu refúgio, onde se passa toda a história”, destaca o ator Maurício.

Além da direção, Mayco Sá é o responsável pela operação de Luz, com Jayne Alves como assistente de direção e operação de som. A Cia Teatro de Boneco surgiu em 2016, formada por alunos do curso de Licenciatura Plena em Teatro, na Universidade Federal do Amapá (Unifap), como trabalho de pesquisa e criação. Já se apresentaram no Teatro das Bacabeiras, Mostra Alternativa, Festival Curta Teatro e Semana de Calouros.

Fonte: Café com Notícia

Macapá será palco da III Semana Amapaense de Teatro

Por Pérola Pedrosa

No período de 25 a 29 de março, Macapá será palco da III Semana Amapaense de Teatro – Campanha de Popularização do Teatro no Amapá, com mesa de discussão, atividades de formação, rodas de conversas e apresentação de espetáculos.

A programação inicia no dia 25 de março, com Mesa de Abertura, no bar e restaurante Sankofa, com a presença dos representantes do segmento teatral e artístico-cultural. Haverá atividades de formação e rodas de conversa nos dias 26 e 27 de março, no auditório da Biblioteca Pública Elcy Lacerda e na Escola Estadual Maria Ivone de Menezes. O evento finaliza com apresentação de espetáculos gratuitas para os públicos adulto e infantil nos dias 27 de março, no Céu das Artes, na zona Norte, no dia 28/03 acontece no Residencial São José, na zona Sul e no dia 29/03 no Teatro das Bacabeiras, no centro da cidade.

O evento é para celebrar a data 27 de março, Dia Internacional do Teatro, e uma forma de reunir as companhias teatrais, visa o intercâmbio cultural, a valorização e a troca de experiências entre grupos teatrais amapaenses, por meio de apresentações de espetáculos de diferentes linguagens, pensando na formação de plateia e a inclusão social.

“O teatro tem a magia de estar frente a frente com o público, algo que nenhuma meio tecnológico ainda conseguiu, receber o calor humano, sentir a reação da plateia, emoção contagiante de poder estar pertinho e ver o olhar e escutar a gargalhada, de não poder errar, de mesmo errando continuar”, descreve Maurício Maciel, do CAPTTA.

A III Semana Amapaense Teatro é uma iniciativa do Coletivo de Artistas e Produtores e Técnicos em Teatro do Amapá (CAPTTA), em parceria com a Secretaria Estadual de Cultura (Secult) , Fundação Municipal de Cultura (Fumcult), bar e restaurante Sankofa e com o programa Café com Noticia, da rádio Diário FM 90.9.

Link do Evento da III Semana Amapaense de Teatro: https://www.facebook.com/events/187253742717330/

Fonte: Café com Notícia

Barca das Letras de 2020, que acontecerá de 22 a 25 de março, contará com apresentações do “Tio Nescal”

Vem aí a primeira Barca Das Letras de 2020. O voluntário Fabio Nescal estará nesta edição, que acontecerá de 22 a 25 de março, nos municípios de Macapá e Santana no Estado do Amapá e em Afuá/PA. A ação visa incentivar a leitura, as artes, a cultura viva comunitária, o voluntariado e alegrias nos corações de crianças de periferias e rios do Amapá e Pará!

Fabio Nescal é Contador de Histórias, Arte-Educador, ator, escritor, recreador. Nascido em Macapá(AP) é amante da leitura desde criança. Licenciado em Pedagogia, faz parte da Divisão de Recursos Didáticos-DIRED da Secretaria Municipal de Educação de Macapá, que desenvolve o trabalho de incentivo à leitura para os alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental, além de ministrar oficinas e palestras aos professores (Formação Continuada). Tio Nescal também é Animador de festas infantis, fazendo parte do grupo ‘Tio Nescal e Banda’ que percorre os municípios dos Estados do Amapá e Pará realizando shows infantis em datas comemorativas(Carnaval, Páscoa, Natal etc). Fabio Nescal já participou de 3 coletâneas literárias. Conheceu a Barca das Letras por meio das redes sociais e, a partir de então, surgiu o imenso desejo de contribuir com o projeto.

Vem com a gente espalhar o amor, livros, gibis e poesias!

Conheça mais em http://santanadoamapa.blogspot.com/2018/01/tio-nescal-um-poeta-um-animador-um.html?m=1

✅Facebook: Nescal Animações/Fabio Nescal
✅Fanpage: Tio Nescal e banda
✅Whatsapp: (96) 991663817
✅Iinstagram. @tio_nescal

Doe livros e gibis:
61 98355 7232 – Jonas Banhos
[email protected]
barcadasletras.blogspot.com

Artes visuais: mais de 50 obras são expostas na Galeria Trokkal

Valorizando a arte e a cultura da Amazônia, a Galeria Trokkal abriu as portas para receber a exposição coletiva de artes visuais, intitulada “Vivências, cores e formas”, de 13 a 30 de março, promovida por artistas amapaenses e alguns professores, com o apoio da Prefeitura de Macapá.

“É um momento onde nós podemos conhecer melhor o trabalho e os artistas regionais. Normalmente, não temos a oportunidade de apreciar esse tipo de exposição e juntar tantas pessoas que apreciam. Sou estudante de artes visuais e hoje estou fazendo algumas pesquisas e aproveitando para tirar dúvidas, além de conhecer melhor as obras”, relata a estudante de artes visuais Alessandra Oliveira.

As obras mesclam técnicas que vão de artes plásticas, artes visuais, a pirogravura, que se trata da arte de desenhar em madeira. A aplicação é feita com um ferro aquecido, método muito usado, principalmente por artesãos. Dentre tantas técnicas destacam-se as obras do artista plástico Francisco Damasceno. “Nesse quadro eu retrato uma onça chamada Caripunas, que há muito tempo viveu no quartel do exército, inclusive, o quadro acabou de ser vendido a um professor que se encantou pela obra”, conta.

Na galeria, mais de 50 obras com temas diversos foram oferecidas para a apreciação do público. Algumas pinturas promove um resgate histórico do Amapá, trazendo fatos cotidianos registrados em tela pelo olhar de cada artista. Entre os que participam da exposição estão Wagner Ribeiro, Ivan Amanajás, Paulo César, Kleber Alves, Jeriel, Aline Brito e Mário D’Souza.

Curador da exposição, Rostan Martins explica que o projeto visa promover a arte em suas mais belas expressões, possibilitando o contato direto do público com as obras, além de possibilitar a aproximação dos próprios artistas. “Os artistas perceberam que trabalhar individualmente não leva a lugar nenhum. Então, eles decidiram se unir e gerar esse grande movimento para fortalecer o setor de artes visuais. Este é o primeiro de muitos que ainda iremos realizar. O objetivo é buscar sempre por melhorias, caminhando juntos, valorizando nossa arte e os artistas amapaense”, diz.

A exposição “Vivências, cores e formas” seguirá até 30 de março, na Galeria Trokkal, com funcionamento de terça a sábado, das 9h às 12h e das 14h às 20h. Sábado, 14 de março, a partir das 8h, haverá oficina de desenho, caricatura e pintura, gratuita, dirigida pelo artista Wagner Ribeiro.

Kelly Pantoja
Assessora de comunicação/Cultura
Fotos: Gabriel Flores

O show de Truman e a pós-verdade

Poucos filmes foram tão felizes em identificar a era de simulacros hiper-reais em que vivemos quanto O show de Truman.

Vivemos em um mundo midiatizado em que a ficção é tida como real, em que essas duas instâncias se confundem e o hiper-real parece tão belo, tão perfeito, tão do nosso agrado que nos parece mais real que a realidade.

No filme de Peter Weir. de 1998, um bebê é adotado por um estúdio de TV para se tornar a estrela de um reality show, um show sobre sua vida, em que tudo é falso, tudo é criado, um mundo perfeito, de felicidades, amigos, vizinhos felizes, uma esposa apaixonada. Mas um mundo falso. Ao descobrir isso, Truman, como o protagonista do mito da caverna de Platão, tenta escapar do pequeno mundo artificial criado para ele.

Curiosamente, o que vemos é exatamente o oposto: pessoas cada vez imersas no mundo de fantasia criadas por elas, por suas convicções.

Sintoma disso é que este ano o Dicionário Osford adicionou aos seus verbetes uma nova palavra, talvez a mais característica de nossos tempos: “pós-verdade”. Estamos no domínio da pós-verdade quando fatos concretos perdem valor para crenças pessoais. Exemplo disso é a pessoa que compartilha uma notícia falsa, às vezes mesmo sabendo que é falsa, mas compartilha porque é uma notícia que reforça suas convicções pessoais, políticas, religiosas.

O uso de notícias falsas é talvez a característica mais visível desses tempos de pós-verdade. Se é confrontada, a pessoa responde algo: “É sobre alguém que não gosto, então é verdade” ou “É alguém que não gosto, então, por mais que não seja verdade dessa vez, será verdade na próxima vez”.

Vivemos em um show de Truman em que pessoas se enclausuram em suas convicções e nem por um momento pensam em escapar delas.

Fonte: Ideias Jeca-Tatu