Macapá Verão 2019: hoje rola Estação Verão Nerd, com Concurso de Cosplay

Uma das novidades do Macapá Verão 2019 é a Estação Nerd, programação organizada pela prefeitura com a Associação Pop-Cultural do Amapá (Ápice). O destaque da edição será o Concurso de Cosplay. O evento ocorrerá neste sábado, 20, na Praça Veiga Cabral, a partir das 17h. Os interessados no concurso podem se inscrever na hora com a organização. Terá premiação para os três primeiros colocados.

Haverá ainda batalhas de games, esportes radicais e apresentações de artistas da música alternativa, dança, exposição de artes visuais, feira de artesanato e gastronomia. As atrações incluem K-pop, exibição de filmes, Ravel Amanajás e Feirinha Nerd com Geek obscuro, Universo Geek, Manli geek store, Bella’s art, Tardis store, Quadro maníacos, Come-come comix, Risque, Opa (osama produções artísticas) e Grupo taverna (com o Just dance).

Cássia Lima
Assessora de comunicação/Fumcult

De Janeiro a Dezembro será apresentado no Laurindo Banha e na programação do Macapá Verão 2019

Neste mês de julho (mês de férias) o grupo AGIR Produções Artísticas apresentará o espetáculo de literatura e teatro “De janeiro a dezembro” nos dias 20 e 28. No dia 20 (sábado) será na Avenida 25 de julho, nº 1010 localizado no Laurindo Banha, a partir das 19h. No dia 28 (domingo) a atração fará parte da programação do Macapá Verão 2019 e será na Estação Criança localizada na Praça Floriano Peixoto.

Sobre o sarau/espetáculo

Um grande encontro para se divertir, encontrar os amigos, conversar sobre a vida, conhecer novas pessoas, quem sabe uma paixão? Em “De janeiro a dezembro” dois artistas (e quem mais quiser) celebram o ano passando por datas e eventos especiais do calendário brasileiro e amapaense. Com cenas teatrais repletas de declamações poéticas, o espetáculo homenageia eventos como A Banda, o Equinócio, o dia do Índio, das Mães, do Folclore e outros, agregando contação de histórias, encenação, teatro de bonecos, artes visuais e interação com a plateia, que pode (e deve) participar recitando poesias, cantando uma música, dançando, atuando, expondo sua arte, etc.

O trabalho conta com declamação e atuação de Ingrid Ranna e Allan Gomes, textos de Allan Gomes, figurinos e adereços de Ingrid Ranna, Allan Gomes e Welliton Moura, direção cênica e iluminação de Sandro Brito, equipe de apoio formada por Juliana Monteiro e Marco Viníciu, exposição de artes visuais de Aline Pacheco e poesias do grupo Pena e Pergaminho.

Sobre a AGIR Produções Artísticas

AGIR Produções Artísticas é um grupo fundado por Allan Gomes e Ingrid Ranna com o objetivo de produzir experimentos cênicos e literários próprios e levá-los a todos os locais possíveis de serem apresentados. Desde 2015 vem desenvolvendo trabalhos artísticos pelo Amapá. Suas montagens já foram apresentadas em diversos bairros da cidade de forma independente, e também já foram selecionados nos editais dos seguintes projetos: Expofeira (2015) do Governo do Estado do Amapá; Macapá Verão (2017 e 2019) da Prefeitura Municipal de Macapá; Vamos Comer Teatro (2017) e Caravana das Artes (2018) do SESC-AP.

Serviço:

Sarau De Janeiro a Dezembro
Data: 20 de julho (Sábado)
Horário: 19 horas
Local: Av. 25 de julho, nº 1010 – Laurindo Banha
Colaboração: Pague quanto puder

Data: 28 de julho (Domingo)
Horário: 17:30 horas
Local: Estação Criança (Na Praça Floriano Peixoto)
Programação do Macapá Verão 2019

Informações: 99101-7831 (AGIR Produções Artísticas)

Comissão inicia processo para eleição do conselheiro do marabaixo

Foto: Philippe Gomes/Secom

Membros de grupos de marabaixo e moradores de comunidades quilombolas participaram nesta quinta-feira, 18, da assembleia geral convocada pelo Conselho Estadual de Política Cultural (CEPC), para escolha da comissão eleitoral da cadeira do marabaixo. A reunião ocorreu na sede do órgão.

A comissão é responsável por conduzir o processo, garantindo transparência e participação dos segmentos nas decisões. Foram eleitos como membros: Elísia Congó e Daniela Ramos, pelo segmento Marabaixo Urbano; Inácio Barreto e Marlon Ramos, representando as comunidades tradicionais; Paulo Rubens e Roberto Cley, do Marabaixo Quilombola.

Para o presidente do CEPC, Cléverson Baía, a participação dos grupos de marabaixo é o reconhecimento da identidade cultural do Amapá. “É um ganho social, cultural e de identidade ter um membro do marabaixo no conselho. É reconhecer o trabalho dos nossos antepassados”, comentou.

A escolha dos membros é a primeira etapa preparatória para a eleição do conselheiro que ocupará a cadeira do marabaixo, prevista para ocorrer no dia 31 de agosto. Até a data, uma série de etapas deve ser cumprida, e os interessados em concorrer à vaga devem ficar atentos aos prazos. Na próxima segunda-feira, 22, será divulgado o edital de convocação e regulamento da eleição.

No Amapá, de acordo com o CEPC, estão registrados 47 grupos de marabaixo. Um deles é o Marabaixo Juventude. “Essa vaga no conselho é o reconhecimento da nossa luta para fortalecimento das políticas públicas para o marabaixo. É a nossa representatividade e oportunidade para envolver a nossa cultura em vários espaços”, considerou Fábio Souza, integrante do grupo e morador do bairro Laguinho, durante o debate.

O conselho

O Conselho Estadual de Política Cultural é um órgão vinculado à Secretaria de Estado da Cultura (Secult), que integra o Sistema Estadual de Cultura, com a função de elaborar, acompanhar, executar, fiscalizar e avaliar as políticas públicas de cultura estabelecidas no Plano Estadual de Cultura (PEC).

Assessoria de comunicação do Governo do Amapá

Acompanhe e curta a programação deste final de semana do Norte das Águas

Chegando o fim de semana e o ponto de encontro Norte das Águas prepara o espaço para receber clientes e amigos para saborear o cardápio musical, de bebidas e comidas, marcas registradas do local. Durante três dias o público terá atrações diferenciadas para atender estilos variados, com a mesma dedicação no atendimento e recepção. O Bar e Restaurante Norte das Águas, durante o mês de julho funciona a partir de terça-feira para almoço e jantar, e de sexta à domingo tem música ao vivo. Está localizado na orla do Araxá – Complexo Marlindo Serrano, “de frente para ao rio mais belo, bem próximo da linha do equador”. A entrada é franca.

Não tem chorinho, mas a noite é do brega clássico

Excepcionalmente nesta sexta-feira, 19, não haverá a apresentação do grupo Vou Vivendo, com os tradicionais choro e samba, em razão do evento Estação Brega, que vai acontecer ao lado do Norte, na Concha Acústica, com grandes cantores do brega clássico. Mas para que o público aproveite esta programação de verão, a direção vai preparar o restaurante e bar para atender clientes que gostam do nosso brega, mas querem comer e beber em um ambiente com mais conforto e atendimento especial. Mauro Cotta, Jomasan, Suelen Braga e Banda Moara podem ser de lá apreciados também.

Choro, samba e pagode

No sábado, a partir das 17:30 o salão do Norte é dos músicos de percussão, cordas e metais, e no fim da tarde o grupo de Pagode Maradona toma conta do palco com o melhor do estilo, tocado e cantado por jovens e talentosos instrumentistas. E às 21h o Maradona passa o microfone para o grupo Vou Vivendo, e a noite é de quem curte um bom chorinho e samba de raiz. Vou Vivendo leva para o ambiente gerações de apaixonados por música brasileira e dançarinos amadores e profissionais. Beto Sete Cordas, Humberto Moreira, Gabriel Pinheiro, Lindomar Trindade e Walciman Lemos prometem o mesmo sucesso das sextas-feiras.

Domingo bossa, MPB e regional

Pra começar bem a semana, no domingo o almoço tem a participação de Venilton Leal e Simey Sabóia, que deixam a casa com cara de verão, graças à paisagem rodeada de árvores e do rio Amazonas, e a refeição passa a ser especial ao som de bossa nova, MPB e jazz. No cair da tarde, às 17h, começa a Roda de Bandaia, com João Amorim comandando os músicos e convidados que dão o auxílio luxuoso para as tardes de domingo. Marabaixo, carimbó, zimba, batuque, tudo o que vem do norte do Brasil toca na Roda de Bandaia, que ainda oferece saias para quem quiser dançar à caráter.

Aproveite nossa programação e bom fim de semana!

Mariléia Maciel
Assessoria de Comunicação – Norte das Águas

Projeto Cultural reúne Brasil e Guiana Francesa

O Grupo Cultural “Guiana Francesa Châtaign” estará fazendo shows em Macapá nos dias 19 e 21 de julho, juntamente com os grupos de Marabaixo “OS ANCESTRAIS” e o “MARABAIXO DO PAVÃO.

O Grupo francês criado em 26 de abril de 2001, é formado por 25 integrantes adultos e 15 crianças, chamadas de “mini châtaign”. Eles já participaram de vários festivais nacionais e internacionais em Guadaloupe, Martinique, na África (Senegal), Ilha da Goré, Paris, e agora pela primeira vez em “Terra Brasilis”, mais precisamente em “Solo Tucuju”.

Sua presidente, Emily Sebeloué já gravou 3 Cd’s e participou de vários vídeos promocionais. O Grupo tem em seu espetáculo seis ritmos tradicionais da Guiana que dançam durante o show: Grajé, Grajé Valse, Lérol, Kamougué, Débott e Kassé Kô. Tudo isso será apresentado juntamente com nosso batuque e marabaixo.

O evento acontece no dia 19 de julho, com entrada franca na Maloca Multiuso do Museu Sacaca, às 16h, e no dia 21 de julho, no Km 44 da BR 156, na Comunidade de São Francisco do Rio Flexal, no Recanto Alvarade.

ASSCOM/ Cláudio Rogério

Hoje é o Dia Nacional do Futebol

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Hoje é o Dia Nacional do Futebol, uma data que foi escolhida em 1976 pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em homenagem ao time mais antigo do país em atividade, o Sport Club Rio Grande, do Rio Grande do Sul, fundado no dia 19 de julho de 1900.

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Eu e meu irmão, Emerson Tavares, amamos futebol. Ele muito mais que eu. Começamos a gostar do esporte por causa de nosso saudoso pai, José Penha Tavares (papai foi goleiro dos times amapaenses São José e Ypiranga). O velho nos levava para assistir aos jogos no antigo Estádio Glicério Marques, no centro de Macapá. Falar nisso é uma verdadeira overdose nostálgica.

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Também por influência do papai, nos tornamos flamenguistas. Graças a ele e a Deus, claro. Nunca fui bom de bola, batia muito, era perna de pau, mas sempre acompanhei o esporte e acompanho até hoje. Ah, eu ia esquecendo, aqui no Amapá, torço pelo Ypiranga, mas o futebol local ainda tem muito que melhorar.

Meu irmão Emerson, o maior flamenguista que conheço. E desconfio que o remista mais doente também. Graças a Deus, sou bicolor no Pará. Azar mesmo é quem torce pro Vasco, aquele time da série B.
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Mas voltando a futebol de verdade, nas mesas dos bares, todos somos técnicos apaixonados, sempre temos uma desculpa, observação ou piada. O futebol não tem lógica, essa é a graça. O esporte é amor, paixão, sorrisos, lágrimas, encarnação, apostas, discussões, confraternização e, acima de tudo, emoção.

Há muito, o esporte deixou de ser uma preferência masculina, ainda bem, assistir aos jogos nos bares ficou muito mais convidativo (risos).

Minha relação com o futebol é somente de torcedor, não jogo bola e não jogaria mesmo se não fosse gordo. Gosto é de assistir e tomar cerveja.
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Enfim, amamos futebol, apesar daquele fatídico 7×1. Principalmente o Flamengo, mas independente de qual seja o seu time, viva o futebol, pois ele faz parte da nossa cultura.

Elton Tavares

Coordenado pelo Improir, Projeto Museu do Negro é finalista do Prêmio Rodrigo Melo Franco

O Projeto Museu do Negro, coordenado pelo Instituto Municipal de Política de Promoção da Igualdade Racial (Improir), está habilitado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e agora concorre a etapa nacional da 32ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade. O concurso premia iniciativas de excelência no campo do Patrimônio Material e Imaterial. No Amapá, dois projetos concorrem a etapa nacional, com outras 99 iniciativas de todo o Brasil.

O Museu do Negro trabalha com atividades itinerantes vindas de exposições de acervos históricos da população negra, com palestras, rodas de conversas e oficinas culturais de batuque e Marabaixo, hip-hop, samba, capoeira, afro-religiosidade na dança e música. A proposta é promover a valorização e preservação do patrimônio cultural material e imaterial, proteção da diversidade de suas expressões, manifestações, buscando a preservação e promoção da identidade cultural da população afrodescendente e das comunidades dos remanescentes dos quilombos, comunidades negras e das religiões de matriz africana.

“O Museu do Negro é um espaço não apenas de preservação da história do povo negro de Macapá, mas de compartilhamento de conhecimento sobre a identidade e cultura daqueles e daquelas, pretos e pretas velhas, que ajudaram na formação social, histórica e cultural de nossa cidade”, explica o diretor-presidente do Improir, Maykom Magalhães.

Além disso, o Museu do Negro contribui com a implementação da Lei 10.639/2003, que trata da expansão do conhecimento das raízes culturais de matriz africana e os valores tradicionais do povo macapaense nas escolas municipais, estaduais públicas e particulares, universidades, faculdades e eventos de entidades da sociedade civil organizada do estado do Amapá.

Prêmio Rodrigo Melo Franco

É reconhecido mundialmente pela sua diversidade cultural, pois o Brasil é um país que condensa em sua identidade a influência de vários grupos que colaboraram para a formação da sociedade brasileira. Há 32 anos, o Prêmio Rodrigo do Iphan estimula e valoriza aqueles que atuam em favor da preservação dos bens culturais do país. Cada premiado receberá o valor de R$ 30 mil. O resultado final do concurso deverá ser divulgado até 20 de agosto de 2019, no site do Iphan.

Assessoria de Comunicação/PMM
Contato: 99903-5888
Fotos: Nayana Magalhães

O Poeta Isnard em carne e osso (Por Fernando Canto)

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Por Fernando Canto

Conheci muitos poetas que me fizeram ver o mundo de outra forma. Desde os tempos do Grupo Escolar Barão do Rio Branco ainda ouço as “Vozes D’África” de Castro Alves ecoando pelas praças da cidade como se viessem mesmo do outro lado do oceano e retumbassem versos com vigor pelos campos do Laguinho. E eles me dizem no acompanhar disnard11o ritmo ligeiro do batuque: “Deus! Ó Deus! Onde estás que não respondes? / Em que mundo, em que estrela tu te escondes, / Embuçado nos céus? / Há dois mil anos te mandei meu grito, / Que embalde desde então corre o infinito… / Onde estás, Senhor Deus? ”

A poesia joga a semente da planta e alarga suas raízes. Só depois é que compreendemos sua ideologia e caráter, pois a entendemos como um ente que traspassa a alma e que inicia a fervedura da arte. Assim fui conhecendo os poetas no dia-a-dia dos estudos e até arrisquei meus primeiros versos, que ninguém acreditou que fossem meus, por isso foram destruídos pela fúria adolescente quando enfrenta o descrédito.

Um dia vi que poetas eram mesmo de carne e osso, embora estranhos. Conheci pessoalmente o Ray Cunha, o Zé Edson dos Santos, o Manoel Bispo, o Silvio Leopoldo, o Odilardo Lima e o curioso Isnard Lima, o mais velho deles. Tivemos nossas primeiras conversas no antigo Clã Liberal do Laguinho no início dos anos 70,Isnard7 época bastante tumultuada, quando falar em democracia era crime. Ali aprendi com eles a ser parceiro de música, de sonho e de esperança, apesar dos percalços do caminho como a impagável “Operação Engasga-engasga” que tentou estragar nossas vidas. Os que não foram presos por pensarem na liberdade migraram para outros centros do país e começaram a pôr em prática seus pensamentos, escrevendo canções, publicando livros, realizando exposições.

Digitalizar0002Dos presos injustamente que voltaram ao nosso convívio só o Isnard voltou a produzir textos com certa regularidade, mas era muito perseguido pelos chamados “revolucionários” e assim retornou a sua vida de boêmio, que alegrava os bares por onde parava. Neles, sua presença física fazia parte do cenário, assim como sua poesia, às vezes lírica e pródiga, iluminava a noite.

Tempos depois fomos estudar juntos para o vestibular da Universidade do Pará. Ele e a mulher, uma vizinha dele e eu. Passamos os quatro e fomos para Belém enfrentar a vida. Um dia, ainda lá, sua mãe a professora de piano Walquíria Lima, morreu de grave doença. O poeta ficou órfão de mundo. Depois, já advogado, voltou e realizou seu livro de crônicas.

Digitalizar0003Creio que poetar não é só ajuntar palavras com a sabedoria de quem observa minúcias. Ela também arrebata o que não deve, molha e enxuga imagens. Escrita ou falada ela incide sobre o mundo em raios de aconchego, rebate o despropósito de desatinos noticiados sem pressa. A poesia é arte de encantar, pela soberba luz que tem, até a esperança escondida sob pedras. No presente ela é real de tal modo pétrea que judia a percepção, assim como estende o passo do verso pelas nebulosas verdes do futuro. A poesia é necessária na hora que o mundo se parte em prantos e nos conduz ao estado incompreensível de poetas. É como um féretro de gafanhoto conduzido por formigas de fogo na primeira manhã de março após a chuva. É operativa e vítima viva; amarrada, mas não amordaçada; simbólica, que não concede a ninguém formas aprisionadas, estilos e chavões dos espaços escolares. Ao contrário, voa, evola-se, anja-se e rompe-se comunicando ao homem e seu espírito, que mesmo muitas vezes seca, louca ou amarga, é doce na intenção imensa da criação do autor.

Isnard6O poeta Isnard Lima, autodenominado “Cafajeste Lírico”, tinha 64 anos quando morreu. Às sete da noite do dia 11 de julho de 2002 fui informado que um vizinho o encontrara caído, ao lado de um aparelho de aerosol usado para amenizar o sofrimento de um enfisema pulmonar, fumante inveterado que era.

Eis, poeta, a minha homenagem pelo Dia da Poesia, que compartilho com todos os poetas de nossa terra, quando sei que nas fímbrias das nuvens gargalhas alegre e ironicamente tiras rosa do teu chapéu e as joga na madrugada.

(Texto publicado em março de 2007 – JD)

Hoje é o “Mandela Day” – Viva Nelson Mandela! (Se vivo, o herói da liberdade faria 101 anos hoje)

18 de julho é o Dia Internacional de Nelson Mandela, conhecido como “Mandela Day” e adotado pelas Nações Unidas em 2009. A data foi escolhida por ser a mesma do nascimento do herói da liberdade, falecido em 2013. Ele faria 101 anos hoje.

Ex-presidente da África do Sul, dono de um Prêmio Nobel da Paz e um dos homens mais respeitados do planeta, Nelson Mandela morreu aos 95 anos em Pretória, na África do Sul. Ele foi vítima de um câncer ao qual lutava contra desde 2001.

Ele foi o maior símbolo de combate ao regime de segregação racial conhecido como Apartheid, que foi oficializado em 1948 na África do Sul e negava aos negros (maioria da população), mestiços e asiáticos (uma expressiva colônia de imigrantes) direitos políticos, sociais e econômicos. A luta contra a discriminação no país o levou há ficar 27 anos preso, acusado de traição, sabotagem e conspiração contra o governo, em 1963.

Condenado à prisão perpétua, Mandela foi libertado em 11 de fevereiro de 1990, aos 72 anos. Durante sua saída, o líder foi ovacionado por uma multidão que o aguardava do lado de fora do presídio.

Mandela defendeu o ideal de uma sociedade democrática e livre, na qual todas as pessoas convivam em harmonia e com oportunidades iguais.

Frases:

“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.”

“A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.”

“Sonho com o dia em que todos levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos.”

“Aprendi que a coragem não é a ausência do medo, mas o triunfo sobre ele. O homem corajoso não é aquele que não sente medo, mas o que conquista esse medo.”

Para saber mais sobre a história deste fantástico homem do bem, assistam o documentário “O Milagre Mandela”:

Ele tornou-se ícone da liberdade e da igualdade. Sou negro, filho, neto e bisneto de negro e hoje rendo homenagens a um dos mais importantes homens da história. Nelson Mandela, o Madiba, foi fundamental. Não somente para um povo ou uma raça, mas para a humanidade.

Viva Nelson Mandela!

Elton Tavares

Museu Sacaca abre temporada de férias para o público infantil em julho

Foto: José Baia/Secom

Os dias 21, 25, 26, 27 e 28 de julho estarão abertos para a segunda temporada das “Férias no Museu Sacaca”. O evento reunirá crianças para participarem de brincadeiras, contação de histórias, pintura de rostos, caça ao tesouro, entre outras atividades.

A programação que foi montada pelo bloco pedagógico do Museu Sacaca, começa neste domingo, pela manhã, a partir das 10h e, no turno da tarde às 14h.

Junto com a programação de férias, seguem normalmente as visitas mediadas e o passeio no barco “O Regatão” das 9h às 17h.

Para participar de toda programação, toda criança a partir de 5 anos de idade, deve estar devidamente acompanhada pelos pais ou responsáveis.

A coordenação do Museu Sacaca informa que a entrada é franca, mas avisa que não estarão autorizadas as entradas de animais de qualquer espécie e, nem o uso das ambientações para realização de piqueniques.

O Museu Sacaca oferece uma praça de alimentação no horário de visitas, da 9h às 17h, para melhor atender aos visitantes.

Programação: 

Terça-feira a domingo – 9h às 17h

Visitas mediadas e passeio de barco “O Regatão”.

Domingo (21/07)

10h – Brincadeiras e pintura de rosto;

14h – Contação de história e brincadeiras;

Quinta-feira (25/07)

15h – Contação de história e brincadeiras.

Sexta-feira (26/07)

15h – Contação de história e brincadeiras.

Sábado (27/07)

15h – Contação de história e brincadeiras.

Domingo (28/07)

10h – Brincadeiras e pintura de rosto;

15h – Contação de história e brincadeiras;

16h – Caça ao tesouro.

Claudio Rogério
Assessoria de comunicação do Museu Sacaca

Oito atrações se apresentam hoje na Estação Lunar

A diversidade da Música Popular Amapaense (MPA) se encontrará com a sensualidade da melodia da Guiana Francesa, nesta quinta-feira, 18, no balneário da Fazendinha. Oito atrações animarão o público na Estação Lunar com ritmos locais das duas regiões.

As apresentações incluem músicas da Amazônia, ritmos do Norte e também a diversidade da Guiana Francesa. A programação contará ainda com exposição, feira de artesanato e muita gastronomia. Ainda na quinta-feira, pela manhã, os artistas da Guiana estarão na Fazendinha fazendo a passagem de som.

Confira a ordem das apresentações:

Negro de Nós – 20h
Movimento Cultural Ancestrais – 20h30
Música tradicional Guiana Francesa – Criola de Tambor – 21h
Denis Lapassion – 21h30
Clara Nugent – 22h
Finéias – 23h

Exposição retrô-expectativa – 20h à 0h
Exposição de Carla Nobre – 20h

Cássia Lima
Assessora de comunicação/Fumcult

Documentário retrata o surgimento do ‘graffiti’ nos espaços urbanos de Macapá

Documentário retrata o surgimento do ‘graffiti’ nos espaço urbano de Macapá — Foto: Divulgação

Por Rita Torrinha

O surgimento do graffiti em espaços urbanos de Macapá é o assunto traçado nos 35 minutos do documentário “Tatuagem da Cidade”, que será exibido nesta quarta-feira (17) em um espaço cultural no Centro da capital. O filme tem como base pontos de vista de dez artistas amapaenses da vanguarda e da nova geração.

“Buscamos entrevistar grafiteiros antigos, alguns que transitaram entre espaços que acreditamos ser importantes, como o Catita Clube e o Espaço Caos. Também escolhemos alguns grafiteiros mais novos que representam a cena hoje, a galera que está na ativa”, explica Danrlei Chagas (Jack), que assina a direção do filme.

Criadores, da esquerda para direita: Danrlei Chagas (Jack), Ramones Otirb e Lucas Monte — Foto: Danrlei Chagas/Arquivo Pessoal

Jack compartilha o roteiro e direção do documentário com o amigo Ramones Otirb e contou com Lucas Monte nas filmagens. Os dois primeiros são estudantes de artes visuais da Universidade Federal do Amapá (Unifap), onde surgiu a ideia da gravar a película, como parte do trabalho de conclusão de curso. Foram oito meses de trabalho, entre gravação e finalização.

Artista Moara Negreiros é uma das entrevistadas no documentário — Foto: Danrlei Chagas/Arquivo Pessoal

“Começamos a escrever o TCC e ao mesmo tempo gravar. Para gravar contamos com a ajuda do Lucas Monte, que se disponibilizou a fazer as imagens, e a edição é do André Cantuária. Assim surgiu a ideia de fazer um curta-doc sobre esses relatos e também mostrar como é agora a identidade da arte urbana local”.

“O muro é símbolo da sociedade moderna e não por acaso também é o suporte favorito dos grafiteiros”, Jack — Foto: Divulgação

“Tatuagem da Cidade” não fala sobre o processo individual criativo dos grafiteiros, se propõe a registrar relatos desses espaços coletivos que surgiram e desapareceram, mas que contribuíram para a valorização da cena da arte urbana.

Gabi Campis estuda artes e é grafiteira. Ela também está no documentário — Foto: Divulgação

Para Jack, apesar de ser considerada “tímida” por alguns grafiteiros, a arte de rua existe e resiste ao passar do tempo, mesmo que seja em movimentos cíclicos, mas com potencial de intervenção cada vez maior.

Danrlei Chagas (Jack), diretor do documentário — Foto: Danrlei Chagas/Arquivo Pessoal

É também uma decisão de trazer à visibilidade e fomentar discussões, inclusive acadêmica, onde, segundo os documentaristas, o acervo sobre a temática ainda é pífia. Para os grafiteiros, os muros são os suportes favoritos para usar os sprays multicoloridos e ressignificar o lugar.

Documentário retrata a arte do graffiti integrada ao cenário urbano de Macapá — Foto: Divulgação

Todos os entrevistados no documentário são grafiteiros e a maioria tem formação ou está se formando no curso de artes visuais, seja a nível técnico, seja em licenciatura.

Ter um recorte da cena do graffiti registrado em filme representa também o resgate de rodas constantes de discussões sobre o movimento e a (re) aproximação dessa tribo. Uma reflexão que vai além de um filme ou trabalho acadêmico.

Serviço:

Exibição do documentário “Tatuagem da cidade”
Local: Casa Viva (Avenida Almirante Barroso, nº 851, Centro)
Data: 17 de julho (quarta-feira)
Hora: 20h
Entrada gratuita

Fonte: G1 Amapá

Música e poesia: nesta quarta-feira (17), no Sankofa, rola mais uma edição da “Quarta de arte da Pleta”

Hoje (17), a partir das 19h, no Sankofa, vai rolar mais uma edição da “Quarta de arte da Pleta”. O evento contará com o Vitrola Cultural, poesia de Eliakin Rufino, além de música ao vivo com Ligia Mônica e o maestro Roselito.

A noite terá ainda apresentação musical de Erick Pureza e Fernanda Canora. E performance poética de Kassia Modesto e Hayam Chandra.

A Quarta de Arte da Pleta será realizada em todas as quartas das férias de julho.

Serviço:

“Quarta de arte da Pleta ”
Data: 17/07/2019
Local: Sankofa, localizado na Rua Beira Rio 1488, Orla do Santa Inês, zona sul de Macapá.
Hora: a partir das 19h
Couvert: R$ 5,00
Mais informações pelo telefone: 98109-0563 (Andreia Lopes).

Elton Tavares

Prefeito Clécio Luís acerta detalhes do Estação Brega com empreendedores

No fim da tarde de segunda-feira, 15, o prefeito de Macapá, Clécio Luís, acompanhado de secretários, reuniu com empreendedores do complexo do Araxá para tratar os detalhes da realização da Estação Brega, que ocorrerá nesta sexta-feira, 19, na concha acústica do local. A reunião teve como finalidade a organização dos trabalhadores durante o evento, além da apresentação da estrutura e programação.

“O complexo do Araxá é um dos principais pontos turísticos de Macapá. Quem visita a cidade passa por aqui para contemplar a beleza do rio Amazonas e degustar a culinária regional. Melhoramos a iluminação e estamos trabalhando nos reparos das calçadas e quiosques. Este ano, ampliamos o Macapá Verão para fomentar a economia do município e melhorar a renda dos empreendedores desses pontos turísticos”, relatou o prefeito.

“Estamos contentes e agradecemos ao prefeito Clécio por esse maravilhoso evento cultural. Tenho certeza de que a Estação Brega irá atrair um enorme público, já que a programação é voltada para a nossa cultura, que é o brega. Trabalhamos com programações nas sextas-feiras. Além do nosso público, o evento atrairá mais pessoas para o Araxá”, contou o empreendedor Venilton Leal.

A Secretaria Especial de Iluminação Pública (Seip) fez a manutenção de cerca de 60 pontos de iluminação no complexo do Araxá. Foram instaladas lâmpadas de vapor metálico. A Secretaria Municipal de Manutenção Urbanística (Semur) executou serviços de limpeza e roçagem, e a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura Urbana (Semob) está fazendo reparos na estrutura dos quiosques e calçadas.

A Estação Brega faz parte da programação do Macapá Verão 2019 e contará com artistas como Mauro Cotta, Banda Moara, Suelen Braga e Jomasan. Além dos shows, haverá apresentações de grupos de dança de salão e gastronomia, com início às 20h.

Aline Brito
Assessora de comunicação/PMM
Foto: Jhenni Quaresma