Randolfe reunirá prefeitos para balanço de R$6,8 milhões destinados à auxílio alimentação, com emendas de sua autoria

Para dar suporte às famílias mais afetadas pela pandemia da COVID-19 no Amapá, o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) fez a destinação do valor de R$ 6,8 milhões em emendas para sete prefeituras amapaenses para aplicação em ações emergenciais de combate ao coronavírus e na assistência social.

O parlamentar inicia, nos próximos dias, junto com os sete prefeitos, uma série de ações para prestação de contas e divulgação de como a população foi atendida.

Só em Macapá foram R$ 4,3 milhões. Os recursos têm sido aplicados de acordo com o plano da Prefeitura de Macapá, onde foram repassados 50 mil vales alimentação de R$ 150 por dois meses, como parte de um programa de Segurança Alimentar desenvolvido pelo município.

Além do vale alimentação, no período de 6 meses, os beneficiários das ações na capital receberão também mais 4,5 mil cestas básicas, 2 mil vales de gás, 1,5 mil kits para bebê e 40 vouchers e aluguéis sociais. Foram destinados ainda R$ 280 mil para a aquisição de EPIs, R$ 750 mil para reforma do complexo Macapá Criança, R$ 250 mil para reforma do CEU das Artes e R$ 800 mil para cursos e ações com adolescentes em medida socioeducativa e liberdade assistida. Tais ações foram garantidas em conjunto com recursos destinados pelos deputados Acacio Favacho e Luiz Carlos.

“Estamos diante da maior crise dos últimos tempos, que não é somente sanitária, ela deixa sua marca na condição social das pessoas. Acompanharemos a aplicação desses recursos para que eles ajudem a dar o mínimo de dignidade para os que mais precisam nestes dias tão difíceis”, declarou o senador.

Alimenta Amapá

A ação do senador para todo Estado foi batizada de Programa Alimenta Amapá. Além dos R$ 4,3 milhões entregues para a capital, o município de Santana, segundo mais populoso do estado, recebeu de Randolfe R$ 1,2 milhão para a segurança alimentar através do projeto Alimenta Santana, por meio da prefeitura. Os municípios de Serra do Navio e Amapá receberam R$ 100 mil cada, em Laranjal do Jari foram R$500 mil destinados à conta da prefeitura, já Mazagão e Oiapoque foram beneficiados com R$300 mil cada.

Assessoria de comunicação do senador Randolfe Rodrigues

Pedra Branca oferecerá cursos de extensão da Unifap

Em audiência nesta segunda-feira (22/2) em Brasília, a prefeita Beth Pelaes firmou parceria com a Universidade Federal do Amapá (Unifap) para ofertar cursos de extensão no município. Pelo acordo firmado entre a instituição de ensino e a Prefeitura de Pedra Branca, serão disponibilizadas 100 vagas para os cursos de libras, inglês e francês.

De acordo com o coordenador do projeto, prof. Melque Lima, a formação busca capacitar pessoas da comunidade para a comunicação e atendimento aos surdos, em diversos contextos sociais, promovendo acessibilidade e inclusão social.

“A aprendizagem da língua de sinais é importante e necessária para todos os ouvintes da comunidade em geral, não apenas em razão das exigências legais obrigatórias. Sobretudo, fazer com que essas pessoas se tornem promotoras de inclusão. É uma oportunidade de dar voz e vez aos surdos do Amapá.”, disse Melque Lima.

Assessoria de comunicação da Prefeitura de Pedra Branca do Amapari

Tecendo a memória – Sobre o livro “Tecituras de Helena”, da autora Helena Bermerguy – Por @luizadejobim

Aos 80 anos, Helena Bemerguy reconta sua infância em livro bordado – Foto: Arquivo Helena Bemerguy.

Por Luíza Nobre

Faltando 15 minutos para o horário marcado para o início das fotos, eu ainda procurava no quarteirão o “excelentíssimo jardim” indicado no convite. Noto movimento e portas abertas em uma casa com muros de vidro onde funciona um escritório de advocacia e desço ali. Ainda molhadas, as plantas pareciam cabisbaixas por conta da chuva que tinha acabado de cair. Olho para o chão e vejo uma paleta de tinta gigante, na qual se encaixam vasos de flores. Tive a certeza de que estava no jardim certo.

O final do corredor estreito abria para um quintal aconchegante e coberto, onde se distribuíam cadeiras para os convidados se acomodarem. Uma lona comprida com ilustração de estante de livros prevenia que as cadeiras fossem molhadas. Os guarda-chuvas abertos, no entanto, em nada protegiam da água, mas cumpriam seus papéis decorativos pendurados no teto.

À direita, uma mesa com doces e chocolate quente foi disposta ao lado dos bordados emoldurados da autora, organizados em uma escada com flores. Os bastidores formavam um varal de bordados que balançava com o vento ou com a curiosidade de quem queria ver de perto as obras. Uma boneca de pano escorava-se na garrafa quente e ao fundo dela, via-se um baú aberto repleto de exemplares do livro.

Procurei um lugar para me sentar e montar a câmera, enquanto observava dona Helena, que socializava em uma rodinha de senhoras. Percebi que não via Helena há uns 15 anos, desde a época dos os aniversários de Maíra, sua neta e também minha amiga. Sorri e me apresentei como a moça que faria as fotos do lançamento. Ela sorriu de volta e perguntou meu nome, enquanto sentava em uma poltrona vermelha que combinava com o vestido azul e o tênis moderninho cheio de brilhos e amarrações, para fazer os primeiros registros.

Já com um volume considerável de pessoas, Amélia, a filha caçula da anfitriã, pediu licença para iniciar a apresentação do “Tecituras de Helena”. Ela, a Helena a quem o título do livro se refere, comentava o processo de criação junto dos desenhos de Bárbara Damas, que foram adaptados em linhas de costura e depois impressos em papel.

Abria-se o momento de perguntas e eu, que até então estava com os olhos na câmera tentando me camuflar atrás do móbile de sapatos, levantei a mão. “Queria saber como foi o processo de ressignificação das suas memórias”, ela me olha e diz “Olha, minha filha, acho que ainda está sendo. Quer dizer, eu sento e bordo, tendo motivo ou não. Esse livro eu fiz para deixar de herança para os meus netos, junto das muitas histórias que eu quero contar no livro e fora dele”, assenti com a cabeça e um “muito obrigada” e voltei para o meu lugar de espectadora.

Mais tarde, enquanto ela autografava os livros e eu registrava tudo bem de frente para a mesa, tentando não enquadrar o copo que ela escondeu atrás das flores, dona Helena me olha e pergunta se minha dúvida foi sanada. “Profunda a sua pergunta, menina, eu preciso pensar melhor sobre ela”. E eu, uma jornalista que nutria imensa curiosidade para além das histórias contadas, pedi timidamente para entrevistá-la no dia seguinte. Tempo suficiente para que ela processasse o que perguntei.

Na minha época

Nascida em Belém, capital do estado do Pará, no ano de 1937, Helena Aben Athar Bermerguy teve uma infância movimentada, mas sempre tranquila. Irmã mais velha entre os seis filhos, era ela quem comandava as brincadeiras e, quando necessário, ajudava a mãe em casa. “Eu vivi o século XX, minha infância não teve internet e televisão, precisávamos ser criativos”, comenta olhando para o meu celular que fazia papel de gravador no momento.

Das tecnologias da época que a menina gostava, o rádio era a predileta. Conta que passava tardes sentadas na mesa do pai ouvindo as canções e novelas, e só aprendia músicas se copiasse a letra. Um apreço que foi da palavra falada para a palavra escrita e a fez criar afinidade com as narrativas textuais.

“Na minha época, a menina que não tinha diário não estava por dentro da moda, e tinha que manter ele bem escondido. Eu escondia debaixo do colchão para a mãe não ver. Tive uma adolescência inteira, logo que entrei no ginásio”. Ela dividia com o caderno os sentimentos do dia e os sonhos juvenis. Mas engana-se quem pensa que confidenciar segredos fosse um ato movido pela timidez. Helena gostava mesmo de ter um motivo para contar histórias.

Ainda no início do livro a escritora descreve Belém como uma cidade única, e para ela, o melhor lugar. As comidas, os sabores, os igarapés e as mangueiras que subia para apanhar fruta da janela de casa. Pontualmente fala do pai, que ia à feira e trazia o paneiro carregado de frutas, depois reunia todos os filhos em volta da mesa para que provassem e aprendessem os sabores de cada uma.

”Como disse, meus primeiros pontos foram praticados nos enxovais dos meus irmãos mais novos”, dona Helena fazia dos bordados mais uma de suas brincadeiras em uma rotina em que boa parte do tempo era dentro de casa. De família tradicional judaica, ela sempre foi uma moça reservada pelas questões religiosas, mas o suficiente para não deixar de se destacar.

“É que no meu tempo as coisas eram mais diferentes, a juventude era outra”. E percebo que ela repete essa frase muitas vezes enquanto fala. Mas sem saudosismo. Sem o desejo de retornar ao passado. Fala com apreço às memórias afetivas que ainda são vivas na lembrança, e agora eternizadas em um livro que eu tenho em minhas mãos.

Vou te contar

Os bordados que antes eram passatempo ganharam outro significado na vida da jovem. Aos 17 anos, Helena foi “deportada” para Macapá, para que se afastasse de um namorado cristão. “Eu vim morar aqui muito cedo e sentia muita saudade dos meus pais, então comecei a bordar minhas histórias e alinhavar algumas coisas no meu texto”.

Na expectativa de seguir vivendo um amor impossível, o rapaz veio atrás dela na nova cidade, e lhe propôs um casamento onde ela não precisaria se preocupar em trabalhar e como diz Vinícius de Moraes: ser só perdão. Tudo o que ela não esperava da vida. “Eu sempre sonhei com minha independência financeira, porque eu acho que a mulher tem que ser dona da vida dela”, e preferiu seguir a vida sozinha e focada nos novos interesses.

Mas como diz a expressão popular: casamento e mortalha no céu se talha. E fugindo ou não da orientação do pai, o destino amoroso dela foi com um judeu. “Eu era a única judia em Macapá e só havia um judeu aqui, que era noivo na época. Quando me conheceu, desmanchou o noivado e nos juntamos, casamos e tivemos quatro filhos.” E mesmo trabalhando fora e tendo autonomia, Helena dedicou-se à construção de uma família sólida.

Mair Naftali Bemerguy e Helena Aben-Athar formaram juntos uma das famílias tradicionais de Macapá quando a mesma ainda estava em processo de deixar de ser território do Pará e se tornar uma cidade. “A família é como uma célula, minha filha, quando ela é boa na sua base, aqui embaixo, ela tende a seguir próspera”. Apesar de ter se casado cedo, ela se tornou viúva ainda jovem, quando completou 52 anos.

“Depois dos meus sessenta anos, quando comecei uma nova fase na minha vida, época em que meus filhos foram morar em Brasília, passei a fazer muitos cursos de crochê, frivolité, macramê e outros. Foi nesse movimento entre armarinhos que comecei a pensar na possibilidade de bordar minha história”, diz ela sobre a descoberta dos livros bordados. Por algum motivo, lembrei-me do poema “O Menino Que Guardava Água na Peneira” de Manoel de Barros que fala da infância e pergunto se ela conhece, recitando o primeiro verso para facilitar a lembrança. Ela balança a cabeça positivamente e diz que foi o primeiro livro bordado que leu e a inspirou. Ri da coincidência e tira da mala cópias dos desenhos originais que Bárbara Damas fez para o Tecituras de Helena.

O desejo de dar continuidade a um trabalho que se propôs a fazer na construção da família não lhe permitiu criar interesse em buscar outro casamento, e assim, o foco de sua vida voltou-se para a educação dos filhos. “A Bossa Nova passou em minha vida e não vi”. E nesse momento eu, que a ouvia sentada no chão aos pés da poltrona onde ela deitava esticando as pernas e permaneço observando os olhos dela.

Os olhos de Helena são de um acinzentado límpido, mas sem suavidade. Um olhar que não têm nada de tranquilo e que me atravessaram como a agulha atravessa o tecido para abrir uma nova casa em um ponto corrido. Penetram e constrangem, mas não um constrangimento ruim, e sim de quem se perde na transparente da expressividade deles. E penso que o maior baú de histórias dela talvez esteja guardado no olhar.

Livro Tecituras de Helena.

Das memórias que não soube tornar possíveis

“O meu neto de quinze anos sempre diz: vovó você foi professora, hoje você não é mais. E realmente, o ensino mudou muito, a maneira de ensinar. Confesso que pelo pouco que vejo meus netos estudarem, percebo uma evolução na forma de estudar, tem a internet, a leitura dinâmica”. Aposentada como professora de ciências e matemática, Helena não acredita que existam outros caminhos para o sucesso que não sejam construídos através da educação.

E entender a educação como fator modificador a faz se aproximar da realidade dos netos. Viver e se adaptar ao tempo presente sem grandes esforços e dialogar com diferentes gerações. “Eu sou um ser político, gosto de acompanhar o movimento do mundo. E sempre pugnou pelo social, não admito preconceito racial, de gênero… sou a favor das cotas, políticas públicas para as minorias”. E me mostra em seu celular os contatos do WhatsApp dos netos, com quem ela fala diariamente.

Quando lhe perguntei sobre a rotina, recebi um “eu faço qualquer coisa diariamente” como resposta e achei graça da objetividade dela. Mas compreendi que, para uma senhora de 80 anos com uma mente pensante e inquieta “qualquer coisa” sempre há de ser algo construtivo e interessante. Hoje ela nutre o desejo de ensinar a arte do bordado para quem tiver disposto a aprender e até me oferece uma vaga na possível primeira turma.

Decidir bordar a própria história, literalmente, foi uma forma que ela encontrou de dividir com os filhos os momentos que não teve a oportunidade de contar. Criar memórias a partir das memórias narradas, mesmo que tardiamente e agora, com mais uma geração para ouvir e carregar junto toda essa bagagem. Unir a família em uma única tessitura atemporal.

E deitada em uma poltrona rosa, uma espécie de divã, eu presenciei o que para mim tinha sido uma das maiores manifestações não governamentais do que seja a

memória. Tão espontaneamente que preenchia o espaço e tudo era motivo de um gancho ou explicação para existir naquele cômodo, na casa do filho de Helena. Tão pueril como o próprio livro. E com um convite final para um bolo no pátio, e mais conversa. Enquanto ela se adianta passos à frente, eu abro o prefácio do livro e releio “Quando terminei este livro fiquei pensando se meu pai ao lê-lo não diria: Abu, Helena, Abu*!”

*Abu significa “mentira” em hebraico.

Fonte: Café com Notícias.
* Luíza Nobre é jornalista, fotógrafa e produtora do programa de rádio Café com Notícia na 90,9FM, além de pesquisadora na área de memória e narrativa. Artista e curadora de memes.

Boletim oficial sobre a covid-19 no Amapá 22.02, às 19h – Com 359 novos casos, sendo 268 em Macapá, 38 em Santana e quatro óbitos na capital amapaense

NOTA EXPLICATIVA

A partir desta segunda-feira, 22, o boletim epidemiológico do Estado do Amapá traz informações sobre a campanha #VacinaAmapá contra a covid-19. O resumo passa a informar diariamente sobre o número de doses recebidas pelo Estado, doses aplicadas pelos municípios e percentual de imunização da população em relação à primeira e segunda dose.

As informações completas podem ser acessadas no site painel.corona.ap.gov.br/vacina

Boletim oficial sobre a covid-19 no Amapá 22.02, às 19h

O Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COESP) traz novo relatório com dados sobre a covid-19 no Amapá com 359 novos casos, sendo 268 em Macapá, 38 em Santana, 21 em Laranjal do Jari, 14 em Oiapoque, 10 em Mazagão, 4 em Calçoene, 2 em Vitória do Jari, 1 em Porto Grande e 1 em Itaubal.

Também há o registro de quatro novos óbitos, todos ocorridos em Macapá.

No dia 20 de fevereiro, faleceu um homem de 60 anos (sem comorbidades declaradas). As outras vítimas são duas mulheres, uma de 60 anos (diabética) e outra de 77 anos (hipertensa e diabética), além de um homem de 80 anos (com doença pulmonar obstrutiva crônica), estes últimos três falecidos no dia 21 de fevereiro.

Painel geral de casos pela covid-19:

Casos confirmados: 81.689 (Macapá: 35.457/ Santana: 17.646/ Laranjal do Jari: 6.134/ Mazagão: 2.260/ Oiapoque: 4.348/ Pedra Branca: 3.047/ Porto Grande: 1.644/ Serra do Navio: 930/ Vitória do Jari: 3.235/ Itaubal: 360/ Tartarugalzinho: 1.705/ Amapá: 1.073/ Ferreira Gomes: 1.154/ Cutias do Araguari: 813/ Calçoene: 1.529/ Pracuúba: 354).

Recuperados: 60.098
Óbitos: 1.125

Dados da vacinação

Doses entregues aos municípios: 46.232
Doses aplicadas: 24.749
População vacinada: 2,77% (1° dose); e 0,16% (2° dose).
Isolamento hospitalar: 166
Casos confirmados hospitalizados 131
Sistema público: 106 (47 em leito de UTI /59 em leito clínico)
Sistema privado: 25 (13 em leito de UTI /12 em leito clínico)
Casos suspeitos hospitalizados: 35
Sistema público: 15 (0 em leito de UTI /15 em leito clínico)
Sistema privado: 20 (0 em leito de UTI /20 em leito clínico)

Com isso, o percentual de ocupação dos leitos voltados para o atendimento da covid-19 no Amapá é de 55,72%.

Isolamento domiciliar: 21.020
Em análise laboratorial: 962
Descartados: 59.802

Casos suspeitos declarados pelos municípios:

Macapá: 841
Santana: 70
Laranjal do Jari: 0
Mazagão: 118
Oiapoque: 0
Pedra Branca do Amapari: 0
Porto Grande: 44
Serra do Navio: 10
Vitória do Jari: 0
Itaubal: 0
Tartarugalzinho: 54
Amapá: 4
Ferreira Gomes: 0
Cutias do Araguari: 3
Calçoene: 66
Pracuúba: 0

Total: 1.210

Assessoria de comunicação do Governo do Amapá

Lançado livro das peregrinações e encontros da Festividade de São José

A comissão organizadora da Festividade de São José da Diocese de Macapá lançou na última semana o Livro das Peregrinações e Encontros para a festa deste ano em honra ao santo padroeiro.

Os devotos podem adquirir o livro no valor de R$ 5,00 na Lojinha da Festa que funciona na secretaria da festa no subsolo da Catedral São José e aos sábados e domingos, antes das celebrações.

O livro foi elaborado com o intuito de oferecer às instituições e famílias que irão se preparar para a festa um subsídio contendo a mensagem do bispo diocesano, orações, novenas, tríduo de preparação e cantos que permitam aprofundar a devoção a São José.

Os temas dos encontros foram inspirados na Carta Apostólica “Patris corde” (Com coração de Pai) do Papa Francisco, que proclamou de 8- de dezembro de 2020 a 8 de dezembro de 2021 um Ano dedicado ao padroeiro São José.

Temas

Os encontros preparatórios possuem como temas:

1° A história e a tradição do culto e da devoção da Igreja Católica para são José
2º encontro: São José, Pai Amado
3º. Encontro: São José, Pai Na Ternura
4º. Encontro: São José, Pai Na Obediência
5º. Encontro: São José, Pai No Acolhimento
6º. Encontro: São José, Pai Com Coragem Criativa
7º. Encontro: São José, Pai Trabalhador
8º. Encontro: São José, Pai Na Sombra
9º. Encontro: São José Padroeiro Da Igreja Católica

Diocese de Macapá
Pastoral da Comunicação
Contato: 98414-2731

Ifap encerra inscrições para 39 bolsas de iniciação científica nesta segunda, 22

Encerram nesta segunda-feira (22) as inscrições para 39 bolsas de iniciação científica ofertadas pelo Instituto Federal do Amapá (Ifap). Estudantes do ensino médio e superior podem realizar o cadastro. Os aprovados receberão auxílio financeiro de R$ 150 a R$ 400 por 8 meses.

As bolsas estão divididas em três programas: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica; Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação; e Programa Institucional de Iniciação Científica (apoio a grupos de pesquisa).

A seleção será por meio de apresentação de projeto a ser executado dentro do prazo estabelecido para a bolsa. As propostas serão analisadas por um comitê científico.

O estudante aprovado também receberá orientação de pesquisadores e servidores do Ifap. Os editais dos 3 programas, que detalham os documentos necessários para inscrição, foram disponibilizados no site da instituição: ifap.edu.br.

No Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica são 10 bolsas para ensino médio e seis de ensino superior; no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação são 13 para o ensino médio e seis para o ensino superior.

Apenas o Programa Institucional de Iniciação Científica (apoio a grupos de pesquisa) é destinado somente para alunos do ensino superior com 4 bolsas de estudo.

Todas as bolsas têm vigência de maio a outubro deste ano. Os valores do auxílio financeiro são de R$ 150 para estudantes do ensino médio e R$ 400 aos de ensino superior.

Fonte: G1 Amapá.

Contra todas as formas de intolerância e discriminação, MP-AP lança a campanha “Respeito às Diferenças

“É sobre ser diferente. É sobre ser você”.

Com essa mensagem central, nesta quinta-feira (18), a procuradora-geral de Justiça e o ouvidor do Ministério Público do Amapá (MP-AP), promotores de Justiça Ivana Cei e Paulo Celso Ramos, lançaram a campanha “Respeito às Diferenças” nos canais oficiais da instituição. A iniciativa é decorrente da atuação da Promotoria de Defesa dos Direitos Constitucionais e Fundamentais, aonde, diariamente, chegam denúncias de violações de direitos, envolvendo conteúdos de intolerância racial, religiosa e discriminação de gênero, idade e contra pessoas com deficiência.

“Chegou ao conhecimento da Promotoria de Justiça uma denúncia envolvendo conteúdo ofensivo à comunidade surda proferida junto às redes sociais. A partir dessa demanda, sentimos a necessidade de desenvolver uma campanha ampla, que alcançasse todos os públicos e envolvesse qualquer tipo de discriminação. Com isso, o MP-AP quer evidenciar que o momento é de desconstruir velhos preconceitos e ampliar os horizontes. A melhor maneira de ser feliz é respeitar a si próprio e todas as pessoas ao redor. O respeito às diferenças é a maior conquista de um homem de bem e o que nos torna seres humanos únicos.”, explica o promotor Paulo Celso.

A PGJ acrescenta que a crise provocada pela pandemia, infelizmente, tem evidenciado o quanto as pessoas estão intolerantes. “Com essa iniciativa, o Ministério Público amapaense busca provocar mudanças significativas de comportamento, para que as pessoas passem realmente a se enxergar no outro. A riqueza da humanidade está na diversidade entre os povos. Vivemos em sociedade e precisamos nos respeitar, aceitar nossas diferenças. Diferenças culturais, raciais, religiosas e de orientação sexual tornam o mundo mais interessante e repleto de aprendizagem”, frisa Ivana Cei.

Com a campanha “Respeito às Diferenças”, o MP-AP reforça a sua atuação em defesa dos direitos humanos e convida a comunidade a pensar, refletir e ajudar a ecoar alguns ensinamentos humanitários, dentre eles, o de que cada indivíduo merece respeito pelo simples fato de existir. Qualquer forma de discriminação é considerada como preconceito. Saber respeitar o outro é algo muito importante e fundamental para uma boa convivência.

Outras iniciativas

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), em parceria com o Ministério Público Federal (MPF) e a Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), lançou, em 20 de dezembro de 2020, Dia Internacional dos Direitos Humano, a campanha “Respeito e Diversidade”, e tem como objetivo reunir instituições de diversos segmentos para disseminar, por meio de um conjunto de iniciativas, a cultura do diálogo, da paz, do respeito e do pluralismo de ideias.

Como denunciar

A Ouvidoria do MP-AP pode ser acionada, presencial ou virtualmente, para denúncias de todas as formas de discriminação. Basta acessar https://www.mpap.mp.br/portais/ouvidoria. Você também pode ligar para o telefone: 127; mandar email: [email protected] ou comparecer no seguinte endereço: Rua do Araxá, S/N – CEP: 68.903-883 – Macapá-AP.

Assista ao vídeo da Campanha:

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Ana Girlene
E-mail: [email protected]
Contato: (96) 3198-1616

Polícia Federal combate crimes eleitorais em Oiapoque

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta segunda-feira, 22/02, a operação Sufrágio Livre*, no município de Oiapoque – extremo norte do estado do Amapá. Policiais cumpriram mandado de busca e apreensão em uma residência naquela cidade, com o objetivo de combater a prática do crime de corrupção eleitoral.

A investigação foi iniciada após denúncia de que, na eleição municipal de 2020, teria ocorrido compra de votos em Oiapoque por meio da entrega de bens como cestas básicas, bombas de água e outros.

Os trabalhos policiais identificaram um servidor contratado pela Prefeitura que teria intermediado a compra de votos para um dos postulantes ao cargo de prefeito.

Os envolvidos responderão, na medida de suas responsabilidades, pelo crime de Corrupção Eleitoral, que tem pena prevista de quatro anos de reclusão.

*O nome da operação remete à necessidade de o voto ser livre, sem qualquer interferência, garantindo a liberdade de participação da população na escolha de seus representantes.

Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá
Instagram: @PolíciaFederalAmapá
[email protected] | www.pf.gov.br
(96) 3213-7500

Após denúncias da Apib, banco francês promete deixar de financiar empresas que desmatam a Amazônia

O banco francês BNP Paribas, um dos maiores bancos da Europa presente em 72 países, anunciou nesta semana que pretende parar de financiar empresas desmatadoras e produtoras ou compradoras de carne bovina e soja em terras da Amazônia e do Cerrado.

Em nota, o banco francês se compromete de forma rigorosa que somente fornecerá produtos ou serviços financeiros para empresas que tenham em sua estratégia de negócio o propósito de ‘desmatamento zero’ em sua cadeia de produção e de abastecimento até 2025, o mais tardar.

Nos últimos anos, a crise ambiental e, em grande escala, o desmatamento no Brasil se tornaram uma ameaça à vida e aos direitos de povos que vivem na Amazônia e no Cerrado brasileiro. Metade do Cerrado já foi derrubado e é um dos ecossistemas mais ameaçados do planeta. Em expansão na Amazônia, fazendeiros e pecuaristas estabeleceram um número recorde de incêndios em terras indígenas amazônicas. Essa expansão agroindustrial causa um enorme aumento no desmatamento da Amazônia e destruição do cerrado e é impulsionada pelo bloco “ruralista” no Congresso – que representa os interesses do agronegócio brasileiro – e pelo governo Bolsonaro.

Lideranças indígenas em 2019 realizaram a jornada internacional “Sangue indígena, nenhuma gota a mais”, organizada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), onde percorreram 12 países europeus para informar e denunciar autoridades, empresas e sociedade europeia sobre as violências contra os povos indígenas. Em ato em frente à sede do banco BNP Paribas, as lideranças entregaram uma carta e um relatório de denúncia, apresentando uma lista de recomendações às instituições financeiras a fim de evitar uma maior destruição da floresta amazônica, do cerrado e dos povos indígenas.

No relatório, que contou com a colaboração da Amazon Watch, intitulado “Cumplicidade em Destruição: como consumidores e financiadores do norte possibilitam o ataque de Bolsonaro à Amazônia brasileira”, foi identificado como as empresas de soja, açúcar, carne, couro, madeira e empresas importadoras estão possibilitando a destruição da Amazônia e do Cerrado brasileiro, e como elas negociam de forma desimpedida, com o apoio de instituições financeiras na Europa e nos Estados Unidos.

Foram analisadas as transações comerciais de 2017-2019 das empresas brasileiras envolvidas no aumento do desmatamento ilegal na Amazônia (e crimes relacionados) e foram encontrados links com comerciantes e importadores de commodities europeus e americanos. Em seguida, analisaram-se os fluxos de investimento nessas empresas, identificando os principais credores, subscritores e investidores em ações. Essas descobertas demonstram como as empresas internacionais estão envolvidas na expansão do agronegócio para as florestas tropicais.

Para a APIB, a definição de política restritiva do banco é uma conquista simbólica, quando se trata da primeira ação por parte de um grande banco internacional. Mas reforça que continuará no combate e atentamente acompanhando se a nova política se efetivará ou é apenas um “marketing” por parte da instituição.

Entre as ligações do desmatamento ilegal e as instituições financeiras, o BNP Paribas aplicou US$ 3.215 milhões de financiamento, na forma de participações, empréstimos e subscrição, para empresas envolvidas em queimadas ilegais e desmatamento na Amazônia e Cerrado, que contribuíram com a violência contra os povos indígenas que ali residem.

Acompanhe os novos critérios anunciado pelo BNP Paribas:

> O BNP Paribas não financiará clientes que produzam e comprem carne ou soja em terras desmatadas e convertidas após 2008 na Amazônia.
> As clientes devem, portanto, aplicar essa data-limite, que havia sido fixada em 2008 na Amazônia, de acordo com regulamentos e acordos setoriais.
> O BNP Paribas encorajará seus clientes a não produzir ou comprar carne e soja de terras desmatadas ou convertidas no Cerrado após 1º de janeiro de 2020, de acordo com os padrões globais.
> Para todos os seus clientes, o BNP Paribas exigirá total rastreabilidade dos canais de carne bovina e soja (direto e indireto) até 2025.

Além disso, o BNP Paribas informa que incentivará todos os seus clientes criadores de gado a mudarem as suas práticas para um sistema mais respeitador do bem-estar animal, tendo como referência os Padrões Mínimos Responsáveis da FARMS Initiative .

Reforçamos que o banco precisa fazer mais do que “encorajar” seus clientes a eliminar o desmatamento de sua cadeia de abastecimento e adotar abordagens mais consistentes em relação a esses dois ecossistemas vitais.

“Se está realmente comprometido em deter o desmatamento nesses ecossistemas críticos, deve suspender imediatamente o financiamento para empresas que já violaram os compromissos anteriores de não desmatamento ou conversão na Amazônia, até que possam demonstrar que estão realmente dispostas e capazes de produzir carne bovina e soja sem desmatamento”, disse Moira Birss, da Amazon Watch.

As empresas que não podem fazer isso devem ser excluídas de qualquer financiamento, pois não há como garantir que não estejam envolvidas no desmatamento. Além disso, qualquer política sobre a Amazônia e Cerrado deve abordar as formas como as questões de desmatamento se sobrepõem aos direitos dos povos indígenas e tradicionais. O banco não deve financiar fazendas que estão próximas e/ou impactam comunidades tradicionais.

Ascom APib

IBGE lança EDITAL com 739 vagas para o Censo 2021 no Amapá

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), lança nesta quinta-feira (18) dois editais com mais de 204 mil vagas temporárias, em todo o país. As contratações fazem parte do calendário do Censo 2021.

A Unidade Estadual do Amapá será responsável por recensear os 16 municípios do estado do Amapá, e dois municípios do Pará, Afuá e Chaves (por questões logísticas). A operação conta com uma área, dividida em sete subáreas. Ao todo serão percorridos 1.392 setores censitários, sendo 1.013 em áreas urbanas e 379 em áreas rurais.

O edital prevê a contratação de 25 agentes censitários municipais, 59 agentes censitários supervisores e 655 recenseadores que trabalharão em prol do recenseamento de 201.489 domicílios previstos.

Para reforçar o quadro efetivo da instituição, que contará com coordenadores operacional, técnico, de divulgação, administrativo, infraestrutura, cadastro de endereços, base territorial, treinamento e de reuniões preparatórias, foram contratados sete analistas que já iniciaram as atividades em outubro de 2019.

Do processo seletivo concluso em janeiro de 2020, foram contratados em março daquele ano, cinco coordenadores de subáreas que se uniram a dois coordenadores subáreas do quadro efetivo da Instituição

Com datas diferentes, candidatos podem participar dos dois processos seletivos

As inscrições para ACM e ACS iniciam amanhã, dia 19 de fevereiro, e vão até o dia 15 de março; e para recenseador começam em 23 de fevereiro e seguem até o dia 19 de março.

Taxa de inscrição para as funções de ACM e ACS é de R$ 39,49 e para a de recenseador, de R$ 25,77. As taxas poderão ser pagas pela internet ou em qualquer banco.

As provas serão realizadas em todos os municípios onde houver vagas. Elas serão aplicadas no dia 18 de abril para ACM e ACS, e no dia 25 de abril para recenseadores. Essa diferença de datas permite ao candidato participar dos dois processos seletivos. O cronograma detalhado de ambos os processos seletivos está disponível nos editais.

Os candidatos a ACM e ACS farão prova objetiva de caráter eliminatório e classificatório, com 10 questões de Língua Portuguesa, 10 questões de Raciocínio Lógico Quantitativo, 5 questões de Ética no Serviço Público, 15 questões de Noções de Administração / Situações Gerenciais e 20 questões de Conhecimentos Técnicos. O conteúdo programático está disponível no edital.

Já os candidatos a recenseador farão prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, com 10 questões de Língua Portuguesa, 10 questões de Matemática, 5 questões sobre Ética no Serviço Público e 25 questões de Conhecimentos Técnicos. O conteúdo também está no edital.

As provas para ACM, ACS e recenseador terão duração de quatro horas e serão aplicadas no turno da tarde. Os gabaritos preliminares serão divulgados no dia seguinte a aplicação das provas, a partir das 19 horas, no site do Cebraspe. O resultado final está previsto para 27 de maio.

Protocolos sanitários contra a Covid-19 no dia da prova

No dia da prova, os candidatos deverão estar munidos de caneta esferográfica cor preta e de material transparente, comprovante de inscrição e documento original com foto. Protocolos de sanitários contra a Covid-19 serão divulgados detalhadamente em edital específico sobre os locais de prova, exigindo o uso obrigatório de máscaras, o distanciamento seguro entre candidatos e aplicadores de prova, disponibilização de álcool em gel em todos os locais de prova, medidas para evitar aglomerações e respeito às legislações locais. O candidato que descumprir as medidas de proteção será eliminado do processo seletivo e terá sua prova anulada.

Adiamento do Censo em 2020 e cancelamento da seleção

Com o adiamento do Censo para 2021 devido à pandemia de Covid-19, os processos seletivos para ACM, ACS e recenseadores abertos em 2020 foram cancelados. Quem se inscreveu na seleção do ano passado não está com a inscrição garantida para os processos seletivos deste ano. É preciso fazer nova inscrição e pagar a taxa para garantir a participação na nova seleção.

Desde maio do ano passado, os inscritos na seleção cancelada podem solicitar o reembolso da taxa de inscrição através da Central de Atendimento do IBGE, pelo telefone 0800 721 8181. A ligação é gratuita. Basta informar nome e CPF para confirmação do cadastro e dados bancários (banco, nº da agência e conta bancária), em que seja o titular, para o recebimento do valor. Em janeiro, o IBGE iniciou a terceira fase de restituição da taxa de inscrição.

Abaixo, segue quadro detalhado das vagas por município: 

Para mais informações, acesse:

Trabalhe conosco

Hotsite do Censo 2021

Unidade Estadual do IBGE no Amapá
Nosso perfil no Telegram: https://t.me/ibge_ap

Nosso perfil no WhatsApp: Unidade Estadual do IBGE no Amapá

Hoje é o Dia Internacional do Maçom (meus parabéns à Ordem e sobre os maçons da minha família)

Hoje é o Dia Internacional do Maçom. A data é celebrada em 22 de fevereiro por conta do aniversário do primeiro presidente dos Estados Unidos, George Washington. Ilustre Irmão Maçom e principal artífice da independência dos EUA. Inclusive, ao assumir o mandato, em 1789, prestou seu juramento constitucional sobre a Bíblia da Loja Maçônica na qual era Venerável Mestre.

O conceito de Maçom diz: “homens de bons propósitos, perseguindo, incansavelmente, a perfeição. Homens preocupados em ser, em transcender, num preito à espiritualidade e à crença no que é bom e justo. Pregam o dever e o trabalho. Dedicam especial atenção à manutenção da família, ao bem-estar da sociedade, à defesa da Pátria e o culto ao Grande Arquiteto do Universo”.

Maçonaria é uma sociedade discreta e, por essa característica, entende-se que se trata de ação reservada e que interessa exclusivamente àqueles que dela participam. Seus membros cultivam o aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade. Além do aperfeiçoamento intelectual, sendo assim uma associação iniciática, filosófica, progressista e filantrópica.

João Espíndola Tavares, meu amado e saudoso avô.

Maçonaria no Amapá e meu avô maçom

A Maçonaria existe no Amapá desde 1947, quando foi fundada a Loja Maçônica Duque de Caxias, localizada na Avenida Cloriolano Jucá, Nº 451, no Centro de Macapá. Hoje existem 24 lojas maçônicas no Amapá. Destas, 13 são da Grande Loja do Amapá e 12 da Grande Loja Oriente do Brasil. Além da capital, os municípios de Mazagão, Porto Grande, Santana e Laranjal do Jari possuem uma loja cada.

Meu avô paterno, João Espíndola Tavares, foi maçom. Aliás, foi um homem dedicado à Maçonaria. Vou contar um pouco dessa história:

Em 1968, após ser observado pela sociedade maçônica de Macapá, João Espíndola (meu avô) foi convidado a ingressar na Loja Maçônica Duque de Caxias, onde foi iniciado como Maçom. Logo se destacou dentro da Ordem por conta de seu espírito iluminado. Foi um dos maiores incentivadores de ações filantrópicas maçônicas no Amapá.

João foi agraciado, em 1981, após ocupar 22 cargos maçônicos, com o Grau 33 e o título de “Grande Inspetor Litúrgico”. Ele sedimentou seus conhecimentos sobre literatura mundial lendo de tudo.

Meu avô é o primeiro da esquerda. Nessa foto, com outros maçons, entre eles o senhor Araguarino Mont’Alverne (segundo da direita para a esquerda), avô de amigos meus.

Vô João transitou por todos os cargos da Ordem. As cadeiras que ocupou foram sua ascendência à graduação máxima da instituição. Foi Vigilante, 2ª Mestre de Cerimônias, Venerável Mestre, 1º Experto Tesoureiro, Delegado do Grão Mestre para o 11ª Distrito Maçônico e presidente das Lojas dos Graus Filosóficos. Também foi um dos participantes do Círculo Esotérico da comunhão dos membros.

Ele também integrou o grupo de humanistas da instituição, que objetivava a assistência social e humanitária, oferecendo atendimento médico gratuito ao público. A entidade filantrópica também ministrava aulas preparatórias para candidatos ao exame de admissão ao Curso Ginasial, que hoje conhecemos como Ensino Médio.

Quando ele morreu, em 1996, em nota, a Maçonaria divulgou: “Durante sua estada entre nós, sempre foi ativo colaborador e possuidor de um elevado amor fraterno”.

Há 12 anos a Loja Maçônica do município de Mazagão, Francisco Torquato de Araújo, comemorou 20 anos de fundação. No evento, a instituição homenageou seus fundadores, entre eles o patriarca da minha família paterna, João Espíndola Tavares.

Tio Pedro, o Venerável Mestre

Meu tio e querido amigo, Pedro Aurélio Penha Tavares, é o único maçom da minha família. Ele também é o atual Venerável Mestre da Loja Duque de Caxias, que ano passado completou 71 anos de fundação. Meu avô, lá nas estrelas, deve ter muito orgulho de seu filho, que seguiu seu caminho Maçônico.

Tio Pedro, Venerável da Loja Duque de Caxias, ao lado do Anatal, Parter Venerável da Loja Acácia Do Norte.

Não sei se um dia terei perfil para ser um membro da nobre instituição, mas seria uma honra. Lembro de crescer com um certo fascínio sobre a Maçonaria por conta do meu avô. Além do vô João e tio Pedro, parabenizo todos os meus amigos maçons. Congratulações pela data!

“Fale de sua aldeia e estará falando do mundo” – Leon Tolstoi.

Elton Tavares

Segunda (22) começa a vacinação de idosos a partir de 83 anos contra a Covid-19

 


A Prefeitura de Santana inicia na segunda-feira (22/02), a vacinação de idosos com idade a partir de 83 anos, residentes no município. A imunização desse público-alvo ocorrerá em dois pontos de vacinação, montados em sistemas Drive-Thru que funcionarão em frente à Prefeitura e em frente à Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, nos horários de 9h as 12h e 14h as 17h.

A expectativa é que a partir da próxima quarta-feira (24), a prefeitura amplie a vacinação para outras faixas etárias, do grupo prioritário para esta fase da vacinação, de acordo com a disponibilidade e chegada de novas doses.

Para receber a primeira dose da vacina, é necessário apresentar um documento de identificação oficial com foto e a data de nascimento para a comprovação da idade, além de CPF, cartão do SUS, comprovante de residência e cartão de vacina.

Cadastro para idosos acamados

Simultâneo às ações de vacinação, a Prefeitura de Santana, através da Secretaria Municipal de Saúde inicia na segunda-feira (22) o cadastro de idosos acamados ou com dificuldades de locomoção, para receber a vacina contra a Covid-19 em domicílio. O cadastramento abrangerá o público idoso com idade a partir de 60 anos, para receber a vacina, conforme a chegada de novas doses da vacina ao município.

Comunicação/ Prefeitura de Santana

Prefeitura de Macapá entrega mais uma passarela de madeira revitalizada

A passarela de madeira da área de ressaca da avenida Padre Ângelo Biraghui, antiga oitava do bairro Congós, estava há mais de 15 anos sem revitalização. No domingo (21), o prefeito de Macapá, Dr. Furlan, entregou aos moradores uma passarela totalmente revitalizada, além disso, garantiu a limpeza do local e a pavimentação da avenida que, nesse período chuvoso, fica intrafegável.

“No domingo passado estivemos aqui e vimos de perto as dificuldades que os moradores enfrentavam, principalmente a dona Elcione que tem uma filha com hidrocefalia e usa cadeira de rodas. Assim, de imediato, solicitei a revitalização da passarela à equipe da secretaria de Obras. Uma semana depois, tenho a alegria de entregá-la totalmente revitalizada”, afirmou o chefe do executivo Municipal.

O trecho corresponde a 184 metros e o recurso foi destinado pelo Senador Lucas Barreto (PSD/AP). A emenda parlamentar tem o valor total de R$ 2 milhões e é direcionada a obras de revitalização de passarelas.

A moradora Elcione Gomes se emociona ao contar que pela falta de estrutura da passarela, quase caiu com a filha no lago. “Nós tínhamos dificuldade com mobilidade, foram anos sofrendo. Agora, nem acredito que a nossa passarela foi revitalizada e em tão pouco tempo, após uma semana da primeira visita do prefeito. Que alegria estamos sentindo”, disse a moradora.

Acompanhamento

O prefeito de Macapá também visitou, a pedido de moradores, a passarela localizada na avenida Ben-Hur Corrêa Alves, antiga sétima do bairro Congós. Com a emenda do senador Lucas Barreto, também será realizado o serviço de revitalização no local.

Seguindo a agenda deste domingo, o prefeito acompanhou ainda o serviço de pavimentação que está sendo realizado na rua Emílio Médici, no bairro São Lázaro. Segundo o secretário de Obras e Infraestrutura, Otávio Fonseca, o trabalho já iniciou e irá avançar mesmo com as dificuldades do período chuvoso. “Não vamos parar o serviço, na segunda-feira (22) a equipe inicia a terraplanagem com o intuito de evitar alagamentos”, concluiu o secretário.

Laiza Mangas
Secretaria Municipal de Comunicação Social

O primeiro poema – Crônica de Ronaldo Rodrigues

Crônica de Ronaldo Rodrigues

O tinteiro, a pena e o papel estavam lá, à minha frente, sobre a pequena escrivaninha, herança de meu avô. Eu estava tranquilo e os ruídos que chegavam da rua não me perturbavam. Lá fora, uma noite agradável se estendia sobre a cidade.

Eu procurava uma maneira de iniciar o desafio que me foi imposto pela vontade de extravasar os sentimentos por tanto tempo guardados no peito. Naquela noite, eu me preparava para escrever um poema.

Eu nunca havia escrito um poema antes, sequer pensado nisso, e aquela súbita ideia me pareceu absurda. Ela me atingiu no ônibus que vinha lotado de passageiros suados e cansados, assim como eu, depois de um dia extenuante de trabalho. O ônibus era trepidante e barulhento, mas o desejo de escrever um poema me fez flutuar ao som de uma linda sinfonia, que não sei de onde vinha, e nem notei que o percurso da viagem era tão longo.

Tomei um banho demorado, curtindo as bolhas de sabão que dançavam à minha volta e, pela primeira vez, observei os desenhos herméticos que as idas e vindas das formigas formavam no branco do azulejo.

Saí do banheiro e vesti a roupa mais simples. Fui ao quintal e reguei as plantas, conversando com cada uma. Depois, alimentei os cães e os gatos vadios que às vezes iam me visitar. Mudei a disposição dos objetos da casa e coloquei cortinas novas nas janelas.

Agora estava eu ali, na velha escrivaninha de meu avô, tendo à minha frente o tinteiro, a pena e o papel. E a firme determinação de escrever o primeiro poema de minha vida.