Covid-19: Município intensifica e amplia serviços de monitoramento e fiscalização

Com o objetivo de ampliar as zonas de monitoramento e fiscalização, a Prefeitura de Macapá iniciou na manhã desta quarta-feira, 15, uma ação mais efetiva para garantir o cumprimento do Decreto n° 1704/2020, o qual suspende atividades que geram aglomerações de pessoas em espaços públicos e empreendimentos; e do Decreto nº 1.880/2020 (http://macapa.ap.gov.br/coronavirus/decretos/), que determina o uso obrigatório de máscara de proteção em estabelecimentos públicos e privados que estão funcionando com autorização.

As ações são coordenadas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Postura Urbana e acontecem em três turnos, divididas em 16 microrregiões, com busca ativa em casas lotéricas, caixas eletrônicos, atacados, feiras, mercados e adeptos de caminhadas em ruas e calçadas.

“No dia 18 de março, iniciamos o trabalho de monitoramento, fiscalização e orientação com oito equipes. Agora, ampliamos para 16. Estamos intensificando essa atividade em várias regiões do município, de maneira mais ostensiva. Caso haja desobediência aos decretos Estadual e Municipal, poderemos fechar o estabelecimento”, explica o secretário municipal de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Postura Urbana, Márcio Pimentel.

A atividade também conta o suporte da Guarda Civil de Macapá, da Fiscalização Municipal e das secretarias municipais de Zeladoria Urbana, Habitação e Ordenamento Urbano e de Mobilização e Participação Popular. A população também pode denunciar locais com aglomeração de pessoas ou estabelecimentos funcionando em desacordo às medidas restritivas, por meio do contato 0800 031 9606, disk 3 (das 8h à 1h).

Secretaria de Comunicação de Macapá
Cliver Campos
Assessor de comunicação
Contatos: 98126 0880 / 99175 8550
Fotos: Max Renê

Aos 94 anos, morre Rubem Fonseca

Rubem Fonseca: a luta vã por uma árvore no Leblon | Foto: Divulgação

Por Lauro Jardim

Morreu no início da tarde no Rio de Janeiro um dos maiores escritores do Brasil, Rubem Fonseca.

A menos de um mês de completar 95 anos, Fonseca sofreu um infarto hoje, perto da hora do almoço, em seu apartamento, no Leblon. Foi levado imediatamente ao hospital Samaritano, onde morreu.

Talvez o maior contista brasileiro da segunda metade do século XX, Rubem Fonseca é autor, entre outros, de “Feliz ano novo” (1976), “A cólera do cão” (1963), “O cobrador” (1979). Seu último livro de contos inéditos foi lançado há dois anos, “Carne crua”.

Fonte: O Globo

 

Desembargadora Sueli Pini vira alvo da Corregedoria Nacional de Justiça por carta aberta a governador e prefeito

Paulo Silva

Em decisão tomada nesta terça-feira (14), o ministro Humberto Martins, Corregedor Nacional de Justiça, instaurou, de ofício, pedido de providências, que deverá tramitar na corregedoria, a fim de esclarecer fatos que envolvem a desembargadora Sueli Pereira Pini, atual vice-presidente do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP). Foi determinada a intimação da desembargadora para que apresente informações no prazo de 15 dias.

Humberto Martins relatou ter chegado ao conhecimento da Corregedoria Nacional de Justiça matérias publicadas em jornais e sites de circulação no Amapá noticiando ter a desembargadora Sueli Pini escrito uma “carta aberta ao governador do Amapá, Waldez Goés e ao prefeito de Macapá, Clécio Luiz, fazendo críticas sobre as medidas restritivas determinada pelos gestores e indo de encontro ao que determina o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Na carta a desembargadora fala que os municípios estão estagnados e que a liberdade dos cidadãos está cerceadas, e cita a hidroxicloroquina, o clima do Amapá e outras coisas sem qualquer base.

De acordo com o ministro-corregedor, a prática de tal conduta, teria, em tese, infringido os deveres impostos aos magistrados pela Lei Orgânica da Magistratura (LOMAN) (artigo 35, VIII) e pelo Código de Ética da Magistratura Nacional (artigos 15 e 16).

Fonte: Diário do Amapá

Boletim oficial: Amapá tem 334 casos confirmados de coronavírus; em Macapá são 286 casos

O Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COESP) traz novo relatório sobre o Covid-19 no Estado com 26 novos casos, sendo 25 de Macapá e 01 de Santana.

Painel geral de casos pelo COVID-19:

Casos confirmados: 334
Recuperados: 145
Óbitos: 07
Hospitalizados: 30 total
Sistema público: 13 ( 05 em leito de UTI / 08 em leito clínico)
Sistema privado: 17 (05 em leito de UTI / 12 em leito clínico)
Isolamento domiciliar: 152

Em análise laboratorial: 278

Suspeitos declarados pelos municípios:
Macapá: 310
Santana: 190
Calçoene: 8
Cutias do Araraguari: 1
Laranjal do Jari: 8
Mazagão: 6
Oiapoque: 10
Pedra Branca do Amapari: 3
Porto Grande: 3
Serra do Navio: 3
Vitória do Jari: 1

Assessoria de comunicação do GEA

UBS Congós tem mudança no atendimento e passa a ser referência para acompanhamento de pré-natal

Unidade Básica do bairro Congós, em Macapá — Foto: Jorge Abreu/G1

Como forma de dar continuidade ao acompanhamento de pré-natal em tempos de pandemia, a Secretaria Municipal de Saúde instituiu a Unidade Básica Congós para o atendimento exclusivo a gestantes de segunda a sexta-feira. Para ter acesso aos serviços, a grávida deve fazer o agendamento por meio de contato telefônico, pelo número 98802-1185, e só ir até a unidade no dia da realização da consulta.

Na UBS será possível a realização de consulta médica, de enfermagem, exames laboratoriais, ultrassom e vacinação, com atendimento de 60 mulheres pela manhã e 54 no turno da tarde. “Sabemos da importância do acompanhamento do pré-natal. Por isso, montamos estratégias que possam garantir a continuidade do atendimento de forma segura para as usuárias. É importante lembrar que o agendamento só é feito por telefone, e a chamada também pode ser a cobrar”, destaca a subsecretária de Ação em Saúde, Tania Vilhena.

Uma das orientações emitidas pelo Ministério da Saúde é que as gestantes que apresentarem síndrome gripal deverão ter seus procedimentos eletivos (consultas e exames de rotina) adiados em 14 dias, até que os sintomas cessem. Para as demais gestantes, assintomáticas ou sem síndrome gripal, a recomendação é que, além da continuidade das ações de cuidado com o pré-natal, elas sejam orientadas a manter medidas preventivas como evitar aglomerações e realizar as práticas de higiene.

No ato da consulta é necessário apresentar o cartão da gestante e últimos exames realizados, se houver.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Jamile Moreira
Assessora de comunicação/Saúde
Contato: 99135-6508

Música amapaense: hoje, a partir das 19h, rola apresentação de Rambolde Campos, na sexta noite do Festival Solidário “Live Cult Tucuju”

Hoje (15), a partir das 19h, o Festival Solidário “Live Cult Tucuju” tem sequência com apresentação de Rambolde Campos. O show será transmitido pela página do Facebook do artista: https://www.facebook.com/rambolde.campos.3

“Nossa intenção é de ajudar amigos músicos que estão passando por dificuldades neste momento de quarentena… Queria pedir o apoio no compartilhamento de nossa live para que possamos alcançar o maior número de pessoas e, quem sabe, apoiadores através do aplicativo Vakinha”, comentou o músico Fineias Nelluty – idealizador do festival – que abriu o evento no último dia 10 de abril.

O festival já teve apresentação dos cantores e compositores Osmar Júnior, no último sábado e Nivito Guedes, no Domingo de Páscoa. Naldo Maranhão, Brenda Melo e Alan Gomes tocaram no evento online nas últimas segunda e terça-feira. Você pode acompanhar, através deste link, o quanto já foi arrecadado e fazer sua doação: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/live-cult-tucuju-em-prol-dos-profissonais-que-vivem-exclusivamente-do-trabalho-musical

Sobre Rambolde Campos

Rambolde Campos nasceu no Rio Grande do Norte e veio para o Amapá em 1982, onde se entrosou com os músicos que cantavam o regional, e invadiu com seu talento o chão nortista com os forrós e xotes que já faziam sucesso entre os universitários. Aqui ficou, conquistou público e lançou sete discos, onde os ritmos das duas regiões se misturam e se completam, transformando os discos em uma vitrine cultural dançante em algumas trilhas, e em outras apaixonantes. O artista tem 38 anos de carreira.

Programação completa do Festival:

– Sexta dia 10: Fineias Nelluty e Bia Nelluty
– Sábado dia 11: Osmar Junior
– Domingo dia 12: Nivito Guedes
– Segunda dia 13: Naldo Maranhão
– Terça dia 14: Brenda Melo e Alan Gomes
– Quarta dia 15: Rambolde Campos
– Quinta dia 16: Nani Rodrigues
– Sexta dia 17: Amadeu Cavalcante
– Sábado dia 18: Poetas Azuis
– Domingo dia 19: Val Milhomem
– Segunda dia 20: Joãozinho Gomes
– Terça dia 21: Enrico Di Miceli
– Quarta dia 22: Nonato Santos.

Prestigie nossa cultura!!!

Fale de sua aldeia e estará falando do mundo” – Leon Tolstói.

Elton Tavares

Uma leitura de A Paixão segundo GH – Contribuição de @yurgelcaldas

Por Yurgel Caldas


Não é possível afirmar com segurança que o romance de Clarice Lispector, A paixão segundo GH, publicado em 1964, seja uma alegoria da ditadura militar no Brasil, cujo golpe de Estado emergiu no mesmo ano do lançamento do referido romance. Mas é possível encontrar algumas referências ou sombras (para falar no contexto obscuro das torturas ocorridas sob o comando dos militares nos “porões” dos quarteis pelo Brasil afora) no discurso perturbado e perturbador da protagonista GH, em diversos momentos do romance de Clarice. Assim, no início do relato, GH prepara desta maneira o que teria a dizer, não por vontade própria de narrar, mas pela necessidade mesmo da mensagem: “Estou adiando […] adiar o momento em que terei que começar a dizer, sabendo que nada mais me resta a dizer. Estou adiando o meu silêncio” (LISPECTOR, 1998, p. 22).

Mais adiante, no parágrafo seguinte da mesma página, a referência à ditadura que oficialmente debutava naquele amanhecer do 1º de abril de 1964 é feita assim pela narradora: “Vi, sim. Vi, e me assustei com a verdade bruta de um mundo cujo maior horror é que ele é tão vivo que, para admitir que estou tão viva quanto ele […] terei que alçar minha consciência de vida exterior a um ponto de crime contra a minha vida pessoal”. A impossibilidade do relato, por simples desejo de não contar ou por força maior que o próprio desejo do silêncio, pauta os atos de GH: “então vi como quem nunca vai contar. Vi, com a falta de compromisso de quem não vai contar nem a si mesmo” (p. 106) – tal é a clareza e a verdade do acontecimento visto e experimentado.

Mais adiante, já numa crise de representação de si e do mundo, ou de si para com o mundo – este corpo repleto de múltiplas violências (GH e o próprio mundo – esse universo que é feito de inferno e paraíso [sempre infernal] que a habita), a personagem reposiciona seu leitor no contexto politico da ditadura no Brasil, inventando um interlocutor, que é ao mesmo tempo o amor e a família perdida no passado de GH: “Dá-me a tua mão desconhecida , que a vida está me doendo, e não sei como falar – a realidade é delicada demais, só a realidade é delicada, minha irrealidade e minha imaginação são mais pesadas” (p. 34). Assim como pesados demais seriam os anos de chumbo e faziam natural ao cidadão de bem a violência de viver e estar no mundo.

GH é, no final das contas, uma mulher torturada pela linguagem: a fala e a escrita são insuficientes para retratar o estado da alma “dessa mulher”, “essa mulher que sou” (p. 44) (como a narradora fala de si, sendo ela mesma, que não é completa ao final, pois está numa travessia de auto-conhecimento e percepções vários de uma experiência de viver: “Levantei-me enfim da mesa do café, essa mulher” (p. 33) ). GH é posta a falar, mas não consegue; e não consegue porque não quer, porque não pode e porque não sabe o que falar – condição de todo torturado pelos militares que contavam com uma ampla rede de informações esquizofrênicas contra o avanço do comunismo no mundo e no Brasil. GH, uma mulher independente, escultora por hobby, solteira, sem filho e rica, morando num apartamento na cobertura de um prédio elegante do Rio de Janeiro, também é torturada pela ausência de Janair – empregada negra com “postura” e “traços de rainha” (p. 41), que não mais trabalha para a patroa e, com sua ausência, força a dona a fazer uma faxina no próprio apartamento, começando pela arrumação da dependência de empregada, na intenção de receber a nova serviçal.

Sim, GH é também torturada pelas ausências – a ausência da empregada e a visão que esta construíra da patroa durante o tempo de serviço; GH é torturada pelo quarto vazio da empregada (espaço ausente no cotidiano da dona do apartamento); GH é torturada por uma fotografia antiga na qual ela mesma não se reconhece no presente da narrativa (na verdade um relato mais oral do que escrito para o interlocutor inventado – única forma possível de dizer tais experiências); GH é ainda torturada pelo desenho que ela descobre no quarto da empregada, que remete a um cachorro, um homem e uma mulher na qual se identificaria: “eu sabia que nunca passara daquela mulher na parede, eu era ela” (p. 64); e finalmente GH é torturada pela barata que surge da “porta estreita do guarda-roupa” (p. 46). Não é, pois, uma barata, mas trata-se de “a barata grossa” (p. 47) que se movera para o pavor e a epifania primordiais de GH. Assim GH passa a narrar sua experiência em diversas passagens em que se apresenta como uma mulher aprisionada (e sempre torturada no presente pela promessa de felicidade que não se cumprira até então). GH narra a seu interlocutor amoroso (amante e amado, sujeito e objeto do amor) o que lhe tinha acontecido no dia anterior [o encontro com a barata] – e por uma esperança que se desenhava já falida do momento do relato para o futuro da protagonista. GH narra, enfim, sua falência e exatidão como um sujeito confinado à revelia naquele espaço indesejado do quarto da empregada (“na minha clausura entre a porta do armário e o pé da cama” [p. 51]), mas paralisada por suas memórias e ainda com uma necessidade ímpar de contar essa experiência.

E assim salta aos olhos do leitor a sensação perene do torturado, na passagem: “Em mim um sentimento de grande espera havia crescido, e uma resignação surpreendida” (p. 51). Mas, ao final, é a vitória lenta e justa do não falar que GH aprende com a barata: “Como é luxuoso este silêncio” (p. 66). Este silêncio dourado só é possível porque, para GH, “o que vi não é organizável” (p. 68) e, portanto, não se presta a uma linguagem reconhecível, pois é um “relato impossível” (p. 73) “para construir uma alma possível” (p. 73). A paixão segundo GH é, enfim, sobre as (im)possibilidades de narrar o usual, o neutro, o insosso, o natural que é a violência de ser e estar no mundo pela revelação de si para si. Não há mensagem a ser dita; não há o que relatar, nem a quem fazê-lo; sequer há quem delatar, muito menos isso, já que “Eu abria e fechava a boca para pedir socorro mas não podia nem sabia articular. É que eu não tinha mais o que articular” (p. 74).

Em outro momento da narrativa, chama atenção a forma como GH fala de si no espaço, e lembra o leitor dos tempos perigosamente calmos na ditadura: “o país estava em onze horas da manhã” (p. 80) – momento em que os ponteiros do relógio desenham a imagem parecida com a letra V, que pode significar tanto “Vitória” quanto “Vazio”. A descrição segue na mesma página: “Superficialmente como um quintal que é verde, da mais delicada superficialidade […] No resto da casa a sombra está toda inchada […]. São onze horas no Brasil. […] Até que num hino nacional a badalada das onze e meia corte as amarras do balão. E de repente nós todos chegaremos ao meio-dia. Que será verde como agora”. Então, do verde superficial brota GH, que na realidade “estava no deserto” (p. 80) destoando de todo aquele verde esperançoso e superficial e do hino da vitória. GH é sempre um contraponto: “Eu estava tão assustada que ainda mais quieta ficara dentro de mim” (p. 81).

Afinal, o que relata GH senão a relação de amor que é criada a partir da visão odiosa de uma barata que sai de repente da porta do guarda-roupa do quarto da empregada? GH trata de cotidiano, do comum que é a visão da barata, mas também indica o quão inédito é para ela, a dona do apartamento de cobertura, fazer uma faxina começando por um cômodo onde nunca entrara. Ao final, GH delata a si mesma: “e então não suportei mais a tortura e confessei, e estou delatando” (115). O que GH delata senão as formas de acontecimento do amor? “Estou somente amando a barata. E é um amor infernal” (p. 115). GH está no mundo e o experimenta, no gosto da barata, como um contraponto ao sabor que revela a “grandeza infernal da vida” (p. 122).

*Contribuição do amigo Yurgel Caldas, que é professor de Literatura da Unifap e do  Programa de Pós-graduação em Letras (PPGLET) da mesma instituição.

Defesa social: famílias do projeto Comunidade Restaurativa recebem doações das Associações de classe do MP-AP e Amcel

A exemplo da semana passada, a Procuradoria-Geral de Justiça e Associações dos Membros (Ampap) e Servidores (Assemp) do Ministério Público do Amapá (MP-AP), deram continuidade nesta terça-feira (14), à campanha solidária em Santana. As famílias do município, em vulnerabilidade social, com a situação agravada por conta das medidas de prevenção ao contágio pelo novo coronavírus, receberam 100 cestas básicas doadas pela empresa Amapá Florestal Celulose S.A. (Amcel), resultado de uma articulação da procuradora-geral de Justiça, Ivana Cei.

A distribuição ocorreu na Escola Estadual Professor Afonso Arinos, para moradores da comunidade do Ambrósio, localizada na zona portuária da cidade. O chefe de gabinete da PGJ, promotor de Justiça João Paulo Furlan, a promotora de Justiça Silvia Canela e a representante da Amcel, Alcione Maciel, fizeram as entregas das cestas com apoio de servidores e policiais militares do Gabinete Militar do MP-AP e com a participação dos membros da Associação Comunitária da Área Portuária (ACAP) e lideranças da comunidade, que indicam quais famílias estão mais necessitadas para receber os alimentos.

As famílias beneficiadas com os alimentos fazem parte do projeto Comunidade Restaurativa, coordenado pelo Ministério Público em parceria com o Poder Judiciário, tendo como coordenadoras a promotora Sílvia Canela e a juíza Carline Negreiros, desenvolvido na comunidade do Ambrósio.

A promotora de Justiça destacou que só foi possível a entrega pessoal aos moradores, de forma organizada e sem aglomeração, em razão da parceria do projeto, pois os servidores do TJAP e do MP-AP já possuem os contatos de todos os líderes comunitários, permitindo que cada liderança realize o devido cadastramento da respectiva família, garantido uma distribuição equitativa. “A parceria e a cooperação das diversas instituições públicas e privadas com as lideranças comunitárias vem sendo o mais importante valor do trabalho do projeto, pois tem mostrado que quando estamos juntos tudo fica mais fácil e mais leve”, ressaltou Sílvia Canela.

Ação contínua em Santana

Na última quinta-feira (9), foram doadas 71 cestas básicas para moradores dos bairros Fonte Nova, Paraíso e da Área Portuária, incluindo a comunidade do Ambrósio e carregadores que trabalham no Porto de Santana – que está com as atividades suspensas pelo decreto governamental, visando conter a pandemia de Covid-19.

“Estamos atuando em várias frentes de combate e prevenção à pandemia, sem esquecer o lado social. O MP-AP faz parte dessa rede solidária com campanhas de arrecadação de alimentos, por meio da PGJ, Ampap e Assemp, para arrecadar produtos da cesta básica que serão destinados às famílias que estão sem renda por conta do isolamento social, necessário para conter a proliferação do coronavírus. Continuamos pedindo a colaboração de todos”, manifestou João Furlan.

Fundo Solidário

O Fundo de Apoio Solidário é administrado pela Associação dos Membros Ministério Público do Amapá (AMPAP) e Associação dos Servidores do Ministério Público do Amapá (ASSEMP), e foi criado para facilitar a adesão à campanha interna de arrecadação de fundos para a aquisição de alimentos destinados às famílias mais necessitadas das cidades de Macapá e Santana, por conta da medida preventiva de isolamento social. As doações podem ser feitas nas contas bancárias, abaixo:

AMPAP
Banco do Brasil – Agência 3575-0
Conta nº 52.140-X
CNPJ: 34.925.164/0001-41

ASSEMP
Banco Santander – Agência 4327
Conta nº 13000100-1
CNPJ: 02.374.137/0001-31

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Coordenação: Gilvana Santos
Texto: Elton Tavares e Gilvana Santos
Contato: (96) 3198-1616
E-mail: [email protected]

Prefeito de Macapá assina decreto determinando uso obrigatório de máscara de proteção em estabelecimentos públicos e privados

O Decreto de nº 1.880/2020, que determina o uso obrigatório de máscara de proteção em estabelecimentos públicos e privados que estão funcionando com autorização, foi assinado nesta segunda-feira, 13, pelo prefeito de Macapá, Clécio Luís. A medida se estende também aos usuários do transporte coletivo público municipal, bem como transportes de passageiros por aplicativo, táxi e mototáxis.

De acordo com o decreto municipal, é de responsabilidade de cada estabelecimento exigir o uso obrigatório da máscara de proteção, sendo proibida a entrada de pessoas nesses estabelecimentos sem o uso do Equipamento de Proteção Individual. Conforme a orientação do Ministério da Saúde, poderão ser usadas máscaras descartáveis ou confeccionadas de maneira artesanal.

Para Clécio Luís, a melhor forma de prevenção é ficando em casa. Porém, os serviços considerados essenciais devem continuar e, para isso, é preciso andar protegido. “O ideal seria que todo mundo estivesse em casa. Essa é a forma mais eficiente e eficaz de combater a proliferação do Coronavírus. Mas, como muitas pessoas precisam sair de casa, estamos orientando que usem a máscara de proteção para termos uma incidência menor do vírus e, assim, voltarmos o quantos antes à normalidade. Nesse primeiro momento, começaremos de forma educativa. Mas, se for necessário, passaremos para uma fiscalização mais rigorosa”, pontuou.

A Prefeitura de Macapá disponibilizará agentes de fiscalização para o efetivo cumprimento do decreto que se encontra em vigor.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Kelly Pantoja
Assessora de comunicação

Governo do Amapá adota medidas para evitar aglomerações em supermercados

Foto: Marcelo Loureiro / Secom

Por Gabriel Dias

O Governo do Amapá vai intensificar a fiscalização das medidas de restrição para reduzir o risco de contágio do novo coronavírus (Covid-19) em supermercados e atacadistas – estabelecimentos que, de acordo com o Decreto Estadual nº1497, estão autorizados a funcionar durante o isolamento social por serem serviços essenciais.

Nesta terça-feira, 14, a Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) enviou aos donos dos estabelecimentos uma nota técnica que determina uma série de procedimentos preventivos e de medidas sanitárias a serem adotadas. O documento também traz orientações aos clientes.

Além de garantir mais segurança a funcionários e clientes, o objetivo das determinações é impedir que as pessoas se aglomerem nesses lugares. Ao mesmo tempo, a ideia é desestimular que a população saia de casa sem necessidade.

As medidas serão fiscalizadas por uma equipe operacional que contará com cerca de 45 agentes de vigilância em saúde. Eles terão a missão de cobrar dos estabelecimentos comerciais o efetivo controle da entrada de pessoas, limitando o acesso e permanência de pessoas no espaço de quatro metros quadrados, considerando a distância de dois metros entre elas.

Também serão cobradas ações que impeçam aglomeração de pessoas na lado de fora dos estabelecimentos, inclusive com a disponibilidade de funcionário específico para realizar a organização e orientação de filas, também considerando a distância segura de dois metros entre as pessoas.

A nota técnica reforça a necessidade dos estabelecimentos realizarem a frequente higienização do espaço físico e a utilização de equipamentos de proteção individual pelos funcionários. O documento também traz orientações aos serviços de entrega (delivery).

Para esse trabalho de orientação, os agentes de vigilância em saúde terão à disposição cinco viaturas, com a retaguarda de equipes da Polícia Militar do Amapá (PM/AP) que deverão fiscalizar o cumprimento das recomendações, podendo, inclusive, realizar o fechamento do estabelecimento que não estiver de acordo com os protocolos.

Prefeitura de Macapá continua com Central de Acolhimento Emocional para atendimentos psicológicos durante pandemia

Com o avanço de casos de Coronavírus e o medo de contrair a doença, o isolamento social é tarefa difícil para muitos. Pensando nisso, a Prefeitura Municipal de Macapá implantou a Central de Acolhimento Emocional via telefone, para atender aqueles que estão passando por crise emocional nesse período de quarentena. A central foi implantada no dia 27 de março. Desde a inauguração até hoje, a equipe de psicólogos do Município já realizou mais de 30 atendimentos.

As escutas são feitas por telefone e cada conversa dura em média 20 minutos. O objetivo é fazer com que o paciente compreenda seus sentimentos e tenha ferramentas para lidar com esse período de reclusão. “É um atendimento gratuito e o nosso objetivo é acolher e fazer com que a pessoa que esteja nos ligando consiga diminuir um pouco a sua dor e, minimamente, enfrentar essa situação que todo mundo está passando”, explica a coordenadora do Núcleo Ampliado de Saúde da Família – Atenção Básica, Isadora Campos.

“A gente também pede para que fiquem em casa. Estamos lá para fazer esse acolhimento para vocês. Qualquer pessoa pode nos procurar. Os contatos são apenas por telefone. Se a pessoa ligar e der ocupado, pode ter certeza que a gente retorna. Se a pessoa ligar e der fora de área, pode mandar uma mensagem de texto que a gente também vai ligar de volta”, informa Isadora Campos.

O acolhimento também atende pessoas que já faziam o acompanhamento nas Unidades Básicas de Saúde e que, com a pandemia, tiveram que suspender o atendimento presencial. Os profissionais atendem de segunda a sexta-feira, em dois turnos: das 8h às 12h e das 14h às 18h. Os interessados podem entrar em contato pelos números 98813-9006 / 98813-9007.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Kelly Pantoja
Assessora de comunicação

Boletim oficial: 307 casos de coronavírus confirmados no Amapá | 14/04 #FicaemCasa

O Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COESP) traz novo relatório sobre o Covid-19 com 63 novos casos confirmados no Estado. Sendo 49 em Macapá, 10 em Santana, 02 em Vitória do Jari, 01 em Porto Grande e 01 Mazagão. Agora, 06 dos 16 municípios do Amapá tem incidência do novo coronavírus.

Dos 307 casos confirmados, 21 estão em isolamento hospitalar, sendo 12 em hospitais particulares e 09 na rede pública. Desse total, 15 estão em leitos clínicos, 08 em hospitais privados e 07 em hospitais públicos. Além disso, 06 pacientes estão em leitos de UTI – sendo 04 em leitos particulares e 02 no Centro de Atendimento Intensivo Covid-19.

Assessoria de comunicação do Governo do Amapá

Campanha solidária do MP-AP entrega alimentos para entidades de cunho religioso e de assistência a idosos e catadores

A campanha solidária realizada pela Procuradoria-Geral de Justiça e pelas Associações dos Membros (Ampap) e Servidores (Assemp) do Ministério Público do Amapá (MP-AP) teve continuidade nesta segunda-feira (13), com a distribuição de 100 cestas básicas. Os alimentos arrecadados irão atender entidades que prestam assistência a idosos e famílias em vulnerabilidade social de Macapá que foram impactadas, mais ainda, pelas medidas de isolamento social para prevenção da pandemia do novo coronavírus.

No auditório da Procuradoria-Geral de Justiça – Promotor Haroldo Franco, a procuradora-geral de Justiça, Ivana Cei, e o chefe de gabinete da PGJ, João Furlan, acompanhados do gerente do Programa de Qualidade de Vida do MP-AP, José Villas Boas, fizeram a entrega de 30 cestas básicas para o Abrigo São José, recebidas pela gerente Alliny Alves, e mais 30 entregues para a Associação Educadora Capuchinhos.

Desde já muita gratidão à Dra Ivana e todos que colaboraram. Os Capuchinhos hoje passam por grande dificuldade com a igreja fechada e o projeto “Casa do Pão” parado, mas nada que a gente não possa vencer com amor, paciência e gratidão. Deus abençoe todos nós. Isso vai passar”, manifestou Ivanete, representante da entidade religiosa.

Os catadores foram contemplados com 40 cestas básicas, entregues pelos assessores da Promotoria de Meio Ambiente de Macapá (Prodemac), Mainar Vasconcelos e Mariléia Maciel, aos presidentes das duas entidades representativas: Associação de Catadores de Macapá (Acam) e Associação de Catadores da Ilha Redonda.

O presidente da Acam, senhor Artusias de Souza, disse que “as cestas chegaram em boa hora e vão ajudar bastante porque muitos não estão trabalhando no aterro”.

Para a PGJ é hora de somar esforços e buscar mais doações. “Precisamos da solidariedade de todos que possam ajudar porque são muitas famílias que precisam cumprir o isolamento social para conter a proliferação da Covid-19”, argumentou Ivana Cei.

Rede solidária

O MP-AP também aderiu à “Campanha Doe Alimentos” que está sendo realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/AP), Federação do Comércio (Fecomércio/AP), Associação Comercial e Industrial do Amapá (Acia) e entidades empresariais, com apoio do Exército Brasileiro. O objetivo é arrecadar produtos da cesta básica que serão destinados aos empreendedores formais e informais que estão sem renda por conta do isolamento social necessário para conter a proliferação do coronavírus.

AMPAP
Banco do Brasil – Agência 3575-0
Conta nº 52.140-X
CNPJ: 34.925.164/0001-41

ASSEMP
Banco Santander – Agência 4327
Conta nº 13000100-1
CNPJ: 02.374.137/0001-31

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Coordenação: Gilvana Santos
Texto: Gilvana Santos
Contato: [email protected]

Senador Randolfe apresenta projeto que estipula o fornecimento gratuito de serviço funerário para famílias de baixa renda

Foto: Geraldo Magela – Agência Senado.

O senador Randolfe Rodrigues (REDE – AP) apresentou, nesta segunda-feira (13), um Projeto de Lei que estipula serviços funerários gratuitos para a população de baixa renda, além de criar estímulos e créditos para a produção em massa de urnas funerárias compatíveis com a demanda e o fornecimento de EPIs para trabalhadores desse setor enquanto perdurar o estado de calamidade pública.

O projeto torna obrigatório o fornecimento gratuito de serviço funerário para as famílias de baixa renda, além de assegurar a oferta de condições de segurança sanitária aos trabalhadores prestadores desse serviço e incentivar a produção de urnas funerárias pelas empresas que atuam na fabricação de produtos correlatos em situação de escassez.

No que se refere os serviços funerários, estão garantidos o fornecimento da urna, transporte funerário, utilização de capela nos cemitérios, velório e sepultamento, isenção de taxas e colocação de placa de identificação, desde que em conformidade com as determinações das autoridades sanitárias e médicas.

As famílias aptas a receber o benefício são aquelas que recebem uma renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo ou que possuem renda familiar mensal de até três salários mínimos.

O texto apresentado pelo senador também autoriza o Poder Executivo a utilizar recursos o Fundo Nacional para Calamidades Públicas, Proteção e Defesa Civil (Funcap) para aquisição e fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) aos trabalhadores da limpeza pública, serviços funerários, bombeiros e do policiamento, além de isentar quaisquer impostos e taxas federais na produção e comercialização de urnas funerárias.

Randolfe quer evitar o que acontece em outros países onde a dramaticidade da situação do coronavírus faz com que inúmeras famílias presenciem seus entes queridos sendo deixados mortos nas ruas, incinerados por populares e até mesmo tendo que permanecer dentro na casa de familiares por vários dias. “Não podemos permitir que as famílias que lamentavelmente vierem a ser afetadas pelo falecimento de seu entes queridos passem por esse tipo de situação. Pretendemos contribuir para criar as condições necessárias para que todos os vitimados pela Covid-19 e por outras enfermidades possam ter direito a um sepultamento digno”, explica.

Assessoria de comunicação do senador Randolfe Rodrigues