Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo – Resenha de Marcelo Guido

Resenha de Marcelo Guido

Sem filtros e conta gotas, meu amigo Elton Tavares lança outro livro.

Com olhar peculiar que lhe é presente Elton Tavares , o ” Godão”, continua a saga diária de mascarar a realidade e dar um toque sutil como um coice de cavalo na mesmice do dia dia.

Como bom cronista, falador , amante da noite e de uma boa gelada, o autor consegue transcender entre o usual coloquial dos contos,  colocando de sua mesma forma o sabor literário em pequenas histórias.

A importância de cada frase escrita na montagem das estruturas não deixa o leitor desgrudar os olhos com medo de perder algo que vai fazer falta no final de cada texto, poucos caras conseguem isso ao escrever.

A pena na mão direita,  ou a frieza das duas cutucando um teclado coloca cada ponto, vírgula,  exclamação, interrogação ou final uma pequena parte da alma do autor, ” Papos de Rocha” , está longe de ser um mero recorde do genial ” Crônicas de Rocha” lançado a um tempo atrás.

Seja falando da ” Saudosa Drop’s e Heroína “, ou de personagens corriqueiros ” Pobre Soberbo”, ou um relato fiel do ponto de vista de fã sobre a Litte Big e pior a narrativa constante sobre o maldito gol do Petkovic (foda-se) , o autor se mostra genial na arte do ” Eltontavarismo“, licença poética/termo inventado por mim.

O exemplar conta ainda com as belas ilustrações do Ronaldo Rony, um outro gênio maluco, o que dá um ar de sarcasmo e sagacidade ou seja muito sacana.

” Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”, foge do usual, deixa o comum para trás e transforma a leitura em algo salutar, botando para escanteio o trivial.

Uma boa pedida com cerveja gelada, cigarros Free e outras coisitas mais.

Recomendo.

Vale a pena conhecer e conferir!

*Marcelo Guido é jornalista, pai do Bento e da Lanna, além de maridão da Bia.

Discos que formaram meu caráter (parte 32) – The Smiths – The Smiths (1984) – Por Marcelo Guido

Por Marcelo Guido

Salve nação rocker, estamos voltando para mais uma transmissão singular, de algum lugar perdido neste espaço sideral musical para o mais espetacular disco. Este viajante manteve-se profundamente ébrio para vir das mais longínquas margens do caos orgânico para trazer para vocês:

“The Smiths – 1984”, o primeiro disco da banda independente mais importante de todos os tempos. Palmas pra ele.

Formados na industrial e sombria Manchester em 1982, os Smiths galgaram seu espaço nas rádios pouco a pouco; o encontro fundamental entre as letras melancólicas de Steven Patrick Morrissey, com a melodia marcante de Jonh Maer (mais tarde rebatizado Johnny Marr) foi o caminho encontrado para muitos jovens cercados de sintetizadores e sobreviventes da onda punk e pós-punk que varreu a Inglaterra no começo dos anos 80.

Surrupiada da revista do Elton Tavares, em 1995

O lirismo exacerbado, uma preparação quase que mitológica nos acordes, competência acima de todos os integrantes (Mike Joyce – bateria e Andy Rouke baixo), fazia realmente a diferença para as bandas da época. Estourar seria questão de tempo.

Com som praticamente industrial – como falei logo acima – feito por exemplo pelo New Order (Grande banda – falaremos em breve), com sintetizadores e recursos eletrônicos tocando nas rádios e TVs da Inglaterra, os caras vieram com uma proposta totalmente diferente, som completamente galgado em harmonia, arpejos de guitarra sóbrios e a voz extremamente marcante uma postura singular do frontman, algo que foi novidade e não esperado para uma banda de rock na época.

Capa de caderno de 96 (8ª série) de Marcelo Guido

As letras falando do cotidiano dos jovens ingleses na época, uma recessão braba, desemprego, Manchester estava realmente um lixo. Nada mais inspirador do que a melancolia do dia-a-dia para que o poder da inspiração de quem vive isso na pele aflore e comece ferver para fora. Realmente o clima ajuda e muito.

Mas como uma banda tão trabalhada chegou em minhas mãos?? Eu, na época com 15 anos, mais brutal impossível, porradas e camisas pretas faziam parte do meu cotidiano, nunca, jamais me rebaixaria a escutar algo que não fosse porradaria e ainda o visual play (pra mim da banda) não colaboravam para que eu me interessasse em escutar. Aí entra em ação o Adriano Joacy, o “Bago” e o saudoso Helton “ He – Man”, que em uma tarde etílica me deram uma fita K7 com o primeiro disco da banda. Foda-se! Que presente!

Quem não conhece essas figuras, aí vai uma palhinha dos caras. Adriano Bago para os íntimos era uma espécie de curador. O cara tinha de tudo de som bom na casa dele (ou melhor, no quarto), em um período pré-jurássico, sem youtube e outros caralhos, era legal ter um brother assim. He-Man era outra figura singular no erário amapaense, dono de um humor sagas e de tiradas homéricas o cara tinha por característica sacar bastante de som. E com essas palavras me passaram o presente: “Escuta essa porra, tu tá muito Johnny Lydon”. (referencia clássica ao vocalista do Sex Pistols e do PIL).

Velhos, o que foi aquilo? Não tenho outra expressão pra dizer do que CARALHO! Como pude ficar tanto tempo longe disso.

Vamos deixar de delongas e conversa mole e vamos explorar logo essa ode à boa música.

Descascando a bolacha:

O disco começa com uma introdução bem trabalhada e fantástica para “Reel around the Fountain”, uma belíssima e melancólica canção sobre um término de relacionamento, uma linha marcante como uma carta de despedida para quem se ama. Vamos para “You`ve Got Everting Now”, sem perder a ternura, uma porrada, outra despedida mas onde se tem mais raiva que saudade. Chegamos em “Miserable Lie” , antevendo e muito o grunge, um misto de melancolia e porradaria colocados em doses milimetricamente pensadas e, sem dúvidas, programadas para ser uma canção inesquecível – a letra nos fala de despedida… Fique com os seus, eu ficarei com os meus.

“Pretty Girls Make Graves”: Garotas bonitas fazem túmulos; uma ode a baixa auto-estima. “The Hand That Rocks The Cradle”, uma baladinha para apertar o coração. “Stiil ill”, a dificuldade do dia-dia, “Inglaterra é minha e me deve sustento”, dúvidas recorrentes da juventude. “A mente governa o corpo …” “Hand in Glover”, uma fenomenal introdução de gaita. Amigos uma música sobre o amor perfeito.

“What Difference Does It Make”, a confiança depositada em alguém, que depois por motivos singulares sai de sua vida levando consigo seus maiores segredos. “I Don`t Owe You Anything”, baladinha perfeita para aquele sofrível domingo. “Suffer a Little Children” soturnamente maravilhosa, crianças sofrem. “This Charming Man”, a primeira música que eu realmente gostei dos caras, foi o single do disco e lançada em 1983. Eu sempre quis ser apenas um homem charmoso (risos).

Se você não conhece esta obra prima, por favor vá ao RH e entregue seu distintivo de foda, e não toque mais no assunto.

Medalha de ouro na categoria disco foda, um dos 100 maiores discos britânicos segundo o The Gardian, e a Rolling Stone o coloca entre os 100 maiores álbuns de estreia de todos os tempos.

Um disco foda, de uma banda foda, com dois caras fodas. Talvez nada igual tenha sido feito até hoje. Este disco muda vidas. Vai por mim. De repente, eu empunhava com orgulho uma capa de caderno feita a mão com uma foto do Morrissey, e tu tinha que ser bem escroto para ter essa coragem.

Esperar o quê, de uma banda formada pelo presidente do Fã Clube do The New York Dolls .

Algo tão espetacular, nunca deve ser esquecido; talvez por isso pagamos pau para Marr e Morrissey ate hoje.

Guardadas as devidas proporções, esse encontro foi mais importante que Lennon e McCartney.

*Marcelo Guido é Jornalista, Pai do Bento e da Lanna, Maridão da Bia.

**Este texto é dedicado ao He-Man, saudades eternas caro amigo Adriano Bago, uma das melhores almas que eu conheço.

Lançamento do livro “O Centauro e as Amazonas”, do escritor Fernando Canto acontece em Macapá

Foto: Divulgação

O Coletivo Juremas apresenta nesta terça-feira (16), o lançamento do 18º livro do escritor Fernando Canto, intitulado “O Centauro e as Amazonas”, o evento acontece no restaurante Norte das Águas, em Macapá.

A obra reúne uma série de contos ficcionais, cujas histórias, segundo o poeta Enzo Rubio (responsável pela apresentação do livro), resultam da condição imaginária do autor, advinda da vivência amazônica, repleta de irrealidades e paradoxos.

A poeta Carla Nobre, que desenvolve sua pesquisa de mestrado, tendo como base, a prosa de Fernando Canto, salienta a genialidade do autor que passeia por várias vertentes da literatura, “Fernando Canto traz em sua trajetória caminhos para ser inserido em uma tradição, seu trabalho dá voz às populações ribeirinhas e a uma Amazônia mítica e desigual, com história de conflitos e uma ocupação carregada de domínio e lutas, numa construção estética que traz conhecimento acerca da sua região e também condensa vivências e crendices míticas.”

Em “O Centauro e as Amazonas”, o autor se utiliza desse universo mítico e fantástico, para dar vida aos seus personagens, com histórias repletas de metáforas e signos que se fundem ou se confundem com essas “(i)realidades cotidianas” da Amazônia.

Escritor Fernando Canto – Foto: Márcia do Carmo

Fernando Canto é paraense, da cidade de Óbidos e mora em Macapá desde a infância. É escritor e compositor. Um dos fundadores do Grupo Pilão (tradicional grupo de música amapaense). Sociólogo por formação e doutor em sociologia pela Universidade Federal do Ceará. Enquanto escritor e pesquisador, entre outras coisas, vê a literatura como uma das formas de registro memorial do meio em que vive.

O coletivo Juremas, responsável pela organização de lançamento, é um grupo que congrega música e poesia de mulheres e homens fazedores de cultura e antenados com o futuro, trabalhando temáticas especiais para o diálogo acerca da vida cotidiana, se utilizando da arte em todas as suas vertentes.

Artistas que se apresentarão no lançamento – Foto: Divulgação

A programação conta com a participação de artistas e amigos de Fernando Canto.

As apresentações musicais confirmadas são de Osmar Junior, Amadeu Cavalcante, Fineias Nelluty, Nani Rodrigues, Fernanda Canora, Wendel Cordeiro e Edu Gomes. Declamações e Performances Poéticas serão apresentadas por Coletivo Juremas, Kassia Modesto e Negra Aurea.

Serviço:

Lançamento do livro “O Centauro e as Amazonas” (Fernando Canto)
Data: 16.11.2021 – Terça-feira | Horário: 18h
Local: Restaurante Norte das Águas – Rua Beira Rio, 470/02 – Santa Inês – Macapá/AP
Realização: Coletivo Juremas
Contatos: (96)99179- 4950 | 98140-1689

Mary Paes
Assessoria de comunicação

Jornalista Bia Ferreira gira a roda da vida. Feliz aniversário, querida!

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Neste primeiro décimo dia de novembro, a amiga Bhyane Ferreira gira a roda da vida e lhe rendo homenagens, pois trata-se de um baita mulher paid’égua!

Filha, mãe e irmã amorosa, Bhyane Ferreira é uma mulher inteligente, que curte vinhos e encontros com amigos e é viciada em café.

Dedicada aos seu casal de filhos, que são crianças lindas e sabidas, Bia também é pedagoga, acadêmica de jornalismo, servidora pública, assessora de comunicação, ativista cultural e corredora de rua.

Eu, Cássia, Guga e Bia – 2001

Conheci a Bia lá no início dos anos 2000. Ela sempre foi muito bem humorada, gaiata e gente fina ao extremo. A Bia é uma amiga sincera, prestativa, espirituosa, alegre e engraçada. Encontrar com ela é sempre porreta!

Tenho muito “consideramento” por ela e sei que é recíproco. Por conta de tudo dito/escrito acima e muito mais, hoje rendo essa singela homenagem para essa pessoa fantástica.

Bia, queridona, que teu dia seja lindão. Que teu novo ciclo seja ainda mais feliz, produtivo e iluminado. Que sigas pisando firme e de cabeça erguida em busca dos teus objetivos, sempre com esse senso de solidariedade, gente bonisse e coragem. Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. E que tua vida seja longa, repleta de momentos porretas. Você merece. Parabéns pelo seu dia. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Nina Ellen gira a roda da vida pela 25ª vez. Feliz aniversário, querida amiga! – @niinaellem

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Neste oitavo dia de novembro, Nina Ellen, gira a roda da vida.

Talentosa, dona de bom humor e paideguice que lhe é peculiar e desprovida de boçalidade, Nina é demais querida. Nossa “cacheada” é uma paraense de Breves (PA) que veio ao Amapá estudar e batalhar pelo seu sonho de crescer como designer gráfica.

Ela é integrante da equipe de comunicação do Ministério Público do Amapá (MP-AP) e minha colega de trampo por quase dois anos. Ellen é uma profissional competente, criativa, desenrolada e conta com um elemento essencial para quem trampa com comunicação, pois mais que a parte técnica, ela também tem uma imensa boa vontade, pois passa da sua hora, ajuda nos fins de semana e em qualquer emergência, o que a torna muito parceira.

A Nina é uma das pessoas queridas que o trampo trouxe para a minha vida. Não é exagero dizer que a amo, pois me preocupo com essa menina. Se ela tem um problema, tento ajudar. E se está bem e feliz, fico feliz.

Nina, minha querida amiga, que tenhas sempre saúde junto aos seus amores e que tua vida seja longa. Que teu novo ciclo seja ainda mais lindão. E, ainda, que tudo aquilo que conceitues como sucesso se realize. Sabedoria, coragem e paz sempre, cacheada. Godão aqui ama você. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Hoje é o Dia do Radialista – (Minha homenagem aos colegas do rádio) #diadoradialista #macapá #amapá

 


Hoje (7) é o Dia do Radialista. Durante anos, a data também é comemorada no dia 21 de setembro (porque em 21 de setembro de 1906, aconteceu a primeira transmissão radiofônica no mundo, pelo canadense Reginald Dennis). Mas a Lei 11.327 de 24/07/06, sancionada pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva, alterou a data de comemoração oficial da categoria – que passou a ser 7 de novembro – em homenagem ao músico e radialista Ary Barroso, um dos grandes nomes do rádio brasileiro.

Este tipo de profissional é habilitado para trabalhar com diversos nichos dentro de uma produção radiofônica. Essa modalidade de comunicação não é para qualquer um. O radialista faz locução, apresentação, sonoplastia, produção de programas, direção e outras atividades. É preciso ter talento e responsabilidade, além de boa voz, claro!

Essa modalidade de comunicação não é para qualquer um. O radialista faz locução, apresentação, sonoplastia, produção de programas, direção e outras atividades. É preciso ter talento e responsabilidade, além de boa voz, claro.

O radialista não transmite apenas notícias, mas sim informações repletas de sentimentos humanos, pessoas que se tornam próximas de uma maneira nada convencional.

Conheço e respeito muitos radialistas. Meu falecido amigo, Leonai Garcia, era doido pra me levar para o rádio. Nunca topei. Há  10 anos, o renomado Humberto Moreira me perguntou se eu não queria fazer uma experiência na área, também agradeci e disse que meu negócio são os bastidores e redações mesmo. Um dia, quem sabe. É que gosto mesmo é de escrever.

Também sou grato aos amigos Paulo Silva, Luiz Melo, Elden Carlos, Armstrong Souza, Heraldo Almeida, Cléber Barbosa, Graça Penafort, Salgado Neto, entre tantos outros, pelo apoio ao meu trabalho.

Portanto, parabenizo e agradeço, em nome das minhas queridas amigas Gilvana Santos (que possui uma bela história no rádio amapaense e apresenta o Programa MP + Perto ) e Ana Girlene (MP + Perto e Café com Notícias) a todos os radialistas do Amapá. Sem eles, o nosso trabalho nas assessorias seria inviável. Sobretudo aos amigos, que são muitos. Palmas para vocês!

Elton Tavares

Jornalista Addan Vieira gira a roda da vida. Feliz aniversário, amigo! – @VieiraAddan

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Neste primeiro dia de novembro, o amigo Addan Vieira gira a roda da vida e lhe rendo homenagens, pois trata-se de um baita cara paid’égua!

Addan é acadêmico de jornalismo da Universidade Federal do Amapá (Unifap), excelente fotógrafo, ex-jogador de futebol, com passagens pelos clubes Gama (DF), Paysandu (PA) e Trem (AP), onde atuou como meia-atacante até lesões fazerem ele abandonar os campos, amante do rádio (como radialista), integrante da equipe da comunicação do Ministério Público do Amapá, colega de trampo e amigo deste editor.

Vieira também é um bom filho, irmão e neto, pois a gente observa como é atencioso com sua família, como todos deveriam ser, aliás.

Addan é um cara tranquilo, trabalhador, inteligente, esforçado e muito gente fina. É um cara na dele, observador. Também é muito prestativo, sempre passa do horário quando necessário e tem todas as características imprescindíveis para ser um bom jornalista, que são responsabilidade, ética e ausência de preguiça para trampar. Boto fé que será um grande profissional (será somente pelo motivo de estar no início).

O moleque (no melhor sentido da palavra) já provou o talento e valor várias vezes. Que nessa louca e feliz profissão que escolhestes, brother, na qual já sigo a estrada há um pouco mais tempo que você, sejas feliz.

Addan, mano, que teu dia seja lindão. Que teu novo ciclo seja ainda mais feliz, produtivo e iluminado. Que sigas pisando firme e de cabeça erguida em busca dos teus objetivos, sempre com esse senso de solidariedade, gente bonisse e coragem. Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. E que tua vida seja longa, repleta de momentos porretas. Você merece. Parabéns pelo seu dia. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Sr. Xico Rocha precisa de sangue. Ajudem!

Francisco Rocha dos Santos, pai dos queridos amigos, Wedson Castro, Aline Castro, Bárbara Vento e Geison Castro, será submetido a uma Nefrectomia, no próximo dia 3 de novembro, para a retirada de um tumor no rim e precisa de reserva de sangue para o procedimento cirúrgico.

A família pede doações de sangue, que devem ser feitas no Instituto de Hematologia e Hemoterapia do Amapá (Hemoap), em nome de Francisco Rocha dos Santos, das 8h às 12h. Para quem trabalha, o Hemoap emite declaração de dispensa do trabalho por 12 horas.

Para doar, é preciso ir ao Hemoap e levar seus documentos de Identidade. O instituto finca localizado na Avenida Raimundo Álvares da Costa, no centro de Macapá.

Seu Xico Rocha, como é conhecido, além de pai de músicos, atriz e jornalista, é um artista e militante cultural reconhecido e um homem do bem. Ele tem atuação reconhecida no município de Ferreira Gomes, onde reside e contribui com a cultural da cidade.

Agradecemos a todos que puderem nos ajudar na doação e divulgação deste pedido. Ajudem!

Novo livro de Fernando Canto será lançado nesta sexta-feira (29): “Novas vertentes da Fortaleza de São José de Macapá” – Por Sônia Canto (@soniacanto)

Por Sônia Canto

Mais uma obra de Fernando Canto será apresentada ao público nesta sexta-feira, 29/10. Trata-se do livro “Fortaleza de São José de Macapá: Vertentes Discursivas e as Cartas Dos Construtores”, Edições Senado Federal, v. 293. É a 16ª publicação de diferentes gêneros literários, entre contos, poesia, ensaios, crônicas, dissertação de mestrado e tese de doutorado.

Desde “Os Periquitos Comem Mangas na Avenida” (DIO/AP, 1984), Fernando Canto trabalha sua verve literária no sentido de contribuir para a cultura amapaense. Alcy Araújo, prefaciador do livro ali expressou:

“A poesia de Fernando Canto escoa como um rio. Tem curvas, encontros, remansos, pororocas. Tem mistura de liamba, peixes, danças negreiras e segredos ameríndios que se mesclam com a paisagem urbana, cimentada pelos que chegaram depois com suas máquinas e ferramentas para modificar a geografia há milênios inconclusa, implantada por Deus. Um Deus que se esqueceu ou se cansou no sexto dia. (Alcy Araújo – Prefácio).

Fernando, nesta obra que apresentará ao público, escoará pelo rio não só a poesia que o permeia, mas a necessidade visceral que o acompanha desde a infância, de compreender e compartilhar seus escritos sobre a representatividade da Fortaleza de São José de Macapá para a formação da identidade do povo amapaense.

Escritor Fernando Canto – Foto: divulgação

Esta necessidade e curiosidade o levou a contratar, em 1996 o paleógrafo Luiz Carlos Lima Júnior para coligir o maior número de documentos sobre a construção da Fortaleza.

Sobre a pesquisa, inserta na presente obra, Fernando Canto, generoso, pontua:

“Na época eu tinha a intenção de usá-los como informações para a escritura de um romance histórico. Entretanto, vieram a ser utilizados mais tarde para subsidiar minha dissertação de mestrado (UNIFAP) e minha tese de doutorado (UFC).

Agora os entrego aos pesquisadores para que possam deles fazer uso como referência, já que utilizei menos de 10% do total em meus trabalhos acadêmicos. Com isso estou certo de que terão relevância nas mãos dos historiadores, sociólogos, geógrafos e demais interessados que poderão imergir cientificamente no tempo e no contexto da construção da Fortaleza de São José de Macapá.” (Pag. 205)

Para Fernando, há uma simbologia iminente na própria estrutura física da Fortaleza que vai além dos limites de uma simples construção. Emerge como a gênese da ocupação territorial da cidade e representa no imaginário da população a consolidação do desenvolvimento regional através da cultura, do turismo e da história, com a elevação consequente da autoestima dos cidadãos amapaenses.

Escritor Fernando Canto com seu novo livro nas mãos – Foto: Sônia Canto

Para Fernando, a Fortaleza de São José de Macapá:

“Embora tenha perdido o vínculo com as permanências, que vivem apenas na lembrança dos poetas, escritores, artistas, moradores antigos da área, ribeirinhos e canoeiros, ela (e sua imagem) tem uma representação simbólica muito elevada, porque é referência em todos os planos de desenvolvimento urbano. Neles, é para a fortaleza que todas as setas se dirigem, como se ela fosse o coração da cidade e marca indelével de toda a sua estrutura urbana. Por isso mesmo deve-se pensar o planejamento urbano considerando as diferentes formas de compreender o espaço. Observar sua imagem externa é uma delas.” (Pag. 128)

Por tudo o que foi explanado, esta obra é um marco na literatura amapaense, pois traz em seu bojo, conceitos, contextos e embasamentos para estudos posteriores sobre a Fortaleza que está ali, estática, preservada, de frente para Rio Amazonas, no aguardo de outras mentes que complementem e aprofundem outros aspectos sobre a importância do monumento. Mentes como a do Senador Randolfe Rodrigues, que, sensibilizado com o conteúdo e importância da obra, abraçou o projeto de publicação e assim se reportou na apresentação:

Ao nos resgatar para o universo da memória, lugar de inclusão e reconhecimento de todas as narrativas – Mimesis –, Fernando Canto ilumina caminhos e restitui os sentidos de pertencimento que podem nos fazer, no futuro, uma sociedade mais coesa e mais justa. (Randolfe Rodrigues, Senador pelo Estado do Amapá).

Seguramente são vertentes antigas e contemporâneas – uma contribuição de peso – que correm para um desaguadouro de novas perspectivas para a pesquisa acadêmica do Amapá.

Convido, então, todos para abrilhantar o lançamento desta grande obra de Fernando Canto que acontecerá no dia 29/10, sexta-feira, no Auditório do Museu Sacaca, a partir das 18h, com a presença do senador Randolfe Rodrigues.

*Sônia Canto é produtora cultural.

Ruth Gomes gira a roda da vida. Parabéns, querida!

Sal, Ruth e Manoel – Uma família de amigos

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Neste vigésimo oitavo dia de outubro, a amiga Ruth Gomes gira a roda da vida e lhe rendo homenagens, pois trata-se de uma mulher do bem.

Contadora, servidora pública do Tribunal de Contas do Amapá (TCE/AP), torcedora do Mengão, uma paraense que elegeu o Amapá como morada e aqui fez sua história. Mas o melhor papel de Ruth é o de mãe exemplar do Manoelzinho e esposa do meu irmão Sal Lima. Ela é uma mulher inteligente, culta, reservada, discreta, que curte viagens e restritos encontros familiares.

Conheci a Ruth no mesmo ano que o seu marido, Sal Lima, em 2010. De lá pra cá, Sal virou meu grande irmão de vida e sua senhora uma grande amiga que já me ajudou em muitos momentos da caminhada. Nem sempre me dei bem com a Ruth, mas ela já é broda há anos.

Tenho muito “consideramento” por ela e sua família, e sei que é recíproco. Por tudo que é e que fez, tenho gratidão para com Ruth Gomes.

Ruth, queridona, que teu dia seja lindão. Que teu novo ciclo seja ainda mais feliz, produtivo e iluminado. Que sigas pisando firme e de cabeça erguida em busca dos teus objetivos, sempre com sabedoria e coragem. Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. E que tua vida seja longa, repleta de momentos porretas. Você merece. Parabéns pelo seu dia. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Professora e festeira: Ada Pontes gira a roda da vida. Feliz aniversário, queridona! @estrela_ada!

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Neste vigésimo sétimo dia de outubro, a amiga Ada Pontes gira a roda da vida e lhe rendo homenagens, pois trata-se de uma baita mulher paid’égua!

Ada é pedagoga, amante de reggae, Rock and Roll, carimbó, marabaixo, futebol e carnaval. A gente não anda junto, mas gosto da “estrela”. Das poucas vezes que tomamos umas cervas, foi só presepada firme. Apesar de remista enjoada, a Ada é gente boa. Uma figuraça paraense que fez de Macapá sua casa.

A gente sempre se deu bem e ela sempre foi muito porreta comigo. Servidora pública trabalhadora, amiga sincera, prestativa, espirituosa, alegre e engraçada, faz dos encontros com Ada sempre muito legais.

Nutro muito “consideramento” por ela e acredito ser um sentimento mútuo. Gaita e dona de si, Ada é uma livre pensadora de alma e coração libertários. Dou valor nessa figuraça.

Ada, “tu saaaabes, Patinhas”, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa sabedoria e coragem. Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Que tua vida seja longa. Saúde e sucesso sempre. Parabéns pelo teu dia, querida. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Mary Paes gira a roda da vida. Feliz aniversário, broda! – @marypaess

Tenho alguns companheiros e brodas com quem mantenho uma relação de amizade e respeito, mesmo a gente com pouco contato. E quem lê este site, sabe: gosto de parabenizar amigos em seus natalícios, pois declarações públicas de amor, amizade e carinho são importantes pra mim. Neste vigésimo sexto dia de outubro, Mary Paes gira a roda da vida e rendo-lhe homenagens.

Mary é poeta, fotógrafa, escritora, jornalista, blogueira, fã de cinema, amante de Rock and Roll e militante cultural e assessora de comunicação e é velha broda deste editor. Uma figura gente boa, ousada, sacana (no melhor sentido da palavra) e talentosa.

Em resumo, Mary é uma menina paid’égua, inteligente, tranquila, prestativa, educada, trabalhadora e gente fina. Uma artista por quem tenho muito “consideramento” por ela e sei que é recíproco.

Mary, querida, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa sabedoria e coragem. Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Que tua vida seja longa. Saúde e sucesso sempre. Parabéns pelo teu dia, querida.. Feliz aniversário!

Elton Tavares

*Mary, precisamos de uma foto nova juntos, pois tu não envelhecestes nada em 10 anos (essa fotografia é de 2011), mas eu sou a criatura que devorou esse cara aí na imagem contigo.

Frases, contos e histórias do Cleomar (Segunda Edição de 2021)

Tenho dito aqui – desde fevereiro de 2018 – que meu amigo Cleomar Almeida é cômico no Facebook (e na vida). Ele, que é um competente engenheiro, é também a pavulagem, gentebonisse, presepada e boçalidade em pessoa, como poucos que conheço. Um maluco divertido, inteligente, gaiato, espirituoso e de bem com a vida. Dono de célebres frases como “ajeitando, todo mundo se dá bem” e do “ei!” mais conhecido dos botecos da cidade, além de inventor do “PRI” (Plano de Recuperação da Imagem), quando você tá queimado. Quem conhece, sabe.

Assim como as anteriores, segue a Segunda Edição de 2021, cheia de disparos virtuais do nosso pávulo e hilário amigo sobre situações vividas em tempos pelo ilustre amigo. Boa leitura (e risos):

Tacacá

Semana que vem vou fazer um tacacá aqui em casa, a senha, e tem que ser gritada bem alto, pra poder entrar é “Bolsonaroémeuszovo”. Gritou, entrou, um de cada vez pra evitar “aglomeramento”.

Grade de vinho

Tenho uns amigos que durante a pandemia, começaram a beber vinho, gostaram tanto que já estão bebendo vinho de grades.

CEA & Cobrança

Quero entender como alguém consegue passar 30 meses sem pagar a conta de energia e não ser importunado, aqui em casa atrasou um mês tu já acorda com o barulho da escada da CEA no poste, “track track”. É um cabôco trepado lá em cima e o outro com o papel em baixo te cobrando, fdc.

Dinheiro no bolso

Com dinheiro no bolso, até o jeito que eu ando é diferente, “amodo” que eu desfilo.

Pobre bolsominion é burro

O cara que tem grana e é Bolsominion não me incomoda, me incomoda é ver um lascado, que mal consegue se manter, que não consegue fazer nem as compras do mês, que tem carro mas não pode ir muito longe pq vive na reserva, que tá com a porra do aluguel atrasado e sabe que não tem como pagar e que a tempos perdeu qualquer perspectiva de melhorar de vida, defendendo esse governo. Ele briga pelo Bozo como se fosse rico, pensa que é classe média e vive como pobre. Parece que tá sem rumo, só esbraveja, vive um tomamento de cu diário e ainda não se tocou que não faz parte do negócio.

Ser besta

Se tem uma coisa em que eu sou bom, fera mesmo, praticamente imbatível, é em ser besta pra os outros.

Azar nas filas

Caros amigos, quando me virem numa fila, qualquer que seja ela, banco, supermercado, padaria, fila pra pegar a hóstia na igreja… evitem entrar nela, procurem outra, mesmo que a minha fila tenha menos gente, evitem. Se a fila do lado tiver vinte pessoas e na minha só eu, evitem! A minha fila inevitavelmente vai parar, sofro do mal da fila parada, já vi acabar dinheiro do caixa eletrônico comigo na fila, já perdi show esperando na fila pra entrar. Confia em mim, entra na outra fila.

Amapacap

Preciso parar de fazer conta pensando no prêmio do Amapacap.

Custos

Pessoal aqui de casa pensa que eu sou o dono da CEA, a CEA pensa que eu sou filho do dono do Itaú, e o dono do Itaú sabe que não é meu pai.
Diacho de vida!

Calor

Aqui em Macapá, os humilhados serão assados.

Banho de Rio

Começou a dar errado quando vcs vieram com essa caboquice de vestir camisa manga comprida pra tomar banho de rio.

Liso no Feriado

Deveria ser proibido o cara ficar liso em pleno feriadão.

Pilotos

No fim das contas eu estava certo em gostar mais do Senna que do Piquet.

Vida de Gado (Bolsomínion)

Vida de Bolsominion é um negócio de doido, fdc!!

Cozimento

A pessoa que mora no Amapá e usa o chuveiro elétrico no 4, vai cantarolando pra o inferno, de boa. Povo aqui de casa não toma banho, faz um pré cozimento.

Malcriação & covid

Tá vendo o que dá a malcriação? Ontem tava fazendo cotoco para os outros, hoje tá com Covid. (Minha mulher, me contando que o Ministro da Saúde tá com Covid lá nos States).

Cantoria ruim

Ouvir a Julliete cantando é melhor do que ser surdo.

Padre manicão

Quanto ao Padre Festeiro, ele não saindo com a minha mulher tá tudo tranquilo, capaz até de eu ir junto.

Sem de vergonha

Coisa que eu não tenho e que definitivamente não me faz falta é vergonha na cara, credo!!

Coisas do Norte

Fala que é do norte, mas não sabe a diferença entre o camarão catado e o escolhido.

 

Sobre o Jazz na Calçada de ontem – Resenha legal da jornalista Ana Girlene – @anagirlene

Por Ana Girlene

Que maravilha esse projeto do querido Fineias Nelluty, Jazz na Calçada: ontem foi simplesmente incrível, com tanta gente talentosa, nossos artistas voltando a interagir com o público; havia uma alegria enorme no ar. A Diva Patrícia Bastos completou o espetáculo, mas a noite foi repleta de muitos talentos: Silmara Lobato, Amadeu Cavalcante, Ariel, Brenda Melo, Val Milhomem…nossa! Eram vários artistas, cantores, poetas, de gerações diferentes, interagindo num palco totalmente inusitado, a calçada do Fineias.

Nesse clima de pandemia um pouco mais ameno fica evidente o desejo das pessoas de saírem de suas casas para celebrar a vida, a sobrevivência e desejar um futuro melhor. A troca de abraços, proibida até um dia desses, ontem estava liberada. Estamos recuperando nossa esperança em dias melhores, e nada melhor do que um encontro musical para aquecer os nossos corações ( ainda sofridos com tantas perdas ).

O tacacá na rua, a cervejinha gelada, a rua inteira movimentada. Parece que os amigos de tantas caminhadas marcaram encontro ali. Valeu a pena vencer o cansaço e sair um pouco pra relaxar.

O público encantando recebeu dos nossos artistas lindas apresentações, clássicos da nossa música, mistura de sons, tambores e percussão, que banda hein Fineias! Essa iniciativa é a prova viva do quanto nossa cidade é cheia de possibilidades, o que precisa mesmo é a gente se apropriar dela, com intervenções como essa, que reúnem pessoas de todas as idades num único desejo: manifestar nosso amor pela cultura que temos aqui no Amapá, mostrar nosso orgulho tucuju, sim, porque é impossível não marejar o olhar quando o nosso hino entra no repertório. Claro, não pode faltar.

Que mais projetos assim possam surgir; vida longa ao Jazz na Calçada e, mais uma vez, parabéns ao Fineias, um grande artista e empreendedor cultural. Esse cara faz a diferença.

*Iniciado em 2017, essa foi a 4ª temporada do Projeto Jazz na Calçada (interrompido em 2020 por conta da pandemia do Covid-19), que encerrou ontem. O evento rolou por seis sábados desde o dia 11 de setembro, sempre com muitos cantores e músicos convidados, Coletivo Jazz Amapá e seu idealizador Fineias Nelluty. Sempre uma Jam Session na Calçada da residência de Fineias, com muito improviso e música de primeira.

As edições do Jazz na Calçada antecipam o Amapá Jazz Festival, que será realizado dias 29 e 30 de outubro e a programação está em fase de fechamento de atrações e é o maior evento de música instrumental do Amapá. Inclusive está no calendário nacional e internacional de eventos do estilo. O festival se consagrou pelo modelo popular, ao ar livre, na beira do rio Amazonas e por oferecer para o público um cardápio inquestionável de músicos, convidados brasileiros e estrangeiros de prestígio, que formam com o cenário um palco de cultura e natureza.