Nesta quinta-feira (4), rola live do FIM, com entrevista do artista Ronaldo Rony #LivesdeQuinta #XVIIFIM #audiovisual #cinema #Amapa

Maaanx, te prepara! 🤪 Nesta quinta-feira, 04/02, as 20h, vamos iniciar uma série de entrevistas com uma galera porreta, que se garante no que faz quando o assunto é audiovisual!

E pra começar com o pé direito, o nosso primeiro entrevistado é o artista Ronaldo Rony, que vai falar das várias facetas que ele tem no mundo das artes. 🤩

Além disso, vamos dar um pequeno spoiler da 17a edição do Festival! 😎

Então, salva aí: 📍HOJE (Quinta-feira- 04/02), às 20h no insta do FIM tem Live de Quinta!

Vamos te aguardar, viu?! Bora?

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https://www.instagram.com/p/CK2xFZWp-Ov/?igshid=2dd7xdcu0bw5 bora da-lhe

Aniversário de Macapá: Banzeiro do Brilho-de-fogo encerra a programação cultural

Foto: divulgação

Nesta quinta-feira, 4, Macapá completa 263 anos e uma programação cultural e religiosa online, está sendo promovida e realizada pela Prefeitura Municipal de Macapá (PMM). O projeto Banzeiro do Brilho-de-fogo encerra o calendário de atrações do dia do aniversário da capital do Amapá.

É o 6º ano em que o Banzeiro do Brilho-de-fogo é atração no aniversário de Macapá, mas ao contrário dos outros anos, em que a apresentação era nas ruas da cidade no grande cortejo musical, em 2021, devido às medidas e cuidados relacionados à pandemia da Covid-19, batuqueiros e instrumentistas de sopro, fazem a apresentação sem público, com número reduzido de músicos.

O projeto Banzeiro foi concebido por músicos e produtores culturais que realizaram o sonho de formar uma orquestra com percussão e sopro, valorizando elementos da cultura amapaense, como o marabaixo, batuque e as canções que traduzem as tradições, pessoas e costumes da região. Oficinas para fabricação de instrumentos, artesanato e de iniciação musical foram oferecidas para pessoas de todas as idades.

O Banzeiro é formado por coordenadores do projeto, instrutores musicais, batuqueiros, músicos de instrumentos de sopro, músicos percussionistas, mulheres do Cordão das Açucenas e crianças do Jardim do Banzeiro. Os cortejos são realizados no aniversário de Macapá, programação de verão e em dezembro. Nos cortejos participam ainda apoiadores, artistas circenses e grupos de marabaixo.

A coordenação do projeto é a mesma do início da iniciativa, os músicos Adelson Preto, Alan Gomes, Paulinho Bastos, Ricardo Iraguany e Nena Silva, a artesã Melissa Bastos, que é a responsável pela identidade visual do projeto e coordenou as oficinas de confecção de adereços.

Os músicos instrumentistas que irão participar da live são Diego Bolão, Diego Gomes, Hedielder Brandão, Hian Moreira, Huan Moreira, Ismael Biluca, Laura do Marabaixo, Marcelo da Favela e Neilto do Laguinho. E ainda os trompetistas Ronaldo de Lima Gomes, Jesse Barbosa Gaia, Gabriel Pantoja Moreira, e nos trombones, Eder Rodrigues Farias, Tiago Miranda Marques e Christian Cauã Serra.

Assessoria de Comunicação do Banzeiro do Brilho-de-fogo

Programação do aniversário de Macapá será transmitida ao vivo pelas redes sociais

A Prefeitura de Macapá organizou a programação do aniversário de 263 anos do município seguindo as medidas restritivas de combate à Covid-19. Por essa razão, os principais momentos dos festejos que acontecem neste dia 04/02 não serão abertos ao público, mas transmitidos pelas redes sociais da Prefeitura.

A imprensa cadastrada terá acesso a todas as atividades. Para o credenciamento, os veículos de comunicação devem enviar nome e função dos membros da equipe escalada. As informações podem ser enviadas para o e-mail [email protected] ou pelo WhatsApp 98121-4331 (Jésseca Rabelo).

As Lives serão transmitidas nos canais oficiais da prefeitura de Macapá: https://www.facebook.com/PrefeituradeMacapa/

Macapá – Foto: Richard Ribeiro

04/02 – Programação

Programação no Templo Central da Assembleia de Deus:

05h30 – Momento profético de adoração- Live

Programação na Fortaleza de São José de Macapá:

06h – Tradicional salva de canhões na Fortaleza de São José

08h – Missa na capela da Fortaleza de São José- Live

09h30 – Apresentação da banda da Guarda Municipal de Macapá- Live

10h30 – Encontro das Bandeiras- Live

Programação no Mercado Central:

15h – Início da programação cultural e lançamento do edital anual de cultura- Live

Ordem das atividades:

Maestro Nonato Leal
João Amorim
Lançamento do edital anual de atividades culturais com o prefeito Dr.Furlan
Declamação de poesia com Karla Poetiza
Exposição do curta-metragem “História do Mercado Central”
Cortejo do Banzeiro do Brilho-de-fogo

Secretaria Municipal de Comunicação Social

Feitiço do tempo – Por @giandanton (republicado por ser 2 de fevereiro)

Assisti, finalmente, Feitiço do tempo (roteiro de Danny Rubin e Harold Ramis, direção de Harold Ramis). Na verdade, o interesse maior foi na interessante narrativa em elipse, que era sempre citada por alunos quando eu falava de narrativas não-lineares.

Trata-se de um jornalista arrogante e egocêntrico, que, ao fazer uma matéria numa cidadezinha sobre uma marmota capaz de prever o fim do inverno, fica preso em um lapso temporal de um dia que sempre volta. Assim, os mesmos fatos vão se repetindo várias vezes e o protagonista passa várias vezes pelos mesmos fatos.

Já tinha visto outros exemplo, como um episódio de O Arquivo X. Eu mesmo já escrevi um texto nessa estrutura, num e-book dos Exploradores do Desconhecido. O interesante é que o mesmo dia não se repete 3 ou 4 vezes, mas centenas, talvez milhares de vezes, o que traz algumas oportunidades interessantes para o roteiro, como, por exemplo, repetir uma cena várias vezes (o receptor acaba sacando que cada repetição é um dia diferente).

Apesar da preocupação maior ser com a questão narrativa, foi impossível não reparar em algo que muitos textos espíritas falam: Feitiço do Tempo é uma ótima metáfora do processo reencarnatório, segundo a visão espírita.

A cada vez que o protagonista volta, é como se ele estivesse em outra encarnação e tivesse outra chance de consertar os erros do passado e evoluir espiritualmente.

Arrogante e egocêntrico, Phil usa a volta eterna inicialmente para questões duvidosas do ponto de vista ético, como, por exemplo, descobrir algo sobre uma mulher para depois seduzi-la, ou cometer crimes sabendo que sua ação não teria consequências (como, por exemplo, quando ele rouba dinheiro do carro forte).

Com o tempo, esse tipo de coisa perde a graça e ele passa a se suicidar. Faz isso dezenas de vezes, tentando escapar do dia que sempre retorna. Em vão. Sua vida só começa a fazer sentido quando ele melhora espiritualmente e começa a ajudar as pessoas à sua volta. A máxima de Chico Xavier (Não há salvação fora da caridade) fica bem exemplificada no filme.

Em suma, um ótimo filme: pelo estrutura do roteiro, pela mensagem, pelo humor e pela ótima atuação de Bill Murray.

Fonte: Ideias Jeca-Tatu

Com apoio da Secult/AP, Fecarumina realiza VI Festival de Iemanjá – Rainha do Mar

A Federação Cultural Afro-Religiosa de Umbanda e Mina Nagô (Fecarumina) realiza, nesta terça-feira, a partir das 17h30, o VI Festival de Iemanjá – Rainha do Mar. O evento, que será online, conta com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura do Amapá (Secult/AP), que repassou R$ 30 mil reais, por meio de recursos da Lei Aldir Blanc, à Fecarumina. Este montante será investido no pagamento de cachê das apresentações artísticas e manifestações afro culturais.

De acordo com o titular da Secult, Evandro Milhomen, ressaltou que o aporte financeiro visa fomentar a cadeia produtiva cultural no estado e assim garantir a geração de renda para o setor, que foi diretamente afetado pela pandemia do novo coronavírus.

Titular da Secult, Evandro Milhomen – Foto: Diário do Amapá

“Sabemos da importância cultural da Matriz Africana. Portanto, demos apoio ao evento de forma online, mas com respeito aos movimentos culturais afro. Isso mostra o nosso repeito e compromisso com a cultura, tradição e memória. Ela faz parte da identidade nosso povo e nossa concepção de ‘cultura’, primordial para a formação da sociedade amapaense”, frisou o secretário de Estado da Cultura.

A live será transmitida pelo Facebook da Fecarumina, a partir das 17h30, no endereço eletrônico:

https://www.facebook.com/fecarumina.ap

Foto: Fecarumina

Mais sobre o Dia de Iemanjá

No dia 2 de fevereiro, dia de Iemanjá, festejada em todo o Brasil, a Fecarumina programa um festival em sua homenagem na orla de Macapá, reunindo fiéis e admiradores de religiões de matriz africanas, e comunidades que realizam festejos tradicionais e culturais com raízes afro. No Amapá, cerca de 300 terreiros estão em funcionamento, e movimentam um grande número de pais, mães e filhos de santos, que cultuam entidades nascidas da natureza, simbolizadas por imagens. Por conta da pandemia, esse ano o evento será online.

Iemanjá é um Orixá africano, rainha dos mares, protetora dos pescadores e jangadeiros. Assim como outras entidades de terreiros, é professada no catolicismo, e chamada de Nossa Senhora da Conceição, uma das manifestações da Virgem Maria. Em suas festas, devotos e pagadores de promessas a homenageiam com canto, dança e orações, e jogando flores nas águas.

Macapá 263 anos: Prefeitura divulga programação de aniversário da capital amapaense

Foto aérea de Macapá, de Richard Ribeiro

Macapá, a nossa terra tucuju, completa 263 anos na próxima quinta-feira, 4 de fevereiro. A data não poderia passar em branco, por isso, a prefeitura preparou uma programação. No entanto, por causa da pandemia, as atividades não terão público e serão transmitidas por Live no facebook da prefeitura de Macapá para que a programação possa ser acompanhada pela população.

O evento iniciará na terça-feira com o VI Festival de Iemanjá que terá oficina de percussão, homenagem aos membros das religiões de matriz africanas vítimas da Covid-19, rufar dos tambores com saudações de Candomblé, Umbanda e Mina, além do ritual de entrega das oferendas e banho de cheiro.

No dia 4, o primeiro momento será realizado na Fortaleza de São José de Macapá com salva de canhões, missa na Capela São José e encontro de tambores. À tarde, no Mercado Central, a programação conta com apresentação cultural, declamação de poesia, exposição do curta-metragem “História do Mercado Central”.

A Secretária Municipal de Mobilização e Participação Popular, Rayssa Furlan, ressalta que a programação do aniversário deste ano foi construída a partir de ações que não estimulem a aglomeração e que possam ser contempladas pelas pessoas pela cobertura da imprensa e, principalmente, online. “A proposta é uma programação cultural restrita, mas que valorize nossos artistas e a história da nossa cidade”, concluiu a secretária.

Confira a programação:

Dia 2 de fevereiro – terça-feira

17h – Início da Live com apresentação da Oficina de Percussão no terreiro
17h30 – Homenagens aos membros das religiões de matriz africanas vítimas da Covid-19
17h40 – Pronunciamento das autoridades religiosas e gestores públicos municipais
18h – rufar dos tambores com saudações de Candomblé, Umbanda e Mina
19h20 – Ritual de entrega das oferendas e banho de cheiro
20h30 – Encerramento da live

Dia 4 de fevereiro – quinta-feira

06h – Salva de Canhões 21 tiros (30 minutos)
08h – Início da live com a missa na Capela São José
10h30 – Encontro de Tambores
15h – Apresentação cultural com João Amorim
Declamação de poesia da Karla Poetiza
Exposição do Curta-metragem “História do Mercado Central”
Apresentação do Cortejo do Banzeiro do Brilho-de-fogo

Laiza Mangas
Secretaria Municipal de Comunicação Social

Prêmio Sesc de Literatura abre inscrições onlines

Por Railana Pantoja

O Prêmio Sesc de Literatura edição 2021 abriu inscrições gratuitas nesta segunda-feira (25). O foco são escritores com obras inéditas nas categorias conto e romance. Autores interessados têm até 19 de fevereiro para realizarem a inscrição, através do site https://www.sesc.com.br/portal/site/premiosesc.

Os vencedores terão suas obras publicadas e distribuídas pela editora Record, com tiragem inicial de 2 mil exemplares. Desde 2003, a premiação é vista como a principal porta de entrada de autores iniciantes no mercado literário. No ano passado, foram inscritos 1.358 livros, sendo 692 romances e 666 contos.

Os livros são inscritos pela internet por pseudônimos, o que impede que os integrantes da comissão avaliadora reconheçam os reais autores e evita qualquer favorecimento. Os romances e contos são avaliados por escritores profissionais renomados, que selecionam as obras vencedoras pelo critério da qualidade literária.

Os autores premiados vêm sendo convidados para outros importantes eventos internacionais, como a Primavera Literária Brasileira, realizada na França; o Festival Literário Internacional de Óbidos, em Portugal; e a Feira do Livro de Guadalajara, no México.

Os vencedores da edição de 2020 foram Caê Guimarães, do Espírito Santo, na categoria romance, com a obra ‘Encontro você no oitavo round’; e Tônio Caetano, do Rio Grande do Sul, na categoria conto, por ‘Terra nos Cabelos’. Henrique Rodrigues avaliou que a escolha de vencedores de diferentes partes do Brasil reafirma o aspecto de diversidade do projeto em descobrir talentos de todas as regiões do país.

Fonte: Diário do Amapá

Live “Brasis no Paiol – Em Casa” terá participação da cantora Oneide Bastos neste domingo, 31

Cantora e compositora Oneide Bastos – Foto: divulgação.

Por Amanda Bastos

O Amapá será representado em uma nova edição da live “Brasis no Paiol – Em casa” com a participação da cantora e compositora Oneide Bastos, HOJE, a partir das 18h. Serão dois dias de apresentações que contarão com a participação de artistas de vários cantos do país.

Para o repertório do show, foram preparadas músicas de autoria de Oneide Bastos e Paulo Bastos, como Jurupari, Sinais e Canto à Amazônia. A lista musical é baseada no vinil “Mururé” e nos CD’s “Quando Bate o Tambor” e “Cantadeira”, em fase de conclusão. Além de curtir a música amapaense, ocorrerá ainda a interação entre artistas e internautas por meio do chat.

O Projeto Brasis no Paiol é uma iniciativa que realiza shows na cidade de Curitiba desde 2012. Em 2020, devido à pandemia, o projeto passou por readaptação e mudou de formato, sendo realizado online pelas plataformas digitais.

*Contribuição de Amanda Bastos e Maurício Gasparini

Fonte: Diário do Amapá.

HOJE: Após 40 anos, tragédia do Novo Amapá será lembrada por meio de live

Foto: Divulgação.

No último dia 6 de janeiro, a tragédia do Novo Amapá completou 40 anos. Para marcar a data a CIA Super Nova irá realizar HOJE (29), às 20h, uma live com o tradicional espetáculo que é encenado todos os anos.

A peça é apresentada desde 2012, e este ano será transmitida pela página do Facebook do espetáculo “ O Novo Amapá”, devido a Pandemia da COVID-19.

A peça conta a história, por meio de poesia, do acidente ocorreu no dia 6 de janeiro de 1981 no rio Cajarí (proximidades da fronteira entre o Estado do Amapá e Pará) quando uma embarcação naufragou deixando mais de 600 vítimas.

Foto: Divulgação.

Lei Aldir Blanc

Este ano o espetáculo recebeu fomento, após aderir aos editais do Governo do Estado, por meio, da Secult, que fazem parte da Lei Aldir Blanc para atender de forma emergencial o setor cultural durante a pandemia.

Encenação da peça ‘Novo Amapá’, em 2020 — Foto: Eudes Rocha/Divulgação

Serviço:

Espetáculo “Novo Amapá”

Data: 29 de janeiro (sexta-feira)

Live pelo Facebook: O Novo Amapá

Hora: 20h 
Classificação: Livre
Informações: 96 8115-2710

Adryany Magalhães
Assessoria de Comunicação/ Cia SuperNova
99144-5442

Poesia de agora: Coleção de vinil – Poema de Ronaldo Rodrigues ilustrado por Ronaldo Rony

Coleção de vinil

podem me chamar
de arcaico antiquado
ultrapassado inatual

podem achar que faço média
ou que vivo na idade média

podem me chamar de avô
do homem de neanderthal

que sou o cara mais mala
que já se viu

mas eu não me desfaço
da minha coleção de vinil

podem me tachar de antigo
digam que estou no passado

que sou o cara mais quadrado
deste mundo

mas nessa onda eu vou fundo
e grito pra quem ainda não ouviu

eu não me desfaço
da minha coleção de vinil

também tenho coleção de cd
podem crer

eu tô ligado plugado conectado
sei lá mais o quê

mas me deixem ouvir abafado
chiado riscado o meu lp

eu prefiro mudar de planeta
fugir do Brasil

mas eu não me desfaço
da minha coleção de vinil

Poema de Ronaldo Rodrigues ilustrado por Ronaldo Rony

Programa virtual Conhecendo o Artista recebe a equiep de produção Curta Documentário “Mercado Central; as pessoas, a poesia e o Tempo”

O programa virtual Conhecendo o Artista, atualmente em uma breve pausa, traz o lançamento oficial do Curta Documentário “Mercado Central; as pessoas, a poesia e o Tempo.”, a equipe de produção estará conosco falando sobre a criação e o lançamento da obra.

Vanea Ávlis é artista e licenciada em Artes Visuais pela Universidade Federal do Amapá. Como roteirista e diretora de fotografia, ficou como suplente do 1º Edital do Audiovisual do Amapá/ANCINE/FSA/BRDE, na categoria de “Obras Seriadas”, com o documentário “Vem Que Eu Te Conto!”, em 2017. Uma parceria firmada com a Rossi Vídeos, que aliás, também fará parte desse encontro. Vanea tem um vasto currículo artístico e há anos tem contribuído com a cena cultural local, desde atuação até a produção cultural. E estará conosco para falar sobre o lançamento oficial do Curta Documentário “Mercado Central; as pessoas, a poesia e o Tempo.”, que acontecerá no próximo dia 04 de fevereiro as 16h em dentro do Mercado Central. O doc que homenageia a história dos trabalhadores mais antigos do Mercado Central de Macapá, é repleto de sensibilidade poética, e em seus 14:14:23mts de duração traz depoimentos de trabalhadores, músicas e fotografias autorais e imagens saudosas de um monumento “vivo” com histórias de pessoas reais, ou não. É preciso assistir para compreender. Vanea menciona o cineasta paulista, René Guerra, com quem teve as primeiras instruções e foi de grande importância para o projeto.

Receberemos, ainda, Roberval Sousa e Silva diretor da empresa Rossi Vídeo Stories, parceiro de mais esse projeto da artista Vanea Álvis, Roberval é FilmMaker na direção de fotografia e imagens do curta “Mercado Central; as pessoas, a poesia e o Tempo.” É co-produtor da obra seriada “Vem que Eu Te Conto”. A Rossi Vídeo Stories é uma empresa criada em Macapá desde 2008, fazendo diversos tipos de representações e oferecendo os melhores serviços para festas e eventos, tais como shows artísticos e culturais, cobertura de fotografias e vídeos, Roberval investiu na modernização da técnica de captação de imagens e adquiriu equipamentos específicos e mais modernos para atuar na produção cinematográfica. A partir de 2021, a Rossi vídeo explora outras vertentes do audiovisual, pois incluiu no ato constitutivo da empresa, Produção de filmes para publicidade, Atividades de produção cinematográfica, de vídeos e de programas de televisão e agenciamento de profissionais para atividades esportivas, culturais e artísticas.

E hoje às 20h, no insta @srta.modesto, haverá uma edição super especial da Live programa Conhecendo o Artista, onde Kassia Modesto recebe a equipe do projeto para falar sobre todo o processo de criação e lançamento desta obra, haverá também, um sorteio de uma sacola promocional do projeto, contendo uma camisa e convite com direito a um acompanhante.

TEASER: FICHA TÉCNICA. ABERTURA Título: Mercado Central; as pessoas, a poesia e o Tempo. Tempo: 14:14:23mts. Link do teaser: https://youtu.be/8qf72ePfKyY

Edição e Finalização:
Imagens e Edição: Roberval Sousa e Silva.
Roteiro de Imagens, fotografias, poesia: Vanea Ávlis.
Voz-poética e narração: Kássia Modesto – Atriz.
Produção e Marketing: Rossi Vídeo Stories e Studio Digital Photo e Vídeo – Macapá – AP
Auxiliar de Produção: Kássia Modesto.
Apoio Técnico: Therry Taylon.
Trilha Sonora Original do Filme: Iassôu Marinho.
Direção: Vanea Ávlis
Orientação de Imagens (Oficina em 2015): René Guerra – São Paulo – SP

Lei Aldir Blanc apoiará live de Carnaval das escolas e blocos

Foto: Max Renê

Por Railana Pantoja

Após o pagamento de quatro editais, a Secretaria Estadual de Cultura do Amapá (Secult/AP) anunciou que as lives de carnaval das escolas e blocos terão apoio financeiro da Lei Aldir Blanc em 2021.

“Temos aí o pagamento dos artistas dos editais da Lei Aldir Blanc. Fizemos nove editais e já pagamos quatro, o que soma mais de R$ 5 milhões. Temos o edital da semana da consciência negra, de R$ 636 mil; um de premiação, em homenagem ao Siney Saboia, que foi nosso querido maestro da Guarda Municipal de Macapá; temos ainda um prêmio para afrodescendentes, destinado a quem tem contribuição cultural no Amapá; e o edital da live do Carnaval”, anunciou o secretário de cultura do Amapá, Evandro Milhomem.

Titular da Secult/AP, Evandro Milhomen – Foto: Diário do Amapá.

Segundo o secretário, as lives serão um momento de distração para os foliões, que não irão pular carnaval nas ruas neste ano.

“Como não teremos o carnaval presencial, aproveitamos e colocamos valores para atender as escolas de samba e blocos de carnaval, o que somará R$ 420 mil. A live será um momento de alento nessa pandemia e faremos para evitar aglomeração, não queremos que as pessoas morram”, frisou Milhomem.

De acordo com Evandro Milhomem, cada escola ou bloco será responsável por buscar a empresa que realizará a live de carnaval.

“No edital está determinado isso: a organização da transmissão fica por conta das escolas e blocos de carnaval, os dirigentes devem ficar atentos a essa questão interna”, especificou.

Foto: Max Renê

Lei

A Lei Aldir Blanc foi criada para atender de forma emergencial o setor cultural durante a pandemia, considerando que o segmento foi um dos mais afetados.

“Temos R$ 16 milhões destinados ao auxílio emergencial da nossa classe artística, que está sendo contemplada com esses recursos e trabalhará no primeiro semestre. Tudo isso para suportar a pandemia, até que possamos nos reunir novamente. A cultura, assim como outras atividades coletivas, teve que parar. Então, enquanto a vacina não chega para todos, vamos apoiar os artistas com a Lei Aldir Blanc”, finalizou o secretário Milhomem.

Fonte: Diário do Amapá.

As verdades literárias do Mito das Amazonas – Por Yurgel Caldas (@yurgelcaldas)

Peter Paul Rubens – óleo sobre tela – 1618 – (Alte Pinakothek (Munchen, Germany))

Por Yurgel Caldas

No “Ensaio sobre a poesia épica”, o escritor paraense Carlos Alberto Nunes insere a presença definitiva das Amazonas como “a mais fascinante das lendas da nossa terra, surgida antes mesmo do início da colonização portuguesa, e de tal força configurada, que deu nome ao rio de cinge ao norte do território brasileiro” (NUNES, 1962, p.18). O ensaio de Nunes introduz seu poema épico, intitulado Os Brasileidas, que tem como subtítulo a expressão quase eufemística de “epopéia nacional”, cujo assunto gira em torno da rota percorrida pelos bandeirantes liderados por Antonio Raposo Tavares, que buscava alcançar as lendas amazônicas, tanto a do Eldorado quanto das mulheres guerreiras daquela região.

Antes de defender a tese do caráter sócio-familiar da lenda das Amazonas – presente na literatura universal, desde as narrativas gregas até o Romantismo Alemão -, Carlos Alberto Nunes contesta as criticas historicistas que prevalecem sobre a natureza fantástica das mulheres guerreiras, como elemento de criação ficcional: “que valor poderá ter a demonstração por a + b da não existência histórica das mulheres guerreiras se o nome do rio é a melhor prova do contrário?”(idem,p.19). Para Nunes, a “realidade lendária da Amazonas está assegurada pela crença multissecular da existência da um reino de mulheres guerreira, desaparecido, mais do que na voragem das águas, n da história, que o nome do grande rio preservou para a posteridade” (id. Ibd.).

A História tem um monte de relatos de mulheres guerreiras e sociedades como as Amazonas, mas todas se mantém no rol das lendas. Somente uma vez uma classe inteira de mulheres deteve real poder e respeito, foi durante o Reino Dahomey, mas você não vai ver essa história por aí. Ela tem muitas verdades inconvenientes – Imagem: site Forum Outerspace

Segundo o autor de Os Brasileidas – para quem os acontecimentos de base lendária ou mitológica forçam uma mudança de rumo cronológico na narrativa épica (idem, p.16) -, a carência de provas históricas pode ser compensada pela memória da tradição oral, o que determina uma espécie de “verdade” para a lenda amazônica. No sentido universalista do termo, as “Amazonas aparecem na origem de todos os povos e sempre como reação contra a opressão exercida pelos homens sobre as mulheres” (idem, p.21) – realidade eu pode ser lida como contraponto à lenda do Jurupari, figura divina que nasce, filho de mãe virgem, para restituir a autoridade masculina ante um mundo comandado por mulheres. Criando novas leis, como as de fidelidade conjugal e castidade para as mulheres, Jurupari passa a ser também “o legislador da mitologia indígena” (ROQUE, 1968, p.962, apud WILLIAMS, 1976, p. 106), tornando-se, segundo sugestão de Nunes, uma “representação simbólica da vitória do direito paterno, ou dos novos deuses sobre as divindades ctônicas das populações primitivas” (NUNES, 1962, p. 22).

Assim, o ensaio de Nunes aponta para o reforço de uma tradição imaginária iniciada pelos primeiros viajantes-cronistas, que viram e narraram, maravilhados e amedrontados, num misto de documento informativo e ficção, o espaço do Novo Mundo que por muitas vezes lembrava um território primitivo, fora do tempo histórico, cheio de promessas de riqueza e poder.

Imagem: Portal Mitos e Lendas

Ao considerar a lenda das mulheres Amazonas como fundamental para a criação ficcional, não só da Amazônica, mas também de todo Brasil, como Carlos Alberto Nunes abre espaço para a construção do bandeirante Antonio Raposo Tavares como o herói de seu poema, aliás, “o tipo acabado de herói da epopéia” (Idem, p. 28), alem de inserir a narrativa mitológica da Atlântida na estrutura de Os Brasileidas, sugerindo que as Amazonas seriam “sobreviventes do continente submergido” (idem, p. 30). Para reforçar tal idéia , Nunes busca apoio nos cronistas europeus, como o padre Simão de Vasconcelos, que escreve: “O que suposto […] há de se dizer que os progenitores dos índios da America […]entraram a povoá-lo sucessivamente com os que entraram a povoar a Ilha de Atlante; pois tudo era a mesma terra, mais ou menos distantes das colunas de Hércules” (Apud NUMES, 1962, P. 30).

Excetuando-se a visão meramente mitológica que Nunes desenvolve em ensaio e, naturalmente, em sua épica, vale a pena destacar a tradição conciliadora como base constitutiva do herói de Os Brasileidas, conforme vimos em Gomes Freire de Andrada (O Uraguay) , Diogo Álvares Correia (Caramuru) e nos “heróis” portugueses de Muburaida. Assim, Raposo Tavares é marcado como “herói” no contexto civilizador do século XVIII, o qual – tal como vimos nos heróis da épica brasileira colonial – fundamenta-se na piedade como traço marcante de seu caráter. Dessa maneira, também inspirado no Enéias virgiliano, o valoroso constitui-se como grande herói civilizador (“alma nobre”) do Brasil colonial, devendo ilitar: primar-se antes pelo discurso diplomático que pela força militar: “Desta arte o bandeirante […]/ em sua alma nobre o impulso/ primitivo da cólera consegue/ dominar e, mais calmo e comedido, / como um deus que as paixões domado houvesse” (NUNES, 1962, p. 67). Esse herói pacificador se insere, assim, definitivamente na linha de tradição do herói da épica brasileira do XVIII.

Bravas guerreiras da África Ocidental repeliram com sucesso invasores europeus – Imagem: aventurasnahistoria.uol.com.br

Se a “alma nobre” de Raposo Tavares é cantada em versos no poema de Carlos Alberto Nunes, ela já fora defendida na obra sociológica Populações meridionais do Brasil, de Oliveira Viana (Cf. SANTIAGO [cood], 2002, vol. 1, p. 923-1188), que tem como um de seus pontos principais a constituição do colonial como fruto de uma evolução eugênica.

Assim, os primitivos colonizadores lusos, de quem [os chefes bandeirantes] descendem, representam a porção mais eugênica da massa peninsular; porque só emigram os caracteres fortes, ricos de coragem, imaginação e vontade. Na sua espantosa energia e fortaleza moral, os caudilhos bandeirantes revelam quão poderosas foram essas reservas de eugenismo acumuladas nos primeiros séculos. […] Como na Idade Média, a seleção se faz […] pela bravura, pelo valor – pela virtude, no sentido romano da expressão (Idem, p. 983-4).

“Lutando Amazonas” – Franz Von Stuck – óleo

Força, coragem, moral e inteligência superiores formariam, portanto, o caráter do bandeirante como o “tipo acabado” do herói colonial brasileiro, descendente direto da fina flor cavalheiresca, garantindo a sua “nobreza d’alma”, tantas vezes repetida n’Os Brasileidas, em referência direta a Raposo Tavares. A raça dos heróis bandeirantes, depurada com o passar do tempo, passaria a ser, na perspectiva determinista de Oliveira Viana e na poética mitológica de Carlos Alberto Nunes, a máxima expressão do heroísmo europeu civilizador sobre a selvageria do homem e do espaço americanos.

Como conseqüência desse pensamento, surgem as graduações de raças e sub-raças, no Brasil colonial. Dessa forma, o mulato “inferior” – cruzamento do brando com o negro “inferior”, degradado e incapaz de qualquer espécie de ascensão – estaria distante de formar parte das expedições bandeirantes. Diferente seria a condição do mulato “superior”: arianos pelo caráter e pela inteligência ou, pelo menos, suscetíveis da brancos na organização do país. […] Produtos diretos do cruzamento de brancos e negros, herdam, vezes, todos os caracteres psíquicos e, mesmo, somático da raça nobre. Do matiz dos cabelos à coloração da pele, da moralidade dos sentimentos ao vigor da inteligência, são de uma aparência perfeitamente ariana (Idem, p. 1007[grifo nosso]).

Escultura “Amazonas”, de August Kiss

Nem mesmo a crítica irônica de Alcântara Machado, em Vida e morte dos bandeirantes (Idem, p. 1189-1368), seria capaz de empanar a imagem vencedora e bravia desse sujeito, estabelecida a partir do século XVIII. Alcântara Machado encerra seu livro com a narração de um “gesto mesquinho”, atribuído a Antonio Raposo Tavares, fato impensável nas citadas obras de Oliveira Viana e Carlos Alberto Nunes: “Dos capitães só um reclama a paga de seu trabalho: Antonio Raposo Tavares. Da pobreza que fica por morte de Pascal Neto [bandeirantes falecido nos sertões], o heróico devastador das missões [jesuíticas] retira um par de meias” (Idem, p. 1358). Para a Historia brasileira, contudo, seria considerado de fato o legado legal, heróico e civilizador do “soldado civil” (bandeirantes), que foi desenvolvido pelas épicas nacional do século XVIII, representada pelas obras de Basílio da Gama, Santa Rita Durão e Henrique João Wilkens.

*Contribuição do amigo Fernando Canto.
**Yurgel Caldas, que é professor de Literatura da Unifap e do Programa de Pós-graduação em Letras (PPGLET) da mesma instituição.

Prefeitura de Santana estreita relações com integrantes da Cultura

Nesta terça-feira, 26, a Prefeitura de Santana recebeu integrantes da cultura santanense, com objetivo de estreitar os laços visando melhorias ao setor. Entre as temáticas, o encontrou tratou da Lei Aldir Blanc e também sobre a funcionalidade da Fundação Municipal de Cultura.

“Esse segmento contribui muito para o desenvolvimento cultural da nossa cidade. Iremos constituir um Fórum para que sempre possamos tratar os assuntos relacionados à cultura, de forma coletiva, sem exclusão. Precisamos ter a participação de todos e todas. A reunião foi muito promissora”, disse o prefeito Bala.

Durante a reunião, o prefeito Bala Rocha ouviu sugestões e reivindicações de diversos músicos e atores locais, dentre outros que estavam presentes. “Agora que ouvimos essas pessoas que militam diretamente na cultura da cidade, vamos, nos próximos dias, anunciar algumas medidas referentes a este importante segmento”, concluiu o gestor.

Ascom PMS