Hoje rola a Live Beneficente “Te aquieta em casa”, do cantor Mauro Cotta

Hoje, a partir das 19h, rola a Live Beneficente “Te aquieta em casa”, do cantor Mauro Cotta. O show on-line será transmitido pelos perfis da Tv Açaí e do interprete na rede social ‘Facebook’ (Tvaçai / maurocottaII). Bem como pelo Youtube (webtvaçai / maurocottaoficial)

A apresentação, que terá o apoio da produtora Meio Mundo, contará com um repleto de sucessos do cantor. Para quem quiser contribuir voluntariamente com a arte, basta transferir qualquer valor para o artista. Os dados bancários são:

Banco do Brasil
Agência: 4435-0
Conta: 31.748-9
Nome: Mauro Sérgio Amazonas Cotta
CPF: 158.336.662-87

Banco Astro Caixa 02
Agência: 0658
OP: 013
Conta PÇ: 00122113-2
Nome: Mauro Sérgio Amazonas Cotta
CPF: 158.336.662-87

Banco Bradesco
Agência: 1420-6
Conta PÇ: 0030746-7
Nome: Mauro Sérgio Amazonas Cotta
CPF: 158.336.662-87

Trata-se de uma alternativa de entretenimento na quarentena e uma maneira de valorizar um dos maiores nomes do Brega da Região Norte , já que nestes tempos de pandemia os shows presenciais estão suspensos.

Foto: Max Renê

Sobre Mauro Cotta

Intérprete de bregas românticos que estão sempre em evidência, Mauro Cotta é ídolo do Brega nortista há 40 anos. Seus sucessos Minha Amiga, Não Vou Mudar, Não Demore Tanto, entre outros, são sempre cantados em bailes e shows e regravados com novas roupagens.

Mauro Cotta estreou em programas musicais de nível nacional e deu notoriedade ao estilo brega no Brasil, levando o público para dançar suas canções cheias de sentimento e recordações.

“Fale de sua aldeia e estará falando do mundo” – Leon Tolstói.

Elton Tavares e Daniel Alves, com algumas informações da jornalista Mariléia Maciel.

Hoje rola o segundo dia do Festival “Arte na Janela” e a programação deste sábado conta com apresentação dos Poetas Azuis

Hoje (30), a partir das 16h, será realizado o segundo dia do Festival “Arte na Janela”. Ao todo, mais de 20 pessoas entre artistas e profissionais da área da saúde estão envolvidos no evento online. O grupo litero-musical Poetas Azuis está entre as atrações deste sábado.

O Festival Online Arte na Janela, idealizado pelo cantor, Vini Gonçalves em parceria com a Gabrielly Cristiny, é um movimento artístico social que tem como intuito conscientizar sobre a importância da quarentena, por meio de lives com artistas e profissionais da saúde, promovendo debates sobre saúde mental e prevenção contra a covid-19. Cada artista tem 30 minutos de live, em suas respectivas redes sociais, para conscientizar, conversar com os seguidores e claro fazer sua performance.

Ontem (29), a abertura do Festival contou com a psicóloga Carla Madeira, Nathalia Nery e Ítalo Santos, Índ’go, Fernanda Canora, Maria Lopes, Ani Karoline, Indiegentes, Vini Gonçalves, Jhimmy Feiches.

Sobre os Poetas Azuis

O grupo litero-musical surgiu em junho de 2012 na capital amapaense e foi criado pelos poetas Pedro Stkls e Thiago Soeiro em parceria com o produtor musical Igor de Oliveira. A poesia-musical dos Poetas Azuis reúne elementos diversos tendo como principais influências o Folk, MPB, MPA e o Marabaixo (dança tipicamente amapaense). Suas letras abordam temas como o amor, a saudade, a solidão e as histórias do cotidiano.

Programação completa do Festival para este sábado:

16:00 – Acadêmico e técnico de enfermagem Lucas Rodrigues – Abertura no @_artenajanela, @_lucas_rodrigues_lr)
16:30 – Natália Tupinambá – live no @natalialob0_
17:00 – Anthony Barbosa – live no @thonny_barbosa
17:30 – Jovem Carvalho – live no @carvalh0_l
18:00 – Effy Anspach – live no @effyanspachart
18:30 – Joao Roberto – live no @joao_roberto_ribeiro
19:00 – Nicole Leone – live no @leone.niki
19:30 – Poetas Azuis – live no @poetasazuis
20:00 – Jessy Abreu – live no @jessyabreuu

“Fale de sua aldeia e estará falando do mundo” – Leon Tolstói.

Elton Tavares, com informações dos Poetas Azuis.

“Só as Marcantes”: neste sábado (30), rola live do intérprete Armando Cavalcante

O intérprete Armando Cavalcante se apresentará, neste sábado (30), a partir das 20h, em show on-line denominado “Só as Marcantes”. A apresentação, que contará com repertório repleto de canções do passado, será transmitida pela página do Facebook do cantor (clique AQUI)

Armando costuma executar um repertório com as melhores canções da MPB e Bossa Nova. Mas nesta live, o músico tocará músicas que marcaram as décadas de 70 e 80, na Macapá de antigamente.

Hoje rola live do programa Conhecendo o Artista – Kássia Modesto entrevista a atriz, diretora e musicista Bárbara Vento

Hoje o Conhecendo o Artista recebe, Bárbara Vento. A Live programa que acontece todas as quintas feiras as 20h e aos sábados as 21h, com apresentação de Kássia Modesto, atriz, poetisa, radialista e produtora cultural, fala hoje sobre as experiências de uma artista super talentosa e muito profissional, que traz pra gente em sua bagagem experiências vividas no teatro, televisão, cinema, dança e outras linguagens artísticas que a atriz traz do berço.

Portanto, vale muito mencionar, essa família que traz um peso muito especial pro nosso estado. Barbara teve, por todos os lados, inspiração e apoio no fazer cultural, tendo como base principal, Chico Rocha, seu pai, que é ator, perna de pau, palhaço, poeta, roteirista, produtor cultural independente e diretor do ponto de cultura, Norteando Arte, que desenvolve um belíssimo trabalho há muitos anos, com as crianças do município de Ferreira Gomes AP; seus irmãos Wedson Castro, músico e jornalista; Geison Castro, músico na banda dezoito 21, compositor e servidor público; Aline Castro, guitarrista e compositora, com quem criou no Rio de Janeiro, o Bandalheira Pai d’egua, que em seguida ganhou nova versão no Paideguara, e também criaram o projeto Carimbaby jeitos carinhosos de levar a dança e o ritmo do norte para a Cidade Maravilhosa; e o companheiro Chico Serra, produtor cultural, diretor e cineasta. Mas é claro que se deve mencionar a mãe, Nalva de Castro, que é a maior admiradora e incentivadora da família.

Ainda sobre a nossa artista da noite, Barbara Vento é formada em Artes Cênicas pela Escola Estadual de Teatro Martins Pena (RJ) e em direção cinematográfica pela Escola de Cinema Darcy Ribeiro (RJ). Barbara é atriz, diretora, musicista e arte educadora. No teatro, com o grupo Tá na Rua, atuou nos espetáculos Mambembe Canta Mambembe, no Teatro Vila Lobos em 2004, e O Castiçal, de Teatro Carlos Gomes (RJ), em 2003. Na TV Globo, participou no elenco das mini-séries Hoje é Dia de Maria, (2005), Amazônia, de Galvez a Chico Mendes (2007), Filhos da Pátria (2016), No cinema, dirigiu o documentário o Exu Rei -Abdias Nascimento (2017), lançado no Encontro Zózimo Bulbul de Cinema Negro – Brasil, África e Caribe no Cine Odeon (RJ). Desde 2011 trabalhando com educação infantil e musicalização. Em 2017 criou o projeto Carimbaby com músicas nortistas e contação de histórias para crianças e com esse mesmo trabalho, em 2019, ela participou da Feira Literária Internacional de Paraty no Rio de Janeiro.

Então, hoje às 21h no perfil do Instagram @srta.modesto, o programa Conhecendo o Artista.
Apresentadora: Kássia Modesto
Roteiro: Marcelo Luz
Produção: Wanderson Viana
Arte: Rafael Maciel
Artista Convidado: Bárbara Vento

Hoje rola a live “Chega de Saudade”, da talentosa cantora Deize Pinheiro, acompanhada do exímio violonista Beto Sete Cordas

Hoje, a partir das 21h, rola a live “Chega de Saudade”, da talentosa cantora Deize Pinheiro, acompanhada do exímio violonista Beto Sete Cordas. O show on-line será transmitido pelo perfil da artista na rede social ‘Facebook’ (https://www.facebook.com/deize.pinheiro).

A apresentação terá um repertório especial do que existe de melhor no Samba, gênero musical derivado de raízes africanas, surgido no Brasil e tido como ritmo nacional por excelência. É uma das principais manifestações culturais populares brasileiras.

Para quem quiser contribuir voluntariamente com a arte, basta transferir qualquer valor para Deize. Os dados bancários estão abaixo:

Nubank
Deize da Silva Pinheiro
Agencia 0001
Conta 55024-4
CPF 990974782-00

Banco do Brasil
José Roberto Tolosa Vaz
AG: 4544-6
CC: 51912-X
CPF: 415.321.042-00

Trata-se de uma alternativa de entretenimento na quarentena e uma maneira de valorizar os artistas da música amapaense, já que nestes tempos de pandemia os shows presenciais estão suspensos.

Foto: Jhenni Quaresma

Sobre Deize Pinheiro

Deize Pinheiro está para arte desde a infância. Começou aos 6 anos a treinar a voz na igreja, buscou aperfeiçoamento na Escola de Música Walkíria Lima, se apresentou para o público oficialmente em festivais de música, integrou orquestra e bandas, e mostrou sua versatilidade artística no teatro, em musicais e apresentações em que desfilou com elegância no canto, poesia e interpretação corporal.
Com toda esta experiência, Deize sobe nos palcos com presença e segurança, encanta com estilos variados, de MPB ao blues, passando por bolero, jazz e regional. Mas no samba, ela se destaca como uma das melhores e promissoras do Amapá.

Foto: Jhenni Quaresma

Sobre Beto Sete Cordas

Beto Sete Cordas é funcionário público e, nos anos 80, incentivado pelo pai e irmão, se aventurou na música tocando violão, ainda na região do Araguari. Veio para a capital, se profissionalizou, passou a ser reconhecido pelo talento e ganhou do público o apelido de seu instrumento favorito. Tocou em diversas bandas, sempre com a guitarrada presente em seu repertório musical. Iniciou a carreira solo e diversificou o estilo, tocando samba e chorinho, ritmos que também domina, mas confessa que a guitarrada é uma paixão em sua vida.

Prestigie nossa cultura!!!

Fale de sua aldeia e estará falando do mundo” – Leon Tolstói.

Elton Tavares, com algumas informações da jornalista Mariléia Maciel.

Festival “Arte na Janela” promove diálogos e intervenções artísticas na internet

O Festival Online Arte na Janela é um movimento artístico social que tem como intuito conscientizar sobre a importância da quarentena, por meio de lives com artistas e profissionais da saúde, promovendo debates sobre saúde mental e prevenção contra a covid-19. O festival acontece via Instagram no dias 29 e 30 de maio.

O festival foi idealizado pelo cantor, Vini Gonçalves em parceria com a Gabrielly Almeida , para eles a ideia é fazer tudo de uma maneira bem espontânea e sem aglomerações. Uma das regras do festival é que os artistas não podem gerar aglomerações nas lives, sendo permitido apenas um representante da banda durante a transmissão, exceções quando tiver pessoas que moram juntos. “Se vamos falar de conscientização é importante darmos o exemplo”, destaca Vini.

Eles contam ainda que cada artista terá 30 minutos de live para conscientizar, conversar com os seguidores e claro fazer sua performance. “Esse encontro online é para mostrar que a arte não é só entretenimento, mas ela também é luta, resistência e critica. Uma ferramenta de mudança no mundo, onde o artista tem sua voz”, comenta, Vini

Na dinâmica das lives do festival cada pessoa fará a transmissão no seu próprio instagram em uma hora marcada pela organização tendo o tempo de meia hora para fazer sua apresentação.

Programação:

Dia 29

16:00 – Psicóloga Carla Madeira – Abertura no insta @_artenajanela, @psicarlamadeira
16:30 – Nathalia Nery e Ítalo Santos – live no @orbita.neutra
17:00 – Índ’go – live no @indigo_ap
17:30 – Fernanda Canora – live no @canorafernanda
18:00 – Maria Lopes – live no @mariadasarte
18:30 – Ani Karoline – live no @_wir3s
19:00 – Indiegentes – live no @bandaindiegentes
19:30 – Vini Gonçalves – live no @vini_gonclves
20:00 – Jhimmy Feiches – live no @jhimmyfeiches

Dia 30

16:00 – Acadêmico e técnico de enfermagem Lucas Rodrigues – Abertura no @_artenajanela, @_lucas_rodrigues_lr)
16:30 – Natália Tupinambá – live no @natalialob0_
17:00 – Anthony Barbosa – live no @thonny_barbosa
17:30 – Jovem Carvalho – live no @carvalh0_l
18:00 – Effy Anspach – live no @effyanspachart
18:30 – Joao Roberto – live no @joao_roberto_ribeiro
19:00 – Nicole Leone – live no @leone.niki
19:30 – Poetas Azuis – live no @poetasazuis
20:00 – Jessy Abreu – live no @jessyabreuu

Assessoria de comunicação

Movimento Afrologia Tucuju faz pré-laçamento de obra literária – Por @heraldocalmeida

Por Heraldo Almeida

Nesta sexta, 29, o Movimento Literário Afrologia Tucuju vai fazer o pré-lançamento (On Line) do segundo volume do livro, “Afrologia Tucuju – 300 Poesias”.

A obra vem recheada de poesias que retratam a historicidade, religiosidade, autoestima e subjetividade do negro. Uma vasta e rica agregação literária com poesias temáticas de questões relacionadas aos preconceitos étnico-raciais.

As obras que compõem o livro são dos poetas escritores amapaenses: Ivaldo Sousa, Ana Célia, Arilson Souza, Maria Áurea, Márcia Cristiane, Maria Aldair, Flávia Silva, Laura Cristina, Adelson Nunes, Marias das Graças, Odinete Silva e Manoel Bispo.

A Live acontece, às 20h, pela página da Graça Senna, no Facebook. A organização é do professor e escritor Ivaldo Sousa e Cléia Lacerda.

Fonte: Diário do Amapá

A música não pode parar! Walkíria Lima apresenta lives para aproximar alunos, professores e público externo

Por João Marcos Chaves

Foi por meio das redes sociais que o Centro de Educação Profissional de Música Walkíria Lima encontrou uma forma de aproximar alunos, professores e público externo neste período de isolamento social causado pela covid-19.

A coordenação do Centro elaborou o Projeto ‘A Música Não Pode Parar!’ A ideia é realizar lives periódicas através do perfil da instituição no Instagram que é o CEP Música Walkiria lima. O projeto já inicia com a primeira transmissão, nesta sexta-feira, 29, a partir das 18:30.

A primeira live terá o tema “Como superar o luto: um papo com a psicóloga”. O objetivo deste primeiro encontro é prestar apoio psicológico durante este momento delicado a muitos profissionais e estudantes do Walkíria Lima e também ao público externo.

A ideia é mostrar formas de superar o luto e lidar com a perda e ausência de entes queridos, reconstruindo-se e reorganizando para seguir a vida. A transmissão será ministrada pela psicóloga Juliane Azevedo Carvalho, que atua no Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPS), e é ex-aluna do centro de música.

A live terá o formato bate-papo, sendo dividida em duas etapas: primeiro a exposição do tema e, logo em seguida, haverá um momento de respostas dos questionamentos feitos nos comentários.

O Projeto ‘A Música Não Pode Parar!’ tem a coordenação dos professores do Centro, Renato Rocha e Elcilene Cativo. Eles tiveram a ideia diante do cenário de pandemia, o que deixa muitas pessoas apreensivas e ansiosas. Por isso, criaram o canal de comunicação e apoio.

As lives também servirão de canal para alunos divulgarem os materiais produzidos durante as aulas remotas, como: atividades e técnicas musicais. Um planejamento está sendo feito para a organização do crnograma de transmissões.

A coordenação do Walkíria Lima, estava com suas atividades pedagógicas suspensas. Devido à morte do professor e músico do Siney Saboia, que lecionava na instituição. O retorno das atividades – que estão acontecendo de forma online – deve ocorrer nesta segunda- feira, 1°.

Entrevista: O amapaense Loham fala sobre Igarapé Elétrico, o álbum que marca a estreia da sua carreira como cantor e compositor – Por Andreza Gil

Foto: Itamar Júnior

Por Andreza Gil

Loham. Esse é o mais novo nome da música brasileira que se apresenta para nós com o álbum Igarapé Elétrico, lançado há uma semana em todas as plataformas de música. Nascido em Macapá, na região Norte do Brasil, Loham reside há seis anos em Goiânia, a capital do estado de Goiás. Aos 31 anos, o cantor e compositor lança o seu primeiro álbum pouco mais de um ano depois de começar a compor as suas primeiras músicas. O disco de estreia é autobiográfico, todas as músicas são baseadas em histórias vividas por ele mesmo ou inspiradas em elementos que compõem a sua identidade nortista. São dez faixas ritmadas pela regionalidade amazônida e a contemporaneidade da música popular brasileira. Tem carimbó com rock, marabaixo com eletrônico, uma mistura de ritmos musicais que elaboram uma sonoridade muito interessante e original.

Na entrevista que você confere em seguida, Loham conta que quando surgiu a ideia de gravar e lançar algumas músicas, a princípio lançaria dois EPs, um de música amazônida e outro de MPB, depois refletiu melhor e percebeu que isso não fazia o menor sentido porque tudo é música brasileira. Nascido e crescido na Amazônia, quando mudou para Goiânia, acabou ironicamente indo morar na Rua Igarapé, no Parque Amazônia, foi daí que veio o insight para a primeira parte do nome do álbum. Como ele mesmo fala na entrevista: “A coisa meio que estava escrita…”. Loham, que já tinha várias músicas compostas, na hora de selecionar apenas dez que entrariam no álbum, escolheu as mais enérgicas, daí veio a segunda parte do nome do álbum e com uma referência também ao peixe elétrico da Amazônia, o puraquê, que está inclusive na letra da faixa “Igarapé Elétrico”, música que abre o álbum.

A produção musical e os arranjos do disco são dos produtores goianos Dênio de Paula e Daniel de Paula. Não poderia deixar de mencionar a participação da sua família neste trabalho. A irmã, a artista visual Beatriz Belo, produziu a capa do álbum, e a avó e a tia, Dona Bené e Niquinha, cantam no coro da música “Me Dá Pupunha”. O disco também teve a participação especial da cantora goiana Alice Galvão na faixa “Igarapé Elétrico”. O primeiro álbum de Loham é um suspiro bom em um momento tão delicado. Confere a entrevista e depois dá o play em Igarapé Elétrico!

Andreza: Loham, você nasceu e cresceu no Amapá, mas há seis anos mora em Goiás, lugar onde você se descobriu artista tem pouco mais de um ano. Como foi esse seu início com a música e como nasceu Igarapé Elétrico?

Loham: Comecei a fazer aula de canto com o Prof Romário Costa em Dezembro de 2018. Até então, a música e a aula de canto eram um hobby. Sempre gostei de música mas não me imaginava cantando, na infância cheguei a pedir para aprender a tocar violino mas a gente não tinha condições financeiras na época.

Ainda em 2018, eu comecei a escrever alguns poemas, mas guardava tudo numa espécie de diário, até que em Fevereiro de 2019 musiquei o poema “Eu me descobrir artista no Goiás”, a melodia veio, se misturando com a letra e comecei cantar em casa. Quando terminei essa música entendi que tinha algo ali, que vinha da alma.

A partir desse dia comecei a compor feito louco, as músicas vinham, uma atrás da outra, eu escrevia salvava tudo no celular pra não esquecer as melodias. As músicas tocam inteirinhas na minha cabeça, consigo imaginar os instrumentos, tudo. Até então ninguém sabia disso, nem meu professor de canto.

Em Maio de 2019, fui a Macapá para cuidar de um parente que estava doente e lá tomei coragem pra mostrar a música pra um amigo que já teve banda, ele foi enfático em dizer: – Loham, porque tu não fizesse isso antes?

Andreza: A música “Eu Me descobri Artista no Goiás” conta um pouco sobre essa sua descoberta enquanto artista. Como foi tomar coragem para investir em uma carreira musical aos 31 anos?

Loham: Foi muito difícil, primeiro que eu estava passando por um ano mega complicado, em todos os aspectos, financeiro, emocional, familiar… eu estava iniciando um processo depressivo, é disso que eu falo na faixa “New Age”. A música acabou sendo a única coisa que me dava um prazer real. Eu sempre tive uma relação muito forte com música, desde pequeno, e isso voltou com toda força ano passado.

Depois de mostrar a música pro meu amigo macapaense, voltei pra Goiânia determinado a gravar o CD, comecei a mostrar a música para várias pessoas, amigos próximos e tudo mais. Muita gente olhava com desconfiança no início, até ouvir as músicas, era engraçado porque ninguém entendia bem como eu comecei a compor, nem eu mesmo.

A maior dificuldade foi eu me assumir artista pra mim mesmo, a família ou os amigos não levavam muito a sério porque nunca me viram tentar algo parecido, então, na real, eu tinha que me preocupar em conseguir me expressar e colocar minha música no mundo, independente do resultado.

Andreza: O álbum tem canções ritmadas pela regionalidade amazônida e a contemporaneidade da música popular brasileira. É um trabalho que traz a rítmica do Norte com a presença do marabaixo e do carimbó mas que igualmente se move por outras “brasilidades”. Chegar a essa concepção musical era um desejo seu?

Loham: A princípio eu lançaria dois EPs, um de música amazônica e outro de MPB, depois refleti e concluí que isso não fazia sentido. O Igarapé Elétrico é uma catarse, uma descoberta artística, e coloquei nele um pouco de toda minha história e referência sonora enquanto artista. Em determinados momentos é importante fazer um recorte sobre o que é música da amazônia, e em outros, é preciso entender que é tudo música brasileira, por isso fiz questão de fazer essa mistura. Diversos artistas clássicos da MPB usam elementos de sua região em suas músicas, e isso é entendido como MPB, porque o Igarapé Elétrico não pode ser?

Andreza: Apesar dessa mistura musical entre esses dois universos, o álbum de cara apresenta uma identidade nortista que está no nome, nas cores quentes da capa, nos ritmos e nas histórias apresentadas em algumas faixas como na que abre o álbum, a música “Igarapé Elétrico” e em “Me Dá Pupunha” e “Pega o Beco Meu irmão”. O Norte foi o teu elemento norteador dentro da concepção estética e narrativa?

Loham: Sim, eu já tinha empreendido algumas tentativas em projetos envolvendo arte, como a camiseteria Bildon, o projeto Bang Use e o site Amapá no Mapa. Em todos esses projetos eu trabalhava com arte e cultura nortista, o que faltava era eu entender que meu lugar era na música.

Também fiz questão de manter essa estética visual e sonora porque ainda vejo muita gente, ou mesmo agentes culturais, invisibilizando ou estigmatizando a expressão artística da Amazônia.

Andreza: Quais foram as inspirações e referências nesse processo?

Loham: Para as composições, a minha história de vida. A infância, as lendas da Amazônia, os sabores… Para as músicas e estética do álbum, diversos artistas, da vanguarda à nova geração: Gilberto Gil, Novos Baianos, Ney Matogrosso, Lenine, Zeca Baleiro, Patrícia Bastos, Paulo Bastos, Negro de Nós, Xênia França, Letrux, MC Tha, Jaloo, Gaby Amarantos, João Amorim, entre muitos!

Andreza: Há uma diversidade de temas, humores e histórias no álbum. As músicas falam de temas como identidade, ancestralidade, lendas folclóricas e gratidão, mas você também se posiciona falando de temas como racismo, saúde mental, aceleração da sociedade, o uso cada vez mais intenso das tecnologias, assuntos que trazem um tom mais crítico para o álbum. Você queria pautar esses temas ou eles surgiram de maneira espontânea?

Loham: Eles surgiram de maneira espontânea, eu gosto de discutir vários temas, penso sobre eles, e isso foi vindo em forma de música. É tudo muito autobiográfico também, todas as músicas são baseadas em uma história que vivi, em “Pretou, brilhou” eu falo da minha infância e da descoberta da minha ancestralidade afro-indígena, em “Gratidão” eu faço referência a uma festa, onde fui hostilizado por um grupo de pessoas que se dizem muito esclarecidas. De alguma forma busquei trazer questões pessoais mas que vejo conexão com a vivência de outra pessoas.

Além das dez faixas lançadas, eu tenho outras 30 músicas, e selecionar quais faixas entrariam pro CD foi difícil. Então o critério que utilizei foi a energia, o ritmo das canções, queria selecionar as mais enérgicas. Daí também que veio o nome do disco, Igarapé Elétrico.

Ironicamente, quando mudei pra Goiânia acabei indo parar na Rua Igarapé, no Parque Amazônia, onde resido até hoje. A coisa meio que estava escrita…

Andreza: A produção foi toda em Goiás? Como foi a produção?

Loham: Sim, eu até tentei contato com alguns artistas e produtores amapaenses, mas estávamos com a dificuldade da distância. No total eu devo ter falado com uns cinco produtores até chegar ao Dênio de Paula e Daniel de Paula da Tambor Cantante Produções. Um amigo me recomendou o Dênio e eu gostei muito da sonoridade de trabalhos que ele havia feito, então pensei: “Esse cara vai conseguir materializar o que está na minha cabeça”.

Os dois produtores são muito ligados ao rock e à MPB, então fui trazendo minhas referências, sempre me preocupando em manter uma unidade sonora pro álbum, eles me ouviram com atenção e contribuíram muito com excelentes ideias.

Andreza: Você teve a liberdade de promover algumas experimentações musicais. Uma delas foi na faixa “Pega o Beco Meu Irmão”, onde você misturou o marabaixo, ritmo do Amapá, com o eletrônico. Como foi dialogar esses dois ritmos?

Loham: Sempre gostei dos dois ritmos e queria tê-los no meu CD de alguma forma, inclusive tenho algumas composições guardadas que seguirão nesse estilo. O Marabaixo é a maior expressão artística e cultura do Amapá. então eu queria, de alguma forma, tê-lo representado no disco.

Em “Pega o beco meu irmão” eu busco provocar uma reflexão, uma revisão de ideias, sobretudo, em razão do caos político e social que o Brasil vive. Há um negacionismo histórico absurdo e um desmonte cultural evidente, e eu não podia expressar minha indignação de outra forma, se não fosse por meio do Marabaixo.

Sonho em um dia poder colaborar com outros artistas Amapaenses, como a Laura do Marabaixo, o Paulo Bastos e a Patrícia Bastos, que foram uma grande referência para esse trabalho.

Andreza: O álbum traz a participação especial da cantora goiana Alice Galvão na faixa “Igarapé Elétrico”. Como surgiu a participação dela?

Loham: Eu e a Alice Galvão somos professores universitários e nos conhecemos na Faculdade Cambury, ela foi uma das pessoas que mais me incentivou, junto com os alunos, a investir na música. Quando eu estava em estúdio, o Dênio, meu produtor, sugeriu de convidar uma cantora para representar a Iara na faixa Igarapé Elétrico, convidei a Alice e ela aceitou.

O processo criativo dessa faixa foi incrível, porque foi muito natural, a Alice entrou em estúdio e ouviu a base que eu tinha gravado pra música, e foi sugerindo onde o canto poderia estar, foi muito orgânico. O Dênio tem essas sacadas impensadas que fazem toda a diferença para o resultado final.

Andreza: Outra participação muito especial é a da sua família. Sua avó e uma tia cantam na música “Me Dá Pupunha” e a sua irmã, a artista visual Beatriz Belo, foi quem produziu a capa do álbum. Como foi poder trazer a família para esse trabalho?

Loham: A participação da minha tia e avó foi mais uma ideia do Dênio, estávamos em estúdio, quase finalizando a música, e ele sugeriu de convidarmos duas senhoras pra cantar, coincidentemente, minhas tia e avó estavam passando férias comigo em Goiânia e toparam ir pro estúdio! Os produtores ficaram impressionados com a energia das duas, e eu amei o grito de energia da minha vó na música, ela dá esse grito quando vai pra academia!

A minha irmã, Beatriz Belo, é uma grande inspiração pra mim, tanto quanto minha mãe, as duas são artistas visuais e eu sempre tive vontade de aprender a fazer algo nessa linha, até me descobrir na música. Então minha irmã tem me apoiado com toda a identidade e estética desse trabalho.

Capa do álbum ilustrada por Beatriz Belo

Andreza: Você é um artista que já chegou entendendo bem como funciona atualmente o mercado da música. O álbum está disponível em todas as plataformas de streaming de música, mas você pretende lançar também no formato físico?

Loham: É um sonho, mas vai depender mais do público do que de mim, eu até pesquisei formas de fazer isso e também se o público queria, mas muita gente nem tem onde ouvir CD`s em casa. Então é algo que pretendo fazer para uma edição especial, quem sabe.

Andreza: Igarapé elétrico foi lançado na última sexta, mas oito das dez faixas já podiam ser ouvidas nas plataformas digitais bem antes do lançamento. Como você tem percebido a recepção das pessoas?

Loham: Eu realmente estou feliz e surpreso com o resultado, depois de lançar o álbum com capa, ensaio e site, as pessoas levaram mais a sério e foram ouvir todas as músicas, e tenho recebido feedbacks muito positivos! Pra quem não cantava há um ano, esse resultado está mais que perfeito.

Também fiz o meu primeiro show em SP em janeiro desse ano, e a faixa preferida do público foi Igarapé elétrico.

Andreza: Escolheu lançar o seu primeiro álbum em um momento que está sendo um dos mais difíceis e desafiadores para o mundo todo, em meio à pandemia do novo Coronavírus. Até o mês passado você ainda estava em estúdio concluindo as gravações. Há de alguma forma no Igarapé Elétrico uma mensagem para este momento?

Loham: Uma das mensagens que mais tenho recebido das pessoas que ouviram meu CD foi a de que eu discuto questões delicadas de forma leve, que dá prazer em ouvir, e fiquei muito feliz com isso. Os desafios estão aí, inclusive levando agentes fundamentais da nossa cultura, mas a música pode ser um alívio, um respiro pra um momento tão delicado.

Eu fiz esse CD pra celebrar a vida, a nossa cultura e de certa forma a minha redescoberta. Muitas pessoas estão se redescobrindo agora, revisando suas vidas, mudando planos, então espero, sinceramente, que essas músicas ajudem as pessoas a terem dias melhores. Tenho fé que eles virão.

Igarapé Elétrico está disponível em todas as plataformas. Escolha aqui onde você quer ouvir!

Hoje rola live do programa Conhecendo o Artista

Hoje tem Conhecendo o Artista, a live programa que acontece todas as quintas feiras às 20h e aos sábados, às 21h, com apresentação de Kássia Modesto, atriz, poetisa e radialista, o programa criado pra dar visibilidade ao artista e proporcionar ao público uns momentos de amor e arte em meio a essa pandemia, recebe hoje dia 28 de maio, Ana Caroline e Jones Barsou para uma troca leve, artística e descontraída.

Ana Caroline é Natural de Teresina-PI, é acadêmica de Licenciatura em Letras Português e Francês – Unifap, bailarina clássica, palhaça, atriz e instrutora de práticas circenses. Iniciou seus estudos em Balé Clássico e dança de salão na Escola de Dança do Estado do Piauí Lenir Argento.

Jones Barsou é Natural de Portel-PA, graduado em Teatro pela Universidade Federal do Estado do Amapá (UNIFAP). É ator, diretor, palhaço e instrutor de prática circense na Associação Artística Cultural Cia Casa Circo. Em 2017 foi convidado a apresentar o espetáculo “A Roupa que Veste o Homem” no Primeiro Festival Nacional de Teatro Universitário da UFRN.

Em 2018, ambos circularam a Amazônia pelo Projeto SESC Amazônia das Artes com o espetáculo “A Mulher do Fim do Mundo”, ele assinando como diretor, ela como atriz. E em 2019 circularam com os Espetáculos, “A Mulher do Fim do Mundo” e “Chica, Fulô de Mandacarú”, ambos, pela Cia Casa Circo, no maior projeto de circulação de artes cênicas do país, o Palco Giratório do SESC.

Hoje às 20hs no perfil do Instagram @srta.modesto, o programa Conhecendo o Artista.

Apresentadora: Kássia Modesto
Roteiro: Marcelo Luz
Produção: Wanderson Viana
Arte: Rafael Maciel
Artistas Convidados: Ana Caroline e Jones Barsou

Imperdível: hoje (27), a partir das 21h, rola live de Alceu Valença – @Alceu_Valenca

Alceu Valença — Foto: Leonardo Mascaro

O cantor e compositor pernambucano Alceu Valença, 73 anos, fará sua segunda live durante o isolamento social hoje (27), a partir das 21h. A apresentação será transmitida pelo canal oficial do cantor no YouTube. (Clica aí dentro)

Foto: Itaú Cultural

No último dia 3 de maio, Alceu fez sua primeira live durante o distanciamento social provocado pela Covid-19. O show virtual foi lindão e hoje promete ser tanto quanto.

Sobre Alceu Valença

Cantor, compositor, instrumentista, ator, diretor de cinema, poeta e advogado: Alceu Valença são muitos e todos eles carregam a história do menino que nasceu em São Bento do Una, no agreste pernambucano, e que ganhou o respeito e simpatia na música brasileira.

A história de vida, toda a trajetória de mais de 50 anos de carreira fez dele um artista PHODA. Sou um dos milhões de fãs do cara. Bora curtir essa live.

Elton Tavares

Nota de agradecimento da Secult/AP

A Secretaria de Estado da Cultura (Secult/AP), por meio do seu titular, Evandro Milhomen e toda sua equipe técnica, agradece a bancada federal do Amapá pela aprovação, na tarde desta terça-feira (26), da Lei de Emergência Cultural (projeto de lei 1075/2020). De forma unânime, os oito parlamentares do Estado observaram a urgência da medida e, deste modo, referendaram-na. A lei, que foi batizada com o nome do compositor brasileiro ‘Aldir Blanc’, morto este mês em decorrência da Covid-19, vem garantir os direitos dos trabalhadores da Cultura nesse momento de crise.

A proposta prevê a destinação de R$ 3,6 bilhões para estados e municípios, o que auxiliará espaços culturais e trabalhadores da cultura afetados pelo isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19. A medida reacende a esperança do segmento, que vem sofrendo com prejuízos financeiros desde que o país entrou em colapso. Por esse motivo, ressaltamos a união de esforços dos deputados federais e dos trabalhadores da cultura que, nos últimos dias, fizeram com que o texto legislativo demonstrasse a diversidade da cultural do Brasil e a importância social das produções artísticas para a sociedade.

Por essa razão, a Secult/AP vem reconhecer a atuação dos parlamentares do Amapá, que com a aprovação ajudarão a reparar os danos à cultura nesse momento. O projeto segue para o Senado e, por esse motivo, contamos desde já com a ajuda do presidente do Congresso Nacional e senador do Amapá, Davi Alcolumbre, assim como dos demais senadores do Estado pela aprovação da proposta. A luta pela cultura não pode parar, seguiremos ao lado de todos aqueles que produzem e consomem arte nesse país.

Evandro Milhomen
Secretário de Estado da Cultura

Walkíria Lima realiza live para homenagear professor que atuou por 18 anos na instituição

Por João Marcos Chaves

Como forma de homenagear um educador que dedicou parte de sua vida à educação musical do Amapá, o Centro de Educação Profissional de Música Walkíria Lima realiza neste sábado, 23, às 10h, uma live in memoriam ao professor Siney Saboia Moura. Ele faleceu no dia 16 de maio, aos 46 anos, vítima da covid-19.

O educador lecionava aulas de trompete na instituição, onde desenvolveu atividades por 18 anos. A transmissão acontecerá no perfil do Walkíria Lima no Instagram que é o @cepmwalkirialima. A live vai contar com a participação de diversos professores do Centro, além de músicos colegas de trabalho do professor Siney.

Para o Walkíria Lima, além de homenagem, o momento também é uma forma de agradecer o profissional e amigo que Siney foi para a educação musical no Amapá. Os participantes da homenagem tomarão os cuidados recomendados para evitar a infecção por covid-19, como o distanciamento entre as pessoas.

A direção do Centro de Música também está trabalhando na criação da biografia do professor Siney Saboia.

Confira a programação preparada para a live in Memoriam:

Primeiro Momento: Moderador – Prof° Mestre Renato Rocha

Um minuto de silêncio em prol dos enlutados pela perda do Prof° Siney Sabóia Moura e enfermos da instituição.
Biografia sintetizada do Profº Siney
Abertura: Acolhimento

Palavra da Direção – Profª Maria do Socorro Loureiro
Participação Musical:

Wendel Silva – Piano Elétrico
Hiandra Monteiro – Flauta Transversal
Maria do Socorro Loureiro – Cello
Vocal: Profª de Canto Lirico Vera Vigário
Oração pelos enfermos e enlutados da Instituição: Prof Mestre Gustavo Quintanilha;
Segundo Momento: Encerramento

Palavra do Prof. Bruno George sobre a trajetória profissional do profº Siney
Musica – Prof Bruno George.

Atenção, agentes da cadeia produtiva cultural amapaense: prazo de inscrição online do Edital “Circula Amapá” vai até dia 30 de maio, informa Secult-AP

A Secretaria de Estado da Cultura do Amapá (Secult/AP) informa que, o prazo de inscrição online do Edital “Circula Amapá” (inscrições no site www.secult.ap.gov.br ) irá até dia 30 de maio de 2020. Lançada no dia 18 de março passado, a chamada pública tem o objetivo de selecionar e premiar 137 projetos, programas e ações de agentes da cadeia produtiva da cultura e das artes.

Essa medida, protagonizada pela Secult/AP, faz parte do programa de valorização e fortalecimento da cultura, questão ainda mais importante em tempos de Coronavírus, onde a arte e a cultura são protagonistas no reforço da identidade coletiva e do bem-estar social.

O Edital tem por requisito que os participantes sejam cadastrados no Sistema Estadual de Informações e Indicadores Culturais – SEIIC. A ideia da pasta é reconhecer o trabalho desenvolvido por artistas, produtores, grupos, companhias, bandas, grupos musicais e demais empreendedores da cultura do Estado, que favorecem a circulação de bens, produtos e serviços artísticos e culturais em âmbito local, estadual, nacional e internacional.

Os recursos para o Edital são provenientes de emenda federal articulada pelo senador do Amapá, Davi Alcolumbre, com o objetivo de apoiar e incentivar os segmentos artísticos e culturais do Estado. O certame irá contemplar múltiplas vertentes artísticas, como a cultura popular, tradicional e identitária; teatro; arte circense; dança; artes visuais e/ou plásticas; artesanato; audiovisual; livro, leitura, literatura e biblioteca; e música.

Os participantes devem comprovar no ato da inscrição o tempo de atuação dos proponentes nos segmentos onde se inscreveram (no caso do segmento ‘categoria popular, tradicional e identitária’, a comprovação ocorre por meio dos movimentos culturais, com o reconhecimento de todos os proponentes do tempo de atuação mínima). Podem participar Microempreendedores Individuais (MEI) e pessoas jurídicas de natureza cultural, com ou sem fins lucrativos. Os valores das premiações variam entre cinco e dez mil reais.

A Secult/AP disponibiliza em seu site vídeos explicando aos interessados sobre o funcionamento do Edital e como proceder no ato da inscrição. Além disso, os técnicos da Secretaria também estarão à disposição dos artistas e produtores culturais para sanar quaisquer dúvidas sobre o certame, por meio de ligações e WhatsApp no número – (96) 98808-0736. O acesso também pode ser via o e-mail da Secult/AP: [email protected].