HOJE: Mostra Memorabilia apresenta produção documental no 13º FIM

dia5

No quinto dia de programação do 13º FIM, a Mostra Memorabilia apresenta um rico recorte da produção audiovisual documental brasileira, com trabalhos inscritos e convidados no FIM 2016. A sessão acontece dia 08 de dezembro, no Cine Imperator 3D, a partir das 18h30, com entrada franca.

Serão exibidos seis produções, sendo um longa-metragem, quatro médias e um curta. Os documentários, independente do tema, tendem a somar para a memória coletiva, enquanto registro dos mais variados aspectos da vida, preservando momentos, pontos de vista, realidades, personalidades, acontecimentos… Todos os documentários que serão exibidos abordam temas urgentes, como preservação ambiental, gentrificação, racismo e violência urbana, entre outros.

Em exibição:

o-jabuti

O jabuti e anta
Direção: Eliza Capai
Ano: 2016
Duração: 71’
Origem: Brasil
Classificação: Livre
Sinopse: Não faltou água apenas nas torneiras dos brasileiros. Em 2014, a seca que atingiu o Brasil também esvaziou os reservatórios das hidrelétricas, interrompendo o funcionamento de muitas delas no sul do País. O aumento da imprevisibilidade do ritmo de chuvas e os impactos socioambientais das grandes hidrelétricas deveriam ser razões suficientes para fazer o Brasil repensar de que forma vai garantir sua energia sem destruir a Amazônia com grandes usinas. O longa-metragem produzido pelo Greenpeace apresenta três lugares na Amazônia que estão na rota destas construções: no rio Xingu, governo e empreiteiras erguem Belo Monte apesar da união e oposição de indígenas, ribeirinhos e tantos outros brasileiros; no rio Ene, no Peru, os Ashaninkas descobriram o calcanhar de Aquiles de uma empreiteira brasileira e conseguiram forçá-la a abandonar os planos do complexo hidrelétrico que era planejado; e o rio Tapajós é o cenário no qual a urgente luta entre o jabuti e a anta é protagonizada pelo povo Munduruku.

bumba

Bumba meu Jaraguá
Direção: Ydá Pires; Roseane Monteiro; Lara Martiliano; Leonardo Jorge; Jéssica Patrícia da Conceição; Herbson Melo; Emerson Pereira; Amanda Madeiro; Amanda Duarte.
Ano: 2015
Duração: 9’
Origem: Maceió (AL)
Classificação: Livre
Sinopse: “Ruínas são espelhos do tempo. Olhares atentos são potenciais estímulos para uma reconstrução”.

tarja-preta

Tarja preta
Direção: Márcio Farias
Ano: 2015
Duração: 24’
Origem: Recife (PE)
Classificação: 12 anos
Sinopse: Uma cidade, vários moradores, a mesma história.

batalha

A batalha de São Bráz
Direção: Adrianna Oliveira
Ano: 2015
Duração: 26’
Origem: Belém (PA)
Classificação: 14 anos
Sinopse: Durante o dia, o mercado de São Brás, no bairro do mesmo nome, em Belém do Pará, é uma feira de gêneros alimentícios, artesanato e diferentes produtos no entorno de um prédio histórico que data do início do século XX. Mas, durante os sábados à noite, o lugar se transforma ao reunir jovens de diferentes bairros da cidade em torno de um único objetivo: saber quem é o melhor MC da noite. Sob o grito de “tem que ser sagaz, tem que ser sagaz, pra rimar na batalha de São Bráz”, esse jovens se reúnem em uma das manifestações mais fortes da cultura hip hop: a batalha de rap.

deixa-a-chuva

Deixa a chuva cair
Direção: Juscelino Ribeiro
Ano: 2016
Duração: 25’
Origem: Teresina (PI)
Classificação: 14 anos
Sinopse: Na última década, um histórico conflito entre gangues tem se agravado, comprometendo seriamente o futuro de uma juventude inteira da região do Promorar, na zona Sul de Teresina. Com o intuito de por um fim à violência entre os jovens, os rappers Preto Kedé, Lu de Santa Cruz e Aliado Negro criaram A Irmandade. Aos poucos, o grupo – que sempre cantou sobre o cotidiano das comunidades – passou a abordar também questões como proximidade com o crime, expansão das drogas e preconceito com os moradores das periferias, além de denunciar casos de racismo e truculência por parte de policiais militares. Em uma manhã de agosto, uma canção de desabafo cheia de ira caiu como uma bomba nas mãos da mídia, da polícia e – principalmente – dos próprios músicos.

milagres

Milagres
Direção: Adalberto Oliveira
Ano: 2015
Duração: 20’21”
Origem: Olinda (PE)
Classificação: Livre
Sinopse: Através de relatos sobre memórias e vivências marcantes, mulheres compartilham seus vínculos com o mar dos Milagres.

SERVIÇO:

13º FIM – Mostra Memorabilia
Data: 08 de dezembro
Local: Cine Imperator 3D (Villa Nova Shopping)
Duração: 2h55
Horário: 18h30
Classificação: 14 anos

ANA CAROLINA CHAVES
Acadêmica de Publicidade e Propaganda – Comunicação Social

Festa de Boi-Bumbá agita o fim de semana em Macapá

cartaz-1

Neste sábado (10), as tribos jovens do segmento da toada de Macapá participam do Festival Oficial de Toadas 2016, o evento acontece na sede do Trem Desportivo Clube a partir das 20h30. O concurso é realizado pelo Grupo Amigos da Toada, atual campeão do Festival, sob a coordenação de Sandro Conceição e com a participação especial de André Nascimento, Pajé do Boi-Bumbá Garantido (Parintins – AM).

Em Macapá, o Grupo Folclórico Mistério Amazônico, Troup Tribal e Essência da Amazônia travam uma batalha saudável em busca do título de campeão deste Festival, onde as armas são a criatividade, a dança, e as referências a cultura amazônica do boi-bumbá. As apresentações incluem danças típicas da Amazônia cadenciadas ao som das toadas que tem sua raiz no festival parintinense que massificou a cultura do boi-bumbá em todo o país.

Criado em 1998, o Festival representa a aspiração dos agentes do segmento artístico da dança e da cultura popular, ou mais especificamente do “movimento da toada”, levando em consideração a relevância históricas das manifestações populares e sua diversidade étnica para a construção de uma identidade cultural regional legítima.

Com dezesseis anos de fundação, Grupo Mistério Amazônico retornou suas atividades neste ano, com novo elenco e sob nova direção que promete uma noite de viagem por diversos aspectos da realidade amazônica, uma história contada do ponto de vista dos povos da floresta. O segundo concorrente, Troup Tribal, apresenta um espetáculo que une tradição e contemporaneidade, as expressões cênicas de teatro e dança valorizam a riqueza folclórica nacional e destaca as peculiaridades regionais. Para encerrar a noite, o Grupo de Danças Folclóricas Essência da Amazônia, coordenado por André Chucre e Franco Santana, defendem uma temática de exaltação das riquezas amazônicas, o mundo místico e os saberes tradicionais repassados de geração a geração.

O Festival, também é de caráter competitivo e julgado por um corpo de jurados que avalia as apresentações através dos quesitos de Desembaraço temático, Ritual, Lenda Amazônica, Figura típica regional, Criatividade, Indumentária, Coreografia, Evolução, Itens individuais (Apresentador, Pajé, Rainha do Folclore, Cunhã-Poranga, Porta-estandarte, Sinhazinha da Fazenda e Boi-Bumbá), dentre outros.

andr-nascimento-presen-a-vip-do-boi-garantido-am-no-festival-de-macap-foto-1

A FESTA DO BOI

O Bumba-meu-boi ou boi-bumbá é uma dança do folclore popular brasileiro, com personagens humanos e fantásticos, que gira em torno de uma lenda sobre a morte e ressurreição de um boi.

A festa do boi tem ligações com diversas tradições, africanas, indígenas e europeias, inclusive com festas religiosas católicas, sendo associada fortemente ao período de festas juninas, mas em algumas cidades como Guajará-Mirim (RO) e Macapá (AP) estas celebrações acontecem até nos últimos meses do ano.

Típico do Maranhão, o Bumba-meu-boi é registrado como patrimônio cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Ao espalhar-se pelo país, o bumba-meu-boi adquire nomes, ritmos, formas de apresentação, indumentárias, personagens, instrumentos, adereços e temas diferentes. No Pará, Rondônia e Amazonas, é boi-bumbá.

Em Parintins (AM) acontece uma das maiores celebrações populares do Brasil: o Festival Folclórico de Parintins. Oficializado em 1966, o festival é palco da disputa dos bois-bumbás, Caprichoso e Garantido.

Os bois-bumbás de Parintins têm suas origens no Nordeste do Brasil. A região amazônica recebeu muitos imigrantes nordestinos com eles vieram suas manifestações culturais que foram incorporadas e adaptadas pela população nortista, inclusive com lendas, rituais, música e dança indígenas, além de figuras mitológicas como pajés e feiticeiros.

dan-arina-cunh-poranga-do-grupo-amigos-da-toada

O BOI-BUMBÁ NO AMAPÁ

A música que acompanha as apresentações dos bois é a “toada”, e esta expressão marca a presença enquanto manifestação cultural no Estado do Amapá classificando popularmente os grupos de dança desta modalidade como “grupos de toada”.

Foi na década de 1990 embalada pelos ritmos da Banda Carrapicho (AM) que a toada marca seus primeiros passos no Amapá. Nos hits de “Vermelho”, “ritmo quente” e “tic-tic-tac”, que Joelson Leite cria o Grupo Filhos da Toada juntamente com os grupos Tarumã, Ibacaua e Encanto da Mata, plantando assim no solo amapaense a semente deste que é um dos maiores espetáculos de cultura popular da terra, a festa do boi-bumbá.

Atualmente, os “toadeiros”, como são designados os dançarinos desta modalidade, mantêm a Associação dos Grupos de Boi-Bumbá do Amapá, que durante o ano realizam projetos culturais como o “Toada no Meio do Mundo” no esforço de divulgar, unir e criar um ambiente de produção e difusão da dança, da arte, de cultura popular e de lazer não apenas para os dançarinos, mas também para a sociedade amapaense, o projeto anualmente culmina com a realização do Festival Oficial de Toada realizado desde o ano de 1998 promovendo a inclusão de jovens de Macapá, Santana, Laranjal do Jari, Mazagão e outros municípios no fazer cultural.

andr-nascimento-presen-a-vip-do-boi-garantido-am-no-festival-de-macap-foto-2

ANDRÉ NASCIMENTO

Artista que assumiu o posto de pajé do boi bumbá Garantido (AM) em 1999, quando tinha 19 anos. Desde então, a preparação dele é focada em preparo físico, dança e alimentação adequada. Ele próprio cria a coreografia e acompanha de perto a confecção de fantasias e funcionamento das alegorias que fazem parte da apresentação. Dos dezesseis anos que defende o item 12 (Pajé), André acumula treze vitórias, dois empates e somente uma derrota. Um currículo invejável o deixa no topo dos itens individuais que mais vencem no festival. Para manter a sequência de títulos, o Pajé mantém uma rotina de ensaios, treinamentos físicos e acompanhamento daquilo que vai acontecer na arena do bumbódromo.

Serviço:

FESTIVAL OFICIAL DE TOADA 2016
Data: 10 de dezembro
Local: Trem Desportivo Clube – Avenida Feliciano Coelho – 184, bairro do Trem
Horário: 20h30min
Ingressos: Individual R$ 10,00 Mesa R$ 60,00
Maiores informações e contatos: 99144-5022 e 99192-9544

Paulo Rocha
96 99189-1081 (Vivo)
96 98412-4600 (Claro)
96 98116-7007 (Whatsapp)

Lula Jerônimo é um dos 10 cantores que se apresentam no Sescanta Amapá 2016, neste sábado, 10

lulajeronimo111
Lula Jerônimo e Alfredinho do acordeom – Foto: Sal Lima

A mostra Sescanta Amapá 2016 será realizada no próximo sábado (10), a partir das 20h, em um palco montado entre o Teatro das Bacabeiras e a Praça Veiga Cabral, no centro de Macapá. Ao todo, 10 músicas inéditas foram selecionadas e serão apresentadas por cantadores locais na referida data e local. O evento visa contribuir para o processo de criação e difusão da cultura.

O terceiro a se apresentar no evento será o cantor e violonista Lula Jerônimo, que interpretará a música “Planeta Agalopado”, composta por Ademir Pedrosa, Orivaldo Fonseca e Sabatião Pimentel. A música, de acordo com o interprete, promove uma reflexão ecológica sobre a destruição do planeta por conta do aquecimento global.

A canção foi composta no “Martelo Agalopado”, poesia muito usada por cantadores nordestinos como cordelistas. De acordo com o compositor Ademir Pedrosa, “o estilo é a técnica perfeita dos versos. Um exemplo é a musica Mulher Nova Bonita e Carinhosa, de Otacílio Batista e Zé Ramalho, cantada por Amelinha.

lulajeronimo145
Lula Jerônimo e Alfredinho do acordeom – Foto: Sal Lima

Lula é um músico da velha guarda de Macapá, apesar de pernambucano. O Cantor e instrumentista possui 70 anos de vida e mais de três décadas dedicadas a música somente no Amapá. Ele conquistou espaço em Macapá cantando em casas noturnas, bares e restaurantes. Até já gravou um CD. O artista será acompanhado Alfredinho do Acordeom e banda contratada pelo Sesc para apresentação de toda a Mostra.

“Escolhi o Lula, porque ele tem toda a identificação com a musica, que é pernambucano, e a canção é um martelo agalopado”, comentou o compositor Ademir Pedrosa.

De acordo com a assessoria de comunicação do Sesc, as 10 composições selecionadas receberão incentivo cultural em dinheiro, troféus e certificado de participação (concedido também para intérpretes). Os 10 músicos que participarão do Sescanta também se apresentarão no Projeto Botequim 2017.

A mostra proporcionará ainda a gravação de um DVD, com as 10 músicas selecionadas, onde cada músico selecionado receberá 50 cópias.

lulajeronimo1
Lula Jerônimo – Foto: Sal Lima

O mais legal do que a valorização de compositores e músicos, é saber que um velho e talentoso amigo estará entre os cantores selecionados. Lula é um baita cara, que merece tal reconhecimento. Sucesso, mestre Jerônimo!

Texto: Elton Tavares
Fotos: Sal Lima
Assessoria de Comunicação do cantor Lula Jerônimo

Cantando Marabaixo reúne o melhor da música negra com apoio da Prefeitura de Macapá

img_3733-1024x683

O quintal de Tia Chiquinha foi pequeno para o entoar das caixas de Marabaixo e pôde ser ouvido pelos filhos do Curiaú e pelos ancestrais africanos e afroamapaenses, reverenciados durante o 1° Festival Cantando Marabaixo, promovido pelo Movimento Nação Marabaixeira, em parceria com a Prefeitura de Macapá. As eliminatórias, que aconteceram no fim de semana, revelaram novos talentos e consagraram vozes conhecidas, mas, acima de tudo, reafirmaram o papel da difusão da cultura na compreensão da identidade de um povo.

A afirmação da identidade e a marcação da diferença nas vinte e seis composições apresentadas tiveram um ponto em comum: a noção de herança, de patrimônio e o dever de proteger essa história para o futuro. O encontro de gerações ligadas por uma paixão também foi destaque. O músico Roberto Castro, regente da banda da Escola Tiradentes, fez sua estreia no ritmo negro contando a história de amor entre um branco e uma negra. Aos 17 anos, Danrley Cardoso também participou com uma composição que encantou o público presente. Aluno da Escola Estadual Antonio Cordeiro Pontes, reuniu-se com colegas de turma para interpretar seu ladrão de Marabaixo.

img_3720-1024x683

Selecionar as melhores, entre tantos talentos, nunca foi tarefa fácil, que o diga o experiente professor de música José Maria Cruz, da Escola Walquíria Lima. “Apesar de ter experiência como jurado no carnaval e outros festivais, sempre será uma grande responsabilidade. A música não deve sair da linha do Marabaixo, mas pode colocar elementos novos como uma guitarra, por exemplo, sem que ela perca a nuance”.

_mg_3504-1024x683

Movimento Nação Marabaixeira

É formado por um grupo de pessoas de diversos segmentos com o objetivo de fazer ações que deem visibilidade maior e valorizem a presença do negro e sua cultura dentro da sociedade. Um dos membros, o cantor e compositor Carlos Piru, ressaltou a importância do Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Improir) como força ativa nesse movimento. “O Instituto é o órgão oficial do Município que trata da igualdade racial. Temos então uma parceria perfeita entre nós, da sociedade civil e o poder público, porque, afinal de contas, temos o mesmo objetivo, que é a valorização do povo negro no estado e fora dele”.

Foram selecionadas 12 composições que disputarão a final, marcada para o dia 17 de dezembro, que premiará em dinheiro as três primeiras colocadas. Todas as músicas participantes do 1° Festival Cantando Marabaixo farão parte de um CD a ser lançado ano que vem.

Ruth Helena Carrera/Asscom Improir

Filme “Cidade à Contraluz” no Festival Imagem-Movimento

15319196_1305865909458144_1641567295743160736_n

O poema “Cidade à Contraluz” escrito a quatro mãos pelos poetas Herbert Emanuel (AP) e Jiddu Saldanha (PR) ganha versão para o cinema no curta homônimo dirigido pelo poeta e também cineasta Jiddu Saldanha, em parceria com a Escola de Cinema Darcy Ribeiro e o Grupo Teatro Trupiniquim, ambos do Rio de Janeiro. “Cidade à Contraluz” é filme do projeto Cinema Possível que integra a linguagem do cinema à literatura, ao teatro e às artes visuais.

Finalizado em 2014, o curta-metragem será exibido, em Macapá, compondo a Mostra Quintessência da 13ª edição do FIM (Festival Imagem-Movimento), em 07/12/2016, às 19h, no Centro de Difusão Cultural João Batista de Azevedo Picanço (Avenida. FAB, 86, Centro).

*Contribuição de Paulo Rocha.

Nonato Santos se apresenta em mais uma noite de projeto Botequim

botequim-02-12

O cantor e compositor Nonato Santos se apresenta nesta sexta-feira (2) às 19h, no Projeto Botequim do Sesc Centro. Com repertório diversificado, o músico possui canções próprias e também apresenta renomadas músicas de ícones da MPB.

Antecedendo o show, de 17h às 18h ocorre o Sarau “Ca(o)ontar os Ancestrais nas Rodas das Fogueiras” com Paulo Rocha e Paulinho Bastos.

Todas as apresentações possuem entrada gratuita.

sarau-02-12

Serviço:

Setor de Cultura – SECULT
Telefone: 3241-4440 (ramal – 227)
Email: [email protected]
Coordenadoria de Comunicação e Marketing
Email: [email protected]
Fone: (96) 3241-2220 (Ramal – 235)
Site: www.sescamapa.com.br

Cerveja Artesanal está pronta para ser produzida e comercializada em Macapá

20037062-a087-4d9c-b1aa-2e9b6ae41572-1

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, deferiu nesta terça-feira, 29, a solicitação de Registro para que a Cervejaria Artesanal Trina comece a produzir e comercializar cervejas em Macapá. O Mestre Cervejeiro e sommelien de cerveja, Marcelo Fiel, proprietário da marca, pretende colocar no mercado, ainda em dezembro, quatro tipos de cervejas, feitas a partir de receitas especiais, de sua autoria, com produtos que fazem a diferença no sabor.
d4076e35-4743-43b6-b78e-04acdebc4dbb
Marcelo Fiel uniu o gosto pela bebida, preferida entre os amapaenses, ao talento para negócios, e foi buscar conhecimentos no Instituto de Cerveja do Brasil, que tem parceria com a Universidade da Alemanha. Durante os estudos, ele se aperfeiçoou em todas as etapas do processo de produção da cerveja, conheceu as classificações, e apurou o paladar. “Quando voltei, vi que o mercado amapaense iria absorver esta novidade, e criei receitas com base em nossas tradições”.
b142baa4-52c4-41fb-9c33-827aa68d620f-1
Com capacidade para produzir 30 mil litros de cerveja artesanal por mês, a cervejaria foi montada em um espaço próprio, onde é feito todo o processo, da armazenagem dos ingredientes, aos testes de laboratório, produção da cerveja, fermentação, maturação, envasamento, rotulagem, e armazenamento das garrafas. Toda a identificação das cervejas foi pensada para valorizar seu local de origem, assim como a maioria dos ingredientes.
9fd276d6-e7a2-47b3-9047-7b04bbde5bd7
O grande diferencial é que ele não usado o cereal não maltado, nem milho transgênico ou arroz, muito comuns nas grandes cervejarias. “Aqui é de fato artesanal, usamos o puro malte e lúpulos. A partir da fórmula básica, produzo quatro cervejas. A Marabaixo é incrementada com casca de laranja, semente de coentro e gengibre; a Trina é à base de trigo; já a Santa Piedade, é uma pilsen; e a Neguinha contém malte achocolatado”, explica o Mestre Cervejeiro. Elas serão comercializadas em garrafas de 600ml.
caa20894-c72f-4869-ab48-85a5c768d5e1-1
Os cervejeiros terão ainda mais duas novidades no mercado. O Bier Trucks, que é um trailer específico para as cervejas, será um espaço para gastronomia, onde poderão ser apreciadas combinações harmoniosas entre cerveja e alimentos, e o Growler, que é uma tendência que estimula o consumo responsável, com a aquisição do líquido em uma embalagem retornável, que pode ser abastecido no próprio local de venda.

Mariléia Maciel
Assessoria de Comunicação
Fotos: Amilton Matsunaga

Juízes do Amapá e membros do Ministério Público Estadual fazem Ato contra impunidade e corrupção em Macapá

15320365_1444627738923586_964718900_n

Juízes, procuradores e promotores de Justiça farão nesta quinta-feira, 1º de dezembro, às 13h, na escadaria do Fórum de Macapá, um Ato contra impunidade e corrupção. A ação, aqui coordenada pela Associação dos Magistrados do Amapá (Amaap), será uma manifestação simultânea em todo país.

A iniciativa será em protesto contra a modificação feita pelo Congresso Nacional ao pacote de medidas de combate à corrupção, propostas pelo Ministério Público Federal, aprovada na madrugada desta quarta-feira (30) e que também prevê punição para juízes e membros do Ministério Público por abuso de autoridade.

No mesmo horário, magistrados e presidentes de Tribunais de todo o Brasil e membros do Ministério Público farão a mobilização em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF).

De acordo com a juíza Elayne Cantuária, os magistrados estarão vestidos de preto em luto pela Democracia. A mobilização contará com o apoio de membros do Ministério Público Estadual do Amapá, servidores da Justiça amapaense e serventuários do MP.

Precisamos nos unir e somar forças contra este ataque a Democracia brasileira e as nossas prerrogativas do Poder Judiciário. Se não tivermos consequências positivas, a história há de nos fazer justiça: juiz podendo pegar até quatro anos de prisão por prender bandido corrupto, que compra testemunhas e apaga provas… eu me entristeço”, ressaltou a juíza Elayne Cantuária, presidente eleita da Amaap.

Serviço:

Juízes do Amapá fazem Ato contra impunidade e corrupção
Local: em frente ao Fórum Leal de Mira, localizado na Avenida Fab, Nº 1749, centro de Macapá.
Hora: 13h.
Data: 1º de dezembro de 2016.

Elton Tavares, com informações da juíza Elayne Cantuária.

Primeiro samba faz hoje 100 anos e ganha exposição na Biblioteca Nacional

minha-vida-e-mais-interessante-dentro-da-minha-cabeca

“Pelo Telefone”, de Donga, considerado o primeiro samba a ser registrado e gravado, completa hoje (27) 100 anos. Em 27 de novembro de 1916, a partitura da música foi registrada no Departamento de Direitos Autorais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, em nome de Ernesto Joaquim Maria dos Santos, o Donga, na época um compositor de apenas 26 anos.

O samba havia sido concebido naquele ano, durante uma roda na casa de Tia Ciata. De acordo com o Dicionário da Música Popular Brasileira, do historiador Ricardo Cravo Albin, desde o lançamento da música, várias pessoas reivindicaram a autoria, já que era comum que os participantes de rodas de samba fizessem improvisações.

O doutor em musicologia Carlos Sandroni diz que houve outros sambas gravados antes de “Pelo Telefone”, mas acabaram não sendo reconhecidos como “primeiro samba” porque não tiveram um apelo popular tão grande quanto a canção de Donga, que foi sucesso no carnaval de 1917.

“Foi o primeiro samba gravado e registrado que fez muito sucesso. Foi um grande sucesso popular. Outros sambas não foram registrados, é verdade, mas foram gravados antes de ‘Pelo Telefone’ e não fizeram sucesso. Então ninguém se lembra”, explicou.

De acordo com a Biblioteca Nacional, Donga entregou a petição de registro para o samba em 6 de novembro de 1916. Anexada ao processo estava uma partitura manuscrita para piano assinada por Pixinguinha. Dez dias depois, Donga anexou um atestado que afirmava que o samba havia sido executado pela primeira vez em 25 de outubro de 1916, no Cine-Theatro Velho.

A Biblioteca Nacional só concluiria o registro no dia 27 de novembro, com o número 3.295. Para celebrar o centenário do registro, a instituição lançou hoje uma exposição virtual com a partitura original da canção, músicas e fotos da época, chamada “Ai, ai, ai… Cem Anos o Samba Faz”.

A exposição também está disponível de forma virtual.

Fonte: Blog da Alcinéa Cavalcante . 

Lançamento do “Café com Ciência” e distribuição de publicações na Embrapa

acao-da-biblioteca-ao-publico-do-vii-encontro-do-ppgbio_foto-dulcivania-freitas
Como parte da programação do VII Encontro do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Tropical (PPGBio), a Biblioteca da Embrapa Amapá “Dr. Dorival Pimentel” montou um estande de publicações no hall do prédio de Transferência de Tecnologias / espaço da Livraria, nesta quinta-feira, 24, e sexta-feira, 25. No local, estão sendo doados material bibliográfico duplicado do acervo da Biblioteca ao público do evento , e também sendo feita uma demonstração da Base de Dados em Pesquisa Agropecuária (BDPA) e dos repositórios digitais de acesso aberto: Infoteca-e, Alice e Sabiia. Esta base possibilita acesso fácil e gratuito ao vasto acervo de livros, artigos de periódicos, monografias, teses, cartilhas, relatórios técnicos, folderes e folhetos. Podem ser baixados pelo link http://www.bdpa.cnptia.embrapa.br

foto-dulcivania-freitas

Café com Ciência – Outra ação da Biblioteca é o lançamento da programação “Café com Ciência”, às 16h30 desta sexta-feira, 25/11, no auditório Marabaixo, onde acontece o VII Encontro do PPGBio. A obra de abertura do “Café com Ciência” é o livro “Pragas Agrícolas e florestais na Amazônia”, tendo como editores técnicos Neliton Marques da Silva (UFAM), Ricardo Adaime (Embrapa Amapá) e Roberto Antônio Zucchi (Esalq/USP). O livro contém 30 capítulos em 608 páginas com textos e ilustrações. O conteúdo inclui desde pragas de frutíferas como o araçá-boi, o cacau, o camu-camu, o cupuaçu, o guaraná, o taperebá, além da banana, citros e outras mais conhecidas e adaptadas ao bioma da Amazônia, passando pelas pragas que atingem culturas como a do arroz, café, feijão, mandioca, milho, soja e as pastagens na Amazônia. O “Café com Ciência” é uma proposta de Boas Práticas originada dos serviços da Biblioteca, em parceria com o Comitê Local de Publicações (CLP) e o Núcleo de Comunicação Organização (NCO) da Embrapa Amapá.

bibliotecaria-da-embrapa-amapa_adelina-belem_foto-dulcivania-freitas

A bibliotecária Adelina Belém explica que a finalidade desta ação, integrada à programação do VII do PPGBio, é ampliar a divulgação da produção científica gerada pela Embrapa, tendo como objeto de disseminação o lançamento das novas publicações como as séries técnicas e livros. “Ao trazer a sociedade para dentro da Unidade, em especifico a comunidade acadêmica, no intuito de aproximação para conversar com os pesquisadores, demonstramos que acreditamos na circulação, popularização das informações e conhecimentos especializados aqui gerados”, acrescentou. Os eventos VII Encontro do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Tropical (PPGBio) e II Simpósio Internacional são realizados pela Universidade Federal do Amapá (Unifap), Embrapa Amapá, Conservação Internacional e Instituto Estadual de Pesquisas Científicas e Tecnológicas (Iepa), nos dias 24 e 25/11, no auditório Marabaixo.

foto-dulcivania-freitas1
Repositórios digitais

No Infoteca-e (Informação Tecnológica em Agricultura) as publicações são de conteúdo técnico e todas produzidas pelos centros de pesquisa da Embrapa, como Séries Embrapa, cartilhas, livros, programas de rádio (Prosa Rural) e de TV (Dia de Campo na TV), com linguagem adaptada a diversos públicos como produtores rurais, extensionistas, técnicos agrícolas, estudantes e professores de escolas rurais. Além disso, a Infoteca-e oferece a lista completa dos centros de pesquisa da Embrapa, a quantidade de documentos disponíveis em coleções de cada uma delas, com as respectivas autorias, datas de envio e arquivos para download.

O repositório Alice (Acesso Livre à Informação Científica da Embrapa) é onde o usuário encontra informações científicas produzidas por pesquisadores da Embrapa e editadas em capítulos de livros, artigos em periódicos indexados, artigos em anais de congressos, teses e dissertações e notas técnicas.

bibliotecaria-adelina-belem_foto-dulcivania-freitas

Outro repositório à disposição da população em geral é o Sabiia (Sistema Aberto e Integrado de Informação em Agricultura, o primeiro provedor de serviços na área de agricultura no mundo. Esta ferramenta é utilizada para busca de conteúdos resultantes da pesquisa científica em agricultura e áreas afins, abrangendo inclusive publicações de outras instituições de pesquisa nacional e internacional. “O Sabiia, na prática, é como um “funil virtual” que busca, coleta e centraliza dados de outros provedores (repositórios institucionais e temáticos, e periódicos científicos) de acesso aberto”, explica Adelina Belém.


Dulcivânia Freitas, Jornalista DRT/PB 1063-96
Embrapa Amapá
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Macapá/AP
[email protected]
Telefone: + 55 (96) 3203-0287 / 98137-7559 I

Temporada do “Música na Estrada” em Macapá começa nesta quarta-feira (23)

14390728_901425459989292_8078124369446945551_n

A temporada do “Música na Estrada” na cidade de Macapá começa nesta quarta-feira (23) e vai até o dia (25), com as oficinas instrumentais de: violino, violoncelo, viola,trombone, trompete, saxofone, clarinete e percussão, na Escola de Música Walkíria Lima, Endereço: Av. Felíciano Coelho, 1959 – Santa Rita, Macapá – AP, 68901-285, das 9h às 12h e 15h às 18h.

15109476_1316795295039804_6958933191982743775_n

Apresentações:

Os espetáculos estão previstos de 24 a 27 de Novembro, abrindo com os Poetas Azuis, no dia 24, às 19h, no SESC ARAXÁ. O C. D. C. JOÃO BATISTA DE A. PICANÇO receberá todas as outras apresentações da temporada 2016.

No dia (25), Família Simpirilim, em duas sessões, às 9h e às 14h; também no dia (25), Orquestra Sinfônica da UFPA, ás 19h; Cia, Cangapé se apresenta no dia (26), ás 16h, e logo mais a noite é a vez do Quarteto de Cordas de Brasília às 19h; no dia (27), Rosa Ciranda, às 16h, encerrando às 19h, com Brenda Melo.

Paulo Rocha

Música na Estrada’ inicia temporada no AP com show dos Poetas Azuis

indice1

Por Jessica Alves

O projeto “Música na Estrada“, que reúne apresentações e oficinas voltadas para a área musical, inicia sua temporada em Macapá no dia 24 de novembro, com o show do grupo Poetas Azuis, que mistura música e poesia. O evento será a partir das 21h, no salão de eventos do Sesc Araxá, na Zona Sul da cidade.

A apresentação do grupo, idealizado e criado pelos poetas Pedro Stkls e Thiago Soeiro, em junho de 2012, mescla vários ritmos e cores, com a base inspirada no folk, som caracterizado pelo acústico e a valorização das vozes dos cantores.

Com canções que variam entre o pop rock, marchinhas e brega, o romantismo será o item essencial no show, que terá ainda momentos de poesia falada. Os instrumentos que compõem a musicalidade do grupo são o violão, guitarra, baixo, teclado, bateria e ukulele. A apresentação será gratuita.

Música na Estrada

O projeto cultural será de 24 a 27 de novembro, em Macapá, com shows e oficinas ofertadas por músicos amapaenses e paraenses, além de atrações circenses e teatrais.

Haverá shows da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal do Pará (UFPA), no dia 25, e Quarteto de Cordas de Brasília, no dia 26. As atrações serão no Centro de Convenções João Batista de Azevedo Picanço, no Centro da cidade.

O projeto oferece de forma gratuita oficinas de violino, viola, violoncelo/contrabaixo, clarinete e trompete e as aulas acontecem de 23 a 25 de novembro, na escola de música Walkiria Lima, localizada na Zona Sul de Macapá.

O grupo paraense Simpirilim vai realizar no dia 25 o espetáculo teatral “Vou te contar”, e no dia 26, a companhia Cangapé, do Amapá, vai apresentar para o público a peça “Se Deixar, ela Canta”. A programação vai encerrar no dia 27, com o show “Tática”, da cantora amapense Brenda Melo.

Serviço

Abertura do Música na Estrada, com Poetas Azuis
Data: 24 de novembro
Hora: 21h
Local: Salão de Eventos do Sesc Araxá
Entrada: gratuita

Fonte: G1 Amapá

Feira Cultural no Colégio Amapaense é neste sábado (19) – (resgate da memória e os 70 anos do C.A)

cacol_gio-1
Colégio Amapaense – Foto: Elton Tavares

Acredito que nove entre dez pessoas que estudaram no Colégio Amapaense é apaixonado pela escola. É o meu caso. O velho “C.A.” completará 70 anos no dia 25 de janeiro de 2017. Para celebrar a data e resgatar a memória da tradicional instituição de ensino, um grupo de professores que trabalha lá organiza uma ação para a comemoração destas sete décadas grandiosas.

O evento do “Jubileu de Vinho” do C.A. contará com uma Feira Cultural e Científica que inicia neste sábado (19), a partir das 8h e encerra a noite do mesmo dia com uma programação com o cantor Zé Miguel.

“Estamos buscando toda a história do Colégio Amapaense, queremos resgatar a memória da instituição que faz parte da história do estado”, ressaltou o professor Marcos A. Távora de Mendonça”.

ca-jpgfotominha
Meu querido “CA” – Foto: Elton Tavares

Vocês ainda podem ajudar. Para depoimentos, falar com a professora Rivianne (991490665), que está coordenando o jornal dos alunos. Para doações em dinheiro, uniformes, etc, falar com os professores Marcos (981243517) e Socorro (99066004).

cavelho-1
Colégio Amapaense, ainda sem a outra metade, nos anos 50. Foto cedida pelo jornalista Edgar Rodrigues.

A iniciativa visa arrecadar fotos, depoimentos de ex-alunos e ex-professores, dinheiro (doações de qualquer quantia) para benfeitorias no C.A., e o que mais seja relevante para este resgate histórico da escola que já foi modelo no Amapá. A comissão organizadora está recebendo as doações no próprio Colégio, onde o doador assina seu nome e a quantia doada (eu já fiz a minha) para a programação de 70 anos da escola, uniformes antigos e tudo o mais que possa fazer o resgate. O mutirão prevê melhorias no velho e bom C.A.

14997093_1380654485320912_1561209016_n
Projeto do expositor para os troféus das conquistas do CA nestes 70 anos

O idealizador do projeto, professor Marcos, disse que os troféus conquistados pelo C.A ao longo dessas sete décadas de existência estão se perdendo. Que muitas dessas peças foram localizadas em diferentes ambientes do Colégio, mas que precisam de um lugar próprio dentro da instituição. A iniciativa prevê a construção de um expositor em madeira e vidro para tal.

14938336_1380749635311397_5204675138871999285_n
Eu e o professor Marcos, idealizador do projeto – 07-11-2016

Sinto saudade da velha turma, daqueles dias incríveis vividos nos anos 90 e da contribuição do Colégio Amapaense para a minha formação educacional, formação do caráter e amizades inesquecíveis. Aprendi muitos valores morais naquela época. A escola precisa ser homenageada, toda essa bagagem histórica precisa virar documentário e o resgate é fundamental para a memória do C.A. e do Amapá. Portanto, vamos ajudar.

Elton Tavares – Jornalista e aluno da turma de 1990 a 1996

Bacana => estudante do Ifap representará o Amapá no Parlamento Juvenil Mercosul no biênio 2016-2018

pjmlorrane_nov2016
Yara Lorrane Souza de Barros

Yara Lorrane Souza de Barros, estudante do 2º ano do curso técnico em Mineração do campus Macapá do Instituto Federal do Amapá (Ifap), vai representar o estado do Amapá no Parlamento Juvenil Mercosul (PJM) para o biênio 2016-2018. A estudante concorreu em processo eleitoral com outros dois alunos da rede pública do Amapá e é um dos 11 estudantes de Institutos Federais escolhidos para integrar o PJM 2016-2018. Neste mandato, o PJM tem como tema principal “O ensino médio que queremos”, onde jovens de todo o Brasil elaboraram propostas que abordaram as necessidades e anseios comuns ao Mercosul. Com o projeto “Jovem Empreendedor Sustentável na Escola”, Lorrane pretende incentivar o desenvolvimento de competências empreendedoras, buscando a sustentabilidade e as peculiaridades da região amazônica voltadas para o mercado de trabalho.

A estudante conta que se inspirou para escrever o projeto quando “no ano de 2014, a prefeitura do município de Santana/AP teve a iniciativa de realizar gincanas nas escolas públicas do município, e com a ajuda da comunidade santanense, arrecadaram garrafas pets, as quais foram transformadas em artes e embelezaram a nossa cidade na época natalina”, disse. Desde então, todos os anos a praça cívica é decorada através de artes em garrafas pets e a jovem percebeu que era possível incentivar a sustentabilidade e preservação do meio ambiente em um elo com o mercado empreendedor.

O projeto busca, dentre outros objetivos, despertar no aluno a habilidade do empreendedorismo e o reconhecimento das características de um jovem empreendedor, oferecendo capacitação para o mercado de trabalho, além desenvolver no estudante a capacidade da criação, inovação, adaptação e a flexibilização no ramo empreendedor.

Conif – A lista dos eleitos para o PJM) 2016-2018 foi divulgada na quinta-feira (17/11). Anteriormente haviam sido pré-selecionados 27 alunos de cursos técnicos integrados ao ensino médio da Rede Federal, um para cada unidade da federação. Destes, 11 foram eleitos após votação que contou com 32.310 votos válidos de alunos entre 14 e 18 anos.

De iniciativa da Assessoria Internacional do Ministério da Educação (MEC), com apoio do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) o PJM favorece e promove o protagonismo juvenil, abrindo espaços para diálogos e discussões sobre temas vinculados à educação – inclusão educativa, participação cidadã, direitos humanos, diversidade de raça, etnia e gênero, integração regional e trabalho.

Ana Carolina Oliveira, coordenadora de Relações Internacionais do Conif, ressalta que nas próximas edições serão destinadas mais vagas para estudantes da Rede Federal. Em 2016, foram ofertadas 27. “Vejo dois impactos da participação dos jovens. O primeiro é conseguir ampliar as atividades com parceiros da América do Sul, pois a atuação deles funciona como uma vitrine das instituições. A segunda é permitir que eles assumam um papel ativo nas discussões empreendidas em nível mundial, em suas instituições e comunidades, à medida que trabalharão para implementar os projetos apresentados em suas candidaturas”, finaliza.

Os selecionados estão matriculados no 1º ou 2º ano. Foram pré-requisitos frequência, boa conduta e rendimento, além de fácil adaptação a pessoas de diferentes culturas e crenças religiosas.

PJM – O Parlamento Juvenil do Mercosul promove o protagonismo juvenil, contribuindo para a integração regional dos jovens parlamentares que, após discussões conjuntas, acordam e recomendam a adoção de políticas educativas que promovam uma cidadania regional e uma cultura de paz e respeito à democracia, aos direitos humanos e ao meio ambiente.

O jovem eleito para representar sua Unidade da Federação e o Brasil no PJM tem mandato de dois anos e, durante esse período, participa ativamente do processo de elaboração e divulgação da Declaração do Parlamento Juvenil, documento produzido pelo coletivo do PJM, composto pelos parlamentares juvenis de todos os países-membros e associados. Além disso, o Parlamento Juvenil do Mercosul oferece aos jovens uma oportunidade única de expandir seus horizontes, ao mesmo tempo que fortalece o processo de integração, garantindo à nova geração a possibilidade de ser ouvida e de exercer ativamente a cidadania.

Por Jacyara Araújo, jornalista do campus Macapá
Com informações adicionais da Assessoria de Comunicação do Conif
Assessoria de Comunicação
Instituto Federal do Amapá (Ifap)
E-mail: [email protected]
Twitter: @ifap_oficial
Facebook: /institutofederaldoamapa