Heteroidentificação: MPF defende que autodeclaração prevaleça se houver dúvida sobre fenótipo de candidato

Em parecer, o Ministério Público Federal (MPF) defende que prevaleça a autodeclaração em caso de dúvida por parte da Comissão de Heteroidentificação sobre o fenótipo do candidato. Para o MPF, é preciso reconhecer que a questão racial comporta aspectos sensíveis que demandam cautela na atuação dos identificadores. Outro fator a ser considerado no procedimento de heteroidentificação é o elevado grau de miscigenação da sociedade brasileira. A manifestação, expedida na última semana, se deu em mandado de segurança impetrado por candidata ao curso de medicina da Universidade Federal do Amapá (Unifap).

No parecer, o MPF argumenta que na portaria que regula o tema, em âmbito federal, há dispositivo que prevê a presunção de veracidade da autodeclaração. Ao incluir a previsão no documento, o legislador busca acompanhar a complexidade que envolve o assunto. Além da autodeclaração, critérios subsidiários de heteroidentificação também são legítimos, desde que respeitada a dignidade da pessoa humana e garantidos o contraditório e a ampla defesa. Esse é o entendimento do Supremo Tribunal Federal.

No caso que deu origem à manifestação, uma estudante de enfermagem da Unifap – curso em que entrou, em 2018, em vaga destinada a autodeclarados pretos, pardos ou indígenas – recorreu à Justiça após ter sido desclassificada na seleção de medicina, neste ano. A estudante narra que somente soube da desclassificação quando fez contato com o departamento responsável na Unifap. A negativa do direito de contraditar a decisão da comissão, para o MPF, acarreta desrespeito à dignidade humana da candidata.

Diante dos argumentos expostos no parecer, o MPF conclui pela ilegitimidade do ato da Comissão de Heteroidentificação da Unifap. Para o órgão, dadas as diferentes decisões da comissão, nos anos de 2018 e 2021, pairam dúvidas quanto à definição do fenótipo da candidata por parte dos heteroidentificadores. Por esse motivo, o órgão defende a anulação da decisão que desclassificou a estudante. O parecer é assinado pelo procurador da República Alexandre Guimarães. O mandado de segurança está em fase de julgamento do mérito.

Na manifestação, o MPF esclarece que a Corte Constitucional brasileira já reconheceu a legitimidade do mecanismo de heteroidentificação. Afirma que a ferramenta é indispensável no combate às fraudes nas políticas de ações afirmativas, visando à real efetividade das cotas. Nesse sentido, considera igualmente imprescindível que as atividades das comissões sejam pautadas na dignidade da pessoa humana, nas garantias individuais e regidas pelos princípios da Administração Pública.

Apuração extrajudicial – Desde o mês passado, o MPF apura, em atuação extrajudicial, reclamações recebidas de candidatos e parlamentares contra a Comissão de Heteroidentificação da Unifap. Em 13 de novembro, o órgão enviou ofício à instituição de ensino solicitando esclarecimentos acerca dos critérios adotados pela comissão. Foi fixado prazo de 10 dias úteis para resposta, que deve ser acompanhada de documentos que comprovem as alegações.

Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal no Amapá
(96) 3213 7895 | (96) 98409 8076

“Pedal Azul”: MP-AP, Tjap e parceiros promovem atividade física alertando para a prevenção da saúde do homem

A tarde de terça-feira (23), foi de alerta para os cuidados da saúde do homem por meio da ação “Pedal Azul”, organizada pelo Ministério Público do Amapá (MP-AP), Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) e parceiros. O evento levou em torno de 300 ciclistas de Macapá e Santana a vestirem a camisa da prevenção ao câncer de próstata e circularem pelas ruas do Centro e orla de Macapá como forma de chamar a atenção para a campanha Novembro Azul.

O promotor de Justiça Flávio Cavalcante e o juiz Marconi Pimenta coordenaram a atividade que contou com a participação dos Grupos de Ciclistas Organizados de Macapá e Santana e parceria da Secretaria Estadual de Cultura (Secult), Prefeitura de Macapá (PMM), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/AP), Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP), e Instituto Joel Magalhães (Ijoma).

Os promotores de Justiça Afonso Pereira, Milton Ferreira do Amaral Júnior e Samile Alcolumbre participaram do “Pedal Azul” junto com os servidores da instituição incentivados pelo Setor de Saúde Ocupacional da Procuradoria-Geral de Justiça.

O encerramento do “Pedal Azul” foi na Praça Samaúma, com show de Nivito Guedes e sorteio de duas bicicletas. Flávio Cavalcante e o juiz Marconi Pimenta entregaram os prêmios que tiveram como contemplados Luciano Costa, do Grupo Pedal dos Amigos, e Vitor Lucas Pantoja, do Pedal Tucuju, e agradeceram pelas participações dos ciclistas e parceiros.

Marconi Pimenta agradeceu a todas as instituições que participaram e contribuíram para a realização do 1º Pedal Azul, “que nos une em um ato de solidariedade e amor pela vida”. (www.tjap.jus.br).

“Estou muito feliz pelo engajamento dos ciclistas que atenderam ao nosso convite e proporcionaram um dos maiores movimentos dessa categoria em nossa cidade por uma causa importante. Atividade física é prevenção e com este alerta estamos incentivando os homens a se cuidarem de forma agradável e divertida, como andar de bicicleta”, ressaltou Flávio Cavalcante, que também agradeceu pelas parcerias.

Ao final do “Pedal Azul”, a Prefeitura de Macapá disponibilizou serviços com testes rápidos e encaminhamento para realização de PSA (Antígeno Prostático Específico) na UBS Perpétuo Socorro.

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Gilvana Santos
E-mail: [email protected]
Contato: (96) 3198-1616

Macapá terá “Dia Municipal do Samba Illan do Laguinho”

A 35ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Macapá, teve dentro da pauta a cultura amapaense, mais especificamente o samba Tucuju.

Foi aprovado por unanimidade o projeto de lei 144/2021 CMM, de autoria do vereador Claudiomar Rosa (AVANTE), que institui o dia 02 de dezembro, como o “Dia Municipal do Samba Illan do Laguinho”.

Esta data é festejada a nível nacional e estadual, e a partir deste PL, passa a ser parte do calendário oficial de eventos do município de Macapá, tornando um dia especial para realizações de palestras, reuniões, debates, encontros, audiências, campanhas, comemorações, painéis, workshops, entre outras atividades semelhantes, congêneres ou similares podendo também realizar atividades em conjunto com entidades, órgão, organizações, sindicatos, empresas, associações ou fundações, sejam governamentais e/ou não-governamentais, inclusive assinar convênios, de acordo com o interesse Público Municipal.

O dia 02 de dezembro.

A visita de Ary Barroso ao Estado da Bahia, no dia 02 de dezembro, foi o marco para que esta data passasse a ser celebrada como o Dia do Samba, em Salvador, tornando-se este dia, uma celebração nacional.

O projeto de lei faz homenagem à Illan do Laguinho, músico e compositor, que tem sua história escrita em versos e prosas pelo bairro do Laguinho, onde nasceu e construiu sua trajetória.

Illan foi compositor de diversos sambas de enredo para as escolas de samba no Amapá e se tornou vencedor de grandes festivais de samba e pagode, além de participar da ala de compositores da agremiação carnavalesca do Rio de Janeiro, Imperatriz Leopoldinense.

O projeto de lei segue para sanção do prefeito de Macapá.

Comunicação Vereador Claudiomar Rosa
99141-8420

Mais vida, menos grana – Crônica de Elton Tavares (com Ilustração de Ronaldo Rony)

Ilustração de Ronaldo Rony

Crônica hedonista de Elton Tavares

Certa noite , ao conversar com amigos e dizer que não guardo um vintém do que ganho com o meu suado trabalho, eles ficaram assombrados. Disseram que é loucura, que ‘issos’ e ‘aquilos’, especialmente sobre reservas econômicas para possíveis emergências. Eu disse que prefiro mais vida e menos grana.

Não, não é que eu não goste de dinheiro. Claro que gosto, mas tudo que ganho, no batalho e sempre honestamente, é repassado para custos operacionais e caseiros. O restante é gasto e muito bem gasto em vida. E não sobra nadica de nada para acumular.

Além da minha incorrigível falta de perspicácia financeira, nunca ganhei somas consideráveis com meus trampos, seja este site, na assessoria de comunicação ou escritos (sim, vivo literalmente de palavras). Mas o que entrou no meu bolso, apesar de eu não conhecer essa tal de economia, jamais foi desperdiçado.

Eu bebo e não é pouco. Como da mesma forma. Gosto de viagens e dos momentos em que fiz um monte de merdas legais com os meus brothers. Isso tudo custa caro. Em nem todo o dinheiro do mundo poderia comprar aqueles dias de volta. Ou seja, mais vida, menos grana.

Quando não usei minha grana pra curtir a vida com amigos, ajudei pessoas. E essa é a melhor forma de torrar os trocados. Como disparou outro gordo louco no passado: “não quero dinheiro, eu só quero amar”. Grande Tim!

Falando em citações (amo usar frases de ídolos), uma vez o Belchior disse: “e no escritório em que eu trabalho e fico rico, quanto mais eu multiplico, diminui o meu amor“, na canção “Paralelas”. Boto fé nisso.

Algumas pessoas que conheci no passado, amigos e até familiares, após se estribarem, ficaram um tanto pavulagem demais e com suas vidas muito menos divertidas.

E isso me recorda o bom e velho Johnny Cash, que certa vez pontuou: “às vezes eu sou duas pessoas. Johnny é o legal. O dinheiro causa todos os problemas. Eles lutam”.

Ou os Paralamas do Sucesso, na canção “Busca a vida”: “…Ele ganhou dinheiro, ele assinou contratos, e comprou um terno e trocou o carro. E desaprendeu a caminhar no céu …e foi o princípio do fim!“.

Aos que desaprenderam o caminho, deixo a canção-poema : “Desejo que você ganhe dinheiro, pois é preciso viver também. E que você diga a ele pelo menos uma vez quem é mesmo o dono de quem“.

No meu caso, sigo dando mais valor em viver do que em poupar para um futuro incerto. Menos grana, mais vida, meus amigos.

É isso!

Elton Tavares

*Do livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”, de minha autoria, lançado ontem. 

Prefácio do livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”, de Elton Tavares, lançado ontem (22) – Por Fernando Canto

Foto: Flávio Cavalcante

Por Fernando Canto

O jornalista Elton Tavares me elegeu para escrever o prefácio do seu segundo livro de crônicas. Faço na boa, pois sei que estou remetendo o leitor a uma série de informações e sentimentos de um escritor que prima pela boa qualidade de seus textos.
É isso!

Seu bordão exprime tudo. Apesar de incontestavelmente realizar registros citadinos, se emociona fácil com as coisas belas. E mesmo que diga “já deixei de ficar preso à memória há tempos”, insisto que sua crônica registra sua contemporaneidade e fatos narrados no tempo. Ou não seria crônica e esta não viria etimologicamente de cronos. E não é porque o escritor esteja preso a seu espaçotempo, linha dimensional que se circunda irrestritamente de filetes memoriais. Sem dúvida, suas lembranças poderiam explodir nas sessões que faria “com um analista amigo meu”.

Ao falar de si, Elton Tavares se torna um paradoxo ambulantes se é que não é um oxímoro. Tem mais: ele fala de si mesmo como se colocasse palavras nas nossas bocas leitoras, latentes bocas do inferno, bocas devoradoras de letras e de pensamentos Tavarianos, pois diz claramente da soberba dos outros que todos nós gostaríamos de dizer.

Baseado (Hehehe!) na eterna frase de Vinícius, que se referiu ao uísque “como o melhor amigo do homem, pois é o cachorro engarrafado”, digo sempre que o celular é o melhor amigo do escritor, porque além de nos dar condições de armazenar ideias por meio de uma série de aplicativos, ainda permite que a escritura longa flua fácil, pronta para ser postada se o autor assim o quiser.

Mas esse aparelhinho nas mãos do Elton Tavares é um arquivo quente de tudo urgente. Sugere fotos, matérias e outras memórias ácidas ou suaves como um bálsamo das quais o autor se vale para exprimir seus pensamentos e ilustrá-las com maestria.

Eu admiro isso e me espanto com a velocidade da informação que surge do manuseio eletrônico e da sua intimidade com a comunicação na internet. Bom, ele é jornalista, né? Estabeleceu sua práxis, modo, estilo e atualização profissional com que se vale para exercer seu ofício e como cronista no limbo da virtualidade, por meio de suas “blogagens” e “saitagens”, dos quais diz (caradamente) e afirma ser um viciado.

Fernando Canto, o maior escritor vivo do Amapá e Elton Tavares – Foto: Sal Lima

Sua generosidade na blogagem é conhecida por todos os segmentos artísticos e culturais do Amapá: desde a linha eterna do Rock in Roll à música local, das artes plásticas às diversidades religiosas, questões de gênero e debates científicos. Mas é, sobretudo na literatura, que o ET desta terra publica sem frescura nenhuma incentivando, assim, nossa produção literária. Eu que o diga. Porém, escutem, amigos jacarés vacinados, ele incentiva primando pela qualidade e pelo compromisso dos contemplados não serem os “sem noção!” ou portadores de “galassequice”, como já falou na minha lata.

Elton é uma espécie de chiclete Adams da sua família. Podem conferir em algumas peças deste livro. E ele é “caralhadamente” sincero em suas posições, o que lhe dá um ar gordoaltivo de uma personalidade terrivelmente autêntica.

Tudo isso transparece em seus textos, pois afinal, ele mesmo diz: “uma boa crônica parece mais uma daquelas cervas véu de noiva de garrafas enevoadas, na taça, claro”. Ele revolve o tempo com um humor memorial-perturbador, como no caso da Santa Inquisição do Fofão, onde lembrei da psicose coletiva da episódica Operação Engasga-Engasga na Macapá provinciana de 1973. O autor vai a fundo e se projeta no futuro com as histórias das Lives musicais da pandemia. É prosaico na escolha de temas como a crônica sobre as vizinhas fofoqueiras e o “proibido peidar”, dístico escatológico do Empório do Índio, uma figuraça da cidade.

Enfim, o cara escreve sobre felicidade com o mesmo descolamento que fala sobre plágio jornalístico, cinema e futebol. Esses cenários enriquecem o livro, se considerarmos a variação e o significado do conjunto dos textos nele contido. Mas ele também é um espelho de confissões não-planejadas, vindas diretamente do pélago oceânico da alma e dos sentimentos do cronista, assim como um peso irônico, mas verdadeiro.

Para mim, esta obra também se apresenta, às vezes barulhenta, como o vento gerado pelas asas de uma ave gigante, mas que se torna amenizadora do calor equatorial e deixa no ambiente o perfume da autenticidade.

“- É isso!”

40 anos do soco de Anselmo Vingador – Um texto para flamenguistas

Como bom flamenguista, sempre leio, assisto e ouço tudo sobre o Flamengo. Entre os títulos conquistados pela máquina rubro-negra dos anos 80, comandada por Zico, um fato marcou a Libertadores de 1981, conquistada no dia 23 de novembro daquele ano: um soco. Sim, uma porrada desferida por Anselmo, atacante do Flamengo no zagueiro Mario Soto, do clube chileno Cobreloa.

Vamos por partes. Depois de passar invicto até a final, o Mengão, campeão brasileiro de 1980, decidiu com o torneio com o Cobreloa. No primeiro jogo das finais, realizada no Maraca, o time da casa venceu por 2×1, com dois gols de Zico. Na partida de volta, no Chile, o time do Flamengo apanhou muito dos donos da casa (agressões mesmo), liderados pelo zagueiro Mario Soto (o brabão) e acabaram ganhando o jogo por 1×0.

Nessa partida, o Mengo ficou desfalcado dos jogadores Lico, com um corte na orelha e Adílio, ferido no olho. Ambos abatidos pelo defensor chileno. Li em algum lugar que ele agredia os jogadores brasileiros com uma pedra no punho fechado, se é fato, não sei dizer. Relatam jornais da época que o próprio Pinochet (um dos enviados de Satanás à Terra), nas tribunas, virou-se para um adepto e disse chocado: “Não está exagerando, o nosso Mario Soto?” Imagine como o cara estava “virado no cavalo do cão”…

Então rolou a “negra”, uma terceira partida, em campo neutro, realizado há exatos 40 anos, no Estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai. O Mengão, que tinha infinitamente mais bola, venceu pelo placar de 2×0, com dois gols do Galinho.

Anselmo dando o soco e hoje em dia.

Mas ainda faltava a forra contra Soto, foi aí que, no finalzinho do jogo, o técnico do Mengo, Paulo César Carpeggiani, chamou Anselmo, um jovem atacante de 22 anos, e disse: “ vai lá e dá um soco na cara do Mario Soto”. Anselmo entrou na partida, se aproximou do zagueiro chileno e, na primeira jogada, deu um pau na cara do chileno, que foi a nocaute. O lance causou um porradal, o jogador do Flamengo foi expulso junto com Mario Soto. A decisão logo acabou e o Flamengo virou campeão da América.

Depois foi só festa. No desembarque do time no Galeão, a delegação se deparou com uma imensa faixa escrito: “Anselmo vingador!” Pronto, Anselmo era tão herói quanto Zico. Mesmo suspenso, o “Vingador” viajou com o time para o Japão, onde o Mengão derrotou o Liverpool e sagrou-se Campeão Mundial Interclube, em 1981.

Mario Soto, do Cobreloa do Chile, após levar um soco de Anselmo, do Flamengo, na finalíssima da Taça Libertadores da América de futebol. Montevidéu, Uruguai. Foto publicada na revista Placar, edição 1206, em 1223/11/2001, página 37.

Li várias reportagens sobre este fato, mas as duas melhores declarações foram:

Este episódio exprime uma contradição insolúvel do futebol e da vida. Todos nós temos discursos humanistas e politicamente corretos em favor do espírito esportivo e do sentimento cristão. Mas quem sofre uma agressão covarde não esquece. Futebol é arte, balé, xadrez, mas é um jogo viril e abrutalhado em que façanhas como a de Anselmo refletem o alto grau de testosterona e de agressividade primitiva que nos leva a correr atrás da bola. Nosso lado civilizado homenageia aqueles que descartam a vingança física e se contentam com dar o troco na bola e no placar. Mas dentro de cada fã do futebol existe um brutamontes-mirim que não resiste à poesia de um murro bem dado” – Jornalista Braulio Tavares – Jornal da Paraíba.

Tenho sobre essa porrada uma tese irrefutável – ali, graças a Anselmo, as ditaduras latino-americanas que assombraram o continente durante a Guerra Fria começaram a desabar. O destino do próprio Pinochet foi selado naquele momento. Não é a toa que, em recente pesquisa publicada na Inglaterra, acadêmicos de renome consideraram que as três quedas mais impactantes da história foram a do Império Romano, a do Muro de Berlim e a de Mario Soto na final da Libertadores.” – Luiz Antonio Simas, professor carioca.

Bom, acredito que em certos momentos, extremos claro, um murro vale mais do que mil palavras (risos). Aquele soco lavou o peito de milhões de rubro-negros. Viva o Mengão e o Anselmo Vingador! Há 40 anos, direto do túnel do tempo…E hoje seremos novamente campeões da América. Mengão sempre!!

Elton Tavares – Jornalista e flamenguista em tempo integral (e bom de porrada, rs).

TJAP extingue processo por falta de legitimidade dos autores que tentavam anular eleições do Conselho Deliberativo e Diretoria Executiva do Sebrae no Amapá

Processo eleitoral que culminou com a eleição do Presidente do Conselho Deliberativo Estadual (CDE) e da Diretoria Executiva (Direx), do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Amapá (Sebrae), teve a sua validade confirmada para o mandato 2019/2022, em julgamento ocorrido no Tribunal de Justiça do Estado do Amapá (Tjap), nesta terça (23), às 8h.

O Tjap acolheu a tese invocada pelo Sebrae e reconheceu a falta de legitimidade dos autores da ação, movida com o propósito de anular as eleições para a Presidência do Conselho Deliberativo Estadual e para a Diretoria Executiva.

O presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae no Amapá (CDE), Iraçu Colares, diz que a instituição é forte no desenvolvimento econômico e social no estado. “Ainda temos 13 meses de gestão à frente do Sebrae e a justiça foi feita; reconheceu o resultado da eleição e a seriedade com que executamos nossas atividades no estado. Parabenizo ao Conselho ao qual presido, a diretoria executiva, os colaboradores da instituição e todos os empreendedores do Amapá. A mesma seriedade que nós imprimimos nestes 3 anos de gestão, continuaremos nos meses que restam. Estou muito feliz e emocionado porque durante o processo não tivemos sossego, mas lutamos pelos direitos daqueles que foram eleitos em 2018”, disse o presidente do CDE/Sebrae/AP, Iraçu Colares.

De acordo com o diretor-superintendente do Sebrae no Amapá, Waldeir Ribeiro, após quase 3 anos, chegou ao fim a ação que discutia o processo eleitoral do Sebrae no Amapá. A Diretoria Executiva se mantém firme no cumprimento da missão institucional, e o processo chega ao fim com a justiça, felizmente sendo feita.

“Agradecemos imensamente o apoio da Associação Brasileira do Sebrae (Abase), Conselho Deliberativo Nacional (CDN), diretoria do Sebrae Nacional, principalmente por terem permitido que a instituição maior no Sistema Sebrae, entrasse como terceiros interessados na nossa ação, pois foi fundamental para nossa vitória”, declara o diretor-superintendente do Sebrae no Amapá, Waldeir Ribeiro.

Para a diretora técnica do Sebrae no Amapá, Marciane Santo, foi com alegria que recebeu a notícia da decisão judicial e manutenção da diretoria eleita para o Quadriênio 2019/2022. “Continuaremos dedicados e esforçados na execução dos projetos, na elaboração de medidas e ações que possam auxiliar no desenvolvimento dos pequenos negócios amapaenses, na certeza que a força da economia vem dos pequenos negócios e assim vamos seguir tendo a segurança da justiça no estado e a certeza que a justiça de Deus se fez. Da nossa parte não faltará dedicação, energia e esforços para executar com maestria a missão do Sebrae aqui no Amapá”, destaca a diretora técnica do Sebrae, Marciane Santo.

O diretor de administração e finanças do Sebrae no Amapá, Marcell Harb, agradece ao colaboradores da instituição, que mesmo nos momentos difíceis, não deixaram de desenvolver o trabalho, voltado ao atendimento aos empreendedores e à sociedade, razão da existência do Sebrae. “O sentimento, é de gratidão à todas às equipes do Sebrae que em momento algum deixaram de executar suas atividades visando fortalecer o ambiente favorável dos pequenos negócios no estado do Amapá”, destaca o diretor de administração e finanças do Sebrae no Amapá, Marcell Harb.

Memória

Vale destaque, que a sentença prolatada no Processo: 0005288-04.2019.8.03.0001 desconsiderava as regras estatutárias de vacância e substituição, determinou uma gestão híbrida no Sebrae no Amapá, em que decisões administrativas foram submetidas à magistrada. Na sequência, determinou ao Sebrae Nacional, que não foi parte no processo, que intervisse na unidade estadual autônoma.

Razões Recursais

Em resumo, tratava-se de ação que questiona as eleições para a diretoria do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresa do Estado no Amapá, movida pelos candidatos derrotados no pleito contra a entidade autônoma.

O Sebrae Nacional, que não participou do processo na instância inferior, mas foi atingido por seus efeitos, visto que, mesmo não citado ou intimado, a sentença determinou obrigação a ser cumprida por este ente.

Por evidente, a parte que não participou do processo na 1ª instância não pode ser afetada pelos efeitos da sentença e, neste contexto, a decisão transcorria para ser reformada.

Ilegitimidade

A legitimidade ativa para questionar o resultado das eleições é, exclusivamente, da entidade associada, não de seus representantes no conselho, menos ainda se não constituírem representantes legais das entidades associadas.

Embora o Sebrae seja uma entidade em colaboração com o estado, somente pessoas indicadas pelos associados podem concorrer a cargo eletivo na instituição, não sendo, portanto, uma escolha sujeita a soberania popular. Não se exige ainda para validade deste ato qualquer publicidade ou transparência complementar ou suplementar, senão, a própria comunicação ao associado, conforme as regras estabelecidas pelo Conselho Deliberativo Nacional por meio da Resolução CDN n.º 227/2012

Ainda que tenham sido indicados como candidatos por ocasião da eleição para serem votados pelas entidades associadas, os autores não têm legitimidade para defender direito próprio da associada, no caso, a entidade que o indicou para o pleito. Esse foi o entendimento firmado no julgamento pelo Tribunal de Justiça do Estado do Amapá.

Bancada

Conduziram a defesa da presidência do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae (CDE) e da Diretoria Executiva (Direx) do Sebrae no Amapá, os advogados Cássio De Luca Sousa e Sousa (Sebrae no Amapá); Jéssica Oliveira (Sebrae no Amapá); Elias Salviano Farias (Sebrae no Amapá); Fabrício Juliano Medeiros (Sebrae Nacional); Jorge Anaice (Presidência CDE); Veronice Alves da Silva Ribeiro e Luís Antônio da Silva Ribeiro (Conselho Fiscal).

Serviço:

Denyse Quintas
Sebrae no Amapá:
Unidade de Marketing e Comunicação: (96) 3312-2832
Central de Relacionamento: 0800 570 0800

2ª Promotoria da Mulher dialoga com instituições que compõem a Rede de Atendimento Macapá e alinha ações conjuntas no combate à violência doméstica

A titular da 2ª Promotoria da Mulher de Macapá do Ministério Público do Amapá (MP-AP), promotora de Justiça Andréa Guedes, recebeu nesta terça-feira (23), na sede da unidade do MP-AP, gestoras e representantes de instituições da Rede de Atendimento à Mulher (RAM), nas esferas Federal, Estadual e Municipal.

Durante o encontro, a membro do órgão ministerial debateu e alinhou projetos e futuras ações em conjunto com as entidades presentes para intensificar o combate à violência doméstica, entre outras pautas em favor da defesa de direitos das cidadãs amapaenses.

Presentes no encontro, a titular da Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para às Mulheres de Macapá (CMPPM), Simone Ferreira, acompanhada da servidora da Caroline Souza, da CMPPM, coordenadoras do da Centro de Atendimento à Mulher e à Família (Camuf), Rosana Picanço e Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram), Núbia Silva, Dandara Souza, gerente-geral do Núcleo de Acolhimento às Mulheres Amapaenses LBTI+a.

A promotora de Justiça ressaltou a importância dessa parceria interinstitucional. Andréa Guedes também reforçou que o estreitamento de laços e construção de parcerias é fundamental para o combate à violência, incentivo do ato de denunciar agressores e o acolhimento dessas vítimas.

Ao final da visita, a promotora de Justiça agradeceu a presença de todas as presentes e elogiou o empenho delas em fortalecer o enfrentamento da violência doméstica e acolhimento das vítimas.

“A violência contra mulher precisa ser combatida com afinco. Precisamos minimizar os dados de forma realista, com olhar vigilante e principalmente com união entre as instituições do poder público e entidades ligadas à rede de proteção. Para isso, é necessário união e um trabalho unificado, coeso e coletivo, pois, só assim a gente pode mudar essa realidade e promover a paz social”, titular da 2ª Promotoria da Mulher do MP-AP.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Elton Tavares
Contato: (96) 3198-1616
E-mail: [email protected]

Cultura: Secult/AP viabiliza estrutura para a realização da XXVI edição do Encontro dos Tambores

Após um ano sem acontecer, o Encontro dos Tambores voltou à sede da União dos Negros do Amapá (UNA) com a 26ª edição. O evento começou na quarta-feira (17) e segue até do dia 2 de novembro, recheado com atrações musicais, dança, artesanato e culinária negra.

A festividade conta com o apoio total e estrutura da Secretaria de Estado e Cultura do Amapá (Secult/AP) e visa valorizar a cultura preta do estado. A pasta viabilizou a contratação de: palco, som, iluminação, camarim, telão de led e tendas, além dos cachês dos artistas e grupos que se apresentam.

O ponto alto da programação será dia 20 com a Missa dos Quilombos e o inicio das apresentações dos grupos de Marabaixo.

A Secult segue firme e forte no objetivo de continuar fomentando a cultura no nosso estado, principalmente nesse momento pandemico. O Encontro dos Tambores é o nosso alicerce cultura e resgata nossas tradições de matrizes africanas. O investimento na festividade também gera renda! Assim como nos anos passados, seguimos no trabalho pela identidade cultural de nosso povo”, salientou o titular da Secult/AP, Evandro Milhomen.

Encontro dos Tambores 2021

Comissão Organizadora do Encontro dos Tambores elaborou a programação do tradicional evento que faz parte do calendário cultural amapaense e é registrado como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Amapá.

O Encontro dos Tambores que teve sua primeira edição em 1995, no Curiaú, é um evento que reúne comunidades negras do Estado do Amapá que mantêm vivas os costumes e tradições de seus ancestrais. A programação agrega diversas atividades no mês de novembro, tendo seu ponto alto o dia 20 de novembro, Dia Nacional e Estadual da Consciência Negra e a apresentação das comunidades de diversas regiões do Estado.

PROGRAMAÇÃO

18/11 quinta-feira – 19:00 Programação Afro religiosa “Especial Tambores do Candomblé

19/11 sexta-feira

18h – Desfile de moda Afro Infantil
19h – Concurso Mais Bela Negra, Mais Belo Negro e Beleza Diversidade
21h – Grupo Kazumba Akele (Poesia)
23h – Show com Mayara Braga

20/11 sábado: Dia da Consciência Negra

17h – Hip Hop Neilton e Mc Leléo
19h – Rufar dos Tambores
19h:30min – Missa dos Quilombos
Após a missa – Apresentação de grupos tradicionais de marabaixo e batuque em homenagem póstuma às personalidades negras – “Mestras e mestres da cultura: Uma história de vida em versos e toques”
21h:30min – Filhos do Criaú
22h – Berço do Marabaixo e Herdeiros da Tradição
22h:30min – Marabaixo Raimundo Ladislau, Marabaixo do Laguinho e Ancestrais
23h – Mojap e Glorioso São José

21/11 – domingo – Apresentação das comunidades

20:00h – Filhos de São Tomé
20:20h – Batuque de São Pedro dos Bois
20:40h – Zimba do Cunani
21:00h – Raízes de Mazagão Velho
21:20h – Azebic – Associação Zeca e Bibi Costa
21:40h – Foliões de São Benedito de Mazagão
22:00h – Santa Luzia do Maruanum

22/11 – segunda-feira – Apresentação das comunidades

20:00h – União Folclórica de Campina Grande
20:20h – Herdeiros do Marabaixo
20:40h – São José do Mata Fome
21:00h – Santo Antônio do Matapi
21:20h – UFIL – União Folclórica do Igarapé do Lago
21:40h – Marabaixo Tia Sinhá
22:00h – Associação Cultural São Tomé de Mazagão
22:20h – Grupo Manoel Felipe

23/11 – terça-feira – Apresentação das comunidades

20:00h – Raízes do Marabatuque – Ilha Redonda
20:20h – Dica Lemos – Areal do Matapí
20:40h – Geração Torrão do Matapí
21:00h – Raízes do Bolão
21:20h – Grupo Cultural Ajudante
21:40h – Grupo Malocão do Pedrão
22:00h – São João do Matapí
22:20h – Raízes da Favela

24/11 – quarta-feira – Apresentação das comunidades

20:00h – Marabaixo do Artur Sacaca
20:20h – UDNSC –
20:40h – Marabaixo da Gungá
21:00h – União Folclórica de Ilha Redonda
21:20h – Marabaixo do Ambé
21:40h – São Sebastião do Igarapé do Lago
22:00h – Irmandade São José da Pedreira
22:20h – Movimento Estrela do Renascer
23:00h – Reggae

25/11 quinta-feira: Aniversário da UNA – União dos Negros do Amapá

15h as 18h – Rodas de Capoeira
18h as 19h – Cerimônia de Aniversário da UNA e o 1º Festival Gastronômico Afro Amapaense Tradicional
19h -Marabaixo Os Guardiões
19h:20min – Bloco Kulembé
19h:40min – Grupo Bumba Meu Boi Cavaleiro de São Jorge
20h – Universidade de Samba Boêmios do Laguinho
21h – Show Cultural Banda Afro Brasil

02/12 quinta-Feira: DIA NACIONAL E ESTADUAL DO SAMBA

18:00 – Samba de Terreiro
19:00 – Samba de Jorge
20:00 – Pagode do Maradona
21:00 – Cafú Rotasamba
22:00 – Trio Bom Ki Só
23:00 – Pagode dos Moreiras
00:00 – Grupo Sambarte

Texto: jornalista Caio Coutinho – Contribuição: Elton Tavares

MP-AP participa de abertura da campanha 16 dias de ativismo – O Amapá Pelo Fim da Violência Contra Mulheres e Meninas

Na última segunda-feira (22), o Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio da titular da 2ª Promotoria de Defesa da Mulher de Macapá, promotora de Justiça, Andréa Guedes, participou da abertura da campanha “16 dias de ativismo – O Amapá Pelo Fim da Violência Contra Mulheres e Meninas.”, ação que está sendo realizada pelo Governo do Amapá.

O projeto tem o objetivo de combater a violência contra a mulher no Estado e produzir atos para esclarecer e discutir a problemática de forma educativa, a fim de melhorar o entendimento da população. Durante os 16 dias, acontecerão palestras, atendimentos, acolhimentos e workshop para as mulheres.

Além do MP-AP, a ação ainda conta com a parceria da Secretaria Extraordinária de Políticas Públicas para as Mulheres (Semp), do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram), Centro de atendimento à Mulher e à Família (Camuf) e Secretaria Extraordinária de Políticas para Mulheres (AMA/LBTI).

“Esse evento é de suma importância para a nossa sociedade, fico muito feliz de estar representando o Ministério Público hoje. Tenho certeza que esta ação vai ajudar muito a população feminina que sofre com a violência”, disse Andréa Guedes.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Addan Vieira
E-mail: [email protected]
Contato: (96) 3198-1616

Pinturas retratando o marabaixo e a cultura negra do AP são expostas na Biblioteca Elcy Lacerda

Exposição “Aonde tu vai rapaz, por esse caminho sozinho” — Foto: Núbia Pacheco/Rede Amazônica

Por Núbia Pacheco

Artistas plásticos do Coletivo Imazônia estão expondo na Biblioteca Pública Elcy Lacerda, no Centro de Macapá, pinturas que remetem à mais tradicional cultura do estado: o Marabaixo. Podendo ser acompanhada até 3 de dezembro, a exposição apresenta traços da cultura negra do Amapá.

Chamada “Aonde tu vai rapaz, por esse caminho sozinho”, a exposição enfatiza a força do batuque, a dança do marabaixo, a vida do ribeirinho amazônico assim como símbolos da cultura macapaense.

Exposição “Aonde tu vai rapaz, por esse caminho sozinho” — Fotos: Núbia Pacheco/Rede Amazônica

A abertura foi na sexta-feira (19) e as obras podem ser contempladas em dias úteis, no horário de 8h às 12h.

É a segunda exposição do Coletivo Imazônia patrocinada pela Lei Aldir Blanc, que prevê auxílio financeiro ao setor cultural, após ter sido duramente afetado pela pandemia de Covid-19

“A questão regional foi bem peculiar, porque era muito voltada para a Europa, a arte. Vamos apurar um pouco, trazer a nossa metodologia, um pouco da nossa história”, comentou o artista plástico Roque Brandão.

Exposição “Aonde tu vai rapaz, por esse caminho sozinho” — Foto: Núbia Pacheco/Rede Amazônica

Além de Roque, o Imazônia é formado por outros 14 artistas visuais, que são: Leila Silva, Rômulo Bispo, Claudio Santos, Kleber Alves, Rodrigo Silva, José Borges, Sally Vinagre, Susy Aguiar, Maria Luiza, Raullian, Adalto, Adriane Corrêa, Osiel Silva, além do coordenador Mário de Souza.

Serviço:

Exposição “Aonde tu vai rapaz, por esse caminho sozinho”
Local: Biblioteca Elcy Lacerda (Rua São José, número 38, bairro Central)
Horário: de segunda a sexta, de 8h às 12h (até 3 de dezembro)
Entrada: gratuita

Fonte: G1 Amapá.

Inicia nesta terça-feira (23), as inscrições para participar de forma presencial da 21ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ do Amapá. Quem não se inscrever não poderá participar do evento

Inicia nesta terça-feira (23), às 19h, as inscrições das 1.000 vagas para participar de forma presencial da 21ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ do Amapá. A inscrição ocorrerá por meio da plataforma Even3, através do link: https://www.even3.com.br/21paradalgbtqiademacapa

Ressaltando que, só poderá participar quem estiver inscrito e o número reduzidos de pessoas é por conta da pandemia. Os interessados devem prestar todas as informações necessárias. Para participar é obrigatório que:

1. Tenha mais de 18 anos;

2. Esteja com a imunização completa contra a COVID-19.

Para entrar no evento, é necessária a apresentação do documento de Identificação com foto, o comprovante de vacinação e o comprovante de inscrição emitido pela Plataforma Even3.

Lilian Monteiro-jornalista
Assessora de comunicação da 21ª Parada do orgulho LGBTQIA+

Poema de agora: RESISTÊNCIA – Pat Andrade

RESISTÊNCIA

as pedras no caminho
maltratam os pés
me fazem tropeçar e cair
mas nada me faz parar

nem o sol que queima
a minha pele
nem os espinhos
que fustigam meu corpo

lá de cima os abutres
voejam ávidos
esperando a hora o dia
de atacar minha carcaça vazia

mesmo assim insisto
persisto sinto respiro
e vivo poesia

Pat Andrade

“Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”: 2ª livro de Elton Tavares é lançado nesta segunda-feira (22)

Viradas do cotidiano intenso e surpreendente povoam as páginas do segundo livro do jornalista Elton Tavares, fundador e editor do site De Rocha, portal mais do que enraizado nas buscas de internet dos amapaenses e fonte de cultura desde 2009. O lançamento de “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo” acontece nesta segunda (22), em um dos ambientes mais visitado e revisitado pelo autor, Bar e Restaurante Station 57.

Livro “Crônicas De Rocha – Sobre bênçãos e canalhices diárias”, lançado em 2020, foi o primeiro do autor- Foto: Flávio Cavalcante.

Assim como na primeira coletânea, lançada em 2020, o jornalista volta a envolver o leitor em histórias que acontecem no dia a dia de Macapá e em sua vida pessoal. Com linguagem coloquial que aproxima e convida o leitor a mergulhar na narrativa dessa construção repleta de tanta verdade, que é possível se sentir dentro das “estórias”. Assuntos inusitados, porém vivenciados, como a reclamar por ter que usar uniforme, como também, sonhando com uma máquina do tempo cinematográfica ou sentindo o cheiro da educada, elegante e sábia, vó Peró. Relatos e mistérios surpreendentes que somente a boa literatura poderia revelar.

Como grande é o universo descrito nas páginas do “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”, ainda maiores são os integrantes desse projeto liderado por Elton. As ilustrações são do artista plástico Ronaldo Roni, projeto gráfico e diagramação são assinados pelo publicitário Andrew Punk, projeto do produtor cultural e jornalista Daniel Alves e revisões da poeta Jaci Rocha e jornalista Marcelle Nunes.

Autor de diversas obras e lenda da cultura tucuju, o escritor Fernando Canto assina o prefácio do livro, deixando claro que se trata de uma experiência de imersão: “Ele fala de si mesmo como se colocasse palavras nas nossas bocas leitoras, latentes bocas do inferno, bocas devoradoras de letras e de pensamentos Tavarianos”.

As 43 crônicas que compõem o novo livro de Elton Tavares foram publicadas originalmente em seu site, o De Rocha. A obra foi realizada com recursos da Lei Aldir Blanc, executados pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult). “Há 12 anos o portal faz parte da vida cultural e política do amapaense, fico muito satisfeito em ver que o virtual é palpável e virou um segundo livro. Agradeço à Secult e ao secretário Evandro Milhomen pelo suporte e confiança, à equipe que me ajudou nesse trabalho e ao amigo Fernando Canto pelo apoio e incentivo”, ressaltou o autor.

Para Elton, a obra tem o intuito de materializar o imaginário e dar vida diária à memória e à identidade que todos os amapaenses carregam. “É isso que o De Rocha realiza há 12 anos: o olhar de muitos observadores, suas vivências, realidades e o modo de dizer meu, do Amapá e tudo que faz parte da construção histórica da nossa cultura, espero que gostem, é isso”, conclui.

Station 57, o local do lançamento.

Lançamento

O lançamento acontecerá no dia 22 de novembro, no restaurante Station 57. Bem frequentado, o aconchegante espaço reúne boa culinária, cervejas incontestavelmente geladas, vívida playlist e atendimento impecável. Localizado no coração de Macapá, a escolha do lugar para o momento é parte da garantia de uma noite agradável de confraternização entre amantes das palavras bem escritas.

Serviço:

Lançamento do Livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo” de Elton Tavares
Dia: 22/11/2021 (segunda-feira)
Local: Station 57
Endereço: Rio Plaza Shopping – Central, Macapá.
Horário: das 19h às 21h
Entrada franca
Apoio: Secult – Secretário Evandro Milhomen

Marcelle Nunes – Jornalista