Movimento da Mulher Advogada no Meio do Mundo é lançado no Amapá

A Associação das Mulheres Advogadas do Amapá (AMADAP) e a Caixa de Assistência aos Advogados do Amapá (CAAAP), trazem ao Amapá, a advogada Evelyn Melo, uma das idealizadoras do Movimento da Mulher Advogada no Meio do Mundo (MMA), que surgiu no Rio de Janeiro e foi lançado em março deste ano. Em Macapá, o lançamento ocorrerá na quinta-feira, 22, às 19h no Museu Sacaca e será aberto ao público.

A partir de uma pesquisa realizada pela Caixa de Assistência aos Advogados do Rio de Janeiro (CAARJ), e das reclamações de inúmeras advogadas daquela Seccional, dados importantes foram levantados para fundamentar o lançamento do MMA. Entre os pontos prioritários elencados pelas advogadas ouvidas na pesquisa “Advocacia: profissão de Mulher”, estão: violência contra a mulher, salários menores que os dos advogados homens, os desafios do acúmulo de tarefas profissionais e domésticas, falta de garantia de equipamentos e prioridade para gestantes.

O objetivo do Movimento da Mulher Advogada no Meio do Mundo é monitorar o trabalho exercido pela Advocacia Feminina, dando suporte a estas profissionais. “O que pretendemos é que todos os advogados, mas, principalmente as mulheres, tenham consciência de que os salários são mais baixos, a ascensão é menor e que as mulheres devem ocupar um espaço mais amplo. Queremos conscientizar sobre o assédio moral, sexual e financeiro que as mulheres advogadas sofrem”, enfatizou a secretária-geral da CAARJ e coordenadora da pesquisa, Naide Marinho.

Analisando o estudo que foi feito pela Seccional do Rio de Janeiro, a AMADAP percebeu que a realidade das advogadas cariocas não é diferente das profissionais amapaenses e, por isso, se uniu a Caixa de Assistência aos Advogados do Amapá para trazer o movimento ao Estado.

ASSCOM AMADAP
(Fotografia: Mr.FONSECA)

Contatos:
Sinya Gurgel (96) 981129771
Adrianna Ramos (96) 991587727

FOGUEIRAS APAGADAS – Crônica de Fernando Canto

Crônica de Fernando Canto

Quando chega a época de São João vejo muita alegria nos olhos das pessoas. É um tempo saudável de festas, inesquecível na vida de quem um dia se arriscou a dançar ou a participar de alguma forma dos seus rituais. Rituais estes que se modificam no decorrer dos anos, quando se abandonam práticas que se tornam obsoletas e que não condizem mais com a modernidade instaurada violentamente pela mídia ou pelos costumes.

Um dia desses um amigo me confidenciou que não gosta mais de assistir “essas quadrilhas todas doidas, cheias de remendos e recortes musicais que mais parecem um arremedo de bailado antigo”. Disse que se trata de uma caricatura das quadrilhas do passado, que devido às competições se tornaram visivelmente cultura de massa, feitas para um público ávido de olhar mais a sensualidade das meninas quase nuas do que os passos seguros e graciosos da dança de salão mais popular do Brasil, nessa época. Disse-me ainda, com um ar de tristeza, que o São João está carnavalizado e que só falta colocarem abadás nos participantes para desfilarem na Beira-rio.

Certamente esse é um ponto de vista interessante, e um tanto exagerado, tendo em vista que os costumes e as tradições se modificam com o tempo, e que agregam valores quando necessitam e desprendem outros quando não mais precisam. Daí a palavra tradição significar “transmitir”. E transmitir de uma geração para outra, absorvendo tecnologias novas e inúmeras outras formas de expressão, linguagem, comunicação e de desempenho. Os tempos atuais exigem essas mudanças na essência de qualquer manifestação popular, para que elas não se agonizem, para que não morram. Não podia ser muito diferente com as práticas populares das festas juninas.

Hoje, com a evidência dos valores ambientais, com a condução da tradição das festas juninas nas escolas e outras instituições, poucos se arriscam, por exemplo, a acender uma grande fogueira na rua, conscientes que estão do incômodo que poderão causar à vizinhança e, sobretudo, de estarem sujeitos a responder a algum processo por crime ao meio ambiente, se acaso os setores repressivos da área forem chamados para intervir. Há um constante cuidado de se fazer tudo “politicamente correto”.

O São João das fogueiras, dos compadres e comadres que “passavam fogueira” praticamente se acabou. Hoje ocorre mais nas quadras das escolas e salões de clubes, com os compressores de ar movimentando as pseudo-chamas sobre um amontoado de isopores que imitam a fogueira. As músicas envolventes dos ritmos nordestinos não foram substituídas totalmente, mas há uma forte tendência a ter os modismos musicais incorporados, dependendo do descuido do promotor da festa e do enxerimento do tal “didhei” (DJ), que controla a aparelhagem de som.

Ainda bem que em Macapá não temos a tradição de soltar balões. Seria o caos ambiental. Entretanto, se alguém passar em frente a uma sede onde se realizou uma dessas festas vai constatar que o cuidado com o meio ambiente está mais para discurso do que para a prática: palmeiras cortadas na véspera ficam fincadas por dias no local e o lixo se espalha ao sabor da chuva e do vento sem ninguém se tocar.

Para mim o tempo de São João é um tempo meio adolescente, um tempo de lembranças e de amores infantis que se perderam no espocar dos foguetinhos. O São João é um tempo em que os sonhos se confundiam com o colorido das bandeirinhas. Um tempo em que as brincadeiras da época agora parecem contracenar com a gente, neste cenário onde o fogo das fogueiras é uma ilusão que se apaga paulatinamente em nossas vidas.

Senador Randolfe participa da 1ª Conferência Municipal da REDE Sustentabilidade em Pedra Branca do Amapari

O senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) participou neste sábado (18), da 1ª Conferência Municipal da REDE Sustentabilidade em Pedra Branca do Amapari, a 183 km da capital Macapá. O evento ocorreu na Câmara de Vereadores da cidade e discutiu a situação política no Brasil, Amapá e do município.

Também presentes na plenária o vereador da cidade Jawaruwa Waiãpi (REDE), o presidente do Partido Pátria Livre (PPL), Charles Chelala e a dirigente municipal da REDE em Pedra Branca, Marina Sá, entre outras dezenas de membros da agremiação no município.

Na ocasião, o vereador Jawaruwa Waiãpi ressaltou seu orgulho por fazer parte da mesma agremiação política do senador e pediu apoio para as causas indígenas. O parlamentar também entregou um documento ao congressista, assinado pelos nove membros do Legislativo Municipal sobre demandas de Pedra Branca e localidades em seu entorno.

Pedra Branca é a sede da região de Amapari, composta pela cidade e as comunidades de Munguba, Perimetral Norte, Cachorrinho, Sete Ilhas e Água Fria. Na ocasião, além de discorrer sobre a crise política nacional, o congressista reforçou o compromisso de contribuir com o desenvolvimento da região.

Randolfe Rodrigues destacou que há muito o que aprender com os povos originários sobre valores morais e igualdade. Sobre Pedra Branca, que a exemplo da cidade vizinha de Serra do Navio passa por um momento de abandono após empresas de exploração mineral se retirarem do município, disse: “é preciso ser discutido um novo modelo de aproveitamento dos recursos desta região, pois não adianta ter riqueza gerada, se essa riqueza não fica na comunidade”, frisou.

Já sobre a crise política nacional, o congressista foi taxativo: “a economia do Brasil somente irá melhorar se nós tirarmos o atual presidente da República. Então, convoco todos a continuar apoiando a oposição, pois não conseguiremos sozinhos. Continuaremos o trabalho para a melhoria da vida do povo do Amapá em todos os seus 16 municípios e contamos com todos para isso”, salientou Randolfe Rodrigues.

A REDE no Amapá

A REDE conta com 1.300 filiados no Amapá. Além do senador, a agremiação possui um prefeito (Clécio Luís de Macapá), uma vice-prefeita (Ângela Avelar) e sete vereadores (três deles na capital amapaense).

Elton Tavares
Assessoria de comunicação do senador Randolfe Rodrigues
Telefone: 096 991474038 (também WhatsApp).
E-mail: [email protected]

Poetas Azuis apresenta show da turnê Recital dos Abraços

Lançando no mês de abril, o Recital dos Abraços dos Poetas Azuis traz no repertório novos poemas canções, além das músicas que já são conhecidas pelo público. O show acontece no dia 17 de junho, no Museu Sacaca, a partir das 20h, e conta ainda com as participações especiais de JC Barbosa, Alexandra de Moraes e Silmara Lobato.

Este ano, o grupo circula com apresentações por bares e casas de show da capital e outros municípios do Estado, buscando popularizar o trabalho feito com a poesia sonora, seja por meio da fala ou das canções. “O Recital dos Abraços trata sobre dois eixos sonoros poéticos: o primeiro sobre o eu-lírico, o qual dança sozinho, combina com a solidão, e também fala de amor e de pequenas coisas que guardamos dentro de nós. O segundo é sobre a liberdade de dançar a vida, o amor dolorido e a celebração da delicadeza da poesia. Para mostrar esta liberdade em movimentos, teremos a performance artística do acrobata aéreo JC Barbosa.”, adiantou o poeta Pedro Stkls.

Dentre os momentos especiais da noite, as cantoras Alexandra Moraes e Silmara Lobato prometem surpreender o público dando voz a canções dos poetas em versões inéditas. “Gostamos de compartilhar o trabalho e o palco com pessoas que são queridas e dividir este momento com estas duas grandes cantoras será a poesia que vem dos sons da alma”, destacou o poeta Thiago Soeiro.

O show também marca a nova formação da banda que acompanha os poetas, são eles: Igor de Oliveira; nos teclados, Paulo Júnior; no contrabaixo, Matheus Soares; na bateria e Vinicius Bastos; que assume a guitarra e violão.

O grupo promete ao público uma noite mágica e cheia de sensações.

Serviço:

Recital dos Abraços dos Poetas Azuis
Data: 17 de junho
Horário: 20h
Local: Museu Sacaca (Av. Felíciano Coelho, 1509 – Trem)

Ingressos: R$ 20,00 – Vendas no Empório Café Postal: R. Odilardo Silva, 2374 – Central
Informações: (096) 9 8138-7500/ 9 9161-1369

Virada Afro inicia nessa sexta-feira com shows, Feira do Afroempreendedor e outras atrações culturais

Nesta sexta-feira, 16, inicia a Virada Afro – Circuito Amapá Afro, que durante três dias vai reunir na orla de Macapá, elementos dos costumes afrodescendente relacionados à empreendedorismo e arte e cultura. Até o dia 18, a Feira do Afroempreendedor e os palcos serão a vitrine deste segmento. Ainda na programação, palestras e mesas de discussão.

Feira do Afroempreendedor

Sessenta quiosques irão abrigar os produtos vindos das comunidades tradicionais, que serão expostos e comercializados. Gastronomia, artesanato, literatura, artes plásticas, roupas, objetos de decoração, fotografia, bijuterias, produtos agrícolas, formam o corredor, que terá ainda a Tenda Mística, com jogos de búzios, carta, tarô e benzedeiras. O objetivo é incentivar o empreendedorismo, gerar emprego, fomentar o comércio destes produtos, e apresentar para a população um pouco dos costumes das comunidades afrodescendentes do Amapá, incentivando a valorização.

Conscientização e reconhecimento

O dia 16 inicia com o lançamento do projeto Conhecendo nossa História: Da África ao Brasil, a partir das 09h, no Palácio do Setentrião. Às 13h tem a mesa redonda “Conhecendo nossa história: da África ao Brasil”, seguida da mesa “Estratégias para implementação da Educação para as Relações Étnico-Raciais e Cultura Afro-brasileira”, e às 16h inicia a roda de diálogo sobre o tema “Racismo Institucional: Avanços e Desafios para a Valorização do Negro na Sociedade Brasileira”, com a presença dos ministros Gilberto Kassab e do presidente da Fundação Palmares, Erivaldo Oliveira.

Shows artísticos regionais, internacional e com Dudu Nobre e Banda Araketu

Os palcos serão ocupados com grandes atrações que representam a cultura artística do Amapá e do Brasil. No Palco 1, shows com bandas Senzalas, Adail Júnior, Negro de Nós, Afro Brasil, e a atração internacional, de Caiena, Firts Class; com os artistas Zé Miguel, Ramom Frazelly e Amadeu Cavalcante; e ainda os shows nacionais com Dudu Nobre e Banda Araketu. O Palco 2 é exclusivo para as manifestações tucuju, com desfile de moda afro, apresentação de cultos afros e as comunidades tradicionais, trazendo o marabaixo, batuque, zimba e sairé. No Palco alternativo, tem capoeira, hip-hop e reggae.

PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA

16 de Junho

09:00 – Lançamento do Projeto Conhecendo nossa História: Da África ao Brasil no Estado do Amapá, no: Palácio do Setentrião. Com a presença do governador Waldez Góes; deputado federal, Marcos Reátegui; presidente da Fundação Palmares, Erivaldo Oliveira; coordenadora de Educação para as Relações Étnico-Raciais do MEC, Raquel Nascimento Dias; secretária de Educação do Amapá, Maria Goreth da Silva e Souza; secretário de Cultura, Dilson Borges; e secretária de Políticas para os Afrodescendentes, Núbia de Souza.

13:30 – Mesa Redonda: “Conhecendo nossa história: da África ao Brasil”. Como mediador, Vanderlei Lourenço, coordenador-geral do Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra da Fundação Palmares; e a participação de Raquel Nascimento; Zezito de Araújo, professor de História da Secretaria de Educação de Alagoas e responsável pela implementação e implantação da Lei 10.639/2013 e 11.645/2008 e a Educação Escolar Quilombola na rede estadual de ensino de Alagoas.

14:30 – Mesa Redonda: “Estratégias para implementação da Educação para as Relações Étnico-Raciais e Cultura Afro-brasileira”. Como mediador, Vanderlei Lourenço, e participação de Eliane Boa Morte, coordenadora do Núcleo de Políticas Educacionais das Relações Étnico-Raciais de Salvador; e Annie de Carvalho, geógrafa vencedora do Prêmio cientifico “Menção Honrosa- CNPq-UNIFAP pelo artigo: Dinâmicas Territoriais em terras de negros na comunidade do Ambé-AP.

15:30 – Mesa de debate: Racismo Institucional: Avanços e Desafios para a Valorização do Negro na Sociedade Brasileira. Com a participação do presidente Erivaldo Oliveira, secretária de Inclusão e Mobilização Social, Nazaré Farias, e do secretário de Promoção da Igualdade, Juvenal Araújo.

PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA

16 de Junho

16:00 – Abertura Oficial da Feira do Afroempreendedor

PALCO ALTERNATIVO

18h – Roda de Capoeira e Maculelê

PALCO 1

19:00 – Desfile de Moda Afro

20:00 – Banda Afro Brasil

21:00 – Grupo Senzalas

22:00 – Show de Dudu Nobre

PALCO 2

18:00 – Segmento de Matriz Africana

19:00 – Apresentação das comunidades tradicionais, grupos de batuque, Marabaixo, Zimba e Sairé.

17 de Junho

PALCO ALTERNATIVO

17:00 – Batalha de Hip-Hop

PALCO 1

20:00 – Amadeu Cavalcante

21:00 – Banda Negro de Nós

22:00 – Show Internacional com a banda Firts Class

PALCO 2

19:00 – Apresentação das comunidades tradicionais, grupos de batuque, Marabaixo, Zimba e Sairé.

18 de Junho

PALCO 1

19:00 – Zé Miguel

20:00 – Ramom Frazelly

21h – Adail Jr e Banda

22h – Banda Araketu

PALCO 2

19:00 – Apresentação das comunidades tradicionais, grupos de batuque, Marabaixo, Zimba e Sairé.

Mariléia Maciel
Assessoria de Comunicação – Virada Afro

Confira as vagas de emprego do Sine para 16 de junho em Macapá

O Sistema Nacional de Empregos no Amapá (Sine/AP) oferece vagas de empregos para Macapá. O número de vagas está disponível de acordo com as empresas cadastradas no Sine e são para todos os níveis de escolaridade e experiência.

Os interessados podem procurar o Sine/AP, localizado na Rua General Rondon, nº 2350, na praça Floriano Peixoto. Em toda a rede Super Fácil tem guichês do Sine e neles é possível obter informações sobre vagas em Macapá e Santana. Informações pelo número (96) 4009 9700.

Para se cadastrar e atualizar os dados, o trabalhador deverá apresentar Carteira de Trabalho, RG, CPF e comprovante de residência (atualizado).

Veja o número de vagas de acordo com a solicitação das empresas:

Cozinheiro – 1 vaga
Caseiro – 1 vaga
Vendedor pracista – 2 vagas
Nutricionista – 1 vaga
Saladeiro – 1 vaga

Fonte: G1 Amapá

Tradição em formar cidadãos de bem: 25 anos da Escola Conexão Aquarela

25 anos… fui fruto de um sonho tão desafiador, que acredito que quem me gerou não pensou como eu seria com 10, 15 e 25 como agora. Mas, com dedicação e firmeza de propósito, rapidamente eles planejaram meu futuro, e aí o desafio foi maior a cada ano, a cada tijolo, a cada inovação, a cada novo aluno com suas necessidades e expectativas de todas as famílias que confiaram na gente.

Assim, chegamos até aqui… um longo caminho na educação amapaense, formando pessoas de bem, cidadãos participativos e autores de sua jornada. Me orgulho de participar da primeira infância com suas descobertas, de contribuir para a construção de uma visão de mundo, até os desaos da adolescência.

Completar esses 25 anos é tão importante e me deixa tão feliz que decidi contar para todos, e ao longo deste 2017 vou compartilhar com vocês os nossos grandes momentos. Afinal 25 é uma idade que precisa ser comemorada, mas acima de tudo é momento de agradecer a quem nos ajudou a chegar até aqui: professores, colaboradores e as famílias e alunos que me escolheram como a sua ESCOLA PARA A VIDA TODA.

Escola Conexão Aquarela

Ciclo do Marabaixo: As homenagens para o Divino Espírito Santo encerram, e começam os festejos da Santíssima Trindade na Favela e no Laguinho

Foto: Márcia do Carmo

Neste final de semana o Ciclo do Marabaixo continua, com o início das festividades para a Santíssima Trindade, nos bairros Laguinho e Favela. É o Domingo do Divino Espírito Santo, quando as homenagens à este símbolo encerra, e as cores azul e branca nos mastros, bandeiras e decoração, sinalizam que as honras iniciam para a Santíssima. As famílias do Mestre Pavão, Tia Biló, dona Gertrudes e Dica Congó, pioneiras da tradição do marabaixo, já começam a preparar os barracões para receber devotos e visitantes que participam da programação que começa no dia 2, com o novenário. Na comunidade de Campina Grande, o Ciclo do Marabaixo sofreu alteração por causa do falecimento do morador José Guilhermino da Silva.

Ao contrário do Divino Espírito Santo, que é festejado somente no Laguinho, a Santíssima Trindade é homenageada nos dois bairros, que seguem a tradição do Ciclo do Marabaixo, com missa, novena, refeições, rodas de marabaixo, e o almoço dos inocentes. Nos quatro barracões são preparadas as refeições e gengibirra, bebida tradicional do marabaixo, que são distribuídos durante a programação, e o oratório onde ficam as coroas da Santíssima e do Divino, permanecem arrumados, com velas acesas.

A Santíssima Trindade é um dos Mistérios do cristianismo, que prega a existência de um só Deus, formado pelo Pai, Filho e Espírito Santo, e esta devoção, simbolizada pela coroa, é a razão dos festejos dentro da tradição do marabaixo, que é fundamentada no catolicismo. A matriarca da família Costa, Gertrudes Saturnino, é a maior prova da interseção da Santíssima. Para que sua filha Natalina pudesse engravidar, fez uma promessa para a Santíssima, e nasceu Manoel, o filho mais velho, e a bênção foi paga com um almoço oferecido para 12 crianças, que simbolizavam os apóstolos. Desde então, o Almoço dos Inocentes se incorporou à tradição.

Foto: Mariléia Maciel

No dia 2 de junho, nos barracões da Favela começam os novenários, e no dia seguinte, festeiros e devotos seguem para o quilombo do Curiaú, onde participam do ritual da Quebra da Murta, que é retirada dos ramos que irão ornamentar um dos mastros da Santíssima Trindade. No dia 4, Domingo do Divino Espírito Santo, no Laguinho encerra-se suas homenagens, e, assim como na Favela, inicia a programação para a Santíssima, com as missas, seguida do café da manhã, e à tarde inicia o Encontro das Bandeiras de todos os barracões, na frente da Igreja Jesus de Nazaré, e o Marabaixo da Murta da Santíssima Trindade, até a amanhecer o dia seguinte, quando os mastros são levantados.

A etapa seguinte, ainda em homenagem à Santíssima Trindade, são as novenas e Bailes dos Sócios, e no dia 11 de junho, Domingo da Santíssima, tem missa dos quatro barracões, e café da manhã. E na Favela, a programação continua com o Almoço dos Inocentes e o resto do dia é dedicado às crianças. O Ciclo do Marabaixo encerra no dia 18, em todos os barracões, com a derrubada dos mastros.

Foto: Mariléia Maciel

PROGRAMAÇÃO

FAVELA – Casas da Gertrudes e Dica Congó

02/06
18:30 – Início da Novena da Santíssima Trindade

03/06
16h – Quebra de Murta no Curiaú

04/06
De 16h às 7h do dia seguinte – Marabaixo da Murta com levantamento dos Mastros

11/06
Domingo da Santíssima Trindade
09h – Missa
10h – Café da manhã
12h – almoço dos inocentes
Obs: A missa do barracão da dona Gertrudes será na igreja da Santíssima, no bairro Nova Esperança.
A missa da Dica Congó é no próprio barracão.

18/06
De 18h às 22h – Marabaixo da derrubada do mastros e escolha dos festeiros de 2018.

Foto: Mariléia Maciel

LAGUINHO – Barracões da Tia Biló e Mestre Pavão

02/06
19h – Início da Novena da Santíssima Trindade

06/06
21h – 2º Baile dos Sócios do Divino Espírito Santo

04/06 – Domingo do Divino Espirito Santo
07h – Missa na Igreja São Benedito (Tia Biló) e Igreja Jesus de Nazaré (Mestre Pavão)
09h – Café da manhã, nas casas das famílias pioneiras
16h – Marabaixo da Murta da Santíssima Trindade, até o amanhecer do dia seguinte, quando mastro é levantado.

05/06
21h – 1º Baile de Sócios da Santíssima Trindade

10/06
21h – 2º Baile dos Sócios da Santíssima Trindade
11/06 – Domingo da Santíssima Trindade
07h – Missa na Igreja São Benedito (Tia Biló) e Igreja Jesus de Nazaré (Mestre Pavão)
09h – café da manhã na casa das famílias pioneiras

15/05 – Corpus Christi (não está confirmado o marabaixo)

18/06
17h – Derrubada dos Mastros e escolha dos festeiros de 2018

Foto: Elton Tavares

CAMPINA GRANDE

Em virtude do falecimento do senhor José Guilhermino da Silva, conhecido como Manganês, morador antigo da comunidade, a programação da Campina Grande foi alterada, ficando da seguinte maneira:
11/06 – Domingo da Santíssima Trindade
8:30 – Missa no barracão
12h – Almoço dos Inocentes
13h – Ladainha da Santíssima
14h – Tarde de lazer com as crianças da comunidade

Mariléia Maciel
Assessoria de Comunicação – Ciclo do Marabaixo 2017

Música de agora: Eu Sei – Boca Livre

Eu Sei – Boca Livre – Compositor: Renato Russo

Sexo verbal não faz meu estilo
Palavras são erros, e os erros são seus
Não quero lembrar que eu erro também

Um dia pretendo tentar descobrir
Porque é mais forte quem sabe mentir
Não quero lembrar que eu minto também

Eu sei
Eu sei

Feche a porta do seu quarto
Porque se toca o telefone pode ser alguém
Com quem você quer falar
Por horas e horas e horas

A noite acabou, talvez tenhamos que fugir sem você
Mas não, não vá agora, quero honras e promessas
Lembranças e histórias
Somos pássaro novo longe do ninho

Eu sei
Eu sei

Prefeitura de Macapá desenvolve Projeto Terreiro Legal

A Prefeitura de Macapá começou a desenvolver o Projeto Terreiro Legal, povos e comunidades tradicionais de matrizes africanas: visibilidade, afirmação de direito e cidadania nas zonas urbana e rural. Ele é baseado na Lei nº 1.499/2006/PMM, que dispõe sobre a limitação ao Poder Público Municipal de tributar sobre os templos de qualquer culto (isenção no pagamento do IPTU), e na Lei 1.495/2006/PMM, de autoria do então vereador Clécio Luís, que institui no âmbito do município de Macapá o dia 8 de maio como data para comemorar e divulgar os cultos afros.

O projeto visa defender o livre exercício da liberdade religiosa, com o enfrentamento as intolerâncias, discriminações, exclusões e combater a violação dos direitos de natureza religiosa. “Essa primeira etapa é de coleta de documentação e declaração de que o local é um centro religioso. Posteriormente, os donos dos centros poderão solicitar o alvará de funcionamento do templo afro-religioso e, com esse documento, ficarão isentos do pagamento do IPTU”, informa a diretora do Departamento de Promoção da Igualdade Racial, Edicleia Ribeiro.

“Esse projeto é muito importante, pois ficaremos isentos do pagamento do IPTU e nos ajudará muito, pois o recurso que sobrar servirá para a manutenção do templo”, ressalta José Manoel de Azevedo Corrêa, Babá Manoel do Terreiro Oxóssi e Caboclo Ita.

Em Macapá, existem 200 terreiros e, neste primeiro momento, 30 já solicitaram o alvará de funcionamento.

Cliver Campos
Assessor de comunicação/Improir
Contatos: 98126-0880 / 99175-8550

TRE-AP abre vagas para estágios em Comunicação e Design

O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP), inicia processo seletivo para a ocupação de 02 vagas de estágios, para estudantes dos cursos de Comunicação Social (Jornalismo) e Design (Desiner).

Os estudantes regularmente matriculados e com frequência efetiva nos cursos de graduação de níveis superior, podem se inscrever através do CIEE- Centro de Integração Empresa-Escola.

O valor mensal da bolsa de estágio, equivale ao salário mínimo vigente, e o estagiário receberá ainda, auxílio transporte que deverá ser utilizado para custear despesas com deslocamento entre sua residência e o TRE-AP.

A carga horária do estágio será de 20 horas semanais, distribuídas em jornadas de 4 horas diárias realizadas, em regra, no período vespertino, de segunda a sexta-feira.

Mais informações na EJE-Escola Judiciária Eleitoral, com Maria Eliane – chefe da seção de projetos, no prédio do TRE-AP – Avenida Mendonça Júnior, 1502 – Centro.

Tribunal Regional Eleitoral do Amapá
Assessoria de Comunicação e Marketing
98414-2659 32101-1504

Primeira chamada pública do Processo Seletivo 2017 inicia nesta terça (30)

A Universidade Federal do Amapá (Unifap) inicia nesta terça-feira, 30, a primeira chamada pública do Processo Seletivo 2017 (PS Unifap 2017) para habilitação e matrícula nos cursos de graduação do campus Marco Zero do Equador dos candidatos aprovados e não classificados no processo de seleção que constam em lista divulgada no site da Instituição. Os candidatos deverão no Ginásio de Esportes da Unifap, situado no campus Marco Zero, em Macapá, nos dias 30 e 31 de maio e 1º de junho, no horário e dias estabelecidos para cada graduação descritos nos Anexos I, II e III do edital de convocação.

A chamada pública objetiva preencher as vagas não ocupadas por candidatos aprovados e classificados na seleção. Para a Chamada Pública será convocado até dez vezes o quantitativo de vagas remanescentes. A matrícula obedecerá à ordem de classificação dos candidatos, por curso e modalidade/sistemas de cotas, de acordo com o quantitativo de vagas disponíveis. A relação de candidatos convocados começará a ser lida às 15h, em única chamada, aberta para habilitação e matrícula.

Amanhã, 30, estão convocados os candidatos dos cursos de Administração, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Ambientais, Ciências Sociais, Direito, Educação Física, Geografia (licenciatura e bacharelado), Artes Visuais, Sociologia e Física. No dia 31, é a vez dos cursos de Ciência da Computação, Engenharia Elétrica, Engenharia Civil, História, Jornalismo, Letras, Pedagogia e Relações Internacionais. Na quinta-feira, 1º de junho, os cursos a serem chamados são Ciências Biológicas (licenciatura e bacharelado), Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina e Teatro.

Para efetivar a habilitação e matrícula no curso, os candidatos convocados nesta chamada pública devem apresentar uma foto 3×4, um classificador transparente com elástico e estar de posse de original e fotocópia dos documentos relacionados no edital de convocação.

Mais informações no Edital de Convocação, disponível no site da Unifap.

SERVIÇO

Primeira Chamada Pública do Processo Seletivo da Universidade Federal do Amapá (Unifap)

De 30 de maio a 1º de junho, no Ginásio de Esportes do campus Marco Zero do Equador (Rod. Juscelino Kubitschek, Km 2, bairro Jardim Marco Zero, Macapá-AP). Edital de convocação disponível no site da Unifap.

Jacqueline Araújo
Jornalista – DRT 2633/PA
Assessoria Especial da Reitoria – Unifap
3312-1704

Domingo é dia de Arte na Praça

Música com a cantora Márcia Fonseca, Banda Mini Box Lunar, Banda da Guarda Municipal e declamações com o movimento Poesia na Boca da Noite são as atrações que darão início ao projeto Arte na Praça, que iniciará domingo, 28, na Praça Floriano Peixoto. A iniciativa é da Prefeitura de Macapá, por meio da Fundação Municipal de Cultura (Fumcult), que visa estimular a ocupação da praça com programação gratuita de cultura, arte e lazer.

A intenção é fazer o evento uma vez por mês, garantindo à população opção de entretenimento, socialização e qualidade de vida. Para as próximas edições, a proposta é promover parcerias com outros órgãos da gestão municipal, privados e agentes culturais.

Segundo o diretor-presidente da Fumcult, Sérgio Lemos, o objetivo é, a partir do próximo ano, lançar edital para ocupação das praças. “Qualquer pessoa poderá propor uma ação, que contará com apoio do Município para ser feita. O que queremos é fomentar cada vez mais nossas artes locais e movimentar nossos espaços urbanos com ocupação cultural, seguindo os trâmites necessários para isso”.

A programação do projeto Arte na Praça terá início às 17h. “Convido as famílias, jovens, população em geral, que venham prestigiar as atrações. A praça é lugar de convívio, de encontrar amigos, de conhecer novos amigos”, convida Sérgio Lemos.

Rita Torrinha
Assessora de comunicação/Fumcult
Contato: 99189-8067

15ª Semana Nacional de Museus terá exposições de arte, palestras e shows musicais

No Amapá, a 15ª Semana Nacional de Museus, que ocorre entre os dias 15 e 21 de maio, terá uma vasta programação. Haverá exposições de artes plásticas, artesanato, caricatura, literatura, fotografia, exibição de vídeos, palestras e shows musicais em museus de Macapá e do interior do Estado.

A abertura oficial do evento acontece dia 16 de maio, às 9h, na Biblioteca Pública Elcy Lacerda. Na ocasião, escritores, professores, artistas e outros ícones da cultura amapaense serão homenageados. Durante a semana, a programação também contemplará o Museu Fortaleza de São José de Macapá, o Museu da Imagem e do Som (MIS), o Museu Kuahí dos Povos Indígenas, em Oiapoque, e o Museu da Base Aérea, no município de Amapá.

O evento é organizado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibran), vinculado ao Ministério da Cultura, e ocorre em alusão ao Dia Nacional do Museu, comemorado no em 18 de maio. O tema desta edição é “Museus e Histórias Controversas: dizer o indizível em museus”.

                                                                                        Confira a Programação

Dia 15/05/2017

Local: Museu Kuahí dos Povos Indígenas do Oiapoque
Horário: A partir das 9h
Programação: Exposição de artesanatos e livros dos povos indígenas locais, vendas de artesanato e apresentação de vídeos;

Dia 16/05/2017

Local: Biblioteca Pública Elcy Lacerda
Público-alvo: Instituições e escolas convidadas, equipes dos museus e sociedade em geral.

Horário: A partir das 9h
Programação: Abertura Oficial da 15ª Semana Nacional de Museus
Coffe Break
Local: Biblioteca Pública Elcy Lacerda
Público-alvo: Instituições, escolas convidadas e sociedade em geral;
Horário: 15h30
Programação: Exibição do filme “A Rosa” – Produção local

De 16 a 21/05/2017

Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá
Exposição “Memórias”, do Museu da Imagem e do Som
Exposição da Ex-Guarda Territorial do Amapá;
Local: Museu Kuahí dos Povos Indígenas de Oiapoque
Exposição de artesanatos e livros dos povos indígenas locais, vendas de artesanato e apresentação de vídeos;

Dia 17/05/2017

Local Biblioteca Pública Elcy Lacerda
Público-alvo: Instituições, escolas convidadas e sociedade em geral
Horário: 15h30
Exibição do filme: O Palhaço;

Dia 18/05/2017

Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá
Horário: de 9h às 11h30
Oficina de caricatura com o cartunista J. Marcio Carvalho (Grupo Cartunistas Amapá);
Local: Biblioteca Pública Elcy Lacerda
Horário: a partir das 9h;
Programação: Homenagem a pioneiros vinculados à área da literatura amapaense através de placas de identificação das salas da Biblioteca Pública Elcy Lacerda;
Local: Museu Kuahí dos Povos Indígenas de Oiapoque
Horário: 10 às 11h
Programação: Apresentação da palestra “Fiscalização, território e meio ambiente” com representante da Fundação Nacional do Índio (Funai).
Exibição de vídeos;
Local: Museu Kuahí dos Povos Indígenas de Oiapoque
Horário: 14h30 às 15h
Programação: Palestra “O trabalho das lideranças indígenas nas aldeais” – Cacique convidado;
Local: Biblioteca Pública Elcy Lacerda
Horário: 15h30
Programação: Exibição do filme “Agora já foi” – Produção Local (Sinopse: curta metragem espírita voltada ao público jovem que aborda o suicídio e o aborto – escrito pela amapaense Manuela Menezes e premiado em 2015 no Distrito Federal);
Local: Biblioteca Pública Elcy Lacerda
Horário: 19h
Programação: A Grande Seresta – homenagem ao radialista Edvar Mota (registro da memória afetiva e histórica da grande época do rádio. Seresteiros participantes: Manoel Sobral, Luiz Bezerra, Edson, Tavares e Lolito do Bandolim;

Dia 19/05/2017

Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá
Horário: de 9h às 11h30
Oficina de caricatura com o cartunista J. Marcio Carvalho (Grupo Cartunistas Amapá);
Local: Museu Kuahí dos Povos Indígenas de Oiapoque
Horário: 9 às 10h
Programação: Apresentação de vídeos e da palestra – “O papel dos conhecimentos tradicionais e medicinais dos povos indígenas do baixo Oiapoque”;
Local: Museu Kuahí dos Povos Indigenas de Oiapoque
Horário: 10h30 às 11h30
Programação: Palestra “A importância dos artesanatos no cotidiano dos povos indígenas”;
Local: Escola Municipal da Cafueira (Museu Base Aérea, no município de Amapá)
Horário: 9h
Programação: Palestra com o professor Dorivan Sobral e visita monitorada pela Base aérea;
Local: Museu Kuahí dos Povos Indígenas de Oiapoque
Horário: 14h30 às 15h30
Programação: Palestra “A importância do museu para os povos indígenas e sua história de criação”;
Local: Museu Kuahí dos Povos Indígenas de Oiapoque
Horário: 16h30 às 16h30
Programação: Palestra “Movimento Indígena Jovem”;
Local: Museu Kuahí dos Povos Indígenas de Oiapoque
Horário: 17h às 17h30
Programação: Palestra “O papel da mulher no movimento indígena” e encerramento com visita no Iacur, lugar sagrado onde é realizado o turé, festa de agradecimento a uma benção, ritual realizado pelos povos Galibi Marworno, Palikur e Karipuna.
Local: Biblioteca Elcy Lacerda
Horário: a partir das 16h
Programação: Encerramento 15ª Semana Nacional dos Museus

Fonte: Blog do Calandrini