Lei Aldir Blanc: Cadastro para acessar auxílio emergencial para artistas do Amapá fica aberto até o dia 17 de setembro (assista ao vídeo)

As inscrições iniciaram no último dia 17 de agosto e seguem até o dia 17 de setembro e não deverão ser prorrogadas.

Por Weverton Façanha

O Governo do Amapá segue com o cadastro cultural aberto para artistas, grupos, bandas, coletivos culturais, profissionais de arte e cultura e trabalhadores da cultura em geral, com direito a receber o auxílio previsto na Lei Aldir Blanc, criada para atender o setor cultural durante a pandemia de Covid-19.

cadastrocultural.ap.gov.br

Os fazedores de cultura que ainda não fizeram suas inscrições devem acessar o formulário eletrônico no site cadastrocultural.ap.gov.br, criado especificamente para a inscrição. O cadastro é coordenado pela Secretaria de Cultura do Estado do Amapá (Secult), mas com seleção definitiva realizada pela Dataprev, sistema do Governo Federal.

Secretário de Cultura, Evandro Milhomen – Foto: Maksuel Martins/Secom

O gestor da Secult, Evandro Milhomen, informa que quanto mais breve for realizado o cadastramento mais rápido poderá ser aprovado e o artista deve receber o auxílio no primeiro lote.

Estamos chamando os artistas para eles não deixarem para realizar sua inscrição nos últimos dias, pois, quanto mais tempo levar para fazer, mais tempo levará para receber as parcelas, que provavelmente serão pagas de uma única vez”, destacou o secretário da Secult.

As inscrições iniciaram no último dia 17 de agosto e seguem até o dia 17 de setembro e não devem ser prorrogadas. O benefício é de três parcelas de R$ 600, mas deverão ser pagas em uma única vez totalizando R$ 1.800.

Assista ao vídeo: 

Que o Bira siga pela luz. Valeu, artilheiro!

Contratado junto ao Remo, Bira fez parte da equipe colorada que conquistou o Brasileirão de forma invicta Juan Carlos Gomez / Agencia RBS

Um dos maiores do futebol amapaense, Ubiratan do Espírito Santo, o popular Bira, subiu hoje. Ele faleceu aos 65 anos, vítima de câncer de fígado. Além de grande artilheiro, ele foi um baita cara porreta.

Bira começou no Esporte Clube Macapá, mas o Fernando Canto disse que eles jogaram juntos no Flamenguinho do Laguinho. Foi campeão de quase tudo que disputou como amador e profissional.

Foto: site do Remo

Bira passou pelo Paysandu, de Belém-PA, mas foi um dos maiores (se não o maior) artilheiro da história do Clube do Remo, também de Belém, e campeão brasileiro invicto com o Internacional de Porto Alegre-RS, em 1979. Ele passou por vários times: Atlético-MG, Juventus-SP, Náutico-PE, Novo Hamburgo-RS, Brasil de Pelotas-RS, Aimoré de São Leopoldo-RS, Tiradentes-PA e encerrou a carreira no Vila Nova, de Castanhal-Pa.

Inter campeão brasileiro 1979 — Foto: Bira Espírito Santo/Arquivo Pessoal

O artilheiro era amigo do meu saudoso pai, Zé Penha. Tem até uma história bacana, de uma das vezes em que ele veio do Sul e fez umas farras legais com papai e com outro amigo nosso, o Augusto Aragão (Nariz). A mãe do Bira foi à casa dos meus avós paternos para que o delegado Espíndola (meu avô que já virou saudade) prendesse um Passat verde zerado que o craque havia acabado de comprar e era a viatura das noitadas. A genitora, com medo de um acidente, fez esse pedido inusitado e foi atendida. O resultado é que o meu pai (goleiro), o Nariz (zagueiro) e o craque seguiram a festejar, de táxi, a vida.

Eu e Bira, em um encontro de trabalho quando ele era administrador do Estádio Zerão, em 2011. Amigo e eterno artilheiro!

Tive o prazer de conviver com o Bira em um período da minha vida, entre 2004 e 2009, e rir bastante dele e com ele, pois o cara era engraçadão, bem-humorado, boa praça e muito gente fina.

Minhas condolências à família e amigos do Bira. Que ele siga pela luz que irradiou por aqui. Valeu, artilheiro!

Elton Tavares

*Fotos: GE/AP – Sites do Remo e Internacional e Jornal do Sul. 

Homenagem de artistas de Macapá e de Brasília ao povo amapaense – Assista ao fantástico e emocionante vídeo!

Saberes, sabores, cores, cheiros, memórias, crenças e corpos de múltiplos povos, banhados em abundantes chuvas, embalados pelas marés do Amazonas e aquecidos ao sol do equador, forjaram os jeitos e trejeitos de uma gente única. Mais do que uma identidade, o Jeito Tucuju é uma
infusão na alma do povo daqui.

Idealizado pelo maestro Joaquim França, com participação dos cantores Val Milhomem, Joãozinho Gomes, Patrícia Bastos, Zé Miguel, Amadeu Cavalcante, Brenda Melo, Deize Pinheiro, Finéas Nelluty, além de músicos amapaenses e orquestra de Brasília (DF), essa homenagem é sensacional. Uma lindeza mesmo!

FICHA TÉCNICA:

CORO

Sopranos
Lígia Nogueira
Helena Coutinho
Júlia Sekeff
Olga Regina
Marina Xavier
Ana Luísa Melo

Contraltos
Isabela Sekeff
Lizete Maran
Maria Lúcia Rosa
Ariadna Moreira

Tenores
André Vidal
Marcos Sfredo
Wellington Fagundes
Tiago Marques
David Reis

Baixos
José Alberto
Guilherme Aquino
Fernando Sanglard
Ronaldo Abdalla

ORQUESTRA

Clarineta
Marcos Cohen

Violinos
Kathia Pinheiro
Liliana Gayoso
Denise Gítali Gomes
Lilian Raiol
Daniel Cunha
Karla Oliveto
Samara Freitas
Daiane Monper
Thiago Francis

Violas
Marie de Novion
Daniel Marques
Fernando Vasques
André Nobre

Violoncelos
Augusto Guerra Vicente
Norma Parrot
Ocelo Mendonça
Katia Almeida

Contrabaixos
Antoine Espagno
Rui Xavier

Violão
Edson Costa Fabinho

Baixo Elétrico
Alan Gomes

Bateria
Hian Moreira

Caixa de Marabaixo
Huan Moreira

FOTOS
Manoel Raimundo Fonseca
Max Renê
Daniel Bemerguy

ÁUDIO, MIXAGEM E MASTERIZAÇÃO
Emânuel Camarão

EDIÇÃO DE VÍDEO
Marcelo Bemerguy

AGRADECIMENTOS

Jorge Ivan Alves Bezerra
Paulo Sérgio Alves Bezerra
Ricardo Bentes de Azevedo
Ismael Soares Pereira de Souza
Ildemar Pinto Nunes
Nelson Benjamim
José Leite

*Contribuição do amigo Manoel Raimundo Fonseca.

DEM oficializa candidatura de Beth Pelaes à reeleição em Pedra Branca

Em convenção realizada no último sábado, 12/08, o Democratas oficializou o nome da prefeita de Pedra Branca do Amapari, Beth Pelaes, como candidata à reeleição em 2020. Tendo como vice na chapa, Marcelo Pantoja (PSL), que já ocupou o cargo de vice-prefeito do município entre os anos de 2011/12.

Durante o discurso oficial da convenção, a candidata citou ações tomadas durante seu governo e anunciou o novo plano de ação, caso seja reeleita. “Graças a nossa articulação em Brasília, e o olhar sensível do senador Davi Alcolumbre, mudamos nossa cidade. Este legado a gente não consegue enxergar em obras e nem perceber em cimento ou concreto. É sentido pela nossa gente. É vivido por cada morador dessa cidade mágica. Está na cor, no ar, no jeito do município que se reencontrou com sua história”, ressaltou.

Durante a convenção partidária também foram confirmados os nomes dos candidatos a vereador deste ano. Estes, portanto, fazem parte dos 6 partidos aliados (DEM, PSL, PSDB, PP, PL e PDT).

“Com certeza toda essa união é reconhecimento do trabalho já feito. Em quatros anos não deu para fazer tudo, mas começamos a reconstruir o nosso município. Fizemos um número de inaugurações jamais visto na história, mas temos o pé no chão e sabemos que precisamos fazer mais e vamos fazer”, afirmou Beth Pelaes.

O pleito em Pedra Branca contará ainda com a participação de mais duas candidaturas majoritárias: Wilson Filho (PROS) e José Adecildo (PCdoB).

PAKUÁ – 1º Prêmio Brasileiro de Fotografia Aérea abre inscrições no dia 15 de setembro

Foto divulgação.

Cada vez mais as imagens aéreas se apresentam como um novo olhar de concepção do espaço, produzindo em nós uma memória visual da realidade geográfica em suas diversas manifestações cotidianas. Afim de ampliar essa discussão e construir narrativas inéditas sobre essa nova perspectiva dos cenários brasileiros, a Montenegro Produções Culturais, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e patrocínio da Sideral Linhas Aéreas e Helisul, lança o PAKUÁ – 1º Prêmio Brasileiro de Fotografia Aérea. As inscrições abrem no próximo dia 15 de setembro. “A criação de um projeto cultural precisa levar em consideração algumas variáveis que garantem o engajamento do público, a democratização dos bens culturais, a formação de plateia e o fomento da arte. O PAKUÁ cumpre todos esses requisitos”, explica Carolina Montenegro, gestora da Montenegro Produções Culturais.

Como parte integrante de um projeto de ARTES VISUAIS, que traz em seu resultado uma exposição que integra fotografia e ilustração em releituras inéditas das paisagens, cenários e particularidades do patrimônio nacional, a iniciativa reúne nomes de peso da fotografia. “Os drones são um ponto de virada nesta modalidade. Ainda são caros por aqui, mas já começam a assumir um papel importante na arte. Já temos todo tipo de fotógrafo usando drones, de fotodocumentaristas a fotógrafos de moda. O Brasil é um país imenso e lindo. Um país que está se redescobrindo quando visto do céu. E isto é empolgante!”, destaca Guilherme Zawa, curador da mostra e da premiação. A comissão julgadora da premiação será formada pelos brasileiros Guilherme Pupo, Cássio Vasconcellos e Daniel Castellano, que também terão suas obras expostas no projeto. O francês Florian Ledoux, que registra grandes títulos internacionais de fotografia aérea, será o convidado do projeto para sobrevoar o Paraná e fotografar as principais paisagens do estado.

Photo: Daniel Castellano

O título do projeto tem origem no tupi-guarani, cujo significado se apresenta como a junção das palavras céu, tudo e pessoa. O resultado dessa leitura ficou sob responsabilidade do designer, hoje sediado em Portugal, Caio Vitoriano, que traduziu os elementos na criação da identidade visual do projeto. “A imagem traz uma espécie de cabeça, olho e membros. Um olho errante que busca algo que nunca viu, e se viu que enxerga aquilo já visto de maneira inédita. Um olho que pensa, promovido a cabeça; um olho enquanto câmera e olhar como alma desse corpo”, conta Vitoriano.

Os interessados em participar do Prêmio poderão inscrever três opções de fotos até o dia 15 de outubro e, após esta data, será realizada a curadoria e seleção das imagens pelo fotógrafo Guilherme Zawa. “O Prêmio vai incentivar um campo ainda em crescimento no Brasil, mas que precisa de incentivo. A nossa expectativa é nos surpreendermos com a qualidade das fotografias que virão e também dos excelentes fotógrafos e fotógrafas ainda desconhecidos”, comenta o fotógrafo, que destaca que as imagens aéreas serão avaliadas de acordo com o tema proposto, além da criatividade, originalidade e qualidade técnica do autor.

Curitiba, Parana, Brasil, 28 de agosto de 2018. Legenda:
Foto: Guilherme Pupo

Drones, câmeras profissionais e cursos de fotografia estão entre os prêmios que serão entregues aos vencedores e o resultado será divulgado até dia 21 de dezembro. As melhores imagens serão expostas por 30 dias em uma mostra no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais.

Pakuá – 1º Prêmio Brasileiro de Fotografia Aérea

Período de inscrições: de 15 de setembro a 15 de outubro de 2020

Resultado do concurso: até 21 de dezembro de 2020

Link para inscrição e regulamento: www.montenegroproducoes.com

Serviço:

Jéssica Amaral
IEME Comunicação
www.iemecomunicacao.com.br
www.facebook.com/iemecomunicacao
[email protected]
41 3253-0553 – ramal 14
41 98824-3994

Poema de agora: Mapa, cá – Jaci Rocha

Mapa, cá.

Sempre que procuro no peito
A geografia do amor
O mar que abriga meu lar

A luz de um lugar acende em meu peito.

Paisagens que o tempo não leva:
Um santo que abraça o amazonas,
Grande casa de pedras, igrejinha,
A bênção, meu S. José!

Sempre que penso no lar,
É batuque, samaúma, maré cheia
Ruas enfeitadas de mangueiras
Capital morena, segunda mãe

Casa minha.

Terra da poesia de Fernando, Alcinéa, Maria Ester
Marabaixo no pé, de Tia Luci até aqui,
É igarapé das mulheres, lendas e crenças,
Flores do mato,

Ervas que curam , vida que abunda,
Cá dentro de mim.

Jaci Rocha

67 anos do Mercado Central: pedras, paneiros e outros objetos marcavam fila às portas do Mercado

Já contei aqui algumas vezes, mas gosto de repetir: minha família é pioneira em Macapá. Eles vieram do Mazagão para o meio-do-mundo na década de 50. Ano passado, tio Pedro Aurélio me contou uma curiosidade do Mercado Central. E como o antigo centro comercial completa 67 anos de existência hoje, 13 de setembro, resolvi republicar este relato.

De acordo com tio Pedro, que nasceu no Mazagão nos anos 50, mas vive em Macapá desde gitinho, “antigamente, os lugares nas filas que se formavam antes da abertura das portas do Mercado Central eram marcados com pedras, paneiros ou qualquer outro objeto“.

E ainda segundo o tio, o mais importante é que esses lugares “eram respeitados”. Hábito este também utilizado nas amassadeiras de açaí, só que neste caso eram usadas panelas (disso eu lembro).

Pedro Aurélio seguiu na lembrança: “naquela época existia fila específica para gestantes. Às vezes, tinha discussões sobre a veracidade de uma gestação; era comum que, durante o bate-boca, a defesa fosse: quer dizer que meu marido não pode me emprenhar? Quem sabe se estou gestante sou eu” (risos).

”Era desse jeito. Antes das seis horas, eu chegava no Mercado Central para comprar vísceras de boi (bucho, mocotó, fígado, coração, etc), mais baratas, porque eram considerados comida de pobre (Já fui isso, também)”.

Hoje em dia o Mercado Central foi revitalizado e tá lindão, o que valoriza a nossa memória, história e cultura. Um espaço tão importante de Macapá merece.

Eu e tio Pedro Aurélio.

Sobre o tio Pedro

Pedro Aurélio sempre tem boas histórias sobre fatos, causos e histórias da Macapá de antigamente. Afinal, o cara já tem mais de 60 carnavais e sua jornada foi toda percorrida na capital amapaense. Nossas conversas – até as sérias – sempre escorregam para boas gargalhadas. Quem tem a sorte de ser amigo dele, sabe do grande coração do cara.

Pedro Aurélio é filho de família pobre, mas trabalhadora. Os pais, ele e os irmãos conseguiram tudo com muito batalho. Dá um orgulho danado das histórias contadas; tantos exemplos de esforço e superação deixados para nós, os sobrinhos, filhos e netos dos Penha Tavares. Ele costuma dizer que os ensinamentos do meu saudoso avô, João Espíndola Tavares, nortearam sua vida. Aliás, assim como eu, seu pai era/é seu herói.

O relato do tio Pedro que, além de irmão mais novo de meu saudoso pai, é um grande amigo meu, retrata como as pessoas se comportavam antigamente, como eram os costumes, a moral, as atitudes. Valores estes que trago em mim.

Foto: Max Renê.

Uma aula de curiosidade que mostra uma dimensão mágica escondida atrás do tempo e das lembranças de quem viveu na antiga Macapá. Uma leve pincelada na rica história dessa cidade, que é o nosso lugar no mundo e um pouco de nós, os Tavares, que nunca fomos ricos, mas herdamos valores como integridade e decência. E isso, queridos leitores, conta paca. E continua contando…

As histórias completam a memória, acertam verdades e crenças” – Fernando Canto.

Elton Tavares, com informações de Pedro Aurélio Penha Tavares (conselheiro substituto do TCE/AP).

Nota de Pesar da Secult/AP

Foi com muita tristeza e pesar que nós, da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), recebemos neste domingo (13), a notícia do falecimento do músico Laurindo Pereira Trindade, de 86 anos. O popular “Lolito do Bandolim” faleceu na Unidade Básica de Saúde do Zerão, em Macapá, vítima de uma parada cardíaca.

Lolito deixa a esposa, com quem foi casado desde os 18 anos, a senhora Maria das Neves Ferreira Trindade, e seis filhos. Entre eles, os jornalistas Luiz Trindade (que também é ator e humorista) e Leonardo Trindade (também músico, diretor e integrante do Grupo Pilão).

Lolito tocou com grandes nomes, entre eles, Jair Rodrigues, Paulinho da Viola, Altamiro Carrilho e Sebastião Tapajós, além de parceiros como o mago do violão e maestro, Nonato Leal e Sebastião Mont’Alverne. Ele também integrou o grupo Seono, formado por Sena Bastos, Oneide Bastos, Zé Crioulo, Leonardo, Carlinho e Orivaldo. Depois fez parte do Grupo Café com Leite formado por Leonardo, Noé, Sena Bastos, Sobral, Oneide, Carlinhos e Orivaldo.

Além do  grupo Matéria Prima, formado por ele e seus familiares, o filho Leonardo, o sobrinho Dílson, o neto Gillan e o amigo Ruy. Lolito também montou outro grupo chamado Lolito & Banda, com Beto, Lindomar (filho), Leonardo (filho) e Cesar (neto). Além do Amapá, Lolito fez shows Brasil afora e gravou dois CD’s coletivos, além de DVD, todos em homenagem à Macapá.

Nos últimos anos, Lolito se apresentava com o grupo Vou Vivendo, juntamente com  o cantor (e jornalista)Humberto Moreira, e Beto 7 Cordas (Violão).

Lolito foi de uma importância histórica na música amapaense, pois foi parceiro de Noé, Amilar Brenha e Nonato Leal. Sua contribuição para a cultura local é incalculável.

Nesse momento de tristeza, nos solidarizamos com amigos e familiares de Lolito. E agradecemos por tudo que ele fez pela nossa cultura. Que Deus receba este músico criativo, o maior bandolinista do Amapá, com a alegria que ele merece !

Evandro Milhomen
Secretário de Estado da Cultura

Símbolo de Macapá, Mercado Central completa 67 anos de história neste domingo, 13

O Mercado Central, um dos símbolos da cultura amapaense, economia e cartão postal da cidade de Macapá, completa 67 anos de muita história e tradição neste domingo, 13. O espaço foi inaugurado dia 13 de setembro de 1953 pelo então governador Janary Nunes e o prefeito Claudomiro de Moraes. O espaço era uma obra gigantesca para a época e tinha como finalidade comercializar produtos da roça, que eram desembarcados no Trapiche Eliezer Levy.

O centro histórico foi considerado espaço de compras de alimentos e de encontros das famílias amapaenses por muito tempo. No local, diversas histórias trazem a memória desse sexagenário monumento, composto de nativos e imigrantes que deram início à expansão da atividade comercial no estado. Entre as lembranças dos primeiros empreendimentos estão os famosos Bar Du Pedro, Clip Bar, Banca de Revistas Cinelândia, Mercearia do Chaquib, Sapataria do Irmão, Sapataria Chic, Ervanaria Amazônia, o Salão Latino Americano, Farmácia Droga Norte, entre tantos outros.

Falar de mercado é contar a história de quem o viu e o ajudou a nascer, como relata Luiz Gonzaga Nery, o segundo proprietário do famoso Bar Du Pedro, point etílico tradicional da cidade. “Sou nascido e criado neste bar. Vi a cidade inteira crescer, e a memória mais viva que tenho é do Mercado Central lotado e meu pai conversando com os clientes. Essa tradição tem passado de pai para filho. Hoje meu filho Pedro Nery da Cruz Neto toma a frente do bar”, disse.

Em 2019, o mercado foi totalmente revitalizado e ampliado, mas foi mantida a sua arquitetura colonial. Em 2020 o novo espaço foi entregue. Além disso, ganhou obras em tons vibrantes que retratam alguns dos símbolos da cultura local, como o Marabaixo e o batuque.

Painéis expostos nas áreas interna e externa do novo Mercado Central abrilhantaram ainda mais um dos pontos mais bonitos da cidade. O artista amapaense Ralfe Braga é reconhecido internacionalmente e assinou toda identidade do local. Suas artes são cheias de energia e tonalidades exuberantes. Segundo ele, as obras dentro e fora são inspirações que refletem exatamente as questões históricas e estéticas do local, que trazem as cores vivas da Amazônia.

Com o período de pandemia, os festejos tradicionais estão suspensos, mas a direção do centro fará uma homenagem aos empreendedores tradicionais que ajudaram a construir a história deste monumento histórico, símbolo de Macapá.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Kelly Pantoja
Assessora de comunicação
Fotos: Max Renê

Transparência: Macapá conquista o 1º lugar no ranking da Open Knowledge Brasil pela terceira vez na qualidade dos dados epidemiológicos

O ranking feito pela Open Knowledge Brasil (OKBR) colocou Macapá em 1° lugar pela terceira vez como a cidade brasileira com o melhor índice de transparência na qualidade dos dados epidemiológicos e informações relativas à pandemia do novo Coronavírus, publicados em seus portais oficiais. Desta vez, Macapá alcançou nota máxima de 100 pontos, junto à capital Manaus, obtendo nível máximo. Na primeira avaliação feita, a nota foi de 91 pontos, na segunda, Macapá atingiu nota máxima e agora volta a conquistar os 100 pontos da avaliação novamente.

A avaliação da Open Knowledge Brasil (https://transparenciacovid19.ok.org.br/), que, no período de 20 de agosto até 3 de setembro, analisou os dados que são divulgados em relação à pandemia, gráficos, boletins, acesso e qualidade da informação. O índice é representado em uma escala de 0 a 100, em que 0 representa o ente menos transparente e 100 o mais transparente.

O resultado mostra que Macapá é a capital que melhor divulga os dados epidemiológicos da pandemia, com os boletins atualizados com o número de contaminados e de exames, dados sobre atendimentos, taxa de isolamento, gráficos e outros que qualquer pessoa pode pesquisar no Portal da Transparência (https://macapa.ap.gov.br/coronavirus/).

Mesmo obtendo o primeiro lugar na primeira análise, a equipe responsável pelo portal buscou melhorar as informações, com mais dados, gráficos mais detalhados, índice de isolamento; os boletins passaram, além dos casos de contaminados, óbitos e internados. Hoje é divulgado também o número de consultas, receitas e testes feitos nos Centros de Covid-19, das Unidades Básicas de Saúde do município.

“Mais uma vez, Macapá é o primeiro lugar com nota máxima na escala de transparência da OKBR. Isso é um trabalho que custou muito o suor e esforço de muita gente. Todos que estiveram ou estão empenhados nessa questão estão de parabéns, tivemos o fornecimento das informações em tempo hábil para que fossem divulgadas de maneira imediata e transparente. Isso nos coloca como o município mais transparente do país. E quero aqui reafirmar nosso compromisso nesse sentido e dizer que nossa corrente continua firme e forte no que diz respeito à transparência e divulgação”, disse o prefeito de Macapá, Clécio Luís.

Macapá é a capital que vem se destacando na transparência no Brasil e alcançando os primeiros lugares nos rankings da Open Knowledge Brasil (OKBR), em dados epidemiológicos, com o ranking da Transparência Internacional, em relação à divulgação dos Contratos Emergenciais no período de pandemia.

Pela terceira vez, Macapá chega em primeiro lugar na Open Knowledge pelos dados epidemiológicos da pandemia. Essa é uma resposta social de transparência da administração municipal, onde a sociedade está sempre bem informada de como é a realidade no enfrentamento da pandemia na capital amapaense, informações que são disponibilizadas nos portais que podem ser acessados por qualquer pessoa. São dados abertos que, inclusive, permitem a administração municipal tomar decisões para o enfrentamento da Covid-19.

Secretaria de Comunicação de Macapá

Procuradora-geral do MP-AP fala das ações integradas para fiscalizar as Eleições 2020

Por Cleber Barbosa

Em entrevista neste sábado (12) ao programa Togas&Becas, na rádio Diário FM (90,9), a procuradora-geral do Ministério Público Estadual (MP-AP) Ivana Cei falou sobre a fiscalização das Eleições 2020, que ela promete ser rigorosa, apesar da expectativa de que seja com muito menos atividades de campo, já que o corpo-a-corpo será muito limitado devido a pandemia.

Ela disse que mesmo com o curto prazo para a realização das campanhas, as agências e órgãos de controle deverão atuar em parceria. “A Polícia Federal, a Polícia Civil, Polícia Militar, com os Ministérios Públicos estadual e federal estão unidos para planejar essa nova faceta do processo eleitoral, para sermos mais eficientes num prazo de tempo mais curto, então essas agências terão um espaço integrado para a partir de então todas as decisões e denúncias vão sair dali e serem resolvidas de imediato”, disse ela.

Todos os promotores de justiça do interior também estarão integrados com a coordenação local, na capital, de forma integrada e com ações de inteligência – informação.

Já o promotor eleitoral da capital, Iaci Peaes dos Reis, que acompanhava Ivana Cei na entrevista, disse que o combate aos ilícitos eleitorais, como a captação ilícita de votos, especialmente por abuso do poder econômico, merecerá uma atenção especial, mas alerta também para as ações de combate a propaganda eleitoral antecipada, que pode ensejar a responsabilidade criminal dos acusados e até a impugnação de uma eventual candidatura.

A estratégia de fiscalização da eleição, além de compartilhar informações, tem o objetivo de otimizar também os meios – humanos e materiais – para a otimização do combate aos ilícitos eleitorais. “Já estamos nos programando para isso, inclusive com o uso de drones e todos os meios, pois os crimes eleitorais e os prazos no processo eleitoral são muito rápidos, daí a diretriz para que o nosso núcleo de combate ao crime organizado e a coordenação de inteligência vir para o trabalho externo, na prevenção das fraudes ao processo eleitoral”, concluiu.

Fonte: Diário do Amapá

“A Literatura no Amapá e a Lei Aldir Blanc”: em live, Conselho de Cultura e Associação Literária do Estado do Amapá, promovem escuta para debate e esclarecimentos neste sábado (12)

O Conselho Estadual de Política Cultural do Amapá (Cepc-AP) e Associação Literária do Estado do Amapá (Alieap), realizarão, a partir das 18h, neste sábado (12), o encontro virtual “A Literatura no Amapá e a Lei Aldir Blanc”. A live, que será transmitida pela plataforma Meet (https://meet.google.com/ayk-zkbr-uvg), tem o objetivo repassar as últimas atualizações sobre a lei, tirar dúvidas de como o escritor, editor ou profissional da área literária poderá fazer o seu cadastro para receber o auxílio e pontuar contribuições/sugestões  que possam somar com os gestores públicos, com foco nas especificidades e necessidades do segmento.

O evento virtual contatá com as participações do presidente e vice-presidente do Cepc-AP, Cléverson Baía e Cleide Façanha, receptivamente; do presidente da  Alieap, Ricardo Pontes; do diretor da Biblioteca Pública Estadual Elcir Lacerda, José Pastana e da conselheira de Estado da Cultura no segmento Literatura, Jô Araújo.

Conforme Jô Araújo, o encontro será democrático e propositivo. A conselheira reforça que o convite a participar é aberto, além de escritores, poetas e amantes da Literatura, à sociedade civil.

Escutas públicas, como a que faremos hoje, com a participações de escritores, poetas e demais trabalhadores do segmento da Literatura, fazem parte de um planejamento do Cepc-AP. Após escutarmos os segmentos de Cultura, produziremos um relatório que servirá de subsídio para as políticas públicas do Estado. Por meio desses encontros, pretendemos receber as sugestões, tomar ciência sobre as dificuldades e especificidades de cada segmento artístico/cultural e como melhor podemos atendê-los”, pontuou o presidente do Cepc-AP, Cléverson Baía.

Sobre a Lei Aldir Blanc

A Lei Aldir Blanc, criada para atender o setor cultural durante a pandemia de Covid-19.As inscrições iniciaram no último dia 17 de agosto e seguem até o dia 17 de setembro e não devem ser prorrogadas. O benefício é de três parcelas de R$ 600, mas deverão ser pagas em uma única vez totalizando R$ 1.800.

Os fazedores de cultura que ainda não fizeram suas inscrições devem acessar o formulário eletrônico no site cadastrocultural.ap.gov.br, criado especificamente para a inscrição. O cadastro é coordenado pela Secretaria de Cultura do Estado do Amapá (Secult), mas com seleção definitiva realizada pela Dataprev, sistema do Governo Federal.

Sobre o Cepc

O Conselho Estadual de Política Cultural é um órgão vinculado à Secretaria de Estado da Cultura (Secult), que integra o Sistema Estadual de Cultura, com a função de elaborar, acompanhar, executar, fiscalizar e avaliar as políticas públicas de cultura estabelecidas no Plano Estadual de Cultura (PEC).  A entidade é formada por 20 conselheiros, dos quais 16 são titulares e quatro suplentes, que representam os agentes da cultura amapaense.

Elton Tavares – Escritor, jornalista e editor do site Blog De Rocha.

Cooperação entre MP-AP e Fecomércio vai atender jovens de Santana com curso de informática

Na manhã da última sexta-feira (11), foi assinado o Acordo de Cooperação técnica pelo Ministério Público do Amapá (MP-AP) e Sistema Fecomércio do Amapá, por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), com objetivo de ofertar cursos para jovens em situação de vulnerabilidade social do município de Santana. O documento foi formalizado pela procuradora-geral de Justiça, Ivana Cei, e pelo presidente da Fecomércio/AP, Eliezir Viterbino, com participação do secretário-geral do MP-AP, Alexandre Monteiro, a secretária-geral do Sistema Fecomércio, Cleia Oliveira, o diretor regional do Senac/Amapá, José Iguarassu, e o assessor técnico, José Villas Boas.

Com a parceria, serão ofertados cursos de Operador de Computador para pessoas de baixa renda, com aulas ministradas na Carreta SENAC Móvel de Informática e Gestão, em dois turnos. Mediante processo seletivo, serão disponibilizadas 10 vagas por turma, cumprindo o protocolo de manter o distanciamento social, dando continuidade às medidas de segurança sanitárias devido a pandemia de coronavírus.

A cooperação não implica em qualquer repasse e/ou transferência de recursos financeiros entre as partes. “Este recurso vem do empresariado local. Fico feliz em estar em mais um movimento como este, que ajuda muito socialmente e, principalmente, por dar continuidade nesta parceria com o MP-AP”, asseverou Viterbino.

José Villas Boas e a diretora de Educação Profissional do Senac, Robenize Jucá, falaram sobre as providências para o deslocamento da carreta para Santana e informaram que a capacitação inicia no próximo dia 6 de outubro, com carga horária de 196 horas/aulas por turma, com conclusão programada para 16 de dezembro deste ano.

A PGJ agradeceu o empenho de todos para levar o benefício aos jovens santanenses, em especial ao assessor técnico, Villas Boas, que tem sido incansável durante a pandemia e que está à frente dessas capacitações junto com o Senac.

“Agradeço ao presidente Viterbino por unir esforços com o Ministério Público do Amapá mais uma vez, e por uma boa causa, de levar qualificação aos jovens em situação de vulnerabilidade do Estado”, manifestou Ivana Cei.

No encontro, os gestores também conversaram sobre as tratativas para instalação das Promotorias Criminais e de Família no novo prédio da Fecomércio, situado no Centro de Macapá.

Participaram ainda, o arquiteto e urbanista do Sistema Fecomércio, Raionil Pontes, e o chefe da Divisão de Obras do MP-AP, Robson Naif.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Gilvana Santos
Contato: [email protected]

Biblioteca pública do Amapá reabre para leituras e consultas por agendamento

Biblioteca Pública Estadual Elcy Lacerda – Foto: Maksuel Martins

Por Fabiana Figueiredo

A Biblioteca Pública Elcy Lacerda, localizada no Centro de Macapá, reabriu na última terça-feira (8) para receber o público externo. Os visitantes precisam agendar o dia que irão usufruir do espaço. Inicialmente, os empréstimos de livros não são permitidos.

O prédio estava fechado desde março, quando a pandemia de Covid-19 chegou no Amapá, com restrições para serviços não essenciais.

De acordo com o diretor José Pastana, regras foram definidas para que o usuário possa visitar o espaço com segurança.

“Nós elaboramos o nosso protocolo de atendimento público levando em consideração as orientações dos protocolos sanitários e decretos do Poder Executivo. Vamos retornar nossas atividades de forma gradual, atendendo o usuário das 8h às 12h, por agendamento”, informou.

O agendamento deve ser feito através do e-mail [email protected] ou na recepção da biblioteca. Só podem entrar pessoas com idades entre 12 e 60 anos.

Podem ser realizadas pesquisas nas salas “fundamental, médio e superior”, “amapaense”, “circulante”, “afro-indígena”, “infanto-juvenil”, e “obras raras e periódicos”.

Biblioteca Elcy Lacerda possui um acervo com mais de 60 mil livros — Foto: Rita Torrinha/G1

É obrigatório:

uso de máscaras;
limpeza das mãos com álcool em gel e aferimento de temperatura corporal;
levar garrafa de água de uso individual;
manter o distanciamento social de 2 metros;
uso de luvas e viseira facial (a critério do usuário);
álcool em gel de uso individual (a critério do usuário).
Será permitido o acesso de cerca de 100 pessoas no prédio, que significa 50% da capacidade. O empréstimo de livros deve retornar 60 dias após a reabertura, assim como a possibilidade de doações de livros usados. As outras atividades ainda não têm data para retornar. Tudo dependerá da situação epidemiológica e decisões do governo do Estado.

Fonte: G1 Amapá