Assembleia Legislativa do AP divulga lista final de aprovados para cargos de nível médio em concurso

Fachada da sede da Assembleia Legislativa do Amapá — Foto: Caio Coutinho/G1

Por John Pacheco

A Assembleia Legislativa do Amapá (Alap) publicou nesta quarta-feira (9) a lista final de aprovados para cerca de 70 cargos de nível médio no concurso público da instituição. A relação também traz a confirmação dos candidatos habilitados à 2ª fase para aqueles que concorrem em funções de nível superior.

Acesse as listas com os aprovados de nível médio e habilitados para 2ª fase no ensino superior

As datas do concurso sofreram alterações por causa da pandemia de Covid-19. A 1ª fase foi realizada em fevereiro deste ano e a 2ª fase para cargos de nível superior (analista e advogado legislativo) deve acontecer em abril de 2021.

Previsto até então para 1º de abril, o resultado das provas objetivas e discursivas da 1ª fase foi divulgado em 3 de agosto, de forma preliminar, e em definitivo nesta quarta-feira.

Os resultados também podem ser acessados na área do candidato no site da Fundação Carlos Chagas, a organizadora do certame.

Entre as funções de nível médio, estão cargos de assistente administrativo, assistente de segurança, auxiliar de transportes, entre outras, com remuneração inicial de R$ 3,8 mil.

Certame

As 129 vagas são distribuídas em 28 funções: 68 vagas para o nível médio e as outras 61 para os cargos de nível superior, com salários variando entre R$ 10 mil e R$ 11,3 mil iniciais.

Fonte: G1 Amapá

Poema de agora: O ser borboleta – Maria Ester

O ser borboleta

Ser borboleta é substantivo, mesmo que efêmera seja
Borboletar é um verbo que fala da arte de se reinventar
Refere-se ao viver o mundo sincronizado com o Universo numa permanente exclamação
Sem pronomes, sejam eles retos ou oblíquos
Mas pode ser adjetivo, se te deixa com os olhos brilhando
Mesmo que convivas num mundo de cheio preposições
É advérbio quase sempre e nunca raramente…
E até admite o emprego de conjunção
Na felicidade, em liberdade, de verdade!


Borbolete-se, então, criatura de Deus.
Para viver livre!
Para ser feliz!
Pois, o que seria das criaturas sem Deus e sem seu amor.
Viva, oh, ser borboleta!

Maria Ester

Gaeco/MP-AP, com apoio do Bope, cumpre prisão de traficante de Oiapoque, em Macapá

Na última terça-feira (8), o Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio de seu Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e com o apoio do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope), cumpriu um mandado de prisão, expedido pelo Juízo da 2ª Vara da Comarca de Oiapoque, em Macapá. A ação do Gaeco e Bope prendeu Edivaldo Avelino Conceição, acusado de diversos crimes, como tráfico de drogas, associação para o tráfico e estupro de vulnerável.

Edivaldo Conceição é conhecido pela polícia da cidade como ‘Perninha’. Ele responde a outros processos por infração à Lei de Drogas, junto ao município do Oiapoque – cidade localizada na fronteira do Brasil com a Guiana Francesa.

As investigações do Gaeco e Bope identificaram, localizaram e prenderam o acusado, que  vivia clandestinamente em residencial de alto padrão na capital amapaense. O acusado já tem em seu desfavor condenações, que somadas, passam de 17 anos de reclusão, para serem cumpridas em regime fechado, pelos crimes descritos.

Conforme a coordenadora do Gaeco, promotora de Justiça Andrea Guedes, os promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado  sabem que essas espécies de crimes, além de gerar lucros atraentes a seus integrantes, fomentam as Organizações Criminosas (Orcrim) violentas. E, por isso mesmo, sempre contam com o apoio das instituições de segurança pública e os trabalhos de inteligência e investigação.

“Seguiremos atuando para identificar a Orcrim vinculada ao sentenciado e os crimes por eles praticados na fronteira do extremo Norte do Brasil. Continuaremos trabalhando em parceria com as forças policiais. É fundamental que estejamos unidos no enfrentamento à criminalidade e no combate ao crime organizado. Juntos temos mais chances de vencermos essa luta. Agradeço a todos os envolvidos pelo sucesso deste trabalho. Parabéns às equipes do Gaeco e Bope”, frisou a coordenadora do Gaeco, promotora de Justiça Andrea Guedes.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Elton Tavares
Coordenação: Gilvana Santos
Contato: [email protected]

Yanna Mc é mais uma artista amapaense que desponta no cenário do Hip Hop

Yanna MC (Foto: Maksuel Martins)

Por Ruth de Kassia

Yanna Silva mais conhecida como Yanna Mc é cantora, compositora, rapper e dançarina. A rapper também é idealizadora do Urban Movement, um evento de Hip Hop que utiliza os quatro movimentos da cultura aqui no Estado.

Yanna iniciou sua carreira no ano de 2016 participando de batalhas de Mc’s na capital amapaense. Foi quando a artista viu a necessidade de existirem mais rappers femininas que, até então, eram representadas apenas por Cleide MDR (Relatos de Rua).

Para a Mc, o Hip Hop amapaense ainda é, infelizmente, desvalorizado e, por esse motivo, os rappers sempre tentam incluir outros artistas em suas apresentações. Antes, eles se apresentavam apenas em batalhas e nos próprios eventos da independentes, sendo que só em 2018 que começaram a participar de outros eventos publicos.

“O cenário do Hip Hop no Amapá sempre está em constante evolução e desenvolvimento porque a gente não tem ainda aquela estrutura pra estar fazendo direto acontecer, eu falo isso principalmente como idealizadora, eu sei que não é fácil fazer evento principalmente da cultura pra inserção como, por exemplo, nas escolas, pra galera mesmo que já tá ali pra fazer tipo um movimento assim pra gente só se apresentar, sabe”, destacou a rapper.

Trabalho

Yanna já participou do projeto Baubo Sessions onde apresentou a música “Dama da Rua” que é uma de suas principais músicas autorais. Em 2017 ela entrou em uma cypher da Família Lado a Lado. E no ano passado fez um feat com Egrégora e uma participação na música do Mc Super Shock.

Recentemente lançou o videoclipe da música “Bandida do Asfalto” juntamente com Amanda Braba Mc e Agatha Sou. Seu próximo lançamento será um videoclipe de uma das faixas principais de seu projeto “Faces da Madrugada” que é uma música totalmente de luta contra qualquer tipo de preconceito.

CYPHER

FEAT SHOCK

ULTIMA MUSICA

*Ruth de Kassia é acadêmica de jornalismo da faculdade Estácio Macapá e colaboradora do site Catraia Digital.
Fonte: Catraca Livre

Comunicado – Assistência Social

A Secretaria Municipal de Assistência Social comunica à população a respeito dos serviços socioassistenciais ofertados pela Central de Atendimento – Coronavírus (0800 031 9606). Devido à grande demanda de ligações e para o processamento de dados, o sistema tem apresentado instabilidade. Os usuários que buscam atendimento por meio do serviço devem continuar a chamada, mesmo quando não completar.

O órgão destaca aos usuários do serviço os horários com menor fluxo de atendimento. Segundo registros do sistema, entre 8h e 9h a demanda é baixa; e a partir das 17h até as 20h diminui o número de chamadas para atendimento. Informa ainda que as medidas cabíveis para solucionar a falha técnica do serviço estão sendo tomadas. E que a Central de Atendimento – Coronavírus opera de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h.

Secretaria Municipal de Assistência Social

O DUPLO-ESTRANHO SOU EU? – Conto de Isabela Lima

Conto de Isabela Lima

É que ninguém ouve o que diz uma garganta entupida na multidão. Os olhos queimando, ardendo, falando uns sinais. Ninguém. A gente meio que se volta para projeções espalhadas nas vitrines das lojas nas ruas. Não é vazio um corpo sem rosto, sem tom, sem voz? Os teus gritos ultrapassam os vidros à sua frente?

Aos oito anos de idade, passeando pela feira, toquei no seio de uma manequim. Eu não acreditava que aquela mulher estava ali por vontade própria na mesma posição há horas. Queria saber sua história: de onde viera, quem a produziu e o porquê estava lá. Queria? Não mais, pois um olhar masculino reprovou o meu jeito de transver o mundo.

Mas oh, o ser humano é todo capaz de abrir novamente as suas frestas e compreender o que se passa lá fora. E há momentos em que ninguém nos olha. Então você sai de você e vai ser estrangeiro no mundo. Ele é seu palco. Mas eu fui sendo atriz pra dentro. Bem lá no fundo. Ouvi dizer que se quisermos algum dia mudar o exterior precisamos despertar e recriar primeiro o que temos por dentro. Descer até os porões? Arrancar os segredos da própria pele? Nossos muros ameaçando romper a céu aberto. Seus pensamentos ficam a ponto de estilhaçar quando alguém vem olhar mais de perto?

Raimundo perguntou, certa vez, como era viver fora da própria pele. Se eu gostava do que via lá fora, quando ia lá fora. Assim, pergunta à queima-roupa. Calei como quem espera uma sinfonia passar pela rua. – A gente sente o peito rasgando, meu bem. E se você força um pouco mais o cordão rebenta e o mundo te engole. Mas assim, eu não saberia explicar se ele primeiro te seduz antes de mastigar, ou se espera as tuas cores explodirem sozinhas.

E o que entendo de olhos, de jeito, de timbre, de mundo… De sinfonia? É que tudo isso, despretensiosamente, transpassa as janelas e rebenta no peito. Há um silêncio entre a travessia e o estouro: volto na feira, aos oito anos, tocando no seio daquela mulher.

Semana da Amazônia: planta considerada como milagrosa desperta interesse de visitantes no Bioparque

Considerada um milagre da natureza por suas propriedades terapêuticas e alimentícias, a Moringa Oleífera contém mais de 92 nutrientes e 46 tipos de antioxidantes, além de 36 substâncias anti-inflamatórias e 18 aminoácidos, sendo 9 deles essenciais que não são fabricados pelo corpo humano.

As folhas frescas da planta contêm 7 vezes mais vitamina C do que a laranja, 17 vezes mais cálcio que o leite, 10 vezes mais vitamina A do que a cenoura, 15 vezes mais potássio que a banana, 2 vezes mais proteína que o leite (cerca de 27% de proteína, o que equivale à carne de boi), 25 vezes mais ferro que o espinafre, além de outras vitaminas e minerais importantes.

A planta foi exposta ao público durante a programação da Semana da Amazônia, realizada pela Prefeitura de Macapá no Bioparque, e despertou a curiosidade e o interesse dos visitantes. Centenas de semente foram distribuídas em uma sacolinha ecológica.

Fátima Santos, pedagoga e gerente do orquidário do Bioparque, disse que a moringa é uma verdadeira farmácia natural. “Os benefícios da planta são inúmeros. A semente da moringa pode ser utilizada para a purificação da água, a flor é consumida em salada, a folha verde para fazer panquecas e pães, e a folha seca para chás medicinais. Além disso, a moringa é utilizada na área da perfumaria e cosméticos”, enumerou.

Características/benefícios

Nativa do Himalaia, a moringa é também designada como acácia-branca, árvore-rabanete-de-cavalo, cedro, moringueiro e quiabo-de-quina. A árvore em si não é muito robusta, mas desenvolve ramos que crescem até cerca de 10 metros de comprimento, repletos de pequenas e saborosas folhas que são muito nutritivas, podendo ser consumidas refogadas ou cozidas no vapor, bem como as vagens verdes. As sementes quando secas podem ser colocadas dentro dos recipientes de água potável da casa, atuando na purificação da água. Além disso, das sementes se produz o óleo de Ben, usado em pintura artística.

Por suas propriedades alimentícias, apresenta valor medicinal, sendo usada na África por pessoas com o vírus HIV como combate aos efeitos debilitadores dessa doença. Por ser rica em proteínas, vitaminas e sais minerais, é também poderosa arma contra a desnutrição crônica.

Resultados positivos ocorreram no tratamento de câncer da próstata, reumatismo, tumores, lúpus, artrites e outras doenças autoimunes, bem como hipertensão arterial, hepatite, epilepsia, fadiga crônica, males causados pelo tratamento de câncer, tratamento pré-natal, glaucoma, cura de irritação gastrointestinal, de dermatoses, bronquites e inflamações de mucosas em lactentes. As raízes são laxativas, mas também abortivas e as flores e sementes são vermífugas. Além disso, a planta produz efeito renovador das células epiteliais, dos órgãos sexuais e do cérebro.

A árvores apresenta rápido crescimento e no primeiro ano já começa a produzir sementes. Quando reproduzida através da técnica de estaquia, suas raízes tornam-se capazes de conter a erosão dos solos.

Cresce principalmente em áreas semiáridas tropicais e subtropicais, sendo seu habitat preferencial o solo seco e arenoso. Tolera solos pobres, como em áreas costeiras. No cultivo em larga escala, seu tronco é submetido a podas regulares de forma que sua altura não vai ultrapassar cerca de um metro e meio, visando facilitar a colheita das folhas.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Volnei Oliveira
Assessor de comunicação
Fotos: Rafael Oliveira

SESI e SENAI Amapá apresentam projeto de produção de sabão na Semana da Amazônia

O projeto do Serviço Social da Indústria (SESI) e do Serviço Nacional da Aprendizagem Industrial (SENAI) do Amapá que trabalha com a produção de sabão em barra a partir de óleo de cozinha foi uma das práticas expostas na Semana da Amazônia. A programação, realizada de 4 a 7 de setembro, foi organizada pela Prefeitura Municipal de Macapá para celebrar o Dia da Amazônia.

O produto foi exposto na 1ª Feira da Sociobiodiversidade. Na oportunidade, o instrutor do SENAI, Lucivan Fernandes, explicou aos visitantes detalhes do processo de fabricação. A ação tem como objetivo contribuir com a prevenção ao coronavírus, pois o material produzido é doado às comunidades carentes como forma de incentivar a prática de higiene.

O gestor de Tecnologia e Inovação do SENAI Amapá, José Reinaldo do Nascimento, comenta que também é um dos focos do projeto dar um destino para o óleo, para que o resíduo não cause danos ao meio ambiente. “Uma das grandes vantagens de produzir sabão a partir do óleo de cozinha é que podemos reutilizar algo que seria descartado e transformá-lo em um item essencial para a higiene. Ficamos muito satisfeitos em participar do evento e dividir com o público, informações sobre nosso trabalho, principalmente porque a proposta da programação foi abordar a importância de preservar e proteger a Amazônia”, destacou.

Além do SESI e do SENAI, que fabricam o sabão, a iniciativa conta com a parceria da Universidade do Estado do Amapá (UEAP), responsável por capacitar pessoas interessadas em aprender a fazer o sabão; da Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (SETEC), que faz o transporte do óleo; e da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), que articula a doação do resíduo.

A atividade é conduzida pelos profissionais do SESI e do SENAI Amapá, Alan Matos e Everaldo Terceiro, além do gestor de Inovação e Tecnologia do SENAI, José Reinaldo do Nascimento, e da coordenadora da Unidade Santana, Sandra Duarte.

SESI e SENAI Amapá apresentam projeto de produção de sabão na Semana da Amazônia.

Assessoria de Comunicação do SESI/SENAI – AP
Contato: (96) 3084-8944
E-mail: [email protected]

Randolfe defende prorrogação do auxílio emergencial e manutenção do valor de R$ 600 para os benefícios

A prorrogação do auxílio emergencial criado para subsidiar famílias brasileiras durante a pandemia do novo coronavírus foi proposto na Medida Provisória 1000/20 apresentada pelo governo federal. Pelo texto, o benefício seria pago até dezembro deste ano. Entretanto, o valor seria reduzido para R$ 300. Para muitos parlamentares, é importante a prorrogação do auxílio, mas a redução dos valores é um duro golpe para as famílias que dependem do benefício.

Para o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP), líder da oposição no Senado Federal, diminuir o valor pago aos beneficiários criará dificuldades para muitas famílias. “Pesquisas indicam que mais de 90% de quem recebeu a renda emergencial utilizou o dinheiro para comprar comida, o que mostra a importância dessa ajuda durante a pandemia”, afirmou o parlamentar.

Por isso, justifica Randolfe, uma das emendas apresentadas pelo seu mandato à MPV 1000/20 é justamente a manutenção do montante de R$ 600 pago aos beneficiários. “Sabemos que este valor não é o ideal e reduzi-lo pela metade, além de irresponsabilidade, é crueldade deste governo com quem perdeu sua renda durante a pandemia”, acredita o senador.

Outra emenda diz respeito aos prazos estabelecidos para análise dos pedidos de auxílio emergencial. Randolfe acredita que todo o processo não requer mais de dez dias. Caso a resposta não chegue dentro deste prazo, o pedido estaria automaticamente deferido, agilizando a liberação dos recursos para quem mais precisa. A análise dos recursos interpostos durante o processo também estariam sujeitos ao mesmo prazo de dez dias, sendo o deferimento automático na ausência de resposta.

O senador ainda apresentou emendas relativas aos limites de rendimentos das pessoas físicas nos anos anteriores e mecanismos que garantam o pagamento do benefício a pescadores artesanais nos meses em que estes não receberem o seguro-defeso. “O que precisamos é garantir condições de subsistência para a população mais afetada pela pandemia e isso não se dará com cortes nos benefícios, mas sim na sua expansão”, defendeu Randolfe.

As emendas serão apreciadas pelo relator, que decide por incorporá-las ao texto ou descartá-las. “Esperamos sensibilidade dos nossos colegas parlamentares para com a difícil situação vivida por milhões de brasileiros que se viram prejudicados de diferentes maneiras com a chegada da pandemia ao Brasil”, arrematou Randolfe.

Assessoria de comunicação do senador Randolfe Rodrigues

Sobre Palafitas e a Maré de ser gente – Conto de Jaci Rocha

Foto: Manoel Raimundo Fonseca.

Conto de Jaci Rocha

Era um dia ensolarado, daqueles de doer nos olhos, quando o sol está no ‘cio’, aqui pelo Equador. A beira do rio, à foz da fortaleza, o Amazonas ardia e brilhava, a ponto de encandear o olhar.

Meu pai pescava com meus irmãos, em uma canoa embaixo de uma ponte, que unia as estradas entre Macapá e Santana.

Foto: Floriano Lima

Eu – a pequena que não conseguia parar quieta e em silêncio – fiquei ‘na terra’, brincando com a filha do vizinho, sob o olhar de meu pai. Brincávamos sobre as palafitas que encobriam a superfície, pois em tempo de maré baixa, abaixo das palafitas, o mundo era feito de argila, barro que adquiria um brilho dourado e espelhado. Gostava de contemplar aquele chão.

Foto: Floriano Lima

E nesse contemplar, tudo era belo e descoberta. Um peixinho em uma poça de água que a maré havia ‘deixado’, uma plantinha desconhecida…e foi assim que, por sobre as frestas da palafita, entre bonecas e panelinhas, meu olhar enxergou uma nota de um ‘alto’ valor – ao menos, para minha tenra infância, – repousada sobre o barro.

Foto: Manoel Raimundo Fonseca.

Eram tempos da moeda ‘cruzado’. Empolgada, iniciei uma grande expedição de resgate do ‘pequeno tesouro’. Planejei milimetricamente, fui até o início da palafita e, esgueirando o corpo – absolutamente longe dos olhos de meu pai – mergulhei naquele mar de lama. Peguei a tão sonhada nota e voltei, triunfante e suja até os cabelos.

Foto: Manoel Raimundo Fonseca.

Tomei banho e aguardei o pescador voltar com os frutos dos trabalhos do dia. Ele veio sorridente. Eu estava banhada e de cabelos trançados, balançando a nota, sorridente. A maré do Amazonas começava a subir e um vento brincava com o vestido rosa claro que usava. Eu estava feliz e orgulhosa da ‘conquista’.

Foto: Manoel Raimundo Fonseca.

Aqueles olhos que chegaram brilhando fecharam o tempo. Perguntaram onde encontrei a nota. Respondi que foi embaixo das palafitas. Ele disse: ” E por que você pegou? não é seu. Devolva”. Com a inocência de uma criança de sete anos, corri na direção da palafita e, entre as frestas, ensaiei jogar a nota de volta à lama.

Meu pai, interrompeu o ato e perguntou “Filha, mas foi assim que você pegou?”. Inocentemente (e até bastante empolgada e orgulhosa), contei-lhe os detalhes da grande aventura. Meu pai, na sua sabedoria filosófica, falou: “Agora, tenha o mesmo trabalho para devolver, meu bem”.

Foto: Manoel Raimundo Fonseca.

Entendi o que ele esperava, meio perplexa. Sob um sol que caía aterrorizante, vestida naquele vestido rosa clarinho, vergonhosamente em silêncio, mergulhei novamente por debaixo das palafitas, e vi a maré de perto, chegar e misturar à lama, à beleza do vestido, recém-perdida, ao estranho sentimento de que devia mesmo fazer aquilo. Assim, devolvi a nota, no mesmo exato lugar em que a peguei.

Ao voltar para casa, meu pai explicou o que eu precisava aprender, ao fazer aquilo: Que tudo que você subtrai de alguém, ainda que esta pessoa não saiba ou veja, faz com que você mergulhe na sujeira. E devolver é mergulhar nesta mesma lama, pedir desculpas e retornar, inteira. Tenho certeza que esta foi a minha primeira lição sobre integridade.

Foto: Floriano Lima

Ah! Antes de retornar, tomamos um banho gostoso naquele rio lindo. E lá, fui ensinada a lavar o dia e aperfeiçoar o aprendizado, em um rio limpo e abençoado, com as dádivas de Deus e as coisas todas minhas, que nada poderia comprar: como o riso de meu pai, que algum tempo depois, naquela mesma paisagem, me ensinou a nadar e a andar pelas palafitas da vida com meu próprio tamanho. A descobrir os espaços, com meu coração e sob os próprios pés.

Membros da administração superior do MP-AP acompanham Sessão do CNMP

A procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Ivana Cei, e o chefe de gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça, João Furlan, participaram da 13ª Sessão Ordinária de 2020 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), realizada nesta terça-feira (8), em Brasília-DF. O presidente da Associação do Ministério Público do Amapá (Ampap), José Cantuária Barreto e o presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), Manoel Murrieta, também acompanharam as votações na sede do CNMP.

Dentre outras pautas de interesse dos membros do MP, foi votado o processo administrativo disciplinar (PAD) contra o procurador da República e ex-coordenador da Força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol. O CNMP instaurou o procedimento, após representação do senador Renan Calheiros (MDB-AL), acusando o procurador de tentar influenciar, por meio de postagens em redes sociais, as eleições para a presidência do Senado, em 2019. O relator Otávio Rodrigues defendeu a aplicação da pena de censura e foi acompanhado pela maioria dos conselheiros votantes.

Participaram ainda da sessão, procuradores-gerais de Justiça e membros do MP de várias unidades do país.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Gilvana Santos
Contato: [email protected]

Arroz com alho – Crônica de Pat Andrade

 

Clarice Lispector (déc.1960) – foto: Maureen Bisilliat -Acervo da autora IMS

Crônica de Pat Andrade

Estou fechando minha participação em um Simpósio de Poesia, para o qual fui convidada, ao mesmo tempo em que reviso um texto e preparo arroz.

Enquanto picava o alho, me veio à cabeça a Clarice Lispector. Que cheiro teriam suas mãos quando escreveu seu primeiro conto conhecido, Triunfo, publicado em 1940. Ela tinha 19 anos. Era tímida, mas ousada. Mais do que eu, inclusive.

Agora, o cheiro do arroz temperado se espalha pela casa. Sigo trabalhando diante do computador, respondendo e enviando mensagens.

Um passarinho canta aqui fora, bem pertinho da minha janela. Me pergunto: se eu não fosse poeta, essas coisas passariam despercebidas?

Será que a Dona Maria, mãe de oito filhos – com mais um na barriga – que lava e passa roupa pra fora, cozinha, cuida dos moleques sozinha, acorda às cinco da manhã pra buscar água no poço da vizinha, será que ela ouve esse passarinho? Será que tem arroz pra cozinhar?

Perguntas vãs, com respostas impossíveis sem poesia. Só a crueza de um cotidiano que não é o meu.

Meu gato me olha e se enrosca em minhas pernas – puro interesse: quer comer – e eu paro por aqui, antes que o arroz queime.

Lúcio Flávio Pinto e Mestre Sacaca serão homenageados pela Unifap

Lúcio Flávio Pinto retratado por Paulo Santos (Acervo H)

Por Izabel Santos

Lúcio Flávio Pinto, um dos jornalistas mais prestigiados do Brasil e colaborador da agência Amazônia Real, receberá o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Amapá (Unifap). A honraria é um reconhecimento do meio acadêmico ao também sociólogo e pesquisador que há décadas dá voz aos povos tradicionais, seja denunciando os crimes ambientais, seja por seus estudos e pelo profundo conhecimento da região amazônica. Receberá a mesma homenagem, de maneira póstuma, Mestre Sacaca, como era conhecido Raimundo dos Santos Souza, um dos maiores conhecedores da medicina tradicional da Amazônia.

O combativo jornalista Lúcio Flávio Pinto nunca poupou as autoridades de críticas, o que lhe rendeu perseguições políticas e imbróglios judiciais desde a época da ditadura militar, nos anos 1960 e 1970. Ele segue no mesmo tom em suas colunas atuais publicadas pela Amazônia Real, onde escreve desde novembro de 2016. Em um momento em que o País flerta com o passado sombrio, no qual o governo se coloca contra a preservação da floresta amazônica e a favor do negacionismo da ciência, o título concedido se reveste de mais simbolismo. “Como foi espontâneo, significa que há ainda altivez e independência na comunidade universitária, apesar das ameaças e perseguições do poder central”, diz.

Esta é a primeira vez que a Unifap concede o título de Doutor Honoris Causa. A iniciativa faz parte das comemorações dos 30 anos da instituição, que é uma espécie de irmã acadêmica da Universidade Federal do Pará (UFPA), pois foi criada quando o Amapá ainda era um território federal ligado ao Pará. “Tudo está no seu tempo e chegou o momento de a universidade fazer concessões e honrarias”, comentou o secretário-geral do Conselho Superior Universitário da Unifap, Rafael Saldanha.

“Recebi com surpresa e alegria”, comentou Lúcio Flávio ao saber da notícia, sem deixar de cutucar uma desfeita passada. “Anos atrás, os professores Jean Hébette e Raul Navegantes propuseram ao conselho da Universidade Federal do Pará que me concedesse o título de notório saber em Amazônia. Um dos conselheiros foi contra e o título não saiu. De lá para cá, a comunidade acadêmica da UFPA me transformou numa bête noire“, revelou. Bête noire é uma expressão francesa que pode ser traduzida como “assombração”.

Com vasta experiência no chamado jornalismo tradicional, Lúcio Flávio sempre demonstrou apreço pelo jornalismo alternativo e ao longo da sua carreira contribuiu com publicações como os jornais Opinião, Movimento, Bandeira 3 e Informe Amazônico. O mais simbólico deles é Jornal Pessoal, publicado quinzenalmente em Belém, desde 1987. A publicação, escrita por ele e seu irmão, Luiz Pinto, não traz nenhum tipo de publicidade e incomoda muitos políticos e empresários da região. Ele mantém ainda a Agenda Amazônica.

Nascido em Santarém (PA), em 23 de setembro de 1949, Lúcio Flávio começou a trabalhar na área de comunicação muito cedo. Aos 15 anos, já apresentava um programa de rádio e, aos 16, foi repórter no jornal A Província do Pará, em Belém. Dois anos depois, mudou-se para o Sudeste, onde em 1973 se formou em Ciências Sociais pela Escola de Sociologia e Política da Universidade de São Paulo (USP). Desde então, entre São Paulo e Belém, trabalhou em publicações como Correio da Manhã, Diário da Noite, Diário de São Paulo, Jornal da República, Jornal da Tarde, O Estado de S. Paulo, O Liberal, rádio BBC News, e revistas IstoÉ e Veja, entre outros.

Quando voltou à Amazônia, foi professor visitante do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, entre 1981 e 1982, e do curso de Jornalismo no Departamento de Comunicação Social da UFPA. Nos dois anos seguintes, foi professor visitante do Centro de Estudos Latino-Americanos da Universidade da Flórida em Gainesville, nos Estados Unidos. Já publicou 21 livros sobre meio ambiente e Amazônia, entre os quais se destacam Amazônia do Rastro do Saque, Jari: toda a verdade sobre o Projeto de Ludwig e Carajás, o ataque ao Coração da Amazônia.

“Ainda tenho muitos projetos em andamento, que podem resultar em novos livros. Um desses projetos é publicar mais dois volumes sobre a [Revolta da] Cabanagem, dando continuidade ao primeiro, que revelou os 1.953 presos pelas forças militares do império”, contou à Amazônia Real. O jornalista é o único representante do Brasil na lista dos 100 mais importantes da ONG Repórteres sem Fronteiras.

Mestre Sacaca — Foto do Blog Porta Retrato do Amapá

Doutor da medicina tradicional da Amazônia

Nascido em 21 de agosto de 1926, em Macapá, o futuro Doutor Honoris Causa Mestre Sacaca, homenageado com Lúcio Flávio Pinto, ficou internacionalmente conhecido por usar conhecimentos tradicionais sobre plantas medicinais para tratar males e curar doenças. Em novembro de 2018, foi condecorado pela Divine Academie Française des Arts Lettres et Culture com o título Póstumo e Honorífico, uma das mais altas insígnias da instituição pelos relevantes serviços prestados à Humanidade.

O oitavo dos 14 filhos de Mestre Sacaca o advogado e suboficial da Marinha aposentado José Antônio da Silva Sousa, conversou com a reportagem da Amazônia Real por telefone e faz questão de destacar que o pai “é negro” e que, para a família, ele não morreu, “pois continua vivo através do legado que vai além do conhecimento sobre plantas, pelo exemplo de humanidade, doação e respeito ao próximo”. “Para mim meu pai não morreu, ele continua vivo no nosso coração”, diz José.

José conta que, até hoje, mais de 20 anos após a morte do pai, pessoas que ele não conhece o reconhecem como filho do Mestre Sacaca. “É um tipo de fardo muito positivo esse que carregamos. Tenho muito orgulho do meu pai e procuro sempre respeitar e tratar as pessoas bem pela memória dele. Ficamos muito felizes com essa comenda. Soube pelo reitor da Unifap, que é biólogo, e me chamou a universidade para me dar a notícia”, revela.

“Nossa família recebeu essa notícia da outorga do título de Doutor Honoris Causa com muita satisfação e alegria. Essa homenagem nos faz crer que Sacaca ainda é vivo. O legado, é a presença dele e o faz fortemente vivo. O que ele produziu para a humanidade através das plantas foi, principalmente, para ajudar as pessoas em uma época em que era difícil o acesso a uma farmácia. Então ele fazia os seus unguentos, as suas garrafadas, chás e tudo o mais para ajudar essas pessoas”, diz emocionado José.

Mestre Sacaca também era envolvido com o cenário cultural do Amapá. “Ele foi o primeiro rei Momo de Macapá. Além disso, inspirou várias pessoas no estado como cantores e escritores. Para a nossa felicidade, em 2017, o Boi Garantido de Parintins fez uma homenagem a ele como o ‘Caboco Sacaca’, e venceu o Festival de Parintins naquele ano”, diz entre risos e afirmando que torce para o boi vermelho.

José, que é presidente da Comissão de Cultura OAB-AP, também conta que a família “enxerga o título como um grande agradecimento da sociedade amapaense, da Amazônia e do Brasil como um todo.”. “Perguntei a Madalena, minha mãe, que tem 88 anos, ‘mamãe, e esse título? O que a gente faz se o papai já morreu? A quem vamos dedicar esse título?’ e ela respondeu ‘às pessoas que de alguma forma ajudaram o seu pai nessa caminhada’”.

Ele também conta que no dia do enterro do pai, a família teve dificuldade de chegar perto do caixão por causa da quantidade de pessoas que queriam se despedir do curador. “Aquilo foi uma demonstração de carinho do povo do Amapá”, falou com a voz embargada.

A notoriedade do curador também motivou a criação do Museu Mestre Sacaca, na capital do estado amapaense, que abriga mostras sobre o modo de vida de comunidades tradicionais da Amazônia no Amapá e pesquisas sobre a produção de medicamentos fitoterápicos. “O conhecimento do Mestre Sacaca veio da convivência com ribeirinhos, de pessoas que vivem na floresta e que vivem do que a floresta dá, como os peixes, os saberes tradicionais e o modo de vida tradicional. São pessoas que usam os rios como um organismo vivo. A mata ao redor do rio é a fonte de soluções”, destaca o secretário-geral do conselho universitário.

Mestre Sacaca popularizou os conhecimentos sobre a medicina da floresta amazônica na década de 1990 como radialista da Rádio Difusora de Macapá no programa “A Hora do Campo”. Ele também publicou três livros sobre o assunto. Ele foi casado com a primeira miss Amapá, Madalena Souza, com quem teve 14 filhos, e morreu em 1999.

O título de Doutor Honoris Causa é concedido por universidades a personalidades que tenham se distinguido pelo saber e pela atuação em prol das artes, das ciências, da filosofia, das letras ou do melhor entendimento entre os povos.

Lúcio Flávio Pinto em seu escritório, em Belém (Foto: Paulo Santos/Acervo H)

A sugestão dos nomes de Lúcio Flávio Pinto e de Mestre Sacaca veio do colegiado do programa de pós-graduação em Biodiversidade Tropical da Unifap, que foi encaminhado à reitoria e então ao conselho universitário. Uma comissão, composta pelos professores Luiz Carlos Tavares, presidente da comissão e docente titular da Unifap, Edna Castro, do Núcleo de Altos Estudos da Amazônia da UFPA, e José Maria Cardoso da Silva, da Universidade de Miami, entregará até outubro um parecer sobre a concessão dos títulos. Esse texto trará toda a trajetória, a contribuição e a relevância dos trabalhos das personalidades. A previsão da Unifap é que a concessão pública de outorga do título de Doutor Honoris Causa aos dois homenageados ocorra até dezembro.

Segundo Rafael Saldanha, paraense e técnico em assuntos educacionais, a Unifap não definiu se a cerimônia será realizada online, ainda neste ano, ou presencial, já em 2021, por conta da pandemia de Covid-19. “Fazer a cerimônia por vídeo não teria a mesma grandiosidade, o mesmo impacto de ser presencialmente”, afirma. Ele destaca que no caso do Mestre Sacaca, um representante receberá o título. Mas no caso de Lúcio Flávio membros da comunidade amapaense gostariam de felicitá-lo pessoalmente. “Ele tem amigos aqui, pessoas que trabalharam com ele, que deram aula com ele. Acho que, neste momento, todo mundo gostaria de estar junto, de abraçá-lo, parabenizá-lo.”

Estátua do Mestre Sacaca em Macapá (Foto: Governo do Amapá)

O jornalista Lúcio Flávio, na conversa com a reportagem da Amazônia Real, não deixa de fazer o que sempre fez em suas andanças amazônicas: compartilhar conhecimento. “O grande desafio do jornalismo na Amazônia é aproximar o tempo da realidade do tempo da percepção. Há um fosso imenso que separa os acontecimentos do dia a dia do que eles significam, do entrelaçamento que têm com fatos quase invisíveis, distantes, desconhecidos, na teia de conexões nacionais e internacionais da Amazônia. Com as antenas ligadas no cotidiano local e no noticiário internacional, os jornalistas poderão tentar evitar esse gap, atualizando o habitante da Amazônia e lhe dando condições de escrever sua própria história, ao invés de ser apenas reprodutor da informação que baixa do poder e ser manipulado”, ensina.

Fonte: Amazônia Real.

TRE/AP e SVS reúnem-se para debater medidas de segurança para as eleições 2020

Na tarde desta terça-feira, 8 de setembro, o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá se reuniu com a Secretaria de Vigilância de Saúde para debater sobre as medidas de segurança adotadas para as eleições 2020.

Durante a reunião, O presidente do TRE/AP Des. Rommel Araújo, informou que a justiça eleitoral estará adotando medidas de segurança para mesários e eleitores.

Além da suspensão da biometria, as eleições terão horário preferencial das 7h às 10h para os maiores de 60 anos, evitando a alta exposição das pessoas em grupo de risco. Uma das recomendações que serão adotas pela Justiça Eleitoral é o distanciamento mínimo de 1 metro entre eleitores, uso de máscara obrigatório, o uso da caneta (que o eleitor traga da sua casa), entre outras medidas de segurança.

Para os mesários, o uso de máscara e protetor facial face shield é obrigatório, com troca de máscara a cada quatro horas. Álcool em gel, higienização das mãos, limpeza das mesas e das canetas serão indispensáveis no dia da eleição.

O TRE busca ainda sensibilizar representantes de partidos políticos quanto às medidas de segurança referente aos comícios, carreatas, caminhadas, distribuição de santinho.

Além do Presidente do tribunal, participaram da reunião a Diretora Geral, Elinete Freitas, o Coordenador da EJE Rinaldo Farias e a Secretária de administração e Orçamento, Dilma Pimenta. Da SVS, estavam presentes o Superintendente da Secretaria, Dorinaldo Malafaia, o Chefe da Sanit, Roberto Malcher e A Diretora de Vigilância de Saúde, Iracilda Pinto.

Serviço:

Texto: Beatriz Belo
Fernanda Picanço – Assessora de Comunicação
Tribunal Regional Eleitoral do Amapá
(96)3198-7504 (Ramal 7504)/ (96)98406-5721