Torcer pro Flamengo – Crônica porreta de Marcelo Guido (que é vascaíno)

Crônica porreta de Marcelo Guido

Torcer pro Flamengo é levar no peito a honra da alcunha de ser, ser Flamenguista.

É encarar a vida, os fatos , labutas e desafios com sorriso largo no rosto sabendo que nasceu para vencer e que a vitória é algo que está à espera.

O flamenguista está do lado de Ziraldo, Benjor, Bussunda e Fernando Canto e chamar o maior palco do futebol de casa.

Tem o seu próprio maestro, Junior, não veste camisa , tem o Manto e não tem ídolo tem uma entidade: Zico.

Leva o sentido da vida a outro Patamar e ver o tremular do panteão Rubro Negro como uma chamada para mais uma grande conquista.

O Flamenguista, sabe que tem a conquista como destino, pois acredita mais que ninguém que “deixaram o Flamengo passar”.

Torcer pro Flamengo é enlouquecer nos clássicos, é fazer parte de uma grande “Nação” dentro do Brasil, é ter um motivo sempre para acreditar que a vitória por mérito é sua e que suas lágrimas e suor nunca serão em vão.

É trazer o mundo para a Gávea, com Nunes, Adílio e Andrade. É ver nascer Dida, Evaristo e muitos outros gênios da bola.

O flamenguista encara todos os desafios como Anselmo em um só soco e sai a sorrir como o galinho e não a ventos cortantes que fazem o calar.

É acordar e ter a certeza que deve ser uma merda não ser Flamengo, e transcender o litígio do físico explicável e saber que vive uma paixão sem fim.

O flamenguista é fiel ao clube que leva no peito e na raça, é cobra coral papagaio vintém é vestir rubro negro e saber que não para ninguém.

É transformar os FlaxFlus da vida em um verdadeiro “Ai Jesus” e sair vencedor.

Saber que foi batizado sob as bênçãos do machado de São Judas Tadeu e que nenhum contraposto, imprevisto ou desilusão será maior.

É torcer junto com Adriano, o Imperador e sentir Pet na bola parada.

Torcer para Flamengo, é saber que uma vez Flamengo sempre Flamengo, ei de ser, sentir viver sempre, por toda a eternidade até depois da morte.

Torcer para o Flamengo, enfim, é ter a felicidade como amiga constante, a grandeza como realidade e a força para vencer correndo por veias pulsantes de sangue, realizações e inúmeros grandes feitos.

Texto dedicado ao Lênio Mont’Alverne , Sal Lima , Danilo Lemos, Elder de Abreu e aos meus grandes irmãos da vida Elton e Emerson Tavares.

*Marcelo Guido é Jornalista, pai da Lanna e do Bento e maridão da Bia, além de vascaíno.

Bioparque da Amazônia terá ciclismo de aventura no Macapá Verão 2022

Foto: Arquivo/PMM

O Bioparque da Amazônia tem uma novidade para quem gosta de esporte radical, de frio na barriga e pedal em terras acidentadas. O ciclismo de aventura no parque está de volta e fará parte da programação do Macapá Verão 2022. A atividade será realizada aos sábados, das 8h às 9h, de forma gratuita.

O ciclismo de aventura estará disponível na Trilha Guarda-Parque, a maior da unidade na mobilidade terrestre com quatro quilômetros de extensão. Segundo o diretor-presidente do Bioparque da Amazônia, Ezequias Ferreira, o local passou por limpeza e manutenção, para receber os atletas de forma segura.

‘’O parque é um espaço natural que trabalha a educação ambiental e também o ecoturismo e o esporte de aventura. O retorno do ciclismo no Macapá Verão objetiva proporcionar um momento de contato com a natureza de maneira única, respeitando logicamente as medidas de segurança. Lembrando que a trilha passou por revitalização e teremos profissionais acompanhando toda a atividade’’, explica.

Foto: Arquivo/PMM

Saiba como participar
Para participar os grupos de pedal e ciclistas independentes necessitam fazer o agendamento com o administrativo do parque, por meio do e-mail [email protected] e pelo telefone (96) 99970-2084. A atração estará disponível para 30 pessoas, aos sábados, nos dias 2, 9, 16, 23 e 30 de julho.

O ciclismo no parque privilegia o cenário amazônico, por isso, será necessário o uso de equipamentos de segurança, como capacete durante toda a atividade, sendo item indispensável.

Além disso, para quem curte caminhada, a Trilha Guarda-Parque também estará aberta para prática. Nesta atração, o visitante precisa estar de tênis e roupas confortáveis.

Foto: Arquivo/PMM

Serviço
O Bioparque da Amazônia é uma fundação pública municipal, vinculada à Prefeitura de Macapá. Localizado na rodovia Josmar Chaves Pinto, antiga JK, o parque funciona de quarta a domingo, das 9h às 17h. A bilheteria encerra às 16h20. Os ingressos custam R$ 10,00 a inteira e R$ 5,00 a meia. A entrada é gratuita para idosos a partir de 60 anos e crianças até 5 anos.

Macapá Verão
Promovido pela Prefeitura, o Macapá Verão movimenta o turismo, esporte, lazer e o empreendedorismo local, além de ser conhecido como maior evento cultural do município, pois fomenta diversos segmentos artísticos. As atrações que acontecem tradicionalmente do mês de julho.

Aline Paiva
Secretaria Municipal de Comunicação Social

Bobô –  O Gênio da Elegância Sutil – Crônica de Marcelo Guido

Crônica de Marcelo Guido

Os Deuses da bola  lhe concederam um talento exemplar e ele o fez valer atuando por vários pavilhões pelo Brasil, assim foi a história de Raimundo Nonato Tavares da Silva, eternizado com a alcunha de Bobô.

Apelido simples para um meia atacante que demonstrou uma categoria ímpar pela Catuense, São Paulo, Flamengo, Fluminense, Corinthians e Internacional, mas que imortalizou se com o manto tricolor do Bahia.

Pelo tricolor de aço do nordeste, Bobô desfilava talento no meio campo, sua exemplar visão de jogo o colocava acima dos demais na região central do tapete verde, passes precisos colocavam atacantes em situações de vantagem sobre os defensores, para os goleiros adversários era uma sensação de agonia profunda, o balançar das redes era uma questão de tempo.

Pelo Bahia veio o tri estadual e a cereja do bolo, a conquista do campeonato nacional em cima do poderoso Internacional. Nas duas partidas da final Bobô, chamou a responsabilidade para si, e não deixou que o troféu saísse da Fonte Nova, dois gols, que adiantaram o carnaval. A torcida o reverenciava e sabia que com ele em campo todos os orixás estavam apenas de um lado do campo.

Bobô, recolocou o nordeste no mapa do futebol brasileiro, mostrando um campeão fora do eixo.

Vendido ao São Paulo, honrou a camisa tricolor, seu vistoso futebol ganhou de cara a torcida do Morumbi, um meio campo que transpirava talento, Bobô e Rai jogaram bem juntos e o resultado foi o troféu do Paulistão na sala.

Emprestado ao Flamengo em 1990, o craque teve participação contundente  no título da Copa do Brasil do mesmo ano, desta vez atuou no meio com ninguém menos que o maestro Júnior, resultado não poderia ser diferente, mais um troféu  nacional para conta.

Logo após a passagem pela Gávea, o craque abriu os portões das Laranjeiras, onde atuando como atacante formou uma dupla de ataque eficaz ao lado de Ézio, uma valorosa Taça Guanabara foi conquistada.

De volta a São Paulo, em 93 Bobô colocou seu talento a serviço da fiel corinthiana, mas um mal momento na carreira não o fizeram deslanchar como o esperado de um jogador do seu quilate.

No Internacional, vestiu a camisa colorada e ainda deu tempo de ganhar um Gauchão, mostrando a eficiência de sempre nos 4×1 na final em um inesquecível Grenal.

Sua brilhante carreira , não seria a mesma se não voltasse a defender o pavilhão do tricolor de aço, em 1995 o esperando retorno. Mas sem mais a emoção de sempre, e com o desconforto da rotina de jogador profissional o mesmo encerra a carreira com apenas 34 anos.

 

Foram 645 jogos, 196 gols marcados, 3 passagens pela seleção , inúmeros passes decisivos em 15 anos de carreira profissional  ,  uma adoração pela fervorosa torcida do Bahia. Um jogador exemplar que comemorou um troféu por ano de 1986 a 1991.

Sua incrível precisão nos passes, sua  forma inequívoca de se jogar, o fizeram ser “caetanizado” em versos de “Reconvexo”, pois quem não amou “ a elegância sutil de Bobô”, não gosta de futebol, ou é ruim da cabeça ou doente do pé.

*Marcelo Guido é Jornalista, pai da Lanna e do Bento e maridão da Bia. 

Campeão Mundial de Boxe, Acelino Popó Freitas, ministra palestra para crianças e adolescentes do projeto Juventude em Movimento do TJAP

Na próxima terça-feira (21), às 9h, no auditório do TRE da zona norte , o Tribunal de Justiça do Amapá por meio do projeto Juventude em Movimento, do Juizado da Infância e Juventude – Área de Políticas Públicas e Medidas Socioeducativas de Macapá, traz a Macapá o tetra campeão mundial de Box Acelino Popó Freitas (Popó), que fará a palestra “Esporte muda e edifica sua vida”.

Durante a palestra 300 crianças e adolescentes participantes do projeto estarão presentes.

O projeto Juventude em Movimento é uma parceria do Tribunal de Justiça do Amapá com várias instituições públicas e privadas para onde são encaminhados crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

Serviço:

Fernanda Picanço
Assessoria de Comunicação TJAP
Contato (96)991340130 (whatsapp)

Amapaenses ficam em 6º lugar Campeonato Brasileiro de Basquetebol em Cadeira de Rodas masculino – Terceira Divisão

Por Lana Caroline

Entre os dias 08 e 12 de junho aconteceu o Campeonato Brasileiro de Basquetebol em Cadeira de Rodas masculino – Terceira Divisão em Mato Grosso do Sul e contou com times de Paraíba, Distrito Federal, Paraná, Pará, São Paulo, Rio de Janeiro, Amapá, além dos anfitriões. Os jogos aconteceram no Ginásio Poliesportivo Avelino dos Reis, em Campo Grande.

O título da competição ficou com a Associação Atlética das Pessoas com Deficiência da Paraíba (AAPD-PB), que venceu a equipe da Associação Desportiva dos Deficientes Físicos de São Gonçalo (ADD/SG)/Navebrás/Nova Escola (RJ) por 57 a 53.

Já os amapaenses da Associação dos Deficientes Físicos do Amapá (ADFAP) ficaram na sexta colocação na competição. Em suas redes sociais, o presidente da entidade, Joelson Rogério, agradeceu a todos que torceram e apoiaram.

“Primeiramente quero agradecer a Deus e todos os patrocinadores e colaboradores que acreditaram no basquete de rodas do Amapá. Ficamos em sexto lugar e não conseguimos a classificação para a segunda divisão, mas estamos com o sentimento de dever cumprido. Fica aqui a minha gratidão, do fundo do coração, à equipe da Associação dos Deficientes Físicos do Estado do Amapá”, escreveu.

Fonte: Diário do Amapá.

Torcer para o Botafogo – Crônica de Marcelo Guido

Crônica de Marcelo Guido

Torcer para o Botafogo é ter a certeza de ter sido escolhido, abençoado com uma dádiva divina pelos próprios Deuses da bola.

Torcer para o Botafogo é duvidar dos caminhos certos e sentir na pele o deslumbre complexo e sonhar com vitórias, é ter a certeza apenas no final, sendo muitas vezes a máxima correta é que “tem coisas que só acontecem com o Botafogo”.

É estar do lado de Armando Nogueira, João Saldanha e do velho lobo Zagalo. É saber que Nilton Santos, a enciclopédia , já defendeu o manto listrado , que Mauricio desafogou 22 anos de espera, que Dodô brindou com belos tentos e que Túlio sempre tinha algo a dizer.

Torcer para o Botafogo é driblar os problemas da vida, deixando para trás desnorteadas as angústias como verdadeiros “Joãos” , que nem fazia um certo Mané que encantou o mundo.

Torcer para o Botafogo é ter a alcunha sagrada de ser Botafoguense, é não desistir nunca, é sempre olhar para frente, é vislumbrar vistorias impossíveis e fazer acontecer, é gargantear feitos históricos e guardar na lembrança as conquistas sagradas que já aconteceram.

É vestir preto e branco como clássico, é listrar a vida pelos caminhos mais tortuosos , quem espera moleza jamais receberá algo tão sagrado. É Esperar pelo futuro próspero e saber que ainda o melhor está sempre por vir.

É honrar a “7” mais que a “10” e nunca abandonar o time, é saber que não se explica, se sente. Como a verdadeira e mais pura paixão. É beijar a estrela como única e vibrar com Loco Abreu fazendo o tempo parar.

É sorrir como Emil, é ser lutador como Gonçalves, é derramar lágrimas contra injustiças, mas antes de tudo é sempre acreditar no impossível e ser o Glorioso.

Torcer para o Botafogo é saber que no caminho da estrada dos louros há um faixo de luz que tem a estrela solitária como guia, e saber que desde 1907 é o campeão .

Texto dedicado a Bruno Juarez, Marco Antônio, Marlon Coutinho, Alexandre João, Caio e Vinicius.

*Marcelo Guido é Jornalista , Pai da Lanna e do Bento e Maridão da Bia.

Giovanni : “ O Messias da Vila” – Crônica de Marcelo Guido

Quando os deuses da bola revolvem conceder talento eles geralmente não brincam sem serviço. Talvez estivessem cansados de ver o comum tomando conta do meio campo, ou queriam apenas ver alguém brincar com bola nos campos, como se estivesse no sonho e assim, magistralmente concederam o dom para Giovanni Silva de Oliveira, um dentre muitos Silvas no futebol.

Revelado pela gloriosa Tuna Luso, passou por Remo, Paysandu, São Carlense, Barcelona – ESP, Olympiacos – GRE , dentre outros, mas eternizou-se em três passagens pelo Santos.

Na Vila Belmiro fez sua morada. Inteligente conquistou a torcida com passes precisos e gols, muitos gols.

A facilidade com que deixava os companheiros na cara do gol era algo extraordinário, que deixava boquiaberto os felizardos que o viram vestir o branco da baixada santista.

Elegante, conseguia abrir o peito e matar a bola com uma envergadura ímpar de 1,90 metros. Levou o despretensioso time do Santos de 1995 à final do campeonato nacional ao lado de Robert, Jamely e Marcelo Passos. O título acabou faltando, coisas do futebol.

Inesquecível na semi- final daquele ano contra o Fluminense de Renato e Joel Santana, só não fez chover, aliás fez. Uma chuva de gols, uma atuação de gala que lhe fez render a bola de ouro, e o prêmio de melhor jogador do campeonato.

Partiu para conquistar o velho mundo, foi ídolo da torcida Catalã. No Barcelona fez dupla com Rivaldo, meio campo que fazia tremer os adversários. Em seis anos de clube, seis canecos levantados. Chega na Grécia, e a terra de Zeus conhece um semideus da bola, o penta campeonato nacional atuando cinco anos em solo helenístico.

O meio campo era uma salão de baile, onde os craques disputavam a dama “bola” para lhe ser concedida uma dança, e o Messias estava sempre de terno. A pelota sua amiga corria em seu lugar. Ela tinha que correr.

Os críticos de seu futebol o diziam ser “lento”, mas a inteligência e a sapiência em saber os caminhos do campo o faziam diferenciado. Defendia a tese sagrada que o futebol não podia ser comum, não pode ser feijão com arroz, futebol e ousado tem ser tentado mesmo que se perca o lance.

Chegava na hora certa, decisivo, enganava adversários que não acreditavam que ganharia o lance, era craque que além de dar o espetáculo sabia fazer gol, e foram muitos.

Pelo Santos, 3 passagens, 3 faixas no peito. Os Paulistas de 2006 e 2010 e a Copa do Brasil de 2010 e a idolatria eterna de uma torcida que não via sua 10 vestida tão bem desde Pelé.

Solto, tendo o gol como objetivo, ereto, com a cabeça erguida sabedor dos caminhos, aproveitava tal abençoada técnica e tamanho para destituir sem culpa adversários. E vestindo seus pavilhões, como um messias sabia levar seus times a o caminho das vitórias.

Felizes foram aqueles que foram Testemunhas de Giovanni, que jogou em um tempo que bom jogador e futebol brasileiro eram pleonasmos.

*Marcelo Guido é Jornalista. Pai do Bento Guido e da Lanna Guido. Maridão da Bia.

Bacana => amapaense é selecionado para Campeonato Brasileiro de Skate Street Amador

Por Lana Caroline

“Realização de um sonho”. Palavras ditas pelo skatista amapaense Rickson Teles, de 17 anos, que foi um dos selecionados na Seletiva Norte Loterias Caixa de Skate Street Amador deste ano, que aconteceu nos dias 21 e 22 de maio, em Belém (PA).

Treinando skate há mais ou menos 3 anos, o Curupira, como também é conhecido, já participou, em 2021, da seletiva regional na categoria iniciante, além de outros campeonatos no Amapá. Segundo ele, a felicidade de ter sido selecionado é muito grande.

“Eu fiquei muito feliz porque estive competindo com pessoas com mais de cinco, seis anos de skate e consegui me classificar para o brasileiro. Esse ano eu consegui ficar em 11° lugar, diferente do ano passado, que fiquei em 21° lugar”, disse o skatista.

Outro atleta que participou da seletiva regional foi o Guilherme Silva, de 16 anos. Ele não conseguiu a vaga, mas garante que foi uma experiência incrível. “Foi uma sensação maravilhosa e serviu para abrir meus olhos de como eu preciso treinar bem mais para chegar ao nível deles”, disse o Guilherme.

A Seletiva Norte Loterias Caixa de Skate Street Amador 2022 abriu 144 vagas para atletas da região interessados em buscar a classificação para o Brasileiro da modalidade.

Fonte: Diário do Amapá.

Parque das Pororocas: projeto visa mapear distribuição das pororocas no Amapá #Amapá #Amazonia

Foto: Márcia do Carmo

Por Diego Oliveira

O Amapá, localizado no extremo Norte do Brasil, é lar do fenômeno da pororoca, que atrai surfistas de todos os países. Pensando nisso, a Associação de Guarda-Parques do Estado do Amapá decidiu criar o ‘Parque das Pororocas’, um local que permitirá a prática mais acessível do surf nos rios do Estado.

A ideia do projeto é mapear uma área de aproximadamente 750 quilômetros de extensão, percorrendo toda a zona costeira do Amapá, passando por diferentes ecossistemas dentro e no entorno de Unidades de Conservação e Terras Indígenas.

Foto: Márcia do Carmo

O Parque das Pororocas tem uma área de platô (planalto) rosa, que encontra uma Amazônia Atlântica diferenciada em um cenário exuberante.

De acordo com o presidente da Associação de Velejadores do Amapá, Jim Daves, muitas áreas já foram mapeadas, porém a empreitada não conta com o apoio de nenhum órgão público. A equipe solicitou um protocolo para a Secretária de Turismo do Estado do Amapá e da Secretaria Estadual de Desporto e Lazer (Sedel).

“A expectativa é que o projeto seja concluído em dois anos. Se a gente conseguir uma ajuda maior, afinal, temos gastos, como por exemplo, com a gasolina para o deslocamento das pessoas. Estamos aguardando o contato das secretarias públicas e só assim vamos saber o desfecho”, contou Daves ao Portal Amazônia.

Mapeamento

Até o momento, a equipe mapeou áreas chaves para a prática de surf na Pororoca. Entre elas estão a região do centro do parque que fica no Rio Flexal, a pororoca da comunidade do Sucuriju (metade foi mapeada), além da pororoca oceânica. A meta do projeto é mapear a pororoca do Caciporé, no entanto ela fica mais evidente durante o verão amazônico.

“Recentemente, no Bailique, abriu uma pororoca nova. Isso aconteceu devido a mudança dos rios nos últimos quatro anos. Essa parte do Bailique já foi toda mapeada”, contou Daves, que mais uma vez salientou a importância do apoio de órgãos competentes.

Jim Daves faz parte do projeto. Foto: Arquivo Pessoal

Aplicativo

Além de mapear todo o percurso de pororocas do Amapá, a ideia da equipe é criar um aplicativo com as principais informações do Parque das Pororocas, que funcionará como um guia virtual usando interfaces em realidade aumentada.

“O aplicativo vai ter toda a descrição de como chegar ao parque e, claro, muitas imagens e informações. Algo bem atualizado com o foco nas redes sociais, uma vez que essa é a estrutura utilizada por muitos lugares. Vamos deixar a pororoca conectada”, destacou Daves.

Foto: Toninho Javaly

Confira a ocorrência da pororoca no Amapá

Pororocas da Fronteira Internacional, município de Oiapoque:

Pororoca sobre o Rio Uaçá: Ocorre nas proximidades das terras indígenas Galibi e Juminá. Foi comprovada através de relatos e trabalhos científicos e até o momento não houve práticas esportivas nela.

Pororoca Sobre o Rio Caciporé: Ocorre dentro de uma Unidade de Conservação Federal, o Parque Nacional do Cabo Orange. Esta Pororoca foi comprovada através de fotografias dos moradores de comunidades próximas, pescadores artesanais e Guarda-Parques, ela percorre aproximadamente 50 km.

Pororoca município de Calçoene:

Pororoca sobre o Rio Cunani: Até o momento apenas relatos desses fenômenos, pelos moradores da região.

Pororoca sobre o Rio Calçoene: Até o momento apenas relatos desses fenômenos, pelos moradores da região.

Foto: Divulgação/Prefeitura do Amapá

Pororocas do município de Amapá:

Pororoca sobre o Rio Amapá Grande: Está Pororoca ficou caracterizada por sua duração, que pode ultrapassar uma hora de ininterrupta.

Pororoca Costeira Rio Macarry:

Cantinho do Norte: Localizada na costa Norte do Estado, nas limitações do Município de Amapá. Estima-se que o fenômeno percorra cerca de 30 km de extensão.

Pororoca sobre o Rio Flexal: Até o momento apenas relatos desses fenômenos, pelos moradores da região.

Pororoca sobre o Rio Sucuriju: O único fenômeno de fácil visualização, pois ocorre em frente a uma localidade, a Vila do Sucuriju no Entorno da Unidadede conservação REBIO do Lago Piratuba.

Pororoca Oceânica: Por proporcionar ondas retilíneas, prolongadas. Este fenômeno tem início a partir do início do platô atlântico que começa a 200 km da costa do Amapá. Ocorreu em frente à Vila de Sucuriju, recebeu dos Surfistas o codinome de “ABISSAL”.

Pororocas de Maracá-Jipioca: Ocorre dentro de uma Unidade de Conservação Federal, a Estação Ecológica Maracá-Jipioca. Existem várias possibilidades a serem estudadas, no entanto a mais conhecida até então é a que ocorre no Igarapé do Inferno.

Pororocas serão mapeadas. Foto: Stanley Gomes/Arquivo Pessoal

Pororocas do Município de Macapá:

Pororocas do Arquipélago do Bailique: O fenômeno ocorre a partir da foz do Rio Amazonas.

Pororocas do Parazinho: Ocorre nas proximidades de uma Unidade de Conservação Estadual, Reserva Biológica do Parazinho. Está Pororoca já foi surfada por algumas pessoas.

Fonte: Portal Amazônia.

Fim de semana marcado por exploração de potencialidades para o turismo de aventura em Pedra Branca do Amapari

Deslocar caiaques e equipamentos de segurança e subir o rio Amapari. Assim iniciou o fim de semana para representantes de empresas de turismo do Amapá (Sindetur – AP) e das pastas de Turismo do Estado, de Pedra Branca do Amapari e de Serra do Navio, todos com um só objetivo, explorar as rotas de ecoturismo e turismo de aventura na região.

No sábado, os aventureiros desceram o rio de caiaque, um percurso de quase 18 quilômetros com paradas para contemplar a natureza, se hidratar e conhecer um pouco da história das comunidades ao longo do caminho, uma vista panorâmica da floresta preservada, com a biodiversidade amazônica como principal objetivo.

Já no domingo, a aventura ficou por conta das corredeiras da comunidade do Água Fria, longe cerca de 7 quilômetros do centro urbano, com duas corredeiras localizadas na barragem do Duquinha e Ilha do Amor, que são o palco perfeito para a modalidade bóia croos. O local, conhecido por possuir uma pequena barragem oriunda de um antigo alambique, é um dos pontos que poderá ser incluído no projeto de ecoturismo e turismo de aventura.

“Iniciamos o projeto em parceria com todos os órgãos ligados ao Turimo para potencializar os recursos que temos na região, sabemos que esse roteiro pode se tornar uma das maiores rotas do estado”, explicou a secretária municipal de turismo, Alcemira Miranda.

A presidente do Sindetur, Josiane Coutinho, explicou que a visita não foi a primeira realizada com o propósito de fazer o levantamento das potencialidades turísticas do município, porém para essa modalidade foi a primeira vez, e que firmar parcerias é o caminho para alavancar o setor. “A região tem muito potencial, trazer o turismo para cá agrega ao desenvolvimento da economia local, uma vez que a própria população deve ser beneficiada com isso”.

Assessoria de comunicação da Prefeitura de Pedra Branca do Amapari

Prefeitura de Macapá promove 1ª edição dos Jogos Paradesportivos Escolares

Nesta terça-feira (31), a Prefeitura de Macapá promove a 1ª edição dos Jogos Paradesportivos Escolares, com competições nas modalidades vôlei sentado, atletismo, bocha olímpica e natação adaptada. O evento inicia às 8h, no clube da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), na zona oeste da capital.

O campeonato foi organizado com o objetivo de promover a inclusão social e incentivar a prática esportiva de alunos com deficiência física, visual ou intelectual da rede municipal de ensino. Na última semana, foram abertas as inscrições de forma online e gratuita para os interessados.

Segundo o coordenador municipal de Esporte e Lazer, Marlon Ferreira, durante toda a competição, os paratletas serão auxiliados por monitores para garantir a execução das atividades de forma segura.

“É importante que todos possam se beneficiar das atividades físicas, que melhoram e muito a qualidade de vida da população. É um evento importante, organizado com carinho para os nossos alunos competirem da melhor forma possível”, explica.

A iniciativa é uma parceria da Coordenadoria Municipal de Esporte e Lazer e da Secretaria Municipal de Educação (Semed), que garantiu uniformes, alimentação, transporte e premiação para os participantes.

Joyce Batista
Coordenadoria Municipal de Esporte e Lazer

Campeonato Amapaense Sub-15 começa dia 1º de junho

A Federação Amapaense de Futebol (FAF) divulgou nesta quinta-feira (26/05) a tabela de jogos e o regulamento do Campeonato Sub-15 deste ano. Com cinco clubes participantes, a disputa inicia no dia 1º de junho, com confronto entre Trem e Independente.

Na quarta-feira (18), o Departamento Técnico da FAF reuniu os representantes do Trem Desportivo Clube, São Paulo/AP, Santana Esporte Clube, Independente Esporte Clube e Sociedade Esportiva R. São José para o sorteio dos primeiros confrontos e alinhamento do regulamento. O encontro também definiu que a disputa ocorrerá em chave única e em três (03) fases: classificatória, semifinal e final.

O regulamento do Campeonato prevê a participação de atletas nascidos em 2007, 2008, 2009 e 2010, e para entrar em campo, todos devem constar o Boletim Informativo Diário Eletrônico (BID) publicado até o último dia útil que anteceder a realização de cada partida, como determina a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

A disputa

O Sub-15 será aberto pelo confronto entre Trem e Independente, seguido em rodada dupla por São Paulo e Santana. Os jogos da disputa acontecem no CT Osmar Marinho, arena da Praça Chico Noé e arena da Fazendinha. Ao todo, serão 13 jogos, com final marcada para o dia 24 de junho, no Zerão.

“Sempre defendemos que, assim como o profissional, o futebol de base também precisa ser incentivado e fomentado, pois são nossos jovens craques que representam o futuro dos campos. Tendo sempre isso em vista, este ano nosso foco não poderia ser diferente”, ressalta Netto Góes, vice-presidente da FAF.

Serviço:

Marcelle Nunes
Contato: (96) 98106-4232
Departamento de Comunicação da FAF

21 anos do gol do Petkovic (uma crônica para flamenguistas)#flamengo

Em 27 de maio de 2001, há exatos 21 anos, um gol inesquecível. Eu estava no antigo apartamento do Adriano e Silvana, meus primos. Assistíamos a final do Campeonato Carioca de Futebol daquele ano, juntamente com o amigo Aílton. Aquele dia tem um valor especial na vida dos milhões de flamenguistas no mundo.

O Vasco tinha ganhado o primeiro jogo por 2×1, o Flamengo precisaria vencer por dois gols de diferença para levar o título da competição.

Edílson abriu o placar pro nosso time e Juninho Paulista empatou pro Vasco. Acabou o primeiro tempo. Na segunda etapa da partida, o “Capetinha” meteu mais um. Mas o Mengão ainda estava em desvantagem, pois precisava vencer pela diferença de dois gols.

A torcida do Vasco já comemorava nas arquibancadas. Já eram 43 minutos do segundo tempo. Aí Edílson sofreu falta na intermediária, só que o gol de Hélton não tava tão perto. Petkovic arrumou a bola, deu três passos para trás e respirou fundo.

Bateu forte, colocado e com a precisão cirúrgica que lhe era peculiar. A batida foi perfeita. A bola pegou efeito e saiu do alcance do goleiro Helton. Aliás, o goleiro bem que tentou, saltou alto e se esticou todo, mas a defesa não foi possível. Nem dois goleiros ali embaixo daquela trave evitariam o gol quase sobrenatural. Foi lá onde “a coruja dorme”, no canto superior esquerdo da rede. Naquele momento, vibrei, quase choro, ri e me senti o cara mais feliz do mundo. Coisa de quem ama o futebol, sobretudo, o Flamengo.

Épico e eternamente na memória e coração dos torcedores dos rubro-negros, 3 a 1, porra! Era o tricampeonato carioca ao Rubro-Negro. A gente correu pra Praça Zagury, agora Beira-Rio, bebemos logo pelos três títulos consecutivos. Naquela noite, vi um amigo virar a casaca, tirou a camisa vascaína e vestiu o manto sagrado Rubro-Negro. Ele, o Frank Bitencourt, disse que tinha cansado de sofrer. Até hoje é possível vê-lo em algum bar durante as transmissões dos jogos do Flamengo.

Helton salta, mas não alcança a falta cobrada por Petkovic (Foto: Hipólito Pereira / O Globo)

Há alguns anos, Petkovic foi convidado pelo Globo Esporte para bater a falta novamente, do mesmo local. Adivinhem? O sérvio colocou a bola do mesmo jeito, no mesmo lugar. Ah, gringo foda da porra! Não à toa, é um dos maiores ídolos da era atual do Flamengo. Uma lenda viva, já que se tornou o jogador estrangeiro mais decisivo da história do clube e talvez até do futebol nacional.

Filme “43′ – Na hora de acabar”

Cartaz do filme 43′ – Na hora de acabar

A façanha de Pet virou documentário. O filme “43′ – Na hora de acabar”, traz, além das entrevistas exclusivas, visões diferentes daquele gol. Assista o DOC aqui:

Desde então, já se passaram 21 anos. Assim como a vida, o futebol é feito de ciclos. Mas é sempre bom lembrar dos momentos felizes e foi o que ocorreu.

“Nóis” é Mengão até depois de morrer e hoje é o atual campeão brasileiro. Ou seja, o melhor time do Brasil e um dos melhores do mundo!

Ao Petkovic, autor daquela obra-prima que ficará marcada para sempre na minha memória e coração, nossos milhões de obrigados!

Elton Tavares

Clécio Luis reúne com a juventude no município de Amapá

Na noite de segunda-feira, 23, Clécio Luis reuniu com os jovens do município de Amapá para ouvir seus anseios e dialogar sobre projetos para o futuro da juventude.

Durante a conversa, eles informaram que suas carências giram em torno do esporte, da cultura e da formação superior em cursos voltados ao desenvolvimento econômico da região, que podem ser ofertados pela Universidade Estadual do Amapá (UEAP), já que há um polo da instituição no município.

“Nós queremos desenvolver o Amapá inteiro a partir de cada município e a juventude tem papel fundamental nesse processo. Eles são o futuro do nosso estado, pois através da educação aliada ao desenvolvimento econômico, eles terão oportunidades reais e concretas”.

Clécio Luis agradeceu a juventude pela oportunidade de ouvi-los, trocar experiências e delinear coletivamente projetos para um futuro de ações alinhadas à economia, que gere empregos e desenvolvimento à região.

Assessoria de comunicação