SheRuns: Redação define representante do Amapá em corrida de rua na Bélgica

A Federação Amapaense do Desporto Escolar (Fade) está em busca de uma representante do Amapá para participar do SheRuns – evento promovido pelo ISF (Federação Internacional do Desporto Escolar), que ocorrerá entre os dias 12 e 17 de setembro de 2022, na cidade de Bruxelas – Bélgica. E está realizando um concurso de redação, com inscrições que vão até do dia 25 de julho ( próxima segunda-feira).

O evento internacional SheRuns tem como destaque o empoderamento feminino no esporte, e está proporcionando à adolescentes estudantes de rede pública, com 17 anos, nascidas em 2005, e para participar devem se inscrever e fazer uma redação com a temática “A presença feminina no esporte e a transformação social”.

Estão sendo selecionadas uma representante de cada estado brasileiro para participar do evento, promovido pela Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE).

A candidata deve preencher uma ficha de inscrição que se encontra no link da BIO do Instagram da Fade (@fadeapoficial) e atentar para os campos obrigatórios e junto a inscrição anexar a redação e encaminhar via email: [email protected].

Para concorrer a vaga, deve ser adolescente do sexo feminino, com 17 anos, matriculada em escola da rede pública, e ter condicionamento físico para percorrer 4km de corrida e possuir passaporte (ou providenciar até 31/07).

O coordenador técnico da Fade, Ederson Sampaio, ressalta que estão selecionando professores (as) de Língua Portuguesa para avaliarem as redações, no modelo dissertação, que devem ter no mínimo 17 linhas e no máximo 30. O contato para informações e dúvidas: (96) 98132-3772.

Assessoria de comunicação

Na minha volta ao Zerão sai como campeão – Crônica de Marcelo Guido

Crônica de Marcelo Guido

Noite de segunda-feira agradável, temperatura boa, nenhum sinal de chuva, tudo ocorre bem para um excelente espetáculo futebolístico.

Neste contexto, saio às 19h. O jogo marcado para as 20 e poucos, dá tempo de sobra para chegar, uma atmosfera vencedora toma conta de mim, dessa vez vai dar certo.

No cardápio, final do campeonato amapaense, Trem e Independente prometiam um bom jogo, digno de uma final, sem surpresas os dois melhores escretes da competição, nada mais justo que chegassem bem para realizar a segunda e derradeira partida, promessa de muitos tentos, jogadas inesquecíveis e muita festa.

Entro no estádio, minha relação com Zerão vem de longe, fui no jogo inaugural, Zico tabelou com Collor, então presidente em um jogo festivo da seleção de másters. Mas meu afastamento daquele singular templo do futebol é grande, acredito que a última vez que tinha entrado lá para ver um jogo fora em 2005, um Remo x São José.

Meu afastamento do estádio tem dia, ano e responsável, o campeonato de 92. Aquele sim foi um senhor campeonato, lembro como se fosse hoje o timaço do Ypiranga com Edgar (craque do ano) Jorginho Macapá, Tiago, Rodolfo, Miranda treinados pelo folclórico tri campeão mundial Dadá Maravilha, sou torcedor do Trem, mas reconheço que aquele time era bom.

Foram 4 partidas seguidas, a final do segundo turno o time do Trem ciceroneado por nomes como Jorge Periquito, Mario Sergio (fenomenal), Jorge Silva, Edmilson Borçal, Roberto Foguete e um endiabrado Edilson Bala derrotou o todo poderoso negro anil por 4 a 2 e forçou as finais, ate aquele jogo, o Ypiranga não tinha perdido um jogo, e seus únicos pontos perdidos tinha sido justamente para o Trem em um 0x0 no Glicério Marques.

Três partidas, 1×1, 0x0 e terceira, um sonoro 3×0 com direito a gol do Fantástico e tudo. Naquele dia eu saí triste.

Trinta anos depois eu estou no mesmo local, mais uma final com o Trem. Não que meu clube não tenha ganho nada, pelo contrário estava defendendo um título. A dívida era minha, eu tinha que ver, sentir, testemunhar a conquista, ver a história ser escrita.

Começa o jogo, lembro do meu Pai que sempre dizia “O Trem tem que começar atacando a favor do vento”, meu pai é um cara que sabe das coisas. Reparei que o campo escolhido para iniciar foi o certo.

Bola rolando, os dois times apresentando um bom futebol, vistoso, aguerrido, com muita vontade não a toa chegaram a final.

Falta para o Trem, cobrança de Tharcio, o vento ajuda a bola no fundo da rede. Vibrei como não vibrava a muito tempo, estava dando certo.

Chuva cai, não chuva um dilúvio que se Noé estivesse presente diria “eu tenho a arca” um verdadeiro toró, raios pra todo lado nesta hora eu torci para os mesmo ficarem longe de nossos transformadores. Volta o jogo, fim do primeiro tempo.

Segundo tempo o Independente começa melhor, bem melhor o carcará tem qualidade e time pra isso, a locomotiva equilibra, mas em jogada trabalhada Joilson empata, lance que gera reclamação dos atletas rubro negros , mas não tem VAR, bola ao centro. Os jogadores sentem o momento, um gol acaba tudo, mas o tempo não para como já dizia Agenor e fim de papo. Pênaltis.

Pênalti no futebol é quase um resumo da própria vida, tiro livre, um homem contra o outro, a bola. Um apito dá o sinal, dali só irá surgir heróis e vilões.

Confesso que não sou muito de ganhar nos pênaltis, na boa ganhei uma Copa, a de 94, mas perdi um mundial em 2000 e realmente meus medos vieram a tona, não pode acontecer.

Cinco cobranças, 4 no fundo da rede. Cobranças Alternadas. Ai sim, a emoção vem a tona e surge o herói. Dida, nome de craque, semblante serio um senhor arqueiro, converteu o seu e defendeu o outro cobrado pelo outro arqueiro.

Festa garantida, Dida o herói da conquista e finalmente depois de 30 anos eu pude comemorar o Zerão. Fiz as pazes com o estádio, olhei para o gramado, vi a festa. Liguei pro meu pai, que não estava lá. Agradeci por me ensinar a amar o clube e que aquele título era nosso, estava guardado, já estava escrito.

Este foi o quinto título do Trem no campeonato profissional, o mais importante, porque eu estava lá.

Menção mais que honrosa para a torcida verde e branca do Independente, vocês são fodas, para que a turma do Trem tomem cuidado com essa taça.

Com chuva, raios e trovões o TREM É CAMPEÃO.

Dida é o melhor goleiro do mundo.

*Errata: no texto do primeiro jogo, por erro de digitação coloquei o placar de 1×1 o correto é 2×2.
**Marcelo Guido é Jornalista, pai da Lanna e do Bento e maridão da Bia.

Amapazão: Trem é campeão em final histórica – Por Marco Antônio P. Costa.

Por Marco Antônio P. Costa.

Não há nenhum amante do futebol e torcedor do Amapá que não tenha ficado contente com a final do Amapazão 2022, ocorrida na noite desta segunda-feira (25), no estádio Zerão. No fim, o Trem, de Macapá, sagrou-se bicampeão em cima do Independente, de Santana.

Os hemisférios norte e sul viram duas equipes aplicadas, buscando a vitória todo o tempo, com garra e disposição.

A final teve todos os componentes de um grande jogo de futebol: garra, emoção, entrega e até uma paralisação de quase 40 minutos. Ocorre que no primeiro tempo, o jogo ficou paralisado devido à chuva torrencial que caiu em Macapá. Em poucos minutos, o gramado ficou sem condições de jogo.

A Locomotiva da Zona Sul de Macapá saiu na frente, com gol de Tharcio, cobrando uma falta que mais parecia um lançamento para o cabeceio. No entanto, ventava muito e a movimentação dos atacantes do Trem confundiu o goleiro alviverde. A partir daí, o Trem recuou um pouco e o Independente lutou muito, mas sem conseguir o empate.

Torcida

Desde o início do jogo, as torcidas pareciam ser as principais protagonistas. Casa cheia, R$ 80 mil de renda e, certamente, mais de 5 mil pessoas no Milton Corrêa de Souza.

Vale ressaltar a incrível mobilização da torcida do Carcará da Vila Maia. Parecia que Santana entregou-se à final. Estava lindo. No entanto, apenas no segundo tempo, depois de muito insistir, é que a torcida do Independente comemorou. Joilson Lukaku – uma referência ao famoso atacante belga – empatou.

Após o empate, o Trem buscou mais. A lateral direita parecia uma avenida e várias chances foram criadas, mas não teve jeito: pênaltis.

Dida, herói goleiro

Não é à toa que ele leva o nome de um grande goleiro. Foi Dida, arqueiro do Trem, que decidiu o campeonato.

As cinco cobranças iniciais já tinham passado e o jogo teimava em não acabar. Na nona cobrança, Dida bateu e converteu para o Trem. Em seguida, pegou o pênalti do goleiro do Independente – quem diria? O Amapazão 2022 foi definido em um duelo de goleiros.

“A gente sabia que o jogo seria equilibrado, foi assim no primeiro e no segundo tempo e até nos pênaltis, mas Deus nos honrou e levamos o título”, declarou Dida.

Pelo lado do Independente, restou muita sobriedade.

“A equipe do Independente jogou muito bem, digno de uma final, dois times bons, foi decidido nos pênaltis, mas é isso. Parabéns à equipe do Trem e à nossa também. Perdemos muitos jogadores na reta final, machucados, mas lutamos sempre. Quero mesmo é parabenizar essa torcida maravilhosa, que lotou e apoiou”, declarou Guli, jogador do Independente.

O Trem venceu o campeonato amapaense pela quinta vez e representará o Amapá na série D, Copa Verde e Copa do Brasil de 2023.

Fonte: Seles Nafes.Com

Corrida Macapá Verão: participantes podem retirar kits nos dias 21 e 22 de julho

Corrida Macapá Verão terá percurso de 5 km na ora de Macapá | Foto: Adevaldo Cunha/PMM

Acontece nesta quinta (21) e sexta-feira (22), a entrega de kits para os participantes da Corrida Macapá Verão, que será realizada no sábado (23), na orla da capital. Os 1.950 inscritos receberão a camisa do evento e o número de colagem no peito com chip de cronometragem.

Para fazer a retirada, é necessário apresentar documento com foto e confirmar os dados pessoais informados no ato da inscrição. O Atleta que não retirar o seu kit nas datas e horários estipulados pela organização, perderá o direito aos itens.

Também será permitida a retirada do kit por terceiros desde que apresentem o documento original de identificação do atleta inscrito. As assessorias e equipes de corrida interessadas ainda poderão enviar de forma antecipada, a relação de seus respectivos atletas para o e-mail [email protected], para a separação prévia dos kits de seus associados.

Pontos de entrega

  • Data: quinta-feira, 21 de julho
    Horário: 10h às 19h
    Local: Loja Center Kennedy (Av. Padre Júlio, bairro Santa Rita)
  • Data: sexta-feira, 22 de julho
    Horário: 10:00 as 19:00 horas
    Local: Loja Fox Time (Av. Presidente Vargas, 2478, bairro Santa Rita, entre as ruas Santo Dumont e Hildemar Maia)

Corrida Macapá Verão 2022

Todas as vagas disponibilizadas pela Prefeitura de Macapá foram preenchidas, totalizando 1.950 corredores. O percurso inicia em frente ao Mercado Central, na Rua Cândido Mendes, com retorno no Complexo do Araxá. A concentração será às 5h30, com largada prevista para às 6h15.

Serão premiados com troféu e valores em dinheiro os cinco primeiros colocados (masculino e feminino) nas categorias público geral, cadeirante, deficiente visual e servidor público municipal. A competição ainda irá reconhecer com troféu os melhores colocados (feminino e masculino), por faixa etária, seguindo a divisão: 16 a19 anos, 20 a 29 anos, 30 a 39 anos, 40 a 49 anos, 50 a 59 anos, 60 a 69 anos e 70 anos em diante.

Joyce Batista
Coordenadoria Municipal de Esporte e Lazer

Raí: o genial 10 do Morumbi – Crônica de Marcelo Guido

Crônica de Marcelo Guido

A lógica imponente que dois raios não caem no mesmo lugar não é respeitada pelos deuses da bola, seguindo esse preceito os ditos senhores celestiais do futebol concederam para outro membro da família Vieira de Ribeirão Preto o dom quase místico de jogar futebol.

E foi assim que Raí Souza Vieira de Oliveira, o irmão do Sócrates veio ao mundo, recheado de talento futebolístico e simplesmente predestinado a grandes conquistas.

Escreveu com muito talento uma história incrível com as camisas do Botafogo de Ribeirão, Ponte Preta e PSG da França, mas escalou o olimpo com o manto listrado tricolor do São Paulo Futebol Clube.

Alçado muito cedo aos profissionais do glorioso de Ribeirão, com apenas 15 anos já demonstrava o talento diferenciado no meio campo. Sua visão de jogo e domínio de bola o faziam se destacar perante seus companheiros, passes precisos que faziam com que a torcida não poupassem comparações com seu já famoso irmão, suas atuações chamaram a atenção dos dirigentes da Ponte Preta e já em 86 ele estreou no Brasileirão. Na volta para Botafogo durante o Paulistão de 87 marcou 3 gols contra Corinthians , tal atuação quase o fizeram a vestir a camisa alvinegra, o destino quis que o São Paulo o contratasse para o campeonato nacional de 87.

Sua chegada ao Morumbi foi cercada de expectativas, pois tratava-se de um jogador que já tinha mostrado seu talento, inclusive com uma convocação para a disputa da Copa América pela seleção Brasileira em 86, quando ainda atuava pela “Macaca”.

Em 89, veio o primeiro título com o São Paulo o campeonato paulista e uma campanha contundente no brasileirão, onde Raí era um dos destaques do time que foi vice-campeão do torneio, em 90 já consolidado como craque, Raí comandou o meio campo do tricolor que mais uma vez disputou a final do nacional. O título mais uma vez escapou, mas a chegada de Telê Santana já mostrava a nova colocação do jogador.

Se até a chegada do mestre Raí tinha marcado apenas 26 gols, atuando mais avançado marcou 28 apenas em 91, sendo 20 e no paulista os que lhe rendeu a artilharia da competição e o Titulo com direito a três gols na final contra o Timão, e após 2 anos consecutivos de derrotas em finais do nacional, o São Paulo com Raí como capitão levantou o troféu do Brasileirão.

Em 1992 um ano mágico tanto para o time como para o jogador, o gol que levou o São Paulo para a disputa de pênaltis na final da Libertadores da América foi marcado por ele, que ainda marcou o seu gol nas cobranças finais, resultado, mais de 120 mil tricolores que estiveram presentes ao Cícero Pompeu de Toledo, comemoram até o dia raiar.

Na final do Intercontinental, uma atuação de gala, como se estivesse jogando de terno, Raí garantiu o título mundial para o São Paulo, com dois gols, um de barriga , outro uma verdadeira pintura, de falta deixou boquiabertos os catalães do Barcelona. Melhor jogador da partida, capitão, o mundo era tricolor. Na volta para o Brasil, mais um troféu, o Raí e o São Paulo levantam pela segunda vez o paulistão, neste campeonato Raí marcou 5 só de uma vez contra o Norusca de Bauru (Noroeste).

Em 93, fez um dos gols na final da Libertadores o que lhe fez levantar mais uma vez o maior troféu das américas o São Paulo era bicampeão, vendido ao PSG ganhou o campeonato francês no seu ano de estreia, além de 2 vezes a copa da liga, 2 vezes a copa da França , 1 vez a supercopa e 1 vez a recopa europeia, 7 títulos, no período de 7 anos no solo francês, em 2020 foi coroado como o melhor jogador da história do Clube.

Pela seleção nacional, foi 10 da amarelinha na seleção tetracampeã, mas perdeu espaço e atuou como titular nas 3 primeiras partidas da campanha do tetra de 94, era o capitão até passar a braçadeira para Dunga.

Em 98, na sua volta para o Brasil, o caminho natural era Morumbi, ai um fato que só os maiores conseguem, Raí fez um gol e ganhou o paulista novamente contra o Corinthians , no dia que desembarcou em solo paulista, só os maiores fazem isso.

Seu faro de gol, sua excelente colocação na área o fizeram ser colocado na galeria dos maiores do futebol, é sem dúvida alguma no panteão maior de heróis tricolores ao lado com certeza de Ceni, Careca e Chulapa.

Foram 17 títulos em 16 anos de carreira, mas sem dúvida alguma foi o rosto que cunhou a história vencedora do São Paulo.

Raí é sem contradições um dos maiores jogadores que vi jogar.

*Marcelo Guido é Jornalista, pai da Lanna e do Bento e maridão da Bia.

1ª competição de natação em águas abertas acontece neste sábado (16), em Macapá

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Amantes do nado livre poderão participar da 1ª Competição de Natação em Águas Abertas, que acontece neste sábado (16), às 16 horas, no balneário da Fazendinha. O evento esportivo é organizado pela Prefeitura de Macapá, em parceria com a Federação Amapaense de Esportes Aquáticos e Associação Amapaense de Natação em Águas Abertas.

O percurso contempla 1,3 km com largada do píer da praticagem até a rampa de embarcações. Podem participar 14 categorias: Infantil, Juvenil, Júnior, Senior, Master 25+, Master 30+, Master 35+, Master 40+, Master 45+, Master 50+, Master 55+, Master 60+, Master 65+ e Master 70+.

Serviço:

Data: sábado, 16 de julho de 2022
Horário: 15h
Local: Píer da praticagem, localizado na praia da Fazendinha

Laiza Mangas
Assessoria de comunicação

1ª competição de natação em águas abertas acontece neste sábado (16), em Macapá

Competição acontece no balneário da Fazendinha | Foto: Rogério Lameira/PMM

Amantes do nado livre poderão participar da 1ª Competição de Natação em Águas Abertas, que acontece neste sábado (16), às 16 horas, no balneário da Fazendinha. As inscrições podem ser realizadas presencialmente, na Piscina Olímpica de Macapá, ou on-line por meio da plataforma disponibilizada no site da Prefeitura de Macapá até quinta-feira (14).

CLIQUE AQUI PARA SE INSCREVER

“É a primeira vez que a competição faz parte do Macapá Verão. O evento aproxima as pessoas da natureza, porque oportuniza nadar no Rio Amazonas, além disso, é um momento de confraternizar com todos os amantes do esporte”, ressalta o coordenador de Esporte e Lazer (Comel), Rafael Martins.

A natação em águas abertas é caracterizada pela prática do esporte de uma maneira mais intensa, pois não há bordas para o esportista se direcionar. Por se tratar de uma atividade com grau de risco acentuado, é necessário assinar um termo de responsabilidade para participar, além de estar em boas condições de saúde física e mental.

O percurso contempla 1,3 km com largada do píer da praticagem até a rampa de embarcações.

Todos os participantes ganharão medalhas e os três primeiros lugares ganharão troféus. A programação acontece em parceria com a Federação Amapaense de Esporte Aquático e com a Associação Amapaense de Natação em Águas Abertas.

Secretaria Municipal de Comunicação Social

Prefeitura abre quase 2 mil vagas para Corrida Macapá Verão; veja como participar

Corrida Macapá Verão terá percurso de 5 km | Foto: Adevaldo Cunha/PMM

Estão abertas, a partir desta segunda-feira (11), as inscrições para a Corrida Macapá Verão, que acontecerá no dia 23 de julho, com percurso de 5 quilômetros na orla da capital. São disponibilizadas 1950 vagas de forma gratuita para o público em geral acima de 16 anos.

CLIQUE AQUI PARA SE INSCREVER

Os interessados deverão preencher um formulário com os dados pessoais e escolher em qual categoria irão competir. Serão premiados com troféu e valores em dinheiro os três primeiros colocados (masculino e feminino) nas categorias público geral, cadeirante, deficiente visual e servidor público municipal.

A competição ainda irá reconhecer com troféu os melhores colocados (feminino e masculino), por faixa etária, seguindo a divisão: 16 a19 anos, 20 a 29 anos, 30 a 39 anos, 40 a 49 anos, 50 a 59 anos, 60 a 69 anos e 70 anos em diante.

Os participantes terão direito a um kit de corrida, com camisa personalizada, número de inscrição para colagem no peito e um chip para a cronometragem do tempo de prova. Data, horário e local para a retirada dos materiais serão divulgados posteriormente no site oficial e redes sociais da Prefeitura de Macapá.

A modalidade esportiva é um dos eventos previstos na programação do Macapá Verão. Segundo o coordenador municipal de Esporte e Lazer, Rafael Martins, é necessário que os interessados em participar da corrida fiquem atentos aos regulamentos e prazos, disponíveis para consulta no mesmo endereço eletrônico da inscrição.

“A população não pode deixar para se inscrever na última hora, as vagas provavelmente acabarão muito rápido porque é um evento gratuito. Também é preciso que as pessoas leiam as regras de participação porque há questões específicas para os servidores, por exemplo”, explica.

Percurso
A Corrida Macapá Verão terá um percurso de 5 quilômetros, iniciando em frente ao Mercado Central, na Rua Cândido Mendes, e retorno no Complexo do Araxá. A concentração será às 5h30, com largada prevista para às 6h15.

Joyce Batista
Coordenadoria Municipal de Esporte e Lazer

E se vai o Grande Fred – Crônica porreta de Marcelo Guido

Crônica porreta de Marcelo Guido

Maracanã, 09 de julho de 2022, um momento histórico, Fluminense x Ceará pelo campeonato nacional, protocolo. O mundo do futebol perde um dos melhores, nesta noite Frederico Chaves Guedes, o Fred deixa as quatro linhas e entra para história.

Fred, é um dos poucos clássicos camisa nove que orgulham e enchem os olhos de quem ama o futebol. Mineiro, honrou as três maiores camisas dos estados do pão de queijo, Coelho, Raposa e Galo, também atuou muito bem pelo Lyon da França, mas escreveu com muito suor e gols uma trajetória vitoriosa no tricolor das Laranjeiras.

Fred e Fluminense são uma unidade só, são a perfeição diluída em  uma vida e muitos gols. Quando digo muitos não estou economizando, maior artilheiro da Copa do Brasil, maior artilheiro dos pontos corridos. Sim, Fred era gol na certa.

Antes de tudo, Fred deu um rosto ao Fluminense, impôs respeito nos adversários, e fez tremular muitas vezes as cores verde, branca e grená no panteão dos campeões.

Fred, foi o rosto do novo Fluminense, o capitão do time de guerreiros, o manto tricolor lhe serviu como um belo terno, e sua torcida sempre esteve ao seu lado.

Na grande área, goleiros adversários temiam sua presença, as redes esperam seus chutes e a bola, um caso de amor à parte.

Uma carreira brilhante, construída praticamente toda no Brasil, o que em tempos atuais é algo raro, mas Fred era o Fluminense.

Para nós que amamos futebol, nos fica a tristeza de não contar mais com ele para abrilhantar o espetáculo, para torcida tricolor a certeza que existirá vida mas ficará a saudade e para Fred a certeza do dever cumprido.

Na carreira foram mais de 400 gols, dois brasileiros, Uma Copa do Brasil, Uma Primeira Liga, Dois Cariocas e três mineiros, um currículo invejável.

A idolatria tricolor, e de certo a eternidade no coração e na memória de quem gosta do grande esporte bretão.

Quem não gosta do Fred, que não sentir sua falta em campo, realmente não entende de futebol, ou é ruim da cabeça ou doente do pé.

*Marcelo Guido é Jornalista, pai da Lanna e do Bento e maridão da Bia, além de vascaíno.

Torcer pro Vasco – Crônica porreta de Marcelo Guido

Crônica porreta de Marcelo Guido

Torcer pro Vasco é receber o batismo da Cruz de Cristo e ver o vermelho do sangue se confundir com o vermelho de malta. É uma tradição herdada de pai para filho, a fim de unir raças e povos em prol da vitória.

É ter um título nobre de ser Vascaíno e estar do lado do Chico Anysio, Chacrinha e de muitos outros seres relevantes que fizeram e fazem a história.

Ser Vascaíno é antes de tudo ser um lutador, mas nunca desleal, é olhar os problemas com afinco e saber que as bênçãos de São Januário estarão a seu lado por todo sempre.

É ter uma bomba no pé tal qual Dinamite, é ter a segurança de Barbosa e a frieza de Galvão.

Um orgulho inexplicável de viver dentro de uma grande família, que lota estádios por onde passa, é saber que nem a fantástica língua portuguesa não criou um adjetivo para cunhar a torcida do Vasco.

Torcer pro Vasco é não se curvar as dificuldades e cair e saber levantar.

É lembrar os feitos fantásticos do Expresso da Vitória, é ter a genialidade de Romário e a raça de Edmundo.

É nascer sabendo que vai ter que superar os desafios impostos pelos ditos poderosos e responder historicamente a quem tenta reduzir os seus.

O Vascaíno celebra com orgulho os feitos já conquistados e tem a esperança de saber que o melhor ainda está por vir, pois já nasceu gigante. Por isso, vitorias, taças e títulos são sempre guardados na memória como serão aguardados sempre de peito aberto.

Ter construído a própria casa, ter agregado os pobres, pretos e operários, sabendo ser mais que ninguém mais povo que elite.

É incomodar a todos, com sua classe e sagacidade para se superar é ter o nome do heroico português cravado na alma e saber que um conquistador dentro da terra e do mar.

É ter orgulho de sempre está do lado certo da história, e saber que ela continua sendo escrita e que o Vasco nunca vai acabar, pois enquanto bater um coração infantil o Vasco será imortal.

O Vascaíno enfim é um ser coberto de glórias e luz que tem como objetivo as conquistas, sabendo que a sua imensa família é bem feliz, e que sua estrela estará lá sempre a brilhar.

Texto dedicado aos meus pais que me fizeram Vasco, ao meu filho que já nasceu com a cruz no peito e a minha mulher que me reparte igualmente com o Gigante da Colina.

*Marcelo Guido é Jornalista, pai da Lanna e do Bento e maridão da Bia, além de vascaíno.

Intermunicipal de Voleibol tem início em Pedra Branca

O município de Pedra Branca do Amapari sedia até o próximo domingo 10/7, a XV edição do Intermunicipal de Voleibol Alaur Neri da Fonseca. Iniciada nesta quinta-feira, 7, a competição reúne 23 equipes de dez municípios e conta com a participação da Liga de Afuá, do estado do Pará.

Onze equipes femininas disputam o Intermunicipal de Voleibol temporada 2022, as atletas são de Porto Grande, Tartarugalzinho, Serra do Navio, Laranjal do Jari, Mazagão, Ferreira Gomes (grupo A), Pedra Branca do Amapari, Santana, Amapá, Oiapoque, e Afuá (grupo B). O masculino será disputado por 12 equipes de Laranjal do Jari, Cutias, Tartarugalzinho, Afuá (grupo A), Pedra Branca do Amapari, Amapá, Ferreira Gomes, Porto Grande (grupo B), Mazagão, Oiapoque, Serra do Navio e Santana (grupo C). Cada equipe está composta de 15 integrantes.

Nos primeiros dois dias será realizada a fase classificatória e no domingo acontecerá a final. Os finalistas irão faturar premiação em dinheiro no valor de R$ 2.000, R$ 1.000 e R$ 500 para os três primeiros colocados, respectivamente.

A programação tem como objetivo proporcionar o intercâmbio com os demais municípios da região por meio de eventos esportivos. “O intermunicipal está sendo sediado pela primeira vez em Pedra Branca e foi uma oportunidade para as famílias de nossa cidade prestigiarem e assistirem as partidas. É o fomento e o incentivo ao esporte no município”, disse o coordenador do Departamento de Esporte e Lazer, Pablo Brito.

Assessoria de comunicação da Prefeitura de Pedra Branca do Amapari

Neste sábado (9), acontece 1ª Copa Veiga Cabral de Wrestling 2022, realizada pelo 2ºBPM, em parceria com a Fade e Sedel

O 2ºBPM realizará a 1ª Copa Veiga Cabral de Wrestling 2022 – Estilos Greco-Romano, Livre Masculino e Livre Feminino, categoria Infantil, U15,U17,U20 e SENIOR neste sábado, dia 09 de julho, no Ginásio da Escola Estadual Professor Antônio Munhoz, em Macapá-AP, em parceria com a Federação Amapaense do Desporto Escolar ( Fade) e Secretaria Estadual de Desporto e Lazer ( Sedel), com apoio da Federação Amapaense de Wrestling (FAW).

“A 1ª Copa tem como finalidade apresentar a modalidade wrestling a zona norte de Macapá e principalmente descobrir novos talentos, através de um evento completamente gratuito e aberto a todos que tenham interesse em competir e conhecer de perto a modalidade que mais cresce no Amapá e no Brasil”, destaca o organizador do evento, Wanderson Pantoja da Silva.

A Competição seguirá as regras da UWW, exceto o que constar no campo observações gerais. Além disso, não haverá limite de inscrições de atletas por equipe, nem idade. Os atletas deverão ser inscritos na competição por suas respectivas equipes. Será gratuita e acontecerá no Ginásio da Escola Estadual Professor Antônio Munhoz, no Conjunto Residencial Cidade Macapaba 2, na zona norte, em Macapá.

De acordo com o presidente da Fade, Rogério Moreira, esses torneios são importantes para o desenvolvimento do esporte, e a modalidade de wrestling vem se mostrando muito eficaz nos projetos das escolas no Amapá e alcançando excelentes resultados.

“Um bom exemplo foi a seletiva nacional da Gymnasiade 2022, realizada pela Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE) que ocorreu em Macapá e cinco atletas amapaenses conseguiram vencer e ganhar a vaga para ir para a internacional na França agora em maio, acreditamos que ainda muitos talentos estão para surgir, sempre apoiamos e ajudamos quem acredita no esporte”, ressalta o presidente.

Texto: Pérola Pedrosa
Foto: Gabriel Flores
Assessoria de comunicação

Existem vários “Piquets” na vida da gente – Crônica de Marcelo Guido

Crônica de Marcelo Guido

Em mais de uma semana tenho acompanhado na TV, sites e por que não até nas conversas os desdobramentos sobre o caso “Nelson Piquet”.

Piquet foi um excepcional piloto de Formula 1, tri campeão mundial da categoria , correu também a fórmula Indy, dentre outras competições que envolvem carros, motores, etc. Também é o inventor daquela malha que aquece os pneus antes das provas, coisa que além de muita grana rendeu muito respeito para o mesmo, nesse meio.

Piquet, também sempre foi um cara controverso, diziam ser antissocial, não chegado a imprensa, uma espécie de anti-herói, ao contrario de Senna. Sabe aquilo do falar o que pensa, sem medir consequências, dar um singular “foda-se” para opinião e dizer assim: sou assim mesmo.

Então, ao se referir a um outro grande Piloto, Lewis Hamilton, sete vezes campeão mundial da F1, condecorado “SIR”, pela Coroa Britânica, e antes de tudo o primeiro PRETO a ter sucesso então excludente esporte com um famigerado termo “neguinho”, não pegou nada bem para o velho Nelson.

Antes tivesse proferido tal despautério , no conforto de seu lar, junto dos seus que merecem compartilhar e talvez concordem com tal sandice saída de sua boca, mas Nelson não fez assim, tal comentário foi público para que todos soubessem como ele pensava. Infelizmente.

Bom, deixemos essa parte para outra hora, mas e os “Piquets”, que encontramos no dia a dia, não que cruzamos na rua todos os dias com um tri campeão mundial, ou alguém que tenha inventado algo que tenha lhe dado respeito e fortuna para a vida toda etc.

Eu pelo menos conheço um motorista de Ônibus, aliás dois, e vários “empreendedores”, Ubers, 99s e um Taxista. Mas conheço vários “Nelsons Piquets” da mediocridade.

Explico, conheço muita gente que já foi muito querida inclusive e uns me esforço muito para que continuem sendo (a dita distância saudável, me ajuda e muito nesses casos), que assim como o candango Nelson também a muito tempo perdeu a vergonha, ou nunca teve, de ser o que é um escroto.

Aquele que com a desculpa de “ah, esse é meu jeito”, “geração mimimi” ou “tenho o direito de ser assim”, continua destilando todo seu preconceito e escrotidão a os quatro ventos nos dias de hoje.

Não enxergam que a sociedade mudou e que gente com um pensamento retrogrado, precisa sim tomar cuidado com o que diz e pensa.

Sobe o aspecto que “tudo e bulling” continuam diminuindo quem se é diferente, opa que é diferente deles, quem não cabe dentro de seu pensamento pequeno de normalidade, é aquele amigo ou amiga que por exemplo é contra o casamento gay, que acha as cotas raciais desnecessárias ou que diz que “o bolsa família criou uma geração de vagabundos”, fora que não respeita a opção religiosa, esnoba os menos favorecidos e acha qualquer tipo de militância algo “desnecessário”.

Sim esses são os MEUS e talvez os seus “Nelsons Piquets” diários, faz ai um exercício, quantas pessoas assim tu conhece?

Aposto que muita gente vai ver que tem também.

Continuemos na torcida, para que essas pessoas aprendam de uma vez por todas que a evolução é constante, que menosprezar alguém com tamanha falta de sensibilidade é realmente tacanho e só prova a própria pequenez.

O termo utilizado pelo Piquet ( ex piloto) “neguinho”, para um cara que dentro do circo da F1 já levou tudo aquilo de troféus, honrarias e blábláblás, e tudo aquilo que ele representa, caras realmente foi algo muito RACISTA.

O ex piloto, já tá vendo que fez merda, deve pagar alguma multa (tem como), vai sofrer sanções e tal e com certeza, não vai mudar, fazer o que ? , bom mas pelo menos eu não tenho que conviver com ele. Mas para os meus “Nelsons”, eu espero que o mundo ao redor os mude, que as sanções da vida os tornem melhores e que uma hora ou outra vocês se toquem que não cabe mais isso no mundo, eu realmente torço muito para que isso aconteça.

Bom, isso eu faço com os meus, e vocês ?

Sobre o verdadeiro Nelson Piquet, o piloto, ele voltou atrás no pedido de desculpas ao Hamilton, e tratou a situação toda como mero “papo furado”, sim ele realmente parece muito com os meus.

A diferença é que o Piquet ao menos foi excelente nas pistas, não só na mediocridade.

*Marcelo Guido é Jornalista, pai da Lanna e do Bento e maridão da Bia.

Remo x Paysandu, a serviço do inexplicável – Crônica porreta de Marcelo Guido sobre o clássico que rolou ontem

Foto: O Liberal

Crônica porreta de Marcelo Guido

O princípio de tudo antes do nada.

Em mais um domingo, Belém do Pará e toda a região norte viveram mais uma página deste épico confronto.

Lobos e Leões travaram dentro das quatro linhas mais uma batalha em busca da vitória sobre o maior rival, e nem a Santíssima Virgem Maria, a mãe da Amazônia arriscaria um palpite de quem sairá vencedor.

Remo x Paysandu é mais que jogo para se ver, é algo para se sentir, se viver. Uma experiência única que colocaria a tremer o mais puro e sádico hooligan inglês. O gramado seja de qual estádio, é verde e abençoado pelo sangue cabano que corre nas veias de 22 homens. Belém a dita e bem nomeada cidade das mangueiras se divide. E as duas torcidas apaixonadas deleitam se no mais puro espetáculo de adoração por seus pavilhões.

A magia envolvida no “clássico Rei da Amazônia” é impossível de ser explicada, a rivalidade dividida pela Almirante Barroso parece enaltecer e criar vida como verdadeira lenda amazônica.

Não existe favorito, não importa a colocação de ambos não importa nada, RE x PA é intransponível a razão humana, é puro sentimento. O azul do céu contra o azul do mar, um espetáculo escuso quase que pornográfico para quem gosta de futebol.

Não me venha com “Grenal ou Flaflu”, aqui não importa, é vontade sobre a categoria é força sobre a técnica e o mais puro sentido da raça dentro de campo.

Rogerinho profanando o leão, Biro Biro derrubando os muros e assim vai se construindo o clássico, com heróis e vilões prontos a escrever mais uma vez a história. Onde o Mangueirão vibra junto e balança acompanhando a vibração.

De ídolos eternos de cada lado, como Cacaio e Artur ou dos dois Lados como Edil, ou tendo Dadá, o Maravilha, trajando o manto bicolor e um certo Bira vestindo azul, de Hélio a Alcino, ninguém ousaria dizer o resultado.

Mais um clássico no Baenão e o resultado terminou igual | Irene Almeida / Diário do Pará

Seja o maior tabu do mundo para um lado (33 jogos), ou o inesquecível 7×0 para o outro, os dois são face da mesma moeda.

Um inesquecível caso de amor que no domingo de ontem tomou conta do coração.

O maior Clássico do mundo acabou 2×2. Salve o Re X Pa, criado pelos deuses da bola para fazer sorrir e chorar, se tivesse um vencedor, que fosse o melhor, mas como dizem ao apito do árbitro, foram no mínimo 90 minutos onde o tempo e o espaço estavam a serviço do inexplicável.

*Marcelo Guido é Jornalista, pai da Lanna e do Bento e maridão da Bia.