O dia que encontrei Lemmy (Essa semana fez 8 anos).

Essa semana, na última segunda-feira (15), completou oito anos que encontrei Ian “Lemmy” Kilmister, cantor inglês fundador, vocalista, baixista e líder da banda inglesa de heavy metal Motörhead (com 40 anos de carreira). O cara, que morreu em 28 de dezembro de 2015 (vítima de câncer) é um ícone do Rock and Roll e uma lenda da música mundial. Ele tinha 70 anos.

Esqueci de publicar ontem, mas por tudo que Lemmy fez e representa, republico hoje o texto do dia que o encontrei.

Eu e Lemmy – São Paulo – 2011 – Foto: Emerson Tavares

O dia que encontrei Lemmy 

Aeroporto de Congonhas (SP), aproximadamente 17h do dia 15 de abril de 2011. Eu, meu irmão Emerson Tavares e minha cunhada Andresa Ferreira tomávamos uns chopps enquanto esperávamos a hora de embarcar de volta ao Norte, eles para Belém (PA) e eu para a minha amada Macapá.

Estávamos perto da entrada do saguão do Terminal, aí entra aquela figura de preto, chapéu de Caubói, bigodão e cara amarrada. Era Lemmy, líder do Motorhead. Não perdemos tempo, pedi para bater uma foto com a lenda do rock, ele me olhou com desdém, mas parou de andar para o click do meu irmão.

Mesmo com a pouca simpatia do astro, fiquei feliz, pois não é todo dia que um jornalista de Macapá encontra um ícone do “roquenrou” mundial. Para quem não saca, aí embaixo tem informações sobre Lemmy, colhidas pelo ex-colaborador deste site, André Mont’alverne. Leiam:

Lemmy era o avô do heavy metal. Lemmy era o padrinho do thrash metal. Lemmy, mesmo britânico, era a síntese do rock’n’roll de Los Angeles. Lemmy foi roadie de Jimi Hendrix e teve um filho com uma groupie que perdeu a virgindade com John Lennon. Lemmy era fã de Beatles, de Little Richards e de Elvis Presley. Lemmy é uma lenda.  Lemmy é Lemmy. É inexplicável.

Bem, pensando com um pouco mais de racionalidade, talvez não seja tão “inexplicável” assim o verdadeiro fascínio que a figura de Ian “Lemmy” Kilmister exerce em qualquer pessoa que ame o rock and roll. E quando escrevo “qualquer pessoa”, não estou sendo bondosamente genérico, mas afirmando categoricamente que não há um ser humano roqueiro sequer que:

a) não tenha o devido respeito e paixão pelo Motörhead; b) que não considere “Lemmy” como uma espécie de divindade. No fundo, é fácil e difícil – e desconcertante – ao mesmo tempo entender porque a figura de Lemmy suscita reverência. Para isto, é preciso deixar de lado os pudores politicamente corretos e encarar a verdade: no fundo, bem lá no fundo, todos nós queremos ser como Lemmy. Buscamos obter o mesmo grau de respeito que a sua figura e suas palavras causam nas pessoas. Buscamos causar a mesma sensação que Lemmy propicia quando entra em qualquer ambiente, que é um silêncio que chega a ser ensurdecedor. Buscamos envelhecer como Lemmy, que foi dono de seu próprio nariz e sem a menor intenção de agradar a quem quer que seja.

Com seu inseparável chapéu preto, roupas de coloração idem e as inacreditáveis botas brancas, Lemmy é uma versão roqueira e real do cowboy sem nome eternizado por Clint Eastwood no cinema. Para os adolescentes, ele é um personagem de histórias em quadrinhos – ou videogame, se preferir – que ganhou vida. E se o Motörhead existiu por 40 anos, é porque Lemmy comandou as coisas da maneira que leva a sua vida: integridade em relação a tudo aquilo em que acredita.

Com certeza, os lobos uivaram para o homem que morreu em 2015, mas a lenda será eterna. O “Ás de Espada” teve uma vida longa, feliz e gloriosa. A ele, minhas homenagens. Valeu, Lemmy!!

Elton Tavares

Hoje é o Dia da (o) Ex-namorada(o) – Um abraço pra essa galera!

Esse pessoal inventa cada coisa, inclusive dias comemorativos, se é que se pode chamá-los assim. E este site possui uma sessão “datas curiosas”. Bom, hoje, 18 de abril, é o Dia da(o) Ex-Namorada(o)? A ideia de comemorar a data surgiu do Exército da Salvação, que foi fundado na Inglaterra, em 1865, por William Booth e sua esposa Catherine.

Para colocar a ideia em prática, a agência WMcCann criou uma campanha na tentativa de incentivar doações de tudo aquilo que lembre um ex-namorado. A Campanha do Exército da Salvação foi intitulada de “Que pena que acabou, mas já que acabou, doe”.

Bom, eu já namorei mulheres legais e outras não tão legais. Como tudo serve de experiência de vida, está valendo (com o perdão do gerúndio). Afinal, aprendemos com nossos erros e acertos (eu fui o erro de muitas delas). Não que eu me preocupe com a vida das mesmas e tals. Claro que não, tô muito feliz solteiro, é só um post sobre a curiosidade de hoje.

Com algumas até vivi como marido e mulher, ou seja, vivendo a rotina de casado e tals. Foi legal. Só me arrependo de ter namorado umas três meninas. Não desejo mal algum a elas, mas as quero bem longe. Acho que três ou quatro também não gostariam de ter se relacionado comigo, mas faz parte. Tenho a consciência que limpa sobre isso, pois sempre as tratei bem.

Então, não tenho contato nenhum com a maioria das minhas ex, acho que três são minhas “amigas” no Facebook e só. Meu plano agora é não namorar tão cedo, bora ver se consigo.

Brincadeiras à parte, gosto da maioria das minhas ex, ao todo são 11 mulheres com as quais dividi muitas alegrias, tristezas e aprendi muita coisa. Torço pelo sucesso de quase todas.

Já a minoria que não curto, nem quero saber, pois elas me odeiam e é recíproco. Valeu, meninas! Feliz Dia do Ex pra quem ainda rói essa pupunha. Que não é o meu caso (risos).

Elton Tavares

Há exatos oito anos, em Sampa, assisti ao primeiro show do U2 da minha vida

show14-1

Existem muitos elementos que envolvem um show de rock and roll. Além do som, das canções, performance da banda e efeitos visuais, um é fundamental: a paixão. Há exatamente oito anos, a banda U2 fez seu terceiro show no Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP) e graças a Deus, eu estava lá.


A banda inglesa Muse abriu para o U2 às 20h. O local estava tomado por 89 mil pessoas, exatamente a capacidade do local. Aproximadamente 40 minutos depois, o U2 entrou, aliás, uma entrada grandiosa (ao som de “Space Oddity”, do Bowie).

O engraçado é que tínhamos tomado litros de cerveja, pois chegamos ao Morumbi 4h antes, mas a entrada da lendária banda irlandesa foi uma injeção de adrenalina, ficamos sóbrios, ou melhor, assombrados e eufóricos.

Bono Vox iniciou o show e nós ficamos literalmente arrepiados, foi realmente emocionante. O vocalista cantou poucas músicas do novo CD e arrebentou com clássicos como “Sunday bloody Sunday”, “Miss Sarajevo” e tantos outros. Gênio! Sempre escutei que o U2 fazia as pessoas acreditarem que é possível fazer o impossível. Tive a certeza disso naquela noite.

Após um videoclipe, que transmitiu uma das tantas mensagens de paz e amor que o show enfatiza, Bono Vox cantou “One” (que um dia me disseram ser uma canção de adeus). Não deu para conter as lágrimas.

O show não foi algo para adolescentes facilmente impressionáveis, foi uma coisa mágica para fãs de todas as idades. Uma mistura de repertório recheado de excelentes canções, imagens impagáveis, riqueza de arranjos de Edge, Adam e Larry e o brilhantismo de Bono. Estonteante? Deslumbrante? Não consigo adjetivar. Só sei que as boas energias que senti ali foram inesquecíveis.

Foi um lance muito foda! Certa vez, li que uma grande obra de arte ou acontecimento não vem atrás de você, é preciso ir atrás desse tipo de vivência. Foi o que fizemos.

Além do grande espetáculo de rock and roll, o evento foi uma mistura mágica de luzes. Se eu viver mais 300 anos, com toda certeza, não esquecerei o dia 13 de abril de 2011. Simplesmente fantástico (uma contradição de termos, pois nada que é fantástico é simples).

Foi tudo o que eu esperava de um show do U2 e muito mais. Aquela noite tornou-se certamente histórica. Foi lindo demais e sou muito feliz por ter vivido aqueles momentos.

Seis anos depois, em outubro de 2017, assisti a obra de arte do U2: a lindeza do show que comemorou os 30 anos do disco The Joshua Tree. Ou seja, as apresentações da lendária banda de rock irlandesa são experiências de vida inesquecíveis. É isso. Rock and Roll sempre!

Elton Tavares

Meus parabéns, Pedro Aurélio (te amo, tio!)

Peró e seus filhos: Maria, Pedro e Paulo. Meus amados avó e tios.

Entre os amigos que tenho e que possuem o mesmo sangue que eu, Pedro Aurélio Penha Tavares é um deles. Além de meu tio, o cara é um conselheiro, parceiro e socorrista (já precisei dele e o irmão de meu pai não me faltou). Um dos figuras que me orgulho de levar o mesmo sobrenome.

Terceiro filho da Peró e “Juca”, pai de quatro filhos, avô de um lindo casal, marido da Lúcia, administrador de empresas, bacharel em Direito, maçom, fazendeiro e conselheiro substituto do Tribunal de Contas do Estado (TCE/AP), Pedro Aurélio é um cara PHODA.

Longe de ser um homem perfeito, genioso, combativo e questionador, mas leal e honesto, tio Pedro é um exemplo. O que lhe falta em leveza, sobra em atitude. Gosto disso. A gente até discorda. Sobre política principalmente, mas de forma respeitosa, como deve ser.

Inteligente, trabalhador, corajoso, culto, decente e cheio de manias, Pedro Aurélio é o segundo filho preferido da Peró, minha avó e esteio de nossa família. Segundo por motivos de ser impossível competir com a tia Maria, a filha mais zelosa que uma mãe poderia ter.

Já disse e repito: sou parecido com Pedro Aurélio. Não fisicamente, pois o sacana tira sarro comigo por eu ser um gordo. Mas é que ambos somos pontuais (detestamos esperar), esquentados e não levamos desaforos para casa. Também gostamos de cumprir promessas, o que nos leva a cobrar os compromissos assumidos. Ressalto que somos semelhantes, mas o tio nunca teve a porra-louquice que tento amenizar dentro de mim.

Conversar com ele é sempre porreta. Um aprendizado e uma alegria em cada encontro (a gente já até comeu tamoatá com vinho chileno, rs). Quem tem a sorte de ser amigo dele, sabe do grande coração do cara. Nem sei o momento exato em que Pedro Aurélio deixou de ser somente o meu crítico tio e se tornou esse grande amigo. Mas agradeço a Deus por ter nos aproximado, pois ter seu respeito, amizade e amor é importante pra mim. Muito importante!

Enfim, cheio de moral e boas histórias ao longo da jornada, Pedro Aurélio nunca foi somente mais um. Sua tenacidade sempre o fez autêntico, daqueles caras que marcam presença, pisam na beira e dão o recado (ou fazem o que é preciso) como poucos que conheço. Tem sempre os patetas que não gostam de pessoas assim. Mas estes, além de desafetos ou fãs, são somente plateia. Já eu, dou valor!

Tio, tu completas 66 “abrils” hoje e já torço pra ires até pelo menos os 120 invernos amazônicos. Seja nas fazendas Santa Lúcia e São Pedro ou na cidade, que tenhas sempre saúde e felicidades ao lado da muito querida Lúcia e demais amores de tua vida.

Sou imensamente grato pelo apoio de sempre. Eu e Emerson (pois sei que posso falar também pelo meu irmão) amamos você pra caralho (leia-se intensidade). Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Feliz aniversário, Marcelo Guido!

Alguns amigos fazem parte de nossa história. É difícil acessar a pasta de memória afetiva sem esses personagens estarem lá. Uns com muita importância, outros nem tanto. Entre os relevantes e que fazem parte da minha lista de brothers “das antigas” está Marcelo Guido.

O cara é pai da Lanna e Bento, marido da Bia, jornalista e assessor de comunicação, ateu (daqueles chatos) ex-blogueiro, vascaíno calejado (com muito amor por esse time e resignado pelo sofrimento), remista, colaborador deste site, amante de rock and roll e futebol, fã Nº 1 dos Ramones e velho amigo deste editor.

Eu e Guido é um lance meio amor e ódio. Ele já falou mal de mim e eu também o detonei. A gente também ficou brigado por anos, inclusive sem contato algum. Mas, ainda bem, sempre foi mais amor que ódio.

Para quem não é da época (ou não sabe), nos anos 90, eu e Marcelo éramos de uma galera de malucos. Ele sempre foi daqueles que topava qualquer parada e sempre vencíamos tudo assim. Tempos de impulsos, precipitações e loucuras. Sim, sensatez era outro departamento.

Foi nesse contexto que encaramos incontáveis brigas de rua, noites etílicas com biritas de procedência duvidosa, que quase sempre resultavam em amanhecidas memoráveis. Em muitas outras dessas noites, o encontro era somente pra jogar conversa fora.

Eu chegava na casa do cara, ali no centro da cidade e a gente sempre armava um churrasco de galeto com vinho barato. Também éramos andarilhos da madruga, pois nunca tivemos carangos e nem motocas. Muito menos desinteirávamos o do goró pra pegar ônibus, táxi, etecetéra e tals. Foi um tempo de vacas magras, mas muito feliz. A gente sobreviveu por um milagre (sim, no texto de parabéns a um ateu).

Guido também era meio potoqueiro, mas ele nunca admitiu e nunca admitirá isso (risos). Marcelo também foi um dos caras que me deram força na época da morte do meu pai, em 1998. Sou grato por isso.

O Guido segue com um temperamento explosivo. Ainda esbraveja aos quatro cantos quando provocado. Eu um pouco menos que antes. Mas ele é um cara do bem, mesmo com suas regras severas sobre pessoas com quem se relaciona (sempre converso com o brother sobre isso).

Já disse e repito: admiro o pai de família que o Guido se tornou. Às vezes, ele ainda me tira do sério e fico puto com o figura. O sacana vive tirando onda comigo por ser gordo, o que me deixa mordidaço. Sorte dele que come que nem uma escavadeira hidráulica e não engorda, o frescão. Mas depois passa e a gente segue amigos.

Com o passar dos anos, Guido também se tornou brother do meu irmão, Emerson. E aí formou geral a “fina flor da sociedade” (risos) dos malucos.

O mais legal é que nos tornamos caras bacanas (muita gente pode discordar disso), que não queremos nada que não seja nosso por direito ou batalho. E quase coroas doidões, mas bem menos que antes, pois este futuro em que vivemos “não é mais como era antigamente”. Graças a Deus.

Guido, mano velho, em linhas gerais, tu és um cara que sei que posso contar. A gente já viveu muita onda errada pra eu ter essa certeza. E é um lance recíproco. Este texto é um registro do amor, amizade, respeito e parceria mútua.

Que tu tenhas sempre saúde e sucesso junto aos seus amores. Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares (e falo também pelo Emerson Tavares, meu irmão, que também é irmão do Marcelo Guido). 

Há seis anos, o The Cure se apresentou em São Paulo. Foi o melhor show que assisti na vida

 

10389328_732429026810131_7445595232735843317_n

Até hoje, não consigo descrever com presteza o que senti na noite de 6 de abril de 2013. Há exatamente seis anos, a banda inglesa The Cure se apresentou na Arena Anhembi, na capital paulista. Foram 3h15 de show. E que show! Com certeza o melhor que vi na vida. Coisa de fã de Rock.

Algumas semanas antes do show, Roberth Smith (“a cara, a voz e a força do The Cure”), cconcedeu uma entrevista ao programa “Fantástico” (vídeo). Ele disse que como não eram mais jovens (ele tinha 53 anos em 2013) não faria vários shows, mas poucos com muita intensidade. O astro prometeu e cumpriu.Algumas semanas antes do show, Roberth Smith (“a cara, a voz e a força do The Cure”) concedeu uma entrevista ao programa “Fantástico” (vídeo). Ele disse que como não eram mais jovens (ele tinha 53 anos em 2013) não fariam vários shows, mas poucos com muita intensidade. O astro prometeu e cumpriu.

Sabe, eu sempre fui fã de Rock And Roll. Já vi muitos shows sensacionais e fui pra muitas festas doideiras, mas naquele dia, ao lado do meu irmão e companheiro de aventuras Emerson Tavares, vivemos o auge dessa vida rocker. O show do The Cure conseguiu superar as apresentações do Radiohead em 2009, U2 em 2011, New Order e Johnny Marr (2014), Interpol, Smashing Pumpkins, Morrissey e Pearl Jam (2015) e Lollapalooza 2017 (Duran Duran, Strokes e Metallica).

O que as 30 mil pessoas que estavam na Arena Anhembi naquela noite viram foi impressionante, fantástico e todos os sinônimos para o show da vida de muitos (como eu e meu irmão). O The Cure emocionou e empolgou. Foram 40 músicas. Todas cantadas pelo público. E eu e Emerson ficamos na Budzone, área vip, ou seja, perto do palco e confortável. Firme demais!

Robert Smith (voz e guitarra), Jason Cooper (bateria), Roger ´O Donnell (teclados), Simon Gallup (baixo) e Reeves Gabrels (guitarra), fizeram um show caralhento, cheio de hits e canções despintadas. Agradeço a Deus todos os dias por ter vivido aquilo.

“Não foi um show… foi uma apoteose! Infinitamente melhor que as duas apresentações que assisti em 1996. Como vinho, cada vez melhores com o tempo” – Disse o amigo Nilson Montoril.

Os amigos que viram o show no Rio de Janeiro, dois dias antes, disseram que o de Sampa foi muito mais paid’égua. Uma das canções clássicas da banda diz que “Garotos não choram”. Naquela noite, era menina e barbado chorando, rindo, dançando, cantando, pulando etc. Bestificados com aquele showzaço do caralho, eu e Emerson choramos. De felicidade e emoção, claro. Inesquecível!

Obs: Se já não bastasse tamanha felicidade, no dia seguinte ao show, encontrei a banda no Aeroporto de Guarulhos (SP). Robert foi muito simpático e ganhei uma foto pra posteridade. Até a próxima, The Cure!

Elton Tavares


Veja as músicas que o The Cure tocou em São Paulo:

“Open”
“High”
“The End of the World”
“Lovesong”
“Push”
“Inbetween Days”
“Just Like Heaven”
“From the Edge of the Deep Green Sea”
“Pictures of You”
“Lullaby”
“Fascination Street”
“Sleep When I’m Dead”
“Play For Today”
“A Forest”
“Bananafishbones”
“Shake Dog Shake”
“Charlotte Sometimes”
“The Walk”
“Mint Car”
“Friday I’m in Love”
“Doing the Unstuck”
“Trust”
“Want”
“The Hungry Ghost”
“Wrong Number”
“One Hundred Years”
“End”

bis

“The Kiss”
“If Only Tonight We Could Sleep”
“Fight”

bis

“Dressing Up”
“The Lovecats”
“The Caterpillar”
“Close To Me”
“Hot Hot Hot!!!”
“Let’s Go to Bed”
“Why Can’t I Be You?”
“Boys Don’t Cry”
“10:15 [Saturday Night]”
“Killing An Arab”

Foi lindo: com show que celebra os 30 anos dos álbuns “Dois” e “Que país é este”, a Legião Urbana emociona milhares de fãs em Macapá

Foto: Sal Lima

Ontem (30), no CetaEcoHotel (apesar de ser no CetaEcoHotel, o pior lugar para um show), a Legião Urbana fez uma apresentação irretocável. Com a turnê que celebra os 30 anos dos discos “Dois” e “Que país é este?”, a maior banda do Rock Nacional fez o que todos nós, fãs, esperávamos: botou pra quebrar e emocionou o público com suas canções de amor e protesto.

Os álbuns trintões são dois dos mais cultuados pelos fãs da Legião. A banda é formada pelos remanescentes Dado Villa Lobos (guitarra) e Marcelo Bonfá (bateria), que tocam junto com Lucas Vasconcellos (guitarra e violão); Roberto Pollo (teclados); Mauro Berman (no baixo) e e André Frateschi ( vocal e gaita).

Foto: Sal Lima

Além do Ceta, outra coisa ruim da noite foi ter perdido as apresentações da cantora Silmara Lobato e da banda Dezoito21, artistas amapaense e queridos amigos, que abriram a noite rocker. Desculpem, queridos, eu estava no trampo.

De volta à Legião, os caras cumpriram o prometido. Assim como o primeiro show na capital amapaense, em 2016, a banda provou o motivo de ser um fenômeno da cultura Rock Brasil. Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá são figuras lendárias e icônicas da maior banda de rock de todos os tempos e é redundante dizer que tocam muito (demais). Os outros músicos idem.

Foto: Sal Lima

E o André Frateschi. Porra! Aquele bicho é uma usina de energia porreta! Canta, toca gaita, faz performances quase teatrais (o cara é ator também) e ainda deu um recado fundamental: “Ditadura nunca mais”.

O recado político da Legião foi essencial, pois muitos garotos (e velhos) estão perdidos e apoiam o lado errado, após acidente histórico na política ocorrido em 2018, que colocou esse senhor no mais alto cargo nacional e que bate palmas para absurdos do passado, trabalha pelo cerceamento dos direitos básicos e vai na contra o livre pensamento.

Foto: Sal Lima

Aliás, a Legião Urbana sempre lutou pela liberdade. Canções como “Que País é Este?”, “Geração Coca-Cola” e “Veraneio Vascaína” (essa última do Aborto Elétrico, gravada pelo Capital Inicial, mas também tocada pela Legião), entre tantas outras músicas de protesto contra o Regime Militar provam isso.

E nós? Em outro texto, eu disse: “A Legião Urbana somos nós, os fãs”. Caralho, a gente também botou pra quebrar. Rolou muito coro, aplausos, sorrisos, lágrimas. A gente tava feliz demais. Só entende quem é fã e ali, no Ceta (apesar do Ceta), era o local pra pessoas assim, legionários.

Foto: Sal Lima

Canções como Angra dos Reis, Eduardo e Mônica, Faroeste Caboclo, Índios, Quase sem querer, Tempo perdido e, claro Que país é este? Tiveram emocionante participação do público. Ainda rolou músicas de outros discos, como Giz e Há tempos, entre outras.

Foto: Sal Lima

Sabem, sempre fui fã da Legião Urbana. As músicas embalaram noites memoráveis, quando andei com os loucos e foi trilha de amores inesquecíveis. Estar ali, ontem, fez mais uma vez a vida valer a pena. Além de ter sido um encontro de velhos amigos. Deu pra abraçar a malucada das antigas por lá.Quem não foi, perdeu. Força sempre!

URBANA LEGIO OMNIA VINCIT (Legião Urbana Vence Tudo)!

Elton Tavares

A Legião Urbana somos nós, os fãs! (dois anos e meio depois do primeiro show, banda se apresenta novamente em Macapá)

DSC_0139
Foto: Aog Rocha

Sabem quando você tem certeza de estar vivendo algo único na vida? Foi isso que senti no dia 22 de julho de 2016, no Ceta Ecotel. Dois anos e meio depois do antológico o show “Legião XXX anos”, a da lendária banda Legião Urbana se apresenta em Macapá, no mesmo local (essa é a parte ruim, mas a gente vai assim mesmo). Republico esse texto, pois aquele momento foi um reencontro de velhos e queridos amigos.

DSC_0089
Foto: Aog Rocha

“Porra, os caras estão ali mesmo…Caralho!”, foi o que pensei meio atordoado quando a banda subiu ao palco e começou a tocar. Quando Renato morreu, em 1996, pensei que nunca assistiria um show da Legião. Há um ano, mais um sonho da juventude foi realizado. Talvez um dos mais improváveis de se concretizar. E foi melhor do que eu imaginaria em um sonho bom.

DSC_0144 (1)
Foto: Aog Rocha

Dado e Bonfá foram extremante carismáticos, corteses e elogiosos com nossa quente capital. Villa-Lobos e Marcelo deram vida ao espetáculo. Aliás, a Legião Urbana está mais viva do que nunca. Renato Russo deu o ar da graça via vídeo, onde contou sobre a trajetória de sua banda e nos emocionou. E o André Frateschi, hein? O cara é foda mesmo. Sim, foda, pois mostrou atitude. Os músicos de apoio idem.

DSC_0270 (2)
Foto: Aog Rocha

Nada tirou o brilho do espetáculo. Nem o calor de sempre no Ceta, a cerveja quente do open bar furado, atendimento precário ou as falhas no som (podiam ter deixado isso para os safadões da vida, com a Legião não, pô). Mesmo assim foi um daqueles momentos únicos na vida e estou muito feliz por ter vivido aquilo.

13782092_1165421996834381_2685002079530186406_n
Velhos e queridos amigos. Mais de 20 anos de amizade e Legião Urbana!

Sei tudo sobre a Legião Urbana. Todas as letras das canções e curiosidades por trás das músicas. Tive todos os discos (LP’s e CD’s), mas hoje são arquivos de MP3 na memória do computador; Li livros sobre a banda (o meu preferido é o “Conversações com Renato Russo”, recomendo); Assisti uma porrada de documentários sobre o grupo…Enfim, sou fã dos caras a vida toda. Mas nada se comparou ao show.

DSC_0087
Foto: Aog Rocha

Sai de lá cansado, suado, meio rouco e extasiado, com o coração cheio de uma alegria imensurável. O show beirou a perfeição.

13631524_1248508561868839_3268103798407864177_n

Ficamos realmente suspensos, perdidos no espaço/tempo de nossas emoções e vivências. Cada menino ou menina (de 30 ou 40 e poucos anos) presente no show tem uma história diferente, mas com trilha sonora parecida: Legião Urbana.

13699936_1656192698033916_1006662408645426560_n
Foto: Geison Castro

Como eu já disse, as músicas da banda mexem com minhas emoções. O show entrou pra galeria de momentos inesquecíveis da minha existência. Foi uma grande carga emocional, repleto de memória afetiva, que resultou em suor no corpo e nos olhos. Sim, chorei ali.

13838223_10209349604524745_1329025513_o
Com a Rejane Melo e Ligia Pontes. Décadas de amizade e Legião <3

Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar? Pois é, não foi só imaginação. E sim, nós conseguimos vencer, pois Legião Urbana Vence Tudo e nós, os fãs, somos a verdadeira Legião. Quem não foi, perdeu. E fim de papo. Força sempre!

URBANA LEGIO OMNIA VINCIT!

Elton Tavares
Fotos cedidas pelo fotógrafo e amigo Aog Rocha

 

Há 21 anos, morreu meu pai, Zé Penha Tavares (o meu eterno herói)

paiprasempre

Há exatos 21 anos, em uma manhã de segunda-feira cinzenta, no Hospital São Camilo, morreu José Penha Tavares, o meu pai. O meu hepapaiemama (1)rói. Já que “Recordar, do latim Re-cordis, que significa passar pelo coração“, como li em um livro de Eduardo Galeano, passo pelo meu essas memórias.

Filho de João Espíndola Tavares e Perolina Penha Tavares. Nasceu no município de Mazagão, em 1950, de onde veio o casal. Era o primogênito de cinco filhos.

Ele começou a trabalhar aos 14 anos, aos 20 foi morar em Belém (PA), sempre conseguiu administrar diversão e responsa, com alguns vacilos é claro, mas quem não os comete? Na verdade, papai nunca se prendeu ao dinheiro, nunca foi ambicioso. Mas isso não diminui o grande homem que ele foi.

Em 1975, casou-se com minha mãe, Maria Lúcia, com quem teve dois filhos, eu e Emerson. O velho não foi um marido perfeito, era boêmio, motivo que o levou se divorciar de minha mãe, em 1992.

papaiemama
Papai e mamãe

Após o seu falecimento, li no jornal da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), onde ele trabalhava: “Feliz, brincalhão, sempre educado e querido por todos. Tinha a pavulagem de só querer menina bonita a seu lado, seja em casa ou entre amigos, mas quem se atreve à culpá-lo por este extremo defeito?”.

Zé Penha pode não ter sido um marido exemplar, mas com certeza foi um grande pai. Cansou de fazer “das tripas coração” para os filhos terem uma boa educação, as melhores roupas e os bons brinquedos. Quando nos tornamos adolescentes, nos mostrou que deveríamos viver o lado bom da vida, sacar o melhor das pessoas, dizia que todos temos defeitos e virtudes, mas que devíamos aprender a dividir tais peculiaridades.

papaigoleiroPenha não gostava de se envolver em política. Ele gostava mesmo era de viver, viver tudo ao mesmo tempo. Família, amigos, noitadas, era um “bom vivant” nato. Tinha amigos em todas as classes sociais, a pessoa poderia ser rica ou pobre, inteligente ou idiota, branca ou preto, mulher ou homem, hétero ou homo, não importava, ele tratava os outros com respeito. Aquele cara era extraordinário!

Esportista, foi goleiro amador dos clubes São José e Ypiranga, dos times do Banco da Amazônia (BASA) e Companhia de eletricidade do Amapá (CEA) e tantos outros, das incontáveis peladas.

Atravessamos tempestades juntos, o divórcio, as mortes do Itacimar Simões, seu melhor amigo e do seu pai, João Espíndola, com muito apoio mútuo. Sempre com uma relação de amizade extrema. Ele nos ensinou a valorizar a vida, vivê-la intensamente sem nos preocuparmos com coisas menores a não ser com as pessoas que amamos. Sempre amigo, presente, amoroso, atencioso e brincalhão.Euepapai1995

Com ele aprendi muito sobre cultura, comportamento, filosofia de vida, e aprendi que para ser bom, não era necessário ser religioso. “Se você não pode ajudar, não atrapalhe, não faço mal a ninguém” – Dizia ele.

Acredito que quem vive rápido e intensamente, acaba indo embora cedo. Ele não costumava cuidar muito da própria saúde, o câncer de pulmão (papai era fumante desde os 13 anos) o matou, em poucos meses, da descoberta ao “embarque para Cayenne”, como ele mesmo brincava.

 tumblr_n03jon7LIX1rc8ucwo1_500Serei eternamente grato a todos que ajudaram de alguma forma naqueles dias difíceis, com destaque para Clara Santos, sua namorada, que segurou a onda até o fim. E, é claro, minha família. Sempre que a saudade bate mais forte, eu converso com ele, pois acredito que as pessoas morrem, mas nunca em nossos corações.

papaiemano
Papai e Emerson

José Penha Tavares foi muito mais de que pai, foi um grande amigo. Nosso amor vem das vidas passadas, atravessou esta e com certeza a próxima. Ele costumava dizer: “Elton, se eu lhe aviso sobre os perigos da vida, é porque já aconteceu comigo ou vi acontecer com alguém”.

Meu mais que maravilhoso irmão, Emerson Tavares, disse: “Papai nos ensinou o segredo da vida: ser gente boa e companheiro com os que nos são caros (família e amigos). Sempre nos espelhamos nele.Para mim é um elogio quando falam que tenho o jeito dele, pois o Zé Penha foi um homem admirável, um verdadeiro ser humano!”.

papapapa
Papai (com as mãos nos ombros da Clara, sua namorada), eu (de pé) e meu irmão Emerson (sentado de camisa branca). 1997. Saudade!

Quem já passou por essa vida e não viveu, Pode ser mais, mas sabe menos do que eu”. A frase é do poeta Vinícius de Moraes. Ela define bem o meu pai, que passou rápido e intensamente por essa vida.

eu e papai245Também faço minhas as palavras do escritor Paulo Leminski: “Haja hoje para tanto ontem”. Ao Penha, dedico este texto, minha profunda gratidão e amor eterno. Até a próxima vez, papai!

Obs: Texto republicado todo ano nesta data e assim será enquanto eu sentir saudade. E essa saudade, queridos leitores, nunca passa!

Elton Tavares

Se vivo, Renato Russo faria 59 anos hoje. Viva o maior poeta do Rock brasileiro!

Renato Manfredini Júnior não foi só mais um carioca que cresceu em Brasília (DF). Renato Manfredini Júnior nasceu em 27 de março de 1960 no Rio de Janeiro. Ele viveu parte da infância com a família em Nova York e, aos 13 anos, se mudou para Brasília. O cara foi um cantor e compositor sem igual. Liderou a Legião Urbana (composta por ele, Marcelo Bonfá, Dado Villa Lobos e Renato Rocha) e obteve um enorme sucesso de público e crítica.

Se estivesse vivo, hoje o maior poeta do Rock brasileiro faria 59 anos.

A Legião foi e sempre será a maior de todas as bandas deste país. Eles venderam 20 milhões de discos durante a carreira, mais de uma década após a morte de Renato Russo, a banda ainda apresenta vendagens expressivas. O som dos caras me remete ao passado, à situações, pessoas, alegrias e perrengues; enfim, foi a trilha sonora da adolescência de minha geração. Renato foi genial, sereno e místico. Um melancólico poeta românico, quase piegas, mas visceral. Era capaz de compor canções doces, musicar a história cinematográfica do tal João do Santo Cristo, cantada na poesia pós-punk de cordel (159 versos e quase 10 minutos) intitulada Faroeste Caboclo ou melhorar Camões (desculpem a blasfêmia lírica), como em Monte Castelo.

Como disse meu sábio amigo Silvio Neto: “Renato Russo foi Poeta pós-punk, de toda uma Geração Coca-Cola. Intelectual, bissexual assumido desde os 18 anos de idade, ele foi uma espécie de Jim Morrison brasileiro, não pela sua beleza física, mas pela consistência de suas letras que poderiam muito bem ter sido publicadas em livro sem a necessidade de ser musicadas”. Cirúrgico!

Em 11 de outubro de 1996, Renato Russo morreu, vitimado pela Aids. E como ele mesmo dizia: “é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”, pois o para sempre não dura muito tempo. A Legião Urbana acabou oficialmente no dia 22 de outubro de 1996 e reuniu-se novamente 20 anos depois, em 2016, com outro vocalista e saiu em turnê pelo Brasil. Mas essa é outra história.

A força e universalidade das composições de Renato emocionaram toda uma geração e continuam mexendo com a gente. Acho que será sempre assim. Não sei o que Renato teria feito se tivesse mais tempo, mas com o pouco tempo que teve, fez muito. Fez demais pela música e arte nacional. O artista foi um dos nossos heróis (ainda tem quem não goste ou reconheça, mas paciência). Pena que o futuro não será mais como foi antigamente. Por tudo isso e muito mais, hoje homenageio Russo, que se eternizou pela sua música, poesia e atitude.

Valeu, Renato. Força sempre!

URBANA LEGIO OMNIA VINCIT (Legião Urbana Vence Tudo).

Elton Tavares

Há dois anos, Lollapalooza 2017: uma lindona experiência de vida

Foto: Elton Tavares

Há dois anos, estávamos  no Festival Lollapalooza 2017. Eu, meu irmão Emerson e nossos queridos amigos Anderson. O evento, muito porreta, aconteceu nos dias 25 e 26 de março, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo (SP). Por lá curtimos sons legais, provamos fortes e saborosos venenos (como vodcas islandesas) e assistimos bandas que amamos como The XX, Metallica, Duran Duran e The Strokes. Isso sem falar nas excelentes apresentações de Rancid, Jimmy Eat World e Criolo.

No primeiro dia do Festival, teve o The XX, grupo britânico com som “intimista”. A apresentação dos ingleses foi perfeita. O show teve uma carga de energia positiva, num clima friozinho do início da noite. Muita gente foi às lágrimas. Realmente foi um lance muito legal de ter assistido, sentido e vivido.

“Rodas punks” e falta de ângulo impediram a aproximação para boas fotos do Metallica, mas foi um showzaço

Nono show de uma das maiores bandas do mundo no Brasil e a primeira de metal em seis anos de Festival Lollapalooza, o Metallica chegou de voadora e fechou a primeira noite como um furacão: arrebentando! Não pude fazer fotos legais, mas o grupo fez um show tão porrada que tá valendo!

E o Duran Duran? Porra, com roupas coloridas e dancinhas oitentistas, a banda inglesa nos fez viajar no tempo. Com setlist recheado de clássicos, os britânicos fizeram a alegria de quem foi vê-los no Palco Onix, na tarde do segundo dia do Lolla. A memória afetiva aflorou com as canções “Hungry Like the Wolf” e “Ordinary World”.

Haja nostalgia!

Para muitos, The Strokes não fez o show que esperavam. Para mim foi um showzaço. Os americanos fecharam a segunda noite debaixo de chuva, que não diminuiu a empolgação do público. Com um setlist repleto de clássicos, o que não falta na carreira dos caras, o grupo botou pra quebrar.

Engataram logo as canções “Someday”, “12:51”, “Reptilla” e “Is This it” . A presentação também contou com as músicas “New York City Cops” e a icônica “Last Night”. Enfim, foi muito paid’égua!

Fiz algumas fotos legais, cantei com meu sofrível inglês (a gente enrola) e nos emocionamos em vários momentos desse incrível evento.

Ah, li alguns comentários debochados e invejosos sobre o Lolla nas redes. Só digo uma coisa: se você tinha condições de ir e não foi, perdeu de otário(a), pois foi muito legal.

Resumo da ópera (rock), o sexto Lollapalooza no Brasil, evento que tive a felicidade de ir em quatro edições (antes desse, estive lá em 2014, 2015 e 2018) foi mais uma emocionante e lindona experiência de vida, pois é isso que faz tudo valer a pena. Valeu pra caralho!

Elton Tavares

*Mais algumas fotos minhas do Lolla aqui: 

Há dez anos, vi o Radiohead em São Paulo e foi muito firme!

 

radiohead (1)
Foto: Elton Tavares

Existem experiências na vida que não esquecemos jamais. Em 22 de março de 2009, há exatamente dez anos, assisti ao show da banda inglesa Radiohead, em São Paulo (SP).

3377559735_2023c67917_b

Naquele dia, após comer uma picanha argentina no Mercado Municipal de Sampa, nos dirigimos para a Chácara do Jóquei, local do Festival “Just a Fest”, que contou com as bandas Los Hermanos (parte escrota daquele 22 de março), Kraft Werk, lendária banda alemã que detonou nos recursos visuais e eletrônicos, justamente como esperávamos. e, é claro, a Radiohead.

radiohead_sao_paulo_2009_02_pedro_carrilho

Não sei como descrever o show do Radiohead, o ápice da viagem, o termo incrível é pequeno para a magnitude do espetáculo que eles proporcionaram, valeu cada centavo, as 6h de avião, a distância do local do evento (quase não conseguimos sair de lá, uma procissão a zero por hora, risos).

ingresso (1)

Essa é uma das excelentes lembranças destes mais de 30 anos escutando e vivendo o Rock and Roll. Foi o primeiro grande show de uma banda gringa que assisti. De lá pra cá, rolou rock na história da minha vida. Graças a Deus!

Setlist do Show do Radiohead:

01. 15 Step
02. There There
03. The National Anthem
04. All I Need
05. Pyramid Song
06. Karma Police
07. Nude
08. Weird Fishes/Arpeggi
09. The Gloaming
10. Talk Show Host
11. Optimistic
12. Faust Arp
13. Jigsaw Falling Into Place
14. Idioteque
15. Climbing Up The Walls
16. Exit Music (For A Film)
17. Bodysnatchers
18. Videotape
19. Paranoid Android
20. Fake Plastic Trees
21. Lucky
22. Reckoner
23. House of Cards
24. You and Whose Army
25. Everything In Its Right Place
26. Creep

Eton Tavares

Viver o Rock!

Hoje é o Dia Internacional da Felicidade (sejamos felizes, moçada!)

felicidade
Hoje é o Dia Internacional da Felicidade. O International Day of Happiness visa promover a felicidade e alegria entre os povos do mundo, evitar conflitos, guerras sociais, étnicas ou qualquer outro tipo de comportamento que ponha em risco a paz e o bem-estar das sociedades.

O Dia Mundial da Felicidade foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas), em Junho de 2012. Mas, o “ponta pé inicial” da iniciativa foi do Butão, um pequeno país asiático, que se orgulha de possuir uma das populações “mais felizes do mundo”. A ideia surgiu durante uma reunião geral da ONU, sob o tema “Felicidade e Bem-Estar: Definindo um Novo Paradigma Econômico”, em abril do referido ano.

Dia Mundial da Felicidade, 20 de março, Jorge Dias, Gabinete PROJECT@

Com aprovação total dos 193 países-membros, a proposta foi aceita e a dará foi instituída em 20 de Março.

Sobre isso, vos digo: sou felizão. Não tenho dinheirão, muito menos emagreci (sigo desabunitado), mas tenho saúde, trabalho e os que amo estão saudáveis também.

Sou feliz na autenticidade e não com os que os outros gostariam que eu fosse. Sou feliz por poder fazer escolhas.

dia-internacional-da-felicidade_002

Enfim, sou feliz por ter vários amores (mãe, irmão, sobrinha, avó, muitos familiares e amigos que possuem este sentimento recíproco), reconhecimento profissional e respeito dos que me importam. Ou seja, família e amigos de verdade. Portanto, feliz Dia Internacional da Felicidade pra todos nós. E fim de papo!

Elton Tavares
Fonte: Calendar Brasil