MP-AP promove Ciclo de Palestras e Oficinas para desdobramentos do Plano Estratégico institucional do MP-AP 2020-2029

A Administração Superior do Ministério Público do Amapá (MP-AP), por intermédio de seu Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF/MP-AP), Coordenação-Geral dos Centros de Apoio Operacional (CGCAO) da instituição e o Departamento de Planejamento do órgão ministerial, abriu, nesta segunda-feira (22), no auditório da Procuradoria-Geral de Justiça – Promotor de Justiça Haroldo Franco, o Ciclo de Palestras e Oficinas para desdobramentos do Plano Estratégico institucional do MP-AP 2020-2029. A capacitação, que encerra nesta terça-feira (23) é voltada para membros do MP-AP coordenadores dos Centros de Apoio Operacional (CAO’s), promotores de Justiça e servidores da instituição.

O objetivo dessa atividade é aprimorar os participantes na metodologia de construção dos Planos Setoriais de Ação e, desta forma, fortalecer a atuação dos CAO’s e, consequentemente, a melhorara prestação de serviços à sociedade.

Neste primeiro dia de qualificação, que contou com q palestra do gerente da Divisão de Gestão Estratégica, Eder Quintas, consistiu no treinamento da teoria e prática, sobre Planejamento Estratégico Institucional. A capacitação foi solicitada pela coordenadora do CGCAO, procuradora de Justiça Judith Teles, que fez a abertura do evento.

“Esse tema é fundamental para o funcionamento de nossa instituição e, consequentemente, na prestação do serviço que a sociedade espera do MP-AP. Nosso desafio diário é melhorar sempre, em todas as áreas do Ministério Público, para trabalhar em alto nível na defesa da ordem jurídica e garantia de direitos da população”, pontuou a coordenadora do CGCAO, procuradora de Justiça Judith Teles.

Durante sua explanação, Éder Quintas discorreu sobre o que consiste os processos de trabalho que resultam no em nível de excelência da atuação do órgão, gerando valor para o cidadão e credibilidade junto à sociedade.

Entre os temas abordados, resolutividade para cumprir a missão institucional planejada para 10 anos, não apenas como o MP-AP demandista, mas sim na atuação de forma preventiva, na raiz do problema, de forma mais célere possível e que entregue valor ao cidadão.

Durante a explanação, Éder Quintas destacou, ainda, as três principais atividades do Ministério Público do Amapá, que são: investigação, fiscalização e interlocução permanente com a sociedade e poder público. Além da defesa da ordem jurídica e democrática para promover a pacificação e justiça social.

“A estrutura organizacional atua na melhoria contínua da forma de trabalho para redução de custos e otimização de recursos, execução e gerenciamento da gestão de pessoas, tecnologia, comunicação, logística, entre outras, bem como a descentralização, designação de competências e ação colaborativa entre os setores é essencial para esse aprimoramento, que precisa ocorrer dia após dia”, frisou Éder Quintas.

Segundo dia

Na terça, o assessor executivo do Deplan/AP, Mardem Amorim Filho, ministrará palestra sobre teoria e prática de Gestão de Projetos.

“O segundo dia é o desdobramento em projeto estratégico, quando falaremos sobre a parte teórica e aplicaremos a prática nas unidades que já começaram. Alguns setores já entregaram. Vamos auxiliar para finalizar os planos de projeto dos que não fizeram a entrega”, destacou Mardem.

Com a qualificação, os participantes terão conhecimentos reforçados nos projetos e as ações relevantes que o órgão ou unidade administrativa pretende realizar durante um exercício (até dois anos), contemplando desdobramentos do plano estratégico.

A construção dessas ações foi acompanhada pela Comissão de Planejamento Estratégico do MP-AP (CPE), com uso da metodologia de trabalho para a construção do plano setorial das unidades, a partir do Plano Estratégico Institucional (PEI-MP-AP 2020-2029), Radar Estratégico (CNMP) e Plano Estratégico Nacional (PEN) do Conselho Nacional do Ministério Público Brasileiro, além dos indicadores sociais.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Elton Tavares
E-mail: [email protected]
Contato: (96) 3198-1616

MP-AP participará do evento “Pedal Azul” em alusão ao combate do câncer de próstata

Foto: Flávio Cavalcante

Na terça-feira (23), o Ministério Público do Amapá (MP-AP), irá participar do evento “Pedal Azul”. A ação faz alusão a campanha Novembro Azul, e tem como objetivo incentivar a maior atenção para a saúde dos homens, principalmente, para a realização de exames que previnam o câncer de próstata.

O evento é uma atividade organizada pelo Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), Ministério Público Estadual (MP-AP), Secretaria de Cultura do Estado, Prefeitura de Macapá, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE/AP), Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP), Grupo de Ciclistas Organizados de Macapá e Santana e Instituto de Prevenção do Câncer Joel Magalhães (Ijoama).

O “Pedal Azul” terá início às 16h30, com saída do Mercado Central e chegada na Praça da Samaúma, e ainda contará com distribuição de camisas na cor azul para simbolizar a campanha de combate ao câncer de próstata e também sorteio de duas bicicleta e confraternização ao final da pedalada.

De acordo com o promotor de Justiça Flávio Cavalcante, que além de membro do MP-AP é entusiasta e participante do ciclismo no Amapá, ressaltou que é preciso incentivar a prática esportiva para a melhoria da saúde e consequentemente a qualidade de vida. E ainda, os cuidados como exames preventivos e boa alimentação.

“O combate ao câncer de próstata no estado do Amapá é de suma importância para o Ministério Público. Graças ao apoio da Procuradoria-Geral de Justiça do MP-AP, somos parceiros do “Pedal Azul”. A prevenção é essencial no combate a essa enfermidade. O MP-AP trabalha pelo bem-estar do cidadão e a bicicleata prestará um serviço fundamental para a saúde pública dos amapaenses”, pontuou o promotor de Justiça Flávio Cavalcante.

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Addan Vieira
E-mail: [email protected]
Contato: (96) 3198-1616

Secult/AP felicita os tocadores do Amapá pelo Dia Nacional do Músico

Violonista Nonato Leal – Foto: Márcia do Carmo

Neste dia 22 de novembro é celebrado o Dia Nacional do Músico. Por conta da data, a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) vem a público parabenizar todos os tocadores do Estado. O músico pode ser arranjador, intérprete, regente e compositor.

O Dia do Músico é celebrado no dia 22 de novembro em homenagem à figura de Santa Cecília, considerada a padroeira dos músicos, de acordo com a tradição católica. Esta data homenageia os artistas que interpretam melodias e harmonias que encantam a humanidade há milhares de anos.

No Amapá, temos incontáveis músicos talentosíssimos, que apesar das adversidades da carreira, nunca desistem desta sublime arte e de alegrar nossas vidas com sua música, fundamental para nossa identidade cultural, lutas e esperança em dia melhores. Hoje, festejamos nossos tocadores e nos comprometemos em seguir no apoio à valorização desta essencial vertente artística, pois a música aqui produzida nos faz ímpar no Brasil, aqui na Amazônia e no meio do mundo. Parabéns aos músicos amapaenses e os que vieram de fora para enriquecer a nossa musicalidade“, pontuou o titular da Secult, Evandro Milhomen.

TJAP e parceiros realizarão “Pedal Azul” para alertar homens no combate ao Câncer de Próstata

Incentivar a maior atenção para a saúde dos homens, principalmente, para a realização de exames que previnam o câncer de próstata. Esse é o objetivo do evento “Pedal Azul”, que acontecerá no dia 23 de novembro (terça-feira), às 16h30, com saída do Mercado Central e chegada na Praça da Samaúma.

O pedal em alusão à campanha Novembro Azul, mês Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, é uma realização do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), Ministério Público Estadual (MP-AP), Secretaria de Cultura do Estado, Prefeitura de Macapá, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE/Amapá), Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP), Grupo de Ciclistas Organizados de Macapá e Santana e Instituto de Prevenção do Câncer Joel Magalhães (IJOMA).

Foto: Flávio Cavalcante

O juiz Marconi Pimenta, titular do Juizado Norte de Macapá, explica que “pensamos ciclismo porque o esporte é um aliado importantíssimo para a prevenção do câncer”, disse. “No evento, homens falarão sobre os cuidados que devemos ter com a nossa saúde, inclusive quanto ao medo e o preconceito para com o exame de toque retal”.

O magistrado diz ainda que o pedal é um momento que faz parte da construção da cultura da paz, recomendação do CNJ pela Resolução 125/2010. “Queremos evitar que esses homens fiquem doentes, e caso aconteça irão acionar o Poder Judiciário com ações para internações, quimioterapia, radioterapia, tratamento fora de domicílio, pedido de diárias”, disse o magistrado.

Ele acrescentou que “são ações que podem ser evitadas se trabalharmos na prevenção de demandas com conscientização e orientação, papel destinado aos Centros Judiciários de Solução de Conflitos”, disse o juiz Marconi Pimenta.

Foto: Flávio Cavalcante

O “Pedal Azul” contará com distribuição de camisas na cor azul para simbolizar a campanha de combate ao câncer de próstata. Na ocasião haverá também sorteio de duas bicicleta e confraternização ao final da pedalada.

Serviço:

Texto: Clarice Dantas
Assessoria de Comunicação Social do TJAP
Central de Atendimento ao Público do TJAP: (96) 3312.3800

Governo do Amapá lança edição 2021 dos ‘16 Dias de Ativismo’ pelo fim da violência contra mulheres e meninas.

A campanha ocorre no mundo para conscientizar a população sobre os diferentes tipos de agressões de gênero e a busca de medidas, prevenção e combate à violência, além de ampliar os espaços de debate.

No Amapá, os eventos alusivos à data são coordenados pela Secretaria Extraordinária de Políticas para Mulheres (SEPM). Este ano o calendário prevê uma séria de ações que entre os dias 22 de novembro e 10 de dezembro.

Nesta segunda-feira, 22, o primeiro encontro será às 16h, no Museu Sacaca, onde ocorrerá um debate sobre como a Rede de Atendimento à Mulher (RAM) está articulada no Estado.

Também dentro da programação, as Organizações de Política para Mulheres (OPMs) de diversos municípios participarão com suas agendas, interligando as ações com a SEPM, com marchas, rodas de conversas e ações itinerantes.

Essas atividades serão apoiadas pelo Centro de Referência em Atendimento à Mulher (CRAM) de Macapá, Porto Grande, Mazagão, Laranjal do Jari e Oiapoque, e pelo Centro de Referência em Atendimento à Mulher e a Família (Camuf) de Macapá e Santana – todos vinculados à SEPM.

Pontos altos

No próximo dia 25, ocorrerá um dos eventos mais importante da programação: o Dia Laranja de Mobilização Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, no qual vários órgãos estaduais e pertencentes a Rede de Atendimento à Mulher farão suas ações alusivas a este Dia D.

Outro ponto alto dos 16 Dias de Ativismo será o Seminário com a Educação: Desconstruída Para Combater – A violência de Gênero e o Papel da Escola; e, logo depois, ocorrerá um bate papo com Agentes da Segurança Pública.

Ambos ocorrerão no auditório do Sebrae e com a presença do escritor, letrista, poeta, Tião Simpatia, que virá do Ceará e é autor da Lei Maria Da Penha de Cordeu.

“Teremos uma gama de eventos de diversos tipos para diferentes segmentos, mas todos voltados para o Combate à violência contra as mulheres e meninas. Nossa luta é constate”, ressaltou a gestora da Pasta da Mulher, Renata Apóstolo Santana.

Outra seara importante dentro dos 16 Dias de Ativismo são as ações voltadas ao empreendedorismo feminino, com Workshop Mulher de Negócios e a Feira Popular – Mulheres Fortes que se realizará na Beira Rio.

Alice Valena
Assessoria de comunicação da Secretaria Extraordinária de Políticas para Mulheres

Vacinação contra a Covid-19 será realizada por agendamento em Macapá a partir de segunda-feira (22); procedimento on-line já está disponível

A Prefeitura de Macapá liberou no sábado (20) o agendamento on-line da vacinação contra a Covid-19 para quem precisa receber a primeira, segunda ou terceira dose do imunizante. O procedimento está disponível no site da instituição e a vacina por agendamento inicia a partir da segunda-feira (22). A medida tem o objetivo de evitar aglomerações nos pontos da prefeitura com a liberação da dose de reforço (terceira dose) para o público em geral de 18 anos ou mais.

“Com a liberação pelo Ministério da Saúde, na segunda-feira vamos iniciar a aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19 para o público de 18 anos ou mais, sem comorbidades. Pra evitar aglomerações nas nossas unidades, vamos fazer o agendamento de todos os públicos que precisam tomar a vacina, seja primeira, segunda ou terceira dose. Queremos garantir que a população tenha acesso à vacina de forma organizada e evitar a transmissibilidade do vírus”, informa o subsecretário de Vigilância em Saúde, Kleverton Siqueira.

Como agendar

O agendamento deve ser feito no site da Prefeitura (macapa.ap.gov.br) em duas etapas. Na primeira, o usuário se inscreve no Cadastro Único da Saúde (CadSaúde) através do link macapavacinada.macapa.ap.gov.br/Vacinacao/Autenticar?returnUrl=%2FVacinacao. Após cadastrado, o usuário realiza o agendamento da vacinação no link macapavacinada.macapa.ap.gov.br/Vacinacao, informando a dose que irá receber, bem como fazendo a escolha do horário e do local de vacinação disponíveis para o seu grupo.

Quem não tem acesso à internet ou não conseguir realizar o procedimento no site, pode fazer o agendamento em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) que realize a vacinação contra a Covid-19.

Locais disponíveis para agendamento

Os locais de vacinação por agendamento são as UBSs, que atenderão das 8h às 12 e das 14h às 18h, e os pontos extras, que funcionarão de 9h às 15h, de segunda a sexta-feira. Confira a relação:

Unidades Básicas de Saúde

UBS Brasil Novo

UBS BR-210

UBS Novo Horizonte

UBS Marcelo Cândia

UBS Álvaro Corrêa

UBS Pedro Barros

UBS Pedrinhas

UBS Raimundo Hozanan

UBS Padre Raul Matte

UBS Leozildo Fontoura

UBS São Pedro

UBS Rosa Moita

UBS Lélio Silva

UBS Marabaixo

UBS Cidade Nova

UBS Pacoval

UBS Perpétuo socorro

Pontos Extras

Unidade Covid Santa Inês

Macapá Shopping

Amapá Garden Shopping

Públicos atendidos

Nesses pontos, os grupos atendidos ao longo da semana serão:

1ª dose: adolescentes de 12 a 17 anos, público em geral de 18 anos ou mais;

2ª dose: de Pfizer, Astrazeneca e CoronaVac para grupos correspondentes;

3ª dose: idosos de 60 anos +, pessoas imunossuprimidas, profissionais da saúde e público em geral de 18 anos ou mais, com ou sem comorbidades.

Pontos de livre demanda

Os pontos de drive-thru da Praça Floriano Peixoto e do Zerão irão atender por livre demanda, ou seja, sem necessidade de agendamento. Nestes locais serão aplicadas, das 9h às 13h, exclusivamente, a 1ª dose da vacina para pessoas de 18 anos ou mais, e 2ª dose de CoronaVac e Astrazeneca para os grupos correspondentes.

Intervalo entre doses

1ª e 2ª dose

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) reduziu o intervalo entre a primeira e segunda dose de AstraZeneca para 21 dias, no mínimo, seguindo o mesmo intervalo entre D1 e D2 de Pfizer. No caso da Coronavac, o intervalo continua sendo de 30 dias, ou de acordo com a marcação no cartão do usuário.

2ª e 3ª dose

O intervalo entre a segunda e a terceira dose será de 5 meses para pessoas de 18 anos ou mais, com ou sem comorbidades, idosos e profissionais de saúde. Para pessoas imunossuprimidas o intervalo é de 28 dias entre a D2 e a D3.

Documentação

Para receber uma das doses dos imunizantes, é preciso apresentar originais e cópias de um documento oficial com foto, CPF, comprovante de residência e carteira de vacinação. Quem apresenta alguma comorbidade precisa também apresentar laudo médico que comprove a condição.

Para quem vai receber a 2ª ou 3ª dose, precisa apresentar a carteira de vacinação com indicação do recebimento de doses anteriores.

Secretaria Municipal de Comunicação Social

Poesia de agora: O fim do mundo – @alcinea

O fim do mundo

Quando disseram
que o mundo ia acabar
Tia Lila pegou seu terço
e pôs-se a rezar.

O dono da venda
dividiu toda a mercadoria com seus funcionários
e distribuiu o dinheiro do caixa para os mendigos.

A recatada dona Clotilde
jogou-se aos pés do marido
e implorando perdão
confessou que o tinha traído com o compadre.

Seu Joaquim, um santo homem, ajoelhou-se no meio da rua
ergueu as mãos para o céu
e pediu perdão a Deus pelos assassinatos que cometeu
como matador de aluguel.

No dia seguinte
o dono da venda pedia esmolas,
a recatada Clotilde, expulsa de casa,
foi morar num velho puteiro,
Seu Joaquim foi preso.

Só Tia Lila continuou do mesmo jeito.
De terço na mão continuou rezando
e entre uma oração e outra murmurava:

– É mesmo o fim do mundo
– Dona Clotilde, hein, quem diria?
– Seu Joaquim com aquela cara de santo, hein!
É o fim do mundo!
É o fim do mundo!

Alcinéa Cavalcante

Sobre o emocionante e diferente casamento do Tonho e Jamila – @tonhocost

Hoje (21), faz oito dias que o publicitário/designer Antônio Costa e a médica Jamila Tavares casaram. Ela é minha prima e ele meu mais novo primo postiço. Mas não foi um casório comum não. Claro que estava cheio de gente elegantérrima, com a presença da maioria dos meus familiares do lado da família paterna, que é a minha ligação com a então noiva. Ah, também fui um dos muitos padrinhos do casal, o que muito me honrou.

Sabem, sou um solteiro convicto e sempre que falam em casório, lembro do filme “Quatro Casamentos e um funeral”, de 1994, quando Charles ( Hugh Grant ), disse, no discurso do casamento de Angus e a Laura no filme: “Senhoras e senhores, só há uma ou duas coisinhas que acho que devo dizer como padrinho. É o seguinte: estou, como sempre, absolutamente fascinado por qualquer pessoa que consiga fazer este tipo de compromisso. Sei que não ia conseguir fazê-lo e acho que é maravilhoso que eles consigam“. Concordo, mas esse sou eu.

Tonho é extrovertido, gaiato, sagaz. Jamila é tranquila, observadora e coerente. Ambos são muito inteligentes e talentosos. Eles se conheceram na Comunidade Caju, congregação católica que fazem parte. Namoraram por quase dois anos e todo esse processo de autoconhecimento que mergulharam, conseguiram o equilíbrio para o casamento.  Todos nós, amigos e familiares, ficamos felizes por eles.

Ah, confesso que, como não sou lá muito religioso, quando me disseram que a cerimônia duraria pouco mais de 2h, pensei: “se não fosse padrinho, ia direto pra festa”. Que nada, o negócio foi tão lindeza que nem vimos o tempo passar. Foi emocionante do início ao fim da missa.

Para começar, Antônio entrou ao som da Marcha Imperial, uma canção Sith, do universo Star Wars (do qual sou fã e o Tonho mais fã ainda), o que achei demais paid’égua. Depois entramos, nós os padrinhos (eu com a irmã do noivo, a Nanda Costa, gente fina demais) antes da noiva. Claro que fiquei nervoso, pois sou um jornalista de bastidores e qualquer exposição deste gordo já dá um suor na testa de tensão.

Minhas primas Ana e Paula e os maridos Elder e Ednardo também  fizeram parte do grupo de padrinhos. Meu irmão, cunhada, tios e outros primos, também na Igreja. Foi um negócio renovável, pois estávamos quase todos reunidos novamente, com exceção da tia Maria, desde que a vovó partiu. Foi muito bom.

Jamila entrou com tio Paulo, seu pai, com aquela música clássica que as noivas entram nas igrejas para casarem-se,  típico de finais novelescos. Falando no tio Paulo, que ficou no altar junto dos demais genitores do casal, ele gosta de uns sons maneiros e sabe que gosto de boa música, a cada som que a sensacional banda tocava na igreja, ele me olhava e eu balançava a cabeça dando a entender que dizia: “porreta”.

Mas como já disse, a cerimônia toda foi muito mais que isso. Foi emoção desde o momento que uma senhora idosa, avó de Jamila vem aos passos lentos com as alianças (a gente, eu minhas primas, choramos nessa hora. Pois foi inevitável lembrar da Peró), até o SIM de ambos, seguidos de declarações de amor.

No final, eles deram aquela caprichada peculiar de um romance bem escrito: Tonho puxou a canção “Hallelujah“, de 1984 (que pode se tratar de uma referência ao fim de Salmos, em que se cantava o aleluia, assim como uma menção irônica ao ensinamento bíblico de que se deve sempre louvar e dar graças a Deus, não importa qual seja a situação), clássico da música mundial composta por Leonard Cohen (e Antônio cantando bem), que Jamila emendou (ela sempre canta bem, pois além de médica é cantora). Tudo em voz alta, de forma lenta, profunda e ritmada. Foi sensacional.

Porém, tinha mais surpresa. Os amigos e também padrinhos deles, levantaram dos bancos da igreja com microfones e revezaram-se na continuidade da canção “Hallelujah“. Égua! Foi fantástico! Mágico mesmo, sem nenhum exagero, magia como na canção. Foi um privilégio assistir a tudo aquilo de perto.

E a festa? Realizada logo após da missa na Assembleia Paraense, o “piseiro” foi digno de um conto de fadas. Logo na entrada, tinha fotos dos nossos avós falecidos, João e Peró, entre outros familiares dos noivos que hoje moram nas estrelas e nos corações de quem ainda está por aqui.

A gente se divertiu muito na festa. Foi tudo muito lindo. Digno de um final daquelas comédias românticas ou séries que adoramos assistir. O roteiro, claro, foi todo escrito por Tonho e Jamila, os também protagonistas.

Dito isso, devo confessar que aquele casamento entrou para minhas memórias felizes. Afinal, no caso da minha família, o amor só precisa de uma oportunidade e um pouco de coragem para sentirmos o afeto que temos uns pelos outros.

E, acima de tudo, reforço os meus votos de felicidades aos queridos Tonho e Jamila. Que a Força sempre esteja com vocês, queridos. Muita paz, luz, harmonia, amor e sucesso nesta união. Beijo do Godão!

Elton Tavares

A arte chega antes – Por Lorena Queiroz – @LorenaadvLorena

Poema de Marven Junius Franklin para Lorena Queiroz.

Por Lorena Queiroz

É engraçado como as artes em geral alcançam as pessoas, seja através da música, pintura ou, como no meu caso, a escrita. Amizades nascem pela simples troca que temos ao ler ou ser lido. E isso é gratificante e inenarravelmente genuíno, pois doamos parte de nós a cada frase, em cada letra que colocamos com sangue, suor e muitas, mas muitas lágrimas que são impressas em cada linha escrita. Tudo isso somos nós, é parte do que levamos dentro do peito e que distribuímos como doces na festa de Cosme e Damião.

Eu sou admiradora do trabalho do nosso querido poeta Marven Junius Franklin, um amigo que, por mais incrível que pareça, não conheço pessoalmente. Como já disse anteriormente, amizades nascem pela simples troca do que doamos, a arte chega antes. Simplesmente por ter muito mais de nós em tudo que colocamos no papel. Eu disse tudo isso para agradecer o imenso carinho que recebi hoje de meu amigo poeta. O melhor dos afagos, o poema.

*Lorena Queiroz é advogada, amante de literatura, devoradora compulsiva de livros e crítica literária oficial deste site, além de prima/irmã amada deste editor.

A chegada do primeiro avião em Macapá – Crônica/resgate histórico paid’égua de Fernando Canto

Imagem encontrada no Blog Canto da Amazônia, de Fernando Canto

Crônica de Fernando Canto

Não obstante Macapá ser um burgo crescido em função da Fortaleza de São José, por aqui, após 1920, viviam algumas dezenas de habitantes arraigados em sua cultura e vida mansa. Muitos aspectos contados pelo Sr. Martinho Ramos – um dos líderes da festa do Divino Espírito Santo e da Santíssima Trindade, o Marabaixo – caracterizam todo o provincianismo de uma cidade que não imaginava crescer antes de ser escolhida a capital do Amapá, em 1944.

Mas Macapá foi crescendo, observada carinhosamente por muitos que hoje, aposentados, guardam a riqueza da memória e todo um micro-mundo que jamais afugenta o espírito e a naturalidade de gostar daqui. O Sr. Martinho Ramos sabe disso e o seu falar calmo contava, neste depoimento histórico, as transformações e as comparações da velha e da nova Macapá.

Avião Catalina anfíbio – Imagem: Google

“Quando passou por aqui o primeiro avião, eu estava com dois anos de idade, mas pelos meus antepassados eu soube de muitas coisas que se passaram na época (1923), inclusive o Sr. Eufrásio foi quem conseguiu nos dar uma grande música do Marabaixo, que tem o título de ‘A irmã Catita viu o salão/Assim, atracada assim eu não subo não’.

Avião Catalina anfíbio – Imagem encontrada no Facebook do Gilberto Almeida.

“O avião era uma Catalina, anfíbio, descia n’água e em terra. Mas como nós não tínhamos pista de pouso, eles resolveram descer na água. Então, o povo todo correu; aí o Sr. Eufrásio começou a enversar toda a história do avião:

– Corram, corram minha gente. Vamos na praça espiar, o barulho vem de cima e é n’água que vai pousar.

Padre Júlio [Maria Lombaerde] – Imagem encontrada no blog Porta Retrato

Em seguida, todo mundo correu lá pro Torrão, que era o nome de onde está localizado o Novotel. Na ocasião, o velho Eufrásio, observando que os ocupantes do aparelho eram todos alemães, fez:

– À cabeça do alemão, muito sol ele apanhou na taberna do Ventura, um guarda-chuva ele encontrou.

Seguindo, vieram à cidade onde nós tínhamos um padre alemão [na verdade, o padre era de origem belga], o padre Júlio [Maria Lombaerde], que, ao conversar com um dos tripulantes, soube que a gasolina deles havia acabado.

Marabaixo – Foto: Fernando Canto

“Eles estavam perdidos e sem gasolina. Foram recolhidos pelo padre Júlio e aqui ficaram. Logo depois que a maré encheu, eles abriram o avião para visitação pública. As pessoas foram até ao avião, mas não sabiam como entrar. Então um cidadão prontificou-se em auxiliá-las. Quando o cidadão quis atracar na cintura de uma mulher [a irmã Catita] para pô-la no avião, ela disse: “Atracada assim eu não subo não”. O velho Eufrásio viu e tirou o verso que é o estribilho da música (Viu a irmã Catita pelo salão/ Assim, atracada assim eu não subo não)”.

A irmã Catita não ficou aborrecida porque felizmente ela disse aquela expressão sem saber e sem se preocupar se havia um poeta observando tudo para dar a música do marabaixo que deu.

Poesia de agora: Condição Atmosférica – (@cantigadeninar)

Condição Atmosférica

Amapá:
leves pancadas de chuva
sexta-feira, 36°C
não esqueça o guarda-chuva

o mormaço se levanta
nuvem espessa, muita lama
nos jornais a apresentadora avisa:
dia quente, meio-dia

fim de tarde:
vento forte, umidade…

o homem meteorológico
não consegue prever o tempo.

Lara Utzig

Discos que formaram meu caráter (parte 32) – The Smiths – The Smiths (1984) – Por Marcelo Guido

Por Marcelo Guido

Salve nação rocker, estamos voltando para mais uma transmissão singular, de algum lugar perdido neste espaço sideral musical para o mais espetacular disco. Este viajante manteve-se profundamente ébrio para vir das mais longínquas margens do caos orgânico para trazer para vocês:

“The Smiths – 1984”, o primeiro disco da banda independente mais importante de todos os tempos. Palmas pra ele.

Formados na industrial e sombria Manchester em 1982, os Smiths galgaram seu espaço nas rádios pouco a pouco; o encontro fundamental entre as letras melancólicas de Steven Patrick Morrissey, com a melodia marcante de Jonh Maer (mais tarde rebatizado Johnny Marr) foi o caminho encontrado para muitos jovens cercados de sintetizadores e sobreviventes da onda punk e pós-punk que varreu a Inglaterra no começo dos anos 80.

Surrupiada da revista do Elton Tavares, em 1995

O lirismo exacerbado, uma preparação quase que mitológica nos acordes, competência acima de todos os integrantes (Mike Joyce – bateria e Andy Rouke baixo), fazia realmente a diferença para as bandas da época. Estourar seria questão de tempo.

Com som praticamente industrial – como falei logo acima – feito por exemplo pelo New Order (Grande banda – falaremos em breve), com sintetizadores e recursos eletrônicos tocando nas rádios e TVs da Inglaterra, os caras vieram com uma proposta totalmente diferente, som completamente galgado em harmonia, arpejos de guitarra sóbrios e a voz extremamente marcante uma postura singular do frontman, algo que foi novidade e não esperado para uma banda de rock na época.

Capa de caderno de 96 (8ª série) de Marcelo Guido

As letras falando do cotidiano dos jovens ingleses na época, uma recessão braba, desemprego, Manchester estava realmente um lixo. Nada mais inspirador do que a melancolia do dia-a-dia para que o poder da inspiração de quem vive isso na pele aflore e comece ferver para fora. Realmente o clima ajuda e muito.

Mas como uma banda tão trabalhada chegou em minhas mãos?? Eu, na época com 15 anos, mais brutal impossível, porradas e camisas pretas faziam parte do meu cotidiano, nunca, jamais me rebaixaria a escutar algo que não fosse porradaria e ainda o visual play (pra mim da banda) não colaboravam para que eu me interessasse em escutar. Aí entra em ação o Adriano Joacy, o “Bago” e o saudoso Helton “ He – Man”, que em uma tarde etílica me deram uma fita K7 com o primeiro disco da banda. Foda-se! Que presente!

Quem não conhece essas figuras, aí vai uma palhinha dos caras. Adriano Bago para os íntimos era uma espécie de curador. O cara tinha de tudo de som bom na casa dele (ou melhor, no quarto), em um período pré-jurássico, sem youtube e outros caralhos, era legal ter um brother assim. He-Man era outra figura singular no erário amapaense, dono de um humor sagas e de tiradas homéricas o cara tinha por característica sacar bastante de som. E com essas palavras me passaram o presente: “Escuta essa porra, tu tá muito Johnny Lydon”. (referencia clássica ao vocalista do Sex Pistols e do PIL).

Velhos, o que foi aquilo? Não tenho outra expressão pra dizer do que CARALHO! Como pude ficar tanto tempo longe disso.

Vamos deixar de delongas e conversa mole e vamos explorar logo essa ode à boa música.

Descascando a bolacha:

O disco começa com uma introdução bem trabalhada e fantástica para “Reel around the Fountain”, uma belíssima e melancólica canção sobre um término de relacionamento, uma linha marcante como uma carta de despedida para quem se ama. Vamos para “You`ve Got Everting Now”, sem perder a ternura, uma porrada, outra despedida mas onde se tem mais raiva que saudade. Chegamos em “Miserable Lie” , antevendo e muito o grunge, um misto de melancolia e porradaria colocados em doses milimetricamente pensadas e, sem dúvidas, programadas para ser uma canção inesquecível – a letra nos fala de despedida… Fique com os seus, eu ficarei com os meus.

“Pretty Girls Make Graves”: Garotas bonitas fazem túmulos; uma ode a baixa auto-estima. “The Hand That Rocks The Cradle”, uma baladinha para apertar o coração. “Stiil ill”, a dificuldade do dia-dia, “Inglaterra é minha e me deve sustento”, dúvidas recorrentes da juventude. “A mente governa o corpo …” “Hand in Glover”, uma fenomenal introdução de gaita. Amigos uma música sobre o amor perfeito.

“What Difference Does It Make”, a confiança depositada em alguém, que depois por motivos singulares sai de sua vida levando consigo seus maiores segredos. “I Don`t Owe You Anything”, baladinha perfeita para aquele sofrível domingo. “Suffer a Little Children” soturnamente maravilhosa, crianças sofrem. “This Charming Man”, a primeira música que eu realmente gostei dos caras, foi o single do disco e lançada em 1983. Eu sempre quis ser apenas um homem charmoso (risos).

Se você não conhece esta obra prima, por favor vá ao RH e entregue seu distintivo de foda, e não toque mais no assunto.

Medalha de ouro na categoria disco foda, um dos 100 maiores discos britânicos segundo o The Gardian, e a Rolling Stone o coloca entre os 100 maiores álbuns de estreia de todos os tempos.

Um disco foda, de uma banda foda, com dois caras fodas. Talvez nada igual tenha sido feito até hoje. Este disco muda vidas. Vai por mim. De repente, eu empunhava com orgulho uma capa de caderno feita a mão com uma foto do Morrissey, e tu tinha que ser bem escroto para ter essa coragem.

Esperar o quê, de uma banda formada pelo presidente do Fã Clube do The New York Dolls .

Algo tão espetacular, nunca deve ser esquecido; talvez por isso pagamos pau para Marr e Morrissey ate hoje.

Guardadas as devidas proporções, esse encontro foi mais importante que Lennon e McCartney.

*Marcelo Guido é Jornalista, Pai do Bento e da Lanna, Maridão da Bia.

**Este texto é dedicado ao He-Man, saudades eternas caro amigo Adriano Bago, uma das melhores almas que eu conheço.

Prefeitura de Macapá realiza trabalho de assistência e recuperação na cidade após chuvas

A Prefeitura de Macapá deu início ao plano de recuperação da cidade após as fortes chuvas registradas na noite do último sábado (20).  De acordo com a Defesa Civil Municipal, durante as chuvas foram contabilizadas 72 ocorrências. Os bairros com o maior número de chamados foram o Beirol, nas vias próximas ao canal, Jardim Marco Zero, Universidade e Laurindo Banha, todos na zona sul da capital.

Na manhã deste domingo (21), o prefeito Dr. Furlan e os secretários municipais percorreram os pontos mais afetados. Foram vistoriadas Unidades Básicas de Saúde (UBS), escolas municipais, passarelas e ruas.

“No sábado, ainda durante a chuva, nossas equipes já estavam nas ruas pra amenizar os impactos. Nesta manhã retornamos às ruas trabalhando para dar o suporte necessário para o nosso povo que está sofrendo com essa situação. Não vamos descansar até que tudo esteja solucionado”, disse o prefeito.

Alan Santos, de 39 anos, tem um estabelecimento comercial na Sétima Avenida do bairro Congós, um dos locais mais afetados. “Ontem foi um dia muito conturbado, principalmente para os moradores daqui. O trânsito ficou interditado e muita gente teve prejuízos. Hoje, o Dr.Furlan já veio aqui e o problema já tá sendo resolvido” , disse o empreendedor.

Socorro e Assistência

Equipes da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura Urbana (Semob) e Zeladoria Urbana estão trabalhando na limpeza e desobstrução dos bueiros, galerias e canais, locais para escoamento da água acumulada. As ações foram concentradas na bacia das Pedrinhas, Sétima Avenida no bairro Congós, rua Remo Amoras, no Muca, e Canal do Beirol.

“Infelizmente a maioria dos pontos de alagamento que identificamos foram causados por descarte incorreto do lixo. Com as chuvas fortes e inesperadas, aconteceram esses problemas de obstrução. Hoje continuamos nas ruas para dar continuidade à limpeza”, disse o secretário de Zeladoria Urbana, Jean Patrick.

“A Semob já atua no trabalho de recuperação dos canais naturais desde o início do ano. Já fizemos esse serviço na maioria dos locais que hoje estão alagados. Por isso, orientamos a população a nos ajudar para juntos amenizar essa situação”, finalizou o secretário municipal de Obras, Cássio Cruz.

Assistentes sociais também percorreram esses locais para identificar famílias em situação de vulnerabilidade social e que tiveram grandes prejuízos.

Balanço Noturno

A Defesa Civil Municipal ainda identificou prejuízos em sete escolas municipais e três Unidades Básicas de Saúde. Ainda na manhã deste domingo, esses problemas foram resolvidos com o apoio da comunidade.

Para pedidos de ajuda, o telefone da Defesa Civil é 98801-1153.

Narah Pollyne
Secretaria Municipal de Comunicação Social 

Modamazon Sebrae 2021 continua hoje

Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Amapá (Sebrae), realiza o Modamazon – Maracá e Cunani ‘Humanizar a moda através da nossa história’. O evento apresenta a moda local, por meio de desfiles e exposição, na sede da instituição, no próximo final de semana, dias 20 e 21, sábado e domingo, das 16h às 22h, respectivamente. O objetivo, é reunir empresários de pequenos negócios, produtores de moda, lojistas, trade turístico e potenciais compradores.

Segundo o gestor de projetos da Unidade de Atendimento Coletivo do Sebrae no Amapá – Comércio e Serviço (UAC-CS), Rômulo Brasão, as culturas Maracá e Cunani/Aristé, são parte do patrimônio material deixado por grupos indígenas que habitaram a região do Amapá, no primeiro milênio Depois de Cristo, até pouco tempo depois do início da colonização.

“Os criadores desta edição passaram por capacitações junto ao Sebrae, voltadas ao setor fashion e gestão, com destaque ao Marketing Pessoal, Precificação, Atendimento ao Cliente, Montagem de Painel de Inspiração, Cartela de Cores, Culturas Indígenas Arqueológicas Maracá e Cunani/Aristé, Criação de Produto, e Colorimetria – Universo das Cores”, disse o gestor de projetos da UAC-CS/Sebrae/AP, Rômulo Brasão.

Identidade

De acordo com o gestor de projetos da UAC-CS/Sebrae/AP, Rômulo Brasão, as culturas Maracá e Cunani/Aristé, são parte do patrimônio material deixado por grupos indígenas que habitaram a região do Amapá no primeiro milênio depois de cristo até pouco tempo depois do início da colonização.

Desde o século dezenove esse patrimônio material indígena vem sendo estudado por vários pesquisadores, principalmente da arqueologia, que através da análise dos objetos e dos lugares onde eles foram encontrados (sítios arqueológicos) trazem informações sobre as populações que habitaram nosso estado antes dos europeus.

Para o empresário e um dos idealizadores do Modamazon, Driko Peixoto, as peças cerâmicas Maracá e Cunani/Aristé foram cuidadosamente elaboradas, com riqueza de detalhes moldados ou pintados, mostrando as grandes habilidades técnicas dos artesãos do passado e a beleza da cultura material indígena.

“A beleza dos objetos Maracá e Cunani/Aristé pode ser conferida em suas formas, cores e desenhos variados, que hoje servem de inspiração para muitos artistas, artesãos, criadores de moda, que encontram nessas culturas uma referência de arte, identidade étnica, cultural e histórica para suas produções”, informa o empresário e um dos idealizadores do Modamazon, Driko Peixoto.

Para ele, as culturas Maracá e Cunani/Aristé, juntamente com várias outras culturas antigas e contemporâneas, mostram que o estado do Amapá, desde muito tempo, é povoado por vários grupos indígenas distintos, de culturas diversificadas, que possuem grande riqueza histórica, cultural e material. E a partir destes referenciais que se busca resgatar a história e identidade cultural indígena, e apresentar uma parte dessa riqueza.

“Através da nossa história vamos humanizar a moda, pois humanizar vai além de incluir padrões; humanizar é levantar bandeiras e trazer para o meio, segmentos invisíveis por muitos”, finaliza o gestor de projetos da UAC-CS/Sebrae/AP, Rômulo Brasão.

Parceiros

Para que esta edição do Projeto Modamazon aconteça, o Sebrae conta com o apoio da Arqueóloga Carla Matos; Consultora de Imagem e Estilo Leilane Isackson; Simone Costa Make; Rafael Brito Produções; Sattere Music; e Agência Topaza.

Programação

Data: 20.11.2021 – Sábado

1ª Noite

Coleção: Ximē Dãbuá

Aramari da Amazônia

Coleção: Brasilidades

Driko Peixoto Underwear

Coleção: Nós, do Quilombo!

Associação de Mulheres Quilombolas

Coleção: Dona de Si

Irene Gama Moda Autoral

Coleção: Vem para o Araguari

Associação Mãos de Fada.

Coleção: Celebrando Belezas

Fios Quilombolas

Data: 21.11.2021 – Domingo

2ª Noite

Coleção: Cores do Brasil

Arte Laços

Coleção: Amanhecer

Camapu

Coleção: Ufania

Empório Vakeska Cardoso

Coleção: Estação Tucuju

Semente nativa

Coleção: Destinos do Amapá

Karina Guedes Crochê Design

Coleção: Tun Bere

Alika Brand.

Exposição/ Produtos

Amarari da Amazônia

Biojóias (acessórios)

Driko Peixoto Underwear

Sungas (vestuário)

Associação de Mulheres Quilombolas

Camisas

Irene Gama Moda Autoral

Vestuário e Bolsas

Associação Mãos de Fada.

Camisas

Fios Quilombolas

Vestuário e acessórios

Arte Laços

Acessórios (laços e tiaras)

Camapu

Vestuário

Empório Vakeska Cardoso

Vestuário e acessórios

Semente nativa

Acessórios (biojoias)

Karina Guedes Crochê Design

Vestuário

Alika Brand.

Vestuário e acessório

Artesanato

Camila Ferreira

Cadernos feitos a mão

Luciana Souza

Marabaxeiras, biojoias e peças de crochê

Lucidalva Silva

Biojoias em madeira, sementes, escamas de peixe e côco

Adriana Almeida

Sabonetes artesanais

Ezequiele Moraes

Peças em cerâmicas – Maracá e Cunani

Alex Pantoja

Peças em acrílico, ferro e verniz

Ester Resende

Peças decoradas

Gastronomia

Restaurante Shekinah

Kátias Buffet

Homamede Burger.

Serviço:

Denyse Quintas
Sebrae no Amapá:
Unidade de Marketing e Comunicação: (96) 3312-2832
Central de Relacionamento: 0800 570 0800