Rita Freire muda de idade hoje. Feliz aniversário, irmã!

Sempre me gabo aqui, neste site, pelo fato de ter  amigos longevos. Sim, gente que me abriga em seus corações há décadas e é recíproco. São caras e meninas com quem dividi momentos felizes de minha existência. Uma entre estes afetos gira a roda da vida hoje, a Rita Freire.

A filha da dona Maria José, irmã da Simone, Lourdes e Patrícia, a aniversariante é uma pessoa linda, de grande coração e caráter e fé inabaláveis. Conheci a Rita em 1995 ou 1996, não consigo precisar. Mas isso, somente nesta jornada, pois com toda a certeza, a gente se ama de outras vindas aqui.

Falando em outras vidas, a Rita é uma dessas pessoas iluminadas. Além de boa filha (para a mãe e para o pai, pois cuidou sozinha dele, que nos deixou há poucos meses, por muito tempo), ela coordena grupos de trabalho na União Espírita do Pará, ajuda uma porrada de gente.

Arquiteta apaixonada por gatos, boa gastronomia e Rock and Roll, ela é também minha confidente, conselheira e parceira. Pois mesmo ela morando há mais de 20 anos em Belém do Pará, “…Longe, longe, longe, aqui ao lado, nada nos separa”. Sim, eu  a amo e sou correspondido. Sempre foi assim e sempre será.

A Rita sempre me apoiou em tudo, mesmo distante. Com ela, vivi coisas totalmente impublicáveis, dos tempos que éramos doideira. A broda já segurou algumas de minhas barras mais pesadas. Enfim, trata-se de uma amiga de quem sempre sinto saudades do convívio e que está o tempo todo na minha memória afetiva e no meu coração.

Em 2019, Rita passou alguns dias em Macapá. Deu pra matar um pouquinho das saudades. A pandemia não permitiu que nos víssemos de uns meses para cá. Mas logo que eu pisar em Belém, vou matar essa falta que ela me faz e que a gente ameniza via internet.

Rita, querida amiga, tu és muito importante, perto ou longe. Agradeço sempre o fato da tua existência orbitar a minha e vice-versa. Estás sempre em meu coração, mana.

Neste teu dia,  o dezoito de setembro seja especial. Que sejas mais feliz hoje e sempre. Que tenhas sempre saúde, sucesso e sabedoria junto aos teus amores. Que tudo que caiba no teu conceito de felicidade se realize. Te amo (gosto de dizer isso muitas vezes para as pessoas que amo, de fato)., minha irmã!

Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!!

Elton Tavares

É 18 de setembro e Márcia do Carmo gira a roda da vida. Feliz aniversário, Marcinha! – @carmomarcia

Ser jornalista fez com que eu conhecesse pessoas realmente fantásticas ao longo destes anos de trajetória. E tive a sorte de trabalhar com vários dos melhores profissionais do Amapá. Além de competentes, alguns se mostraram ser pessoas extremamente porretas. É o caso da fotógrafa Márcia do Carmo, que gira a roda da vida hoje.

Marcinha é uma filha zelosa, tia amorosa, amiga prestativa, melhor fotógrafa com quem já trabalhei, fotojornalista de olhar aguçado, cineasta, publicitária, empresária, trabalhadora e batalhadora, além de muito querida amiga deste editor.

Super competente, braba e intrépida, Marcinha é uma pessoa pequena, mas de um talento imenso e um coração gigante. Uma mulher honesta e de caráter, coisa que não podemos dizer de muitos. Ela é uma figura do bem e uma das grandes amigas que fiz nessa profissão.

Minha amizade com Márcia do Carmo foi forjada debaixo de sol e chuva, durante anos de trampo. Já contei aqui e repito que: com ela já fiz viagens malucas em que cobrimos diversos tipos de pautas e em condições adversas. Nós caminhamos na lama, dividimos comida e cervejas pelas estradas e bares do Amapá. Dormimos em carros, barcos e hotéis de qualidade duvidosa. E acreditem, isso são lembranças lindas.

A gente se respeita, se gosta e se ajuda. Sei que posso contar a Marcinha, pois ela já deu provas disso diversas vezes. Essa “retrateira” boçal mora no coração deste gordo e acredito ser recíproco.

Do Carmo, tu sabes o quanto te admiro e respeito. Que tu sigas com saúde sempre e congelando momentos com esse teu feitiço fotográfico. Que a gente ria e beba muito juntos nessa vida, por pelo menos mais uns 51 anos. Tu és foda, considerada e amada.

Obrigado por tudo.  Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Atuação pela Vida: MP-AP e Ambacs realizam Escuta Psicológica Itinerante no bairro Zerão

O Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio do Projeto Atuação pela Vida,  executado em parceria pela Promotoria de Justiça da Saúde de Macapá e Ambulatório de Atenção à Crise Suicida da Universidade Federal do Amapá (Ambacs/Unifap), realizou neste sábado (18), na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Zerão, zona Sul da capital amapaense, a Escuta Psicológica Itinerante. O objetivo da ação é fortalecer ainda mais os espaços para atendimento, levando apoio emocional e acolhimento à população, com o propósito de conscientizar sobre o problema e propagar suporte às pessoas que estão passando pela situação de idealização suicida.

A promotora de Justiça da Saúde, Fábia Nilci, e o coordenador do Ambacs, psicólogo Dr. Washington Brandão, foram recebidos pela diretora da UBS, Andréa Costa, que colocou o espaço à disposição para que o trabalho fosse realizado em seis consultórios da Unidade.

“Recebemos o Projeto Atuação pela Vida de braços abertos, pois é um serviço essencial para a sociedade. A saúde mental é a base para tudo na vida e com a pandemia, muitas pessoas passaram por dificuldades que marcaram suas vidas. Portanto, essa ação é fundamental. Parabéns ao MP-AP e Ambacs pelo trabalho”, frisou diretora da UBS, que aprovou a iniciativa.

Dezenas de pessoas foram atendidas pelas seis psicólogas voluntárias da Ambacs, que conta com 25 profissionais da área revezando-se a casa ação. A Escuta Itinerante possibilita a identificação de casos e sintomas que possam levar à ideação suicida ou à automutilação, para que seja feito um pré-diagnóstico e, caso necessário, o devido encaminhamento à rede de apoio.

Os profissionais acolheram, escutaram e puderam dar orientações. Os atendimentos realizados deram a oportunidade que muitos aguardavam para tirar dúvidas, fazer questionamentos e falar de suas emoções.

A servidora pública Iziana Santos, mãe de uma adolescente de 12 anos que recebeu atendimento, reforçou a importância da Escuta. “Esse atendimento é importantíssimo, pois no meu caso, mãe de uma adolescente, entendo que os jovens precisam falar sobre situações que eles passam e não conseguem desabar com os pais. Para tal, nada melhor do que um psicólogo, já que é um profissional especializado”, destacou.

De acordo com o coordenador da Ambacs, além do seu objetivo principal, com o advento da pandemia e o necessário isolamento social, as pessoas sofreram psiquicamente com todo este processo e precisam de atendimento psicológico.

“As escutas feitas nestes plantões são a porta de entrada para identificarmos, após essas primeiras avaliações, as pessoas que precisam ser encaminhadas para a rede de apoio.  A parceria interinstitucional com o MP-AP e com as UBS’s,  são fundamentais para o sucesso deste propósito”, frisou Washington Brandão

Segundo a promotora de Justiça da Saúde, o projeto continua acontecendo por necessidade desse cuidado permanente com a saúde mental.

“Em 2018, nós percebemos que ouve um acréscimo de número de casos de suicídio no estado e entendemos a necessidade de reunir toda a rede que faz esse atendimento na área da saúde mental. Reunimos associações que fazem esse tipo de atendimento para esclarecer a população que a saúde mental é importante. E, também, desmistificar o preconceito que existe e trabalhar na rede estadual e municipal o fortalecimento para que esses locais possam receber as pessoas e ofertar ajuda especializada”, pontuou a promotora de Justiça Fábia Nilci.

Sobre o AtuAção pela Vida

O AtuAção pela Vida, iniciado em 2019, tem a campanha de conscientização que reforça a mensagem “Viver é sempre a melhor opção”, com o objetivo maior da prevenção ao suicídio. O projeto é executado por meio de três eixos: capacitações, escutas itinerantes e campanhas de sensibilização.

As escutas psicológicas reforçam as ações do projeto “Atuação pela Vida” no período da campanha do “Setembro Amarelo”. Todos os cuidados de prevenção da Covid-19 foram adotados, seguindo os protocolos recomendados pelas autoridades de saúde pública, como uso obrigatório de máscara, distanciamento social e dispondo de álcool em gel para higienização das mãos.

A programação iniciou no último dia 11, na UBS no bairro Marabaixo II, na Zona Norte da cidade e segue no dia 25 de setembro, na na Unidade Básica de Saúde Álvaro Corrêa, na Zona Norte de Macapá, visando dar consciência sobre o problema e levar suporte às pessoas que estão passando pela situação de ideação suicida.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Elton Tavares e Addan Vieira
E-mail: [email protected]
Contato: (96) 3198-1616

A volta do Jazz na Calçada e os preparativos para o maior evento de música instrumental do Amapá

A volta gradual de eventos culturais em Macapá movimenta produtores, artistas e público, e nas tardes de sábado quem curte música instrumental pode prestigiar o Jazz na Calçada, que transforma um espaço aberto em palco cultural, no centro de Macapá. Finéias Nelluty está a frente desta movimentação que reúne músicos que desafiam os instrumentos com seus talentos e mostram que a afinidade entre eles é a fórmula do sucesso. Estes artistas se juntam no final da tarde, na calçada da casa da família do Professor Tiago, pioneiro no ensino musical no Amapá, e patriarca da família de Finéias. Neste sábado, 18, a convidada é a cantora Ariel Moura.

Jazz na Calçada nasceu em 2017, sem ousadias, era mais uma iniciativa para popularizar o jazz e suas variantes, e hoje é um aquecimento para o maior evento de música instrumental, o Amapá Jazz Festival, ápice de todo esse movimento artístico de acordes, sopros e percussão, pequenos ensaios semanais que criam uma atmosfera musical na cidade entre os meses de julho a outubro.

Não tem segredo, os músicos afinam os instrumentos na famosa calçada, enquanto o público chega e procura um lugar para sentar e apreciar a apresentação, que inicia ao entardecer e encanta quem passa pela rua e não incomoda os vizinhos, já acostumados com acordes vindos da casa 787, da avenida Clodóvil Coelho, no bairro do Trem. Paulinho Queiroga, Hian Moreira, Vinícius Bastos, Isaque Reis, Juninho Romano, Israel Cardoso, Fabinho Costa e Rogério Alsan, junto com Finéias Nelluty, fazem a recepção para a plateia e músicos convidados ou que chegam para dar uma qualificada e luxuosa canja.

A volta do jazz gratuito em espaço aberto é celebrado como uma vitória após meses de reclusão e isolamento. Em 2020, a pandemia da Covid-19 silenciou as ruas e locais de eventos, deixando o público isolado e sem estas e outras importantes vitrines musicais. O Jazz na Calçada calou e o Festival foi realizado online, uma adaptação necessária. Por isso, o retorno de produções responsáveis de entretenimento cultural, chega como uma brisa em pleno calor amazônico.

É uma excelente oportunidade para curtir o sábado a tarde em boa companhia, segurança e ouvindo um som de qualidade, e preparar os ouvidos para o Amapá Jazz Festival, que atualmente é o maior evento de música instrumental do Amapá e está no calendário nacional  e internacional  de eventos do estilo. O festival se consagrou pelo modelo popular, ao ar livre, na beira do rio Amazonas e por oferecer para o público um cardápio inquestionável de músicos, convidados brasileiros e estrangeiros de prestígio, que formam com o cenário um palco de cultura e natureza.

Os dois eventos são gratuitos. O Jazz na Calçada acontece todo sábado, a partir das 17h, na avenida Clodóvil Coelho, 787, no Trem. O Amapá Jazz Festival será nos dias 22  e 23 de outubro e a programação está em fase de fechamento de atrações.

Assessoria de Comunicação

MP-AP participa de inauguração do novo prédio da Fecomércio Amapá

Autoridades locais e de outros estados participaram na sexta-feira (18), da inauguração do novo prédio da Federação do Comércio, Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio) do Amapá, no Centro de Macapá. A promotora de Justiça Neuza Barbosa representou o Ministério Público do Amapá (MP-AP) no evento que contou com a participação do governador Waldez Góes, do presidente da Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros, dentre outros convidados.

O presidente da Federação, Eliezir Viterbino, acompanhado de sua diretoria e dos presidentes dos 12 sindicatos ligados à Fecomércio-AP, fez a entrega do empreendimento e agradeceu pelo momento. “Agradeço primeiramente a Deus, à CNC, na pessoa do Presidente Tadros, a toda a diretoria da Federação por acreditar nesse projeto, à comissão de obras que lutou bravamente e a minha equipe que sempre esteve ao meu lado”.

O novo edifício  é um marco na arquitetura amapaense, pois foi equipado com vários elementos e procedimentos tecnológicos e ambientais certificados que agregaram valor ambiental à obra, seja pela captação e reuso da água, estação própria de tratamento de esgoto, até o sistema de climatização que trará uma economia prevista de até 40% de energia.

“Parabenizo o presidente da Fecomércio/AP pelo  espaço, realmente, bastante funcional e bem localizado, onde estava desempenhando minhas funções na Promotoria Criminal aqui instalada. Sei que não é fácil, em meio a uma pandemia, mas o resultado do investimento está digno da nossa cidade. Esse prédio não é feito somente de cimento e tijolos, mas sim o sonho e o amor pelos idealizadores do projeto. E com a presença do MP-AP no edifício, com certeza o novo espaço estará de portas abertas para todos”, destacou Neuza Barbosa.

O MP-AP ocupa uma ala no prédio, onde funcionam as Promotorias Criminais e de Família, Órfãos Sucessões e Incapazes, sendo o espaço denominado: “Complexo – Promotor Eraldo Afonso Zampa” (em homenagem póstuma ao membro da instituição, vítima de complicações da Covid-19, 19, em 2020).

Especificação dos ambientes

O novo empreendimento da capital é um dos mais modernos e funcionais. A Fecomércio formalizou contrato, além das instituições MP-AP e Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), para melhor comodidade dos usuários, com o Restaurante João do Camarão para atendimento no terraço do prédio, oferecendo refeições de qualidade e com reconhecido cardápio regional.

O prédio possui acessibilidade total; elevadores; subestação própria de energia e eficiência energética com uso de energia solar; sistema automatizado de climatização para todo prédio, que trará uma economia prevista de 30 a 40% de energia; captação de águas pluviais reutilizáveis; bicicletário moderno; estacionamento em subsolo; banheiros com vestiários; auditórios reversíveis com capacidade para até 200 pessoas sentadas; e terraço panorâmico com restaurante e lanchonete.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Elton Tavares e Gilvana Santos
Contato: (96)3198-1616
E-mail: [email protected]
Fotos: Kitt Nascimento

Poesia de agora: Sobre o pêndulo que caiu no poço – Lara Utzig (@cantigadeninar)

Sobre o pêndulo que caiu no poço.

Todas as suas razões eu já sei de cor.
De estrela, enfim, tornei-me pó
quando o corvo solenemente crocitou
o trágico destino que não vingou.
And at my chamber door,
assim como Poe escutou,
o anúncio inevitável soou:
Nevermore.

A distância
é uma criança
que cresce, às vezes, em menos de um mês.
Um gesto incontido, algo que você nem fez.
Quando se vê, já é muito tarde,
e a despedida se dá sem qualquer alarde.

Um gato preto cruzou o caminho
mas não o responsabilizo por esse azar.
E agora, persisto, andarilho sozinho
já sem esperanças de recomeçar.
Plantei, num jardim, ilusões com carinho
e de uma semente de amor
brotou uma flor…
Do(f)lorida:
Murchou em 5 dias.

Qual foi meu erro?
Um passo para a liberdade:
Conceito tão vago, um ritual, um enterro?
O nunca dura uma eternidade.

(O poema faz referência a três obras de Edgar Allan Poe: os contos “The Black Cat” e “The Pit and the Pendulum” e o poema “The Raven”).

Lara Utzig

Juvenal Salgado .Canto, maçom decano, lança livro “A Ferra na Marreca”, nesta sexta (17), na Biblioteca Pública Elcy Lacerda

A Academia Amapaense Maçônica de Letras (AAML) promoverá, nesta sexta-feira (17), a partir 19h, na Biblioteca Pública Elcy Lacerda, o lançamento do livro a “A Ferra na Marreca”, de autoria do decano da Loja Maçônica Duque de Caxias, Juvenal Salgado Canto.

Sobre o livro “A Ferra na Marreca”

Na obra que será lançada, o autor convida para uma viagem rumo ao desconhecido, com personagens marcantes, cheios de peculiaridades. “A Ferra na Marreca” é uma obra que mistura fatos e ficção, entre narrativas e descrições, com belas estórias e possibilita conhecer um pouco mais sobre a chegada do autor ao Amapá, tudo narrado sem cortes e com uma linguagem ínsita do próprio Juvenal.

Sobre o autor

Juvenal Salgado Canto nasceu no município de Juruti (PA), em 22 de abril de 1930. No final dos anos 40, migrou para Macapá, capital do então Território Federal do Amapá, criado recentemente e que, na época, oferecia oportunidade para trabalhadores vindos de todos os rincões brasileiros. Começou a trabalhar como funcionário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e depois por conta própria, tornando-se um dos primeiros chauffeures (motoristas de táxi) da cidade.

Em 1950 casou-se com a professora Sol Elarrat Canto, com quem viria a ter quatro filhos homens e uma filha, adotiva. Fundou e foi o primeiro presidente da União dos Motoristas do Amapá, tendo lançado a pedra fundamental e construído a sede própria da categoria.

Com o decorrer do tempo tornou-se um empresário muito bem-sucedido nas áreas do comércio, comunicação, autoescola, olaria, criação de gado, serviços, etc.

Juvenal entrou na carreira política e foi vereador atuante na Câmara de Vereadores de Macapá por dez anos (uma legislatura de quatro anos e outra de seis, no período de mudança das datas de eleição, 1978-1988).

Pertence à Loja Maçônica Duque de Caxias Nº 01 – Macapá-AP, filiada à Grande Loja do Amapá, onde foi iniciado em 30 de julho de 1955, fez sua elevação em 11 de março de 1956 e foi exaltado como M.: M.: em 30 de junho de 1956.

Em 2014, foi eleito para a cadeira nº 33 da Academia Amapaense Maçônica de Letras, cujo patrono no Silogeu é Hermes da Fonseca.

Juvenal Canto publicou diversos artigos e crônicas em jornais de Macapá. Em 2019, lançou o livro “Do filete d’água ao mar – Viagens Memoriais e Imaginárias de um Ribeirinho Amazônico”, obra que conta suas memórias pessoais e familiares.

Hoje, continua na ativa como empresário e está sempre rodeado de amigos e parentes exercitando o seu talento como cantor e tocador de violão, em rodadas onde não faltam a alegria, uma boa cachaça e a famosa farofa de piracuí preparada por ele.

Serviço:

Lançamento do “A Ferra na Marreca”, de Juvenal Canto
Data: 17 de setembro de 2021 – Sexta-feira.
Horário: 19h
Local: Biblioteca Elcy Lacerda, que fica na Rua São José, 1800, centro de Macapá.
Entrada: franca.
Realização: Academia Amapaense Maçônica de Letras (AAML)

Elton Tavares, com informações de Pedro Velleda, Ulysses dos Santos e Fernando Canto.

TSUNAMI AMAZÔNICA (Conto paid’égua de Fernando Canto – Republicada por conta de novos boatos de uma pororoca porruda)

Imagem veiculada no último dia 16 de setembro, no site UOL, que aponta risco de erupção de vulcão que resultaria em tsunami no Nordeste e Norte do Brasil (link da reportagem real no fim desta crônica)

Conto de Fernando Canto

Três dias após a morte de F.C. eu soube da notícia alvissareira: o rio voltava a encher. Devagar, mas voltava. Os habitantes que restavam na cidade já sorriam com grandes esperanças.

Foto: Floriano Lima.

Até então ninguém sabia as causas que fizeram o maior rio do mundo em volume d’água se afastar tanto do seu leito natural. Os cientistas se contradiziam, ecologistas acusavam os governos dos países ricos e o povo alimentava superstições e castigos misteriosos de diversas deidades. Mas o certo é que as marés que por aqui chegavam ficavam muito além do trapiche. Tudo acontecera tão rapidamente que os ariscos mergulhões tiveram que virar comida e as andorinhas, tão sinceramente nossas, desapareceram. Quem diria! A praia de mangue da antiga beira-rio parecia um cemitério de pequenas embarcações. Houve emigração em massa e a economia da região despencou. Sobrevivíamos com doações.

A cidade evaporava. Era um deserto em consumição. Suava com o calor assassino. Só melhorou quando F.C. convocou extraordinariamente a Assembleia Legislativa e apresentou Projeto de Lei que invertia o horário de funcionamento de trabalho e de todas as atividades oficiais: todos trabalhariam à noite e descansariam de dia. Naturalmente que tudo fora regulado, inclusive os plantões. Apesar de polêmica, fora a decisão mais sensata, principalmente no que se referia à energia, visto que as cabeceiras dos rios das hidrelétricas estavam secando.

As mudanças climáticas eram rápidas. Ninguém nos explicava nada, as notícias sobre o assunto eram desconexas, fugazes.

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Foto: Floriano Lima.

Foi no domingo que eu senti o nó no peito e o pressentimento de algo terrível: liguei o rádio e ouvi que uma onda gigante se aproximava do litoral a uma velocidade crescente; que se separara em duas ao bater na costa oriental da ilha de Bailique. Uma seguia, destruindo as pequenas ilhas do arquipélago e outra deslizava rumo a Caviana. A primeira ganharia mais força e se somaria à pororoca, correndo mais rápida ainda em nossa direção. Já tinha uns cem quilômetros de extensão e vinte metros de altura. Em poucas horas chegaria a nossa vulnerável cidade.

Fomos alertados e preparados pela Defesa Civil e pelos Bombeiros. Quando ela se anunciou, barulhenta e avassaladora, ainda deu para vê-la alta, acima das ilhas do outro lado do rio. Segundo o rádio ela media em torno de sessenta metros de altura. Era um ser estranho vindo guerrear e destruir. Chegou veloz e mortal com seu companheiro vento, rebentando o que era fraco e lavando praças e edifícios.

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Imagem fictícia (também conhecida como potoca) encontrada no google

Até que as mortes não foram muitas. A maioria acreditou na ciência e nas informações maciçamente veiculadas.

Mas a cidade ficou suja e caótica. Só alguns grupos de estudantes se divertiam colhendo os peixes oceânicos que se debatiam nos lagos formados com a intempérie. Tudo era novidade. Mas já se falava em reconstrução.

Foto: Floriano Lima.

O fluxo-refluxo da tsunami fez o rio encher e ficar agitado, cheio de ondas, cheio de vida. Sua água agora é salobra e de tonalidade esverdeada. Disseram-me que só daqui a dez ou vinte anos ele voltará ao que era.

Foto: Floriano Lima.

Já dá para ouvir o grito das gaivotas, a silhueta dos mergulhões em formação de flecha e uma nuvem de andorinhas bailando ao pôr-do-sol do equador. Parecem cavalos alados à procura do Olimpo.

*Republicado por conta dessa matéria, que saiu ontem na UOL: “Vulcão capaz de gerar tsunami no Brasil entra em alerta amarelo de erupção“.

Poema de agora: Observação – Valoroso Cão  (Em homenagem ao meu velho cão, outrora feroz e aguerrido) – Luiz Jorge Ferreira

Foto: Luiz Jorge Ferreira

Observação – Valoroso Cão

Por cima do peitoral da janela
Olha o tempo sentado na calçada defronte.
Fareja seu cheiro azedo de Ontem.
Sobe e desce várias vezes as escadas imóveis.
Olha as janelas…ouve sons vindo do nada, e escuta os Anjos passando para Viena entre Valsas suaves e agitados Carimbós…
Por fim vencido pelo sonho anterior do sono da primeira parte da noite…
Tomba derrotado então pela sonolência da segunda parte…em plena a madrugada de Osasco.

Fotografo…e mando para que se reproduza o empenho de um cão.
Cujo os latidos acompanham os anos que passam a galope pela frente da porta, na quietude da Rua Virgínia Marcucci Garcia …1998.

Luiz Jorge Ferreira  (em homenagem ao meu velho cão, outrora feroz e aguerrido)

 

*Osasco (SP) – SP – 15.09.2021

Música de agora: The End Of The World (O Fim do Mundo) – The Cure

The End Of The World (O Fim do Mundo) – The Cure

Vá, se quiser
eu nunca tentei impedi-la sei que há um motivo
para tudo isso, você está se sentindo triste
a culpa não é minha
você não poderia ter me amado mais
não poderia ter me amado mais
não poderia ter me amado
eu
eu não demonstro muito
não é fácil esconder, você vai ver daqui a pouco
que eu não consigo lembrar como ser tudo o que você queria
eu não poderia tê-la amado mais
eu não poderia amá-la mais
eu não poderia amar…
você quer que eu chore e interprete o meu papel
eu quero que você suspire e se desespere
nós queremos isso como todo mundo
fique se você quiser
eu sempre espero para ouvi-lá dizer que há um ultimo beijo
para todas as vezes que você fugiu assim a culpa não é minha
você não poderia ter me amado mais
não poderia ter me amado mais
não poderia ter me amado..
Eu não poderia tê-la amado mais
eu não poderia amá-la mais
eu não poderia amar…
você quer que eu minta, e não a magoe
eu quero que você voe, e não pare e ande
nós nos queremos como todo o resto
Ooo-eee-ooo…
Ooo-eee-ooo…
talvez nós não tenhamos entendido
E apenas o fim do mundo
Ooo-eee-ooo… Ooo-eee-ooo…
Talvez nós não entendemos
Não apenas um rapaz e uma garota
é apenas o fim do fim do mundo…
eu… eu não falo muito
é muito difícil fazer você ver por um momento
que eu continuo esquecendo como ser o que você queria
eu não poderia tê-la amado mais
eu não poderia amá-la mais
eu não poderia amá-la mais
eu não poderia amá-la mais
Eu não poderia amá-la mais

 

Secult/AP segue com inscrições para credenciamento de atrações artísticas e culturais no Estado

Foto: Maksuel Martins / Secom

A Secretaria de Estado da Cultura do Amapá (Secult/AP) lançou o edital de credenciamento para grupos e artistas do estado terem a chance de participar da programação cultural do governo. As inscrições iniciaram no dia 1ª deste mês e seguem até dia 30 de setembro.

O credenciamento abrange todas as modalidades de atrações artísticas/culturais e profissionais da cultura para compor as programações artísticas e culturais realizadas e/ou apoiadas pela Secult em todo território do Estado do Amapá.

Entre as vertentes previstas no edital, estão:  teatro, circo e dança, artes visuais, artes plásticas, música, djs, apresentadores, literatura, contadores de histórias, cultura popular tradicional e identitária e gospel.

Evandro Milhomen, secretário de Estado da Cultura – Foto: Secom/GEA

De acordo com o titular da Secult, Evandro Milhomen, o edital foi desenvolvido para facilitar o acesso a artistas de todo o Amapá.

“Queremos dar oportunidade as vertentes de cultura do Amapá. O credenciamento ajudará no mapeamento da gestão com relação aos projetos de cultura que temos, com o objetivo de incluir todos os movimentos na vida da sociedade amapaense, dando visibilidade, suporte e gerando renda para toda a cadeia produtiva”, concluiu o secretário.

Inscrições

As inscrições são on-line, podendo ser efetuadas até às 23:59 do dia 30 de setembro de 2021 . Os interessados devem enviar para o e-mail [email protected]. A divulgação do resultado será feita no Diário Oficial do Estado, no dia 15 de outubro de 2021.

Para mais informações sobre documentação necessária e qualquer outra dúvida, acesse o link do edital: https://cutt.ly/oWkLFjv

Foto: Maksuel Martins / Secom

Sobre a Secult

À Secretaria de Estado da Cultura (Secult) cabe identificar, preservar e valorizar os bens culturais, promovendo a qualificação e a inovação da produção cultural do Estado do Amapá, fomentando as diversas etapas da cadeia produtiva da cultura, democratizando e popularizando o acesso à cultura. Cultura é desenvolvimento: humano, social e econômico, que deve colaborar com o desenvolvimento do Amapá, auxiliando direta e indiretamente o governador na formulação da política cultural do Estado, planejando, normatizando, coordenando, executando e avaliando-a.

Compreende, ainda, o amparo à cultura, a defesa do patrimônio histórico, arqueológico, paisagístico, artístico e documental, incentivando e estimulando a pesquisa em artes e cultura; apoiar a criação, a expansão e o fortalecimento das estruturas da sociedade civil voltadas para a produção artística, analisando e julgando projetos culturais, deliberando sobre tombamento de bens móveis e imóveis de reconhecido valor histórico, artístico e cultural para o Estado do Amapá.

Troféu do Campeonato Amapaense 2021 homenageia o vice-presidente da FAF Paulo Rodrigues

O legado deixado pelo vice-presidente Paulo Rodrigues, vítima da Covid-19 no fim do ano passado, será enaltecido com a homenagem da Federação Amapaense de Futebol (FAF), que deu o nome de Paulo ao troféu do vencedor no Campeonato Amapaense de Futebol Profissional 2021.

Além de levar o nome do dirigente, o troféu foi construído a partir de um desenho feito pelo próprio Paulo Rodrigues, que o concebeu para a premiação do tradicional campeonato antes de falecer.

A ideia inicial foi desenvolvida pelo artista plástico Wagner Ribeiro, que construiu o troféu em madeira, inox, ferro e vidro. A obra faz referência ao fenômeno do Equinócio, que ocorre no monumento Marco Zero.

Premiação

A obra de arte será entregue ao vencedor do campeonato na grande final, prevista para acontecer em dois jogos, nos dias 21 e 24 de setembro.

Até o momento, apenas o Trem Desportivo Clube está classificado para as partidas finais. O confronto que decidirá o segundo finalista acontece nesta sexta-feira (17) entre Santos –AP e Independente.

Homenagem

Paulo faleceu aos 64 anos no dia 22 de dezembro de 2020, em decorrência de uma complicação cardiovascular. O vice-presidente estava internado no Hospital Universitário e lutava contra a Covid-19.

Seus últimos 20 anos foram dedicados à FAF e ao futebol amapaense, esporte que amava e pelo qual tanto se empenhou. Dinâmico e intenso, Paulo também militou na quadra carnavalesca e atuou como líder e conselheiro de cultura.

Marcelle Nunes
Assessoria de Comunicação FAF

Inscrições para o processo de seleção de formadores do programa Educa Macapá inicia nesta quinta-feira (16)

As inscrições para o processo seletivo de contratação de formadores do programa Educa Macapá iniciam à 0h desta quinta-feira (16) e seguem até às 23h59 do domingo (19).

A Prefeitura de Macapá disponibiliza três vagas para professores com diploma em Licenciatura Plena em Letras e três vagas para professores com diploma em Licenciatura Plena em Matemática, ambos devidamente reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC). O processo também prevê cadastro reserva.

Os profissionais selecionados terão vínculo empregatício de dois anos com o município, prorrogável por mais dois. Eles atuarão especificamente na formação dos docentes e coordenadores pedagógicos da rede municipal de ensino, sobre metodologias educacionais inovadoras, no âmbito do programa Educa Macapá. O salário está fixado a R$1.508,00, para uma carga horária semanal de 20 horas.

As inscrições são gratuitas e podem ser efetuadas exclusivamente pela internet. CONFIRA O EDITAL DO PROCESSO SELETIVO AQUI .

SERVIÇO:

Início do período de inscrição do processo seletivo de contratação de formadores do programa Educa Macapá

Período: 16 a 19 de setembro de 2021.
Modo de acesso: Internet

Lázaro Gaya
Assessoria de comunicação
Contato: (96) 99171-1421