MP-AP, em parceria com Tjap, promove curso de Aprofundamento em Práticas Restaurativas e Pedagogia Sistêmica para profissionais da Educação

O Ministério Público do Amapá (MP-AP), Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) e a Secretaria de Estado da Educação (Seed) iniciaram na segunda-feira (21), a 2ª etapa do curso “Aprofundamento em Práticas Restaurativas e Pedagogia Sistêmica”. A capacitação é ministrada pela promotora de Justiça do MP-AP, Silvia Canela, e pela juíza de Direito do Tjap, Larissa Antunes. A qualificação tem como público alvo profissionais da educação de todos os municípios do Estado. A ação é realizada virtualmente, na plataforma Zoom, e encerrará nesta sexta-feira (25).

Com atuação no município de Santana, a promotora de Justiça Silvia Canela desenvolve, desde o ano de 2015, o projeto “Escola Restaurativa”, em parceria com a juíza Larissa Antunes, titular da Vara da Infância e da Juventude de Santana. Os temas que serão abordados nessa semana serão: Comunicação não violenta e Pedagogia Sistêmica.

O curso Aprofundamento em Práticas Restaurativas e Pedagogia Sistêmica faz parte do programa Educação para a Paz (EPaz), desenvolvido pela Seed em parceria com o MP-AP e o Tjap. De acordo com a coordenadora estadual do programa, Maria Dioceles Sousa, essa iniciativa aplica, entre outras coisas, práticas restaurativas aos professores formadores do programa.

O secretário adjunto da Seed, Dannielsom Thomptsom, que fez a abertura do evento, destacou que essa capacitação desenvolve competências socioemocionais, torna o ambiente escolar mais acolhedor e estimula mudanças nas pessoas.

A juíza Larissa Antunes ressaltou que a pedagogia sistêmica, um dos pontos abordados na qualificação, é um grande movimento de inclusão.

A representante do órgão ministerial amapaense na ação é coordenadora do Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas Restaurativas (NMCPR) do MP-AP. Sílvia Canela ressaltou que o momento atual revela a importância da unicidade e da inclusão.

“Esse momento que passamos, de pandemia, nos dá o verdadeiro sentido de unicidade. Precisamos enxergar as possibilidades de acesso às conquistas e direitos garantidos para todos, e isso passa por inclusão”, frisou a promotora.

Trajetória de trabalho

Com 18 anos atuando no MP-AP, as experiências profissionais da promotora de Justiça lhe motivaram a conhecer a fundo as práticas de mediação e justiça restaurativa. Com objetivo de contribuir com a pacificação nos problemas sociais, nos conflitos familiares e demais ocorrências de sua competência, em 2012, começou a se especializar na área participando de diversas formações. Hoje, consegue oferecer para a sociedade uma resolutividade na sua atuação, resgatando a dignidade das pessoas por meio do método alternativo.

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Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
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Texto: Elton Tavares, com informações da Ascom GEA.
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Sensor que monitora qualidade do ar está em funcionamento no Portal do MP-AP

As informações capturadas pelo sensor “PurpleAir PA-II-SD” estão disponíveis para monitoramento e medição da qualidade do ar a partir desta terça-feira (22), no site do Ministério Público do Amapá (MP-AP). O aparelho está instalado no prédio do Complexo Cidadão da Zona Norte e mede em tempo real a poluição atmosférica, tornando-se um importante aliado, principalmente neste período em que os focos de queimada aumentam na Amazônia. O sensor foi uma doação do Ministério Público do Acre (MPAC) ao Amapá, garantindo mais precisão nas informações para instituições ambientais, fiscalização, segurança e pesquisas.

Em reunião virtual, os trabalhos com o sensor foram iniciados. O promotor de Justiça do Meio Ambiente, Marcelo Moreira, coordenador da Força Tarefa de Combate a queimadas e desmatamentos do MP-AP, abriu a reunião, da qual participaram a corregedora-geral da instituição, procuradora de Justiça Estela Sá; o chefe de gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça, promotor de Justiça João Furlan; a promotora de Justiça e coordenadora das Promotorias de Laranjal do Jari, Samile Alcolumbre; a coordenadora do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do Acre, procuradora de Justiça Rita de Cássia Lima; Vângega Nascimento, servidora do MP-AC; a delegada de Meio Ambiente, Lívia Pontes; o secretário interino de Meio Ambiente, Eudo Costa; o representante do Batalhão Ambiental, Major Fernandes; e servidores do MP-AP.

O sensor faz parte de um observatório do clima e da qualidade do ar desenvolvido por meio de uma parceria do MPAC com a Universidade Federal do Acre (Ufac) e Woods Hole Research Center, e que, agora, o MPAP faz parte. Os servidores da Promotoria de Meio Ambiente (Prodemac) e Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (CAO/AMB) participaram do treinamento virtual para melhor uso do equipamento, que é conectado a uma rede internacional que fornece dados atuais da qualidade do ar em todo o planeta. O aparelho permite informações da qualidade do ar que variam de 3 km a 300 km dependendo da influência que o meio sofre com as queimadas e trânsito de veículos.

Para o promotor Marcelo Moreira, o sensor é um instrumento de eficiência e necessidade para a Amazônia, que neste período do ano é constantemente vítima de incêndios causados pelo homem ou desastre natural, e que irá auxiliar as atividades da Operação Verde Brasil, na qual o MP-AP, através da Força Tarefa, é parceiro do Exército Brasileiro. Órgãos ambientais e de segurança assumiram compromisso com a Operação no Estado. O Ministério Público do Amapá dará suporte, através das Promotorias de Justiça nas Comarcas. Até dezembro, o objetivo é que sensores sejam instalados em todos os municípios.

Os membros do MP-AP agradeceram à instituição e à procuradora de Justiça Rita de Cássia, pela doação do sensor pelo MP do Acre. “As queimadas são comuns ao longo da BR-156, e esperamos que o uso de sensor se multiplique pelo Amapá e pelo Norte do Brasil para fazermos uma fiscalização irmanada e garantir controle efetivo”, disse a corregedora-geral, Estela Sá.

A procuradora Rita de Cássia afirmou que o MP está fazendo o que a constituição pede, que é a defesa do meio ambiente. “E o Ministério Público é um condutor de políticas públicas, e com certeza o Amapá irá se sobressair na atuação com o sensor”, destacou.

Para acessar as informações sensor quanto à qualidade do ar é necessário entrar no site do MP, no link do sistema Purple Air (https://www.purpleair.com/map?opt=1/mAQI/a10/cC0#11/0.0757/-51.0555) ou entrar pelo www.acrequalidadedoar.info.

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Gerente de Comunicação – Tanha Silva
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Texto: Mariléia Maciel – CAO/AMB
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Administração do MP-AP reúne com promotores de Oiapoque e do Vale do Jari para avaliar condições de trabalho

Dando continuidade ao Plano de Gestão para o biênio 2019-2021, a procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Ivana Cei, o chefe de gabinete, João Furlan, e o secretário-geral do MP-AP, Alexandre Monteiro, reuniram na última segunda-feira (21), na Procuradoria-Geral de Justiça, com os promotores de Justiça titulares das Promotorias de Justiça de Oiapoque, Laranjal do Jari e Vitória do Jari. O encontro visa avaliar as condições de trabalho para promover melhorias que vão refletir na qualidade do atendimento ao público.

As Promotorias de Justiça localizadas nos dois municípios localizados nos extremos do Estado, ao Norte, na fronteira com a Guiana Francesa, e ao Sul, na fronteira com o Pará, foram as únicas que não foram visitadas pelos membros da administração do MP-AP. O cronograma previsto para o primeiro semestre de 2020 foi suspenso por conta da pandemia de Covid-19.

A PGJ apresentou as medidas que foram adotadas, a partir das demandas apresentadas pelos promotores de Justiça das três Promotorias reunidas, principalmente para atender o período de quarentena, como os investimentos em tecnologia e software para viabilizar as participações em videoconferências, bem como nas recentes aquisições de aparelhos de telefonia móvel e modem para apoio às Promotorias de Vitória do Jari e Oiapoque, que são municípios com serviço de internet inconstantes.

Em seguida, a coordenadora das Promotorias de Justiça de Laranjal do Jari, Samile Alcolumbre de Brito, o coordenador das Promotorias de Oiapoque, David Zerbini, e o titular da Promotoria de Vitória do Jari, Saullo Patrício, expuseram as situações, principalmente de pessoal, a serem observadas pelos gestores. Deram suas contribuições, os promotores de Justiça de Laranjal do Jari: Benjamin Lax, Fabiano Castanho e Clarisse Alcântara Lax, e o promotor de Oiapoque, Eduardo Kelson de Pinho.

João Furlan e Alexandre Monteiro falaram sobre o suporte à atividade fim e quanto às questões de melhorias na estrutura física da unidade de Vitória do Jari. Em relação aos serviços, informaram que a equipe do Departamento de Gestão Administrativa deverá fazer a verificação in loco, a fim de realizar o levantamento das necessidades.

Para auxiliar os promotores de Justiça na instrução de procedimentos judiciais e extrajudiciais, a PGJ informou sobre o convênio firmado com a Universidade Federal do Amapá (Unifap) e a Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária do Acre (Fundape), que estarão prestando esse serviço qualificado à instituição, por meio de demandas que deverão ser encaminhadas ao Núcleo de Apoio Técnico Administrativo do MP-AP (NATA) que coordenar esse apoio às Promotorias.

“Ficou faltando nossa visita ao Oiapoque e nas Promotorias do Jari, que por conta da Covid-19 tivemos que suspender, por isso convidei vocês para virem aqui pontuar o que mais pode ser feito para melhorar nossos serviços”, encerrou Ivana Cei, reafirmando seu compromisso em apoiar os membros e servidores que atuam nas unidades do MP-AP em todo o Estado.

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Texto: Gilvana Santos
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Regime especial de teletrabalho é mantido no MP-AP, para membros e servidores autorizados

Foto: Manoel Raimundo Fonseca

A Procuradoria-Geral de Justiça prorrogou até o dia 30 de setembro o teletrabalho no âmbito do Ministério Público do Estado (MP-AP), aos membros e servidores que estão autorizados para o trabalho remoto, a fim de prevenir o contágio pelo novo coronavírus. O Ato Normativo nº 023/2020-PGJ/MP-AP foi publicado na sexta-feira (19).

O documento, assinado pela procuradora-geral de Justiça, Ivana Cei, tem como base o Parecer Técnico-Científico nº 027/2020, de 12 de setembro de 2020, elaborado pelo Comitê Científico do Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública – COESP, e considera os principais grupos de risco que continuarão sob tutela do Ato, com autorização já deferida anteriormente, para dar continuidade ao trabalho remotamente.

O secretário-geral do MP-AP, Alexandre Monteiro, ressaltou que a administração do MP-AP está cumprindo com o Plano de Retomada Gradual das Atividades Institucionais nº 001/2020 que estabelece o retorno pleno das atividades, conforme diretrizes normativas Federal, Estadual, Municipal e Institucional. “Dessa forma, estamos garantindo que o regresso desse último grupo seja com segurança e de acordo com os protocolos necessários para preservar a saúde, bem como as atividades institucionais”, afirmou Alexandre Monteiro.

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Texto: Halanna Sanches
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MP-AP emite Recomendação para que direitos de ribeirinhos do Lontra da Pedreira sejam respeitados e o meio ambiente preservado

O Ministério Público do Amapá (MP-AP) emitiu Recomendação nesta segunda-feira (21), para que o Governo do Estado do Amapá (GEA) e a Prefeitura de Macapá (PMM) adotem medidas para resolver os conflitos entre proprietários e pilotos de veículo jet-ski e moradores da comunidade do Lontra, distrito da Pedreira. A Marinha do Brasil também foi oficiada, assim como a Corregedoria da Polícia Militar. A Recomendação é resultado da inspeção feita pelo promotor de justiça do Meio Ambiente, Marcelo Moreira, para verificar a realidade que vivem os ribeirinhos e ouvi-los.

Durante a inspeção foi constatada a situação de riscos, danos ambientais, pessoais e materiais, narrada pelos moradores, que se sentem ameaçados e sofrem com a redução da quantidade de pescado, barulho, desbarrancamento, erosão, mudança da geografia local e perda de área de mata. A denúncia foi de autoria da Associação de Moradores Ribeirinhos, Agricultores, Pescadores, Extrativistas e Quilombolas do Lontra da Pedreira que reuniu farto material em vídeo e fotos, além de depoimentos. Os moradores enfatizaram que após o início das práticas desportivas com Jet-ski, além dos danos ambientais, acentuaram os casos de violência, pilotagem perigosa, pilotagem associada ao álcool, acidentes por alta velocidade e também a destruição do porto comunitário.

Há ainda relatos de que policiais militares fazem a segurança particular dos proprietários dos veículos aquáticos, e ameaçam com armas de fogo, intimidando os ribeirinhos quando se manifestam contra a atividade.

Para o promotor Marcelo Moreira, a inexistência de instrumentos da Política Estadual de Recursos Hídricos relacionados ao Rio Pedreira, Planos de Recursos Hídricos, planos diretores da bacia hidrográfica, monitoramento e fiscalização ambiental, a omissão quanto à implantação de instrumentos de política para recursos hídricos, são causas da ocupação irregular nas margens do Rio Pedreira, assim como a realização de atividades que não levam em conta as necessidades de comunidades ribeirinhas e a própria sustentabilidade no uso dos recursos hídricos e naturais disponíveis.

Diante de tais fatos, a Recomendação requer que o Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA), elabore instrumentos de gerenciamento da bacia do Rio Pedreira, no prazo de 120 dias; e que, no prazo de 90 dias, efetue estudos e o monitoramento da qualidade da água, do desaparecimento da fauna ictiológica e desmoronamento e destruição das margens do Rio Pedreira, principalmente na área habitada pela comunidade do Lontra e das vias fluviais de acesso à comunidade do Ipixuna Miranda. Recomenda, ainda, que a Polícia Militar do Amapá faça fiscalizações constantes na área para evitar conflitos e infrações como direção perigosa e feita por menores de idade.

Que a Secretaria Estadual de Transportes (SETRAP) elabore e inicie, no prazo máximo de 15 dias, a fiscalização constante no Rio Pedreira, especialmente nas áreas de embarque e desembarque, localizadas entre as comunidades do Abacate e de Santo Antônio do Rio Pedreira. Ao Município de Macapá é recomendado que reforme e faça a fiscalização na área de trapiche que, segundo as informações, foi destruído pela ação de proprietários de jet-skis.

A Marinha do Brasil foi oficiada para que faça fiscalizações do tráfego dos veículos no Rio Pedreira. Quanto às denúncias a respeito do envolvimento de Policiais Militares, à Corregedoria da Polícia Militar e à Promotoria de Justiça com atuação na Auditoria Militar foi recomendado que investiguem o caso.

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Nota do MP-AP em repúdio à violência policial incidente sobre a população preta

O Ministério Público do Estado do Amapá (MP-AP), por meio da Promotoria da Auditoria Militar e Centro Operacional de Apoio a Cidadania (CAO-Cid) , manifesta-se publicamente em repúdio aos atos de violência policial praticados pela guarnição (VTR 0218) do 10ª Batalhão da Polícia Militar do Amapá (BMPM/AP) durante abordagem policial que resultou em agressão injustificada a casal de pessoas pretas e seus familiares, no último dia 18, fatos ocorridos no loteamento São José, na cidade de Macapá, Estado do Amapá.

Cumpre ressaltar que o Ministério Público Brasileiro, por meio do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), trabalha para adequar as resoluções que tratam do Controle Externo da Atividade Policial às disposições do art. 53 do Estatuto da Igualdade Racial (Lei n°12.288/2010), que determina a adoção pelo Estado de medidas especiais para coibir a violência policial incidente sobre a população preta e ao Direito Internacional dos Direitos Humanos, voltado para o enfrentamento da seletividade racial no sistema de justiça e segurança pública.

No âmbito do Ministério Público do Estado do Amapá, a Promotoria da Auditoria Militar – atenta ao seu papel de preservar as garantias da ampla defesa, contraditório e ao devido processo legal – requisitou à Corregedoria da Polícia Militar que adote todas as providências necessárias de forma a garantir a apuração dos fatos e punição dos culpados na forma da lei.

Por fim, considerando que a violência policial é endêmica e tem suas raízes num passado marcado pelo autoritarismo socialmente implantado, o MP-AP, por meio do Centro de Apoio Operacional da Cidadania promoverá ações que levem à reflexão dos agente públicos responsáveis e à mudanças dos paradigmas que norteiam a segurança pública no Estado do Amapá.

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Defesa de direitos de crianças e adolescentes: MP-AP realiza curso de capacitação para conselheiros tutelares de Laranjal do Jari

O Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude (CAO-IJ) e da 3ª Promotoria de Justiça de Laranjal do Jari, iniciou nesta segunda-feira (21), curso de capacitação para os conselheiros tutelares daquele município. O treinamento é executado de forma on-line, pela plataforma Meet.

Com a qualificação, que acontece até o próximo dia 25 de setembro, o MP-AP visa capacitar os participantes para que possam se apropriar da Doutrina da Proteção Integral e dos princípios previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e, a partir desses conhecimentos, possam cumprir com as suas atribuições de forma competente, visando à promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente.

Apesar do evento ser ofertado com o uso de recurso remoto, a Promotoria de Laranjal do Jari disponibilizou o auditório para acolher 25 participantes, seguindo rigorosamente os cuidados de proteção com o uso de máscaras, distanciamento entre as pessoas, disponibilização de álcool em gel e todos os demais cuidados para evitar o contágio pelo coronavírus. Além dos cuidados, preparou o ambiente com todos os equipamentos tecnológicos para que os participantes tenham a oportunidade de assistir as aulas e interagir com os facilitadores.

O curso está aberto aos demais integrantes da rede sócioassistencial do município, por entender que a atuação do Conselho Tutelar exige a permanente integração com todos os órgãos e entidades que fazem parte do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente. Ao todo, a capacitação conta com 38 participantes.

A programação do curso está densa de conteúdos que abordam desde a ruptura da Doutrina da Situação Irregular para dar vez à Doutrina da Proteção Integral, à política de atendimento, a Lei 13.431/2017 e Decreto n. 9.603/2018 na perspectiva do Conselho Tutelar, as Infrações Administrativas e a atuação do Conselho Tutelar. Finalizando, será apresentado o SIPIA: Módulo Conselho Tutelar e a sua importância para a formulação de políticas públicas para crianças e adolescentes.

Na programação do primeiro dia, a promotora de Justiça Clarisse Alcântara Lax fez uma palestra apresentando as atribuições da Promotoria de Justiça. Em seguida, o assistente social Andson Vilhena falou sobre o Serviço Social no campo dos direitos da criança, adolescentes e a família.

A titular da 3ª Promotoria de Justiça de Laranjal do Jari destacou a importância da atuação do Ministério Público na tarefa de defender crianças e adolescentes, evidenciando a necessidade da efetiva integração do Sistema de Garantia de Direitos. “Sem essa integração pouco será possível fazer na tarefa de defender e proteger crianças e adolescentes da forma como está previsto na legislação brasileira”, frisou Clarisse Lax.

Para a procuradora de Justiça e coordenadora-geral dos Centros de Apoio Operacionais (CGCAO), Judith Teles, a capacitação é uma ferramenta para o bom funcionamento do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente.

“É essencial que cada membro do Conselho Tutelar e demais participantes da rede sócioassistencial entendam o sentido da Doutrina da Proteção Integral, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente. Desta forma, os participantes estão aptos a trabalhar efetivamente dentro do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente”, concluiu a procuradora de Justiça Judith Teles.

Além da titular da 3ª Promotoria de Justiça de Laranjal do Jari e da coordenadora do CGCAO, que acompanharam de forma on-line, a abertura do curso contou com a presença da secretária municipal de Assistência Social, Maiara Caldas Chagas, da vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Laranjal do Jari (CMDCA-LJ), Valquíria Pinto, e do presidente do Conselho Tutelar, Welliton Ferreira.

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Texto: Elton Tavares
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Após inspeção na comunidade Lontra da Pedreira, MP-AP decide medidas para garantir a segurança do meio ambiente e de moradores

Para apurar as denúncias de moradores da localidade Lontra, que pertence ao distrito macapaense da Pedreira, o promotor de justiça do Meio Ambiente, Marcelo Moreira, e o assessor técnico Mainar Vasconcelos, estiveram no local para uma inspeção, na sexta-feira (18). Os moradores denunciaram a ação de usuários de jet sky, que gera transtornos ambientais, sociais e coloca em risco a vida dos moradores. Durante a inspeção, moradores foram ouvidos, e a partir da próxima semana as medidas começam a ser tomadas por parte Ministério Público do Amapá (MP-AP).

Os problemas com os veículos aquáticos existem desde 2013, porém os resultados começaram a ser sentidos há cerca de dois anos. As denúncias foram registradas em vídeos e fotos. A vistoria da Promotoria de Justiça do Meio Ambiente (Prodemac) foi solicitada pela Associação de Moradores Ribeirinhos, Agricultores, Pescadores, Extrativistas e Quilombolas do Lontra da Pedreira, para que os efeitos ambientais do uso de jet-ski na vida dos moradores fossem inspecionados tecnicamente. Na comunidade do Lontra moram 83 famílias.

Os moradores reafirmaram que nos finais de semana o acesso de pilotos do veículo aumenta, o que traz problemas como de erosão e diminuição de peixes, afeta a geografia do local e os próprios moradores, que comumente têm prejuízos com o desbarrancamento, que obriga que mudem a localização das casas para dentro das matas, com a energia, porque postes caem, e muitos tiveram prejuízos materiais com embarcações pequenas, bomba de água, destruição de trapiches e danos físicos, como partes do corpo quebrados durante acidentes.

Há ainda relatos de menores pilotando, canoas naufragadas pela velocidade dos veículos, além de ameaças, sinais de embriaguez do condutor, gestos obscenos e até de conjunção carnal à vista de moradores. Eles relatam que em certas ocasiões, cerca de 15 jet-skis transitam de uma vez no Rio Pedreira, inclusive na foz do Rio Ipixuna Miranda, onde são perceptíveis os danos ambientais, assim como ao longo do Pedreira, com árvores e estruturas de madeira caídas.

Durante a inspeção, foi verificado que o acesso que era usado para entrar com o jet-ski no rio foi fechado pelos moradores, porém uma nova entrada foi aberta pelos usuários do veículo, que usam também outras rampas particulares. O presidente da Associação de Agricultores Agroextrativistas e quilombolas do Lontra, Moacir Alves, pescador, relatou que acontecem situações de terem que ir para Macapá levar moradores acidentados pelo transporte aquático.

“O peixe está acabando, não conseguimos mais pescar como antes, as casas caindo, não podemos reclamar porque somos ameaçados com palavras e gestos. Eles também jogam muitas latas no rio. Nós sempre preservamos nosso rio, mas estamos cansando, porque ninguém resolve”, disse o senhor Moacir. Os ribeirinhos denunciam ainda que cerca de 3 metros de terra despencaram após o aumento de trânsito de jet-ski no rio.

O promotor de Justiça afirmou que tomará as providências legais para proteger o meio ambiente e os direitos dos ribeirinhos. “A comunidade sintetizou sua demanda ao afirmar que não são contra os jet-ski ou lanchas potentes, eles são contra a violência e ameaça de suas formas de vida tradicionais. Esses direitos, amparados pela Constituição e leis em vigor, serão tutelados, objetivando a cessação dos excessos narrados pela comunidade”, concluiu o promotor.

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MP-AP recebe membros do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura

A procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Estado (MP-AP), Ivana Cei, acompanhada do chefe de Gabinete, João Furlan, reuniu na última sexta-feira (18), na Procuradoria-Geral de Justiça – Promotor Haroldo Franco, com os peritos José de Ribamar e Tarsila Flores, ambos membros do Mecanismo Nacional de Prevenção à Tortura (MNPTC). Na ocasião, foram tratadas problemáticas enfrentadas pelo sistema prisional e unidades socioeducativas, e também para alinhar boas soluções que garantam melhores condições para as pessoas atendidas por essas unidades.

O MNPCT é um órgão federal, composto por 11 especialistas independentes (peritos), que possuem acesso às instalações de privação de liberdade, como centros de detenção, estabelecimento penal, hospital psiquiátrico, abrigo de pessoa idosa, instituição socioeducativa ou centro militar de detenção disciplinar. Tem como objetivo trabalhar no combate à tortura, através de visitas que são realizadas em todo Brasil, em locais onde pessoas não podem ir e vir por sua própria vontade, seja por decisão judicial, idade ou saúde. Com isso, institui recomendações, dialoga com órgãos públicos e autoridades competentes para alinhar políticas públicas que alcancem este público.

No Amapá, os membros realizaram inspeções e identificaram problemas. Por isso, buscam o apoio do MP-AP para dialogarem sobre o que pode ser melhorado, visto que com a contribuição das instituições do Sistema de Justiça será possível fiscalizar a implantação de direitos fundamentais, bem como estimular a melhora.

O perito José de Ribamar comentou a boa experiencia que o MP-AP trabalha para cumprir seu papel diante das situações que foram encontradas no Estado. “Destaco a importância do esforço que o MP-AP faz para cumprir as recomendações com medidas profiláticas, preventivas e liberatórias”, ressaltou.

Apesar de existirem muitos problemas nesses espaços, a atuação do MP-AP, exigindo a adoção dos protocolos sanitários de prevenção ao novo coronavirus, foi positiva, e como resultado, não foi registrada nenhuma morte por Covid-19 na penitenciária do Amapá, por exemplo.

A PGJ falou das medidas que o MP-AP toma em relação às situações constatadas e reafirmou que está à disposição da comissão para somar e alcançar um serviço de melhor qualidade para aquele público.

“O MP está atento, entrando com as ações nas áreas de execução penal, como também na área ambiental e de saúde, para que se possa solucionar esses problemas. É muito bom que vocês venham somar com o Ministério Público do Estado para que juntos possamos dar a qualidade à todos, indistintamente, como prevê a constituição”, finalizou Ivana Cei.

Participaram da reunião os promotores de Justiça da área Criminal de Macapá: Eraldo Zampa, Jander Vilhena, Mauro Couto, Flávio Cavalcante e Vinicius Carvalho; de Santana, Horácio Bezerra; e c atuação na Vara de Execuções Penais, Socorro Pelaes.

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Texto: Halanna Sanches
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MP-AP participa de Missa que marca o início das peregrinações do Círio 2020

O Ministério Público do Amapá (MP-AP) participou na noite de sábado (19), da missa celebrada na Catedral São José, pelo bispo de Macapá, dom Pedro José Conti. O ato litúrgico, para a bênção das imagens de Nossa Senhora, marcou o início das peregrinações do Círio de Nazaré 2020. A celebração religiosa contou com a presença de representantes da sociedade civil e das instituições públicas e privadas do Estado.

A gerente da Divisão de Cerimonial do órgão ministerial, Nara Velasco, participou da celebração, como integrante da Comissão do MP-AP para organizar a visitação à Santa dentro da instituição. Este ano, por conta da pandemia, a Imagem Oficial da Santa foi restrita aos ambientes preparados pela Diocese, para evitar aglomeração. Cada órgão adquiriu sua própria Santa.

As imagens de Nossa Senhora de Nazaré apresentadas por cada instituição foram benzidas e enviadas para a ornamentação dos altares, para peregrinação das famílias e entidades públicas ou privadas, que todos os anos recebem a visita da Imagem Peregrina oficial, durante o período que antecede o Círio.

Peregrinação

Por conta da pandemia da Covid-19, a programação da peregrinação com a Imagem Peregrina foi restrita aos ambientes preparados pelas instituições visando evitar aglomerações. No período de 21 de setembro a 8 de outubro as imagens abençoadas estarão expostas nas instituições para os momentos de devoção, oração e homenagens.

Este ano, 47 instituições, entre órgãos públicos e organizações privadas, se inscreveram antecipadamente para participar da programação oficial em homenagem à Virgem de Nazaré. Além dessas, outras podem ainda organizar os ambientes para realizar suas homenagens.

A comissão do Círio de Nazaré, sob a motivação do bispo de Macapá, dom Pedro Conti, incentiva os fiéis católicos devotos de Nossa Senhora de Nazaré a enfeitarem e prepararem, durante todo este período, as residências e ambientes oportunos em homenagem à Virgem.

O Círio de Nazaré

Em 2020, por conta da pandemia, após missa do Círio na Catedral de São José, e também em cada igreja matriz paroquial, a tradicional procissão será substituída este ano por percursos, divididos em quatro Vicariatos (por grupos de paróquias), da imagem em veículos pelas ruas de Macapá, no dia 11 de outubro, pelo trajeto que ocorreria o cortejo. Em cada carreata será possível doar alimentos para as famílias carentes da cidade e donativos em dinheiro.

O Círio de Nazaré em Macapá é a maior festa religiosa do Estado e acontece há 86 anos, sempre no segundo domingo de outubro. A manifestação católica faz parte do calendário histórico e cultural do Amapá.

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Texto: Elton Tavares, com informações da Diocese de Macapá.
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MP-AP encerra curso “Excelência no Atendimento e Boas Práticas no Serviço Público” para servidores terceirizados

A Administração Superior do Ministério Público do Amapá (MP-AP) encerrou, no último sábado (19), na Procuradoria-Geral de Justiça – Promotor Haroldo Franco, o curso “Excelência no Atendimento e Boas Práticas no Serviço Público”. A capacitação teve como público alvo os colaboradores terceirizados da instituição. O treinamento foi dividido em três etapas, sempre aos sábados, de 9h às 13h. Cerca de 100 pessoas participaram da qualificação – entre recepcionistas e agentes de portaria da instituição, divididos nas três turmas,

Com o curso, a Procuradoria Geral do MP-AP objetiva alcançar a excelência no atendimento ao cidadão com o desenvolvimento de habilidades práticas e eficazes nos participantes para que possam executar a tarefa de atender à população com diferencial e alto nível. Desta forma, superando as expectativas de satisfação, garantindo a qualidade nas relações externas e internas, e fazendo-os compreender a importância estratégica da assistência ao cidadão.

A capacitação foi ministrada pela gerente da Divisão de Cerimonial do MP-AP, Nara Velasco, utilizando como uma das ferramentas a cartilha da Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Constitucionais e Centro de Apoio Operacional da Cidadania, elaborada pelo promotor de Justiça Paulo Celso Ramos. Especialista na temática, a servidora possui graduações em Jornalismo e Direito. É cerimonialista com capacitação em metodologia e práticas atuais de Protocolo e Cerimonial nas instituições públicas.

Outros pontos abordados

A capacitação contou também com orientações do gerente do Setor de Saúde Ocupacional e Qualidade de Vida do MP-AP, por parte do gerente da unidade, José Villas Boas, que explicou sobre as boas práticas e cuidados deste novo normal da instituição e do chefe do Gabinete Militar do MP-AP, coronel Joércio Magno, que discorreu sobre segurança orgânica.

Acesse a cartilha usada no curso: http://www.mpap.mp.br/images/Documentos/manual-excelencia-atendimento.pdf

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Coordenação: Gilvana Santos
Texto: Elton Tavares
Contato: [email protected]

Projeto AtuAção pela Vida: bairro do Laguinho recebe Escuta Psicológica Itinerante do MP-AP

Neste sábado (19), a Escuta Psicológica Itinerante, atividade do projeto “Atuação pela Vida”, foi realizada na Escola Estadual São Benedito, no bairro Laguinho, em Macapá. A iniciativa é coordenada pela Promotoria de Defesa da Saúde, com o apoio da Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), em parceria com o Ambulatório de Atenção à Crise Suicida da Universidade Federal do Amapá (Ambacs/Unifap), e tem como objetivo o cuidado permanente com a saúde mental e prevenção ao suicídio.

A Escuta Itinerante visa a identificação de casos e sintomas que possam levar à ideação suicida ou à automutilação, para que seja feito um pré-diagnóstico e, caso necessário, o devido encaminhamento à rede de apoio. Os atendimentos foram realizados por 10 psicólogos, voluntários do projeto, que ficam divididos nas salas unidades de ensino.

Na ação deste sábado, de forma individualizada, os profissionais acolheram, escutaram e puderam dar orientações. Mais de 25(vinte e cinco) atendimentos foram realizados e foi a oportunidade que muitos aguardavam para tirar dúvidas, fazer questionamentos e falar de suas emoções.

Para esta retomada das escutas psicológicas, todos os cuidados de prevenção da Covid-19 foram adotados, seguindo os protocolos recomendados pelas autoridades de saúde pública, como uso obrigatório de máscara, distanciamento social e dispondo de álcool em gel para higienização das mãos.

O cuidado permanente com a saúde mental é o eixo central do projeto, cuja campanha de conscientização reforça a mensagem de que “Viver é sempre a melhor opção”. O promotor de Justiça da Promotoria de Defesa da Saúde, Wueber Penafort, acompanhou, juntamente com o coordenadora interina da Ambacs, psicóloga Ana Ferreira, a mobilização e atividades na escola.

Sobre o AtuAção pela Vida

O AtuAção pela Vida, iniciado em 2019, tem a campanha de conscientização que reforça a mensagem “Viver é sempre a melhor opção”, com o objetivo maior da prevenção ao suicídio. Cada etapa serve de aprendizagem e troca de experiências entre os integrantes da equipe, que fazem uma reunião de avaliação ao final dos atendimentos, visando a próxima ação.

O projeto é executado por meio de três eixos: capacitações, escutas itinerantes e campanhas de sensibilização. Em 2019, a iniciativa desenvolveu inúmeras atividades como palestras, capacitações e escutas psicológicas. Neste ano, as campanhas foram intensificadas nas redes sociais e por meio de uma parceria com a Rede Amazônica foi possível a veiculação do vídeo produzido, em cooperação, pelo MP-AP, Ambacs e Prefeitura de Macapá.

“Retomamos a Escuta Psicológica Itinerante em 2020, após isolamento social, com todos os cuidados, em razão da Pandemia. Vale destacar que cada etapa deste projeto serve de aprendizagem e troca de experiências entre os integrantes da equipe, que fazem uma reunião de avaliação ao final dos atendimentos, visando a próxima ação”, frisou Wueber Penafort.

“Nesta etapa observamos que o número de atendimentos dobrou em relação a última escuta itinerante, demonstrando-se que é possível desenvolver política pública voltada para esse silencioso e grave problema que atinge a sociedade amapaense, graças a solidariedade das pessoas que compõem as instituições parceiras, as quais o Ministério Público agradece o precioso trabalho voluntário.” comentou o promotor de Justiça que coordenava a ação.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
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Texto: Elton Tavares
Contato: (96) 3198-1616
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MP-AP obtém liminar na Justiça determinando que Estado regularize oferta do teste do pezinho na Maternidade

O Ministério Público do Amapá (MP-AP) obteve na quinta-feira (17), decisão liminar favorável do juízo da 4ª Vara Cível e de Fazenda Pública de Macapá, determinando que o Estado do Amapá regularize a oferta do Teste do Pezinho no Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML), a todos os recém-nascidos da rede pública de saúde, no prazo máximo de 30 dias. A medida é resultado da Ação Civil Pública nº 23025-83.2020.03.0001 ajuizada, em julho, pelos promotores de Justiça titulares da Promotoria de Defesa da Saúde, Fábia Nilci e Wueber Penafort, para o retorno imediato da oferta dos testes do pezinho e da orelhinha.

No último dia 11, a Promotoria de Defesa da Saúde constatou que o Teste do Pezinho continua suspenso, por falta de contrato, no Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML). Por conta disso, o MP-AP reforçou, junto à 4ª Vara Cível de Fazenda Pública de Macapá, pedido de tutela antecipatória para que o Estado, seja obrigado a ofertar, imediatamente, o retorno do exame aos recém-nascidos no HMML.

Na decisão, a magistrada Alaíde Maria de Paula, observou que: “Diante do quadro apresentado nos autos, é perceptível que os testes [Orelhinha e Pezinho] são de fundamental importância para se chegar a uma análise inicial de futuras doenças que os recém-nascidos têm ou poderão desenvolver ao longo da vida, porém, apenas o teste da orelhinha voltou a ser ofertado, estando pendente o teste do pezinho, que é um exame obrigatório para todos os recém-nascidos e gratuito na rede pública de saúde.”.

Desde dezembro 2019, o MP-AP constatou a ausência do teste do pezinho e da orelhinha no Hospital da Mulher e procurou solução por meio extrajudicial, sem sucesso, ingressando com as ações. Em agosto último, foi restabelecido o teste da orelhinha, porém o teste do pezinho continua sem previsão de retorno.

“A direção da Maternidade Mãe Luzia esclareceu que o Teste do Pezinho foi interrompido no mês de março e até o momento não houve providências quanto à retomada do serviço essencial para a saúde dos recém-nascidos”, destacou Fábia Nilci.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
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Texto: Gilvana Santos
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Modernização das Promotorias de Família é tratada em reunião da administração do MP-AP com membros da área

O Ministério Público do Amapá (MP-AP) tem novos planos de gestão de pessoas e de modernização para as Promotorias de Justiça da Família, Órfãos Sucessões e Incapazes, que foram apresentados, nesta sexta-feira (18), pela administração do órgão aos promotores de Justiça com atuação na área. A instituição mantém quatro promotorias especializadas que irão funcionar no novo prédio da Fecomércio, no Centro de Macapá.

As novas estruturas para funcionamento das Promotorias de Justiça da Família, com espaço físico mais amplo, moderno e com acessibilidade, proporcionando melhores condições de trabalho e atendimento ao público, foram exibidas na reunião administrativa. Também, foi relatado que as unidades receberão novos equipamentos e avançados softwares, adaptados às novas tecnologias para participação em videoconferências com mais segurança e melhor gestão de processos, tudo adaptado à nova realidade.

“Conseguimos melhorar o apoio de pessoal, com ampliação do quadro de assessores, bem como estamos investindo em estrutura e tecnologia para as Promotorias de Família, de acordo com o nosso plano de trabalho, para que membros e servidores possam exercer suas atividades com eficácia”, manifestou a procuradora-geral de Justiça, Ivana Cei.

Participaram da reunião o chefe de gabinete da PGJ, João Furlan; o secretário-geral do MP-AP, Alexandre Monteiro; o assessor especial da PGJ, Tiago Diniz; e os promotores de Justiça que atuam nas Promotorias de Família: Eder Geraldo Abreu (1° Promotoria); Jorge Luís Canezin (4° Promotoria). O coordenador das Promotorias de Família e titular da 2ª Promotoria, Alcino Oliveira de Moraes, não participou por estar em gozo férias.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
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Coordenação: Gilvana Santos
Texto: Vanessa Albino
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