Secom se une a entidades nacionais para combater a desinformação das fake News

Por Cleber Barbosa

A jornalista amapaense Ilziane Launé, atual secretária de estado da Comunicação, foi eleita recentemente secretária-geral do Fórum Nacional das Secretarias de Comunicação. O colegiado além de trazer uma regulamentação da comunicação pública no país, vai atuar firme no combate à desinformação que as fake News vêm provocando.

Ela concedeu entrevista, terça-feira (30), ao programa ‘LuizMeloEntrevista’, quando deu mais detalhes a respeito desse novo momento da comunicação pública. “Se uma senhora não souber onde e como ela pode marcar uma consulta num hospital público do Amapá penso que estamos falhando como comunicação pública”, disse ela.

Ilziane também lembrou que o fortalecimento do combate à desinformação passa, necessariamente, pelos avanços da inteligência artificial, algo que norteou os debates no 4º Fórum Nacional das Secretarias Estaduais de Comunicação, o FN 2024, aconteceu na semana passada em Belém, no Pará.

A iniciativa, promovida pelo Conselho Nacional de Secretarias Estaduais de Comunicação, criado em 2023, serve para aprimorar através de ações conjuntas a comunicação pública em todo o país. Nesta edição 24 estados estão presentes no evento que passou por Bahia, Rio de Janeiro e Paraná.

“Seguir debatendo a comunicação pública e como podemos garantir o acesso real e potencializado para a população é fundamental para alcançar os objetivos de está garantindo um serviço de qualidade, que é de informar, sempre pautados na verdade e contra qualquer tipo de desinformação, esse é um papel primordial de todos nós que estamos à frente das secretarias de comunicação nos estados”, destaca a Ilziane Launé.

Fonte: Diário do Amapá.

Flytour abre primeira loja em Macapá e franqueados acreditam no potencial da região Norte do país

O Norte do país desempenha um papel vital no mercado de viagens corporativas devido alguns fatores, como aos seus recursos naturais (minerais, petróleo e biodiversidade), atividades econômicas específicas, desenvolvimento de infraestrutura e potencial de investimentos. De olho nessa região promissora e acreditando no seu potencial, os empresários Carolina Camacho e André Torres, celebram a abertura da primeira loja da Flytour em Macapá, localizada no aeroporto Internacional Alberto Alcolumbre. A rede de franquias é integrante do maior ecossistema de negócios dedicado a viagens na América Latina, a BeFly.

À frente da nova loja estão os irmãos Carolina Camacho e André Torres, ambos com mais de 10 anos de experiência no setor de turismo corporativo. Suas motivações para se juntar à Flytour incluem a credibilidade da marca, a expansão para novas contas e a busca por um diferencial competitivo no mercado.

A franqueada Carolina destaca suas expectativas para a abertura da loja, que englobam o crescimento do negócio, a conquista de novos clientes corporativos e a ampliação do público-alvo, seguindo um padrão de qualidade. “Acreditamos que a Flytour, com sua vasta experiência de mercado, está comprometida em se adaptar às mudanças do setor ao longo do tempo”, comenta ele.

Segundo Torres, o mercado de viagens corporativas no Macapá é um segmento em crescimento, embora ainda esteja em estágios iniciais. “Temos o desafio de conscientizar as empresas sobre a importância desse serviço. Enxergamos uma grande oportunidade de expansão, ao mesmo tempo em que reconhecemos os desafios associados a esse mercado emergente”, analisa.

Luciano Guimarães, vice-presidente de negócios da BeFly, acredita que a escolha dos franqueados na abertura da Flytour no Norte do país pode ser uma estratégia vantajosa por várias razões, como por exemplo, o crescimento econômico da região. “Estamos firmemente comprometidos com o sucesso da operação na região Norte do país. Queremos assegurar ao franqueado que ele tenha todo o apoio necessário para garantir o excelente desempenho nessa região”, comenta.

Com a nova loja, a Flytour Serviços de Viagens passa a ter 78 operações no Brasil. A BeFly é reconhecida por sua expertise como franqueadora e possui em seu portfólio outras três redes de franquias e uma de lazer, a Vai Voando, com 340 lojas, e a BeFly Travel, com 31 unidades, STB (Student Travel Bureau), com 58 lojas e a Belvitur, com 11 lojas.

Aline Pontes
Assessoria de comunicação

Governador Clécio Luís homenageia empreendedores e trabalhadores do Residencial Vila dos Oliveiras, em Macapá

O governador Clécio Luís almoçou nesta quarta-feira, 1° de maio, com cerca de 80 trabalhadores. São operários do Residencial Vila dos Oliveiras e empreendedores que atuam em eventos culturais em Macapá. A programação abriu o Mês do Trabalhador, promovida pelo Governo do Amapá.

Clécio esteve acompanhado da primeira-dama, Priscilla Flores e do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias. A programação foi coordenada pelas secretarias de Infraestrutura (Seinf) e Trabalho e Empreendedorismo (Sete).

AALX

“Estamos tratando o trabalhador como aquele que gera riquezas, e movimentam diversos segmentos. Hoje, estamos com operários do Vila dos Oliveiras, que ajudaram a construir 512 novas moradias para a população, que ajudaram a concretizar o sonho da casa própria. Também estamos aqui com homens e mulheres empreendedores, que são trabalhadores e que garantem o sustento das suas famílias. Então, é importante celebrar as conquistas neste dia tão significativo”, destacou o governador.

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, abordou a necessidade de políticas públicas inclusivas, e como momentos de valorização do profissional ajudam a construir laços. “São esses trabalhadores que atuam no cotidiano e movimentam diversos segmentos da sociedade. São operários da construção civil e empreendedores que garantem o sustento de suas famílias. Eles merecem esse dia de celebração”, finalizou o ministro Dias.

AALX

Residencial Vila dos Oliveiras

O projeto do residencial é integrado às obras do Complexo de Urbanização da Orla do Aturiá, orçado em cerca de R$ 72 milhões e conta com recursos do Tesouro Estadual, Fundo Nacional de Habitação e Interesse Social e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Além da casa própria, os moradores também contarão com estruturas para garantir o convívio social, como a quadra poliesportiva coberta e o centro comunitário. Uma academia ao ar livre e um playground também serão implantados.

O residencial também terá uma creche construída pelo Governo do Amapá, com capacidade para atender 60 alunos na modalidade de ensino de tempo integral e outros 120 estudantes na modalidade parcial, nos turnos da manhã e tarde. A instituição será administrada pela gestão municipal.

Texto: Weverton Façanha
Foto: Aydano Fonseca/Agência Nagib
Secretaria de Estado da Comunicação

Poesia de agora: O Beijo do Boto – Pat Andrade – (Do livro “O avesso do verso, poemas de mim”)

A lenda do Boto – Pintura de Jorge Riva de La Cruz

O BEIJO DO BOTO

quando esse rio me atravessa
a Iara canta pro boto dançar comigo
a lua nasce pra iluminar a festa
com seu brilho antigo

na madrugada, miríades de estrelas
confundem meus olhos cansados
no embalo da rede adormeço
muitos sonhos encantados

o sol não demora a levantar
onipresença por todo o rio
a memória doce da noite
se resume a um beijo frio

Pat Andrade


*Do livro “O avesso do verso, poemas de mim”, da escritora Pat Andrade.

Belchior e a Música das Esferas – Por Fernando Canto (sete anos sem o poeta)

Musico Belchior em 1977. FOTO DIVULGAÇÃO.

O cantor e compositor Belchior morreu há sete anos (quando soubemos, pois na verdade ele foi para as estrelas no dia 29 de abril de 2017), em Santa Cruz do Rio Grande do Sul, aos 70 anos. Naquela manhã, acordei com a triste notícia de seu desencanto.

Poeta brilhante, artista louco, compositor fantástico, entre tantas outras coisas sensacionais que Belchior foi e é, dificilmente eu conseguiria descrever a importância dele para a música e cultura brasileira. Mas o Fernando conseguiu. Fica aqui nossa homenagem com essa crônica do Canto:

Belchior e a Música das Esferas – Por Fernando Canto

Por Fernando Canto

“Deixando a profundidade de lado” eu sempre fui fã desse cara cearense, que hoje faz 70 anos. Assisti pela primeira vez a um show dele no Projeto Pixinguinha, no Centro de Convenções João de Azevedo Picanço, em 1984. Ele cantou seus sucessos “Como Nossos Pais” e “As Paralelas” ao lado de Zizi Possi, outra cantora que também admiro muito. O que me chamou atenção no seu visual eram as meias coloridas, a cabeleira e o vasto bigode, que parecia ter vindo de uma nave da Tropicália. Aliás, a “roupa colorida” era tida como elemento constituinte da corporalidade do ethos tropicalista.

Passaram-se alguns anos, ainda na mesma década, ele tocou no final de um festival universitário da canção no ginásio de esportes Avertino Ramos. Cantava no palco. Eu estava lá na arquibancada. Um sujeito que estava do meu lado gritava para ele, pedindo atenção. De repente jogou uma lata de cerveja na direção do palco que atingiu o cantor. Antes dos seguranças chegarem para expulsá-lo perguntei-lhe por que fizera aquilo. O cara chorava e dizia: – Eu sou fã dele, queria apenas que ele me ouvisse. Queria que ele tocasse “A Palo Seco” ou “Rapaz Latino Americano” e, mas ele não me ouviu. E gritava: – Desculpa, desculpa. Eu não queria fazer isso…, enquanto era arrastado para fora. Logo a seguir o cantor ilustrava o ambiente reverberador do ginásio com a música solicitada pelo fã compulsivo – quase um psicopata – e cruel:

“Eu sou apenas um rapaz latino-americano/ sem dinheiro no banco/ sem parentes importantes/e vindo do interior/ POR FAVOR NÃO SAQUE A ARMA/ NO SALOON, EU SOU APENAS O CANTOR. / MAS DEPOIS DE CANTAR/ VOCÊ AINDA QUISER ME ATIRAR/ MATE-ME LOGO, À TARDE, ÀS TRÊS/ Que à noite eu tenho um compromisso e não posso faltar/ Por causa de vocês”.

Depois do seu episódico desaparecimento há quase três anos, quando especulações sobre sua vida emergiram de forma negativa, só podemos perguntar “Onde está Wally?”, no meio dessa multidão insensível. Onde está Belchior? O cara que sabia sobre a descoberta pitagórica da Música das Esferas, da harmonia dos planetas no cosmo, tanto que fez questão de usar trecho do poema “Via Láctea” do parnasiano Olavo Bilac (“Ouvir estrelas? Ora direis, Certo”). O cara-cabeça do “Pessoal do Ceará” que compunha com Fagner e revolucionou a MPB.

Sete décadas. Cabalísticamente sete para um cara que tinha “25 (2+5=7) anos de sonho e de sangue/ E de América do Sul”. Que trazia sua identificação nordestina presa ao dorso do seu cavalo que eram as embarcações pesqueiras de velas do Mucuripe, canção dele e de Fagner. Esse mesmo cara que transitava entre o sonho e a realidade de uma forma surpreendente, pois essa trajetória não tem suas âncoras presas ao real, tal como pensamos. Ele que escreveu “Se você vier me perguntar por onde andei/ No tempo que você sonhava”, e sua realidade respondia: “De olhos abertos lhe direi/ Amigo eu me desesperava” (A palo seco); ele que falava num sonho que “viver é melhor que sonhar” e respondia no mesmo verso sua realidade que “Viver é melhor que sonhar” (Como nossos pais). Todo indica um paradoxo, em que o dono do discurso parece estar perturbado e que quer fazer saber que “sons, palavras são navalhas”.

Não sei por onde anda esse rapaz de 70 anos. Queria vê-lo agora aqui, em um palco montado na praia de Iracema, desafiando o tradicional, para me encantar com o seu diferenciado e inédito canto nordestino, mostrando novamente ao Brasil o resultado positivo de seu desafio, que se constituiu em fazer algo mais significante para a beleza da música popular brasileira. E sem o preconceito regional que carregava.

O artista mirava seu próprio devir, pois “era alegre como um rio […] MAS VEIO O TEMPO NEGRO E, À FORÇA, FEZ COMIGO/ O MAL QUE A FORÇA SEMPRE FAZ. / Não sou feliz, mas não sou mudo:/ Hoje eu canto muito mais” (Galos, noites e quintais). A ele me refiro pelo seu percurso de anunciador de um discurso nostálgico, que louvo por dizer assim, coisas que ficaram na memória: “GENTE DE MINHA RUA/ COMO EU ANDEI DISTANTE/ QUANDO EU DESAPARECI/ Ela arranjou um amante/ Minha normalista linda/ Ainda sou estudante/ Da vida que eu quero dar…” (Tudo outra vez).

Não sei por ande anda esse rapaz de 70 anos, “Mas parece que foi ontem/ Minha mocidade/ Com diploma de sofrer/ De outra Universidade…”. Parabéns, Belchior, estou ouvindo mais uma vez a tua música das esferas. Não faria igual ao jovem fã do ginásio de esportes de Macapá. Eu te jogaria flores e não uma lata de cerveja, pois cerveja a gente bebe com prazer só para escutar teu som inesquecível.

*Escrito por Fernando Canto em outubro de 2016, quando o amigo e também poeta, fazia seu Doutorado em Fortaleza (CE).

**Muito obrigado por suas alucinações. Você exercitou bem o lance de “paixão morando na filosofia”, amou e mudou as coisas em muitos de nós, seus fãs. Valeu, Belchior! (Elton Tavares)

Rock and Roll: banda Toxodonte apresenta Especial Sistem of Down no Pub On, nesta terça-feira (30)

Nesta terça-feira (30), véspera do Dia do Trabalhador (1º de maio), a partir das 23h, vai rolar Rock And Roll no Pub On. A casa recebe o público a partir das 20h e a abertura fica por conta da turma do Club do Rock AP. Na sequência, a banda Toxodonte apresentará o Especial Sistem of Down.

Sim, roquenrou gringo cover que é sucesso de público e crítica. A noite contará ainda com som da banda Club do Rock AP, que abrirá o evento e ainda vai rolar o som do DJ Pablo Sales, com muita música eletrônica até às 4h da manhã.

A Toxodonte é formada pelo multi-instrumentista Sousa Singer (vocal), José Rafael (contrabaixo), Alex Soares (guitarra) e Ivan Dias (batera). A banda está bem ensaiada e promete uma apresentação em alto nível. Tá aí uma boa pedida. Só não irei porque estarei fora do Amapá, mas recomendo!

Serviço:

Especial Sistem of Down, com a banda Toxodonte
Data: 30/04/2024
Hora: 23h (mas o bar abre às 20h)
Local: Pub on, na Rua General Rondon, Nª 1816 – Centro de Macapá.
Os ingressos do primeiro lote custam R$ 10,00 e podem ser adquiridos via Sympla: https://www.sympla.com.br/evento/rock-mod-on-5/2428934?share_id=whatsapp

Elton Tavares, com informações de Sousa Singer

PERTO DA COBAL, O ABREU – Crônica de Fernando Canto

Crônica de Fernando Canto

– “Perto da Cobal”. Era a indicação, código, informação, referência. Assim a gente se comunicava naquela época, no início dos anos 80, para se encontrar e bater um bom papo nos finais de tarde do gostoso bairro do Laguinho, atrás da sede dos escoteiros. O bar do Abreu ficava na esquina da Odilardo Silva com a Ernestino Borges.

Creio que o Zé Ronaldo nem imaginava a importância que tinha o bar, naquele momento gerenciado só por ele, terminada a sociedade Rodrigo & Ronaldo na antiga lanchonete e açougue RR. Rodrigo foi para o Pacoval e Ronaldo ficou no Laguinho ajudado pelo seu dentuço irmão, um adolescente muito legal chamado Marquinhos.

Pode-se dizer que o bar tinha um “chama”, que atraía boêmios, artistas e intelectuais, políticos e malandros, como qualquer bom bar. Era uma espécie de casa da mãe, útero, boate, palco e tribuna. Algo meio surrealista: enquanto o Hélio lançava o seu livro os fregueses das redondezas compravam cupim ou alcatra entre um pronunciamento emocionado do Pedro Silveira e um riso tímido do Alcy. E assim escutavam o Grupo Pilão e os toques mágicos das violas do Nonato e do Sebastião.

Foto: Blog Direto da Redação

Bêbados contumazes, como dizem os jornalistas, costumavam encher o saco dos fregueses contumazes e comportados, acostumados a beberem após as 11 horas de sábado. Vinham do Jussarão, dum tal bar de chorinho do Noé (quando ele ainda era boêmio), duma tal Dama de Macapá e de outros bares com nome de Quebra-Mar ou coisa que valesse. E falavam, e exigiam bebidas, e vomitavam e dormiam. Só a paciência do Ronaldo era a mesma de Jó. Um guardanapo de pano atravessado no ombro, um sorriso e o gesto de limpar a mesa amainavam as tentativas de exasperação de fregueses chatos, e principalmente daqueles que adoravam se exibir falando inglês mas espalhavam perdigoto.

O bar era sério como qualquer bar sério. Porém só veio a ter o nome atual quando um velhinho simpático e meio atrapalhado, pai do Ronaldo e do Marquinhos ficou por trás do balcão, dando descanso aos dois. Era o seu Abreu, que logo se tornou amigo de todos. Dos homens e das mulheres, dos bêbados e dos inconformados, dos santos e dos capetas. Um homem que muitas vezes era importunado às quatro horas da manhã por alcoólatras para a primeira dose do dia, mas que fazia da sua profissão de dono de bar um sacerdócio, como dizem os assistentes sociais e os políticos agnósticos.

Caricatura do artista plástico Wagner Ribeiro

E como todos sabem o bar do Abreu era um bar itinerante, como diziam os advogados e os vagabundos líricos. Já rodou meio mundo macapaense, fazendo histórias e presenciando casos de amor e de morte, juntando paixões e separando olhares, refazendo vidas e acompanhando vitórias e derrotas de times e de jogadores. Viu amores entre militares e garçonetes, entre pintores e enfermeiras, observou transeuntes eventualmente entrando no bar para matar sua sede ou engolir uma moela guisada, antiga especialidade da casa.

Depois de mudar de lugar o bar tinha nas paredes televisores enormes; quadros impressionantemente horríveis, como diria o esteta, e uns fregueses que achavam bonito tudo o que o Bolachinha imitava nas madrugadas em que se refugiava para não imitar a si próprio.

Este era o bar do Abreu que conheci desde sua inauguração em 1981. Um bar feito com categoria e estilo que proporcionava união, contradição e o ato de beliscar a lua, montado no sonho dos fregueses, ouvindo “a música das moedas deslizando nas máquinas caça-níqueis do Eduardo”, como poderia dizer o Max Darlindo cantando um samba bem alegre. Um local onde o freguês tinha o rei na barriga e o imperador na boca, onde quem bebia sem brindar ficava três anos sem transar, onde quem brindava sem beber ficava três anos também sem. Onde um “murmúrio ofegante” do celular do Bira Burro era escutado a 100 metros de distância. “Ali há uma ilusão para continuar jogando”, dizia o Tavares ao observar o prefeito atravessando a rua para “tomar uma” no bar.

O rodízio citadino do bar do Abreu infelizmente cansou, ficou sem fôlego na pandemia e fechou suas portas. Mas bar é um fênix. Certamente um dia volta com outro estilo. E o velho balcão de inúmeras conversas e grandes alegrias estará lá como imã atraindo os velhos fregueses.

– “Égua”! Eu exclamo agora ao lembrar que o “perto da Cobal” confunde e troca o espaço pelo tempo em quase 40 anos que o mundo rodou dentro e fora de mim, para que pusesse referência nos passos que dei pela vida e nas construções que a lida diária, as reflexões e os bons amigos me proporcionaram realizar.

Hoje é o Dia Internacional do Jazz – Meu texto em homenagem ao estilo musical porreta

Hoje é o Dia Internacional do Jazz. Criado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) – (acrônimo de United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization) e idealizada pelo pianista Herbie Hancock, a data é celebrada em 30 de abri desde 2012. A comemoração tem como objetivo relembrar a importância deste gênero musical e o sua contribuição na promoção de diferentes culturas e povos ao longo da história.

O jazz está associado à luta pela liberdade e a abolição da escravatura. Eu e meus amigos amamos Jazz, seja num restaurante às margens do Amazonas, qualquer casa de shows diferenciada ou loja de conveniência transformada em bar. É, a coisa aqui é assim. Som porreta com muito talento, style e bom humor!

No Amapá não temos tantos locais e bandas de Jazz. Por isso, em nome do amigo cantor, compositor e músico amapaense Fineias Nelluty,  agradecemos aos heróis que nos brindam com a oportunidade de apreciar Jazz.

“Você tem que respeitar o seu público, e você é grato para o seu público, mas você tem que jogar os seus próprios sentimentos e sua própria verdade. Jogar para si mesmo, porque isso é basicamente o que o público quer ouvir. Eles querem ouvir o que você está sentindo, essa é a música. Isso é Jazz“ – Jazzista Sonny Rollins sobre música, mas resume perfeitamente o que eu penso sobre jornalismo.

Origem do Jazz

O jazz teve origem nos Estados Unidos da América, através da comunidade afro-americana no século XIX, tendo se popularizado nas primeiras décadas do século XX. New Orleans é reconhecida como a cidade onde nasceu o jazz.

Elton Tavares

*Fonte: Calendar; livros; revistas e minha vida boêmia regada a sons paid’éguas.

O violino do bar Ojuara – Conto de Luiz Jorge Ferreira

Local onde funcionava o Bar Ojuara, na Rua General Rondon, em Macapá. Foto: Fernando Canto.

Conto de Luiz Jorge Ferreira

O garçom tocou de leve no seu ombro…Eduardo levantou os olhos e pegou da bandeja a xícara de café e um prato com um pãozinho assado na chapa… era o seu habitual pedido…

Havia saído da última aula daquele dia e aguardava a passagem de sua mamãe para se encaminharem a Igreja onde ela prestava serviço secretariando a Arquidiocese de Macapá.

O estabelecimento misto de bar e mini padaria, ficava defronte a praça onde se erguia uma Cruz, cercada de batentes onde os devotos acendiam velas em ocasiões especiais, gerais, ou às vezes muito íntimas.

Folheou aleatoriamente o caderno brochura de 8 matérias…Cujo o nome do seu dono estava desenhado em letras góticas cheias: Eduardo Corrêa Alves.

A foto que embelezava a capa era representada por uma pintura de um dos mestres italianos e mostrava a subida de vários grupos de pessoas  em direção a uma nuvem colorida, com certeza se entendia como o sol…

Doutro lado da praça do cruzeiro, nome que havia dado a praça da grande cruz… ficava o cemitério… ocupado por um silêncio enorme só cortado por um ou outro barulho vindo do bando de periquitos que se deliciavam com os frutos das mangueiras por ali espalhadas.

Na última mesinha próxima ao banheiro masculino estava a moça de sempre, sua companheira de horário, hoje não trazia o estojo de seu instrumento musical,  o que muito lhe intrigava para saber o qual seria…

Mas não a conhecia… nem nunca trocaram cumprimentos, afora um leve balançar de cabeça, de sua parte… nem imaginava se correspondido.

 

Dirigiu-se ao banheiro, demorou mais que o normal, passando fio dental entre os dentes recém obturados, imaginou que agora aos 15 anos, redobraria os cuidados com eles… Tinha ódio do barulho do motor da obturação.

Voltou e viu que a moça havia saído. Nem o leve balançar de cabeça não lhe daria. Olhou ao redor da mesa em que ela estivera e viu uma sacola no chão entre duas cadeiras . Apanhou e viu que era o embrulho que ela sempre trazia consigo.

Abriu o estojo… era um violino. Guardou e foi até o rapaz que o servia todos os dias. Ela esqueceu. Leve e traga amanhã.

Não deixo comigo, porque não tenho onde guardar e de noite são outros funcionários… quem vai se responsabilizar. Você vem a semana toda, amanhã trás e lhe entrega. Caso ela venha perguntar se esqueceu aqui, digo que você vai trazer..

Você… é?

Eduardo Corrêa Alves…

Então está combinado… e se afastou para dar prosseguimento ao seu trabalho…

Duas manhãs, Eduardo chegou mais cedo que o de costume… desta vez comeu um pão na chapa e tomou 3 cafés… esperou até um pouco além do horário que ela costumava sair… olhava… olhava e não veio… quando chegava perguntava ao Heitorzinho um amigo que costumava cumprimentá-la pelo nome nas poucas vezes em que os três estiveram  por ali na mesma ocasião… não tenho visto…

Estás interessado? Porque não falastes… te apresentava. Eduardo desconversava e saía com o estojo.

Eduardo fazia aulas de violino com sua mãe que já há muito tempo formada dava aulas de música na igreja matriz e tinha alunos particulares em casa…

Soube, por intermédio de outro amigo de escola, chamar-se Ângela…

Nos dias em que sua mãe recebia os alunos, costumava tocar algumas músicas enquanto estavam todos eles sentados na sala, coisa que lhes distraiam enquanto sua mãe arrumava as partituras das aulas daquele dia na estante…

Tomou um susto quando a viu entrar na sala, por pouco não trasteja a nota que fazia.

Depois soube que se matriculara para aprender violino, que agradecer a muito a devolução do instrumento.

E deixou um agradecimento escrito que D. Célia, a empregada, o entregou dali a mais de mês. Nele ela dizia ter acompanhado na Igreja suas apresentações,  e na escola lhe ter descoberto duas salas depois da dela e no Ojuara, esse era o nome do bar ter levado o violino dentro do estojo, por fim dentro da sacola para atrair sua atenção, e combinado com o rapaz garçom ter o “esquecido”.

Resolvida fora se matricular com sua mãe e chegava cedo para lhe ouvir tocar, principalmente as Valsas Vienenses e de Vivaldi as quatro estações …

Pronto. Ponto final.

Eduardo morreu de apendicite daí a um mês voltando de férias com sua mamãe em Marajó, foi em uma sexta-feira de 1965.

Passamos indo para o sepultamento… Alípio foi… Heitorzinho foi… Tadeu foi… O garçom acompanhou da porta do bar Ojuara… ela eu não vi… mas assim que entramos no cemitério e circulamos o túmulo, um som de violino se espalhou juntando-se  as lágrimas dos amigos presentes, que caiam no chão ressecado…

Professora Katy, a mãe dele, emocionada se aproximou de mim, e sussurrou… Vivaldi. Ele adorava as quatro estações. É o que estão tocando.

Balancei a cabeça afirmativamente… depois caminhei sozinho para casa pensando que todos os fatos que presenciei ficariam muito longe.

Mas hoje quando passo defronte do cruzeiro em frente ao bar, ao longe, pareço escutar o violino agora tocado pelo tempo trastejar em dó sustenido menor. Vai ver que, em algum momento, ela para o seu espanto o reencontrou, e finalmente lhe deu um demorado abraço.

A foto do comandante Guerreiro – Crônica de Fernando Canto

Foto: Arquivo pessoal de Fernando Canto

Crônica de Fernando Canto

Contemplo a foto aérea tirada no ano de 1948 pelo comandante Guerreiro, piloto e instrutor de vôo do Aeroclube de Macapá, e gentilmente cedida pelo também piloto Paulinho Lopes.

Lá embaixo, depois do retilíneo trapiche Eliezer Levy, está a velha fortaleza de São José, encravada sobre a terra bruta, além das falésias de granito que a separam do grandioso rio. Ao lado dela a praia de areia branca, um dos pouquíssimos lugares da cidade privilegiados com a bela paisagem natural do Amazonas, junto ao Araxá, a vacaria e o Aturiá, que também se espraiam no horizonte. Árvores circundam a estrela de cinco pontas concebida por Gallucio e abrigam um lugar ainda sem o círculo militar, construído 20 anos depois.

A cidade parece puxá-la de dentro do rio, procurando trazê-la para mais perto do coração, mas ela resiste: é o próprio coração da cidade a pulsar ofegante em sua pujante trajetória de amor e de proteção a esta terra. A preamar mostra que ela se situa em uma península dividindo a orla em duas pequenas baías e não há dúvida que abarca o sonho territorial de mais de dez mil almas ávidas de progresso e bem estar, contidos nos inflamados discursos janaristas da “Mística do Amapá”. É ela o único vínculo que temos com o passado. É o legado arquitetônico que simboliza o desenvolvimento da cidade, apesar da igreja de São José ser mais antiga. Único elo, enfatizo, posto que gerações anteriores se omitiram da necessidade de preservar nossa memória e nossas referências dentro da cidade. Posto que por muito tempo ela quase era engolida pelo mato e um dia foi até curral de bois num tempo de degredos e segredos revelados pelos entes do rio-mar.

A frente da cidade jaz, ali, gravada na fotografia do comandante Guerreiro e até o rio é uma massa estática sob um trapiche sem embarcações observado pela pedra do Guindaste, antes de ser quebrada e abrigar o santo protetor. O velho Macapá Hotel espera imponente novos rostos que se aproximam à procura de trabalho e exibe orgulhoso o seu recente corpo construído para receber os visitantes. À sua direita o estaleiro emite os barulhos do calafetar os barcos que partirão para suprir novas necessidades. Casas se escondem sob as árvores frutíferas em bairros ainda desabitados e a asa do avião do comandante plana em vôo sobre a cidade que cresceria sob a égide do sol e a energia que brota diariamente entre a água e a luz.

*Crônica escrita em 2009. 

Uma casa coberta de flores – Crônica de Alcinéa Cavalcante – @alcinea

Foto: Alcinéa Cavalcante

Crônica de Alcinéa Cavalcante

Gosto de andar pela cidade prestando atenção na paisagem. Nessas caminhadas encontro de tudo: coisas feias, bonitas, diferentes, únicas, uma flor despetalada na calçada, um jardim, lixo amontoado na frente de alguns prédios, calçadas sujas e outras limpas, casas de ar alegre, outras de ar triste e ainda outras que dão a impressão de que ali mora o mau humor e aquelas onde a gente tem certeza que mora a felicidade.

Na tarde de sábado, andando pelo bairro do Trem, deparei-me com esta casa coberta de flores. Fiquei encantada com tanta beleza. Poderia simplesmente ter parado do outro lado da rua, fotografado pra compartilhar com você e ir embora.

Mas não. Eu não ia perder a oportunidade de conhecer alguém que mora numa casa coberta de flores. “As pessoas que moram aí devem ser lindas, amorosas e de sentimentos belos”, pensei. E como é bom conhecer, ouvir, conversar com gente assim.

Bati palmas. Uma senhora com um largo sorriso me atendeu. Disse-lhe que achei tão linda a casa coberta de flores que queria a permissão para fotografar. Permissão concedida, fotografei.

Dona Floriza – é este o nome dela (e que nome combinaria mais com ela?) – convidou-me para o pátio cercado de plantas e passarinhos. E ali, em confortáveis cadeiras brancas de vime, conversamos sobre flores, frutas, pássaros, amor, natureza e Deus. “Sou feliz e minha casa é protegida, não preciso colocar grades nas janelas e portas porque Deus está aqui para nos proteger. Deus está onde tem flores, onde tem natureza”, disse-me. “Você já prestou atenção que pessoas que cultivam plantas são mais felizes, mais gentis e nunca estão de mau humor?”, perguntou-me.

Sim, dona Floriza. É isso mesmo. Afinal, quem ama o belo tem sentimentos belos. Né não? Trocamos informações sobre espécies de roseiras, falamos de hortas caseiras. Ela me contou dos pássaros que visitam seu jardim, eu contei dos passarinhos que moram no meu quintal.

Não demorou muito já nos sentíamos como velhas amigas que se visitam nas tardes de sábado. Floriza me levou para ver as rosas que cultiva no quintal.

Foto: Alcinéa Cavalcante

Depois, como velhas amigas, sentamos na cozinha (sempre ouvi dizer que só se leva para a cozinha da casa as pessoas mais íntimas) e comemos bolo e tomamos suco. O bolo, delicioso por sinal, ali em cima da mesa me deu a impressão de que tinha sido feito para aguardar uma visita, o suco de soja geladinho servido num copo de vidro tão límpido, delicado e com a borda dourada, foi um dos mais gostosos que já tomei nos últimos tempos.

E ali, na cozinha, comendo bolo e tomando suco, como velhas amigas de infância, conversamos sobre a vida, filhos, trabalho e tantas outras coisas que só grandes amigas conversam.

Saí de lá bem mais feliz de que quando cheguei e com a certeza de que voltarei outras vezes. Até já combinamos um churrasco num sítio que Floriza tem na zona norte com um imenso pomar. “Nós somos desocupadas (aposentadas), podemos qualquer hora estar juntas pra conversar”, diz ela. E depois corrige: “Quer dizer, desocupadas não. Não trabalhamos mais, mas nos ocupamos em fazer o bem, cuidar de plantas, levar alegria para as pessoas e é isso que Deus quer”.

É verdade. Há ocupação mais prazerosa do que essa?

Ao nos despedirmos, ela renova o convite: “Volta sempre pra gente conversar, falar de coisas boas, tomar um café fresquinho…“.

Com toda a convicção eu respondo: “Claro que voltarei, pois amei te conhecer”.

Já na rua, olhei mais uma vez encantada para aquela casa coberta de flores, pedi a Deus que abençoe e proteja sempre Floriza e sua família e agradeci a Ele o privilégio de ganhar naquela tarde de sábado uma “nova velha amiga de infância”.

A pedido de Claudiomar Rosa, vice-prefeita de Macapá, Mônica Penha, faz uso da Tribuna na Câmara de Vereadores

A sessão desta terça-feira, 30 de abril, recebeu Mônica Penha que explanou sobre ações importantes realizadas pela Vice-Prefeitura de Macapá desde 2021 quando assumiu o cargo eletivo no executivo municipal.

Um momento importante onde Mônica Penha mostrou os projetos desenvolvidos pela Vice-Prefeitura, como: o Pit Stop, Ritmos Livres e a Vice-Prefeitura em ação.

Segundo Mônica, nesses 3 anos e 4 meses, os projetos alcançaram 32.514 pessoas. “Fico muito orgulhosa em poder contribuir para o bem-estar e desenvolvimento das pessoas através dessas iniciativas. Agradecer o vereador Claudiomar Rosa pelo convite que abriu essas portas, fez esse convite e alegrou o nosso coração ao poder divulgar o trabalho da Vice-Prefeitura.

Para Claudiomar Rosa, a presença da vice-prefeita na Câmara Municipal, Mônica Penha, foi um momento ímpar em seu mandato.

“Uma mulher como ela, empoderada, produz como vice-prefeita está na contramão do que os outros fazem. Junto com a sua equipe, ela trouxe o resultado do seu trabalho. Fico feliz com o resultado. Foi um momento que engrandeceu a nossa Casa. Mesmo sendo oposição, respeito o seu trabalho e desejo tudo de bom”, finalizou Claudiomar Rosa.

Assessoria de comunicação do vereador Claudiomar Rosa

CEA Equatorial informa sobre atendimento durante o feriado do Dia do Trabalhador

Agência de atendimento da CEA Equatorial não abrirá dia 01/05. (Foto: divulgação/ CEA Equatorial)

Por conta do feriado nacional do Dia do Trabalhador, nesta quarta-feira (01/05), as agências de atendimento, postos credenciados e unidades Super Fácil da CEA Equatorial não irão funcionar.

Para você passar o feriado com tranquilidade e comodidade, a CEA Equatorial disponibiliza vários canais de atendimento para facilitar a vida dos consumidores de energia elétrica, caso precisem de algum atendimento. Os clientes que quiserem informar falta de energia poderão fazer pelo WhatsApp, no número (98) 3082-2949 e, serão atendidos pela Clara, Assistente Virtual da CEA Equatorial, desenvolvida com tecnologia de inteligência artificial.

Outra opção é a agência virtual no site www.equatorialenergia.com.br, que permite realizar muitos outros serviços, como solicitar religação, trocar titularidade, mudar data de vencimento e diversas solicitações que podem ser feitas no conforto de casa.

Outro canal de atendimento disponível 24 horas é a Central de Atendimento 0800 096 0196, que funciona todos os dias da semana, com ligação gratuita e também pode ser utilizada pelos clientes que buscarem atendimento durante o feriado.

Comunicação CEA Equatorial

Lançamento presencial do Prêmio Sebrae Startups acontece nesta terça (30)

O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Amapá (Sebrae) promove o lançamento presencial da 1ª edição do Prêmio Sebrae Startups, na sede da instituição em Macapá, no Auditório Campus do Laguinho, nesta terça (30), às 9h. A iniciativa oferece diversos benefícios para empresas e empreendedores, como retorno monetário, exposição de soluções no Startup Summit 2024, conexão com especialistas e participação em eventos do ecossistema de tecnologia e inovação. As startups interessadas devem realizar a inscrição até o dia 16 de maio, por meio do site oficial da competição https://premiosebraestartups.com.br/.

De acordo com o gerente da Unidade de Soluções Inovadoras e Competitivas do Sebrae no Amapá (Unic), Bruno Castro, a seleção será dividida em cinco (5) etapas, e a primeira consiste na inscrição dos interessados.

“A expectativa mínima da competição é atrair 3 mil inscritos; após isso, as empresas serão avaliadas de forma objetiva para chegar ao número de 1 mil negócios selecionados. Em seguida, as startups serão apoiadas para participar do Summit 2024, maior evento de startups promovido pelo Sebrae no Brasil e serão ranqueadas por Top 100, Top 30, Top 10 e a etapa final, onde será anunciado o grande vencedor. Quase todo esse processo ocorrerá de forma simultânea ao Startup Summit, e cada fase possui uma premiação e um desafio diferente”, explica o gerente Bruno Castro.

A gestora do Projeto Startup Amapá, Josseli Pantoja, aponta que a competição está relacionada com diversos eventos e programas do ecossistema de inovação e tecnologia do Sebrae.

“A competição busca suceder o ‘Desafio Sebrae Like a Boss’, um evento tradicional da instituição, que conecta empresas inovadoras ao mercado nacional e internacional; além disso, o Prêmio Sebrae Startups, também incorpora o Programa 1K, que facilita a comunicação e a seleção das empresas para o Startup Summit 2024. A expectativa para o estado do Amapá é promover inovação e chegar vitoriosos até a etapa final do prêmio, mostrando toda a força e performance das startups amapaenses e o impacto positivo que possuem no cenário econômico local e também nacional”, disse a gestora Josseli Pantoja.

Elegibilidade

As Startups inscritas precisam possuir CNPJ ativo, um produto ou MVP funcional, as empresas devem, obrigatoriamente, estar enquadradas como pequeno negócio na classificação por porte empresarial, com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões. É necessário estar em operação, buscando aumentar o faturamento ou captar investimento. Cada empresa deve definir uma pessoa responsável pela participação e liderança no Startup Summit 2024.

Etapas

A primeira etapa, consiste na inscrição dos interessados. Entre os inscritos, serão selecionadas mil Startups viáveis, que recebem credenciamento para participar do Summit 2024.

A segunda etapa, é a Seleção do Top 100, no qual as startups recebem o direito a personalização do estande no Startup Summit, com o selo de Top 100, e seguem para a próxima fase.

Na próxima etapa, ocorre o anúncio das 30 melhores startups, sendo três (3) de cada uma das 10 categorias: Agro e Negócios do Campo; Neoindustrialização e Produtividade Industrial; Meio Ambiente, Energia e Tecnologias Verdes; Inovação Financeira; Transformação Digital e Conectividade; Cidades e Poder Público; Defesa e Segurança Cibernética; Educação e Desenvolvimento Humano; Saúde e Biomedicina; e Comércio e Serviços. Nesta etapa, as startups selecionadas recebem o prêmio de R$ 10 mil, além do direito de apresentar o Pitch durante o Summit 2024.

Para o Top 10 Startups de destaque, serão selecionadas uma (1) empresa por categoria, integrando o grupo de Campeãs Nacionais do Sebrae. Essas startups recebem o prêmio de R$ 40 mil.

A etapa final, ocorre no terceiro e último dia do Startup Summit, e a empresa vencedora recebe o valor de R$ 250 mil e a oportunidade para acessar serviços de conexão com o mercado nacional e internacional.

Diversidade

Para promover maior acesso e pluralidade no ecossistema de inovação da competição, o Sebrae destinou 40% das vagas a pessoas que se identificam com o gênero feminino, pessoas negras – pretas e pardas, pessoas indígenas e quilombolas, Pessoas com Deficiência (PcD) e para a comunidade LGBTQIA+.

Coordenação

A 1ª Edição do Prêmio Sebrae Startups no Amapá é coordenada pelo gerente da Unidade de Soluções Inovadoras e Competitivas do Sebrae no Amapá (Unic), Bruno Castro, e pela gestora do Projeto Atendimento Startup, Josseli Pantoja.

Unidade de Marketing e Comunicação do Sebrae no Amapá
Contato: (96)3312-2832