Prefeitura de Santana estreita relações com integrantes da Cultura

Nesta terça-feira, 26, a Prefeitura de Santana recebeu integrantes da cultura santanense, com objetivo de estreitar os laços visando melhorias ao setor. Entre as temáticas, o encontrou tratou da Lei Aldir Blanc e também sobre a funcionalidade da Fundação Municipal de Cultura.

“Esse segmento contribui muito para o desenvolvimento cultural da nossa cidade. Iremos constituir um Fórum para que sempre possamos tratar os assuntos relacionados à cultura, de forma coletiva, sem exclusão. Precisamos ter a participação de todos e todas. A reunião foi muito promissora”, disse o prefeito Bala.

Durante a reunião, o prefeito Bala Rocha ouviu sugestões e reivindicações de diversos músicos e atores locais, dentre outros que estavam presentes. “Agora que ouvimos essas pessoas que militam diretamente na cultura da cidade, vamos, nos próximos dias, anunciar algumas medidas referentes a este importante segmento”, concluiu o gestor.

Ascom PMS

Lei Aldir Blanc: Governo repassa recursos e artistas começam a receber os pagamentos dos editais

O objetivo é incentivar iniciativas artísticas e culturais durante a pandemia de covid-19 – Foto: Ascom GEA

Por Weverton Façanha

O Governo do Amapá está executando os pagamentos, em sua totalidade, de cinco dos nove editais lançados em dezembro de 2020, por meio da Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural. Com um incentivo de R$16 milhões, o objetivo é incentivar iniciativas artísticas e culturais durante a pandemia de covid-19. Os processos dos editais são coordenados pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult).

Os valores dos editais já pagos às entidades responsáveis somam mais de R$5,1 milhões, contemplando mais de 400 prêmios de valores variados, abrangendo todos os segmentos da cultura amapaense e considerando artistas de vários municípios do Estado. Segundo o gestor da Secult, Evandro Milhomem, os repasses para as produtoras já foram realizados.

“A secretaria já está repassando os valores do editais para as empresas, que, por sua vez, já iniciaram o pagamento dos nossos artistas. Isso certamente é um investimento no setor cultural, que foi tão afetado pela pandemia”, detalhou o gestor.

Neste primeiro momento, os editais que já entraram na fase de liquidação são: Semana da Consciência Negra; Prêmio Siney Saboia, de Arte e Cultura; Prêmio de Cultura Afro-Amapaense; e Prêmio Fernando Forte Karipuna, de Cultura Indígena.

O edital “Ângelo de jesus”, referente à Seleção de Conteúdos Artísticos e Culturais para Transmissões ao Vivo em Redes Sociais e Plataformas de Streaming, ainda está sendo liquidado.

Nos próximos dias a Secult pretende finalizar os demais editais que ainda se apresentam em fase de conclusão.

Santos/AP e Trem se enfrentam na primeira partida do Campeonato Sub-17

O primeiro jogo do Campeonato Amapaense de Futebol Sub-17, realizado pela Federação Amapaense de Futebol (FAF), acontece no dia 09 de fevereiro e traz para confronto os clubes Santos – AP e o Trem Desportivo Clube. A partida acontece às 16h no Estádio Zerão.

O Campeonato Sub-17 deste ano conta com a participação de Macapá, Oratório, Santos, São Paulo, Trem e Santana. Como medida de segurança para evitar a proliferação da Covid-19, os seis clubes jogarão sem a presença das torcidas nas arquibancadas. A FAF TV vai transmitir os jogos através do aplicativo MyCujoo.

Próximos jogos já confirmados na tabela aprovada pelos clubes:

· São Paulo X Macapá – dia 11/02, às 16h no Estádio Zerão

· Santana X Oratório, às 15h30 no Estádio Augusto Antunes (Santana)

Decreto

O diretor do Departamento Técnico da FAF, Manoel Figueira, ressalta que o campeonato segue as orientações do poder público. “Os jogos mantidos estão ajustados no prazo dado pelo decreto de medidas restritivas emitido pela Prefeitura de Macapá. Se houver novas alterações, a FAF ajustará as datas das partidas”, concluiu.

Marcelle Nunes
Ascom FAF
(96)98106-4232

XIII Café com Ciência, da Embrapa Amapá, será no dia 26 de janeiro em plataforma digital

O primeiro evento científico de interação on line 2021 da Embrapa Amapá já tem data marcada: HOJE, 26 de janeiro será realizado o XIII Café com Ciência. O evento será transmitido às 16 horas (horário de Brasília), pelo canal da Embrapa no Youtub: www.youtube.com/embrapa, tendo com moderador o chefe-geral Nagib Melém. O público em geral poderá participar por meio do chat da transmissão. A Empresa continua em regime de teletrabalho e de revezamento para serviços essenciais de experimentos, devido à prevenção de contágio do novo coronavírus.

Nesta XIII edição, a pesquisadora Valeria Saldanha Bezerra vai falar sobre o processo da pesquisa e resultados da publicação intitulada “Análise sensorial e intenção de compra de açaí (Euterpe oleracea) processado após choque térmico dos frutos”. E o pesquisador Ricardo Adaime apresentará a pesquisa publicada em forma de Nota Científica (Entomological Communications), intitulado “New host plants records of Bactrocera carambolae Drew & Hancock, 1994 and Anastrepha spp. (Diptera: Tephritidae) in Brazil”.

O Café com Ciência é uma proposta de Boas Práticas, originada dos serviços da Biblioteca da Embrapa Amapá, em parceria com o Comitê Local de Publicações (CLP) e o Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO). É realizado desde 2017, com o objetivo de promover um encontro de bate papo entre autores e público geral, sobre o conteúdo das publicações técnico-científicas disponibilizadas nos repositórios digitais de acesso aberto da Embrapa.

A ação consiste em encontros entre autores de novas publicações e públicos interessados, gerando a oportunidade para apresentações interativas e dinâmicas. “Ao trazer a sociedade para dentro da Embrapa, em específico a comunidade acadêmica, no intuito de aproximação, para conversar com os pesquisadores, acreditamos na circulação, popularização das informações e conhecimentos especializados aqui gerados”, ressaltou a bibliotecária Adelina Belém, idealizadora do Café com Ciência.

Publicações do XIII Café com Ciência On-line – Dia 26/01 – 16h

“Análise sensorial e Intenção de compra de açaí (Euterpe oleracea) processado após choque térmico dos frutos”. Acesse aqui: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/219331/1/CPAF-AP-2020-BPD-109-Analise-sensorial-intencao-de-compra.pdf

“New host plants records of Bactrocera carambolae Drew & Hancock, 1994 and Anastrepha spp. (Diptera: Tephritidae) in Brazil”. ACESSE AQUI

Serviço:

Dulcivânia Freitas, Jornalista DRT/PB 1063-96
Núcleo de Comunicação Organizacional
Embrapa Amapá
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Macapá/AP

Inscrições até o dia 26 de janeiro: Ifap oferta 970 vagas em cursos técnicos e superiores

São dois processos seletivos para ingresso de estudantes a partir do primeiro semestre 2021 em quatro campi da instituição

O Instituto Federal do Amapá (Ifap) lançou no último dia 7,  dois processos seletivos para ingresso de estudantes na instituição, um para cursos técnicos Integrados ao ensino médio e outro para cursos superiores, na modalidade presencial, ofertados nos campi Laranjal do Jari, Macapá, Porto Grande e Santana. No total, o Ifap oferta 970 vagas para o primeiro semestre de 2021. As inscrições serão realizadas no período de 13 a 26 de janeiro deste ano, em sistema on-line.

São ofertadas 450 vagas em 15 cursos destinados a estudantes que concluíram o ensino fundamental em idade regular, ou seja, estão terminando agora o último ano ou última série do ensino fundamental. E outras 520 vagas para 16 cursos de Graduação a serem disputadas por quem já tem o ensino médio e quer conquistar o nível superior.

Não serão realizadas provas dos processos seletivos. A seleção ocorrerá pela classificação do estudante com base no desempenho escolar (notas/conceitos) do ensino anterior, conforme detalhado nos editais. As notas devem ser informadas no momento da inscrição e deverão ser comprovadas com a apresentação do histórico escolar durante a matrícula.

Conforme a legislação de cotas, 50% das vagas de cada curso são reservadas aos candidatos que estudaram, integralmente, em instituições públicas de ensino, identificados mediante as informações descritas no formulário de inscrição. Dessas 50%, a metade é reservada aos estudantes oriundos de famílias com renda per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita e superior a 1,5 salário mínimo per capita, para as cotas de autodeclarados pretos, pardos e Indígenas e de pessoas com deficiência.

Aulas – Os cursos ofertados nesses dois processos seletivos são na modalidade presencial, mas as aulas vão iniciar em março deste ano no sistema de ensino remoto emergencial, por conta da pandemia do coronavírus. Assim que as autoridades sanitárias e de vigilância à saúde determinarem que há segurança, o Ifap tomará as medidas necessárias para retomar as aulas no regime presencial.

Para saber mais, leia os editais de cada processo seletivo:

Edital Ifap Proen n° 1/2021_Processo Seletivo Técnico Integrado 2021.1

Edital Ifap Proen nº 2 / 2021_Processo Seletivo Superior 2021.1

Serviço:

Suely Leitão, jornalista da Reitoria
Departamento de Informação, Comunicação e Eventos – Deice
Instituto Federal do Amapá (Ifap)
E-mail: [email protected]

Artistas contemplados com a Lei Aldir Blanc celebram incentivo à cultura amapaense

Foto: Secom/GEA

Por Weverton Façanha

O Governo do Amapá já iniciou o repasse de mais de R$5 milhões preferentes a quatro dos nove editais contemplados pela Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural. Os artistas amapaenses celebram o momento, uma vez que o setor cultural foi um dos mais atingidos pela pandemia de covid-19.

Um dos artistas contemplados foi o cantor Fineias Nelluty, por meio do edital Prêmio Siney Saboia, que premiou artistas com mais de dez anos de atividade.

“Nós trabalhamos direto com o público, mas, devido à pandemia, tivemos que parar e, através do esforço do governo, surgiu essa oportunidade para ajudar nossa classe artística, ou seja, para nós a Lei Aldir Blanc, foi uma vitória e evitou um cenário pior na cultura”, destacou o cantor.

Outro artista que acessou os editais e teve seu projeto aprovado foi Adelson “Preto”, cantor e compositor da Banda Afro Brasil. Ele demonstrou satisfação com o empenho do setor público em relação à cultura.

“Vivemos momentos muito complicados na cultura, por causa da pandemia. Agora, com o esforço da gestão da Secult conseguimos acessar os recursos da lei Aldir Blanc e isso, nos traz uma certa tranquilidade para superar esse período”, avaliou.

Através da Lei Aldir Blanc o Governo do Amapá, lançou nove editais, alcançando todos os segmentos culturais do estado, com um investimento de mais de R$ 16 milhões, entre auxilio cultural e editais.

Monólogo Mundo Moderno – Texto genial e saudoso Chico Anysio

E vamos falar do mundo, mundo moderno marco malévolo mesclando mentiras modificando maneiras mascarando maracutaias majestoso manicômio meu monólogo mostra mentiras, mazelas, misérias, massacres miscigenação morticínio, maior maldade mundial madrugada, matuto magro, macrocéfalo mastiga média morna monta matumbo malhado munindo machado, martelo mochila murcha margeia mata maior manhazinha move moinho moendo macaxeira mandioca meio-dia mata marreco manjar melhorzinho meia-noite mima mulherzinha mimosa maria morena momento maravilha motivação mútua mas monocórdia mesmice muitos migram mastilentos maltrapilhos morarão modestamente malocas metropolitanas mocambos miseráveis menos moral menos mantimentos mais menosprezo metade morre mundo maligno misturando mendigos maltratados menores metralhados militares mandões meretrizes marafonas mocinhas, meras meninas, mariposas mortificando-se moralmente modestas moças maculadas mercenárias mulheres marcadas mundo medíocre milionários montam mansões magníficas melhor mármore mobília mirabolante máxima megalomania mordomo, mercedez, motorista, mãos magnatas manobrando milhões mas maioria morre minguando! moradia meiágua, menos, marquise mundo maluco máquina mortífera mundo moderno melhore melhore mais melhore muito melhore mesmo merecemos maldito mundo moderno mundinho merda!

Chico Anysio

Hoje é o Dia do Carteiro

Hoje é o Dia do Carteiro. A origem da data é em virtude da criação do cargo, no dia 25 de janeiro de 1663, pela Correio-mor da Monarquia Portuguesa no Brasil.

Luiz Gomes da Matta comprou do Rei Felipe II o cargo de Correio-mor me 1606. Assim, era de sua responsabilidade todas as mensagens escritas emitidas pela Corte.

Mais tarde, em 25 de janeiro de 1663, seu neto seria nomeado o primeiro Correio-mor do Mar e teria a incumbência de cuidar da troca de correspondências entre as colônias e a Corte portuguesa.

Os mensageiros seriam de fundamental importância na história do Brasil. Basta lembrar que foi um “carteiro”, Paulo Bregaro, que entregou as correspondências que acabaram decidindo a proclamação da independência do Brasil por Dom Pedro I, em 7 de setembro de 1822.

Paulo Bregaro, por esse motivo, tornou-se o patrono do Correios.

O serviço regular de entregas de cartas e mercadorias, porém, só foi estabelecido no Brasil em 1835. Atualmente, são mais de 56 mil carteiros trabalhando na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e 10% deste contingente é formado por mulheres.

Fonte: Calendar Brasil.

Colégio Amapaense completa 74 anos. Viva o “C.A.”!

Foto: Elton Tavares

Acredito que nove entre dez pessoas que estudaram no Colégio Amapaense é apaixonado pela escola. É o meu caso. O velho “C.A.” completa 74 anos hoje. Deixo aqui um texto do jornalista Edgar Rodrigues, com meu comentário no final:

Colégio Amapaense, 74 anos formando gerações

Por Edgar Rodrigues

O Colégio Amapaense completa 74 anos hoje. O nosso querido Colosso Cinzento, sediado em Macapá na Avenida Iracema Carvão Nunes nº 419, no bairro Central. Criado pelo governador Janary Gentil Nunes, através do Decreto territorial nº 49, de 25 de janeiro de 1947. Recebeu inicialmente o nome Ginásio Amapaense. Iniciou suas atividades em abril do mesmo ano, de forma condicional, até agosto, quando foi autorizado para funcionar pela Seccional do Ensino Secundário do então Ministério de Educação e Saúde, sediada em Belém (Pará), pela Portaria nº 367/47.

Colégio Amapaense – Foto do acervo do Edgar Rodrigues

Na época, a matrícula inicial foi restrita à 1ª e 2ª séries ginasiais, tendo como sede o Grupo Escolar Barão do Rio Branco (Grupo Escolar de Macapá) em caráter temporário até a conclusão de seu prédio (primeiro bloco). Em 12.03.1949 é fundado o Grêmio Literário e Cívico Ruy Barbosa, congregando alunos do Ginásio Amapaense. A primeira diretoria ficou constituída de José Raimundo Barata (presidente), Mário Quirino da Silva, Edilson Borges de Oliveira. A posse se deu em 24 de março, em solenidade no Salão Nobre da Escola Profissional Getúlio Vargas (atual Escola Integrada de Macapá, antigo GM).

Em 12 de julho de 1950, o Ministério da Educação e Saúde expediu a Portaria nº 244, concedendo equiparação do Ginásio Amapaense, reconhecendo o ensino ministrado com validade para todo o país. Em 25.01.1952, pelo decreto governamental nº 125/1952, o Ginásio Amapaense passa a se chamar Colégio Amapaense, recebendo alunos do antigo Curso Científico, que passa a receber a nomenclatura de Curso Colegial, correspondente atualmente ao Ensino Médio, funcionando em três turnos.

Em 13 de junho de 1952 passa a funcionar definitivamente em seu prédio próprio, na AV Iracema Carvão Nunes com a Rua General Rondon, com apenas 9 salas de aula.

Assim, o Colosso Cinzento da Avenida FAB, como a Fênix da Mitologia Grega, renasce das cinzas do esquecimento de administrações anteriores, e ressurge colossal e maravilhoso, dando um aspecto paisagístico ainda bastante arrojado, no início do século XXI, formando mentes para desenvolvimento da cidadania e realização profissional

Tenho a honra especial de dizer que fui estudante de lá, e com certeza os professores do CA foram a base de todo o meu conhecimento atual.

Foto: Elton Tavares

Meu comentário: Sinto saudade da velha turma, daqueles dias incríveis vividos nos anos 90 e da contribuição do Colégio Amapaense para a minha formação educacional, formação do caráter e amizades inesquecíveis. Aprendi muitos valores morais naquela época. A escola precisa ser homenageada, toda essa bagagem histórica precisa virar documentário e o resgate é fundamental para a memória do C.A. e do Amapá.

Tempos de festas de garagem, estilo de vida meio Bukowski e com trilha sonora rock’n’roll, claro! Internet, Rede Social e toda essa modernidade era coisa de cinema. Eu tinha feito curso de datilografia (com o Werlen), estava aprendendo a mexer no MSDOS (programa de computador com tela preta e letras verdes) e tempos de disket. Quem tinha celular era rico e tocava sempre Legião Urbana.

Bom, apesar de termos tomado cervas pra esta vida e para a próxima nos tempos do Xodó (ainda bebemos bem, mas não como naquela época), cada um seguiu seu caminho da melhor forma.

Só quem viveu ou sacava a gente sabe do quanto aprontamos na época do Colégio. Viva o “C.A.”!

Elton Tavares – Jornalista e aluno da turma de 1990 a 1996

Balneário Recanto da Aldeia: paisagem bucólica na Ilha de Santana

Por Luís Lopes

O Recanto da Aldeia, na Ilha de Santana, é dos destinos mais procurados nas férias de julho pelos macapaenses e santanenses. O principal motivo, é claro, é a proximidade destes centros urbanos. Sem contar a beleza bucólica do lugar…

A Ilha de Santana está “na frente” do município de Santana. O Balneário Recanto da Aldeia está “do outro lado” da Ilha, na porção sul. Lá conta com uma grande faixa de praia ideal para prática de vôlei, futebol de areia, entre outros esportes… Há uma área arborizada com mesas e cadeiras do restaurante que há por lá (cerveja gelada e comida modesta). Leve sua rede, dá para tirar um cochilo bacana aproveitando a sombra e a brisa.

No mês de julho o movimento de banhistas e visitantes é intenso, devido ao período de férias e início do verão amazônico. Na Ilha de Santana é possível fazer uma trilha ecológica e contemplar as imensas sumaúmas, mas isso será uma postagem exclusiva aqui no blog.

Como chegar

A saída é pelo Porto de Santana, em Santana. Por lá ficam várias catraias (embarcação local) que fazem a linha Santana/Ilha de Santana*. Já há um preço estipulado para este traslado, porém é possível negociar um preço e marcar horário para retorno (dependendo do grupo de pessoas).

A viagem dura em torno de 30 a 40 minutos. Curta esse momento. É perfeito! Cenários paradisíacos (de novela), botos dando o “ar da graça”. São muitos botos!!! Curta, curta bastante!

*Obs.: Antes de atravessar, por ser uma região portuária, com movimento intenso de pessoas, tenham bastante cautela. Vá direto para as catraias e negocie com o catraeiro.

Fonte: Trip no Amapá

*Republicado. 

Mazagão velho, a cidade que atravessou o oceano, completa 251 anos – Por Elton Tavares

Mazagão Velho – Foto: Gabriel Penha.

Mazagão Velho completa 251 anos de fundação neste sábado, 23 de janeiro. A minha família paterna veio do Mazagão, não do Velho, mas do “Novo” (que não tem nada de novo). Bom, vou falar um pouco da cidade e depois da relação do local com o meu povo.

Ruínas de uma igreja construída no século XVIII – Foto: Hélida Penafort

O município de Mazagão tem uma história peculiar, rica em detalhes sobre o Amapá. Mazagão foi fundada porque o comerciante Francisco de Mello pretendia continuar com o comércio clandestino de escravos, mas pressionado pelo governador Ataíde Teive, resolveu cooperar, fornecendo índios para os serviços de construção da Fortaleza de São José, na capital do Amapá, Macapá.

Mazagão Velho, no frame de vídeo (documentário em produção) cedido pelo amigo Aladim Júnior

Em retribuição, foi anistiado e agraciado com o título de capitão e diretor do povoado de Santana; mas, por conta de uma epidemia de febre, que acometeu os silvícolas, foi transferido para a foz do Rio Manacapuru, e, pelo mesmo motivo em 1769, para a foz do Rio Mutuacá.

Antigo cemitério de Mazagão Velho, no frame de vídeo (documentário em produção) cedido pelo amigo Aladim Júnior

Em 10 de março de 1769, D. José I, Rei de Portugal (POR), desativou a cidadela de Mazagão, na então colônia do Marrocos (MAR); eram 340 famílias sitiadas pelos mouros. Elas foram transferidas para Belém (PA). Para alojar estes colonos, o governador mandou construir um povoado às margens do Rio Mutuacá. Em 7 de julho de 1770, começaram a ser transferidas 136 famílias para a Nova Mazagão, hoje cidade de Mazagão Velho, como já se denominava o lugar, pois desde o dia 23 de janeiro de 1770, havia sido elevado à categoria de Vila.

Prefeitura de Mazagão – Foto: Elton Tavares

Na verdade, meu saudoso avô paterno, João Espíndola Tavares, nasceu na região do alto Maracá, no Sítio Bom Jesus – localidade de difícil acesso. Para se chegar ao local, as embarcações precisavam passar por muitas cachoeiras do município de Mazagão. E minha santa vó, Perolina Tavares, bisneta do senador do Grão Pará, Manoel Valente Flexa (que foi manda-chuva em Mazagão, no tempo em que lamparina dava choque), também nasceu naquelas bandas. Ah, meu vô foi prefeito do Mazagão (preso pelo golpe de 1964, a então “revolução”).

Acervo familiar.

Lá eles namoraram, casaram e constituíram família. Meu pai, Zé Penha e meus tios Maria e Pedro, nasceram no Mazagão. Os filhos mais novos do casal, Socorro e Paulo, nasceram em Macapá, onde minha família paterna é uma das pioneiras. Meu vô partiu em 1996 e meu pai depois dele, em 1998. Mas a família Tavares preserva a dignidade, o respeito e a amizade – fundamentais para a vida – aprendidos no Mazagão e trazidos para a capital amapaense.

Eu, com vó e vô. Gratidão! – Mazagão (AP) – 1978

Quando criança, fui ao Mazagão, mas não tenho essas lembranças na cachola. Retornei ao município em 2009, quando meu avô foi homenageado na Loja Maçônica da cidade, por ter sido um de seus fundadores. Depois em 2010, a trabalho, para cobrir a Inauguração da Ponte sobre o rio Vila Nova, na divisa da cidade com a vizinha Santana. E depois, em 2012, para a cobertura do aniversário de fundação da antiga vila (há exatos nove anos).

É, minha família paterna veio do Mazagão (na década de 50). De lá trouxe uma nobreza que admiro e muito me orgulho. Não sei explicar a sensação de ir lá, mas a senti todas as vezes. Parece um lugar em que já estive há muito, muito tempo. Quem sabe noutra passagem por aqui. Do que tenho certeza, é que tais raízes nos deram muita cultura, histórias legais e respeito às tradições. Meus parabéns, Mazagão!

Elton Tavares


*Este texto, atualizado para hoje, é parte da monografia que escrevi para o meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Comunicação. E também é um entre os 60 do livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”, de minha autoria, lançado no último dia 18 de setembro. Ah, A obra tá linda e está à venda na Public Livraria ao preço de R$ 30,00 ou comigo, Elton Tavares (96-99147-4038).

Ainda sobre Mazagão Velho, assistam os o trailer do documentário “Mazagão – PORTA DO MAR” e a reportagem do programa “Repórter da Amazônia | Mazagão”:

Coletiva Rock Feminino

Por Brenda Zeni

E se você tivesse um leque de informações culturais e técnicas para ajudar a promover o seu som em várias cidades do país?

E se tivesse contato com agentes culturais que estão por dentro da cena de várias cidades no país e pudesse pagar esses agentes com o que você souber e quiser fazer?

Já pensou ter informações pra alavancar o seu trabalho de forma facilitada?

Pois isso está acontecendo nesse exato momento. Nos meses iniciais da pandemia surgiu um grupo chamado Rock Brasil Feminino, reunindo rockeiras de vários estados brasileiros que propõem ações colaborativas voluntárias que vão desde engajamentos online, passando pela construção de turnês em conjunto, até o infinito e além.

É isso mesmo.

As possibilidades são inúmeras quando se tem informação e vontade de realizar. Essa iniciativa teve início lá na pontinha do mapa, no Amapá, com a artista Brenda Zeni, que é rockeira, publicitária, artista plástica, feminista e ativista.

O princípio da ideia veio da dúvida. “E se fossem reunidas outras mulheres do rock tão curiosas, fazedoras e afim de compartilhar conhecimento como eu?”

Assim a ideia nasceu e hoje reúne rockeiras dos mais diversos subgêneros do rock e com uma vastidão de conhecimentos que não se resumem só a comunicação.

Esse grupo que hoje é uma Coletiva, reúne jornalistas, fisioterapeutas, professoras de música, de história, uma publicitária, professoras de inglês, uma engenheira química, designers, uma da área de T.I. e muitas outras formações e competências que se multiplicam se você combinar as parcerias.

Com um endereço online no instagram chamado @rockbrasilfeminino, elas começaram a chamar a atenção de outras bandas e hoje o grupo reúne algumas dezenas de integrantes que propõem ações colaborativas de livre participação e que são levadas a sério. Um dos avisos que são sempre ressaltados é “faça no seu tempo”, se não pode participar da ação, espere a próxima.

Nesse clima de colaboratividade elas chamaram a atenção de Val Becker, jornalista, radialista e umas das fundadoras da Web Rádio – e agora PodCast – Graviola, indicada para o Prêmio Especial do Juri da Associação Paulista dos Críticos de Arte e já levou três prêmios Profissionais da Música na categoria Web Rádio.

Agora a Coletiva faz parte do time da rádio e vai ao ar toda terça feira com o quadro Mundo Pink, que dá uma visibilidade especial às mulheres profissionais da música. Val conta que foi exatamente o fato de ser um Coletiva que chamou sua atenção, pois assim nada fica pesado para ninguém e todas que fazem, fazem porque gostam.

Brenda Zeni, a fundadora da Coletiva, acredita que é essa combinação de competências e vivências que faz com que a Coletiva seja tão rica.

Dessa forma seguem construindo planos para projetar o trabalho de cada uma que esteja disposta a

História e cultura: Live de esquenta para o aniversário de Mazagão Velho acontece nesta sexta-feira, (22)

Foto: Reprodução

Na noite desta sexta-feira, (22), acontece a Live ‘Viva Mazagão’, às 19h, transmitida no Canal Fineias Nelluty no Youtube e na página do Facebook do artista. A realização é uma forma de esquenta para o aniversário da Vila histórica de Mazagão Velho, que completa seus 251 anos de fundação no sábado, (23).

A Live é organizada através da Page Especial Nova Mazagão, administrada pela historiadora Joseane Calazans em parceria com a Banda Placa, o cantor Fineias Nelluty e a Comissão Filhos de Mazagão.

Arquivo Page Especial Nova Mazagão

O objetivo é homenagear a terra de São Tiago com muita história, Marabaixo e música.

A lista de shows conta com apresentações de Marabaixo, Samba, Zankerada, Pagode, MPA e todos os ritmos. Além da participação dos artistas amapaenses, Fábio José, Neto Silva, Zeca Mazagão, Rosalia Silva, Deco dos Teclados, Rogério do Cavaco, Rogério & Cia, Rambolde Campos, Taty Taylor, Suellen Braga, Fineias Nelluty e entre outros artistas que tiverem interesse de homenagear Mazagão.

Foto: Reprodução

De acordo com a historiadora e organizadora do evento, Joseane Calazans, todas as atrações são fruto de boas parcerias e pessoas que admiram e respeitam a história do Berço da Cultura de Mazagão Velho. “Essa Live é uma retribuição ao povo hospitaleiro e acolhedor de lá da Vila de Mazagão Velho, também pela grande importância desse pedaço de Brasil, rico em história tanto do Amapá, como do Brasil e mundo”, ressaltou Joseane.

A Live tem o apoio da Banda Placa, deputada Cristina Almeida, Vereador Lucimar Trindade, Dryca Trança, Nelma Pureza, Grupo Raízes do Marabaixo, Wendy Coutinho e Val Assados.

Fonte: Café com Notícias

Enquanto espero – Crônica de Ronaldo Rodrigues

Arte: Ronaldo Rony

Crônica de Ronaldo Rodrigues

Esperando um amigo no banco, que foi resolver uma bronca monetária, jurídica e tal. Está demorando, já passa de uma hora e meia de espera. Já estou há tanto tempo neste banco que os clientes me pedem informações achando que trabalho aqui. E eu estou tentando satisfazer às necessidades desses clientes, na medida do possível, dada a minha total inexperiência neste setor. Pretendo ficar por aqui por mais alguns anos, até que tenha tempo suficiente pra jogar o banco na Justiça. Veio gente me pedir ajuda no desbloqueio do cartão, perguntar como funciona esse negócio de pix e como fazer transferência sem ter um puto no bolso. Sou uma pessoa de boa vontade e se soubesse fazer essas coisas até faria, mas sou extremamente inútil quando o assunto é ser útil nesses assuntos.

Nunca pensei em ser bancário, mas já estou me afeiçoando a esta atividade. Será que tem vaga pra gerente? Vejo uma senhora vindo de lá de dentro toda satisfeita por ter desenrolado o seu lado. Não resisto à curiosidade:

– Foi tudo bem, minha querida? – pergunto, demonstrando um legítimo interesse, já me sentindo parte do quadro de funcionários.

Ela responde, quase me afogando num imenso sorriso:

– Sim, sim, tudo resolvido! Sua dica foi perfeita! O trabalho de vocês é ótimo!

Agradeço, resistindo a perguntar que dica tão bacana assim foi essa que dei e da qual não faço a menor ideia, e passo a atender outro cliente. Realizo mais um atendimento nota mil, já posso me candidatar a funcionário do mês, e volto a fazer anotações para esta crônica na minha surrada caderneta. O vigilante estranha um cara um tempão ali anotando coisas numa caderneta e passa um rádio pra central. Devo ser preso a qualquer momento e o pior de tudo é que não tenho desculpas a dar, pois ninguém acredita na existência de escritores. A tropa de elite dos vigilantes chega e nem pergunta o que tanto anoto na caderneta. Se perguntasse, eu pensaria três vezes e diria a verdade, nada mais que a verdade, ainda que óbvia:

– Estou escrevendo porque sou escritor!

Pronto! Agora já vejo minha foto nos blogs, sites e redes sociais e a manchete: preso por falsidade ideológica e alegação de atividade não provável. Acho que este último crime não existe, mas, se existir, com certeza eu estou enquadrado nele.

O meu amigo finalmente consegue ser atendido, depois de duas horas e meia, e vem ao meu encontro e dos vigilantes ao meu redor, esclarecendo que não sou um bandido fazendo planos pra assaltar o banco. Vamos embora, eu, livre, e meu amigo devidamente cadastrado no programa de auxílio emergencial ou algo parecido. Nós dois, brocados, vamos a um restaurante pra lá de carnívoro e pedimos uma bela e suculenta costela de porco. Até que lembro que sou vegano e peço um pudim de jambu.

Acho que chega por hoje. Minha aventura do dia rendeu uma crônica e minha carreira de escritor está momentaneamente salva. E aí, Elton? Publica mais essa no De Rocha!?