Nota de Pesar da Secult

É com profundo pesar que todos da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) receberam a notícia, nesta sexta-feira (5), do falecimento do professor de Artes, dramaturgo, ator, poeta, diretor de teatro, administrador, ex-diretor do Teatro das Bacabeiras e diretor-presidente da Fundação de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer do Município de Santana (Functel), Carlos Alberto Silva Lima, de 59 anos de idade, ocorrido na noite da última quinta-feira (4), em Macapá. Infelizmente, mais uma vítima do novo coronavírus (Covid-19).

Carlinhos Lima nasceu em Serra do Navio e residia em Santana. Formado em Educação Artística pela Universidade Federal do Amapá (Unifap), cursou Teatro na Escola Técnica do Pará. Ele foi um dos grandes nomes do Teatro amapaense, com a carreira iniciada ainda nos anos 80. Com muitos projetos teatrais de sucesso, ele deixa um lindo legado de uma contribuição imensa à arte tucuju.

Seu trabalho mais famoso foi o “Seu Portuga e a Língua Portuguesa”, criado em 1994, que é um espetáculo premiado e uma das montagens emblemáticas da arte cênica amapaense. O trabalho foi exibido em vários estados do Brasil e no exterior.

Todos nós, da Secult, nos solidarizamos com a dor de seus entes queridos. Pedimos a Deus que conforte o coração de familiares e amigos enlutados. Externamos nossas sinceras condolências por sua partida precoce e nossos agradecimentos ao grande artista que ele foi.

Evandro Milhomen
Secretário de Estado da Cultura

Nota de agradecimento da Secult/AP

O secretário Evandro Milhomen e a equipe da Secretaria de Estado da Cultura (Secult/AP), vem a público manifestar o seu sincero agradecimento aos três senadores do Amapá pela aprovação, nesta quinta-feira (4), da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc. Em consonância com a decisão da Câmara dos Deputados, o Senado Federal, de forma unânime, confirmou o texto apresentado, o que vem atender ao anseio de milhares de artistas e produtores culturais do Brasil.

A proposta autoriza a destinação de R$ 3 bilhões para investimento no setor cultural, onde estados e municípios poderão criar estratégias para auxiliar espaços culturais e trabalhadores da cultura afetados pelo isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19. Nesse sentido, senadores e deputados federais do Amapá demonstraram o apreço pela cadeia produtiva da cultura, reconhecendo o seu papel e dando aos artistas a oportunidade de seguir produzindo mesmo nesse momento difícil. Quem ganha é toda a população brasileira.

Por essa razão, a Secult/AP vem reconhecer a atuação dos parlamentares do Amapá em Brasília que, com a aprovação, ajudarão a reparar os danos à cultura nesse momento. A lei segue para a sanção presidencial e, por esse motivo, contamos desde já com a sensibilidade da Presidência da República para confirmar integralmente a redação.

No que lhe concerne, a Secretaria se compromete em cumprir todos os trâmites necessários para que, tão logo, os trabalhadores da cultura possam ser atendidos pela medida.

Evandro Milhomen
Secretário de Estado da Cultura

Hoje rola live do programa Conhecendo o Artista – Kássia Modesto entrevista a atriz, filosofa e palhaça Juliana Bordallo

Hoje (4) tem, “Conhecendo o Artista”. Aquele programa leve e divertido, que acontece todas as quintas e sábados no insta @srta.modesto, hoje diretamente de São Paulo, receberemos Juliana Bordallo, filosofa, atriz e palhaça. A nossa troca, hoje, é sobre as vivências da Ju, através da palhaçaria feminina.

Sobre Juliana Bordallo

Filósofa, atriz e palhaça. Técnica em Artes Cênicas, Juliana cursou danças brasileiras e cultura Popular no Instituto Brincante em São Paulo, licenciatura em Filosofia. Cursou oficinas de clown na Espanha com Mestres como Antón Valén, aula aberta com Norman Taylor, Mosh Cohen, e no Brasil Oficina com Iván Prado( Espanha), Giovani Fioresti(Itália), Darina Robles(México), Avner Einsenberg (Atlanta), Mariano Gedwillo (Argentina), Letícia Vetrano (Argentina), Nola Era (Inglaterra), Caco Mattos (São Paulo), Ricardo Pucceti (SP) e Karla Concá ( RJ). Atua desde 2001 como atriz, palhaça, criadora e pesquisadora da cultura popular brasileira e o universo do clown, ancorada no contato com as linhas de pesquisa em voz, instrumentalização em flauta transversal. Gestora e atriz do Grupo Teatro do Pé desde 2004, com os espetáculos Argumas de Patativa (em cartaz de 2004 a 2011) e Obá de Xangô (2015 a 2018) e na Bella Cia como palhaça e atriz desde 2008, com os espetáculos Fontainebleau, Pescando Lendas, Brinquedos e Brincadeiras e O Dia D´elas ( todos em cartaz). Idealizadora do PRAIAÇAS – Movimento de Palhaçaria Feminina da Baixada Santista, responsável pelo fortalecimento, pesquisa e ações sobre o humor dentro do universo feminista deste movimento. Com seus espetáculos faz parte da circulação dentro das redes Sesc´s , Secretarias de Cultura e Festivais Nacionais e Internacionais como em Vigo ( Espanha), Paris ( França) , Lisboa ( Portugal), Cúcuta ( Colômbia), El Salvador, Honduras e Nicarágua. Educadora de artes cênicas e circenses em Instituições de Ensino particulares.

Então, vem com a gente, hoje às 20h no perfil do Instagram @srta.modesto, o programa Conhecendo o Artista.

Apresentadora: Kássia Modesto
Roteiro: Marcelo Luz
Produção: Wanderson Viana
Arte: Rafael Maciel
Artistas Convidados: Ana Caroline e Jones Barsou

Campanha pede doações para malabaristas de semáforos em quarentena

A companhia de circo Imediartistas promove uma campanha solidária para ajudar os artistas que trabalham nos semáforos em Macapá. Com as ruas menos movimentadas, eles também sofrem os impactos da pandemia do novo coronavírus.

Sem poder garantir o sustento de todos os dias, os malabaristas relatam enfrentar grandes dificuldades para comprar a alimentação, assim como para levantar o dinheiro do aluguel e outros custos.

Mas, o fraco fluxo no trânsito não é a única barreira que eles encaram. O preconceito também faz parte do dia a dia dos malabaristas, que já mapeados pela campanha, em maioria são estrangeiros.

“O que a gente está passando pela crise, em relação aos olhares das pessoas, não é muito diferente da nossa realidade. As pessoas falam como se a gente quisesse estar na rua e pegar a doença”, disse a malabarista Sara Marinho.

Pela internet, a campanha pede doações de alimentos e produtos de limpeza e higiene pessoal, além de dinheiro. O objetivo é oportunizar uma quarentena segura para os artistas que, antes da pandemia, atuavam de forma independente.

Os contatos são através das páginas no Facebook e Instagam. São disponibilizados também os contatos: (96) 98401-9143 e 98419-9755. O grupo pode pegar as doações, receber a domicílio e/ou por meio de transferência bancária.

Serviço:

Campanha “Artistas em tempos de pandemia”
Assessoria de comunicação: Jorge Abreu – (96) 99133-1343
Doações: (96) 98401-9143 e 98419-9755
Facebook: https://www.facebook.com/ciaimediartistas/
Instagram: @ciaimediartistas (https://www.instagram.com/ciaimediartistas/)
Conta bancária para doação:
Banco 260 – Nu pagamento S.A
Agência: 0001
Conta: 2175261-2

Democracia Digital Eleições 2020 – edição Amapá: talk show e oficina online sobre combate à desinformação

O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP), em parceria com Agência Lupa, Instituto Tecnologia e Equidade (IT&E), Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) promoverão, no dia 4 de junho, o evento “Democracia Digital – Eleições 2020, que apresenta um Talk Show e Oficina Virtual de Combate à Desinformação com foco nas Eleições 2020. A iniciativa tem também apoio do Instituto Betty & Jacob Lafer e conta com a parceria do WhatsApp para as Oficinas de Checagem Lupa.

Devido à pandemia do coronavírus, a ação será realizada de forma virtual, cumprindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) acerca da necessidade de distanciamento social, para tanto, será utilizada a plataforma “Google Meet”, ferramenta de videoconferência de uso corporativo do Google, que pode ser acessada pelo celular ou pelo computador. Todos os participantes irão receber um e-mail com o dia, horário e o link da conferência.

A ação visa capacitar magistrados e servidores da Justiça Eleitoral, membros do Ministério Público, advogados, organizações da sociedade civil, meios de comunicação e os cidadãos, para a formação de uma rede articulada e mobilizada para o enfrentamento da desinformação durante o período eleitoral.

Talk Show

Em forma de talk show, a jornalista Petria Chaves vai conduzir o debate online “Como o combate à epidemia da desinformação sobre o novo coronavírus pode nos ajudar na preparação para as próximas eleições municipais?”. O objetivo desse espaço é discutir e buscar os principais aprendizados decorrentes da crise de desinformação relacionada ao novo coronavírus para se preparar para o enfrentamento da desinformação no contexto das eleições municipais. Esta edição Amapá conta com especialistas no assunto das equipes IT&E, Agência Lupa e MCCE e também de representantes do TRE-AP e da OAB-AP. Durante o evento, os participantes convidados podem fazer perguntas em tempo real para os debatedores via chat na plataforma Google Meet.

INSCRIÇÕES TALK SHOW

OFICINA ONLINE DE CHECAGEM LUPA – TRE-AP

A iniciativa visa conscientizar, educar e ajudar no combate aos processos de desinformação em massa nas próximas eleições municipais. A oficina vai abordar temas como:

O impacto da desinformação na democracia;
O que aprendemos nas últimas eleições e com a pandemia do coronavírus;
O ecossistema da desinformação;
Metodologia de checagem;
Bots e trolls;
Mecanismos para identificar imagens e notícias falsas;
Dicas básicas para não ‘cair’ em notícias falsas.

INSCRIÇÕES OFICINA

Agência de comunicação digital é criada para ajudar pequenos negócios do AP durante pandemia

Iniciativa busca promover serviços de retirada e delivery no estado por meio da criação gratuita de artes para meios digitais.

O que você leu acima é manchete jornalística. O que vai ler a seguir é uma carta: Devido à pandemia de coronavírus, a economia mundial sofreu um grande “baque”. Mas isso nunca foi motivo para que a nós abaixássemos a cabeça e deixássemos o destino decidir por nós.

A Agência Cacique de comunicação digital é um negócio voltado para os interesses coletivos e comunitários, mas é focada, principalmente, no pequeno negócio. Aquele que está ao seu lado e pode fazer um fiado, sem ao menos ter um cartão de crédito.

Chegou a hora de mostrar que o maior poder do ser humano é a ADAPTAÇÃO, e achar uma oportunidade em meio à crise para fazer o bem.

Por isso, a agência está recebendo o contato de pequenos empreendedores para que confeccionem suas artes para retirada e delivery de produtos e serviços. Vamos propagar ideias e soluções!

Serviço:

Fone: (96) 981461351
Insta: @agenciacacique.cd
Face: @agenciacacique.cd
Email: [email protected]

Secult/AP prorroga, pela segunda vez, o prazo para participação do Edital “Circula Amapá”: artistas e produtores culturais terão até 30 de junho para se inscreverem

Na última sexta-feira (22), a Secretaria de Estado da Cultura do Amapá (Secult/AP) estendeu, pela segunda vez, o prazo de inscrição para o Edital “Circula Amapá”, que busca premiar 137 iniciativas da cadeia produtiva da cultura e das artes em todo Estado. A medida visa garantir a participação do maior número de segmentos culturais. A expectativa da Secult é receber propostas que propiciem experiências artísticas a população amapaense. A submissão dos projetos segue de forma on-line, no site – http://www.secult.ap.gov.br/.

A chamada pública foi lançada no dia 18 de março pela Secult, por meio de emenda federal articulada pelo senador do Amapá, Davi Alcolumbre, com o intuito de valorizar e fortalecer a cultura amapaense, incentivando a produção local com políticas ampliadas para os projetos que favorecem a circulação de bens, produtos e serviços artísticos e culturais em âmbito local, estadual, nacional e internacional.

Deste modo, o edital contemplará os múltiplos campos da cultura no Estado, abrangendo os segmentos popular, tradicional e identitária; teatro; arte circense; dança; artes visuais e/ou plásticas; artesanato; audiovisual; livro, leitura, literatura e biblioteca; e música. Poderão participar Microempreendedores Individuais (MEI) e pessoas jurídicas de natureza cultural, com ou sem fins lucrativos, que comprovem tempo de atuação de acordo com sua área pleiteada.

O projeto atenderá diversos profissionais do setor artístico, como, por exemplo, artistas, produtores, grupos, companhias, associações e demais agentes da cadeia produtiva da cultura. As premiações variam entre cinco e dez mil reais, de acordo com critérios estabelecidos no edital, totalizando um investimento na cultura de 938 mil reais. Com essa medida, a pasta quer reconhecer o trabalho desenvolvido pelos empreendedores da cultura do Estado.

Atendendo o segmento da cultura popular, tradicional e identitária, o edital contemplará grupos de marabaixo e/ ou batuque, grupos ou comunidades tradicionais, entidades juninas tradicionais ou estilizadas e grupos de capoeira. Já na vertente da leitura, literatura e biblioteca, podem participar escritores (poetas, contistas, cronistas), contadores de histórias, mediadores de leitura e demais agentes.

Segundo o secretário da Secult/AP, Evandro Milhomen, a ideia do edital é ampliar o acesso à cultura, uma política que a pasta sempre colocou como prioridade e, agora se torna ainda mais fundamental com a crise de saúde pública. “Com esse incentivo aos segmentos culturais do Estado, ganham os profissionais da cultura, mas principalmente a população do Amapá. Nesse momento triste que o mundo está vivendo, a arte irá restaurar as esperanças e mostrará um novo caminho para todos nós”, ressaltou.

Foto: Divulgação Secom/GEA

Como participar

Os interessados devem realizar o cadastro no Sistema Estadual de Informações e Indicadores Culturais – SEIIC, sendo pré-requisito para participar do edital. A Secult/AP disponibiliza em seu site vídeos explicando aos interessados sobre o funcionamento do Edital e como proceder no ato da inscrição. Além disso, os técnicos da Secretaria também estarão à disposição dos artistas e produtores culturais para sanar quaisquer dúvidas sobre o certame, por meio de ligações e WhatsApp no número – (96) 98808-0736. O acesso também pode ser via o e-mail da Secult/AP: [email protected].

PET-Indígena divulga relatos sobre realidade das aldeias durante a Pandemia

Os bolsistas do Programa de Educação Tutorial (PET) do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), Campus Oiapoque, lançaram a campanha ‘COVID-19 entre os povos indígenas do Amapá e norte do Pará’. O objetivo é compartilhar relatos dos integrantes do grupo e de indígenas sobre como a pandemia tem afetado suas vidas e seus familiares, por meio das redes sociais. Conheça: https://www.facebook.com/petindigenaunifap/

Sobre a campanha

Com o avanço do Novo Coronavírus no Estado do Amapá, estudantes indígenas do Campus Oiapoque retornaram para suas aldeias para se prevenir do contágio. De acordo com a Tutora do PET- Indígena, Profa. Dra. Elisandra Barros, as medidas para conter a transmissão do vírus afetaram o cotidiano nas aldeias, que mesmo distante da capital Macapá, que apresenta as maiores incidências de casos positivos para a COVID-19, estão sendo atingidas.

“Nós achamos que seria interessante relatar como a vida dos indígenas está sendo alterada, mesmo numa aldeia. Então pensamos em dar voz para que eles possam relatar de que forma esse cotidiano foi alterado”, explica a professora. Diariamente são compartilhados depoimentos dos bolsistas indígenas do grupo PET-indígena na página do Facebook do grupo, com narrativas que contam como estão enfrentando a pandemia.

Diogo Monteiro dos Santos, Karipuna da Aldeia Manga, Imagem: Reprodução

Depoimentos

As experiências compartilhadas dos estudantes descrevem as dificuldades dos povos indígenas. A cada relato surge um problema diferente que afeta a todos. Entre eles a falta de estrutura dos postos de saúde para comportar as famílias dessas regiões e o acesso escasso aos meios de comunicação para manter contato com familiares e inclusive para uso em casos de emergência. A tutora dos bolsistas pontua que “só têm acesso à internet depois das 15h, quando o motor das aldeias maiores é ligado, outros somente depois das 19h”.

Com o isolamento social, nos relatos a maioria dos estudantes descreve as dificuldades para garantir os mantimentos necessários para suas casas, pois não podem ir até os bancos da cidade para sacar dinheiro, e recorrem à agricultura. Davi Marworno do povo Galibi-Marworno comenta que com o registro dos primeiros casos confirmados da COVID-19 no Oiapoque há aproximadamente uma semana, a preocupação dos indígenas aumenta.

“Com os relatos buscamos estabelecer um diálogo e a conscientização por meio das redes sociais para que as pessoas possam ver nós indígenas com um olhar diferenciado”, reforça o estudante.

Conforme avança os casos da doença nas aldeias, a proposta é propagar os relatos para despertar a atenção dos representantes e mobilizar as pessoas sobre as dificuldades dos indígenas. Além dos depoimentos dos petianos, serão divulgados também de representantes indígenas, Caciques, para intensificar o pedido de ajuda.

Elen Vidal, indígena Karipuna, mostra um pouco dos impactos da pandemia entre os indígenas do Rio Oiapoque. Imagem: Reprodução

Repercussão

Os relatos têm repercutido além das fronteiras do Município de Oiapoque. Com a possibilidade de expandir essas histórias, o grupo PET- Indígena conta com o apoio de voluntários da UNIFAP para traduzir os depoimentos.

A participação dos voluntários foi espontânea, a princípio visando atender a demanda dos franceses que acessavam a página. A tutora contatou com a Coordenação de Mobilidade Internacional, da Pró-Reitoria de Cooperação e Relações Interinstitucionais (PROCRI) para ajudar na tradução, com auxílio de estudantes. “Começamos a ver que a página estava sendo acessada pelos EUA (Estados Unidos da América), e então pensamos no inglês. Um dos voluntários achou interessante fazer também em espanhol, e permaneceram essas línguas”, ressalta a professora Elissandra.

São 12 voluntários, que somaram na iniciativa, com 3 equipes que realizam traduções para o francês, inglês e espanhol. Os textos divulgados, diariamente, estão disponíveis em 3 idiomas e também na língua indígena.

Sobre o PET- Indígena

O grupo PET – Conexões de Saberes “Língua, Cultura, Identidade e Educação Indígena”, realiza atividades de ensino, pesquisa e extensão universitária na área de língua, cultura, identidade e educação, desenvolvida por estudantes com orientações da tutora responsável por coordenar as atividades desempenhadas.

O objetivo é estabelecer a relação entre os saberes indígenas e os conhecimentos construídos na universidade, de modo a valorizar e disseminar a cultura e os conhecimentos indígenas.

O Grupo PET- Indígena é formado por 12 bolsistas e 2 voluntários. Foto: Divulgação

Ao todo fazem parte do PET- Indígena 12 bolsistas e 2 voluntários, selecionados por meio de edital. Entre os selecionados estão indígenas Apalai, Karipuna, Galibi-Marworno e Palikur-Arukwayene.

Durante o período de isolamento social, além dos relatos compartilhados, os bolsistas mantêm a realização de transcrição e tradução de narrativas tradicionais, estudam e fazem os fichamentos de biografias encaminhadas pela tutora.

Porém, com o pouco acesso à internet, as atividades são encaminhadas dentro das possibilidades. “O ensino á distância não é uma realidade no Amapá, muito menos no Oiapoque e nas aldeias indígenas,” destaca a tutora.

Colaboração de Texto: Letícia Amorim (Estagiária de Jornalismo/UNIFAP).

Poesia da amapaense Jaqueline Miranda é selecionada no edital Poesia Surda do Itaú Cultural

O site do Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br) anunciou nesta sexta-feira, dia 29, os selecionados para o edital Poesia Surda, quarto da série Arte como respiro: múltiplos editais de emergência, voltado exclusivamente para poetas surdos ou com deficiência auditiva.Foram contemplados 100 trabalhos de todos as regiões do Brasil– 77 deles na Língua Brasileira de Sinais (Libras) e 23 em Visual Vernacular (VV), recurso artístico e poético próprio das línguas de sinais, também conhecido no Brasil como Libras 3D.

Dentre os contemplados está a amapaense Jaqueline Freitas de Miranda.

Acredito que este seja o primeiro edital neste modelo, voltado para a produção poética de pessoas surdas ou com deficiência auditiva e ficamos muito satisfeitos com o resultado”, observa Eduardo Saron, diretor do Itaú Cultural. “Este chamamento é mais um passo em nossa política de acessibilidade, que iniciamos há oito anos tendo como foco o protagonismo das pessoas com algum tipo de deficiência”, completa.

O processo foi iniciado em 2012 com a contratação de um educador surdo e a oferta de videoguias nas exposições. Até antes da pandemia, além dos espetáculos, palestras e debates – presenciais e transmitidos pela internet – contarem com interpretação em Libras, todas as exposições apresentavam mecanismos de inclusão, como audiodescrição, audiovisuais em Libras, piso e objetos táteis. Neste período de suspensão social, os instrumentos acessíveis acompanham a organização em sua programação e conteúdos 100% digitais. Do mesmo modo, já estão sendo repensados os protocolos e meios para retomar as medidas adotadas nas atividades presenciais.

Seleção

Sobre o processo de seleção dos trabalhos recebidos no edital Poesia Surda, Valéria Toloi, gerente do Núcleo de Educação e Relacionamento do Itaú Cultural, destaca a diversidade de temas dos poemas recebidos e sua origem. “Recebemos poesias potentes de todo o Brasil, e pudemos contemplar nessa seleção todas as regiões do país”,comemora ela. Tais resultados também possibilitam ao Itaú Cultural efetuar um mapeamento desta produção cultural e de quem e o que está sendo produzindo no universo desta linguagem literária.

De norte a sul e leste a oeste do país, as 100 poesias selecionadas vem de 16 estados: Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás,Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo. Os temas são variados abordando a atualidade vivida pela ação do Coronavírus, o empoderamento feminino, empoderamento surdo, identidade, liberdade de expressão, diversidade de corpos, entre outros.

Os autores contemplados receberão, cada um,o valor bruto de R$ 2,5 mil. Fica a cargo do Itaú Cultural a sua forma de exibição, podendo chegar ao público por meio da grade de programação virtual da organização,por suas redes sociais ou, ainda, pelos canais e mídias dos próprios artistas.

(Ascom/Itaú Cultural)

Fonte: Blog da Alcinéa

Pesquisadora do Amapá é entrevistada em jornal de grande circulação internacional

Foto: Iran Lima

O Jornal Correio dos Açores, importante periódico fundado em 1920, na cidade de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, nos Açores, com circulação em todo o território português e nos demais países onde existem comunidades descendentes de açorianos, publicou neste sábado, 30 de maio de 2020, uma entrevista realizada com a professora doutora Decleoma Lobato Pereira, em comemoração ao Dia de Pentecostes.

Decleoma Lobato Pereira é membro da Associação Amapaense de Folclore e Cultura Popular, Ponto de Cultura Povo de Fé e de Festa, e defendeu recentemente tese de doutorado sobre festas e práticas religiosas tradicionais no Amapá, junto ao Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia, da Universidade Federal do Pará. Entre as festas estudadas duas são dedicadas ao Divino Espírito Santo, uma realizada em Mazagão Velho, município de Mazagão; e a outra, celebrada pelos índios Karipuna, na aldeia Espírito Santo, localizada no Rio Curipi, Terra Indígena Uaçá, município de Oiapoque.

A entrevista foi concedida à grande estudiosa da cultura açoriana em Santa Catarina, a escritora Lélia Nunes Pereira, correspondente e assinante de uma página de crônicas do Correio dos Açores, e trata das possíveis relações entre as festas do Divino Espírito Santo, na Amazônia amapaense, e as culturas dos naturais ou descendentes das Ilhas dos Açores transferidos para a região, no período colonial, e que iniciaram as Vilas de São José de Macapá, Vistosa da Madre de Deus e Nova Mazagão, atual Mazagão Velho.

Foto: Gabriel Penha

Em decorrência da omissão dos créditos das imagens utilizadas na matéria pertencentes ao acervo do Inventário de Folias Religiosas do Amapá, de autoria dos fotógrafos Iran Lima de Sousa e Marcelo de Sá, enviadas pela entrevistada. Bem como de uma imagem do jornalista Gabriel Penha, publicada originalmente no portal g1.globo.com, e selecionada pela responsável da matéria, foi solicitado ao Jornal a publicação, em edição próxima, de uma nota dando os devidos créditos.

As pesquisadoras lamentaram o esquecimento, pois reconhecem a importância fundamental da documentação imagética de produção dos referidos companheiros fotógrafos e do também pesquisador e jornalista Gabriel Penha, mazaganense comprometido com o registro, com a divulgação e a valorização da história e da cultura de sua terra natal.

Foto: Gabriel Penha

Decleoma Lobato Pereira considera importantíssimo falar das festas religiosas tradicionais, do ponto de vista da História, por se tratar de uma herança cultural de extrema significância para as comunidades do Amapá, e um patrimônio cultural imaterial de todo o nosso Estado. E neste momento, sobretudo, em que muitas festas e celebrações publicas estão sendo suspensas, devido à pandemia do corona vírus, ela acredita ser fundamental reforçar nossa fé no Divino, no Universo, para que possamos sair todos mais fortes e melhores quando tudo isso passar e possamos juntos celebrar nossos santos, nossas santas, nossos encantados, nossos orixás, e todos os seres divinos como faziam nossos antepassados.

A entrevista pode ser acessada em: http://correiodosacores.pt/

Associação Amapaense de Folclore e Cultura Popular

Festa do Círio de Nazaré – Lançamento será hoje (1º) na TV Nazaré e nas redes sociais

A Diocese de Macapá apresenta nesta segunda-feira, 1/6, o tema, o lema e o cartaz do Círio de Nazaré 2020. O lançamento da festa este ano acontece exclusivamente pelos meios de comunicação e redes sociais na data em que a Igreja celebra a festa litúrgica de Maria, Mãe da Igreja.

Às 11h na TV Nazaré (canal 51.1 HDTV) o bispo de Macapá, dom Pedro José Conti e o coordenador do Círio, padre Rafael Donneschi, fazem a apresentação da festa deste ano. Às 19h, através das redes sociais, a programação especial continua com uma “Live Solidária” com participação dos artistas Marcelo Dias, Patrícia Bastos, Osmar Júnior e Zé Miguel, bem como o cantor católico Tiago Moraes, autor da música “Senhora de Nazaré”.

As doações arrecadadas na Live Solidária serão destinadas a Cáritas Diocesana, o organismo eclesial responsável por iniciativas de caridade junto às famílias carentes e instituições filantrópicas.

De acordo com o coordenador da Comissão do Círio de Nazaré 2020, padre Rafael Donneschi, aspectos ligados a realização do dia do Círio ainda não serão programados devido as restrições da pandemia.

“Por enquanto, o que podemos tratar sobre a realização do Círio de Nazaré são alguns aspectos organizacionais da mensagem central que desejamos passar aos devotos. Não é possível ainda tratarmos de uma programação completa ou se Círio de Nazaré 2020 vai se realizar como estamos acostumados, pois a realidade da pandemia da Covid-19 e o distanciamento social não nos permite isso agora”, explicou.

A comissão organizadora considera atualmente algumas alternativas para a programação com possibilidades que incluem ou não a realização da grande procissão do 2º domingo de outubro, dia 11, levando em consideração a situação de enfrentamento da pandemia do novo coronavírus no Amapá.

Padre Rafael ressaltou que a procissão do 2º domingo é apenas um dos momentos da festividade religiosa, que envolve também outros eventos de fé e devoção do povo amapaense.

Acompanhe

O lançamento da festividade do Círio de Nazaré poderá ser acompanhado pela TV Nazaré (canal 51.1 HDTV), pelas redes sociais, no facebook @ciriodenazaremacapa e @diocesedemacapa.

Doações

Alimentos e produtos de higiene podem ser entregues na Catedral São José, de 8h às 14h, a partir de 1 de junho. Valores em dinheiro podem ser doações através de depósito bancário no Banco Bradesco – Agência 1420-6 | Conta 131680-0 | CNPJ: 07.814.217/0001- 84 – Mitra Diocesana de Macapá

Serviço:

Lançamento Digital Círio de Nazaré 2020 – Live Solidária
Data: 1º de junho (segunda-feira)
Horário: 11h (Apresentação do Círio) | 19h Live Solidária
Local: Facebook @ciriodenazare e @diocesedemacapa
Contato: Jefferson Souza – 96 9139 0682 | Márcia Fonseca – 96 98406 1389| Pastoral da Comunicação

Pastoral da Comunicação
Diocese de Macapá

Semana Científica no programa Café com Notícia. O trabalho dos pesquisadores do Amapá no combate à pandemia – @anagirlene – Via @alcileneblog

A jornalista Ana Girlene, que pilota o programa Café com Notícia na rádio Diário FM 90.9, inicia hoje uma série de entrevistas sobre o trabalho dos pesquisadores do Amapá no combate à pandemia.

O programa Café com Notícia vai ao de 17:30 às 19:00 horas, e é também transmitido ao vivo no portal Diário do Amapá e nas páginas do facebook de Ana Girlene e do Café com Notícia.

A entrevista de hoje é com o secretário de estado de Ciência e Tecnologia, professor-Doutor, Rafael Pontes.

Fonte: Repiquete no Meio do Mundo.

Neste domingo (31), rola LIVE MARABAIXO DA MURTA

O marabaixo é a maior expressão cultural amapaense. Dança de origem africana, trazida para o Amapá pelos negros africanos que foram tirados de sua terra natal para servir o trabalho escravo na construir da Fortaleza de São José de Macapá, consigo trouxeram seus hábitos e costumes. O Marabaixo ocorre durante as Festividades Tradicionais, que consistem homenagear os Santos padroeiros das Comunidades Negras e Quilombolas do Amapá. Na capital do Estado todos os anos tradicionalmente é realizado o CICLO DO MARABAIXO, Festividade que homenageia o Divino Espírito Santo e a Santíssima Trindade nos Bairros do Laguinho e Favela (atual Santa Rita) com missas, novenas, ladainhas (parte religiosa dos festejos) e danças de roda de marabaixo (parte cultural dos festejos) puxada pela batida de tambores chamados de “caixas de marabaixo”.

Supõe-se que o nome venha do vocábulo árabe “marabut” (louvar) ou do fato dos negros terem sido trazidos mar abaixo, da África para o Amapá.

Mistura a religiosidade da Igreja Católica Romana (pomba do Espírito Santo, coroa da Santíssima Trindade, etc…) com rituais de origem afro (levantação dos mastros, quebra da murta etc.)

O marabaixo da Murta é mais um ritual cumprido dentro da Programação tradicional do CICLO DO MARABAIXO, onde as mulheres vão cortar nas Matas do Quilombo do Curiaú ou da Comunidade do Distrito do Coração uma planta cheia de ramagem com folhinhas miúdas, que são levadas para uma casa próximo onde ocorrem a Festa, posteriormente a vão buscar em cortejo pelas ruas e avenidas do bairro até chegar no Barracão onde esta sendo realizada a festividade que segue até o amanhecer do dia com a levantação do Mastro.

A murta serve para ornamentar o mastro (tronco de árvore nativa) que erguem a bandeira do Santo padroeiro da festa.

Continue prestigiando nossa programação através das nossas Lives MARABAIXO DA MURTA, na rede social Facebook, no perfil “Berço do Marabaixo” (só clicar AQUI)

Cartas Que recebi, Mas leio agora (parte II) – Conto de Luiz Jorge Ferreira

Conto de Luiz Jorge Ferreira

19.04.1930

Eu …Fernando…e três guapos raparigos…brinco com você…Ferreira Luiz…

Aqui sentado, com a brisa vinda do Tejo, trazendo um pouco de água que embaça meus óculos…

Estou aqui a ler sua Missiva.

Ora pois…pois…embora acha que Vosmecê, errou na datação…ou a Companhia de Entrega de Correspondência, cá de Lisboa, atrapalhou-se com endereços, ou pouco me achou…

De fato é…que datas ela escrita em 2020, coisa com que me espanto, pois ao por meus olhos sobre um Calendário, que traz uma paisagem de Monet…ah!…

Precisavas conhecê-lo…sorve um Cálice de Absinto, como se bebesse pura água da mais limpa bica do escadão do Porto.

Mas nós encaminhemos para o assunto aqui tratado…olhando novamente o referido Calendário, vejo a data de 18 Abril de 1930…estou quase a fazer 42 anos.

Voltando ao assunto da Missiva em minhas mãos, estás nela a fazer um elogio ao Poema ‘A Tabacaria’…

Até o rotulas como um dos mais belos escritos em língua Portuguesa…ora pois pois…Guapo Raparigo do Brasil.

Muito me honra…apesar de que ao mostra-la para o proprietário da própria, qual foi -me o espanto, ele não lê…vi-me na obrigação de fazê -lo…ouviu…ouviu…em Silêncio…

Depois saiu a porta, foi até ao meio da rua e ficou a mira-la, certificar-se que era a mesma.

Alberto, Álvaro e Ricardo, rimos a não poder mais.

Pois acertastes, Gajo.

Quando dizes encontrar traços dos nossos jeito de escrever, dos três nesse Poema.

E eu aproveito para informar a Vossa Senhoria.

Que estamos sempre juntos…

Risos!!!!

Eliot…ias adorar essa conversa.

Eu traduzi ele, e foi pandego.

Não vou me alongar mais, pois não tarda para as Tabernas fecharem, e tenho evitado ser convidado a deixar ambiente tão agradável e acolhedor,em que eu, desculpe, nós…eles e eu…tanta coisa criamos.

E um pouco mais bebemos…

Ia cometendo um senão…

Abraços aos das Letras, inclusive soube do passamento de Castro Alves, tão jovem…

Mas infelizmente a vida nos prega essas peças.

Lisboa…

Já cá estamos em 19 de Abril de 1930.

Nos visite …Saúde…

Fernando Pessoa.