Hoje é o Dia do Artista Plástico – Meus parabéns aos profissionais

Hoje, 8 de maio, é o Dia do Artista Plástico. A data foi escolhida em homenagem ao pintor José Ferraz de Almeida Júnior, um dos artistas brasileiros mais importantes – século XIX. Nasceu em Itu (SP), no dia 8 de maio 1850. Aos 19 anos entrou para a Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro, onde foi aluno de Jules Lê Chevrel, Victor Meirelles e Pedro Américo. Em 1876, recebeu uma bolsa de estudos do Imperador dom Pedro II e seguiu para Paris, onde participou da exposição arte mais badalada da época, o Salon Offíciel dês Artistes Français.

O pintor produziu cerca de 300 obras, e entre seus quadros mais famosos estão Violeiro, Picando Fumo e Caipiras Negociando, que retratam o dia-a-dia do homem do campo. Almeida Júnior morreu assassinado dia 13 de novembro de 1899, em Piracicaba (SP). Em 1950, 8 de maio foi oficializado como Dia do Artista Plástico Brasileiro.

Admiro gente inventiva e esses profissionais são verdadeiras usinas de criatividade. Portanto, parabéns aos pintores, escultores ou qualquer um que consegue manipular e produzir arte por meio materiais que revelem uma concepção estética ou poética.

Me vanglorio de ser amigo de músicos, escritores, jornalistas, poetas e artistas em geral, entre eles, os plásticos. Gente que foge da mesmice e não vivem vidas ordinárias.

Destaque para os artistas talentosos que também são brothers deste editor. Em nome deles, parabenizo todos os artistas plásticos do Amapá. Congratulações!

Elton Tavares

Hoje é o Dia Nacional da Matemática – minha crônica de calendário de hoje

Hoje, 6 de maio, é o Dia Nacional da Matemática e dos matemáticos. Lei aprovada pelo Congresso Brasileiro em 2004, a data é celebrada por conta do nascimento de Malba Tahan, pseudônimo do professor de matemática Júlio César de Mello, em 1895.

Ele é o autor de um dos maiores sucessos literários do assunto no nosso país, inclusive o romance “O Homem que Calculava”, já traduzido para 12 idiomas.

Segundo o conceito: “A matemática é a ciência do raciocínio lógico e abstrato. A matemática estuda quantidades, medidas, espaços, estruturas e variações. Um trabalho matemático consiste em procurar por padrões, formular conjecturas e, por meio de deduções rigorosas a partir de axiomas e definições, estabelecer novos resultados.

A matemática vem sendo construída ao longo de muitos anos. Resultados e teorias milenares se mantêm válidos e úteis e, ainda assim, a matemática continua a desenvolver-se permanentemente”. Enfim, ninguém vive sem a Matemática, os números e tals.

Mas, além de encher linguiça para a sessão “datas curiosas” deste site, este post é pra contar uma coisa: odeio matemática. Sempre odiei. Aliás, fui reprovado algumas vezes e nas outras passei raspando – isso na recuperação.

É. Foi um longo Ensino Médio – que, na época, chamávamos de Segundo Grau. Sem falar nas dificuldades de molequinho. Me achava o burro dos burros. Nem as aulas particulares com o professor Edésio (gostava muito daquele coroa) e Gurjão (outro amigo que não vejo há tempos) fizeram com que este jornalista aprendesse a fazer contas direitinho.

Além de gostar de escrever, a Matemática Financeira foi um incentivo e tanto para eu largar o curso de Administração e Marketing. Graças a Deus, tudo deu certo. Afinal, a vida não é, como a Matemática, uma ciência exata. Nós é que sabemos o que soma e o que nos subtrai.

Portanto, querido leitorado, que deixemos de estar divididos e subtraídos de solidariedade, respeito, entre outros sentimentos. Que somemos uns com os outros a empatia. Que se multiplique o amor e a esperança, para que sigamos a dividir alegrias.

Elton Tavares

Poema de agora: SEXO LITERAL – Pat Andrade (Por conta de hoje, 5 de maio, ser o Dia Mundial da Língua Portuguesa)

SEXO LITERAL

e veio a palavra beijar-me a boca
enfiou em mim sua língua
usou muitos substantivos
deu-me adjetivos
causou-me advérbios

depois de rápida análise
entreguei-me aos seus verbos
apaixonei-me por tempos e modos
me envolvi com sua semântica
lambi cada fonema

encantada com seus significados
vencida por suas conjugações
não tive dúvidas…
fiz amor com ela

Pat Andrade

 

* Poesia por conta de hoje, 5 de maio, ser o Dia Mundial da Língua Portuguesa

Hoje é Dia do Trabalhador: parabéns para nós, que trabalhamos muito e honestamente!#diadotrabalhador #01demaio #amapa #macapa

Hoje, 1º de maio, é o Dia do Trabalhador. A data é comemorada desde o final do século XIX, em homenagem aos oito líderes trabalhistas norte-americanos que morreram enforcados em Chicago (EUA), em 1886. Eles foram presos e julgados sumariamente por dirigirem manifestações que tiveram início justamente no dia 1º de maio daquele ano.

No Brasil, a data é comemorada desde 1895 e virou feriado nacional em setembro de 1925 por um decreto do presidente Artur Bernardes. Aponta-se que o caráter massificador do Dia do Trabalhador, no Brasil, se expressa especialmente pelo costume que os governos têm de anunciar neste dia o aumento anual do salário mínimo. Outro ponto muito importante atribuído ao dia do trabalhador foi a criação da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, em 01 de maio de 1943.

Hoje parabenizo minha mãe, que trabalhou muito, muito mesmo para nos criar com conforto e segurança, além de ajudar sua mãe e irmãos. Também aos que trabalham com afinco e possuem uma história de sucesso. Homenageio também os amigos que batalham para viver com dignidade.

Parabéns aos perseverantes que trabalham com afinco e crença que o amanhã será melhor. Congratulações a todos nós, trabalhadores honestos, muitas vezes taxados de burros por não aceitarmos nada além do que é nosso.

Enfim, feliz Dia do Trabalhador a todos que fazem valer o suor, que podem andar de cabeça erguida e dormir sem o peso da culpa. Em especial aos colegas jornalistas e trabalhadores do Tribunal de Justiça do Amapá, instituição em que labuto e que muito me honra trabalhar. Parabéns para nós, que trabalhamos muito e honestamente.

Elton Tavares

Hoje é o Dia Mundial do Designer – Meus parabéns aos engenhosos profissionais!

Hoje é o Dia Mundial do Designer Gráfico. O World Graphics Day é uma iniciativa do International Council of Graphic Design Associations (ICOGRADA), que desde 1995 celebra esta data em memória da fundação desta instituição, em 27 de abril de 1963.

“Design” é a palavra em inglês para desenho e o profissional que trabalha nesta área é chamado de designer. Estes profissionais são, em sua maioria, criativos e bons desenhistas gráficos. Eles são responsáveis por cuidar da identidade visual da instituição, empresa e produtos. Também atuam em peças, animações, embalagens, elaboram logotipos, formatam panfletos, outdoors, páginas da internet, games e dispositivos móveis, como celulares, smartphones e tablets, etc.

Existem várias ramificações dentro desta profissão, como: Design gráfico, Design de produto, Design visual, Design de moda, Design industrial, Design de interação e Web Design.

Designers do Tribunal de Justiça do Amapá: Amanda Diniz, Carol Chaves, Victor Cantuária e a Nina Ellen.

Portanto, hoje rendo homenagens a estes engenhosos profissionais. Conheço alguns designers talentosos como a minha Bruna Cereja, Vandy Ribeiro, Marcelo Corrêa, Bruno Santos, Andrew Punk, Alex Silveira, Cybelle Andrade, Bruno Vinícius, Ricardo Toledo, Rogério Araújo, Rogério Queiroz, Julyane Costa, Yasmin Brito, Ana Beatriz Santana, Ruan Cavalcante e Blanda Castro.

Parabenizo os designers que trabalham comigo na Secretaria de Comunicação do Tribunal de Justiça do Amapá: Amanda Diniz, Carol Chaves, Victor Cantuária e a muito querida amiga Nina Ellen. Entre outros chegados que não me vieram à memória neste momento.

Aos competentes e criativos, que aliam a imagem ao texto ou ideia com muita sensibilidade e talento, meus parabéns!

Elton Tavares

Fonte: Calendar Brasil

Hoje é o Dia da Empregada Doméstica – Meus parabéns para essas guerreiras

Hoje (27) é comemorado o Dia da Empregada Doméstica, a profissional que presta serviços de limpeza, arrumação, entre outros, em residências. Nesta mesma data é celebrado todas as ramificações e ofícios similares como governanta, mordomo, caseiro, etc. A data é uma homenagem à padroeira das domésticas, Santa Zita, que nasceu em 1.218, na cidade de Lucca (ITA) e trabalhou como empregada para uma família de nobres. Ela foi canonizada em 1696.

Na casa da minha mãe, tivemos várias empregadas, mulheres de todas as cores e jeitos. Sempre as tratamos com respeito e dignidade. Umas não muito legais (minoria) e outras marcantes como a Noca, que foi minha babá, a Josi, que aguentou muitas travessuras minhas e do meu irmão Emerson e a Nete, com seu tempero sensacional e inesquecível.

Minha mãe, Lúcia e nossa secretária Selma

Há uns 14 anos, a querida Selma Gonçalves é nossa secretária. Tomara que permaneça por décadas, pois ela é de confiança, discreta gente fina, além de boa de trampo, claro.

É importante reconhecer essa profissional que, em muitos lares, é injustiçada das formas mais covardes imagináveis. Muitas patroas abusam das profissionais, pois acham que as domésticas são máquinas, como a Rosie, empregada robô do desenho animado “Os Jetsons”, exibido nos anos 80. Uma tremenda idiotice (que ilustra esta publicação).

Também conheço vários casos de pessoas que praticamente se integraram à família para qual trabalham, é o caso da querida Sila, que mora há 45 anos com a minha tia Sanzinha. Sila, Selma e tantas outras queridas e essenciais. Pessoas 100% confiáveis e excelentes profissionais que já são da família.

A estas guerreiras, que vencem uma porrada de adversidades e ainda conseguem auxiliar nossas famílias, a minha singela homenagem. É isso!

Elton Tavares

*Só uma coisinha, essa sessão de Datas Curiosas deste site incomoda alguns, que chegaram a reclamar de tais registros. Ainda bem que todo dia é dia de alguma profissão ou atividade. Desse jeito dá pra elogiar os familiares e amigos. Acreditem, tem gente que não gosta. Mas são somente os amarguinhos que encontramos pela vida.

22 anos sem Joey Ramone

Há exatos 22 anos, morreu Jeffrey Ross Hyman, o Joey Ramone. Ele tinha 49 anos de idade, vítima de um linfoma (câncer), em um hospital de Nova York (EUA). Em 1974, ele fundou, junto com Johnny Ramone, a lendária banda punck rock Ramones. Aliás, Joey e Johnny foram os únicos membros que ficaram do início ao final da banda (1996).

Nascido em em Nova York, no dia 19 de maio de 1952, em 1974, Joey era baterista da banda e passou aos vocais dois meses depois do primeiro show da banda, no mesmo ano, no New York’s Performance Studio. Os membros do grupo adotaram o sobrenome “Ramone” ao descobrir que Paul McCartney usava o nome Paul Ramone quando queria hospedar-se em hotéis sem ser reconhecido.

Os Ramones botaram pra quebrar, fizeram sucesso e dominaram o mundo. Os caras influenciaram bandas que vão desde Sex Pistols e Clash até Green Day, entre tantas outras. Os Raimundos, um dos melhores grupos do rock brasileiro iniciou a carreira como banda cover dos Ramones.

Todos os integrantes originais da banda, Joey, Johnny, Tommy e Dee Dee faleceram ao longo das últimas duas décadas. Johnny Ramone em 2004 também, por decorrência do câncer, o baixista Douglas Colvin (Dee Dee Ramone), morto por uma overdose em 2002, e Tommy Ramone, ex-baterista e produtor do Ramones, morto em julho de 2014, de câncer no ducto biliar.

Alto demais (quase dois metros), magro demais, desengonçado demais e gênio demais. Esse era Joey Ramone. O rei do CBGB’s, lendária casa de shows novaiorquina, berço do punk na metrópole e líder da saudosa banda que embalou, embala e sempre embalará boas festas de Rock and Roll da minha vida.

O rock é minha expressão artística favorita e os Ramones foram uma das mais influentes bandas de todos os tempos. Eles foram aclamados pelo público e pela crítica. Os caras saíram de cena, mas não da memória e nem do coração de quem curte rock.

Li numa reportagem que Joey foi homenageado com um trecho de rua batizado em seu nome. A placa “Joey Ramone Place” tem o privilégio de ser o sinal público mais roubado da história da cidade de Nova York. Tanto que a prefeitura, cansada de substituí-la, mandou colocá-la a quatro metros do chão”.

Eu, como muitos amigos, sou fã de Ramones. Joey foi, juntamente com seus colegas de banda, caralisticamente foda e este texto é uma singela homenagem a ele. A vida segue, às vezes ao som de punk rock, pois os Ramones, meus amigos, é uma daquelas bandas eternas. Valeu, Joey. Hey, ho, let’s go!

Elton Tavares

Datas curiosas: hoje é o Dia Internacional do Beijo

Hoje é o Dia Internacional do Beijo. Todo dia é dia de beijar, claro. Mas, como este site possui uma sessão chamada “Datas Curiosas”, falarei um pouco sobre o assunto. Não achei a origem de a data ser celebrada em 13 de abril. Mas achei os dois parágrafos abaixo:

“Beijo que é um símbolo de afeto e carinho desde a Idade Média era utilizado com várias simbologias. O Dia do Beijo é comemorado em todos os países. Essa data celebra o ato de beijar, que, na cultura ocidental, é considerado um gesto de afeição. Se praticado entre amigos, pode ser para um cumprimento ou despedida. Entre casais, é geralmente dado nos lábios como um símbolo de afeição romântica.

Em Roma, era normal que os imperadores permitissem serem beijados nos lábios pelos nobres mais influentes, e os menos importantes beijavam suas mãos. Na Escócia, o costume era de que o padre deveria beijar os lábios da noiva ao final de uma cerimônia. Isso era como uma bênção para que o casal tivesse felicidade na vida conjugal. Já na festa, a noiva geralmente beijava todos os homens em troca de dinheiro”. (via Calendarr Brasil).

Sobre a inusitada data, sou um beijoqueiro. Aliás, sempre fui. Beijo as pessoas que amo. Sempre beijo minha mais que maravilhosa mãe Lúcia, como faço quase todos os dias. Sinto falta de beijar meu irmão e sobrinha com frequência, pelo fato deles morarem em outra cidade. Encho minha namorada de beijocas sempre que  estamos juntos. Beijava sempre minha avó Perolina, beijo tias, tios e primos. Ah, beijava meu pai também. Faz tanto tempo… Queria o beijo de vovó e papai outra vez, mas guardo todos os que eles me deram. Ao Zé Penha e Peró, beijos de gratidão no coração!

Beijinho na minha namorada, Bruna Cereja.

Os poetas retratam o beijo quase sempre. “O maior desejo da boca é o beijo” e “Meu coração é como vidro, como um beijo de novela”, como Baleiro e Belchior, entre tantos outros. Coisa boa é beijar, né não?

Tem beijo na testa, na bochecha, na nuca (daqueles que arrepia) e, é claro, na boca, com ou sem língua, depende do gosto de cada um. O lance é beijar quando e quem você deseja.

Finalizo este texto e mando para os meus, que sabem quem são, aquele beijo!

Elton Tavares

Hoje é o Dia do Jornalista – Meu texto em homenagem ao nobre ofício. Viva nós!

Jornalista Rafa Marques – Arte: Nina Ellen – Ascom TJAP

Hoje é o Dia do Jornalista. A data que celebra os profissionais da mídia foi criada pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI) como uma homenagem a Giovanni Battista Libero Badaró, médico e jornalista que chegou ao Brasil em 1826. Ele lutou pelo fim da monarquia portuguesa, denunciou abusos do Império na época de D. Pedro I e era apoiador da independência do país.

Em novembro de 1830, foi assassinado por inimigos políticos, em São Paulo. Historiadores acreditam que a morte foi encomendada pelo imperador, que, em 7 de abril de 1831, abdicou do trono, o que fez D. Pedro II, seu filho, assumir com apenas 14 anos de idade.

Foi só em 1931, cem anos depois do acontecimento, que surgiu a homenagem e o dia 7 de abril passou a ser o Dia do Jornalista. Também em 7 de abril de 1908 que a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), com a missão de garantir os direitos dos jornalistas.

O conceito da profissão diz: “Jornalismo é a atividade profissional que consiste em lidar com notícias, dados factuais e divulgação de informações. Também se define o Jornalismo como a prática de coletar, redigir, editar e publicar informações sobre eventos atuais”.

Quem me conhece sabe, sempre trabalho com responsabilidade. Passei por algumas redações da imprensa aberta, mas sou assessor de comunicação há 15 anos, atividade que me faz muito feliz. Já tive o prazer de trabalhar com muita gente boa e aprendi com eles. Também trampei com alguns canalhas, que são ótimos exemplos de como não proceder.

Certa vez, li a seguinte frase: “no fundo, jornalistas se acham. No raso, têm certeza”. É engraçado, mas alguns agem assim mesmo, é uma tal de autopromoção sem fim. Sempre digo: jornalista não é artista.

Ah, para ser um bom jornalista, além de ler e ter bom relacionamento com os colegas, é preciso ser competente. É a única maneira de você não se tornar um puxa-saco, pois será respeitado pelo trabalho e postura.

E como disse minha amiga manauara Juçara (jornalista): “não podemos dizer sempre o que pensamos por conta da obrigação de ser neutro, apesar das inúmeras ‘artimanhas’, com ética sempre, para dar uma indireta”. Tá, ainda aprenderei essa parte de não dizer o que penso diretamente.

Outra coisa, gosto de tomar uma cerveja e jogar conversa fora com colegas, ô raça para ter assunto bacana. Graças a Deus, fiz muitos amigos nessa loucura das pautas.

Dizem que ofendo as pessoas. É um erro. Trato as pessoas como adultos. Critico-as. É tão incomum isso na nossa imprensa que as pessoas acham que é ofensa. Crítica não é raiva. É crítica, às vezes é estúpida. O leitor que julgue. Acho que quem ofende os outros é o jornalismo em cima do muro, que não quer contestar coisa alguma. Meu tom às vezes é sarcástico. Pode ser desagradável. Mas é, insisto, uma forma de respeito, ou, até, se quiserem, a irritação do amante rejeitado” – Paulo Francis.

Claro que já sofri com ameaças de processos por desafiar poderosos com denúncias pertinentes, mas o jornalista que ainda não passou por isso, vai passar. Ou pelo menos deveria. Sobre os ameaçadores, não deu em nada. A verdade sempre vence!

“Quem não tem dinheiro, conta história”. Esse é o bordão do personagem “Paulinho Gógó” e se aplica a maioria de nós, jornalistas. Operários da informação que cortamos um dobrado, mas amamos essa doideira. Sou grato por trabalhar com o que amo fazer e ser pago pra isso. Além de ter o respeito dos que me são caros.

Sobre a programação da cena cultural do Amapá, aqui nesta página, somos incansáveis divulgadores. Pois fiz disso uma missão do De Rocha e minha, Elton Tavares, como jornalista.

Eu durmo e acordo interligado. Dedico-me à assessoria de comunicação, meu ofício principal e ao site Blog De Rocha, onde diariamente busco informar e divertir os leitores.

Arte: Camila Karina

Sem mais, parabéns a todos vocês nas redações de jornais e revistas, estúdios de rádio e TV, mídias eletrônicas e assessorias de comunicação, que trampam nessa profissão fascinante e que é um dos pilares da democracia. Afinal, esse ofício é como rapadura: doce, mas não é mole não. Obrigado a todos que, de uma forma ou de outra, já deram uma força. Valeu demais!

Jornalistas, oh raça!‘ Viva nós’!

Elton Tavares

Há 10 anos, o The Cure se apresentou em São Paulo. Foi o melhor show que assisti na vida!

Até hoje, não consigo descrever com presteza o que senti na noite de 6 de abril de 2013. Há exatamente 10 anos, a banda inglesa The Cure se apresentou na Arena Anhembi, na capital paulista. Foram 3h15 de show. E que show! Com certeza o melhor que vi na vida. Coisa de fã de Rock.

Algumas semanas antes do show, Roberth Smith (“a cara, a voz e a força do The Cure”), concedeu uma entrevista ao programa “Fantástico” (vídeo). Ele disse que como não eram mais jovens (ele tinha 53 anos em 2013) não faria vários shows, mas poucos com muita intensidade. O astro prometeu e cumpriu.

Sabe, eu sempre fui fã de Rock And Roll. Já vi muitos shows sensacionais e fui pra muitas festas doideiras, mas naquele dia, ao lado do meu irmão e companheiro de aventuras Emerson Tavares, vivemos o auge dessa vida rocker. O show do The Cure conseguiu superar as apresentações do Radiohead em 2009, U2 em 2011 e 2017, New Order e Johnny Marr (2014), Interpol, Smashing Pumpkins, Morrissey e Pearl Jam (2015) e Lollapalooza 2017 (Duran Duran, Strokes e Metallica). Além de todos do Lolla 2018 (The Killers entre eles) e Rock in Rio 2022 (como Billy Idol e Green Day).

O que as 30 mil pessoas que estavam na Arena Anhembi naquela noite viram foi impressionante, fantástico e todos os sinônimos para o show da vida de muitos (como eu e meu irmão). O The Cure emocionou e empolgou. Foram 40 músicas. Todas cantadas pelo público. E eu e Emerson ficamos na Budzone, área vip, ou seja, perto do palco e confortável. Firme demais!

Robert Smith (voz e guitarra), Jason Cooper (bateria), Roger ´O Donnell (teclados), Simon Gallup (baixo) e Reeves Gabrels (guitarra), fizeram um show caralhento, cheio de hits e canções despintadas. Agradeço a Deus todos os dias por ter vivido aquilo.

Não foi um show… foi uma apoteose! Infinitamente melhor que as duas apresentações que assisti em 1996. Como vinho, cada vez melhores com o tempo” – Disse o saudoso amigo Nilson Montoril.

Os amigos que viram o show no Rio de Janeiro, dois dias antes, disseram que o de Sampa foi muito mais paid’égua. Uma das canções clássicas da banda diz que “Garotos não choram”.

Naquela noite, era menina e barbado chorando, rindo, dançando, cantando, pulando etc. Bestificados com aquele showzaço do caralho, eu e Emerson choramos. De felicidade e emoção, claro. Inesquecível!

Obs: Se já não bastasse tamanha felicidade, no dia seguinte ao show, encontrei a banda no Aeroporto de Guarulhos (SP). Robert foi muito simpático e ganhei uma foto pra posteridade. Até a próxima, The Cure!

Veja as músicas que o The Cure tocou em São Paulo:

“Open”
“High”
“The End of the World”
“Lovesong”
“Push”
“Inbetween Days”
“Just Like Heaven”
“From the Edge of the Deep Green Sea”
“Pictures of You”
“Lullaby”
“Fascination Street”
“Sleep When I’m Dead”
“Play For Today”
“A Forest”
“Bananafishbones”
“Shake Dog Shake”
“Charlotte Sometimes”
“The Walk”
“Mint Car”
“Friday I’m in Love”
“Doing the Unstuck”
“Trust”
“Want”
“The Hungry Ghost”
“Wrong Number”
“One Hundred Years”
“End”

bis

“The Kiss”
“If Only Tonight We Could Sleep”
“Fight”

“Dressing Up”
“The Lovecats”
“The Caterpillar”
“Close To Me”
“Hot Hot Hot!!!”
“Let’s Go to Bed”
“Why Can’t I Be You?”
“Boys Don’t Cry”
“10:15 [Saturday Night]”
“Killing An Arab”

Elton Tavares

Há 29 anos, Kurt Cobain fugiu para o Nirvana…

Há exatos 29 anos, morreu Kurt Cobain. O líder, guitarrista e vocalista da banda Nirvana foi encontrado morto em sua casa, em Seattle (EUA), em 5 de abril de 1994. Ele tinha os mesmos 27 anos que muitos roqueiros falecidos nessa idade.

O relatório do Departamento de Polícia de Seattle sobre o incidente afirmou que Kurt Cobain foi encontrado com uma espingarda ao lado do seu corpo, que ele tinha um ferimento visível na cabeça e que havia uma nota de suicídio descoberta próxima a ele.

Existem lendas e teorias da conspiração sobre a morte do artista. Kurt Cobain estaria de saída do Nirvana, em pleno processo de divórcio com a também cantora Courtney Love. Aliás, dizem que ele iria reescrever seu testamento para excluí-la e se preparando-se para pedir a custódia de sua filha.

De acordo com a autópsia, a quantidade de heroína detectada em seu sangue correspondia a três vezes a dose letal da droga. Como o próprio Cobain ainda poderia ter puxado o gatilho da espingarda?

Kurt era a figura principal da banda e um dos principais nomes do movimento grunge.

Bem, se foi ou não suicídio, talvez nunca saberemos, mas o fato é que há 29 anos, nós ficamos atônitos com a partida precoce de um dos heróis do Rock and Roll mundial. Formado por Kurt Cobain, Dave Grohl e Krist Novoselic, o Nirvana acabou com a morte prematura de Cobain.

Naquela época, nós caçávamos sons novos como as bruxas eram perseguidas durante a Inquisição, ou seja, incansavelmente. Tempos de festinhas de garagem e TDK 90 minutos, com os nomes das músicas anotadas no papel interior da capa da fita cassete.

Lembro como se fosse ontem, em 1992, a recém chegada MTV em Macapá exibia o vídeo de “Smells Like Teen Spirit” incessantemente e nós não enjoávamos. Fiquei enfeitiçado quando ouvi aquilo pela primeira vez. Música do segundo álbum do Nirvana, o épico “Nevermind”, fez Kurt e sua banda entrarem para o Olimpo da música. E também o Grounge, até então um subgênero do rock alternativo. O disco tirou Michael Jackson do topo das paradas e revolucionou o Rock.

Cheio de atitude e genialidade, como diria meu amigo Régis Sanches: “Kurt Cobain, você fugiu para o Nirvana” (na música Para Sempre Rock and Roll). Bom, tomara que ele tenha achado a paz. Aqui ele faz e sempre fará falta. Valeu, Kurt!

Elton Tavares

Cazuza faria 65 anos hoje – Viva o gênio! #RockBrasileiro #Cazuza

Se vivo, hoje Agenor de Miranda Araújo Neto, o “Cazuza”, completaria 65 anos de idade. Lembro bem daquele 7 de julho de 1990, quando ele morreu, pois estava de férias com minha família em Natal (RN). O gênio da poesia tinha somente 32 anos.

O artista, filho de João Araújo, produtor fonográfico, e de Lucinha Araújo, nasceu em berço de ouro e conviveu, desde muito cedo, com grandes nomes da cultura brasileira.

Ele foi influenciado por Cartola, Dolores Duran, Lupicínio Rodrigues, Noel Rosa, Maysa e Dalva de Oliveira. Cazuza foi um privilegiado, por causa de seu pai, cresceu convivendo com grandes nomes da MPB, Gilberto Gil, João Gilberto, Novos Baianos, Caetano Veloso, Elis Regina e Gal Costa.

Cazuza apaixonou-se pelo rock and roll quando morou em Londres, em 1972. Passou no vestibular para Comunicação em 1976, mas abandou o curso, meses depois de começar a estudar. Cazuza participou de peças teatrais no Circo Voador, local que aglutinava a nata da cultura cênica e musical do Rio de Janeiro, na década de 80.

Logo depois, indicado pelo cantor Léo Jaime (que recusou os vocais do Barão), juntou-se a Roberto Frejat (guitarra), Dé Palmeira (baixo), Maurício Barros (teclados) e Guto Goffi (bateria). Nascia o Barão Vermelho, uma das maiores bandas do rock nacional.

O produtor musical Ezequiel Neves gostou do som da banda e convenceu o pai de Cazuza a lançar o Barão. Os maiores sucessos do Barão foram as canções “Todo Amor Que Houver Nessa Vida”, “Pro Dia Nascer Feliz”, “Maior Abandonado”, “Bete Balanço” e “Bilhetinho Azul”.

Sua carreira solo também foi fantástica; Cazuza flertou com a MPB, misturou-a ao rock e gravou as canções “Exagerado”, “Codinome Beija-Flor”, “Ideologia”, “Brasil”, “Faz Parte Do Meu Show”, “O Tempo Não Pára” e “O Nosso Amor A Gente Inventa”. O resto é história.

Literatura e cinema

Em 2004, foi lançado o filme “Cazuza – O tempo não para”, baseado no livro “Só as mães são felizes”, de Lucinha Araújo, mãe do cantor – que, no longa foi interpretado pelo ator Daniel de Oliveira. O filme narra a vida de Cazuza pela ótica da mãe desde o início da carreira, até sua morte.

Em 1989, declarou ser soropositivo e a Aids o levou há 33 anos. Cazuza foi um dos maiores artistas da música brasileira. O cara é um símbolo de rebeldia, pelo seu talento e sua loucura. Este post é uma pequena homenagem ao gênio da poesia. Viva Cazuza!

Elton Tavares

29 anos do lançamento do disco Raimundos (1994 foi um grande ano mesmo) – Por Marcelo Guido – @Guidohardcore

Hoje, 2 de abril, completam exatos 29 anos do lançamento do disco Raimundos (1994). Raimundos foi o disco de estreia do da banda homônima (que fez estrondoso sucesso), lançado em 1994 pelo selo Banguela Records, criado pela banda paulista Titãs em parceria com Carlos Eduardo Miranda.

Apesar do clipe da música “Nega Jurema” ser de produção precária, a pedidos do público, ele participou da escolha da audiência na MTV, para representar o Brasil nos Estados Unidos, que concorreu nada mais, nada menos, com o videoclipe “Territory”, da banda mineira de thrash metal Sepultura (que saiu vencedora).

Para celebrar esse clássico álbum do Rock Nacional, republico o texto do amigo Marcelo Guido.

Elton Tavares

Discos que formaram meu caráter (Parte 2) – Raimundos (1994)

Então amiguinhos, estamos aqui de novo para falar de mais uma bela “bolacha”, que com certeza fez muita gente, assim como eu, também botar a cabeça pra balançar, poguear e pirar conforme a música.

O disco em questão trata-se de “Raimundos”, primeiro álbum da banda homônima (qualquer semelhança com Ramones não é mera coincidência) que veio do Distrito Federal dar uma nova cara para o Rock Brazuca, no começo dos já longínquos anos 90.

O momento histórico da música brasileira não era lá aquela maravilha, diga-se de passagem, sertanejo e um tal de “new pagode” tomavam conta de todas as paradas musicais naquela época, realmente era um verdadeiro cenário de terror para os fãs do velho e bom rock and roll.

As bandas nacionais sobreviventes dos anos 80 já se encontravam naquele esquema de “vamos fazer um disco conceitual, e sair em turnê para tocar o que a gente já gravou”, patético. (Menção honrosa para os excelentes “Descobrimento do Brasil de 93 da Legião Urbana e “Titanomaquia” dos Titãs, também do mesmo ano”).

Nesse sombrio cenário vê que aparece do cerrado, quatro moleques que falam palavrão a torto e a direito, trazendo uma energia que faltava para aquele angu enjoativo que se tornou a música brasileira.

Produzido pelo Carlos Miranda e lançado pelo selo “Banguela” dos Titãs, “Raimundos” chegou fácil a 150 mil copias. Além disso, o álbum foi inovador por mostrar para nós o “forrócore”, a mistura do forró tradicional com o hardcore, coisa nunca tentada antes.

Meu primeiro contato com o disco foi através de meu grande amigo, Adriano Bago (que hoje também é um Guarani Kaiowa), que em um esquema “brodagem” me presenteou com uma fita gravada onde se encontrava a balada de duplo sentindo “Selim”.

Quando ouvi aquilo pela primeira vez, pensei: “Que porra é essa???”. Tratava-se de algo inovador, os versos da canção que diziam “Eu queria ser o banquinho da bicicleta pra ficar bem no meio das pernas…” era tão novo que me fazia lembrar que ser o caderninho da menina já estava muito ultrapassado. Aquilo sim era Rock, ou melhor, aquilo eu queria ouvir.

Recheado de palavrões, chegou de dois pés e colocou os caras no cenário nacional que era muito difícil na época, já que não tinha ninguém dançando de shortinho coreografias pré-ensaiadas.

O disco mostrou de cara que a banda tinha muito a dizer, o que se tornaria fato no decorrer da década, “Puteiro em João Pessoa” abre o disco contando logo história de uma transa adolescente (virou quadrinho nas mãos do Angeli), vai para “Palhas do Coqueiro”,”MM`S”, que tem a participação do João Gordo, “Nega Jurema” que vem descendo a ladeira trazendo uma sacola de Maria “Tonteira”, enfim, um discaço.

Antes de tudo, é importante falar que o disco remodelou o cenário musical e influenciou praticamente todas as bandas que se formaram depois na década de 90. Considero “Raimundos “como obra fundamental porque a molecada mandou à merda todos os conceitos reinantes na época, com suas guitarras barulhentas pra caralho (será que posso usar esse termo no site do Elton?), letras sujas e bateria passado por cima de tudo com muito orgulho. Foda-se a surdez (opa de novo).

“Puteiro em João Pessoa, MM`S, Be-a-bá”, “Marujo”, “Selim”, realmente entraram no gosto da garotada que estava na rua nos anos 90.“Raimundos” nos mostrou também, que não era mais legal parecermos ingleses como nos anos 80, que legal mesmo era chamar o Zenilton pra tocar….“Por isso que o Raimundos nunca vai se acabar”.

* Marcelo Guido é Punk, pai da Lanna e Bento, jornalista, e marido da Bia.

Segundo de abril (lá vem o Gino de novo) – Crônica de Ronaldo Rodrigues

Crônica de Ronaldo Rodrigues

Hoje, segundo de abril, eu tenho algo a mostrar. Seria (seria, não. É!) aniversário do Ginoflex. A gente sempre festejava (aliás, continua festejando. Mais tarde, vou tomar umas por ele).

Depois que passou dos 50, o Gino não sabia exatamente qual a idade que inaugurava a cada 2 de abril. E eu dizia que ele não tinha nascido no dia primeiro de abril porque ninguém acreditaria. O Gino, qual o Tim Maia, era um personagem que extrapolava a vida real, transgredia qualquer padrão de normalidade. Nem os mais criativos ficcionistas conseguiriam imaginar suas verídicas aventuras.

Então, este texto vai em homenagem ao Ginoflex, que estaria completando 59 anos. Ou 57. Ou 58. Impossível saber. Ele mesmo não sabia, já que documentos de identidade já tinham se desgarrado dele há milênios. Eu brincava dizendo que ele era tão velho que, para saber com exatidão os números de sua existência, teríamos que submetê-lo ao teste do carbono 14, aquele elemento químico que detecta a idade dos fósseis. Não à toa ele era também chamado de Ginossauro.

Imagino o Gino (des)organizando sua festa de aniversário lá onde esteja neste momento. Som chiadinho de discos de vinil, muita cerveja e aquele cigarrinho que o deixava irritado. Quando faltava.

Parabéns, Gino! Continuaremos por aqui, festejando, fazendo um brinde a cada respiração, enquanto não somos convidados a nos retirar desta festa nem sempre divertida chamada vida.