Há 54 anos, encerrava o Festival Woodstock – #Woodstock #Woodstock69

Há exatos 54 anos, encerrava o Festival de Woodstock. O evento foi realizado, de 15 há 18 de agosto de 1969, em uma fazenda de 600 acres de Max Yasgur, na área rural de Bethel, no estado de Nova York (EUA). Com o objetivo de reunir lendas do rock, a festa levou milhares de jovens até lá. Foi o acontecimento mais importante da história da música.

Anunciado como “Uma Exposição Aquariana: 3 Dias de Paz & Música”, o festival deveria ocorrer originalmente na pequena cidade de Woodstock, mas os moradores locais não aceitaram, o que levou o evento para a Bethel, a uma hora e meia de distância (160 km de NY).

Cerca de 400 mil pessoas invadiram a cidade de Bethel para o Woodstock, onde residiam somente 2.300 cidadãos. Como a organização esperava “apenas” 60 mil pessoas, somando o público de todos os dias, a saída foi improvisar postos de alimentação gratuitos quando eles se depararam com uma massa sete vezes maior. Cidades vizinhas doaram frutas, enlatados e sanduíches.

Até hoje, o Woodstock é considerado um marco na história da música mundial. Mesmo depois de 52 anos, os relatos sobre o festival são de que o mundo parou por três dias de agosto de 69 (número sugestivo, não?) para uma grande confraternização e celebração.

Quem encerrou a festa foi nada mais, nada menos que o maior guitarrista da história. Ele mesmo, Jimi Hendrix. Antes dele, grandes nomes do rock estiveram no palco do festival, como Janis Joplin , Joe Cocker, Santana, Grateful Dead, Joan Baez, The Band, Johnny Winter e The Who.

Além de reunir alguns dos artistas mais consagrados do rock dos anos 60, o Woodstock foi a maior contestação social da juventude da época.

Woodstock pode ser considerada também a festa que teve a maior quantidade de penetras da história mundial. Em contrapartida muitos artistas convidados pensaram duas vezes em participar, The Doors e Led Zeppelin são os exemplos mais famosos. Os produtores até tentaram os The Beatles, que não toparam porque não convidaram a banda da Yoko Ono, obviamente uma negação de John Lennon.

Os que entraram para a História foram aqueles que se arriscaram, público e artistas que participaram e fizeram sua parte. Ao todo foram 35 apresentações. Literalmente eles deram um show.

Setlist dos shows que rolaram em Woodstock:

Richie Havens – Here comes the sun (George Harrison)
Sweetwater – Join the band (Alex Delzoppo, Fred Herrera)
Joan Baez – Diamonds and rust

Santana Oye como va (Tito Puente)
Grateful Dead – Fire on the mountain (Mickey Hart, Robert Hunter)
Janis Joplin Maybe (Richard Barrett)
The Who – My generation (Pete Townshend)

Joe Cocker – With a little help from my friends (John Lennon, Paul McCartney)
The Band – Mystery train (Junior Parker)
Johnny Winter – I smell smoke (Roger Reale, Jon Tiven, Sally Tiven)
Jimi Hendrix – Wait until tomorrow

Fontes: revistas, jornais, sites e nossas conversas de mesa de bar sobre Rock and Roll.

Hoje é o dia do Estagiário (minha homenagem a eles)

Hoje, 18, é o Dia do Estagiário. A celebração é em homenagem ao jovem trabalhador que ingressa no mercado de trabalho e coloca em prática tudo o que aprende em sala de aula. Foi por meio de um decreto em 1982, que a data foi instituída.

Por experiência própria, sei que não é fácil cumprir dupla jornada (às vezes, tripla). Fui estagiário na TV Amapá e no Portal Amazônia e comprovei que estudar e trabalhar é dureza mesmo. Cumprir com as atividades acadêmicas e o trampo do estágio requer responsabilidade, compromisso e muita força de vontade.

Eu, nos tempos de estagiário.

Também trabalhei com muitos estagiários no TRE/AP, MP-AP e agora no Tribunal de Justiça do Amapá. Sempre tento ter uma relação de amizade sem frescura com eles – com as cobranças normais que o trabalho exige, mas com momentos de descontração. Só não consegui umas duas vezes, mas nem vale a pena contar.

Bacana que consegui me tornar amigo da maioria deles. Em nome da estagiária e colegas de trampo, jornalista Rafaelli Marques, rendo homenagens a todos os estagiários do Amapá e Brasil.

Eu e Rafaelli Marques, minha amiga estagiária do TJAP

Ser estagiário de jornalismo é…( já passei por isso, com algumas exceções, claro):

Pegar umas pautas bem ordinárias e achar isso o máximo.

Assinar uma matéria de dez linhas e achar isso o máximo do máximo.

Ouvir, sempre que pintar uma roubada na redação, alguém dizer: “Pede pro estagiário”.

Concluir que o início é difícil; mas ter também a certeza de que, com o tempo, a coisa piora.

Ter pique total, topar qualquer parada.

Viver à procura de um estágio melhor. Para abandonar a merda do estágio atual.

Sonhar (dormindo e acordado) com uma efetivação.

Fazer tudo o que um repórter experiente faz, mas ganhar como estagiário.

Ser culpado pelas cagadas que saem no jornal. Até que se prove o contrário.

Sofrer bullying, tipo ser comparado às crianças do lixão da novela pelo Duda Rangel.

Colocar a mão no queixo e se perguntar: “Porra, jornalismo então é isso?”

Fazer uma reportagem duca e exclamar: “Porra, jornalismo é isso!”

Descobrir que a prática é muito melhor do que as aulinhas chatas da faculdade.

Desejar que a bolsa-auxílio seja uma bolsa Prada ou uma Louis Vuitton. Legítimas.

Elton Tavares
Fonte: Desilusões Perdidas.

Eu lembro, pai. Muito obrigado! – Texto sempre republicado por motivo de saudades

Lembro da minha infância com alegria. Eu e meu irmão fomos agraciados com excelentes pais, que nos proporcionaram tudo de melhor possível (e muitas vezes impossível, mas eles fizeram mesmo assim). Graças a Deus, minha mãe continua aqui e é meu anjo da guarda.

Lembro todos os dias do meu pai, José Penha Tavares. Ele faz muita falta. Não só hoje, que é Dia dos Pais, mas sempre. E sempre fará. Difícil compreender as indecifráveis razões de Deus para algumas despedidas.

Lembro que nós nunca fizemos a primeira comunhão, nem eu e nem Emerson, pois fugíamos das aulas de catecismo para ir com o papai pra AABB. Ele ia jogar bola e nós curtíamos a piscina. Apesar de não ter sido um frequentador de igrejas, Zé Penha tinha muito mais Deus no coração do que a maioria dos carolas que conheço.

Lembro-me de quando ele me levava para ver seus jogos de futebol. Era goleiro dos bons. Lembro quando tinha mais ou menos uns quatro anos ele me chamava de “Zôk”, apelido dado por causa da risada que eu dava quando ouvia o nome da moto Suzuki.

Lembro que sempre foi nosso herói, meu e do meu irmão Emerson. Depois, também virou ídolo de muitos amigos, por conta do nível caralístico de paideguice que ele tinha. Lembro que poucas vezes vi meu pai triste ou irritado.

Lembro-me das poucas broncas, de algumas porradas, de poucas discussões. Disso mais lembro de esquecer. Lembro muito mais das viagens, da parceria, da amizade, da proteção, da admiração que tinha e tenho por ele.

Lembro-me de papai nos levar para jogar bola, ao cinema, circo, arraial ou qualquer lugar em que ficássemos felizes. Éramos moleques exigentes, mas lembro que ele e mamãe sempre davam um jeito, mesmo com pouca grana. Lembro dos ensinamentos e sei que uma porção grande de bondade que trago em mim herdei de meu pai.

Lembro que conviver com meu pai era viver no paraíso. Lembro-me de como todos o amavam e até hoje, todos sentimos saudades. Lembro que já são 25 anos sem você. Lembro, Zé Penha, de o quanto fomos parceiros, confidentes e grandes amigos. Aliás, pai, fostes o melhor de todos. Lembro de como eras sensacional, cara. Incrível, mesmo!

Lembro de tudo amorosamente, pouquíssimas vezes com lágrimas nos olhos, mas a maioria com sorrisos. Pois o que mais lembro é que tu, pai, era a personificação da alegria e bom humor. Enfim, de vida. Lembro de ti, Zé Penha, todos os dias. E amo lembrar o que fostes e o que representas. Obrigado por todo o amor. Um beijo em ti. Estejas tu nas estrelas ou em qualquer lugar além do meu coração. Amo-te, pra sempre. Feliz Dia dos Pais!

Elton Tavares

*Texto atualizado e republicado por motivo de saudades.

Hoje é o Dia dos Pais – Minha homenagem aos que amam e zelam por seus filhos

Hoje (9) é o Dia dos Pais. A data tem origem na antiga Babilônia, há mais de 4 mil anos, por conta do jovem chamado Elmesu, que moldou em argila o primeiro cartão. Nele, o rapaz desejava sorte, saúde e longa vida a seu pai. Para alguns, é somente mais uma data inventada pelo comércio para promover suas vendas. Quem idealizou a data para o segundo domingo de agosto foi o jornalista Roberto Marinho, em 1953, justamente para aquecer as vendas do comércio e, consequentemente, o faturamento de seu jornal, O Globo.

O Dia dos Pais é muito mais que isso, é dia de reverenciar nossos heróis. A paternidade é uma dádiva, nem me imagino como pai, mas admiro quem cria, cuida, protege e educa sua prole. Sempre digo aos meus amigos: “cuidem e amem seus pais enquanto eles estão por aqui”. Ah, diga “eu te amo, pai!”. Acredite, esse é o melhor presente.

O dia de hoje mexe comigo, me traz muitas saudades do meu pai, José Penha Tavares, do patriarca de nossa família, meu avô João Espíndola Tavares e do meu tio, Itacimar Costa Simões (que também foi um pai para mim). Os três já partiram para outro plano, mas que fique registrado, eles foram homens valorosos, com quem aprendi coisas fundamentais para a vida como dignidade, honra e respeito às pessoas.

Dedico este texto a todos os meus amigos e parentes que foram abençoados com a paternidade, aos filhos que ainda tem o privilégio de terem seus pais por perto e aos pais que fazem tudo pelos seus filhos, cada um a sua maneira. Em especial ao meu irmão Emerson. Além de alguns parentes e meus muitos amigos que são grandes pais. Alguns são mais dedicados e amorosos, outros mais práticos e de poucos chamegos, mas o importante é o papel que vocês cumprem. Feliz Dia dos Pais!

Dedique-se a conhecer seus pais. É impossível prever quando eles terão ido embora, de vez” – Frase do poema Filtro Solar.

Elton Tavares

Caetano Veloso chega aos 81 anos. Nossos parabéns ao gênio da MPB!

Sou fã de muitos músicos e compositores, brasileiros e gringos. Um dos maiores letristas, poetas e cancioneiros do Brasil é Caetano Veloso, que hoje completa 81 voltas em torno do sol. Um gênio ícone da Música Popular Brasileira (MPB) e um ativista lutador pelos direitos do cidadão. Sobretudo, um grande expoente da musicalidade nacional.

Filho da lendária dona Canô e mano mais velho de Maria Bethânia e mais seis irmãos, Caetano sempre viveu com “Alegria, Alegria”! É, são 81 anos de uma invejável vida e deles 61 de carreira. “Beleza pura”!

Com Gilberto Gil, Gal Costa, Nara Leão, Mutantes e Maria Bethânia, fundou o Tropicalismo, o movimento de modernidade da música brasileira e abriu um caminho sem volta rumo ao sucesso. Foram os “Doces Bárbaros” “Transcendentais”. Para a sorte dele e nossa, “Baby”.

Caetano, ao lado de Chico Buarque e Gilberto Gil, é uma das figuras mais importantes da música popular brasileira e considerado internacionalmente um dos melhores compositores do século XX, aliás, comparado a nomes como Bob Dylan, Bob Marley, John Lennon e Paul McCartney.

Maravilhado com “Sampa”, cantou a “Lua e Estrela” no cotidiano da velha metrópole. Chegou a ficar “Reconvexo” por conta de suas “Vacas Profanas”. Em razão de uma milica “Força Estranha” foi morar em “London London” e fez sua linda “Queixa” por meio da música. Veloso é sem dúvida um de nossos heróis.

Caetano embalou muitos momentos felizes de minha vida. Principalmente em reuniões familiares. Ele também me emocionou muitas vezes em mesas de bar. O tropicalista com mais de oito décadas de vida (que vida!) merece nosso reconhecimento, respeito e gratidão.

Enfim, por tudo que representa este espetacular artista, meus parabéns, votos de saúde e longevidade ao monstro da MPB. Feliz aniversário, Caetano Veloso!

Gente quer prosseguir
Quer durar, quer crescer
Gente quer luzir” – Caetano Veloso

Elton Tavares

Hoje é o Dia Internacional da Cerveja – Bora beber, meus amigos!!!

Como todos que nos acompanham sabem: este site possui a sessão “Datas Curiosas”, onde escrevemos sobre dias comemorativos inusitados, engraçados e em homenagem aos afetos do editor, entre outras situações. Pois bem, hoje é o Dia Internacional da Cerveja. Mais porreta logo, hein?

Comemorado na primeira sexta-feira de agosto. A data foi inventada em 2007, em Santa Cruz, na Califórnia (E.U.A.). É festejada em mais de 50 países por amantes fervorosos de cerveja. O dia é baseado em três propósitos declarados: reunir amigos para saborear a referida bebida; celebrar com responsabilidade (o que nem sempre rola) e ter o sentido de união mundial com outros cervejeiros de todo o planeta, ou seja, unir o mundo para celebrar a bebida (desculpa de gorozeiro, sei bem como é).

Na Europa realizam-se vários festivais da cerveja, especialmente em países como a Bélgica e a Alemanha. Enquanto a bebida alcoólica mais antiga e popular do mundo que é, pode encontrar a cerveja em qualquer bar, restaurante ou pub, não tendo desculpas para não aderir a este dia mundial da cerveja. Quem me conhece sabe: sou chegado numa cerva gelada e não gosto de somente sujar o bico, dou valor mesmo é em encharcar.

Ah, pra mim, quase todo dia é dia de tomar umas, seja chopp, cerveja barata ou requintadas. Bebo cerveja desde os 14 anos. Herdei do meu saudoso pai o gosto pelo produto. Meu irmão também entorna bem, graças a Deus. Aliás, toda a minha família paterna é chegada (risos). Bebo durante a semana, principalmente depois de um expediente exaustivo, nada como afogar o stress com uma boa bebida e um papo descompromissado com a galera. Sabem como é, a vida é muito curta pra nos divertirmos somente nos fins de semana.

Amo cerveja. Tanto que sou fã de citações como: “trabalhar de ressaca é para os campeões” e “trampar de ressaca é para os jedis (ou siths)”. Nada que comprometa meu desempenho, claro.

Curiosidades sobre a cerveja:

Existem vários tipos e variedades de cerveja.
Em média, o processo de produção da cerveja demora 20 dias.
Existem copos específicos para beber cada tipo de cerveja.
A cerveja tem muitos benefícios para a saúde, incluindo os ossos, a insônia, o colesterol, o cabelo, a pele, o sistema imunológico e cardiovascular.
As garrafas castanhas ajudam a manter o frescor da cerveja.
A cerveja mais cara do mundo é a Vielle Bon Secours que custa 880 euros.
A melhor cerveja do mundo é a Westvleteren 12, com 10,2% de álcool.

Então, queridos leitores, já que tem uma data específica, vamos todos curtir essa unanimidade mundial, pois há poucas coisas em que o mundo inteiro concorda, e cerveja é uma delas! Portanto, cervejeiros alterocopistas, uni-vos e ergam seus copos. Que esta sexta seja de muita paz, amor e cerveja!

Elton Tavares

*Fontes: Sites sobre cerveja e meus 33 anos consumindo excessivamente essa maravilhosa bebida.

Hoje é o Dia do Amigo – Meu texto relato/homenagem aos meus incríveis amigos

Hoje é o Dia do Amigo. O Dia do Amigo é uma data proposta para celebrar a amizade entre as pessoas. No Brasil, Uruguai e Argentina, a data mais difundida para esta celebração é 20 de julho. A iniciativa foi apresentada conjuntamente por 43 países (incluindo o Brasil e quase todos os países sul-americanos), e foi aceita unanimemente pela Assembleia Geral.

Tenho muitos deles, disso posso me gabar, graças a Deus! Muitos com quem posso contar em momentos escrotos e para também, claro, dividir momentos felizes de minha existência.

Já tive “amigos” que supus serem Amigos, que ajudei pensando estar fazendo um bem, e que a ingratidão deles brotou como espinhosa árvore na lavoura que tentei cultivar. Não falo de inimigos, pois como os ex-amigos, eles não merecem a minha ira. Apenas desprezo o que não quero prezar. Eles são meramente pontos obscuros de referência na encarnação de um maniqueísmo torpe, trivial e vulgar” – Fernando Canto. Faço minhas essas palavras do amigo FC.

Já magoei alguns, que nunca mais voltaram, “por conta de uma pedra em minhas mãos”, como disse Renato. A estes, só desculpas não são suficientes, só quero que saibam que eu sinto muito (em alguns casos, que fique claro). Outros me sacanearam pesado e foram devidamente escanteados. Um deles se tornou um inimigo de fato.

Por causa dos amigos, já me meti em brigas, fofocas, me endividei, bati e apanhei. Não me arrependo de nada, eles fizeram por mim também. É na hora que o bicho pega que vemos quem é quem.

Li em algum lugar que “Amigo é aquele que o coração escolhe”, em outro que “não fazemos amigos, os reconhecemos”. Pode ser, mas uma coisa é certa, a amizade é um bem precioso. E como é!

Amigos são a família que escolhi, o meu povo, os meus amados (e às vezes odiados). Afinal, as brigas fazem parte da coisa. Demorei muito pra aceitar e respeitar as pessoas como elas são. Quem não o faz, sofre.

Tenho amigos que quero sempre junto a mim, eles energizam o ambiente. Amizade é um bem precioso, portanto, cuide daqueles que lhes são caros. Mas somente os que são amigos de mão dupla, pois a reciprocidade é fundamental.

Bacana a definição do meu amigo jornalista Edi Prado: “A gente não sabe quais os motivos dos nossos encontros nessa vida ou quais os motivos que nos levar a gosta de alguém. Mas acho que o que vale mesmo é o sentimento de carinho e demonstração de amor enquanto estamos vivos. Se o que temos pra lembrar são os momentos e as fotografias”. É isso aí, mestre Edi!

Tenho amigos de infância, amigos doidos varridos, amigos velhos, amigos jovens, tenho amigos pra caralho (só assim pra vencer uma porrada de inimigos que possuo).

Resumindo, obrigado a vocês que fazem parte da minha vida e a tornam muito mais feliz. E feliz pra cacete! Difícil é nomear todos, mas lhes rendo homenagens aqui neste site sempre que trocam de idade. Sobretudo, enfatizo, a minha família. Eles sempre foram e sempre serão os meus melhores amigos. “Tenho amigos que não sabem quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles” – Paulo Sant’Ana.

Portanto, obrigado a todos os brothers e irmãzinhas que me aturam (sei que não é fácil). Ah, que fique registrado: amo vocês, comparsas. “A amizade é uma predisposição recíproca que torna dois seres igualmente ciosos da felicidade um do outro” – Platão.

Elton Tavares

Hoje é o Dia Nacional do Futebol

Hoje é o Dia Nacional do Futebol, uma data que foi escolhida em 1976 pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em homenagem ao time mais antigo do país em atividade, o Sport Club Rio Grande, do Rio Grande do Sul, fundado no dia 19 de julho de 1900.

Eu e meu irmão, Emerson Tavares, amamos futebol. Ele muito mais que eu. Começamos a gostar do esporte por causa de nosso saudoso pai, José Penha Tavares (papai foi goleiro dos times amapaenses São José e Ypiranga, além de mais uma porrada de equipes das peladas).

O velho nos levava para assistir aos jogos no antigo Estádio Glicério Marques, no centro de Macapá. Falar nisso é uma verdadeira overdose nostálgica porreta.

Também por influência do papai, nos tornamos flamenguistas. Graças a ele e a Deus, claro. Nunca fui bom de bola, batia muito (muito), era perna de pau, mas sempre acompanhei o esporte e acompanho até hoje. Ah, eu ia esquecendo, aqui no Amapá, torço pelo Ypiranga, mas o futebol local ainda tem muito que melhorar.

Meu irmão, antes de um jogo do Mengão no Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF), há alguns anos.

Meu irmão Emerson é o maior flamenguista que conheço. E desconfio que o remista mais doente também. Graças a Deus, sou bicolor no Pará.

Azar mesmo é de quem torce pro Vasco, aquele time da série B, só pra passar vergonha (fico com pena dos meus amigos vascaínos, que sofrem muito).

Mas voltando ao futebol de verdade. Nas mesas dos bares, todos somos técnicos apaixonados; sempre temos uma desculpa, observação ou piada. O futebol não tem lógica, essa é a graça. O esporte é amor, paixão, sorrisos, lágrimas, encarnação, apostas, discussões, confraternização e, acima de tudo, emoção. Nunca, nunca mesmo, é somente um jogo ou esporte.

Há muito, o futebol deixou de ser uma preferência masculina (ainda bem); assistir aos jogos nos bares ficou muito mais convidativo (risos).

Sem falar na profissionalização dos campeonatos femininos, em ascendência. As jogadoras precisam ser valorizadas. O machismo no esporte ainda é forte e muitas mulheres sacam, jogam e amam o futebol muito mais que os caras.

Minha relação com o futebol é somente de torcedor, não jogo bola e não jogaria mesmo se não fosse gordo. Gosto é de assistir e tomar cerveja. Tirar sarro e receber a zueira. Faz parte. Só não vale brigar com os brothers. Meu tempo disso já passou.

Enfim, amamos futebol, apesar daquele fatídico e inesquecível  7×1. Principalmente o Flamengo, o maior do mundo. Mas independente de qual seja o seu time, viva o futebol, pois ele faz parte da nossa cultura. Viva o futebol!

Elton Tavares

Hoje é o “Mandela Day” – Viva Nelson Mandela! (Se vivo, o herói da liberdade faria 105 hoje) #MandelaDay

18 de julho é o Dia Internacional de Nelson Mandela, conhecido como “Mandela Day” e adotado pelas Nações Unidas em 2009. A data foi escolhida por ser a mesma do nascimento do herói da liberdade, falecido em 2013. Ele faria 105 anos hoje.

Ex-presidente da África do Sul, dono de um Prêmio Nobel da Paz e um dos homens mais respeitados do planeta, Nelson Mandela morreu aos 95 anos em Pretória, na África do Sul. Ele foi vítima de um câncer ao qual lutava contra desde 2001.

Ele foi o maior símbolo de combate ao regime de segregação racial conhecido como Apartheid, que foi oficializado em 1948 na África do Sul e negava aos negros (maioria da população), mestiços e asiáticos (uma expressiva colônia de imigrantes) direitos políticos, sociais e econômicos. A luta contra a discriminação no país o levou há ficar 27 anos preso, acusado de traição, sabotagem e conspiração contra o governo, em 1963.

Condenado à prisão perpétua, Mandela foi libertado em 11 de fevereiro de 1990, aos 72 anos. Durante sua saída, o líder foi ovacionado por uma multidão que o aguardava do lado de fora do presídio.

Mandela defendeu o ideal de uma sociedade democrática e livre, na qual todas as pessoas convivam em harmonia e com oportunidades iguais.

Frases:

“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.”

“A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.”

“Sonho com o dia em que todos levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos.”

“Aprendi que a coragem não é a ausência do medo, mas o triunfo sobre ele. O homem corajoso não é aquele que não sente medo, mas o que conquista esse medo.”

Viva Nelson Mandela!

Elton Tavares

Para saber mais sobre a história deste fantástico homem do bem, assistam o documentário “O Milagre Mandela”:

Hoje é o Dia Mundial do Rock!! (E vivo o “Roquenrou” desde moleque) #DiaMundialDoRock

Amo Rock and Roll e hoje (13) é o Dia Mundial do Rock. O gênero sonoro mais legal de todos, fruto da junção do Jazz e Blues, é celebrado nesta data porque em 13 de julho de 1985, o produtor Bob Geldof organizou o “Live Aid”, um show histórico e simultâneo, realizado em Londres (ING) e na Filadélfia (EUA). O objetivo era o fim da fome na Etiópia. Lá se vão 38 anos do show que mudou a história do rock.

Já em 2005, Bob Geldof organizou o Live 8, para pressionar os líderes do G8 a perdoar a dívida externa dos países mais pobres. Desde então, o dia 13 de julho passou a ser conhecido como Dia Mundial do Rock.

Lembro o momento exato em que me apaixonei perdidamente pelo Rock. Em 1989, assistia a novela Top Model (sim, naquela época eu não tinha tantas opções) e torcia para o Gaspar (Nuno Leal Maia), um hippie remanescente de sua geração e surfista quarentão, lembrar-se da sua esposa, Maria Regina Belatrix (Rita Lee), que o havia abandonado.

Tudo porque durante as lembranças do cara, em imagens preto e branco, tocava “Stairway to Heaven”, canção clássica do rock and roll, da banda inglesa Led Zeppelin. Era firme. Eu tinha 13 anos. Muito antes, eu já curtia rock nacional e Beatles. Acho que curto som bacana desde 1986.

Desde que caí de amores pelo Rock, foram muitas festas nas quadras de escolas de Macapá, bares, boates, shows na capital amapaense e fora dela. Shows memoráveis e emocionantes nas grandes cidades e festivais inesquecíveis.

Aqui na minha aldeia já vi apresentações de várias bandas nacionais. Fora do Amapá, já fui para quatro festivais Lollapalooza, onde assisti aos shows do Interpol, The Smashing Pumpkins, Raimundos, New Order (Em Sampa e em Curitiba), Pixies, The XX, Metallica, Duran Duran e The Strokes. Isso sem falar nas excelentes apresentações de Rancid, Jimmy Eat World e Criolo. Também rolou de ver, graças a Deus, Red Hot Chilli Peppers, U2, Pearl Jam, The Killers, Radiohead, Morrissey e The Cure (o melhor de todos).

Além disso, procuro incentivar, por meio de divulgação, todos os eventos rockers no Amapá. Nos anos 90, produzi algumas festas e até criamos um movimento chamado Lago do Rock, em 2004. Coleciono grandes momentos felizes na vida. A trilha sonora dessa memória afetiva é 90% Rock. Bons tempos!

Dizem por aí que o Rock morreu, ele nunca morre, só está em constante mudança, assim como nossas vidas. O rock é imortal, ele nos salva da mesmice, basta protegê-lo de mãos erradas.

Sabem, tenho tendências ao extremismo com relação a gênero musical, pois aqui não existe aquele papo de “só é roqueiro até tocar um brega ou pagode das antigas”. Não! Muito menos escutar coisas “da moda”. Aqui sempre foi e sempre será Rock and Roll!

O Rock n’ Roll me salvou. Graças a ele não tenho uma vida ordinária e nem me tornei um “eclético”. Não só amo o estilo, mas vivo o Rock. Feliz Dia Mundial do Rock e LONG LIVE ROCK N’ ROLL!

O Rock é energia, o desejo ardente, as exultações inexplicáveis, um senso ocasional de invencibilidade, a esperança que queima como ácido” – Nick Horby – Romancista inglês

Elton Tavares

Sobre a Origem do Rock e do Dia Mundial do Rock #DiaMundialDoRock

Amamos Rock and Roll e hoje (13) é o Dia Mundial do Rock. No dia 13 de julho de 1985, o produtor Bob Geldof organizou o “Live Aid”, um show histórico e simultâneo, realizado em Londres (ING) e na Filadélfia (EUA). O objetivo era o fim da fome na Etiópia. Lá se vão 37 anos do show que mudou a história do rock.

Em 2005, Bob Geldof organizou o Live 8, para pressionar os líderes do G8 a perdoar a dívida externa dos países mais pobres Desde então, o dia 13 de julho passou a ser conhecido como Dia Mundial do Rock. Vamos resumir a ópera (tudo bem, é um resumão, mas vocês vão curtir):

Sr. Jazz e Sra. Blues

Há cerca de 70 anos, um casal de velhinhos, casados desde o fim da segunda guerra, ambos de pele escura, donos de vozes graves e um jeito simpaticíssimo, risonhos e alegres, que adoram “mexer as cadeiras”, como eles mesmos dizem, brigavam com uma vizinha, a Senhora Música Clássica. É, o Sr. Jazz e Sra. Blues não eram fracos.

Reza a lenda que quando eles saiam por aí juntos, ninguém era de ninguém, e por isso, até hoje é difícil saber quem são os verdadeiros pais dos quatro garotos que brotaram dessa relação tão moderna. O Rockabilly, Rock Progressivo, Hard rock e Rock Pop.

Rockabilly

Rockabilly, o irmão mais velho, herdou dos pais a incansável vontade de dançar. Na adolescência andou muito com um dos seus irmãos, o Rock Pop. Usava calça boca de sino, topete e óculos escuros, mesmo quando não fazia sol. Fez um tremendo sucesso entre as garotas quando jovem, mas se tornou um velho gordo.

Rock Pop

O Rock Pop está sempre na moda, mas quando quer dizer algo, se perde em suas contínuas mudanças de opinião. Já andou com todos os seus irmãos, mas sempre teve problemas com o Rock Progressivo. O que se sabe, é que ele está sempre montado na grana e quem anda com ele, sempre se dá bem financeiramente. Rock Pop é viciado em dinheiro e se vende por qualquer coisa. É normal ouvir falar por aí que ele é um enganador, mas nunca ninguém conseguiu uma prova concreta.

Rock Progressivo

O Rock Progressivo, por sua vez, está na cara, no corpo e no jeito de ser de um legítimo filho do Sr. Jazz e Sra. Blues. É um cara exibicionista, adora se “amostrar”, fazendo inúmeras loucuras. Às vezes, fica chato por demorar muito tempo em suas loucuras, só porque é difícil de fazer. Isso causa irritação em muitas pessoas, mas no fundo, é um cara bacana.

Hard Rock

O Hard Rock é o mais revoltado da família. Às vezes, no meio da diversão se torna meio dançante. Cabeludo, adora usar lenço na cabeça, maquiagem e vive fazendo poses homossexuais. Alguns o chamam de gay, outros dizem que ele só se comporta assim para causar impacto. O que se sabe é que na adolescência, ele era ninfomaníaco e usou e abusou das drogas. Mas logo casou e teve dois filhos. O primogênito Heavy Metal e o caçula Punk Rock.

Heavy Metal
Punk Rock

No meio disso tudo, a vizinhança comenta que o Sr. Blues teve um namoro sério com uma ativista política, e dessa relação surgiu o Rock, simples assim. Um rapaz afoito, naturalista e espontâneo. Nunca teve papas na língua e dizia exatamente aquilo que pensava. Às vezes era muito relaxado, tentou ser igual ao pai, mas não teve sucesso nessa tentativa e se frustrou. Surgindo daí um sentimento de revolta meio contido, que só era observado nas entrelinhas.

Dependendo do seu humor, ele não tá nem aí para nada. Fala de igualdade e exalta ideias comunistas. Este teve dois filhos com uma namorada linda e problemática. O Grunge e o Hard Core.

O Hard Core adora andar de skate pela casa, quebrando tudo, porém é um cara organizado, gosta de filmes de surf e tem o corpo todo tatuado. Às vezes fica meio EMOtivo e reclama muito da vida, mas todos sabem que é por causa da namorada que o trai o tempo todo.

Grunge

O Grunge é melancólico por natureza, também reclama muito da vida. Está na puberdade e por isso a sua voz desafina constantemente. Ele costumava levar a vida de uma forma suicida, anda dizendo para todo lado que nada importa…nevermind!!

Heavy

O Heavy Metal é um alcoólatra fortão, cheio de tatuagem de caveira pelo corpo. Adora andar a toda velocidade na sua Harley Davidson. É uma aficionado pela Mitologia Nórdica, Ocultismo e odeia a Igreja Católica. Alguns dizem que ele tem um pacto com o Diabo. Pois tem uma voz grave, mas quando grita, fica tão aguda que é capaz de quebrar os vidros do espelho. Tem fama de malvado, mas na verdade, não é. Trata-se de um cara gente boa, que se dá bem com todo mundo. Ele teve vários filhos: Thrash , Melódico, Prog Metal, Death, Black, Doom, Gothic, todos são muito unidos.

E isso aí, demos uma viajada, mas o que importa é que amamos o Rock and Roll. O estilo é fundamental para nós e nossos amigos. Costumamos comparar o Rock com o Universo. Os dois estão em constante expansão e em alta velocidade. Dizem por aí que o Rock morreu, ele nunca morre, só está em constante mudança, assim como nossas vidas.

É o velho lance de superar momentos difíceis, voltar com força total. Assim Raul, o pai do rock nacional, inventou o termo “metamorfose ambulante”. Ele se descreveu como pessoa e usou isso para explicar o rock and roll. O rock é imortal, ele nos salva da mesmice, basta protegê-lo de mãos erradas. Enfim, viva o rock and roll!

*Texto escrito há 10 anos a quatro mãos por mim, Elton Tavares e André Mont’Alverne, nosso antigo colaborador.

Hoje é Dia/Noite de São João! (sobre o santo e a festa junina)

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Hoje é o Dia de São João. De acordo com a história, João Batista (Judeia, 2 a.C. — 27 d.C.) foi um pregador judeu do início do século I, citado pelo nos Evangelhos da Bíblia. Ele é considerado o santo mais próximo de Cristo, pois além de ser seu parente de sangue, Jesus foi batizado por João nas margens do rio Jordão.

O Evangelho de Lucas (Lucas 1:36, 56-57) afirma que João nasceu cerca de seis meses antes de Jesus; portanto, a festa de São João Batista foi fixada em 24 de junho, seis meses antes da véspera de Natal. Este dia de festa é um dos poucos dias santos que comemora o aniversário do nascimento, ao invés da morte, do santo homenageado.

Segundo a narração do Evangelho de Lucas, João Batista era filho do sacerdote Zacarias e Isabel, prima de Maria, mãe de Jesus. Foi profeta e é considerado, principalmente pelos cristãos, como o “precursor” do prometido Messias.

Em sua missão de adulto, ele pregou a conversão e o arrependimento dos pecados manifestos através do batismo. João batizava o povo. Daí o nome João Batista, ou seja, João, aquele que batiza.

Aliás, ele batizou muitos judeus, incluindo Jesus, no rio Jordão, e introduziu o batismo de gentios nos rituais de conversão judaicos, que mais tarde foram adaptados pelo cristianismo.

São João Batista é muito importante no Novo Testamento, pois ele foi o precursor de Jesus, anunciou sua vinda e a salvação que o Messias traria para todos. Ele era a voz que gritava no deserto e anunciava a chegada do Salvador. Ele é também o último dos profetas. Depois dele, não houve mais nenhum profeta em Israel.

Outras religiões

Para alguns Espíritas, Elias reencarnou como João Batista. Mais tarde, teve outras experiências reencarnatórias como sacerdote druida entre o povo celta, na Bretanha. Depois como o reformador Jan Hus (1369-1415), na Boêmia. Na França foi Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804-1869), o qual utilizava o pseudônimo Allan Kardec como codificador do Espiritismo. Sua última existência corpórea se deu no Brasil, nascido dia 23 de Fevereiro de 1911 com o nome de Oceano de Sá, mais tarde chamado de Yokaanam:. (fundador da Fraternidade Eclética Espiritualista Universal), reconhecido como tal por diversas escolas sérias e reconhecidas mundialmente, embora o mesmo não assumisse publicamente pois nunca achou necessário e não queria tirar proveito algum de tal reconhecimento.

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João Baptista é venerado como messias pelo mandeísmo, também considerado pelos muçulmanos como um dos grandes profetas do Islão. Na Umbanda, este santo é sincretizado como uma das manifestações do orixá Xangô, responsável por um agrupamento de espíritos que trabalha para a saúde e o conhecimento, que congrega médicos e cientistas. Já no Islamismo, é reverenciado pelos muçulmanos sunitas como sendo um dos seus profetas. O santo também é o padroeiro da Maçonaria (por conta da criação da entidade, em 24 de junho de 1717).

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Sobre a festa junina de São João

A festa se originou na Idade Média na celebração dos chamados Santos Populares (Santo António, São Pedro e São João. Os primeiros países a comemorá-las foram França, Itália, Espanha e Portugal. Anteriormente os festejos ocorriam por conta do solstício de verão, as quais marcavam o início da colheita. Nelas, ofereciam-se comidas, bebidas e animais aos vários deuses em que o povo acreditava. Um deles era Juno, esposa de Júpiter, que era considerada a deusa da fecundida. Nessas festas, chamadas “junônias”, as pessoas dançavam e faziam fogueiras para espantar os maus espíritos.

Os jesuítas portugueses trouxeram os festejos joaninos para o Brasil. As festas de Santo Antônio e de São Pedro só ccomeçaram a ser comemoradas mais tarde, mas como também aconteciam em junho, passaram a ser chamadas de juninas.

Nunca gostei de festas juninas, mas sei da importância delas na cultura brasileira. Gosto de algumas comidas típicas do período (vatapá então…nossa!), assim como adorava as bombas. Na época de moleque, era obrigado a dançar quadrilha. Aí ficava mais puto ainda com o mês de junho. Na foto, ali em cima, tô com meu irmão, Emerson Tavares, alegre por ter acabado a tortura infantil do “taran ran ran, taran ran ran”.Hoje em dia, até vou, mas só se for a trabalho, para cobrir o evento.

Bom, o Dia de São João é celebrado com festas recheadas de muita dança, comida e alegria. Neste sábado, nas cidades nordestinas, onde a tradição é mais forte, as quadras ferverão ao som do forró (For All). Aqui no Norte, as fogueiras serão acesas também, com quadrilha e brocas legais. Enfim, para quem curte, é onda bacana.

Portanto, minhas homenagens ao santo e uma ótima festa aos amantes da quadra junina. Viva São João!

Elton Tavares
Fontes: Wikipédia, CruzTerraSanta e Calendarr Brasil.

Datas curiosas: 14 de junho é o Dia Universal de Deus – NELE eu boto fé!!

Como faço todos os dias, pesquisei sobre a data de hoje. Para minha surpresa, descobri que o 14 de junho é “Dia Universal de Deus”. Meu Deus! Deus, para muitos, é mitologia cristã. Apesar de não ser religioso, para mim, é a Força que rege tudo isso aqui. Afinal, cada um com suas crenças e descrenças. Mas como frisou escritor William Shakespeare: “existem mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia”.

Não encontrei a origem da data, mas como uma porrada de outros dias comemorativos, todo dia é dia de Deus, das mulheres, das mães e etc. A data de hoje nos possibilita a reflexão sobre a figura abstrata de Deus (mitologia pra muitos).

Não duvido da fé alheia e nem da existência de Deus, seja lá qual for o nome DELE. Bom, falar de religião e assuntos ligados a ela são sempre complicados. Acredito que cada um de nós deve rezar, orar ou proceder como lhe aprazia. Rezo por pessoas falecidas, rezo para pedir ajuda e rezo para agradecer, do meu modo, claro.

Acredito que tem alguém, ou alguma coisa, no controle de tudo. Só se que não sou eu. Prefiro conversar na boa com Deus. Agradecer a ELE por tudo de bom que me acontece e por ELE me ajudar sempre quando estou em perigo. Costumo brincar, dizendo “Papai do Céu é meu brother!”.

Não há uma única religião que argumente com exclusividade sobre essa data, na verdade o dia procura reunir as concepções ao invés de separá-las.

Quando se fala a respeito de Deus, muitos associam essa poderosa figura à eternidade, à onipotência, à divindade e ao sobrenatural. Entretanto, a existência do criador de todas as coisas é interpretada de forma diferente pelos povos, variando de acordo com a crença ou discurso religioso.

Como escreveu meu amigo Fernando Canto: A palavra “Deus” tem a particularidade de se escrever apenas com quatro letras na maioria dos idiomas conhecidos. Vejam alguns:

Em Português – Deus; Francês – Dieu; Alemão – Gott; Em Assírio – Adat; Germano – Godt; Árabe – Alah; Sânscrito – Dova; Espanhol – Dios; Grego – Toos; Japonês – Shin; Hindu – Hakk e Egípcio – Amon.

Já o escritor Rubem Alves, no livro de crônicas intitulado “Pimentas”, disse: “a gente fala as palavras sem pensar em seu sentido. ‘Benção vem de bendição’. Que vem de ‘dizer o bem ou bem dizer’. De bem dizer nasce ‘Benzer’. Quem bem diz é feiticeiro ou mágico. Vive no mundo do encantamento, onde as palavras são poderosas. Lá, basta dizer a palavra para que ela aconteça”.

No meu caso, agradeço a Deus por ter uma sorte dos diabos. Considero God um amigo e acredito que ELE é como Baruch Spinoza descreveu.

Não faço promessas a Deus, não rezo para santos ou outros interlocutores. Minha aliança é direta com ELE. Um acordo bem simples: eu trabalho e tento não fazer mal a ninguém e ELE me livra de quem quer me ferrar por aqui.

Sinto a presença de Deus o tempo todo, sobretudo no amor e carinho da minha família e amigos. Afinal, ELE é amor, porra!

Deus está no sorriso da minha sobrinha, da minha mãe e do meu irmão, no bom trabalho feito, nas recompensas pelo batalho diário, na vida feliz. Acredito em muita coisa, mas NELE tenho a certeza da existência.

Deus é bom o tempo todo. Não tenho dúvida disso.

A verdade é que já recebi muitas bênçãos na vida. Sei que a vida é feita de vitórias e derrotas que quase sempre dependem de nós mesmo, mas que ELE dá uma força, ah, isso dá. E no final das contas, Deus acerta um bocado e só tenho a agradecer por ser abençoado. Valeu, God!

Então, por que não ter um “Dia Universal de Deus”? Ah, e “Ele não está acima de tudo” e sim, no meio de nós. Não acredito na fé dos que querem a morte dos outros ou que carregam bíblias e armas. Enfim, que Deus que continue nos abençoando!

Elton Tavares
Fonte: Mundo das Tribos.