Hoje é Dia Nacional da Liberdade de Imprensa #LiberdadeDeImprensa #Diadaliberdadedeimprensa

No dia 7 de junho de 1977, cerca de três mil jornalistas assinaram um manifesto exigindo o fim da censura e instauração de uma imprensa livre no Brasil. Foi um ato de coragem, já que o país, sob o comando de Ernesto Geisel, ainda andava bem lentamente para o fim da ditadura militar, instaurada em 1964.

Um ano e meio antes desse manifesto, em outubro de 1975, o diretor da TV Cultura, Vladimir Herzog, foi torturado até a morte por agentes do governo. Assim, desde 77, no dia 7 de junho, é celebrado o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa. A data ressalta a importância da liberdade de informação para a democracia brasileira. Desde 2002, a organização não governamental internacional Repórteres sem Fronteiras publica o Ranking Mundial da Liberdade de Imprensa. Ele lista o grau de liberdade dos jornalistas de 180 países, por meio de um questionário preenchido por especialistas da área.

A imprensa é um dos esteios da Ordem, da Democracia e do Progresso. Por seu intermédio – ou através dela – se propagam as boas e generosas causas, se difundem conhecimentos e advogam e pregam princípios e ideias. Sou fã de muitos bons jornalistas do Amapá e do resto do Brasil, que investigam, apuram e publicam informações de forma livre e sem censura.

Como bem explicou Eça de Queirós: “o jornalismo não sabe que há o abatimento moral, o cansaço, a fadiga, o repouso. Se ele repousasse, quem velaria pelos que dormem?” ou como disse hoje a jornalista e querida amiga deste editor, Ana Girlene, “a censura não é um fantasma do passado”. É isso!

O ofício de informar e fiscalizar não é fácil. Para tal, é preciso que muitos entendam: a liberdade de imprensa é essencial. O jornalismo de aplausos ocorre somente na China, onde não existe oposição ou divergência de ideias. Portanto, colegas jornalistas, “é preciso estar atento e forte!”

Elton Tavares

Hoje é o Dia Nacional da Imprensa #diadaimprensa

Hoje é o Dia Nacional da Imprensa no Brasil. Até 1999, essa data era comemorada no dia 10 de setembro, quando começou a circular no país o primeiro jornal publicado em terras brasileiras, “A Gazeta” – do Rio de Janeiro, no ano de 1808. Sob a proteção do governo de D. João VI, a publicação se caracterizava pelo forte viés oficial. Embora a imprensa já tivesse nascido oficialmente no Brasil em 13 de maio, com a criação da Imprensa Régia, seu início foi marcado pela primeira edição do periódico.

Tal celebração foi alterada com a lei 9831/99, criada pelo deputado Nelson Marchezan e sancionada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso, que definiu a data oficial da Imprensa Brasileira no dia 1º de junho.

A data escolhida marca a primeira publicação do Correio Brasiliense, jornal de caráter ideológico editado pelo brasileiro Hipólito José da Costa em Londres, também em 1808. Esse periódico foi lançado três meses antes do jornal A Gazeta, com o intuito de informar a população brasileira sobre os eventos da Europa, sem a censura da Coroa Portuguesa.

A mudança no calendário oficial de duas datas, em função de duas publicações lançadas no mesmo ano, mas com linhas editoriais totalmente diferenciadas, mostra a síntese da Imprensa Brasileira: ora defensora dos interesses da população e das liberdades políticas e individuais, ora porta-voz do poder sem relação com esta mesma população.

Até o século XV não existia o que hoje chamamos de imprensa. Um alemão, João Gutemberg, foi o inventor do processo de impressão com tipos móveis, e dessa evolução nasceu a verdadeira imprensa, que tem sido mais e mais aperfeiçoada até os nossos dias.

A imprensa é um dos esteios da Ordem, da Democracia e do Progresso. Por seu intermédio – ou através dela – se propagam as boas e generosas causas, se difundem conhecimentos e advogam e pregam princípios e ideias.

Sou fã de muitos bons jornalistas do Amapá e do resto do Brasil, que investigam, apuram e publicam informações de forma livre e sem censura.

Dizem que ofendo as pessoas. É um erro. Trato as pessoas como adultos. Critico-as. É tão incomum isso na nossa imprensa que as pessoas acham que é ofensa. Crítica não é raiva. E crítica, às vezes é estúpida. O leitor que julgue. Acho que quem ofende os outros é o jornalismo em cima do muro, que não quer contestar coisa alguma. Meu tom às vezes é sarcástico. Pode ser desagradável. Mas é, insisto, uma forma de respeito, ou, até, se quiserem, a irritação do amante rejeitado”, disse o jornalista Paulo Francis.

Ou como frisou Eça de Queirós: “O jornalismo não sabe que há o abatimento moral, o cansaço, a fadiga, o repouso. Se ele repousasse, quem velaria pelos que dormem?” . É isso!

O ofício de informar e fiscalizar não é fácil. Nós, jornalistas sabemos, principalmente que sofreu algum tipo de retaliação, agressão ou constrangimento na carreira (como eu). Sobrevivemos ao desgoverno fascista do Bolsonaro, sempre na luta.  Portanto, é preciso que muitos entendam: a liberdade de imprensa é essencial. O jornalismo somente de aplausos ocorre só na China, onde não existe oposição ou divergência de ideias. E fim de papo!

Elton Tavares

Hoje é o Dia da Toalha e o Dia do Orgulho Nerd #DiaDaToalha

Hoje (25) é o Dia da Toalha e o Dia do Orgulho Nerd. Vamos por partes. Quanto ao primeiro, trata-se de homenagem ao escritor do famoso livro “Guia do Mochileiro das Galáxias”, Douglas Adams — daí também vem o termo “Dia da Toalha”. Mas também é o dia em que o primeiro filme da franquia “Star Wars” foi lançado, em 25 de maio de 1977  (E nada pode ser mais nerd nesse mundo do que Guerra nas Estrelas).

No caso do Dia do Orgulho Nerd, a data foi escolhida como para comemorar a première do primeiro filme da série Star Wars, o Episódio IV: Uma Nova Esperança, em 25 de maio de 1977 (45 anos de Star Wars, graças a Deus). A saga é amada por nerds do mundo todo. A celebração visa promover nerdices em geral, como filmes, videogames, seriados, quadrinhos, etc.

(Douglas Adams/IMDb)

Já sobre o Dia da Toalha, outra nerdice, como dito no comecinho deste texto, a data é também uma homenagem aos fãs da série “O Guia do Mochileiro das Galáxias”, que simboliza uma parte importante da cultura geek e nerd. A data foi criada em 2001 para lembrar seu criador, Douglas Adams, morto em 11 de maio de 2001.

A primeira homenagem prestada a Adams foi em 25 de maio de 2001, mesmo ano de sua morte, organizada pelos membros da comunidade virtual h2g2. Na época, até se discutiu sobre a possibilidade de alterar o dia para 42 dias depois da data de falecimento de Adams, devido a outro detalhe da saga, mas a data acabou se mantendo.

Em resumo, o dia 25 de maio é uma data para os fãs lembrarem de seu ídolo e da importância da toalha, que inspirou uma página inteira em um dos seus livros. O Guia do Mochileiro das Galáxias apresenta Arthur Dent, que usa uma toalha para viajar (só vou contar isso, leiam o livro e assistam o filme 42 vezes).

A comemoração é tão recente quanto o fato de achar ser nerd legal. Nos filmes, os geeks são retratados como pessoas excluídas, que fazem parte de um grupo seleto de outros nerds. Ou seja: os excluídos! Na última década, porém, os geeks ganharam destaque no mercado cultural e movem uma fortuna em itens colecionáveis.

É possível ver como as duas comemorações andam juntas(“Towel Day” e “Geek Pride Day”). Além de terem surgido para homenagear eventos que aconteceram quase no mesmo dia, era o mesmo público que celebrava as duas “festividades”. Tudo bem que hoje, com a nerdmania, muito mais gente viu Star Wars do que leu O Guia do Mochileiro das Galáxias, mas essas duas obras sempre foram bem próximas do mesmo grupo por muito tempo.

Foto: Fabricio Miranda/Superinteressante

Nunca fui nerd, desses nerdões inteligentes pra caramba. Mas acompanho de perto essa cultura toda. Sobretudo, Star Wars. Não faço parte do perfil clássico da terminologia, pois aprecio futebol (no conceito, nerds não curtem esportes), não sou bom com tecnologia, já dei porrada em doidos mesmo (no sentido literal e nerds são tidos como pacíficos), não gosto de mangás, nunca joguei ‘RPG’, apesar de saber que é bem legal, entre tantas outras atividades incomuns, tidas como esquisitices ou nerdices.

Eu me acho razoavelmente inteligente, mesmo não sendo um nerd, que hoje, é tido como uma expressão/ referência de pessoas inteligentes. E, em nome dessa cultura bacana, fica aqui o registro em homenagem.

Ao ser convidado por uma escola para dar uma palestra, Bill Gates leu para os alunos 11 regras. A ultima delas se refere aos nerds: “seja legal com os NERDs. Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar PARA um deles”, disse. É isso.

Fontes: TecMundo, Canaltech, Calendarr Brasil e meus 46 anos assistindo filmes, jogando videogame, lendo livros e gibis.

Elton Tavares

Hoje é o Dia Nacional do Café – Sobre a segunda bebida mais consumida no mundo

Hoje é o Dia Nacional do Café, bebida mais consumida do mundo depois da água. A ideia de comemorar o Dia Nacional do Café nessa data partiu da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), pois é nessa época do ano que, no Brasil, dá-se início à colheita de café na maioria das regiões produtoras do País.

Produzido a partir dos grãos do fruto do cafeeiro, o café já foi, em 1980, ele era a segunda mercadoria mais vendida em todo o mundo, ficando atrás apenas do petróleo.

O café começou a ser produzido na Etiópia, mas foi no Egito e Europa que ele se difundiu para o restante do mundo. Em 1727, o governador do Estado do Grão-Pará enviou o sargento-mor Francisco de Melo Palheta em uma viagem, encarregando o oficial de conseguir trazer algumas mudas de café para plantação. Na Guiana Francesa, o sargento conseguiu ganhar a confiança da esposa de um importante político de lá, e foi ela quem deu uma muda de café-arábico, trazida para o Brasil de forma clandestina.

Em 2013, tomando café com a fotógrafa Márcia do Carmo, entre uma pauta e outra.

Por apresentar sabor agradável e por ser estimulante, o café era o produto da moda digno de receber grandes investimentos. O crescente interesse pela bebida permitiu sua “globalização” e facilitou a intervenção cultural tanto nas formas de consumo quanto nas técnicas de plantio.

O Brasil é o maior produtor e exportador de café no mundo e o estado de Minas Gerais concentra a maior parte da produção cafeeira no território.

Na nossa história, o Dia do Café relembra o início das grandes plantações cafeeiras no país, responsáveis por representar um importante período histórico para o desenvolvimento da economia e sociedade brasileira.

De acordo com dados da ABIC, aproximadamente 9 em cada 10 brasileiros com mais de 15 anos consomem café. Seja ele carioca, cappuchino, expresso ou americano… O café é sem dúvidas um “queridinho” no país.

Hoje, com os jornalistas Ivaldo Souza e Bernadeth Farias, no trampo. Café sempre!

Já segundo a Organização Internacional do Café (OIC), os brasileiros, em média, bebem de 3 a 4 xícaras de café por dia.

O produto é o predileto de nove entre 10 jornalistas. Se a pessoa for fumante então, é café e cigarrete pra caramba. Pois numa redação falta tudo, menos café. Eu, por exemplo, tomo litros no trabalho. Aliás, ele salva todos os dias.

Este texto foi somente pra “encher linguiça” na sessão “datas curiosas” deste site, mas tá valendo. Vai um cafezinho?

Elton Tavares

Fonte: Callendar.

Hoje é o Dia do Abraço – Abrace!

Você sabia que dia 22 maio é o dia do abraço? Um abraço pode ser acolhedor ao final de um dia cansativo, ou animador, se dado pela pessoa certa. Pode afastar o frio ou proteger do medo. Pode matar as saudades ou relembrar as tristezas. Todo mundo gosta de um abraço!

A data é por conta da iniciativa do australiano “Juan Mann”, que em 2004, criou a campanha “Free Hugs Campaign”, onde distribuía gratuitamente abraços pelas ruas de Sydney. O objetivo fazer as pessoas felizes e, com isso, ganhou visibilidade na cidade.

Sua iniciativa ganhou destaque internacional quando a banda australiana Sick Puppies gravou um clipe com imagens da campanha. O vídeo foi um presente para Juan Mann que havia perdido a avó há pouco tempo.

Sempre digo que manifestações de carinho, afeto e apreço são fundamentais. Sempre digo ou faço algo pra demonstrar a quem gosto que gosto dessa pessoa. Todo dia é dia de abraçar alguém, mas nesta sexta-feira, abraço é o que não pode faltar aos que amamos ou simplesmente gostamos. Como disse Cazuza: “o abraço é o encontro de dois corações.”

Voltamos a nos abraçar após dois tristes de mortes e distanciamento durante a fase crítica da pandemia, nos anos de 2020 e 2021. Portanto, aos leitores deste site, amigos e principalmente aos meus amores da minha vida, aquele abraço. E se possível, abrace!

Elton Tavares

Sobre o Dia Internacional da Família, celebrado neste 15 de maio – Por Elton Tavares

Quem me conhece sabe: amo minha família. Não toda, mas boa parte. A central, minha mãe, irmão, namorada , sobrinha, cunhada e padrasto. E quase todos os que compõem o meu ciclo de forma ampla, avós, cunhada, tios e primos. Com algumas preferências que são resultado da trajetória. Afinal, a gente dá o que recebe e com amor não é diferente.

Pois bem, hoje é o Dia Internacional da Família e como este site tem uma sessão denominada “Datas Curiosas”, resolvi registrar textualmente aqui.

A data é comemorada anualmente em 15 de maio e é uma homenagem à instituição familiar, um núcleo essencial para a formação moral (e também imoral) de todos os indivíduos. O conceito de família é: grupo de indivíduos que protegem, cuidam e amam você. Ou pelo menos deveria ser assim.

O Dia Internacional da Família foi instituído pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), durante reunião feita em 20 de setembro de 1993. A data foi celebrada pela primeira vez em 1994.

Com a instituição da data, a ONU visa: Divulgar a importância da família na sociedade; Sublinhar o caráter basilar da família na educação das crianças; Passar mensagens de amor, respeito e união, elementos essenciais para o relacionamento de todos os componentes da família; Alertar a sociedade para os direitos e responsabilidades das famílias; Sensibilizar os cidadãos para as questões sociais, econômicas e demográficas que afetam a família e sensibilizar a população sobre os diferentes tipos de família que existem, sendo todas completamente legítimas.

A verdadeira felicidade está na própria casa, entre as alegrias da família“, disse Léon Tolstoi. Tenho o privilégio de isso ser fato na minha vida. Outra sábia, a Maria Lúcia (também conhecida como minha mãe), diz: “amigo de verdade é família”. Ela tá certa, se isso for em relação aos familiares que amamos e isso em uma relação recíproca. Sim, posso contar com eles. E vice-versa!

Aliás, a força e o amor que tenho em mim, boa parte veio de Maria Lúcia. A outra porção é herança do saudoso Zé Penha, meu pai era Phoda, acreditem. Mas a vó Peró (que virou saudades há exatamente dois anos e dois meses) e tia Maria ajudaram na minha formação como homem. Sou grato por isso.

Emerson, meu único irmão de sangue (sim, tenho irmãos de jornada) é o meu parceiro em tudo. Com ele e mamãe, enfrento tudo. Eles sacam minhas rabugices e estranhezas e me amam assim mesmo. Sou um baita cara sortudo.

Ah, tenho mais afinidade com minha família paterna, por diversos motivos que não cabem em um texto e que também não estou com vontade de explicar. O que não significa que no meu clã materno não tenham pessoas importantes e amadas por mim. Mas é com os Penha Tavares que me identifico, de fato.

E a Bruna Cereja, minha namorada, que também é minha família, pois divide a vida comigo, me ajuda e me amam em todos os momentos. Há quase 10 meses, ela é uma das pessoas mais importantes da minha jornada.

Posso me gabar que tenho o amor e respeito da minha mãe e irmão – melhores amigos de toda a vida – além das outras pessoas consanguíneas que são importantes para mim. Esse sentimento é retratado aqui em muitos textos sobre os membros de minha família. Tudo escrito/dito com muito amor.

Neste 15 de maio, é muito bom ter do que recordar sobre sua família (do latim Re-cordis, que significa ‘passar pelo coração). É o caso de minhas memórias e o motivo de minhas saudades de meu irmão, sobrinha, cunhada, tias, tios e primos muito queridos. Além do pai, vovó e vô, que já seguiram para as estrelas.

É uma baita sorte se você tem muitos amigos dentro da sua família. Pois realmente existem familiares inimigos, o que é triste. Mas no meu caso, os que amo, me amam e sei bem quem são. Obrigado por tudo, família!

Elton Tavares

“…Brindo à casa, brindo à vida. Meus amores, minha família…” – Mar de Gente – O Rappa

Fonte: Calendar Brasil

Cabralzinho, o Herói Desconhecido – Texto do Fernando Canto (maravilhoso relato/resgate sobre a história do Amapá)

Por Fernando Canto

O 15 de Maio sempre foi um dia importante para os habitantes do Amapá pelo famoso combate entre franceses e brasileiros, comandado por Francisco Xavier da Veiga Cabral, no ano de 1895. Era uma data comemorada por todas as escolas que reverenciavam o triúnviro como o “Herói do Amapá”, pelo seu ato de defender a Pátria dos invasores inimigos.

Passados 128 anos do episódio e 122 da vitória de Rio Branco em tribunais internacionais, quando as terras então litigiosas da fronteira foram definitivamente incorporadas ao território brasileiro, pouco se vê de reverência a essas datas magnas da História do Amapá. Passei ao largo da Praça Veiga Cabral e contemplei a estátua ali colocada em sua homenagem em 2001, após ter sido removida da frente da cidade pela Prefeitura de Macapá, atendendo a vários pedidos de munícipes que “achavam uma apologia à violência ela estar erguida na Beira Rio, onde passam crianças”.

O monumento  mede uns cinco metros de altura e representa Cabralzinho atirando com uma pistola, trazendo uma espada na cintura. Se os monumentos construídos com o propósito de representar heróis ou atos de heroísmo forem olhados por esse lado moralista será necessário derrubar quase todos, até porque, segundo se sabe, o herói é aquele que foi capaz de realizar atos guerreiros extraordinários, magnânimos, antes de ser simplesmente um personagem de romance ou de histórias em quadrinhos. Na hora chovia sobre a estátua e as pessoas se abrigavam em sombrinhas coloridas ou sob as mangueiras da praça. Foi então que resolvi perguntar a elas se conheciam a pessoa representada na estátua.

Das doze pessoas com quem conversei na praça, dez eram nordestinas ou paraenses e não conheciam a nossa História. As outras duas eram macapaenses, que quando perguntadas, respondiam se não foi “aquele que não sabia se corria pro mato ou pro morro”. Mais tarde visitei um importante órgão público e indaguei sobre a História de Cabralzinho e o que ele representava para o Amapá. Amapaenses que conheço há muito tempo também fizeram pilhérias sobre o fato e acham a história muito controversa. São cidadãos de classe média e de alguma maneira considerados formadores de opinião.

Não sei exatamente como começou a distorção dessa história, mas lembro que a frase “O Amapá não tem História, tem piada” era atribuída, supostamente, ao governador Arthur Henning em função de anedotas produzidas por gozadores descomprometidos com a as coisas do nosso lugar. Na própria cidade de Amapá, no início dos anos 80, um comerciante de nome Siáudio e seus companheiros mostravam aos visitantes a “Arma de Cabralzinho”. Era uma brincadeira na qual ele pedia que abrissem um estojo onde estava um falo de madeira. Caiam na gargalhada.

As especulações que se seguiram à época do episódio deixaram a figura de Cabralzinho bastante controversa. As baixas francesas foram seis mortos e 20 feridos enquanto 38 brasileiros, na maioria velhos, crianças e mulheres, perderam a vida de forma macabra e cruel. O próprio Emílio Goeldi, cientista emérito do Museu do Pará, em relatório de novembro de 1895 ataca Veiga Cabral, embora dizendo que não quer acusá-lo diretamente da culpabilidade dos abusos cometidos, “mas que seus companheiros são gente da pior espécie, que não lhe inspiram confiança”.

Sobre esses aspectos, e levando em conta que a ciência histórica hoje considera que “as atitudes mentais, a relação com o corpo, com o espaço, com a paisagem, a cultura política, as relações socioeconômicas, a festa, a cultura material, etc, se constituem objetos do conhecimento em história”, (Coelho: 2003), não seria interessante se a academia local fizesse mais estudos para tentar solucionar o problema? Consideremos que não é apenas o heroísmo de Cabralzinho que está em jogo, mas a própria História do nosso Estado.

O professor Jonas Marçal de Queiroz, no seu estudo “História, Mito e Memória: o Cunani e outras Repúblicas”, diz que Veiga Cabral foi esquecido assim que o litígio com a França foi resolvido. Ele questiona também a atitude de Trajano, que teria sido escravo em Cametá e que vira o significado de liberdade na bandeira francesa. Deste modo é inegável a necessidade de surgirem novos e esclarecedores estudos na área. Com a palavra os historiadores.

* Texto que publicado no jornal A Gazeta em 2010.

Cabralzinho, um verdadeiro herói – Por Fernando Rodrigues

Por Fernando Rodrigues*

Ao alvorecer do dia 15 de maio de 1895, há 128 anos, a vila do Espírito Santo do Amapá (hoje, cidade de Amapá) era invadida por uma tropa da Legião Estrangeira vinda de Caiena, a capital da Guiana Francesa. Logo era constituída por homens adestrados na guerra, portando armas modernas, e quase sempre homicidas, pervertidos, falsários e traidores que nessa organização militar buscavam refúgio para a ocultação de seus delitos, porquanto para nela ingressar não se exigia bons antecedentes.

Ali desembarcou em escales para prender Francisco Xavier da Veiga Cabral, conhecido por Cabralzinho por ser franzino e de baixa estatura. Esse brasileiro nascido na cidade de Belém, após tumultuada e controversa participação na política partidária do Estado, imigrara para a região do Contestado Franco-Brasileiro onde passou a desenvolver atividades comerciais. Fazia parte da junta governativa denominada de Triunvirato criado para garantir a ordem pública e os interesses nacionais, enquanto a França não desistia da extemporânea reivindicação sobre parte das terras da antiga capitania do Cabo do Norte.

Foi como a principal autoridade desse colegiado que Cabralzinho à frente de 14 milicianos empunhando encanecidos armamentos interpelou o comandante dos invasores, o capitão Lunier, e o matou durante luta corporal. Os legionários em maior número reagiram e Cabralzinho e companheiros trocando tiros com eles, recuou para a orla da mata mais próxima para contra-atacar com auxílio de gente que mandara convocar na região dos garimpos. Os inimigos sobreviventes percebendo que poderiam ficar encurralados fugiram, antes assassinaram velhos, mulheres e crianças, decisão cruel e covarde que justificava a índole da soldadesca. Foi tudo muito rápido e se os brasileiros não puderam vingar seus mortos, a Nação Brasileira reconheceu o heroísmo dos que combateram e o governo da República levou a questão ao arbítrio internacional que resultou no célebre Laudo Suíço em 1º de dezembro de 1900, que ratificou o rio Oiapoque como a fronteira entre o Brasil e a Guiana Francesa.

*Fernando Rodrigues é professor, historiador e escritor

Fonte: blog da Alcinéa

** Colaboração da jornalista Dulcivânia Freitas.

15 de maio: TJAP celebra Dia do Assistente Social

“Por meio do nosso trabalho, verificamos de perto a realidade social e os inúmeros desafios enfrentados pelas partes em um processo, e podemos dar uma resposta de fato para as pessoas que buscam a Justiça”, diz Lindsay Soares, assistente social do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP). Celebrado nesta segunda-feira, 15 de maio, o Dia Nacional dos Assistentes Sociais homenageia os profissionais que acompanham de perto casos que necessitam de assistência e fiscalização.

Os assistentes sociais que compõem a Central Psicossocial do TJAP são responsáveis por subsidiar a decisão dos juízes, por meio da análise processual, identificação das partes e visitas domiciliares para coleta de informações. Os profissionais recebem processos oriundos de todas as Varas do Judiciário, e atendem demandas tanto das comarcas do interior quanto da capital.

Para Orlene Lameira, que há 23 anos atua na área, um dos maiores desafios é atender casos de crianças e adolescentes com suspeita de violência. A assistente social destaca a importância da data para a categoria: “Nós sempre pensamos em fazer o melhor para atender a demanda da população, que recorre à Justiça em busca de suporte. É um dia de reflexão sobre a importância da nossa atuação”.

De acordo com a diretora da Central Psicossocial, Darcirene Brazão, para conseguir atender todas as demandas, os assistentes sociais se organizam em cronogramas de viagens para os atendimentos nos municípios do interior do estado.

Neste mês, entre os dias 2 de maio e 5 junho, a Central Psicossocial realiza um mutirão para dar baixa em processos que, por conta da pandemia, estavam parados.

– Macapá, 15 de maio de 2023 –
Secretaria de Comunicação do TJAP
Central de Atendimento ao Público do TJAP: (96) 3312.3800

Hoje é o Dia das Mães – Uma declaração de amor para Maria Lúcia #DiadasMaes

Sabem, eu nunca fui de economizar declarações de amor. Na verdade, as acho fundamentais. Hoje, no Dia das Mães, vou falar um pouco da minha mãe, que também é mãe do Emerson Tavares. Quem conhece a mim e ao meu irmão há muito tempo, sabe: a gente “só é gente” por causa dela, nossa mais que maravilhosa genitora, a Maria Lúcia.

Difícil contabilizar tudo que ela já fez por mim e pelo meu irmão. Aliás, muito mais por mim, seu filho mais velho. A nossa “Lucinha” é uma mulher espetacular e admirável. Ela personifica os amores que tem e realmente faz valer seus dias por cada um de nós. Mamãe é trabalhadora, honesta e dedicada. Ela não é chameguenta, mas sim amorosa. Com absoluta certeza, o maior entre meus amores.

Apesar de eu ter 46 anos, minha mãe vive preocupada por eu ser gordão, por eu beber demais, entre outras milhares de coisas que ela esquenta a cachola por conta deste jornalista e de meu irmão. A gente puxou a amorosidade e loucura porreta do papai. Mas da Lucinha, com certeza herdamos a força e a coragem.

Aliás, a força e o amor que tenho em mim, boa parte veio de Maria Lúcia, a professora, orientadora, avó da Maitê e esposa do Enilton. Nem sei o que eu e mano seríamos ou onde estaríamos hoje em dia sem a nossa mãe amiga. Sim. Porque existem sim mães inimigas.

Às vezes a gente se chateia um com o outro, noutras nos decepcionamos, mas seguimos sempre juntos, unidos, com muito amor e ajuda mútua na jornada da vida. Somos muito gratos pela mãe que temos. Maria Lúcia é a soma de tudo que somos de melhor (menos a boêmia, carisma e gaiatice, isso aprendemos com nosso velho e saudoso Penha, o pai). Se minha infância é uma série de memórias felizes, igualmente a adolescência, boa parte do mérito é dos meus pais.

Com mamãe e Bruna

Sobre ela, minha namorada, Bruna Cereja, disse: “antes de namorar com o Elton, quando eu era só uma amiga, ouvia as histórias que ele contava sobre sua mãe e, principalmente, sobre o quanto ela cozinha bem: “Mamãe Salva!”. Confesso que já na época que eu queria ficar com ele, tinha muitos medos e dois deles eram: a Maria Lúcia não gostar de mim e eu não conseguir cozinhar pro Elton, como a mãe dele. Hoje posso dizer que não tenho mais esses medos e foi exatamente por conta dela. Sabe o que é o santo bater? Eu e ela. E o Elton tinha razão sobre tudo que ele contava: uma mulher firme, cuidadosa, amorosa com os seus e de uma mão cheia de dotes: cozinha, costura…Os pés também são ativos nos bailes e na academia. Uma mulher vívida!. Com ela me sinto mais do que em casa. Um abrigo. Um lar. Uma mãe. A sogra salva! A mãe salva!“. Fico feliz delas se darem tão bem.

Também congratulo minhas tias, primas e amigas queridas, tantas mães entre meus afetos. Vocês são guerreiras!

Os anos passam e o amor da mamãe segue em abundância sem fim e sem pedir nada em troca. Mas a gente retribui, pois aprendemos com ela. Por tudo que fez, faz e é, hoje agradeço publicamente a minha mãe. Afinal, todos os dias eu faço isso, mas não textualmente para todos lerem aqui.

Portanto, reconheça todo o amor recebido, congratule, ore/reze pela sua mãe, mesmo que ela esteja ela em outro lugar além de dentro do seu coração. E agradeça pela oportunidade de ser seu filho. É este meu sentimento neste segundo domingo de maio: amor e gratidão.

Nós te amamos, Lucinha. Obrigado por tudo, mãe!

Elton Tavares

Hoje é o Dia Nacional do Guia de Turismo – Por Marcelo Sá

Esta data é uma homenagem aos profissionais que se dedicam a auxiliar, entreter e apresentar seus atrativos naturais e culturais aos turistas e visitantes durante as viagens, apresentando os pontos turísticos e os melhores aspectos de determinada região. No Brasil, a profissão de Guia de Turismo está regulamentada através da lei nº 8.623, de 28 de janeiro de 1993.

Recanto da Aldeia, praia que fica na Ilha de Santana, no Amapá — Foto: Marcelo Sá/Arquivo Pessoal

De acordo com esta lei, o profissional pode ser classificado em 04 diferentes áreas: Guia turismo regional, nacional, internacional e especializado em atrativos naturais e Culturais. Para cada uma das classificações, existem exigências e competências específicas que o Guia de turismo deverá ter.

Vila de Mazagão Velho guarda muito da história do Amapá — Foto: Gabriel Penha/Arquivo G1

O Guia de Turismo além de informar o turista sobre os atrativos, e mediador o contato deste com os mesmo, detém ainda outras funções voltadas para sustentabilidade das comunidades urbanas e rurais, sendo agente responsável pela valorização da cultura, respeitador da identidade e preservador do meio ambiente. Desse modo a profissionalização da atividade de Guia de turismo é uma necessidade, tendo também reflexo natural de um contexto mais global de mudanças nos desejos e demandas dos turistas e visitantes.

O Brasil possui centenas de destinos turísticos que podem encantar a diferentes perfis de visitantes: florestas, praias de rio e mar, serras, cachoeiras, cidades históricas e sítios arqueológicos, natureza exuberante e grandes centros culturais. O país contempla também uma biodiversidade e temáticas que atendam aos anseios daqueles que buscam o turismo de negócios, de gastronomia, de aventura, de arquitetura e até de arqueologia, turismo comunitário. E, em meio a toda essa diversidade de opções, há um personagem que pode dar um toque especial á experiência do viajante e visitante – o Guia de turismo.

O Amapá vem surpreendendo por sua potencialidade para o turismo ecológico com sua localização privilegiada, Com uma área de 143.453,7km² o Amapá também é a porta de entrada do país mais próxima da Europa pelo município de Oiapoque que faz fronteira com Suriname e Guiana Francesa, onde fica localizada a ponte binacional sobre Rio Oiapoque. O Estado é margeado pelo Rio o Amazonas, o maior do mundo. Protegem diversas unidades de conservação abrigando vários ecossistemas, os que se destacam cerrado, mata de várzea, mata de terra firme, campos alagados e manguezais. A rica cultura indígena, quilombola e de outros povos que aqui chegaram.

Segundo os dados do Anuário Estatístico do Turismo do Ministério do Turismo de 2019, que apresenta dados de todas as regiões do país registraram estados em que a entrada de turistas estrangeiros cresceu. Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo demonstraram alta no número de viajantes internacionais em 2018. Com base em informações da Polícia Federal.

No cenário nacional, também houve crescimento de 0,5% em relação a 2017, com 32.606 turistas internacionais a mais em destinos brasileiros. O Amapá com (31,2%) corresponde um dos estados que mais registraram crescimento na chegada de turistas internacionais no ano 2018, se comparado com 2017. Estados Unidos aparecem como um dos principais países emissores de turistas para os estados do Amapá, Amazonas, Distrito Federal e Minas Gerais. Já na América do Sul, Argentina ocupa a primeira posição na Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio Grande do Norte. Outro destaque do Estado do Amapá No segmento marítimo, Amapá aparece como o estado que mais contabiliza chegadas internacionais pelos meios fluviais e marítimos.

Turistas durante viagem à Floresta Nacional do Amapá — Foto: Marcelo Sá/Arquivo Pessoal

Pelo cenário apresentado o trabalho de Guia de Turismo junto ao trade turísticos amapaense, Brasileiro e internacional é de suma importância para o desenvolvimento do turismo sustentável do Amapá, gerando divisas, empregos e renda para as comunidades urbanas e rurais, o profissional Guia de Turismo é o parceiro das comunidades visitadas (pilotos, Guarda-parques e condutores em áreas naturais (mateiros), dos agentes de viagens e turismo, Turismólogo, hoteleiros, das empresas de transportes turísticos fluviais, marítimos e rodoviários, parceiro dos artesões e artistas da música, das artes visuais, teatro é da cultura popular, também atua como parceiro das instituições governamentais e não governamentais colaborando nas formulações de politicas para o turismo.

Participando de fóruns, conselhos diversos, influenciando nas boas práticas do processo turístico. Respeitando o meio ambiente, as comunidades envolvidas. Lutamos pelo reconhecimento do trabalho do Guia de Turismo no Estado do Amapá e no Brasil. Feliz Dia do Guia de Turismo!

*Marcelo Sá Gomes é guia de Turismo Regional Amapá; Estudante: Curso do Técnico em Guia de Turismo Regional Pará, Brasil e América do Sul no SENAC-Serviço de Aprendizagem Comercial- Belém-PA. E estudante: Curso do Técnico em Pesca e Aquicultura no CIFPA – Centro Integrado de Formação Profissional em Pesca e Aquicultura do Amapá. Santana-AP

Hoje é o Dia do Artista Plástico – Meus parabéns aos profissionais

Hoje, 8 de maio, é o Dia do Artista Plástico. A data foi escolhida em homenagem ao pintor José Ferraz de Almeida Júnior, um dos artistas brasileiros mais importantes – século XIX. Nasceu em Itu (SP), no dia 8 de maio 1850. Aos 19 anos entrou para a Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro, onde foi aluno de Jules Lê Chevrel, Victor Meirelles e Pedro Américo. Em 1876, recebeu uma bolsa de estudos do Imperador dom Pedro II e seguiu para Paris, onde participou da exposição arte mais badalada da época, o Salon Offíciel dês Artistes Français.

O pintor produziu cerca de 300 obras, e entre seus quadros mais famosos estão Violeiro, Picando Fumo e Caipiras Negociando, que retratam o dia-a-dia do homem do campo. Almeida Júnior morreu assassinado dia 13 de novembro de 1899, em Piracicaba (SP). Em 1950, 8 de maio foi oficializado como Dia do Artista Plástico Brasileiro.

Admiro gente inventiva e esses profissionais são verdadeiras usinas de criatividade. Portanto, parabéns aos pintores, escultores ou qualquer um que consegue manipular e produzir arte por meio materiais que revelem uma concepção estética ou poética.

Me vanglorio de ser amigo de músicos, escritores, jornalistas, poetas e artistas em geral, entre eles, os plásticos. Gente que foge da mesmice e não vivem vidas ordinárias.

Destaque para os artistas talentosos que também são brothers deste editor. Em nome deles, parabenizo todos os artistas plásticos do Amapá. Congratulações!

Elton Tavares

Hoje é o Dia Nacional da Matemática – minha crônica de calendário de hoje

Hoje, 6 de maio, é o Dia Nacional da Matemática e dos matemáticos. Lei aprovada pelo Congresso Brasileiro em 2004, a data é celebrada por conta do nascimento de Malba Tahan, pseudônimo do professor de matemática Júlio César de Mello, em 1895.

Ele é o autor de um dos maiores sucessos literários do assunto no nosso país, inclusive o romance “O Homem que Calculava”, já traduzido para 12 idiomas.

Segundo o conceito: “A matemática é a ciência do raciocínio lógico e abstrato. A matemática estuda quantidades, medidas, espaços, estruturas e variações. Um trabalho matemático consiste em procurar por padrões, formular conjecturas e, por meio de deduções rigorosas a partir de axiomas e definições, estabelecer novos resultados.

A matemática vem sendo construída ao longo de muitos anos. Resultados e teorias milenares se mantêm válidos e úteis e, ainda assim, a matemática continua a desenvolver-se permanentemente”. Enfim, ninguém vive sem a Matemática, os números e tals.

Mas, além de encher linguiça para a sessão “datas curiosas” deste site, este post é pra contar uma coisa: odeio matemática. Sempre odiei. Aliás, fui reprovado algumas vezes e nas outras passei raspando – isso na recuperação.

É. Foi um longo Ensino Médio – que, na época, chamávamos de Segundo Grau. Sem falar nas dificuldades de molequinho. Me achava o burro dos burros. Nem as aulas particulares com o professor Edésio (gostava muito daquele coroa) e Gurjão (outro amigo que não vejo há tempos) fizeram com que este jornalista aprendesse a fazer contas direitinho.

Além de gostar de escrever, a Matemática Financeira foi um incentivo e tanto para eu largar o curso de Administração e Marketing. Graças a Deus, tudo deu certo. Afinal, a vida não é, como a Matemática, uma ciência exata. Nós é que sabemos o que soma e o que nos subtrai.

Portanto, querido leitorado, que deixemos de estar divididos e subtraídos de solidariedade, respeito, entre outros sentimentos. Que somemos uns com os outros a empatia. Que se multiplique o amor e a esperança, para que sigamos a dividir alegrias.

Elton Tavares

Poema de agora: SEXO LITERAL – Pat Andrade (Por conta de hoje, 5 de maio, ser o Dia Mundial da Língua Portuguesa)

SEXO LITERAL

e veio a palavra beijar-me a boca
enfiou em mim sua língua
usou muitos substantivos
deu-me adjetivos
causou-me advérbios

depois de rápida análise
entreguei-me aos seus verbos
apaixonei-me por tempos e modos
me envolvi com sua semântica
lambi cada fonema

encantada com seus significados
vencida por suas conjugações
não tive dúvidas…
fiz amor com ela

Pat Andrade

 

* Poesia por conta de hoje, 5 de maio, ser o Dia Mundial da Língua Portuguesa