Se vivo, Renato Russo faria 63 anos hoje

Renato Manfredini Júnior não foi só mais um carioca que cresceu em Brasília (DF). Renato Manfredini Júnior nasceu em 27 de março de 1960 no Rio de Janeiro. Ele viveu parte da infância com a família em Nova York e, aos 13 anos, se mudou para Brasília. O cara foi um cantor e compositor sem igual. Liderou a Legião Urbana (composta por ele, Marcelo Bonfá, Dado Villa Lobos e Renato Rocha) e obteve um enorme sucesso de público e crítica. Se estivesse vivo, hoje o maior poeta do Rock brasileiro faria 63 anos.

A Legião foi e sempre será a maior de todas as bandas deste país. Eles venderam 20 milhões de discos durante a carreira, mais de uma década após a morte de Renato Russo, a banda ainda apresenta vendagens expressivas. O som dos caras me remete ao passado, à situações, pessoas, alegrias e perrengues; enfim, foi a trilha sonora da adolescência de minha geração. Renato foi genial, sereno e místico. Um melancólico poeta românico, quase piegas, mas visceral. Era capaz de compor canções doces, musicar a história cinematográfica do tal João do Santo Cristo, cantada na poesia pós-punk de cordel (159 versos e quase 10 minutos) intitulada Faroeste Caboclo ou melhorar Camões (desculpem a blasfêmia lírica), como em Monte Castelo.

Como disse meu sábio amigo Silvio Neto: “Renato Russo foi Poeta pós-punk, de toda uma Geração Coca-Cola. Intelectual, bissexual assumido desde os 18 anos de idade, ele foi uma espécie de Jim Morrison brasileiro, não pela sua beleza física, mas pela consistência de suas letras que poderiam muito bem ter sido publicadas em livro sem a necessidade de ser musicadas”. Cirúrgico!

Em 11 de outubro de 1996, Renato Russo morreu, vitimado pela Aids. E como ele mesmo dizia: “é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”, pois o para sempre não dura muito tempo. A Legião Urbana acabou oficialmente no dia 22 de outubro de 1996 e reuniu-se novamente 20 anos depois, em 2016, com outro vocalista e saiu em turnê pelo Brasil. Mas essa é outra história.

A força e universalidade das composições de Renato, considerado um dos cantores e compositores mais influentes da música brasileira, emocionaram toda uma geração e continuam mexendo com a gente. Acho que será sempre assim.

Não sei o que Renato teria feito se tivesse mais tempo, mas com o pouco tempo que teve, fez muito. Fez demais pela música e arte nacional. O artista foi um dos nossos heróis (ainda tem quem não goste ou reconheça, mas paciência). Pena que o futuro não será mais como foi antigamente. Por tudo isso e muito mais, hoje homenageio Russo, que se eternizou pela sua música, poesia e atitude.

Valeu, Renato. Força sempre!

Elton Tavares

Dia do Oficial de Justiça: saiba mais sobre os desafios destes servidores do Poder Judiciário amapaense

Em todo o Brasil, o dia 25 de março marca o Dia Nacional do oficial de Justiça. Essenciais para a concretização das decisões judiciais, este tipo de profissional é fundamental para a funcionalidade do Poder Judiciário. O oficial de Justiça não é especialista de uma unidade ou um segmento da jurisdição (família, criminal, cível etc.). Ao todo, são 106 profissionais da área que atendem os 71 magistrados do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), na execução de ordens judiciais, por meio do cumprimento de mandados em todas as comarcas do Estado.

Destes 106, 60 atuam na capital amapaense, lotados na Central de Mandados, que funciona no Fórum de Macapá. Ao todo, cada oficial de Justiça cumpre dezenas de mandados ao dia e a Central recebe cerca de 500 demandas diariamente – e conseguem executam aproximadamente 10 mil ao mês.

O dia a dia deste profissional que materializa o Direito é intenso e sempre surpreendente. Ou seja, é o servidor do Poder Judiciário que executa a medida na ponta. Sem eles, mesmo com toda a tecnologia, a prestação de serviços jurisdicionais não teria 100% de efetividade.

A categoria está entre as que mais se arriscaram para cumprir sua missão na garantia da prestação jurisdicional. Entre as atividades nas quais o oficial de Justiça é essencial, estão: a execução de mandados de busca e apreensão, prisões civis em decorrência de alimentos, afastamento do lar, reintegração de posse, penhoras, arresto e avaliação de bens – pois todas essas atividades precisam ser realizadas in loco (com alguém no local).

Cotidiano do profissional

A equipe da Secretaria de Comunicação do TJAP acompanhou o oficial de Justiça Geraldo Majela, que atua há 12 anos no Poder Judiciário amapaense, durante a execução de suas ações. Na ocasião, o servidor cumpriu mandatos de reintegração de posse e Curatela de interdição. Ele contou sobre os desafios, riscos e benefícios da profissão.

De acordo com Geraldo Majela, o oficial de Justiça municia com dados, relatos e registros fotográficos, o juiz para que o magistrado julgue o caso com segurança jurídica. Por conta disso, é usada a expressão em Latim: “longa manus”, aos oficiais de Justiça. Ou seja, “a mão estendida do juiz na rua”, por serem profissionais executores de ordens judiciais.

“Saímos todos os dias, sempre sozinhos. Trabalhamos de segunda a sábado. Todo cumprimento de mandado é uma surpresa. Enfrentamos perigos, mas esse ofício nos enche de orgulho. O bom de ser oficial de Justiça é que você não tem rotina, você nunca faz a mesma coisa todo dia. Apesar de sermos expostos a situações de diversas naturezas, somos profissionais respeitados pelo TJAP. Não temos casos de desvio de conduta ou agressões. Além disso, nosso Sindicato trabalha respeitosamente junto ao Tribunal de Justiça, que resulta na valorização de nossa categoria, o que é impagável”, pontuou Geraldo Majela.

Reconhecimento

O presidente do TJAP, desembargador Adão Carvalho, parabenizou oficiais de Justiça que atuam no Amapá pela data comemorativa e pela missão que cumprem, contribuindo para uma prestação jurisdicional cada vez mais célere e eficiente.

“Pela dedicação e empenho e reforça a importância da atuação destes profissionais no âmbito da Justiça amapaense, parabenizamos e agradecemos os nossos oficiais de Justiça”, comentou o presidente do TJAP.

– Macapá, 25 de Março de 2023 –
Secretaria de Comunicação do TJAP
Texto: Elton Tavares
Fotos: Maurício Gasparini e Sérgio Silva
Central de Atendimento ao Público do TJAP: (96) 3312.3800
Siga-nos no Twitter: @Tjap_Oficial
Facebook: Tribunal de Justiça do Amapá
Youtube: TJAP Notícias
Instagram: @tjap_oficial

Festival Just a Fest: há 14 anos, vi o Radiohead em São Paulo e foi muito firme!

Existem experiências na vida que não esquecemos jamais. Em 22 de março de 2009, há exatamente 14 anos, assisti ao show da banda inglesa Radiohead, em São Paulo (SP).

Naquele dia, após comer uma picanha argentina no Mercado Municipal de Sampa, nos dirigimos para a Chácara do Jóquei, local do Festival “Just a Fest”, que contou com as bandas Los Hermanos (parte escrota daquele 22 de março), Kraft Werk, lendária banda alemã que detonou nos recursos visuais e eletrônicos, justamente como esperávamos e, é claro, a Radiohead.

Não sei como descrever o show do Radiohead, o ápice da viagem, o termo incrível é pequeno para a magnitude do espetáculo que eles proporcionaram, valeu cada centavo, as 6h de avião, a distância do local do evento (quase não conseguimos sair de lá, uma procissão a zero por hora, risos).

Essa é uma das excelentes lembranças destes mais de 30 anos escutando e vivendo o Rock and Roll. Foi o primeiro grande show de uma banda gringa que assisti. De lá pra cá, rolou muito rock na história da minha vida. Graças a Deus!

Setlist do Show do Radiohead:

01. 15 Step
02. There There
03. The National Anthem
04. All I Need
05. Pyramid Song
06. Karma Police
07. Nude
08. Weird Fishes/Arpeggi
09. The Gloaming
10. Talk Show Host
11. Optimistic
12. Faust Arp
13. Jigsaw Falling Into Place
14. Idioteque
15. Climbing Up The Walls
16. Exit Music (For A Film)
17. Bodysnatchers
18. Videotape
19. Paranoid Android
20. Fake Plastic Trees
21. Lucky
22. Reckoner
23. House of Cards
24. You and Whose Army
25. Everything In Its Right Place
26. Creep

É isso. Gosto de viver o Rock!

Eton Tavares

Hoje é o Dia Internacional da Felicidade (Bora ser feliz. Afinal, essa é a nossa busca na vida?)

Hoje é o Dia Internacional da Felicidade. O International Day of Happiness visa promover a felicidade e alegria entre os povos do mundo, evitar conflitos, guerras sociais, étnicas ou qualquer outro tipo de comportamento que ponha em risco a paz e o bem-estar das sociedades. É, a gente tenta ser feliz, apesar de tudo que a pandemia nos impôs, a guerra na Europa, entre outros problemas.

O Dia Mundial da Felicidade foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas), em Junho de 2012. Mas, o “ponta pé inicial” da iniciativa foi do Butão, um pequeno país asiático, que se orgulha de possuir uma das populações “mais felizes do mundo”. A ideia surgiu durante uma reunião geral da ONU, sob o tema “Felicidade e Bem-Estar: Definindo um Novo Paradigma Econômico”, em abril do referido ano.

Com aprovação total dos 193 países-membros, a proposta foi aceita e a dará foi instituída em 20 de Março. Sobre isso, vos digo: sou feliz. Não tenho dinheirão, muito menos beleza física (sigo desabunitado), mas tenho saúde, trabalho e os que amo estão na luta por isso também também.

Sou feliz na autenticidade e não com os que os outros gostariam que eu fosse. Sou feliz por poder fazer escolhas.

Enfim, sou feliz por ter vários amores (mãe, irmão, sobrinha, namorada, tios, primos e muitos familiares e amigos que possuem este sentimento recíproco), reconhecimento profissional e respeito dos que me importam. Ou seja, família e amigos de verdade.

Ser feliz (não parecer feliz). Afinal, essa é a nossa busca na vida? Bora cuidar para sermos então. Portanto, feliz Dia Internacional da Felicidade pra todos nós.

Elton Tavares

*Datas curiosas

Só uma coisinha, essa sessão de Datas Curiosas deste site incomoda alguns, que chegaram a reclamar de tais registros. Ainda bem que todo dia é dia de alguma profissão ou atividade. Desse jeito dá pra elogiar os familiares e amigos. Acreditem, tem gente que não gosta. Mas são somente os amarguinhos que encontramos pela vida.

Fonte: Calendar Brasil.

Hoje é Dia de São José. Viva o santo padroeiro do Amapá!

Hoje é o Dia de São José de Nazaré, esposo de Maria, pai de Jesus Cristo e padroeiro do Amapá. Por conta da profissão do santo, hoje também é Dia do Carpinteiro e Dia do Marceneiro. São José, que também é padroeiro dos trabalhadores e padroeiro da Bélgica.

Amo o Amapá e Macapá. Nasci e me criei aqui. Por isso, peço a “São Jusa” que interceda para resolver os problemas do nosso povo. São tantas mazelas para uma capital tão pequena.

São José não protege somente a nós, amapaenses, mas todos que para cá vem viver e contribuir para a melhoria de nossa terra. Pena que, como santo, ele não pune os que só sugam, saqueiam e ainda desdenham deste nosso lugar no mundo.

São José de Macapá, em cima da Pedra do Guindaste – Foto: Márcia do Carmo

O feriado

Desde a criação de Macapá, São José sempre foi o padroeiro da capital amapaense, mas uma Lei Estadual de 2012 oficializou o santo padroeiro do Amapá, o que fez do dia 19 de março feriado em todo o Estado.

São José é o santo que nunca cansou de ficar de pé na Pedra do Guindaste, de frente para o Amazonas, sempre “vigiando” a nossa capital, contra maldades exteriores.

Enfim, não sou muito religioso, mas respeito a crença de todos. Como diz o poeta Osmar Junior: “Ô São José da Beira Mar, protegei meu Macapá…”.

Viva o santo carpinteiro, valei-me meu São José!

Elton Tavares

Dois anos sem a vovó Peró – Um texto sobre amor, gratidão e saudades

Hoje, 15 de março, completam dois anos da partida de Perolina Penha Tavares, nossa amada Peró. Sim, nossa linda e cheirosa matriarca virou saudade nesta mesma dada em 2021, vítima da Covid-19 (por conta disso, só nós despedimos de forma digna ano passado). A nonagenária mais linda do mundo sempre faz e sempre fará muita falta.

A gente fica triste, às vezes até choramos por conta da falta imensa que ela faz, mas o sentimento maior é o de gratidão. Somos gratos pela longa e feliz vida que ela teve e do quanto desfrutamos de seus ensinamentos e companhia incrível, sensacional, maravilhosa, entre outros tantos sinônimos do que a Peró foi e é para nós, sua/nossa família.

Perolina partiu com 94 anos. Teve uma vida longa e feliz. Venceu inúmeras situações tristes e complicadas em sua jornada, sempre com altivez e serenidade. Foi uma dama sábia. Vovó foi um exemplo de pessoa bem sucedida, mulher extraordinária, uma pessoa sensacional, ponderada, discreta e bem humorada. Sempre teve muita força em toda sua delicada forma de existir.

Gosto de pensar que a vovó encontrou com o vovô e com o papai. Sua ida é controversa, pois ela jamais irá embora da gente. Penso nela todos os dias. Nosso amor vem das vidas passadas, atravessou esta e com certeza a próxima.

Volto a dizer, esse texto é somente um registro do amor e gratidão por tudo que ela foi e é em nossas vidas. Um beijo em ti, vovó, estejas tu onde estiveres, aí nas estrelas, além de aqui no meu coração. Até a próxima vez, Peró.

Elton Tavares

Hoje é o Dia Nacional da Poesia

Hoje é o Dia Nacional da Poesia. A data é comemorada em 14 de março por ser o dia do nascimento de Castro Alves, em 1847. Poeta do romantismo, ele foi um dos maiores nomes da poesia brasileira.

A palavra “poesia” tem origem grega e significa “criação”. É definida como a arte de escrever em versos, com o poder de modificar a realidade, segundo a percepção do artista.

Antigamente, os poemas eram cantados acompanhados pela lira, um instrumento musical muito comum na Grécia antiga. Por isso, diz-se que a poesia pertence ao gênero lírico. Hoje, os poemas podem ser divididos em quatro gêneros: épico, didático, dramático e lírico.

Sou fã de poesia e poetas. Adoro Ferreira Gullar, Cecília Meireles, Manuel Bandeira, Mário de Andrade, Mário Quintana, Carlos Drummond de Andrade, entre outros tantos poetas brasileiros, mas gosto mesmo é dos poeteiros amigos. Sim, os que admiro tanto quanto estes nomes aí de cima.

O poeta autor/trovador escreve textos do gênero que compõe uma das sete artes tradicionais, a Poesia. A inspiração, sensibilidade e criatividade deste tipo de artista retrata qualquer situação e a interpretação depende da imaginação dele próprio, assim como do leitor.

Admiro os poetas, sejam cultos, que usam refinados recursos de linguagem ou ignorantes, que versam sem precisar de muita escolaridade. Eles movimentam o pensamento e tocam corações. Não é a toa que as pessoas têm sido tocadas pela poesia há séculos. E nem interessa se o escrito fala de sensatez ou loucura. Tanto faz. O que importa é a criatividade, a arte de imprimir emoções em textos ou declamações.

Não tenho o nobre dom de poetizar, sou plateia. Mas apesar de não existir poesia em mim, uso a tal “licença poética”, para discorrer sobre meus devaneios e pontos de vista.

Hoje, minhas homenagens são para os poetas que são meus amigos. Muito obrigado!

Também saúdo todos os movimentos que fazem Poesia no Amapá, que realizam encontros em praças, bares, residências, etc. Enfim, saraus para todos os gostos. Portanto, meus parabéns aos poetas, artistas que inventivos que fascinam o público que aprecia a nobre arte poética.

Viva a poesia!

Elton Tavares

Hoje é o Dia do Bibliotecário – Meus parabéns aos profissionais!!

Hoje é o Dia do Bibliotecário. A celebração da data é em razão do nascimento do escritor e poeta Manuel Bastos Tigre, primeiro bibliotecário concursado do Brasil. O dia foi instituído pelo Decreto nº 84.631, de 12 de abril de 1980, por isso é comemorado em todo o território nacional em 12 de março.

De acordo com o conceito, o bibliotecário é o profissional formado em biblioteconomia e que trabalha para o progresso cultural do país. Ele faz o gerenciamento das bibliotecas, o que compreende uma série de tarefas, dentre as quais a catalogação e indexação de obras, manutenção de sistemas informáticos, apenas para citar alguns.

Eu e a publicitária Bruna Cereja, beijando a Adê, nossa bibliotecária preferida e amiga muito querida.

Portanto, hoje rendo homenagens a todos os bibliotecários do Amapá e do Brasil em nome da minha bibliotecária preferida (que desenvolve um grande trabalho na Embrapa/AP) e minha muito querida amiga Adelina Belém, nossa estimada “Adê”.

Profissional experiente na área, Adelina já foi bibliotecária da Escola Santa Bartolomea, Sesc/AP, faculdades Fama e Seama. Além de extremamente competente e culta, ela é um doce de pessoa e uma amiga muito querida. Parabéns pelo seu dia, Adê!

Manoel Tigre – Foto encontrada no site “Migalhas”

Manoel Tigre

Manoel Tigre prestou concurso para ingressar no Museu Nacional do Rio de Janeiro como bibliotecário e assim se classificou em primeiro lugar com o estudo sobre a Classificação Decimal. Transferido, em 1945, para a Biblioteca Nacional, onde ficou até 1947, assumiu depois a direção da Biblioteca Central da Universidade do Brasil, na qual trabalhou, mesmo depois de aposentado, ao lado do Reitor da instituição, Professor Pedro Calmon de Sá.

*Datas curiosas

Só uma coisinha, essa sessão de Datas Curiosas deste site incomoda alguns, que chegaram a reclamar de tais registros. Ainda bem que todo dia é dia de alguma profissão ou atividade. Desse jeito dá pra elogiar os familiares e amigos. Acreditem, tem gente que não gosta. Mas são somente os amarguinhos que encontramos pela vida.

Fonte: Wikipédia
Elton Tavares

Dia do Bibliotecário: Justiça do Amapá destaca importante atuação das bibliotecárias do TJAP

Os bibliotecários são profissionais fundamentais para a formação de milhares de pessoas que buscam nos livros conhecimento e sabedoria. Em alusão ao Dia do Bibliotecário, comemorado em todo o Brasil em 12 de março, o Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) faz o devido reconhecimento às suas bibliotecárias Simone Leite e Andréa Azevedo, com destaque para a brilhante atuação das duas profissionais da biblioteconomia – que serve de suporte no âmbito de pesquisas para magistrados, servidores e colaboradores da instituição.

Mais sobre as bibliotecárias do TJAP

Com 31 anos de carreira, 28 destes dedicados à Biblioteca do TJAP, denominada Juiz Francisco Souza de Oliveira, Simone Leite é amapaense, formada em biblioteconomia pela Universidade Federal do Pará e, ao longo de quase três décadas, trabalha na organização e gerenciamento de tarefas como a catalogação e indexação de obras, manutenção de sistemas informáticos, entre outras.

“Sou apaixonada pela minha profissão. Aqui conseguimos atender as áreas jurídicas e não jurídicas. Ser bibliotecário é transmitir todo o conhecimento guardado no universo da informação e ouvir a necessidade de quem tem sede de conhecimento – além de se disponibilizar para atendê-los”, pontuou Simone Leite.

Andrea Azevedo é uma amazonense graduada em biblioteconomia na Universidade Federal do Maranhão. A profissional possui 11 anos de carreira, sete deles com atuação na Biblioteca Juiz Francisco Souza de Oliveira.

“Ser bibliotecária é uma experiência maravilhosa, sobretudo no TJAP, pois me sinto satisfeita em estar aqui. Somos essa ponte entre a informação e o usuário, sempre procurando nos atualizarmos para conseguir levar esse conhecimento ao usuário interno e a comunidade como um todo”, destacou Andrea Azevedo.

Reconhecimento

De acordo com o secretário-geral do TJAP, Veridiano Colares, as bibliotecárias do TJAP e o trabalho desenvolvido por elas são essenciais para a instituição. “Em nome do nosso presidente, desembargador Adão Carvalho, agradeço e parabenizo a Simone e Andréa, duas bibliotecárias de alto nível”, garante.

“Elas cuidam do acervo, cadastram todo o material bibliográfico para o empréstimo ao público, além de renovar as obras e realizar o arquivamento de documentos. Portanto, auxiliam na disseminação da informação, conhecimento, desenvolvimento técnico e cultural de todos no TJAP”, defendeu Veridiano Colares.

“Que fique registrado o reconhecimento da administração do Tribunal à elas”, concluiu o secretário-geral do TJAP.

Sobre o Dia do Bibliotecário

O Dia do Bibliotecário é celebrado nacionalmente em 12 de março por conta do nascimento, nesta data, do escritor e poeta Manuel Bastos Tigre, primeiro bibliotecário concursado do Brasil. O dia foi instituído pelo Decreto nº 84.631, de 12 de abril de 1980.

Mais sobre a Biblioteca Juiz Francisco Souza de Oliveira

A Justiça do Amapá, que possui biblioteca desde a sua fundação em 1991, possui aproximadamente 23 mil publicações. Mesmo com o acervo predominantemente de conteúdos jurídicos, é possível encontrar grandes obras da literatura brasileira, História do Amapá e conhecimentos gerais. A Biblioteca do TJAP contém ainda livros de autoria magistrados e servidores do próprio Tribunal, como obras dos desembargadores Gilberto Pinheiro e Carmo Antônio de Souza.

A Biblioteca está aberta para receber indicações de novos livros para aquisição até final de março. Para isso, basta enviar solicitação ao email [email protected], com o título da obra. O espaço é muito procurado por concurseiros, acadêmicos de Direito e por estudantes em preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM.

– Macapá  12 de Março de 2023 –

Assessoria de Comunicação do TJAP

Texto: Elton Tavares

Foto: Hugo Reis

Central de Atendimento ao Público do TJAP: (96) 3312.3800

Siga-nos no Twitter: @Tjap_Oficial

Facebook: Tribunal de Justiça do Amapá

Youtube: TJAP Notícias

Instagram: @tjap_oficial

Hoje é o Dia do Guitarrista (minha crônica sobre a data e homenagem aos Guitar Heroes)

Hoje, 10 de março, é o Dia do Guitarrista, aquele cara ou menina que nos emociona com solos, riffs e acordes do instrumento mais legal do Rock and Roll. Músicos que nos alegram os ouvidos, coração, alma e mente. Não encontrei a origem da data, mas tá valendo!

A guitarra é o instrumento mais popular e influente na história da música e, é claro, do rock´n roll. O conceito diz: “guitarrista é um músico que toca guitarra. Sejam elas acústicas ou elétricas, solo, em orquestras ou com bandas, em uma variedade de gêneros. Mas a gente gosta mesmo é dos roqueiros doidos, né não?

Tenho uma inveja branca de quem toca, compõe ou canta. Quem faz música é foda! É, são pessoas que fazem a trilha sonora da vida, sejam nas madrugadas em bares enfumaçados, teatros, boates ou palcos ao ar livre que precisam ser festejadas.

Eu poderia falar do espetacular John Frusciante, o performático Slash, Angus Young e sua dancinha muito foda, dos lendários Jimmy Page, Carlos Santana, Stanley Jordan, Body Guy,Robert Cray, David Guilmour, Pepeu Gomes, Bruin May, Eric Clapton, B.B. King e suas Lucis, Eddie Van Halen ou Jimi Hendrix, o “Pelé da Guitarra”, ou até de Robert Johnson, que, segundo a lenda, vendeu a alma para o diabo para ser um guitarrista extraordinário, entre tantos outros guitar heroes históricos, mas prefiro homenagear os bateras amigos. Portanto, meus parabéns músicos:

O Régis, o “Beck” ou “Anjo Galahell”, um dos melhores guitarristas que vi tocar; Alexandre Avelar (o Cabelo); Ruan Patrick (stereo); Ronilson Mendes (Manoblues); Wendril Ferreira da Psychocandy (ex Godzilla); Adriano Joacy; Irlan Guido; Ozy Rodrigues; Geison Castro; Wedson Castro; Sandro Malk; Finéias Nelluty; Fabinho; Alan Gomes; Israelzinho; Zé Miguel; Edivan Santos (Ito); Ricardo Pereira; “Zezinho”, “O Sósia”; Rulan Leão, entre outros. Enfim (acho que esqueci alguns), todos os meus queridos amigos que tocam o sublime instrumento. “Parabéns!

“Ziggy tocava guitarra…”.

Elton Tavares

Assista ao vídeo 100 Riffs (A Brief History of Rock N’ Roll) :

 

Hoje é o Dia Internacional da Mulher – Minha crônica/homenagem 

Hoje (8) é o Dia Internacional da Mulher. Nesta quarta-feira, rendo homenagens à minha mãe , Maria Lúcia (rainha e mulher mais importante na vida), avó Peró (in memoriam), namorada, Bruna Cereja, cunhada, sobrinha, algumas tias e primas, colegas de trabalho e muitas amigas queridas.

Eu não seria ninguém sem a insistência, amor e zelo das mulheres. Sobretudo da minha mãe, a amorosa e batalhadora Lúcia, o maior exemplo de amor e luta por direitos feministas que conheço (como diz o Veríssimo: “as mães são a comunicação direta com Deus”). A nossa “Lucinha” é uma mulher espetacular e admirável. Ela personifica os amores que tem e realmente faz valer seus dias por cada um de nós. Ela é meu anjo da guarda, minha conselheira e benzedeira, inteligente e sábia. Além de melhor cozinheira do mundo. Ela sempre foi e sempre será minha melhor amiga.

Com a Lucinha, minha mãe

Agradeço pelos anos de dedicação da vó Peró e tia Maria (as duas são uma espécie de mãe para mim). Com titia, são 46 anos e meio de cuidados e amor para comigo. Maria sempre foi um dos faróis (assim como mamãe e vovó) na tempestade que sou, sempre foi umas das luzes do meu caminho.

Já vovó, que virou saudades em março de 2021, foi uma mulher admirável. Somos gratos pela longa e feliz vida que ela teve  e do quanto desfrutamos de seus ensinamentos e companhia incrível, sensacional, maravilhosa, entre outros tantos sinônimos do que a Peró foi e é para nós, sua/nossa família.

Com Maitê e Bruna

Ah, a Maitê Ferreira Tavares, a pequena grande mulher-amor-da-minha-vida. Minha sobrinha de sete anos é uma bênção. Uma mistura de bom humor, gaiatice, doçura, inocência (claro), desconfiança (quando não manja das pessoas e lugares), inteligência, sapequice e ternura. Já disse e repito: ela é amada e reflete isso – com aquela luz que só o amor sabe dar.

Minha gratidão pela amizade de tantas mulheres que é difícil nomeá-las aqui. Se assim o fizesse, cometeria algumas injustiças. Mas minhas amigas (que são mais numerosas que amigos) sabem quem são.

Com minha namorada Bruna Cereja

Sou grato ainda  àquelas que foram minhas amigas e por conta das curvas na estrada da vida, deixaram de ser, mas que tiveram papéis fundamentais em algum momento desta caminhada.

Deixo aqui também registrado meu amor e gratidão à Bruna Cereja, a publicitária mais competente e genial que conheço. E minha companheira de vida, amiga e parceira de todas as horas. Gratidão e amor definem.  

Com minha saudosa avó Peró

As mulheres são símbolo de força. São lutadoras por natureza, pois a sociedade machista às força a sempre provarem ser melhores que os homens. E são. Por tudo isso e muito mais, que não cabe em um texto e um só dia do ano, agradeço às mulheres por seus papéis fundamentais.

Ah, as mulheres!!! Mulheres!!! Sem vocês seríamos apenas um espermatozoide vagando a esmo; como um barco bêbado rumo ao infinito imprevisível” – Régis Sanches (jornalista).

A origem da data

A data foi marcada por uma greve em uma fábrica de tecidos em New York, no dia 8 de março de 1857. As operárias protestaram e só queriam melhores condições de trabalho. Como acontece até hoje, a manifestação foi reprimida violência. Mas lá foi mais desumano que o “habitual”. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Ao todo, 130 tecelãs morreram carbonizadas. Triste, fatídico e histórico.

Só em 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, por conta da barbárie de 1857 e em homenagem as vítimas. Como tudo para os seres humanos do sexo feminino é difícil, somente em 1975, a data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Enfim, agradeço a todas vocês, mulheres da minha vida, por tudo. Muito obrigado e meus parabéns pela data!

Elton Tavares

Hoje é o Dia Mundial da Oração

Hoje é o Dia da Oração. O Dia mundial da Oração surgiu no século XIX, nos Estados Unidos e Canadá, através de um movimento que reuniu mulheres cristãs desses países, com o intuito de expandir as obras missionárias. Ele é realizado na primeira sexta-feira do mês de março, em mais de 170 países. No Brasil, tais comemorações foram adaptadas somente em 1938, por meio da Igreja Presbiteriana, espalhando-se por todo o país.

O Dia Mundial da Oração é uma celebração móvel que ocorre na primeira sexta-feira de março, conforme foi estabelecido em 1968.

O conceito da palavra diz: “Oração é um ato religioso que visa ativar uma ligação, uma conversa, um pedido, um agradecimento, uma manifestação de reconhecimento ou ainda um ato de louvor diante de um ser transcendente ou divino. Segundo os diferentes credos religiosos, a oração pode ser individual ou comunitária e ser feita em público ou em particular, e pode envolver o uso de palavras ou música. como a de súplica ou de agradecimento, de adoração/louvor e etc”.

A proposta da data é que cristãos e cristãs do mundo inteiro possam afirmar a própria fé e compartilhar suas experiências. Esse movimento foi iniciado por mulheres em 1887 e, desde então, reúne cristãs de diferentes raças, culturas e tradições religiosas de todo mundo, para orarem em conjunto e compartilharem esperanças e temores, alegrias e tristezas.

Tenho muitos amigos que se dizem ateus. Respeito a opinião deles. Só me pergunto se um filho, irmão ou pais adoecessem, eles iriam continuar com tal postura? Duvido muito. Pois já passei por isso e é com Deus que a gente se pega. Assim como tenho outros que são religiosos em demasia, o que enche o saco, mas procuro não dar a importância que eles querem, pois desejam evangelizar-me a todo custo.

Foto: Márcia do Carmo

Não duvido da fé alheia e nem da existência de Deus, seja lá qual for o nome dele. O que sou contra é a institucionalização das religiões e a pregação insistente.

Bom, falar de religião e assuntos ligados a ela são sempre complicados. Acredito que cada um de nós deve rezar, orar ou proceder como lhe aprazia. Rezo por pessoas falecidas, rezo para pedir ajuda e rezo para agradecer, do meu modo, claro.

Acredito que tem alguém, ou alguma coisa, no controle de tudo. Só se que não sou eu. Prefiro conversar na boa com Deus. Agradecer a ELE por tudo de bom que me acontece e por ELE me ajudar sempre quando estou em perigo. Costumo brincar, dizendo “Papai do Céu é meu brother!”.

Portanto, hoje, ore (ou reze) e agradeça por ter um amor, por ter emprego, por ter família, por ter amigos ou apenas por ter saúde e estar vivo.

Elton Tavares

Declaração de amor ao Juvenal, meu gato – Crônica de Pat Andrade

Crônica de Pat Andrade

Eu me pergunto se todo o mundo que tem gato já viveu coisas assim…

Posso estar redondamente enganada, mas às vezes tenho a impressão de que meu gato me despreza descaradamente. Quando eu o chamo pelo seu nome, Juvenal – sempre de maneira muito carinhosa – ele me retribui com um olhar mal dado sobre o ombro e segue impávido o seu caminho, com a cauda devidamente erguida, indo se aninhar em alguma caixa velha ou entre as roupas de cama recém-lavadas, embora ele tenha uma caminha linda, fofa e confortável que encomendei de uma artesã caríssima. Só atende ao meu chamado se e quando quer.

Não raro, o surpreendo me olhando satisfeito durante o seu banho diário lambendo minuciosamente cada pedacinho das patas e das pernas, alongando-as e esticando-as até um limite inimaginável sem nenhuma dificuldade – claramente exibindo sua elasticidade felina. É como se me perguntasse: “tu consegues fazer isso?”

Quando sobe nos móveis, indiferente aos meus protestos e pedidos para que desça, me pisca os olhinhos, ignorando completamente minha irritação e derrubando a primeira coisa ao alcance de sua pata, sem nenhum indício de preocupação. Não satisfeito, me lança aquele olhar imponente e altivo, como se me desafiasse a tirá-lo de lá. Se por acaso me aproximo para fazê-lo descer, ele desce antes que eu chegue perto o suficiente, me deixando com cara de boba e ainda mais irritada. Se esfrega em mim e se afasta tranquilamente, com a cabeça e a cauda erguidas, ostentando uma dignidade de dar inveja a qualquer reles mortal.

Mas Juvenal também adoça meus dias quando me dirige suas piscadinhas ternas e quando aperta suas patinhas em volta das minhas mãos, num inexplicável e delicioso abraço de gato; ele me aquece o coração quando invade a cama e deita no meu peito reivindicando toda a atenção possível até enfadar-se totalmente de mim e de meus carinhos; ele alegra a minha vida quando abro a porta da casa e o vejo à minha espera deitado no tapete da sala – ainda que não pareça exatamente contente. Devagarinho, levanta e caminha em minha direção; se enrosca nas minhas pernas dando cabeçadas suaves, pedindo colo e comida.

É esse serzinho adorável e irritante que é o dono dos meus olhos, dos meus cuidados e dos meus amores. Sei que não posso vacilar com ele, porque do amor ao desprezo pétreo e dos carinhos às mordidas implacáveis é só um salto – de gato, claro.

*Hoje é o Dia Mundial do Gato.

Hoje é Dia do Repórter (meus parabéns aos colegas)

Hoje é o Dia do Repórter, celebrado no Brasil em todo 16 de fevereiro. A data homenageia o profissional que faz de tudo para elaborar matérias com ética, celeridade e responsabilidade. Essas qualidades são tão essenciais a esse cargo exercido por profissionais da comunicação que têm a função de investigação, pesquisa, entrevista e produção das notícias, sejam para a TV, impressos, rádio ou internet.

Trata-se de uma emocionante profissão; sempre em busca da melhor fala, de novidades ou de novos dados, repórteres estão sempre investigando.

Todo repórter é jornalista, mas nem todo jornalista é repórter. Este peculiar tipo de comunicador cobre a pauta de sua editoria. Existem os que atuam em política, esportes, educação, cidades, mundo, economia, cultura, entre outros, além dos repórteres fotográficos.

E quando o repórter é foca? Nossa, coitados dos novatos, pois as gafes são inevitáveis.

O bom repórter apura (ouve os dois lados) e noticia o fato ou ação. Essa coleta de dados nem sempre é fácil; na verdade, dependendo do assunto, é bastante trabalhosa. Mais que uma profissão, é uma missão!

Não atuo como profissional da imprensa aberta e sim como assessor de comunicação. Dentro dessa nobre atividade, respeito quem faz assessoria sem bajulação e tento apurar os fatos da melhor forma, o que também me faz um repórter.

Aliás, este site atende à necessidade que sinto de não escrever somente textos institucionais, mas também escritos que fogem a qualquer regra, com todos os neologismos e achismos que me dão na telha.

Já tive boas experiências com webjornalismo e impressos, mas acredito que TV e rádio são trampos para os jedis – por conta da correria (que é foda, mas vicia) – pois, além de talento, é preciso muito improviso. Admiro os colegas (muitos deles amigos) que viram bicho atrás de matérias diferentes, complexas ou polêmicas.

Enfim, nossas homenagens e parabéns aos repórteres – estes brilhantes profissionais que nos trazem as notícias do dia-a-dia. Aos sérios e responsáveis, meus parabéns!

Elton Tavares