Odeio usar uniforme – Crônica de Elton Tavares – *Do livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”

Ilustração de Ronaldo Rony

Crônica de Elton Tavares

Odeio usar uniforme, de qualquer espécie ou modelo. Se gostasse disso, seria militar ou algo assim. Mas realmente, eu passo.

Usei uniforme em alguns lugares que trabalhei, antes de ser jornalista, mas acredito que neste ofício, não precisamos desse papo. Para vocês terem ideia da minha aversão a vestimentas “iguaizinhas”, leiam este e-mail, enviado na época em que trabalhei em um conceituado Portal de notícias:

Boa tarde Senhora – Nome da chefe de redação, que eu prefiro não postar aqui.

Estou com um problema atípico aqui. Recebi, na última sexta-feira (15), duas camisas do novo uniforme do Portal e sinto informar que o traje ficou apertado em demasia e eu não me sentirei bem em usá-lo no dia a dia.

Não quero parecer rebelde, sei da importância da padronização em uma instituição como o Portal. Peço a compreensão da senhora, porém sou um homem acima do peso e não uso, há muito tempo, roupas justas.

Entendo que a blusa não interfere, em nada, na minha atuação ou nos textos jornalísticos. Gosto muito de trabalhar nesta instituição, não meço esforços para atender as necessidades do plantão ou dos nossos sites locais. Espero que a senhora entenda, pois não irei usar a referida vestimenta”.

Após este e-mail, nunca mais me cobraram o uso do tal uniforme (risos).

*Do livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”, de minha autoria, lançado em novembro de 2021.

Administrador Edmar Santos gira a roda da vida. Feliz aniversário, “Zeca”!!

Edmar, eu e meu irmão Emerson, em algum piseiro do passado

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Também me gabo de ser um cara de sorte, pois tenho muitos amigos longevos. São pessoas que posso passar tempos sem encontrar, mas se eu precisar, eles não me faltam. Com alguns tenho um laço de afeto, amor e parceira há quase três décadas. Um deles é o Edmar Campos Santos, o nosso querido “Zeca”, que gira a roda da vida pela 50ª vez neste vigésimo sexto dia de fevereiro. Por ser um cara fantástico, rendo homenagens a esse irmão de jornada.

Edmar é administrador socioambiental, servidor público e barbeiro (sim, o brother é multifacetado e virado pra trampar). Mas acredito que os papéis que ele desempenha melhor ainda do que seu lado profissional é o de amoroso pai da Duda, marido da Eva e filho caçula da dona Osvaldina.

Com o Zeca. A gente já aprontou muito nessa vida.

Zeca é meu irmão de coração. Eu e ele já passamos por muita coisa juntos. Sim, a gente aprontou muito nesta vida. Nos conhecemos no Colégio Amapaense, em 1990. Mas nos tornamos parceiros mesmo em 1994, há exatos 30 anos.

O Zeca era um dos caras mais safos da nossa época de Colégio. Parecia sacar de tudo um pouco. Edmar já era politizado pra idade e me abriu os olhos para muita coisa.

Zeca, eu, Helder “DT” e Emerson (meu irmão), em alguma cachaça lá em casa, no final dos anos 90.

Eu e Zeca “gazetávamos” aula e íamos beber no Xodó. Escutávamos todas as histórias que Albino contava, ouvíamos suas músicas antigas, ríamos quando ele cortejava as garotas e fingíamos surpresa a cada vez que ele nos mostrava seu diploma em “couro de carneiro”. Nós adorávamos aquele saudoso coroa. Ele era divertido.

Com o Edmar, comemorei títulos do Flamengo (assistindo juntos, nunca perdemos uma final); dei porrada em babacas (a gente venceu a maioria das lutas de rua em que nos metemos e ele foi certamente o cara com quem mais me arrisquei na vida); curtimos carnavais e festas de Rock e Samba. Já bebemos mais cervejas juntos do que posso contabilizar, já tivemos um bar, já saímos no braço, já discutimos muito e, em várias situações complicadas, nos apoiamos. Nunca enfrentei tantos perigos com outro figura quanto com ele.

Eu, minha namorada Bruna Cereja, Zeca (Edmar), Duda e Eva – A Banda – 21/02/2023

Assim como eu, Zeca é um cara genioso, mas de bom caráter. Ele é um daqueles amigos que sei que posso contar e é recíproco. É bom olhar pra trás e não nos arrependermos de todas as cagadas que nos metemos juntos, pois estamos bem (temos durado, mano).

Edmar também foi um dos amigos que me deu apoio na época da morte de meu pai, em 1998. Zeca é leal, confiável e sempre tem um sorriso no rosto, mesmo nos momentos mais difíceis. Sou muito grato por isso.

Eu e Zeca – A Banda – Julho de 2022

Hoje em dia, o Zeca bebe pouco, está feliz com a família e no trampo. Agradeço a Deus por isso. Nos encontramos uma vez ou outra e é sempre bacana. A gente ri das merdas que já fizemos. Este parabéns público é para mostrar minha consideração, amizade e respeito por ele.

Zeca, mano velho, que sigas sempre tua jornada com saúde e desse jeito: “impávido que nem Muhammad Ali, tranquilo e infalível como Bruce Lee“, como diria Caetano Veloso. Que teu novo ciclo seja ainda mais porreta, com saúde e sucesso. Que tua vida seja longa, no mínimo por mais 50 anos (é um milagre, mas tu te garantiu chegar no meio século, RS). É uma honra ser teu amigo. Parabéns pelo teu dia, irmão. Feliz aniversário!

Elton Tavares

O Capitão Caverna, o meu super- herói favorito – Crônica de Elton Tavares (do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”)

Adoro desenhos animados antigos, mas não sou muito chegado nos que são exibidos agora. Normal, tô ficando velho. Concordo que as animações antigas perdem em recurso tecnológico para os “mangás & Cia” que passam na TV atualmente, mas ganham, e muito, em criatividade dos de hoje. Pois eles eram engraçadíssimos e possuíam uma originalidade fantástica.

Também sou chegado em histórias de heróis diferentes. O Capitão Caverna, por exemplo, era um dos mais esquisitos. Pesquisando sobre o personagem, li em alguns sites basicamente isso: “O Capitão Caverna foi criado por Joe Ruby e Ken Spears, em setembro de 1977. Entre os seus poderes estavam a super força e uma variedade de trecos escondidos sob seus abundantes pelos”.

Ah, ele ainda tinha um tacape, com o qual o herói voava e que também se transformava em vários objetos, dependendo das situações inusitadas. Capitão Caverna é um personagem dos estúdios Hanna-Barbera, que produziu os clássicos “Os Flintstones e Scooby Doo”, entre tantos outros.

Além de seu peculiar visual, cabeludo e descabelado, baixinho, troncudo, narigudo e com um terrível apetite. O Capitão Caverna tinha um vocabulário próprio, que contava com as palavras “unga-bunga” antes de qualquer frase mal construída que ele emitia. Sem falar no seu grito estridente: “Capitão Caveeernaaaaa!!”. Um verdadeiro super-homem da idade da pedra.

Tudo bem que sua história é clichê, pois ficou congelado durante eras e acordou no século 20, despertado por Brenda, Kelly e Sabrina, “As panterinhas”. Mas ele formou uma parceria infalível com essas meninas, solucionou mistérios e combateu o mal por toda a minha infância. Com certeza, o Capitão Caverna era, com toda a sua patetice, o meu super- herói favorito. Bons tempos aqueles. É isso.

Elton Tavares

*Texto do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”, de minha autoria, lançado em setembro de 2020.

Nunca fui… – crônica de Elton Tavares (Do livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”)

Ilustração de Ronaldo Rony

Crônica megalomaníaca de Elton Tavares

Nunca fui sonhador de só esperar algo acontecer. Sou de fazer acontecer. Não sou e nunca serei um anjo. Não procuro confusão, mas não corro dela, nunca!

Nunca fui de pedir autorização pra nada, nem pra família, nem para amigos. No máximo para chefes, mas só na vida profissional.

Nunca fui estudioso, mas me dei melhor que muitos “super safos” que conheci no colégio. Nunca fui prego, talvez um pouco besta na adolescência.

Nunca fui safado, cagueta ou traíra, mesmo que alguns se esforcem em me pintar com essas cores.

Nunca fui metido a merda, boçal ou elitista, só não gosto de música ruim, pessoas idiotas (sejam elas pobres ou ricas) e reuniões com falsa brodagem.

Nunca fui “pegador”, nem quis. É verdade que tive vários relacionamentos, mas cada um a seu tempo. Nunca fui puxa-saco ou efusivo, somente defendi os trampos por onde passei, com o devido respeito para com colegas e superiores.

Nunca fui exemplo. Também nunca quis ser. Nunca fui sonso, falso ou hipócrita, quem me conhece sabe.

Nunca fui calmo, tranquilo ou sereno. Só que também nunca fui covarde, injusto ou traiçoeiro.

Nunca fui só mais um. Sempre marquei presença e, muitas vezes, fiz a diferença. A verdade é que nunca fui convencional, daqueles que fazem sentido. E quer saber, gosto e me orgulho disso. E quem convive comigo sabe disso.

Elton Tavares

*Do livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”, de minha autoria, lançado em novembro de 2021.

Arquiteta Ana Paula Tavares gira a roda da vida. Parabéns, prima! – @anaatvres

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Neste vigésimo quinto dia de fevereiro, a arquiteta, minha prima e amiga querida, Ana Paula Cunha Tavares gira a roda da vida. Hoje essa menina linda chega aos 29 anos (com aparência de 18) e lhe rendo homenagens.

Ana Paula, a nossa “Aninha”, competente, sócia-proprietária da Talp Arquitetura, e profissional brilhante que está em franca ascensão. É bonito de ver o sucesso dela. Fico orgulhoso, pois amigos já vieram elogiar o trampo da moleca (chamo de moleque todos os mais novos que eu, não por falta de respeito, mas por carinho mesmo).

Mas, o papel que Aninha melhor desempenha é de esposa apaixonada pelo Elder (um cara porreta), filha amorosa do Paulo e Daci, e irmã amada da Paula e Jamila, além de sobrinha zelosa da tia Maria.

Aninha sempre foi genial como estudante. É dona do próprio negócio e esposa de um cara muito paid’égua. Claro que ela teve muito apoio familiar, mas sem sua dedicação, isso não seria nada. Conheço uma porrada de gente que teve várias oportunidades e jogou tudo fora. Ana, não. Ela fez valer e faz acontecer.

Ana Paula é inteligentona, responsável, linda, estudiosa, gente fina, sem frescura, bem-humorada, politizada da forma certa, trabalhadora e amorosa.  Ah, é botafoguense resignada, palmeirense (má influência do marido), pirata da batucada, uma de minhas rivais no baralho da família,  viajante do mundo, entre outras tantas paideguices.

Ela curte música legal, literatura, cinema, baralhinho com a gente, além de tomar umas cervejas ou vinhos, de vez em quando. A moleca é safa, desencanada, e queridona/amada por todos nós.

A Ana é, além de minha prima, uma grande amiga que tenho a sorte de ter o mesmo sangue e de pertencer ao mesmo clã. Volto a dizer: eu e todos nessa família temos muito orgulho dela.

Tá, sei que às vezes ela fica bolada comigo por eu seu eu (quem me conhece sabe que não sou lá muito fácil), mas ela dá valor neste editor mesmo assim e agradeço sempre.

Aninha, que seu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que a Força esteja com você. Que sigas com essa sabedoria e coragem. Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. E que tu sigas pisando forte e marcando presença ao longo da jornada. Tenho admiração, respeito e amor por você. Saúde e sucesso sempre. Parabéns pelo teu dia, prima. Feliz aniversário!

Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar” – Machado de Assis.

Publicitária Amanda Diniz gira a roda da vida. Feliz aniversário, amiga!

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Quem roda a roda da vida neste vigésimo quinto dia de fevereiro é o Amanda Diniz. Menina gente boa. Dou valor nessa figura.

Amanda Diniz é publicitária, integrante da Secretaria de Comunicação do Tribunal de Justiça do Amapá, colega de trabalho e amiga deste editor. A moça moleque tem bom trato com todos, é bem humorada e querida por toda a nossa equipe do trampo.

Admiro o empenho e dedicação da Amanda. Ela dá conta das artes, integra o núcleo de redes sociais, escreve, filma e edita vídeos e redige textos. Em resumo, é uma profissional e tanto. Com responsa e competência comprovadas em suas atividades, apesar de jovem, já é senhora deste ofício. Não à toa, é a preferida da chefa, nossa também amiga Bernadeth Farias (que vai me matar por eu dizer isso aqui, rs).

Ela também é a esposa apaixonada do Rafael, filha dedicada da dona Albanize e seu Ziro e irmã parceira do Talles. Sempre admiro quem dá valor em sua família, pois é o certo. Este registro é pra parabenizar publicamente o aniversariante, pois volto a dizer, ela é paid’égua como profissional e como pessoa.

Amanda, amiga, tenho ‘consideramento’ por ti e acho que é recíproco. Que teu novo ciclo seja repleto de saúde, mais sucesso e grana. Que sigas com essa garra, sabedoria, coragem e talento em tudo que te propões a fazer. Que a Força sempre esteja contigo. Parabéns pelo teu dia. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Maria Conceição Penha Tavares gira a roda da vida. Feliz aniversário, tia. Te amo!

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Neste vigésimo terceiro dia de fevereiro, uma das primeiras pessoas que me amou e uma das grandes amigas que tenho na vida, minha tia, Maria Conceição Penha Tavares, gira a roda da vida pela 72º vez, com saúde e aparência de 50 e poucos invernos amazônicos, graças a Deus!

É difícil falar a respeito de pessoas que, de tanto amor e presença afetiva, fazem parte da nossa construção pessoal. É como tentar descrever um pedaço de nós. Nesse caso, de um lindo pedaço. Tia Maria é a filha mais dedicada de que tenho notícia, irmã preferida do meu pai (que já virou saudades) e foi a filha preferida da Peró e vô João (que também já seguiu para as estrelas). Aliás, para repetir mais uma vez o termo preferência, ela é minha tia predileta e amiga da vida toda.

Tia também foi uma competente bancária durante décadas, é contadora e ex-colaboradora da Cunha & Tavares Consultoria. Ela sempre foi empenhada, muito séria, responsável e dedicada em tudo que se propôs e se propõe a fazer. Com toda certeza, ela é uma mulher extraordinária.

A tia já me ajudou muito na vida. Tento ser um amigo presente na vida dela. Nem sempre consigo, por conta da correria diária, mas juro que tento. Ela foi uma das poucas pessoas que botou fé em mim, ao lado da minha mãe e da mãe dela, Maria Lúcia e Peró, nessa ordem textual e de amor aqui dentro. Afinal, este jornalista era um moleque doido e perdido na vida. Não que hoje eu seja um cidadão exemplar, é que virei um velho que pira muito menos que antes. Sim, ela mora e sempre morou no meu coração.

Maria (Conceição para alguns e Penha para outros) é, sobretudo, a mais completa tradução das palavras: decência, honestidade e dedicação. Tia sempre foi um dos faróis (assim como mamãe e vovó Peró) na tempestade que sou, sempre foi umas das luzes do meu caminho. Aliás, do meu e de muitos. Sorte da nossa família. Azar de quem não reconhece tudo que ela fez por todos.

Minha memória afetiva só dá ela (sempre ela), desde 1976, quando pintei por aqui. São quase 48 anos de amizade e amor. Sou só gratidão por ter essa tia tão querida. Já falei uma vez e vou repetir: se um dia eu for pra minha sobrinha Maitê a metade do tio que Maria foi e é pra mim, a missão estará cumprida com sucesso.

Titia sempre foi uma espécie de mãe, madrinha, amiga, apoiadora, conselheira, parceira, entre outras tantas coisas maravilhosas que essa pessoa sensacional representa na minha existência. A maturidade nos ensina que o bom da vida é o amor. Amar e ser amado é o que importa. E o meu caso de amor com Maria é exatamente assim.

Adoro sua voz alta, energia contagiante e seu grande sorriso. Faço de tudo para estar com ela toda semana. Sua presença em minha vida é um presente inestimável.

Tia, que teu novo ciclo seja ainda mais porreta, iluminado, com paz e muita saúde pra você seguir na jornada. És é um exemplo a ser seguido. Volto a dizer: graças a Deus tenho uma sorte dos diabos da tua existência orbitar a minha. Parabéns pelo teu dia, Maria. Te amo! Feliz aniversário!

“Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar” – Machado de Assis.

Elton Tavares

Minhas ausências involuntárias – Crônica de Elton Tavares – (do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”)

Ilustração de Ronaldo Rony

Certa vez, há alguns anos, passei duas semanas sem ir na casa da minha avó paterna. Fico pensando quanto de convívio aquele meio mês me custou. Estas “ausências involuntárias” são muitos ruins. Se você se ausenta ou some por algum motivo que foge ao seu controle é bem triste, principalmente quando quem sente sua falta são as pessoas que você ama.

Eu deveria, por exemplo, me organizar para ir ver mais vezes os meus corações que moram em Belém (PA), periodicamente. Falo da minha sobrinha, irmão e cunhada, além da querida amiga Rita. Mas por pura falta de empenho, trabalho ou planejamento isso não acontece.

Essa rotina frenética nos afasta de muita gente importante, às vezes chego cansado do trabalho, tomo um banho e vou direto para cama. Mas nunca esqueço de quem amo. Às vezes, já tarde da noite, penso: “eu poderia ter ao menos telefonado hoje, mas agora já não dá mais tempo ”.

Um dia, encontrei um amigo do passado e comecei a me perguntar: por que nos afastamos? Não encontrei motivo algum, foi a vida, nossas prioridades e escolhas, mas o cara ainda é “considerado” um amigo querido. Doideira, né?

Graças a Deus (ou seja lá o nome Dele), tem muita gente que gosta de mim, já passei por diversas turmas, tenho velhos e bons amigos. Quando encontro alguns deles, seja em Belém ou Macapá, sempre rola aquele papo: “pô, vamos marcar algo, será muito legal”. E nunca acontece o tal encontro, falamos tudo da boca para fora, involuntariamente.

Meu falecido pai um dia me disse: “temos que dizer para as pessoas que amamos que as amamos hoje, amanhã pode não ser possível”, concordo.

É isso mesmo. Preciso urgentemente visitar pessoas queridas, prestigiar aniversários e ir a festas de gente que gosta de mim. Tudo isso parece simples, mas, por algum motivo, às vezes deixo de lado. Não sei vocês, mas preciso dar um jeito nas minhas ausências involuntárias.

O amor calcula as horas por meses, e os dias por anos; e cada pequena ausência é uma eternidade” – John Dryden.

Pensem nisso!

Elton Tavares

*Texto do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”, de minha autoria, lançado em setembro de 2020.

Hoje é o Dia Internacional do Maçom (meus parabéns à Ordem e sobre a ligação da Maçonaria com minha família)

Hoje é o Dia Internacional do Maçom. A data é celebrada em 22 de fevereiro por conta do aniversário do primeiro presidente dos Estados Unidos, George Washington. Ilustre Irmão Maçom e principal artífice da independência dos EUA. Inclusive, ao assumir o mandato, em 1789, prestou seu juramento constitucional sobre a Bíblia da Loja Maçônica na qual era Venerável Mestre.

O conceito de Maçom diz: “homens de bons propósitos, perseguindo, incansavelmente, a perfeição. Homens preocupados em ser, em transcender, num preito à espiritualidade e à crença no que é bom e justo. Pregam o dever e o trabalho. Dedicam especial atenção à manutenção da família, ao bem-estar da sociedade, à defesa da Pátria e o culto ao Grande Arquiteto do Universo”.

Maçonaria é uma sociedade discreta e, por essa característica, entende-se que se trata de ação reservada e que interessa exclusivamente àqueles que dela participam. Seus membros cultivam o aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia, igualdade e fraternidade. Além do aperfeiçoamento intelectual, sendo assim uma associação iniciática, filosófica, progressista e filantrópica.

Maçonaria no Amapá e meu avô maçom

A Maçonaria existe no Amapá desde 1947, quando foi fundada a Loja Maçônica Duque de Caxias, localizada na Avenida Cloriolano Jucá, Nº 451, no Centro de Macapá. Hoje existem 24 lojas maçônicas no Amapá. Destas, 13 são da Grande Loja do Amapá e 12 da Grande Loja Oriente do Brasil. Além da capital, os municípios de Mazagão, Porto Grande, Santana e Laranjal do Jari possuem uma loja cada.

Meu avô paterno, João Espíndola Tavares, foi maçom. Aliás, foi um homem dedicado à Maçonaria. Vou contar um pouco dessa história:

Em 1968, após ser observado pela sociedade maçônica de Macapá, João Espíndola (meu avô) foi convidado a ingressar na Loja Maçônica Duque de Caxias, onde foi iniciado como Maçom. Logo se destacou dentro da Ordem por conta de seu espírito iluminado. Foi um dos maiores incentivadores de ações filantrópicas maçônicas no Amapá.

João foi agraciado, em 1981, após ocupar 22 cargos maçônicos, com o Grau 33 e o título de “Grande Inspetor Litúrgico”. Ele sedimentou seus conhecimentos sobre literatura mundial lendo de tudo.

Vô João transitou por todos os cargos da Ordem. As cadeiras que ocupou foram sua ascendência à graduação máxima da instituição. Foi Vigilante, 2ª Mestre de Cerimônias, Venerável Mestre, 1º Experto Tesoureiro, Delegado do Grão Mestre para o 11ª Distrito Maçônico e presidente das Lojas dos Graus Filosóficos. Também foi um dos participantes do Círculo Esotérico da comunhão dos membros.

Meu avô é o primeiro da esquerda. Nessa foto, com outros maçons, entre eles o senhor Araguarino Mont’Alverne (segundo da direita para a esquerda), avô de amigos meus.

Ele também integrou o grupo de humanistas da instituição, que objetivava a assistência social e humanitária, oferecendo atendimento médico gratuito ao público. A entidade filantrópica também ministrava aulas preparatórias para candidatos ao exame de admissão ao Curso Ginasial, que hoje conhecemos como Ensino Médio.

Quando ele morreu, em 1996, em nota, a Maçonaria divulgou: “Durante sua estada entre nós, sempre foi ativo colaborador e possuidor de um elevado amor fraterno”.

Homenagem ao vovô, em Mazagão

Há 12 anos a Loja Maçônica do município de Mazagão, Francisco Torquato de Araújo, comemorou 20 anos de fundação. No evento, a instituição homenageou seus fundadores, entre eles o patriarca da minha família paterna, João Espíndola Tavares.

Meu tio e querido amigo, Pedro Aurélio Penha Tavares, é o único maçom da minha família. Ele também foi Venerável Mestre da Loja Duque de Caxias. Meu avô, lá nas estrelas, deve ter muito orgulho de seu filho, que seguiu seu caminho Maçônico.

Tio Pedro, na época de venerável da Loja Duque de Caxias

Não sei se um dia terei perfil para ser um membro da nobre instituição, mas seria uma honra. Lembro de crescer com um certo fascínio sobre a Maçonaria por conta do meu avô. Além do vô João e tio Pedro, parabenizo todos os meus amigos maçons. Congratulações pela data!

*OBS: apesar de muitos maçons serem eleitores do ex-presidente inapto do Brasil, acredito que não podemos associar a maçonaria a ele, como muitos fazem. Como sabemos, toda generalização é errada. Todo candidato a um cargo público tem o direito a frequentar as mais rodas em busca de afinar o diálogo com seus eleitores Com Bolsonaro foi a mesma coisa. Assim como nem todo maçon é fascista (como os eleitores de Jair), nem todo evangélico vota naquele demônio (boto fé nisso, com o perdão do trocadilho).  Afinal, nem todo conservador é doido e seguimos na esperança do caminho para a iluminação.

Fale de sua aldeia e estará falando do mundo” – Leon Tolstoi.

Elton Tavares

Mestra, produtora e secretária de Cultura do Amapá, Clicia Di Miceli, gira a roda da vida. Feliz aniversário, querida amiga!

Com a querida Clicia

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Também me gabo de ser amigo de muita gente Phoda! É o caso da Clicia Di Miceli, que é uma broda super querida e uma mulher fantástica. Essa figuraça gira a roda da vida neste vigésimo dia de fevereiro e lhe rendo homenagens, pois ela é uma baita mulher porreta!

Clicia é professora/educadora, produtora cultural e pesquisadora competente, proprietária da Bacabeira Produções, uma das idealizadoras do Banzeiro Brilho-de-Fogo, documentarista e estudiosa da música, e está secretária de Estado da Cultura (aliás, melhor escolha para a pasta não teria). Ela é bem-sucedida em todas essas áreas de atuação. Além disso, é uma pessoa gente fina, de alto astral, de bem com a vida e irradia positividade. Dou muito valor nessa menina.

Eu, Bruna, Enrico e Clicia

Ela também é amorosa com os seus familiares e amigos. Filha da Ana Maria, esposa do Enrico, mãe da Flor, irmã do Clécio (tem outra irmã, mas não sei o nome e fico devendo) e prima/irmã da Mara, outra amiga de muitos anos.

Clicia é uma apoiadora do meu trabalho como jornalista, como escritor (sou grato) e é uma excelente parceira na hora da gente escutar música, beber cerveja/vinho e conversar sobre tudo. E olha que o papo com ela e Enrico, além dos sempre interessantes e inteligentes frequentadores do Jardim da Flor (na casa do casal) é sempre em alto nível e paid’égua demais. Tenho muito “consideramento” por ela e marido (outro cara Phoda) e acredito ser recíproco.

Eu, Yurgel, Mara, Clícia e Enrico. Amigos!!

Já disse e repito: estudei com a Clicia em 1989, na Escola Polivalente Tiradentes. Ela era uma praguinha. Um tanto quanto inquieta, sagaz e eu um moleque abestado e quieto. A gente se dava muito bem.

Trabalhadora, batalhadora, viajante do mundo e dos interiores de nossa terra, investigadora dos mais variados sons e musicalidades, amante da nossa cultura e talentosa demais, Clicia é uma daquelas pessoas que puxa a fila, que inova, movimenta, faz acontecer. Não à toa, tem o respeito e admiração da classe artística do Amapá e de muitos dessa nobre área Brasil afora.

Eu, Bruna, Enrico e Clicia

Como em tudo que se propõe a fazer, ela desempenha um belo trabalho na gerência da cultura do Estado. Seu amor pela arte em todas as suas vertentes norteia sua desenvoltura (ela sempre foi ativista da causa). Aliás, quem manja de sua pesquisa de Mestrado sobre música, sabe que ela é uma verdadeira embaixadora da diversidade cultural amapaense.

Em paralelo à sua competência e seriedade no trabalho, quando tá conosco, a Clicia é amiga de sempre: alegre, de bem com a vida, com uma luz que irradia e um jeito que ecoa paideguice.


Sua paixão pela música do Amapá inspirou e contagiou muita gente nessa caminhada de mais de 40 anos. Sim, a “Branca” do Enrico é PHO – DA, assim mesmo, com PH, silabicamente e em caixa alta.

Em resumo, quem conhece a Clicia sabe que ela é sincera em suas opiniões e atitudes. Uma pessoa de verdade e uma mulher de bem. De tempos em tempos, encontro ela e Enrico. A gente molha a palavra, conversa e ri. É sempre muito bom!

Eu, Bruna, Enrico e Clicia

Clicia, que seu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que a Força esteja com você. Que sigas com essa sabedoria e coragem. Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. E que tu sigas pisando forte e fazendo valer durante a jornada. Saúde e sucesso sempre. Tu és uma das pessoas do meu coração. Parabéns pelo teu dia, broda. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Cerimonialista, repórter e radialista Rodrigo Silva gira a roda da vida. Feliz aniversário, amigo!

Eu e Rodrigo Silva

Sempre digo que o jornalismo me trouxe muitos amigos. Alguns inimigos também, mas isso faz parte. Um desses grandes caras que tenho consideramento é o Rodrigo Silva. Hoje é aniversário do cara, que gira a roda da vida e lhe rendo homenagem.

Rodrigo é cerimonialista, cronista e repórter esportivo dos bons. Também integra a equipe do Jornal Diário do Amapá, também como repórter e Rádio Diário FM, onde apresenta programas e contribui com diversas reportagens. Ele é um excelente profissional.

Rodrigo é querido por jornalistas, políticos, empresários e as demais classes da sociedade amapaense. Ele é um formador de opinião consistente, faz uma crítica séria e possui bom com.

Aliás, o Armstrong Souza, outro amigo querido que essa louca profissão me deu, disse-me que Rodrigo ingressou no jornalismo por suas mãos. Quem bom, Arms!

Silva é um batalhador da comunicação e entendo bem como é remar nessa área. Tenho muito respeito por todos os profissionais sérios que atuam no Amapá e ele é um deles. Rodrigo também é um pai e marido amoroso, dedicado à sua família.

Em resumo, deixo aqui registrado o meu apreço pelo colega e amigo Rodrigo Silva.

Mano, que sigas com saúde, pois tu te garantes. Que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa sabedoria e coragem. Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Que tua vida seja longa. Parabéns pelo teu dia, Rodrigo. Feliz aniversário!

Elton Tavares

O antigo Bar Xodó e o velho Albino Marçal (do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”)

Meu amigo Fernando Canto escreveu uma vez: “Lembrar também é celebrar. E quando se celebra se rememora, ou seja, se re-memora num tudojunto inebriante, pois o coração aguenta. E ao coração, como sabes, era atribuído o lugar da memória – Re-cordis“.

Portanto, quem tem mais de 40 anos, bebe desde os anos 90 e estudou no Colégio Amapaense gostava do antigo Bar Xodó e de seu proprietário, Albino Marçal Nogueira da Silva, o velho Albino.

Albino era uma figura querida por mim e pelos meus amigos. Principalmente pelo Edmar Campos Santos, o nosso ilustre “Zeca”.

Eu e o Zeca “gazetávamos” aula e íamos beber no Xodó. Escutávamos todas as histórias que Albino contava, ouvíamos suas músicas antigas, ríamos quando ele cortejava as garotas e fingíamos surpresa a cada vez que nos mostrava seu diploma em couro de carneiro. Era divertido.

O Xodó era um botecão no estilo antigo. Tinha um banheiro apertado, com cheiro forte de desinfetante (creolina) e frases sacanas na parede. Ah, lá tinha de tudo: fotos, velas acesas, objetos inusitados para o lugar (como um boneco do Pelezinho). Acho que dentro do Xodó tinha até bainha de foice.

Para todos aqueles que matavam aula na década de 90 só para reunir com a galera, beber, falar besteira, aquele boteco no canto da Rua General Rondon com a Avenida Iracema Carvão Nunes era o local perfeito. Os biriteiros da velha Macapá se reuniam lá para “molhar a palavra” e botar os papos em dia. Bons tempos…

O saudoso Albino Marçal

Albino faleceu há alguns anos e o Xodó fechou logo em seguida, duas grandes perdas. Quem não viveu aquela época não entende tal saudosismo, pois o nome do bar era apropriado.

Vez ou outra tenho necessidade de escrever sobre aquela época. Tempos felizes e, entre tantas ótimas lembranças, Albino e o seu Xodó foram vivências marcantes na minha memória afetiva, pois o antigo bar e seu proprietário eram nossos xodós. É isso.

*Texto do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”, de minha autoria, lançado em 2020.

Jornalista e escritora/poeta Alcinéa Cavalcante gira a roda da vida. Feliz aniversário, querida amiga! – @alcinea

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Neste décimo nono dia de fevereiro, a jornalista, professora e escritora/poeta, Alcinéa Cavalcante, gira a roda da vida e lhe rendo homenagens.

Alcinéa Cavalcante é brilhante em tudo que se propõe a fazer. Jornalista, escritora premiada, uma das maiores poetas amapaenses, ativa militante cultural, respeitada blogueira, fotógrafa, numismática, apreciadora da Lua, experiente e perspicaz repórter, imortal da Academia Amapaense de Letras (AAL), amante de carnaval e integrante da Escola de Samba Maracatu da Favela (apaixonada por sua verde & rosa), degustadora de Chandon, mestre em produzir lindos origamis, entre outras muitas coisas porretas que a Néa é.

Mas ela desempenha ainda melhor os papéis de esposa do gentil e gente boa Soeiro, mãe do meu querido amigo Márcio Spot, avó amorosa da Alice, irmã da Alcilene, Alcione, Zoth, entre outros que não conheço, além de amada amiga deste editor.

Há décadas, com sua escrita ímpar, Alcinéa faz arte e comunicação de forma sublime. No compasso suave das palavras tecidas com esmero, sua poesia se entrelaça com a história do Amapá. E seu jornalismo franco, contundente e responsável revelam verdades e colorem os dias neste nosso lugar no mundo.

Néa herdou o talento de seu pai, o lendário Tio Alcy Araújo (um cara que eu queria ter conhecido). Literalmente o toque dela, por onde vai, faz a diferença no mundo. Com seus mágicos origamis, espalhava poesia pela cidade na época do seu Poesia na Boca da Noite. Com ela, a palavra vira poema ou notícia, informação coesa e responsável, pautada pela sua marca pessoal, a credibilidade. Dia a dia vira retrato de uma paisagem antiga, que a gente não quer esquecer.

Seus passos são marcados pelas veredas da cultura e do jornalismo. E ecoam como cânticos de resistência, pois Alcinéa pavimentou o caminho para muitos passarem, como eu.

Adoro quando vou até ela e a gente fica batendo papo no escritório de sua casa, uma mistura de biblioteca e sala de estar aconchegante. Ou quando vamos ao barzinho que fica quase em frente à sua residência, tomar um chopp e molhar a palavra. Quando passo tempos sem ir, ela me ameaça e fala que irei para seu caderninho de ex-amigos. Logo dou um jeito de dar as caras, colocar a conversa em dia e rir bastante em sua companhia.

Ah, Néa sempre nos atualiza, nos ensina e diverte. Para mim, Alcinéa é conselheira, incentivadora, confidente e protetora (sim, ela protege e é extremamente fiel aos seus).

Já escrevi muitos textos sobre a Alcinéa Cavalcante e sempre repito: Néa é um misto de doçura e acidez. Quando jornalista, suas colocações inteligentes, com pontos de vista diferenciados, o leve humor ácido e a abordagem refinada sobre qualquer tema, fascina leitores. Quando poeta, desperta as melhores sensações em quem lê ou escuta seus lindos poemas, pura ternura.

Em resumo, se é que dá pra resumi-la em um texto de felicitações: Nea é uma pessoa sensacional. Uma mulher do bem, mas que combate o mal com força (e ela é forte pra caramba, pensem numa caneta pesada). Não à toa, nós, seus amigos, a amamos. E é impossível ser diferente.

Alcinéa, querida. Parabéns não somente pelo seu dia, mas por ser essa pessoa lindeza que és. Sou grato pelo apoio mútuo e pela amizade que construímos. É uma honra pra mim ser querido por alguém como você . Que teu novo ciclo seja repleto de luz, saúde, harmonia e paz. Que tua vida seja longa. Que sigas alegrando nossas vidas com teus poemas, sacadas, ironia fina e amor. Sou feliz pela tua existência orbitar a minha. Agradeço sempre pelo apoio contínuo e aprendizado. Que sigas, por pelo menos mais uns 100 fevereiros, com essa alegria, energia e força contagiantes.

Parabéns pelo seu dia, Néa. E feliz aniversário, querida amiga!

Elton Tavares (mas tenho certeza que falo também em nome da publicitária Bruna Cereja, minha namorada e também amiga da Néa).

Professor e cantor, Armando Cavalcante, gira a roda da vida. Feliz aniversário, amigo!

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Uma dessas pessoas é o Armando Cavalcante. Ele gira a roda da vida neste décimo nono dia de fevereiro e lhe rendo homenagem, pois além de educador competente e artista talentoso, é uma brother gente fina!

Armando é e sempre foi um cara paid’égua! Ele foi professor de várias gerações do Colégio Amapaense – instituição de ensino onde o cara também foi diretor. O aniversariante nunca foi um educador comum e, a exemplo do saudoso Edésio, fez de seus alunos amigos. E assim levamos o brother no coração. Sim, ele é um cara pai d’égua. Apesar de irreverente, todos os seus alunos e colegas professores o respeitam.

Um dia, ao comentar sobre a minha amada avó Peró, Armando disse: “foi minha vizinha por muitos anos. Eu morava ao lado da Farmácia Popular, próximo ao shopping Macapá. Minha mãe era amiga dela e do seu João (saudoso avô deste jornalista). Teu pai frequentava um bar do meu pai (Claro, né, Zé Penha?), o “Sinuca Quintandinha Bar”.

É assim mesmo, em Macapá: as famílias mais antigas da cidade possuem ligações curiosas.

Armando sempre foi um incentivador. Lembro dele sempre presente nas gincanas, competições esportivas, Feiras de Ciências ou qualquer outra programação que envolvesse os alunos do CA. O cara sempre foi nosso chapa e até hoje é considerado pela minha geração (de nós-cegos) do velho colégio.

Por tudo o que fez, foi e é, a gente (eu e a galera do CA) adoramos o Armando. Ah, ele até me deu uma moral e comprou meus livros. Como já disse, o cara sempre foi um incentivador e agradeço por isso. Não à toa, Bruno e Saulo, seus filhos e também amigos meus, são dois figuras paid’éguas, pois seguiram o exemplo do pai.

Ah, além de professor, bom pai e bom amigo, ele é foda no canto, no teclado, como músico e cantor. Armando sempre anima festas de seus amigos com sua voz porreta, repertório escolhido a dedo e notas do fina da MPB. É porreta quando ele embala esses momentos.

Armando (CDM), querido amigo, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa sabedoria e coragem. Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Saúde e sucesso sempre. Parabéns pelo teu dia, brother. Feliz aniversário!

Elton Tavares