Lúcia Pimentel gira a roda da vida. Feliz aniversário, tia querida!

Além de minha mais que maravilhosa mãe, outra Lúcia habita o coração deste gordo: a Pimentel, minha tia e amiga muito querida. Mãe afetuosa e dedicada da Danielle, esposa e parceira do Pedro Aurélio, irmã apaixonada, advogada, zootecnista, fazendeira, servidora da Caesa, esperançosa torcedora do Clube Náutico Capibaribe, cuidadora de animais (principalmente cavalos), ela é, sobretudo, uma mulher do bem.

Trata-se de uma mulher inteligentíssima, bonita, honesta, trabalhadora, carismática, prestativa, desprovida de frescura, discreta autêntica, bem resolvida, de gênio forte – o que não interfere em sua aura boa, pois ela também consegue ser doce. Sim, a Lúcia é uma pessoa sincera em suas opiniões, daquele jeito franco sem ser grosseiro que a gente adora.

Não lembro de nenhum momento da vida em que a Lúcia me decepcionou ou me aborreceu. Pelo contrário, ela gosta de mim como sou: farrista, desbocado, gordo eteceteras e tals. Quando estou com ela e tio Pedro, aproveitamos o nosso tempo juntos da melhor forma. São sempre risos e conversas porretas. Aliás, gosto de ter os dois por perto.

Na música “Amor pra recomeçar”, do Roberto Frejat, o cantor diz: “eu te desejo muitos amigos, mas que em um você possa confiar”. Na Lúcia eu confio. Mais que isso, a admiro e respeito.

Lúcia, queridona, que tua louca estrada de tijolos amarelos que chamamos de “vida” seja longa e sempre feliz. Que sigas com essa sabedoria invejável, muita saúde, paz e prosperidade. A gente te ama, pois escrevo isso em nome de nossa família, que ficou ainda melhor quando você chegou.

Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Feliz aniversário, Marcinha! – @carmomarcia

Também aniversaria nesta quarta-feira (18), a filha zelosa, tia amorosa, amiga prestativa, melhor fotógrafa com quem já trabalhei, fotojornalista de olhar aguçado, cineasta, publicitária, empresária, trabalhadora e batalhadora, além de broda deste editor, Márcia do Carmo.

Hiper competente, braba e intrépida, Marcinha é uma pessoa pequena, mas de um talento imenso e um coração gigante. Uma mulher honesta e de caráter, coisa que não podemos dizer de muitos. Ela é uma mulher do bem e uma das grandes amigas que fiz nessa profissão.

Minha amizade com Márcia do Carmo foi forjada debaixo de sol e chuva, durante anos de trampo. Já contei aqui e repito que: com ela já fiz viagens malucas em que cobrimos diversos tipos de pautas e em condições adversas. Nós caminhamos na lama, dividimos comida e cervejas pelas estradas e bares do Amapá. Dormimos em carros, barcos e hotéis de qualidade duvidosa. E acreditem, isso são lembranças lindas.

A gente se respeita, se gosta e se ajuda. Sei que posso contar a Marcinha, pois ela já deu provas disso diversas vezes. Essa “retrateira” boçal mora no coração deste gordo e acredito ser recíproco.

Do Carmo, tu sabes o quanto te admiro e respeito. Que tu sigas com saúde sempre e congelando momentos com esse teu feitiço fotográfico. Que a gente ria e beba muito juntos nessa vida, por pelo menos mais uns 50 anos. Tu és foda e considerada.

Obrigado por tudo. Te amo. Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Rita Freire gira a roda da vida. Feliz aniversário, querida amiga!

Sabem, querido leitorado deste site, já disse e repito: tenho amigos longevos. São caras e meninas com quem dividi momentos felizes de minha existência. Uma entre estes afetos gira a roda da vida hoje, a Rita Freire.

A filha do Barata e da dona Maria José, irmã da Simone, Lourdes e Patrícia é uma pessoa linda, de grande coração e caráter e fé inabaláveis. Conheci a Rita em 1995 ou 1996, não consigo precisar. Mas essa data é só desta vida, pois o amor que sinto por ela é coisa de outra passagem.

Falando em outras vidas, a Rita é uma dessas pessoas iluminadas. Além de boa filha, ela coordena grupos de trabalho na União Espírita do Pará, ajuda uma porrada de gente.

Arquiteta apaixonada por gatos, boa gastronomia e Rock and Roll, ela é também minha confidente, conselheira e parceira. Pois mesmo ela morando há mais de duas décadas “Em Belém do Pará Longe, longe, longe, aqui ao lado, nada nos separa”.

A Rita sempre me apoiou em tudo, mesmo distante. Com ela, vivi coisas totalmente impublicáveis, dos tempos que éramos doideira. A broda já segurou algumas de minhas barras mais pesadas. Enfim, trata-se de uma amiga de quem sempre sinto saudades do convívio e que está o tempo todo na minha memória afetiva e no meu coração.

Na semana passada, Rita passou alguns dias em Macapá. Deu pra matar um pouquinho das saudades, mas espero que o próximo encontro não demore.

Rita, querida amiga, tu és muito importante, perto ou longe. Agradeço sempre o fato da tua existência orbitar a minha e vice-versa.

Que tu tenhas sempre saúde, sucesso e sabedoria junto aos teus amores. Que tudo que caiba no teu conceito de felicidade se realize. Te amo!

Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!!

Elton Tavares

Se ainda estivesse por aqui, meu pai faria 69 anos hoje

No dia de hoje (17), se meu saudoso pai estivesse entre nós, faria 69 anos. Antes eu dizia “se estivesse vivo”, mas ele está, dentro de nós. É difícil definir um modelo de vida, acredito que cada um vive da forma que lhe é aprazível. José Penha Tavares viveu tudo de forma intensa e foi um homem muito feliz.

O mais legal é que ele nunca fez mal a ninguém, sempre tratou as pessoas com respeito e foi muito amoroso com os seus. Meu irmão costuma dizer que ele nos ensinou o segredo da vida: “ser gente boa” (apesar de alguns gatos pingados não comungarem desta opinião sobre mim).

Quando o bicho pega, falo com ele. Uma espécie de monólogo, mas juro que sinto conforto em lhe contar meus raros problemas. Acredito que papai escuta e, de alguma forma, me ajuda. Devaneio? Não senhores e senhoras, é que aquele cara foi um grande pai, ah se foi. Portanto, deve mexer os pauzinhos lá por cima.

Ele partiu em 1998, faz e fará sempre falta. Sinto saudade todos os dias. Nosso amor vem das vidas passadas, atravessou esta e com certeza a próxima. Gostaria de lhe dar um abraço hoje, desejar feliz aniversário e tomar muitas cervas com o Penhão, como costumávamos fazer.

Faço minhas as palavras do poema Filtro Solar: “Dedique-se a conhecer seus pais. É impossível prever quando eles terão ido embora, de vez”. Saudade. Feliz aniversário, papai!

Elton Tavares

Feliz aniversário, Vitória Machado!

Eu e Vitória, em um ecocentro de trampo no início deste ano.

Quem lê este site, sabe: gosto de parabenizar amigos em seus natalícios, pois declarações públicas de amor, amizade e carinho são importantes pra mim. Quem gira a roda da vida nesta segunda-feira (16), é o servidora pública, humanista, fotógrafa amadora, viajante e muito querida amiga deste editor, Vitória Machado.

Trata-se de uma mulher demais porreta, prestativa, bem-humorada, tranquila e gente da melhor qualidade.

Ela é uma daquelas pessoas inteligentes e sem frescura. Adoro gente assim, cheia de paideguice e desprovida de boçalidade. Vitória é uma das pessoas que pouco vejo e tenho contato menos ainda, mas a conheço. Convivemos por um tempo, quando trabalhei no TRE-AP. Ela é muito paid’égua! Sobretudo, uma mulher do bem.

Enfim, querida Vitória, sabes que o gordão aqui dá muito valor em você, que tenhas sempre saúde e sucesso junto dos teus amores. Que tua vida seja longa e que tu sigas sempre nesse alto astral. Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

43 anos. Obrigado, Deus!

“Batidas na porta da frente… É o tempo. Eu bebo um pouquinho pra ter argumento…”. É não é que aquele moleque doido chegou aos 43 anos? O filho do Zé Penha e da Lucinha. Um cara que só deu certo por conta dos pais e Deus, claro.

Quem me conhece sabe que tenho personalidade forte, sou sincero em minhas opiniões, mas boa praça, divertido e desbocado. E que também possuo tendências ao extremismo com relação a gênero musical. Deixei de ser tão crítico. Passei a elogiar mais. Tento ser estimulador do que é bom nos outros. A tal leveza do ser, mesmo, às vezes, insustentável.

Foram 40 anos de intensidade em tudo. Loucura, trabalho e relacionamentos afetivos, tudo ligado no 220w. Por isso rolaram amores fortes, amizades reais, afetos profundos. E, algumas vezes, o inverso dessa equação. Muita gente me ama e também muita gente me odeia, mas estes por serem quem são, prefiro assim. Mas isso, nem de longe, pesa na minha matemática como ser humano, pois bote fé, sou um cara legal. É isso!

São quatro décadas e três anos com poucos arrependimentos, muitas bênçãos, amores e amigos. Sobretudo, amor e suporte familiar.Sou muito grato aos meus e a Deus. Valeu!!

Elton Tavares

Frases, contos e histórias do Cleomar (Parte V)

Sempre digo que meu amigo Cleomar Almeida é um cara competente engenheiro. O figura também é a personificação da pavulagem e gentebonisse, presepeiro e boçal como poucos que conheço. Um maluco divertido, inteligente, gaiato, espirituoso e de bem com a vida. Dono de célebres frases como “ajeitando, todo mundo se dá bem” e do “ei!” mais conhecido dos botecos da cidade. Quem conhece, sabe. Na mesma linha da PRIMEIRA, SEGUNDA, TERCEIRA e QUARTA edições sobre seus papos no Facebook, mais uma vez selecionei alguns de seus relatos hilários na referida rede social.

Boa leitura (e risos):

Casamento

Se tua mulher não te ameaça semanalmente, dizendo que vai botar azeite quente no teu ouvido, ou que vai mandar fazer um porrete pra te dar umas cacetadas, sinto te informar, mas teu casamento caiu na rotina parceiro.

Bons modos

Definitivamente não sei comer em quilão, “amodo” que eu incorporo um estivador. Pense num prejuízo!

Pirsiguição

Aí tu ganhas uma camisa de presente do dia dos pais e tua mulher vem reclamar pq tu estás usando a dita camisa já tem três dias. Como dizia minha avó, égua da “pirsiguição”, tá nem fedendo ainda.

Vegetariana

Aí no almoço minha filha me diz: Pai, vou virar vegetariana!
Eu: Aproveita, larga esse bife e começa comendo esses carás roxos e esse jerimum que estão na geladeira.
Ela: Acho que vou virar vegetariana só semana que vem!

Doido

Toda família tem um doido, se tu achas que na tua não tem, presta atenção que o doido és tu.

Novela

O cara casa com a Maria da Paz e de lambuja, ganha uma loja de birita. Esse mundo é muito injusto mesmo.

Espanhol

Pareço normal, mas sou o tipo de pessoa que assiste La Casa de Papel e passa o dia inteiro falando sozinho em espanhol.

Circo

Circo Ramito esqueceu os funcionários aqui em Macapá. Toda esquina tem um malabarista, um equilibrista ou um Homem Aranhista.

Aprendizado

Conversando mais cedo com um amigo, ele indignado com uma situação me diz:
Negão, o homem não aprende com o cérebro, aprende com o cu, cada vez que toma no cu, ele aprende algo. Vivendo e aprendendo!

Mega-Sena

Sentado na pracinha em Laranjal do Jari, esperando meu sanduba, ouço o cara da mesa ao lado expressar seus desejos a um outro que o acompanha, em relação a Mega-Sena acumulada.
Dizia ele: Bicho, se eu ganho, compro um barco, encho de puta, contrato o Wanderley Andrade e vou fazer onda no Festival do Camarão.
O cara que o acompanha, eufórico diz: Bicho, vai ser muita onda, eu vou contigo.
Pena que os planos falharam, ia ser muita onda mesmo.

Ser pai

Quando se tem filhos a gente a gente se enquadra em três níveis de bestidade. O besta propriamente dito, o abestado e o abestalhado. Nesse último, me enquadro perfeitamente.

Nem Deus perdoa

Nunca ouvi alguém dizer “que Deus me perdoe” e na mesma frase, desejar algo de bom pra alguém.

Calendário falho

Tendo como base, uma análise minuciosa na geladeira e no armário aqui de casa, vejo que o mês já deveria ter acabado a dez dias.

Feliz aniversário, Max Góes!

Quem lê este site, sabe: gosto de parabenizar amigos em seus natalícios, pois declarações públicas de amor, amizade e carinho são importantes pra mim. Quem gira a roda da vida nesta quinta-feira (5), é o marido da Kátia, pai do Iago e Lívia, administrador e servidor público, além de brother muito querido e considerado da galera, Max Góes.

Trata-se de um cara demais porreta, prestativo, parceiro, bem-humorado, tranquilo e gente da melhor qualidade. O Max é uma daquelas pessoas sem frescura e de bem com a vida. Ele está sempre com um sorrisão no rosto e uma palavra amiga. Um cara cheio de paideguice e desprovido de boçalidade. Sobretudo, um home de bem.

O brother que muda de idade hoje era, anteriormente, amigo do Cleomar Almeida, mas o Negão me fez o favor de apresentar essa sensacional figura humana que Gós é. Max gira a roda da vida pela 41ª vez hoje e eu torço para que essa festiva data se repita por pelo menos mais uns 100 setembros.

Max, mano velho, tu sabes que és do coração. Que tu sigas pisando firme no teu batalho, talento e boa vontade não lhe faltam. Que tenhas sempre saúde e sucesso junto aos seus amores, meu amigo.

Meus parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Sobre domingos de quando eu era moleque

Quando eu era moleque, nas manhãs de domingo, acordava com a MPB rolando no toca-discos de vinil, meu pai já tomando uma e minha mãe cozinhava (isso quando não íamos comer fora). O cheiro porreta da broca já exalava na casa. Meu irmão ainda tava na parte de cima do beliche, desmaiado. Eu o acordava pra começarmos a brincar, azucrinar e dominar o mundo. Papai, sempre carinhoso, nos abraçava e cheirava. Mamãe, também amorosa, mas mais comedida, dava um beijo em cada um dos moleques. Uma vida vivida no amor. É assim até hoje, mas sem o velho Zé Penha. Que saudades!

“Dedique-se a conhecer seus pais. É impossível prever quando eles terão ido embora, de vez” – Trecho do poema “Filtro Solar”.

Elton Tavares

Turmas das décadas de 80/90 do Colégio Amapaense celebram amizade em uma noite incrível

Ontem (30), fui a uma festa realizada nos fundos da academia de judô do mestre Saulo, velho amigo da época do Colégio Amapaense, o saudoso “C.A.”. Só que não foi um festejo comum. Longe disso. A noite foi marcada por um grande reencontro de velhos amigos do C.A. Tudo muito bem organizado e porreta, pois quase todas as “peças raras” estavam lá. Foi muito paid’égua encontrar com aqueles caras.

Só quem viveu ou sacava a gente sabe do quanto aprontamos na época do Colégio. Juntos, bebemos cervejas e outras biritas para, no mínimo, umas quatro encarnações. Se fosse para brigar, mesmo se soubéssemos que íamos apanhar, entrávamos pra cair batendo. Foram incontáveis situações irresponsáveis, curtição da vida e ajuda mútua, que ia desde a coleta para o goró a chegar numa menina.

Nós éramos descomprometidos, subvertemos regras, a feliz juventude irresponsável. Mas a maioria se deu bem, trabalha e tem família. Essa rapaziada topava qualquer parada. Volto a usar as palavras do grande Fernando Canto: “De um tempo que fomos para sermos o que somos”.

A ideia da festa surgiu em um grupo de whatsapp formado há pouco tempo, onde dezenas de “sobreviventes” dos anos 80 e 90 trocam mensagens, brincadeiras e tiradas de barato durante todos os dias. Afinal, novamente como diz o meu amigo Fernando Canto : “Lembrar também é celebrar. E quando se celebra se rememora“.

Na música “Teatro dos Vampiros”, da banda Legião Urbana, tem um trecho que diz: “esperamos que um dia nossas vidas possam se encontrar”. E depois de décadas, nos reencontramos. Firmão!

Falando em som, o velho brother Rico mandou muito bem na discotecagem, com músicas da época que éramos jovens. E o Ewerton, outro amigo dos tempos do C.A. arrebentou com sua banda, a “Além do Rádio”, com um repertório repleto de canções que marcaram a trajetória de cada um ali. Ah, churrasco e gelada no bandão, graças à perfeita organização. Foi sensacional!

No Colégio Amapaense fiz amigos que me acompanham até hoje e vivi aventuras inesquecíveis. Estes dias felizes foram lembrados e revividos ontem. A festa cumpriu com o que prometeu. Quem não foi, perdeu. Meus parabéns aos amigos Maurício, Gil, Saulo e André por realizar o encontro. Foi paid’égua demais, realmente uma noite incrível de som, amigos e diversão!!

Assistam o vídeo do encontro. Edição de Dênis Rainer. 

Viva a gente. C.A. sempre!

Elton Tavares

Hoje é o Dia Internacional do Gamer

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Como os leitores deste site sabem, temos uma seção “Datas Curiosas”. Portanto, vamos ao inusitado do calendário deste vigésimo dia do mês oito. Hoje, 29 de agosto, é o Dia Internacional do Gamer. Em 29 de agosto de 2008, um grupo de revistas espanholas especializadas em games criou a data para parabenizar todos os aficcionados por jogos eletrônicos. E olha que tem gente à beça que curte os diversos tipos de videogames.

A data é bastante democrática, pois independentemente do console, plataforma ou qualquer tipo, amamos gamers. Seja como pilotos de prova, corridas, aviões ou espaçonaves; lutadores, soldados, jogadores de futebol; no combate hordas à de aliens, indo de castelo em castelo em busca de uma princesa, atirando nos barris vermelhos para explodir tudo, assassinando todo o panteão do Olimpo ou pulando de estruturas extremamente altas esperando que um monte de palha amorteça a queda.

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Para ser um gamer basta curtir jogos eletrônicos, esse passatempo fantástico. Tanto faz se em frente à televisão, monitor do PC ou celular, a gente ama jogar. Uns mais que os outros, é verdade. Alguns defendem a tese de que os jogos estimulam habilidades intelectuais. Será? Pode ser, se aliada a leitura e demais formas da construção cultural do ser humano.

De jogo em jogo, desde os tempos das fichas de fliperama, Atari, MegaDrive, Supernitendo, Playstation 1,2,3, etc…aprendi muito. Aliado a um tufão de sentimentos que vão desde a satisfação da vitória ou de zerar o jogo, até a frustração da derrota ou perda de várias vidas em uma única fase.

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Hoje em dia, sou um gamer casual, apesar de todos os dias jogar pelo menos meia hora no celular. Mas tenho muitos amigos viciadíssimos, como o Fausto e o Cid.

Portanto, este é um dia de celebração para essa sensacional cultura midiática do entretenimento.

Agora, convenhamos, o mundo midiático dos videogames é mesmo fascinante. Sabe lá Deus quantos livros e filmes legais deixei de ler ou assistir por conta deste vício.

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Certa vez, em 2010, escrevi a crônica “Até quando jogaremos videogame?”. Tenho certeza que a resposta é “forever”.

Parabéns aos mais de 1,2 bilhões de gamers de todo mundo. Vocês transformam esta indústria na mais lucrativa do ramo de entretenimento. Em segundo lugar vem o cinema.

Fontes: EuroGamer, PlayStationBlog e History.

Elton Tavares

Patrick Bitencourt gira a roda da vida. Feliz aniversário, mano velho!

Sabem, querido leitorado deste site, sempre me gabo de ter amigos longevos. São caras e meninas com quem dividi momentos felizes de minha existência. Um desses figuras gira a roda da vida hoje, o Patrick Bitencourt. Ele chega aos 40 anos. Sim, até que enfim essa limpeza é “enta”.

Trata-se do pai da linda Manu, mestre-jedi/sith do João, sociólogo, professor, ex- patrulheiro das ruas, roqueiro das antigas, fã de cinema, apreciador de quadrinhos e desenhos animados, velho aliado da batalha anual chamada de “A Banda”, e antigo parceiro de vitoriosas batalhas contra pregos.

O sacana também é sócio fundador da Cúpula do Trovão, flamenguista convicto, maçom, praticante de artes marciais, assíduo frequentador de missas dominicais, boêmio, bicolor, pirata da batucada, filho do Bode e da Conceição, irmão do Frank, Boca e Najara, namorado da Karinny, amigo “demais” considerado dos malucos da cidade e irmão de vida deste jornalista.

Paulinho Boca-Mole e Patrick-Urso-Polar (codinomes usados desde a época do Star Night Clube) são irmãos, mas também são irmãos meus e do Emerson (meu irmão). Tá, eu sei que tem muitas palavras “irmão” nessa frase, mas é pra reforçar o que somos, de fato. Conheci os Bitencourt’s em outros tempos, outra vida e a gente fez uma pá de ondas nessa jornada. Temos muitas aventuras e desventuras pra contar – mas a maioria é impublicável, fazem parte das “Guerras Secretas” (risos).

Já contei e repito: com o Patrick, vivi centenas de situações felizes. Muitas delas inusitadas e inesquecíveis. Nosso arquivo dava um filme dos anos 90, violento e muito doido, mas com uma ótima trilha sonora.

Patrick é inteligente, malandro, divertido, bem-humorado, espirituoso, coerente, sensato, irreverente, viajado, dono de vasta cultura geral, impetuoso, criativo (vocês precisam ouvir quando a gente se junta pra falar merda, rs), competente profissional da educação, pai exemplar e amigo prestativo. Gosto de ter o “Urso” por perto.

Resumo da ópera (rock): Patrick Bitencourt está entre as minhas mais sólidas, afetuosas e inseparáveis amizades. Não à toa, eu, Emerson (meu irmão que também é irmão dele), The Clash, Boca, outros amigos e familiares do Urso, amamos esse cara.

Urso, que tenhamos ainda muitos anos de incursões boêmias pelos bares de Macapá, São Paulo ou qualquer lugar do mundo onde tenha cerveja, Rock and Roll e amigos. Saúde, sabedoria e sucesso, sempre, mano velho. Que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que o vigésimo dia de agosto chegue sempre com você por aqui, saudável e com a alegria que lhe é peculiar. Que tudo que caiba no seu conceito de felicidade se realize.

Meus parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Hoje é o Dia Nacional do Maçom (meus parabéns a Ordem)

Hoje é o Dia Internacional do Maçom. A data é celebrada em 20 de agosto por conta de que no mesmo dia, em 1822, aconteceu uma sessão histórica entre as Lojas de Maçonaria “Comércio e Artes” e “União e Tranquilidade”, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Na ocasião, o Irmão Gonçalves Ledo teria feito um discurso emocionante e inspirador, pedindo a Independência do Brasil ainda naquele ano.

A data oficial foi oficializada no artigo 179 da Constituição do Grande Oriente do Brasil, tornando o dia 20 de Agosto o Dia do Maçom Brasileiro. A iniciativa dele foi aprovada por todos os maçons presentes e registrada na ata do Calendário Maçônico no 20º dia, do 6º mês do ano da Verdadeira Luz de 5.822. Esta data, convertida para o calendário gregoriano (o que é usado na maioria dos países ocidentais), seria equivalente ao dia 20 de Agosto de 1822. Isso teria sido impulso da sociedade maçônica para que o príncipe regente, Dom Pedro I, proclamasse a Independência do Brasil, no dia 7 de Setembro de 1822 (menos de um mês depois da grande reunião no Rio de Janeiro).

O conceito de Maçom diz: “homens de bons propósitos, perseguindo, incansavelmente, a perfeição. Homens preocupados em ser, em transcender, num preito à espiritualidade e à crença no que é bom e justo. Pregam o dever e o trabalho. Dedicam especial atenção à manutenção da família, ao bem-estar da sociedade, à defesa da Pátria e o culto ao Grande Arquiteto do Universo”.

Maçonaria é uma sociedade discreta e, por essa característica, entende-se que se trata de ação reservada e que interessa exclusivamente àqueles que dela participam. Seus membros cultivam o aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade. Além do aperfeiçoamento intelectual, sendo assim uma associação iniciática, filosófica, progressista e filantrópica.

Maçonaria no Amapá e meu avô maçom

A Maçonaria existe no Amapá desde 1947, quando foi fundada a Loja Maçônica Duque de Caxias, localizada na Avenida Cloriolano Jucá, Nº 451, no Centro de Macapá. Hoje existem 24 lojas maçônicas no Amapá. Destas, 13 são da Grande Loja do Amapá e 12 da Grande Loja Oriente do Brasil. Além da capital, os municípios de Mazagão, Porto Grande, Santana e Laranjal do Jari possuem uma loja cada.

Meu avô paterno, João Espíndola Tavares, foi maçom. Aliás, foi um homem dedicado à Maçonaria. Vou contar um pouco dessa história:

Em 1968, após ser observado pela sociedade maçônica de Macapá, João Espíndola (meu avô) foi convidado a ingressar na Loja Maçônica Duque de Caxias, onde foi iniciado como Maçom. Logo se destacou dentro da Ordem por conta de seu espírito iluminado. Foi um dos maiores incentivadores de ações filantrópicas maçônicas no Amapá.

João foi agraciado, em 1981, após ocupar 22 cargos maçônicos, com o Grau 33 e o título de “Grande Inspetor Litúrgico”. Ele sedimentou seus conhecimentos sobre literatura mundial lendo de tudo.

Vô João transitou por todos os cargos da Ordem. As cadeiras que ocupou foram sua ascendência à graduação máxima da instituição. Foi Vigilante, 2ª Mestre de Cerimônias, Venerável Mestre, 1º Experto Tesoureiro, Delegado do Grão Mestre para o 11ª Distrito Maçônico e presidente das Lojas dos Graus Filosóficos. Também foi um dos participantes do Círculo Esotérico da comunhão dos membros.

Meu avô é o primeiro da esquerda. Nessa foto, com outros maçons, entre eles o senhor Araguarino Mont’Alverne (segundo da direita para a esquerda), avô de amigos meus.

Ele também integrou o grupo de humanistas da instituição, que objetivava a assistência social e humanitária, oferecendo atendimento médico gratuito ao público. A entidade filantrópica também ministrava aulas preparatórias para candidatos ao exame de admissão ao Curso Ginasial, que hoje conhecemos como Ensino Médio.

Quando ele morreu, em 1996, em nota, a Maçonaria divulgou: “Durante sua estada entre nós, sempre foi ativo colaborador e possuidor de um elevado amor fraterno”.

Há oito anos a Loja Maçônica do município de Mazagão, Francisco Torquato de Araújo, comemorou 20 anos de fundação. No evento, a instituição homenageou seus fundadores, entre eles o patriarca da minha família paterna, João Espíndola Tavares.

Tio Pedro, o Venerável Mestre

Meu tio e querido amigo, Pedro Aurélio Penha Tavares, é o único maçom da minha família. Ele também é o atual Venerável Mestre da Loja Duque de Caxias, que este ano completou 70 anos de fundação. Meu avô, lá nas estrelas, deve ter muito orgulho de seu filho, que seguiu seu caminho Maçônico.

Hoje, tio Pedro, como Venerável Mestre, expediu a seguinte mensagem pela passagem da data:

Tio Pedro, Venerável da Loja Duque de Caxias

O Maçom, por princípio, não deve ter um dia específico para agir maçônicamente. Todos os dias são Dias de Maçon, pois a construção do Templo Interior é um trabalho árduo, diuturno e que leva uma vida para ser concluído “. Parabéns a todos os IIR . ‘ ., livres e de bons costumes, especialmente os que buscam viver como verdadeiros MMaç . ‘ ., “levantando TT. ‘ . à virtude e cavando masmorras ao vício” para que sejam “Justos e Perfeitos”, parabenizou o Venerável Mestre da Duque de Caxias.

Não sei se um dia terei perfil para ser um membro da nobre instituição, mas seria uma honra. Lembro de crescer com um certo fascínio sobre a Maçonaria por conta do meu avô. Além do vô João e tio Pedro, parabenizo todos os meus amigos maçons. São eles: Nilson Montoril Júnior, Fernando Canto, Silvio Neto, Renivaldo Costa, Mateus Silva, Vladimir Belmino, Anderson Favacho e meu, entre outros que não me recordo agora. Congratulações pela data!

Elton Tavares

Eu lembro, pai. Muito obrigado! – Texto atualizado e republicado por motivo de saudades. 

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Papai, eu e Emerson (no meio, sentado)

Lembro da minha infância com alegria. Eu e meu irmão fomos agraciados com excelentes pais, que nos proporcionaram tudo de melhor possível (e muitas vezes impossível, mas eles fizeram mesmo assim). Graças a Deus, minha mãe continua aqui e é meu anjo da guarda.

Lembro todos os dias do meu pai, José Penha Tavares. Ele faz muita falta. Não só hoje, que é Dia dos Pais, mas sempre. E sempre fará. Difícil compreender as indecifráveis razões de Deus para algumas despedidas.

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Lembro que nós nunca fizemos a primeira comunhão, nem eu e nem Emerson, pois fugíamos das aulas de catecismo para ir com o papai pra AABB. Ele ia jogar bola e nós curtíamos a piscina. Apesar de não ter sido um frequentador de igrejas, Zé Penha tinha muito mais Deus no coração do que a maioria dos carolas que conheço.

Lembro-me de quando ele me levava para ver seus jogos de futebol. Era goleiro dos bons. Lembro quando tinha mais ou menos uns quatro anos ele me chamava de “Zôk”, apelido dado por causa da risada que eu dava quando ouvia o nome da moto Suzuki.

Lembro que sempre foi nosso herói, meu e do meu irmão Emerson. Depois, também virou ídolo de muitos amigos, por conta do nível caralístico de paideguice que ele tinha. Lembro que poucas vezes vi meu pai triste ou irritado.

Lembro-me das poucas broncas, de algumas porradas, de poucas discussões. Disso mais lembro de esquecer. Lembro muito mais das viagens, da parceria, da amizade, da proteção, da admiração que tinha e tenho por ele.

Lembro-me de papai nos levar para jogar bola, ao cinema, circo, arraial ou qualquer lugar em que ficássemos felizes. Éramos moleques exigentes, mas lembro que ele e mamãe sempre davam um jeito, mesmo com pouca grana. Lembro dos ensinamentos e sei que uma porção grande de bondade que trago em mim herdei de meu pai.

Lembro que conviver com meu pai era viver no paraíso. Lembro-me de como todos o amavam e até hoje, todos sentimos saudades. Lembro que já são 21 anos sem você. Lembro, Zé Penha, de o quanto fomos parceiros, confidentes e grandes amigos. Aliás, pai, fostes o melhor de todos. Lembro de como eras sensacional, cara. Incrível, mesmo!
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Lembro de tudo amorosamente, pouquíssimas vezes com lágrimas nos olhos, mas a maioria com sorrisos. Pois o que mais lembro é que tu, pai, era a personificação da alegria e bom humor. Enfim, de vida. Lembro de ti, Zé Penha, todos os dias. E amo lembrar o que fostes e o que representas. Obrigado por todo o amor. Um beijo em ti. Estejas tu nas estrelas ou em qualquer lugar além do meu coração. Amo-te, pra sempre. Feliz Dia dos Pais!

Elton Tavares

*Texto atualizado e republicado por motivo de saudades.