Raí: o genial 10 do Morumbi – Crônica de Marcelo Guido

Crônica de Marcelo Guido

A lógica imponente que dois raios não caem no mesmo lugar não é respeitada pelos deuses da bola, seguindo esse preceito os ditos senhores celestiais do futebol concederam para outro membro da família Vieira de Ribeirão Preto o dom quase místico de jogar futebol.

E foi assim que Raí Souza Vieira de Oliveira, o irmão do Sócrates veio ao mundo, recheado de talento futebolístico e simplesmente predestinado a grandes conquistas.

Escreveu com muito talento uma história incrível com as camisas do Botafogo de Ribeirão, Ponte Preta e PSG da França, mas escalou o olimpo com o manto listrado tricolor do São Paulo Futebol Clube.

Alçado muito cedo aos profissionais do glorioso de Ribeirão, com apenas 15 anos já demonstrava o talento diferenciado no meio campo. Sua visão de jogo e domínio de bola o faziam se destacar perante seus companheiros, passes precisos que faziam com que a torcida não poupassem comparações com seu já famoso irmão, suas atuações chamaram a atenção dos dirigentes da Ponte Preta e já em 86 ele estreou no Brasileirão. Na volta para Botafogo durante o Paulistão de 87 marcou 3 gols contra Corinthians , tal atuação quase o fizeram a vestir a camisa alvinegra, o destino quis que o São Paulo o contratasse para o campeonato nacional de 87.

Sua chegada ao Morumbi foi cercada de expectativas, pois tratava-se de um jogador que já tinha mostrado seu talento, inclusive com uma convocação para a disputa da Copa América pela seleção Brasileira em 86, quando ainda atuava pela “Macaca”.

Em 89, veio o primeiro título com o São Paulo o campeonato paulista e uma campanha contundente no brasileirão, onde Raí era um dos destaques do time que foi vice-campeão do torneio, em 90 já consolidado como craque, Raí comandou o meio campo do tricolor que mais uma vez disputou a final do nacional. O título mais uma vez escapou, mas a chegada de Telê Santana já mostrava a nova colocação do jogador.

Se até a chegada do mestre Raí tinha marcado apenas 26 gols, atuando mais avançado marcou 28 apenas em 91, sendo 20 e no paulista os que lhe rendeu a artilharia da competição e o Titulo com direito a três gols na final contra o Timão, e após 2 anos consecutivos de derrotas em finais do nacional, o São Paulo com Raí como capitão levantou o troféu do Brasileirão.

Em 1992 um ano mágico tanto para o time como para o jogador, o gol que levou o São Paulo para a disputa de pênaltis na final da Libertadores da América foi marcado por ele, que ainda marcou o seu gol nas cobranças finais, resultado, mais de 120 mil tricolores que estiveram presentes ao Cícero Pompeu de Toledo, comemoram até o dia raiar.

Na final do Intercontinental, uma atuação de gala, como se estivesse jogando de terno, Raí garantiu o título mundial para o São Paulo, com dois gols, um de barriga , outro uma verdadeira pintura, de falta deixou boquiabertos os catalães do Barcelona. Melhor jogador da partida, capitão, o mundo era tricolor. Na volta para o Brasil, mais um troféu, o Raí e o São Paulo levantam pela segunda vez o paulistão, neste campeonato Raí marcou 5 só de uma vez contra o Norusca de Bauru (Noroeste).

Em 93, fez um dos gols na final da Libertadores o que lhe fez levantar mais uma vez o maior troféu das américas o São Paulo era bicampeão, vendido ao PSG ganhou o campeonato francês no seu ano de estreia, além de 2 vezes a copa da liga, 2 vezes a copa da França , 1 vez a supercopa e 1 vez a recopa europeia, 7 títulos, no período de 7 anos no solo francês, em 2020 foi coroado como o melhor jogador da história do Clube.

Pela seleção nacional, foi 10 da amarelinha na seleção tetracampeã, mas perdeu espaço e atuou como titular nas 3 primeiras partidas da campanha do tetra de 94, era o capitão até passar a braçadeira para Dunga.

Em 98, na sua volta para o Brasil, o caminho natural era Morumbi, ai um fato que só os maiores conseguem, Raí fez um gol e ganhou o paulista novamente contra o Corinthians , no dia que desembarcou em solo paulista, só os maiores fazem isso.

Seu faro de gol, sua excelente colocação na área o fizeram ser colocado na galeria dos maiores do futebol, é sem dúvida alguma no panteão maior de heróis tricolores ao lado com certeza de Ceni, Careca e Chulapa.

Foram 17 títulos em 16 anos de carreira, mas sem dúvida alguma foi o rosto que cunhou a história vencedora do São Paulo.

Raí é sem contradições um dos maiores jogadores que vi jogar.

*Marcelo Guido é Jornalista, pai da Lanna e do Bento e maridão da Bia.

Torcer pro Vasco – Crônica porreta de Marcelo Guido

Crônica porreta de Marcelo Guido

Torcer pro Vasco é receber o batismo da Cruz de Cristo e ver o vermelho do sangue se confundir com o vermelho de malta. É uma tradição herdada de pai para filho, a fim de unir raças e povos em prol da vitória.

É ter um título nobre de ser Vascaíno e estar do lado do Chico Anysio, Chacrinha e de muitos outros seres relevantes que fizeram e fazem a história.

Ser Vascaíno é antes de tudo ser um lutador, mas nunca desleal, é olhar os problemas com afinco e saber que as bênçãos de São Januário estarão a seu lado por todo sempre.

É ter uma bomba no pé tal qual Dinamite, é ter a segurança de Barbosa e a frieza de Galvão.

Um orgulho inexplicável de viver dentro de uma grande família, que lota estádios por onde passa, é saber que nem a fantástica língua portuguesa não criou um adjetivo para cunhar a torcida do Vasco.

Torcer pro Vasco é não se curvar as dificuldades e cair e saber levantar.

É lembrar os feitos fantásticos do Expresso da Vitória, é ter a genialidade de Romário e a raça de Edmundo.

É nascer sabendo que vai ter que superar os desafios impostos pelos ditos poderosos e responder historicamente a quem tenta reduzir os seus.

O Vascaíno celebra com orgulho os feitos já conquistados e tem a esperança de saber que o melhor ainda está por vir, pois já nasceu gigante. Por isso, vitorias, taças e títulos são sempre guardados na memória como serão aguardados sempre de peito aberto.

Ter construído a própria casa, ter agregado os pobres, pretos e operários, sabendo ser mais que ninguém mais povo que elite.

É incomodar a todos, com sua classe e sagacidade para se superar é ter o nome do heroico português cravado na alma e saber que um conquistador dentro da terra e do mar.

É ter orgulho de sempre está do lado certo da história, e saber que ela continua sendo escrita e que o Vasco nunca vai acabar, pois enquanto bater um coração infantil o Vasco será imortal.

O Vascaíno enfim é um ser coberto de glórias e luz que tem como objetivo as conquistas, sabendo que a sua imensa família é bem feliz, e que sua estrela estará lá sempre a brilhar.

Texto dedicado aos meus pais que me fizeram Vasco, ao meu filho que já nasceu com a cruz no peito e a minha mulher que me reparte igualmente com o Gigante da Colina.

*Marcelo Guido é Jornalista, pai da Lanna e do Bento e maridão da Bia, além de vascaíno.

Remo x Paysandu, a serviço do inexplicável – Crônica porreta de Marcelo Guido sobre o clássico que rolou ontem

Foto: O Liberal

Crônica porreta de Marcelo Guido

O princípio de tudo antes do nada.

Em mais um domingo, Belém do Pará e toda a região norte viveram mais uma página deste épico confronto.

Lobos e Leões travaram dentro das quatro linhas mais uma batalha em busca da vitória sobre o maior rival, e nem a Santíssima Virgem Maria, a mãe da Amazônia arriscaria um palpite de quem sairá vencedor.

Remo x Paysandu é mais que jogo para se ver, é algo para se sentir, se viver. Uma experiência única que colocaria a tremer o mais puro e sádico hooligan inglês. O gramado seja de qual estádio, é verde e abençoado pelo sangue cabano que corre nas veias de 22 homens. Belém a dita e bem nomeada cidade das mangueiras se divide. E as duas torcidas apaixonadas deleitam se no mais puro espetáculo de adoração por seus pavilhões.

A magia envolvida no “clássico Rei da Amazônia” é impossível de ser explicada, a rivalidade dividida pela Almirante Barroso parece enaltecer e criar vida como verdadeira lenda amazônica.

Não existe favorito, não importa a colocação de ambos não importa nada, RE x PA é intransponível a razão humana, é puro sentimento. O azul do céu contra o azul do mar, um espetáculo escuso quase que pornográfico para quem gosta de futebol.

Não me venha com “Grenal ou Flaflu”, aqui não importa, é vontade sobre a categoria é força sobre a técnica e o mais puro sentido da raça dentro de campo.

Rogerinho profanando o leão, Biro Biro derrubando os muros e assim vai se construindo o clássico, com heróis e vilões prontos a escrever mais uma vez a história. Onde o Mangueirão vibra junto e balança acompanhando a vibração.

De ídolos eternos de cada lado, como Cacaio e Artur ou dos dois Lados como Edil, ou tendo Dadá, o Maravilha, trajando o manto bicolor e um certo Bira vestindo azul, de Hélio a Alcino, ninguém ousaria dizer o resultado.

Mais um clássico no Baenão e o resultado terminou igual | Irene Almeida / Diário do Pará

Seja o maior tabu do mundo para um lado (33 jogos), ou o inesquecível 7×0 para o outro, os dois são face da mesma moeda.

Um inesquecível caso de amor que no domingo de ontem tomou conta do coração.

O maior Clássico do mundo acabou 2×2. Salve o Re X Pa, criado pelos deuses da bola para fazer sorrir e chorar, se tivesse um vencedor, que fosse o melhor, mas como dizem ao apito do árbitro, foram no mínimo 90 minutos onde o tempo e o espaço estavam a serviço do inexplicável.

*Marcelo Guido é Jornalista, pai da Lanna e do Bento e maridão da Bia.

Torcer pro Flamengo – Crônica porreta de Marcelo Guido (que é vascaíno)

Crônica porreta de Marcelo Guido

Torcer pro Flamengo é levar no peito a honra da alcunha de ser, ser Flamenguista.

É encarar a vida, os fatos , labutas e desafios com sorriso largo no rosto sabendo que nasceu para vencer e que a vitória é algo que está à espera.

O flamenguista está do lado de Ziraldo, Benjor, Bussunda e Fernando Canto e chamar o maior palco do futebol de casa.

Tem o seu próprio maestro, Junior, não veste camisa , tem o Manto e não tem ídolo tem uma entidade: Zico.

Leva o sentido da vida a outro Patamar e ver o tremular do panteão Rubro Negro como uma chamada para mais uma grande conquista.

O Flamenguista, sabe que tem a conquista como destino, pois acredita mais que ninguém que “deixaram o Flamengo passar”.

Torcer pro Flamengo é enlouquecer nos clássicos, é fazer parte de uma grande “Nação” dentro do Brasil, é ter um motivo sempre para acreditar que a vitória por mérito é sua e que suas lágrimas e suor nunca serão em vão.

É trazer o mundo para a Gávea, com Nunes, Adílio e Andrade. É ver nascer Dida, Evaristo e muitos outros gênios da bola.

O flamenguista encara todos os desafios como Anselmo em um só soco e sai a sorrir como o galinho e não a ventos cortantes que fazem o calar.

É acordar e ter a certeza que deve ser uma merda não ser Flamengo, e transcender o litígio do físico explicável e saber que vive uma paixão sem fim.

O flamenguista é fiel ao clube que leva no peito e na raça, é cobra coral papagaio vintém é vestir rubro negro e saber que não para ninguém.

É transformar os FlaxFlus da vida em um verdadeiro “Ai Jesus” e sair vencedor.

Saber que foi batizado sob as bênçãos do machado de São Judas Tadeu e que nenhum contraposto, imprevisto ou desilusão será maior.

É torcer junto com Adriano, o Imperador e sentir Pet na bola parada.

Torcer para Flamengo, é saber que uma vez Flamengo sempre Flamengo, ei de ser, sentir viver sempre, por toda a eternidade até depois da morte.

Torcer para o Flamengo, enfim, é ter a felicidade como amiga constante, a grandeza como realidade e a força para vencer correndo por veias pulsantes de sangue, realizações e inúmeros grandes feitos.

Texto dedicado ao Lênio Mont’Alverne , Sal Lima , Danilo Lemos, Elder de Abreu e aos meus grandes irmãos da vida Elton e Emerson Tavares.

*Marcelo Guido é Jornalista, pai da Lanna e do Bento e maridão da Bia, além de vascaíno.

Bobô –  O Gênio da Elegância Sutil – Crônica de Marcelo Guido

Crônica de Marcelo Guido

Os Deuses da bola  lhe concederam um talento exemplar e ele o fez valer atuando por vários pavilhões pelo Brasil, assim foi a história de Raimundo Nonato Tavares da Silva, eternizado com a alcunha de Bobô.

Apelido simples para um meia atacante que demonstrou uma categoria ímpar pela Catuense, São Paulo, Flamengo, Fluminense, Corinthians e Internacional, mas que imortalizou se com o manto tricolor do Bahia.

Pelo tricolor de aço do nordeste, Bobô desfilava talento no meio campo, sua exemplar visão de jogo o colocava acima dos demais na região central do tapete verde, passes precisos colocavam atacantes em situações de vantagem sobre os defensores, para os goleiros adversários era uma sensação de agonia profunda, o balançar das redes era uma questão de tempo.

Pelo Bahia veio o tri estadual e a cereja do bolo, a conquista do campeonato nacional em cima do poderoso Internacional. Nas duas partidas da final Bobô, chamou a responsabilidade para si, e não deixou que o troféu saísse da Fonte Nova, dois gols, que adiantaram o carnaval. A torcida o reverenciava e sabia que com ele em campo todos os orixás estavam apenas de um lado do campo.

Bobô, recolocou o nordeste no mapa do futebol brasileiro, mostrando um campeão fora do eixo.

Vendido ao São Paulo, honrou a camisa tricolor, seu vistoso futebol ganhou de cara a torcida do Morumbi, um meio campo que transpirava talento, Bobô e Rai jogaram bem juntos e o resultado foi o troféu do Paulistão na sala.

Emprestado ao Flamengo em 1990, o craque teve participação contundente  no título da Copa do Brasil do mesmo ano, desta vez atuou no meio com ninguém menos que o maestro Júnior, resultado não poderia ser diferente, mais um troféu  nacional para conta.

Logo após a passagem pela Gávea, o craque abriu os portões das Laranjeiras, onde atuando como atacante formou uma dupla de ataque eficaz ao lado de Ézio, uma valorosa Taça Guanabara foi conquistada.

De volta a São Paulo, em 93 Bobô colocou seu talento a serviço da fiel corinthiana, mas um mal momento na carreira não o fizeram deslanchar como o esperado de um jogador do seu quilate.

No Internacional, vestiu a camisa colorada e ainda deu tempo de ganhar um Gauchão, mostrando a eficiência de sempre nos 4×1 na final em um inesquecível Grenal.

Sua brilhante carreira , não seria a mesma se não voltasse a defender o pavilhão do tricolor de aço, em 1995 o esperando retorno. Mas sem mais a emoção de sempre, e com o desconforto da rotina de jogador profissional o mesmo encerra a carreira com apenas 34 anos.

 

Foram 645 jogos, 196 gols marcados, 3 passagens pela seleção , inúmeros passes decisivos em 15 anos de carreira profissional  ,  uma adoração pela fervorosa torcida do Bahia. Um jogador exemplar que comemorou um troféu por ano de 1986 a 1991.

Sua incrível precisão nos passes, sua  forma inequívoca de se jogar, o fizeram ser “caetanizado” em versos de “Reconvexo”, pois quem não amou “ a elegância sutil de Bobô”, não gosta de futebol, ou é ruim da cabeça ou doente do pé.

*Marcelo Guido é Jornalista, pai da Lanna e do Bento e maridão da Bia. 

Richarlyson, um tapa na cara do conservadorismo dentro do futebol – Crônica de Marcelo Guido

Crônica de Marcelo Guido

Ao ser assumir bissexual o ex -jogador quebra barreiras, chama para o debate e da um verdadeiro tapa na cara de toda uma estrutura machista , homofóbica e conservadora no futebol brasileiro.

Richarlyson é um ex futebolista brasileiro, que brilhou nos campos sua carreira teve muito destaque no São Paulo, pelo tricolor paulista foram três títulos brasileiros, um Mundial de clubes, pelo Galo Mineiro veio a Libertadores da América, além de estaduais (dois), o Paulistão pelo Ituano, fora os prêmios individuais, vestiu a Canarinho. Currículo invejável dentro das quatro linhas.

Sua força, rigidez, categoria o faziam ser sempre demostrado como acima da média para um volante, a evolução para “meiuca” foi natural, Richarlyson o filho do Lela Careta ( Campeão brasileiro de 1985) era de certo um jogador fora de série, daqueles que não precisaríamos de muito para concordar que o cara era foda.

O cidadão Richalyson, agora um ex- futebolista deu uma verdadeira aula de coragem, ao se assumir bissexual, talvez o maior premio que o mesmo já tenha ganho, o apoio de muitos clubes e de muitas pessoas já era esperado, a evolução que a nossa sociedade vem passando já permite que o assunto venha a tona, sim a sexualidade do atleta não o impediu de exercer seu talento de forma alguma. Seria natural, mas estamos falando do futebol.

Futebol, esporte mais popular do mundo, onde vemos torcidas apaixonadas vivendo o dia a dia do clube, transformando vidas, sendo democrático, futebol é jogo, nada é certo, nada é exato, o futebol é bem diferente da realidade.

A realidade é que vivemos em um país extremamente homofóbico, onde os crimes de ódio contra a comunidade LGBTQI+ ainda tem índices alarmantes e absurdos, onde a segregação social destes seres humanos é clara e parece não incomodar, é preciso ser muito homem para ser gay no Brasil.

O futebol, ou melhor, o preconceito já vitimou Justhi Fashanu, inglês , atacante o primeiro a se assumir, tirou a própria vida ao ver a carreira degringolar e a depressão tomarem conta depois de um grito de liberdade. Eram outros tempos, mas já sabíamos que machucávamos quem era diferente. Richarlyson, mesmo um vencedor, conviveu com gritos homofóbicos das torcidas adversárias e muitas vezes da própria torcida, mas isso não o fez baixar a cabeça. Um exemplo.

O ex jogador, apenas sendo natural, com uma declaração entrou de carrinho na hipocrisia, deu um drible seco na homofobia e marcou um verdadeiro golaço contra a caretice, se fez presente, chamou para as críticas e recebeu todo apoio merecido, o futebol que mais de uma vez se demonstrou a válvula de mudança em muitas ocasiões vai ter mais essa missão.

O cara foi homem pra caralho em mostrar a cara e dar esse verdadeiro tapa na cara do conservadorismo dentro do futebol.

Que muitos outros sigam o exemplo, não só futebol ou nos esportes, que as famílias sejam mais receptivas e aprendam a lidar com essas questões, que mercado de trabalho também abra suas portas e que o melhor que ninguém seja julgado por seus gostos e afins.

Que todos possam conviver bem e que cada um cuide da sua própria vida, que com isso possamos melhorar como pessoas e construir assim um mundo melhor.

Que venha um tempo que podemos falar “Richalyson é bissexual e dai ? O cara era foda em campo e é ídolo do futebol”.

Parabéns Richarlyson, que tua coragem sirva de exemplo, e que muitos como tu possam surgir e que daqui a um tempo essa pauta não cause estranheza, susto ou o que quer que seja.

Tu foi campeão dentro e fora de campo.

Tu é foda.

*Marcelo Guido é Jornalista, pai da Lanna e do Bento e maridão da Bia.

O Torcer para o Fluminense – Crônica de Marcelo Guido

Crônica de Marcelo Guido

O torcedor do Fluminense é um ser astuto, leva no coração as três cores que traduzem a tradição.

Tem com ele a paz, a esperança e o vigor unido e forte, faz do branco verde e grená do pavilhão o verdadeiro sentido da vida.

O torcedor do Fluminense esta do lado dos grandes como Mario Lago,  Paulo Gustavo e Cartola levando para eternidade a honra de torcer para o clube tantas vezes campeão.

O torcedor do Fluminense é tricolor noite dia, é vencedor por merecimento, tem um time de guerreiros que honra nos 90 minutos pelos gramados as lágrimas e suor de sua torcida.

O tricolor dá elástico nos problemas como Rivelino, bate no peito como um coração valente de  Washington e leva  a vida como um sorriso de Fred.

Se revigorar com conquistas e vitórias, lembrar-se dos períodos difíceis para que nunca sejam repetidos e ver a perfeição como um passe de Conca.

É vibrar em um Maracanã lotado do mesmo jeito com a pintura de Dodô e a barriga de Renato, lembrar da máquina que tinha um certo Aldo, Dom Romeo e Branco.

O Tricolor tem a avidez de quem usa um terno feito sob medida e sabe quem tem que correr é a bola assim como já dizia o canhoto Gerson.

O tricolor vibra na humildade, com a segurança de Félix , com a rigidez de Ricardo Gomes e a elegância de Edinho , sempre visando conquistas capitaneadas pelo Super Ézio , sabe ainda vão ser muitas, pois olha para o passado e sabe que seu destino é a glória.

O Torcedor do Fluminense é um fascinado pela disciplina, sabe que quem espera sempre alcança  e com o sangue do encarnado sob as bênçãos de João de Deus faz a torcida vibrar de emoção com o tricampeão.

*Texto dedicado aos meus Tios Ênio, Evaldo e Rodolfo.
**Marcelo Guido é Jornalista, pai da Lanna e do Bento e maridão da Bia

Ser Flamengo – Artur da Távola – Interpretação de Milton Gonçalves (ator que nos deixou hoje, aos 88 anos)

 

Ser Flamengo é ser humano e ser inteiro e forte na capacidade de querer. É ter certezas, vontade, garra e disposição. É paixão com alegria, alma com fome de gol e vontade com definição.

É ser forte como o que é rubro e negro como o que é total. Forte e total, crescer em luta, peleja, ânimo, e decisão.

Ser Flamengo é deixar a tristeza para depois da batalha e nela entrar por inteiro, alma de herói, cabeça de gênio militar e coração incendiado de guerreiro. É pronunciar com emoção as palavras flama, gana, garra, sou mais eu, ardor, vou, vida, sangue, seiva, agora, encarar, no peito, fé, vontade. Insolação.

Ser Flamengo é morder com vigor o pão da melhor paixão; é respirar fundo e não temer; é ter coração em compasso de multidão.

Ser Flamengo é ousar, é contrariar norma, é enfrentar todas as formas de poder com arte, criatividade e malemolência. É saber o momento da contramão, de pular o muro, de driblar o otário e de ser forte por ficar do lado do mais fraco. É poder tanto quanto querer. É querer tanto como saber; é enfrentar trovões ou hinos de amor com o olhar firme da convicção.

Ser Flamengo é enganar o guarda, é roubar o beijo. É bailar sempre para distrair o poder e dobrar a injustiça. É ir em frente onde os outros param, é derrubar barreiras onde os prudentes medram, é jamais se arrepender, exceto do que não faz. É comungar a humildade com o rei interno de cada um.

É crer, é ser, é vibrar. É vencer. É correr para; jamais correr de. É seiva, é salva; é vastidão. É frente, é franco, é forte, é furacão. É flor que quebra o muro, mão que faz o trabalho, povo que faz país.

Artur da Távola – Narrado por Milton Gonçalves, grande ator e flamenguista, que nos deixou hoje aos 88 anos. Valeu, Milton!! 

Campeonato Amapaense Sub-15 começa dia 1º de junho

A Federação Amapaense de Futebol (FAF) divulgou nesta quinta-feira (26/05) a tabela de jogos e o regulamento do Campeonato Sub-15 deste ano. Com cinco clubes participantes, a disputa inicia no dia 1º de junho, com confronto entre Trem e Independente.

Na quarta-feira (18), o Departamento Técnico da FAF reuniu os representantes do Trem Desportivo Clube, São Paulo/AP, Santana Esporte Clube, Independente Esporte Clube e Sociedade Esportiva R. São José para o sorteio dos primeiros confrontos e alinhamento do regulamento. O encontro também definiu que a disputa ocorrerá em chave única e em três (03) fases: classificatória, semifinal e final.

O regulamento do Campeonato prevê a participação de atletas nascidos em 2007, 2008, 2009 e 2010, e para entrar em campo, todos devem constar o Boletim Informativo Diário Eletrônico (BID) publicado até o último dia útil que anteceder a realização de cada partida, como determina a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

A disputa

O Sub-15 será aberto pelo confronto entre Trem e Independente, seguido em rodada dupla por São Paulo e Santana. Os jogos da disputa acontecem no CT Osmar Marinho, arena da Praça Chico Noé e arena da Fazendinha. Ao todo, serão 13 jogos, com final marcada para o dia 24 de junho, no Zerão.

“Sempre defendemos que, assim como o profissional, o futebol de base também precisa ser incentivado e fomentado, pois são nossos jovens craques que representam o futuro dos campos. Tendo sempre isso em vista, este ano nosso foco não poderia ser diferente”, ressalta Netto Góes, vice-presidente da FAF.

Serviço:

Marcelle Nunes
Contato: (96) 98106-4232
Departamento de Comunicação da FAF

21 anos do gol do Petkovic (uma crônica para flamenguistas)#flamengo

Em 27 de maio de 2001, há exatos 21 anos, um gol inesquecível. Eu estava no antigo apartamento do Adriano e Silvana, meus primos. Assistíamos a final do Campeonato Carioca de Futebol daquele ano, juntamente com o amigo Aílton. Aquele dia tem um valor especial na vida dos milhões de flamenguistas no mundo.

O Vasco tinha ganhado o primeiro jogo por 2×1, o Flamengo precisaria vencer por dois gols de diferença para levar o título da competição.

Edílson abriu o placar pro nosso time e Juninho Paulista empatou pro Vasco. Acabou o primeiro tempo. Na segunda etapa da partida, o “Capetinha” meteu mais um. Mas o Mengão ainda estava em desvantagem, pois precisava vencer pela diferença de dois gols.

A torcida do Vasco já comemorava nas arquibancadas. Já eram 43 minutos do segundo tempo. Aí Edílson sofreu falta na intermediária, só que o gol de Hélton não tava tão perto. Petkovic arrumou a bola, deu três passos para trás e respirou fundo.

Bateu forte, colocado e com a precisão cirúrgica que lhe era peculiar. A batida foi perfeita. A bola pegou efeito e saiu do alcance do goleiro Helton. Aliás, o goleiro bem que tentou, saltou alto e se esticou todo, mas a defesa não foi possível. Nem dois goleiros ali embaixo daquela trave evitariam o gol quase sobrenatural. Foi lá onde “a coruja dorme”, no canto superior esquerdo da rede. Naquele momento, vibrei, quase choro, ri e me senti o cara mais feliz do mundo. Coisa de quem ama o futebol, sobretudo, o Flamengo.

Épico e eternamente na memória e coração dos torcedores dos rubro-negros, 3 a 1, porra! Era o tricampeonato carioca ao Rubro-Negro. A gente correu pra Praça Zagury, agora Beira-Rio, bebemos logo pelos três títulos consecutivos. Naquela noite, vi um amigo virar a casaca, tirou a camisa vascaína e vestiu o manto sagrado Rubro-Negro. Ele, o Frank Bitencourt, disse que tinha cansado de sofrer. Até hoje é possível vê-lo em algum bar durante as transmissões dos jogos do Flamengo.

Helton salta, mas não alcança a falta cobrada por Petkovic (Foto: Hipólito Pereira / O Globo)

Há alguns anos, Petkovic foi convidado pelo Globo Esporte para bater a falta novamente, do mesmo local. Adivinhem? O sérvio colocou a bola do mesmo jeito, no mesmo lugar. Ah, gringo foda da porra! Não à toa, é um dos maiores ídolos da era atual do Flamengo. Uma lenda viva, já que se tornou o jogador estrangeiro mais decisivo da história do clube e talvez até do futebol nacional.

Filme “43′ – Na hora de acabar”

Cartaz do filme 43′ – Na hora de acabar

A façanha de Pet virou documentário. O filme “43′ – Na hora de acabar”, traz, além das entrevistas exclusivas, visões diferentes daquele gol. Assista o DOC aqui:

Desde então, já se passaram 21 anos. Assim como a vida, o futebol é feito de ciclos. Mas é sempre bom lembrar dos momentos felizes e foi o que ocorreu.

“Nóis” é Mengão até depois de morrer e hoje é o atual campeão brasileiro. Ou seja, o melhor time do Brasil e um dos melhores do mundo!

Ao Petkovic, autor daquela obra-prima que ficará marcada para sempre na minha memória e coração, nossos milhões de obrigados!

Elton Tavares

Racismo no Futebol Sul-americano – Crônica de Marcelo Guido

 


Crônica de Marcelo Guido

Não é de hoje que conhecemos casos, temos notícias ou lembranças de eventos de racismo envolvendo torcedores em competições internacionais organizada pela Confederação Sul Americana de Futebol, Conmenbol.

As manifestações da torcida do River contra os torcedores do Fortaleza, ou do argentino torcedor do Boca detido no estádio do Corinthians, com elementos clássicos do racismo , imitando um macaco aparentemente abriu os olhos, mais uma vez para o problema.

O racismo está instaurado em nossa cultura clubística, sempre que aparece culpa se o calor do momento, a paixão pelo clube ou coisa parecida. Pura balela.

Mascarar a canalhice com o amor pelo clube é um argumento baixo, inescrupuloso e sórdido.

O racismo nos estádios é um problema dos clubes e da própria federação, dos clubes por permitirem esse comportamento de seus torcedores, da entidade máxima por não punir de forma exemplar as agremiações.

Muito precisa ser resolvido nesta questão, mas o que vemos é a continuidade, anos e anos e o comportamento se repete.

Já vejo gente falando que não existe, ou que sempre exageramos na dose quando nos manifestamos. Esse tal comodismo faz com que esses ratos imundos saiam de suas tocas e com suas bocas podres envergonhem o espetáculo do esporte mais popular do planeta.

Cobramos mais justiça, mais seriedade ao tratar do racismo nos estádios, na sociedade e na vida.

Não será com Daniel Alves comendo bananas que iremos combater de forma correta os casos.

Em tempo, a Conmebol anunciou punição ao River Plate e o Boca Juniors baniu dos jogos o torcedor que foi detido.

A vida é a esperança.

*Marcelo Guido é jornalista, pai do Bento e da Lanna, além de maridão da Bia

Treinadores amapaenses passam por curso profissional para receber licença da CBF Academy

@amarildocharges

Pela primeira vez na história do esporte amapaense, três treinadores tucujus compõem o grupo de profissionais com a mais alta qualificação para atuar no futebol profissional brasileiro. Por meio de uma articulação da Federação Amapaense de Futebol (FAF), Vitor Jaime, Arlem Oliveira e Romeu Figueira são acadêmicos do curso da Licença A e B da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

O certificado do curso da CBF Academy possibilita os treinadores com grande bagagem profissional a assumirem qualquer equipe de futebol no Brasil Os certificados da academia podem ser Licença B, Licença A e Licença PRO, respectivamente, o que varia com o tempo de atuação e idade dos alunos. No Amapá, Vitor Jaime e Romeu Figueira estão na turma da Licença A e Arlem Oliveira na Licença B.

O primeiro módulo acadêmico está no início e os três amapaenses já mostram empolgação com o conteúdo apresentado. “A Licença A é um marco histórico para o Amapá, um verdadeiro divisor de água em nossas carreiras, espero absorver tudo e repassar aos colegas do nosso futebol, eu agradeço a oportunidade”, disse o treinador Romeu.

@amarildocharges

Aulas

As licenças do curso completo da CBF Academy podem custar até R$40 mil e a FAF realizou uma parceria para indicação do nome dos três técnicos do Amapá. Um investimento, como explica o vice-presidente da Federação: “Queremos que o Futebol cresça em nosso estado, essa é a razão do nosso trabalho ao longo dos anos e, agora, veio a oportunidade para os treinadores dos nossos clubes. Acreditamos nestes profissionais e por isso articulamos junto à CBF o ingresso deles nas aulas da Licença A e B”, disse Netto Góes.

O nome dos candidatos é indicado e passa por análise nacional de currículo para nivelamento das etapas. São 270 horas no total, tendo disciplinas de pilar teórico-prático, ensino à distância com conteúdo on-line e conteúdo presencial.

O curso é dividido em dois módulo e terão como temas das aulas: Biomecânica Aplicada ao Futebol; Força e Velocidade no Futebol; Preparação Física e Fisiologia no Futebol Profissional; Legislação Esportiva Aplicada III; Treinamento de Campo no Futebol Profissional; Psicologia do Esporte no Futebol Profissional; Medicina Esportiva Aplicada ao Futebol Profissional e outros.

“Eu quero deixar registrada minha gratidão à presidência da FAF por esta oportunidade e à CBF pelo conteúdo que já vem sendo apresentado. Esta porta leva o nome do Amapá mais longe e nos abre para novos caminhos”, destacou Vitor Jaime.

As aulas presenciais para Licença A de Vitor e Romeu acontecerão na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), no fim do mês de maio. Arlem passa pela prática da Licença B em Recife (PE).

Bagagem profissional

Vitor Jaime atua como treinador há 24 anos, tendo passado no Amapá pelo Independente, Ypiranga, Trem, Macapá, Oratório Feminino e Santana. No Pará atuou como técnico do Ananindeua, Cametá, Águia de Marabá, Parauapebas, Bragantino, entre outros.

Romeu Figueira encerrou sua carreira como jogador aos 30 anos e entrou na categoria de treinador, de lá para cá são quase 20 anos de trabalho, tendo atuado em clubes grandes como o Cristal, Trem, São José, São Paulo, Macapá e Santos.

Arlem Oliveira tem vasta experiência com categorias de base e iniciou sua trajetória com equipes de Futsal, onde atuou por 12 anos de sua carreira. Desde 2016, o técnico está nos campos do futebol amapaense. “Este curso abre nossos horizontes, abre um leque grande para o nosso trabalho, seja no Amapá, seja no restante do Brasil. Levamos o nome do estado adiante e sempre, e é isso que mais importa”, concluiu o treinador.

Serviço:

Marcelle Nunes
Comunicação FAF
(96) 98106-4232

Final do Campeonato Sub-17 traz ‘Clássico do Porto’ para o Zerão

A grande final do Campeonato Amapaense de Futebol Sub-17 será disputada por dois clubes santanenses: Santana e Independente. O famoso ‘Clássico do Porto’ traz o Carcará e o Canário na próxima quarta-feira (16) para o Estádio Zerão. A partida começa às 18h e será transmitida pela FAF TV.

Os finalistas foram definidos neste domingo (13) em disputas que marcaram no placar 3X2 para o Independente em cima do São Paulo/AP e 3X1 do Santana em cima do Rio Norte.

O campeonato reuniu este ano 11 clubes, entre amadores e profissionais. O atual campeão amapaense Sub-17 é o Santos/AP. Até a chegada na final, a Federação Amapaense de Futebol (FAF) promoveu 28 jogos, que aconteceram nos centros de treinamento do Trem e do Santos, além das últimas rodadas do Estádio Zerão.

@amarildocharges

“Estamos com um clássico nesta final e estamos preparando tudo para que seja um jogo memorável, para torcedores e equipes”, destaca o diretor do Departamento Técnico da FAF, Manoel Figueira.

A final entre Santana e Independente será transmitida ao vivo pela FAF TV, por meio da plataforma Eleven Sports. O torcedor pode acompanhar a partida pelo link: https://mycujoo.tv/view/event/cl0qtpg9yzdo40jddbgai0p0r?src=CPT_EC

Serviço:

Texto: Marcelle Nunes
Fotos: Rosivaldo Nascimento
Comunicação FAF
(96) 98106-4232

FAF conta com a parceria da CBF para monitoramento de apostas desportivas em todos os jogos do Campeonato Amapaense 2022

Em reunião com a Confederação Brasileira de Futebol, realizada por videoconferência, a Federação Amapaense de Futebol (FAF) alinhou diversos assuntos relacionados ao Campeonato Amapaense deste ano, incluindo a contratação de uma empresa para monitorar e supervisionar os principais jogos da disputa profissional amapaense, para evitar qualquer risco de manipulação de resultado por meio do sistema de apostas virtuais.

A CBF anunciou a renovação do contrato com a empresa Sportradar, líder mundial em prevenção, detecção e inteligência no combate à manipulação de resultados. Com a parceria, todos os jogos do Campeonato Amapaense 2022 serão monitorados para garantir proteção em relação a fraudes esportivas.

“Teremos 100% de monitoramento no nosso Campeonato Amapaense em sistemas de apostas. Isso representa segurança e engrandece o trabalho que realizamos em campo”, destaca o vice- presidente da FAF, Netto Góes.

No Amapá, o campeonato estadual é a principal disputa realizada pela FAF, e este ano com 8 clubes participantes e tem previsão de início marcado para o dia 21 de abril, conforme o calendário de competições aprovado no fim do ano passado.

“Ficamos felizes com a parceria da CBF neste movimento de esporte sem fraudes. O Brasil e o mundo têm sofrido com o esquema de manipulação de resultados e saber que o Amapá contará com a segurança de ter uma resultado decidido unicamente em campo, fortalece o trabalho que realizamos para promover o Amapaense”, concluiu o vice-presidente Netto Góes.

Assessoria de Comunicação FAF
(96) 98106-4232