A diferença entre amigos e chegados – Crônica de Elton Tavares – (Do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”)

Aprendi a ter amigos longevos. Mas para isso, de vez em quando, é preciso dar um tempo deles. Pois mesmo os bons companheiros, precisam de uma pausa no convívio. Noutros casos, existem aqueles chegados otários que todo mundo tem, que a gente convive em um determinado grupo social, mas que a gente nem curte, só atura.

Como dizia meu avô, é preciso ser água, que passa por entre as pedras no caminho. Sim, sigo neste aprendizado. Hoje em dia, brigo menos e ignoro mais. Aliás, eu, você ou qualquer um pode ser aquele amigo antipático de alguém, na opinião de terceiros.

Quem me conhece, sabe: tenho palavra. E odeio papo furado. Tento manter uma boa relação com todos, mas não gosto de blá, blá, blá, leva e traz e coisas do tipo.

Outros, que se dizem amigos, mas não passam de parceiros de birita ou algo assim, devem ser tratados como tal. Aprendi também que parcerias de ocasião também são formas de consideração, algo menos visceral, mas não deixa de ser.

Entre estes “chegados”, tem muito nego que precisa inventar que é foda. Estes mentem e tentam diminuir os outros para se auto afirmarem. E é o pior tipo, pois se acham safos, mas são otários. Suas personalidades são mutáveis e suas palavras um risco na água.

Muitos que você pensou ser ou foram amigos no passado, tornaram-se chegados. Entre estes, no ápice da babaquice, ACHAM que fazem de você “Pateta” e elegem a si próprios como Mickeys. Ledo engano. Na maioria das vezes, só têm inveja de ti. Dá pra aturar, só não dou muita confiança.

Tenho amigos que quero sempre junto a mim, eles energizam o ambiente. Amizade é um bem precioso, portanto, cuide daqueles que lhes são caros. Mas somente os que são amigos de mão dupla, pois a reciprocidade é fundamental.

Elton Tavares

*Do livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”, lançado em setembro de 2020.

Fotógrafo Maksuel Martins gira a roda da vida. Feliz aniversário, amigo!

Com Maksuel Martins, nas coberturas da vida

Sempre digo que o jornalismo me deu muitos amigos. Sim, trouxe inimigos também, mas pra esses eu não ligo. Hoje, uma dessas figuras paidéguas com quem tive a honra e o prazer de trabalhar, muda de idade. Neste décimo quinto dia de abril, Maksuel Martins gira a roda da vida, chega aos 40 anos e rendo-lhe homenagens.

O cara é o esposo apaixonado da Aline, pai amoroso do Gael, idealizador do Ninja Box, empresário, membro da equipe de comunicação do Governo do Amapá, agente cultural, cinegrafista, vocalista da banda Amatribo e fotógrafo talentoso, Maksuel Martins. O “Mak”, como é chamado por alguns amigos. Um cara com olhar diferenciado e competente fazedor de fotografia.

Adoro fotografar, mas sou somente um apertador de botões. Tenho sorte de ser amigo de bons fotógrafos – o Mak, e muitos outros. Invejo a sensibilidade de pessoas como Maksuel, que conseguem fazer poesia com pixels.

Curiosamente, o cara é a lata do Thom Yorke (líder e vocalista da banda inglesa Radiohead, só que na versão indígena). Só duvido que o astro inglês tenha o carisma, paideguice e gentibonisse do Mak.

Eu e Maksuel. Brother querido.

Vez ou outra, preciso de fotos e recorro aos amigos, que sempre me salvam. Mak é um deles e sou grato por isso. Não lembro quando conheci o Maksuel, mas faz um tempo. Dou valor no maluco.

Mak, mano velho, tu saaaaaabes. Dou valor no senhor. Sim, és considerado pelo Godão aqui. E eu sei que esse consideramento é recíproco. Que tu sigas ilustrando a escrita da vida com tuas belas fotos. Que tenhas sempre saúde (muita saúde) e sucesso em sua jornada. Que a força sempre esteja contigo e que tudo que você idealiza como sucesso se concretize. Meus parabéns pelo seu dia, meu amigo. Feliz aniversário!

Elton Tavares
*Texto adaptado e republicado, mas de coração.
**Precisamos de fotos novas juntos, Mak.

Sobre domingos de quando eu era moleque – Por Elton Tavares

Quando eu era moleque, nas manhãs de domingo, acordava com a MPB rolando no toca-discos de vinil, meu pai já tomando uma e minha mãe cozinhava (isso quando não íamos comer fora). O cheiro porreta da broca já exalava na casa. Meu irmão ainda tava na parte de cima do beliche, desmaiado. Eu o acordava pra começarmos a brincar, azucrinar e dominar o mundo.

Papai, sempre carinhoso, nos abraçava e cheirava. Mamãe, também amorosa, mas mais comedida, dava um beijo em cada um dos moleques. Uma vida vivida no amor. É assim até hoje, mas sem o velho Zé Penha. Que saudades!

“Dedique-se a conhecer seus pais. É impossível prever quando eles terão ido embora, de vez” – Trecho do poema “Filtro Solar”.

Elton Tavares

Não deu pra escrever algo legal. Então vamos beber! – Crônica de Elton Tavares – *(Do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bençãos e Canalhices Diárias”)

Ilustração de Ronaldo Rony

Crônica de Elton Tavares

Mesmo que minha vontade grite em meus ouvidos: “escreva, escreva”, a força criativa não estava muito inventiva na sexta-feira. Mesmo assim, resolvi tentar atender tais sussurros.

Você, meu caro leitor, sabe que gosto de devanear/ “cronicar” sobre tudo. Escrevo sobre o que dá na telha e tals. Só que hoje não. Pensei em escrever uma lista de clássicos do Rock and Roll, shows das grandes bandas que assisti, uma lista de meus filmes preferidos; quem sabe redigir sobre futebol (pênalti perdido pelo Roberto Baggio em 1994, que me fez beber pra cacete), carnaval, amor ou política, mas apesar da inquietação, nada flui. É, tudo pareceu tão óbvio, repetitivo e desinteressante este momento. Foda!

Quem dera ser um grande contista ou cronista. Ser escritor, de verdade, deve ser legal. Não falo de “pitacos” e devaneios em um site – sem nenhum tipo de ironia barata. E sim de caras que possuem livros publicados, bibliotecas na cabeça, bagagem cultural e não pseudo-enciclopédias, que só leram passagens ou escutaram fulanos contarem sobre obras literárias lidas. Talvez, um dia, eu chegue lá. Quem sabe?

Mesmo que seja sobre uma bobagem, precisa-se de merda engraçada, porreta de se ler. Às vezes escrevo assim, de qualquer jeito. Por que? Dá muito trabalho contar uma história ou estória de forma bem escrita, oras. Quem dera pensar: agora vou me “Drummonizar” e voilà: escrever um “textaço”. Não, não é assim. Já ri muito de alguns velhos posts pirentos por conta disso.

Por fim, vos digo: textos ruins parecem cerveja quente em copo de plástico, ou seja, não rola. Já uma boa crônica parece mais uma daquelas cervas véu de noiva de garrafas enevoadas, na taça, claro.

E já que não deu pra escrever algo caralhento, vamos beber, pois é sexta! Bom final de semana pra todos nós!

“Acho que a gente devia encher a cara hoje, depois a gente fala mal dos inúteis que se acham super importantes” – Charles Bukowski.

Foto: Flávio Cavalcante

*Texto do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”, de minha autoria, lançado em 2020.

Pedro Aurélio Tavares gira a roda da vida. Feliz aniversário, tio!

Com o tio Pedro, um cara PHoda!

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Hoje, meu tio Pedro Aurélio, gira a roda da vida. Trata-se de, além do laço sanguíneo/parentesco direto, trata-se de um amigo.

Pedro Aurélio é um cara de gênio forte, super sincero, teimoso, entre outras qualidades e defeitos peculiares deste figura que hoje completa 71 anos. Sou igual a ele. Às vezes, fico muito puto com o tio e ele comigo. Mas graças a Deus, o “encaralhamento” passa e seguimos amigos. Vez ou outra, a gente discorda, de novo, mas é assim mesmo. Afinal, nos amamos.

Lúcia (esposa do tio), eu, Bruna e Pedro – Encontros felizes

Já contei e falo novamente: deixei de ser um moleque doido, nos tornamos amigos. Ele me ajudou algumas vezes. Sou grato por isso e o papo com o tio é sempre muito pai d’égua.

Pai de quatro filhos, avô de um lindo casal, marido da Lúcia, administrador de empresas, bacharel em Direito, maçom (foi venerável mestre), fazendeiro e conselheiro substituto do Tribunal de Contas do Estado (TCE/AP), Pedro Aurélio é um cara que admiro muito meu tio por ele ser quem é.

“…E a gente vai tomando que também sem a cachaça Ninguém segura esse rojão…

Se gostar de você, é um puta dum amigo. Um cara Phoda mesmo! Se não der valor em ti, é encrenca certa. Após sete décadas de existência, ele segue forte defensor de suas opiniões. Nem sempre certas, claro.

Há alguns anos, sofreu um acidente muito sério e quase embarca para outra jurisdição. Ainda bem que não fez a “subida tridimensional”, como diz nosso amigo Fernando Canto, e continua nesta jornada conosco.

Tio é um cara que me apoia, me aconselha, me defende e, se preciso, me esculhamba. Sou grato pela sua amizade. Pedro Aurélio é um cara que marca presença. Tem coragem e atitude. Ele é um homem inteligente, astuto, experiente, combativo, leal e honesto. É uma das pessoas que tenho orgulho de ter o mesmo sobrenome, o mesmo sangue, de ser do mesmo clã.

Pedro Aurélio entre eu e meu irmão, Emerson.

Pedrão, que nossos encontros sejam como sempre foram, com muito mais motivos para sorrirmos, cheios de histórias para contar e um copo pra brindar, porque nossa vida só tem sentindo se a amizade e amor estiverem em nós.

Tio, que tenhas sempre saúde, mais sucesso (se é que isso é possível), paz de espírito e paideguices que aqueçam teu coração. Que vivas mais umas décadas, pra gente seguir a brindar na jornada. Tenho sorte de ser teu sobrinho e mais ainda de te ter como amigo. Graças a Deus tua existência orbita a minha. Te amo. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Humanista e militante das causas nobres, Alzira Nogueira gira a roda da vida. Feliz aniversário, querida amiga! – @Alzira50123

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Neste décimo dia de abril, Alzira Nogueira gira a roda da vida e rendo-lhe homenagens

Alzira é militante das causas sociais – com uma importância ímpar nos movimentos de mulheres e afrodescendentes -, servidora do Ministério Público do Amapá (MP-AP), membro do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Federal do Amapá (NEAB-Unifap), assistente social, mestre em sociologia, presidente da Central Única das Favelas (CUFA/AP), além de mãe da linda Maria Cecília.

Sou suspeitosíssimo para falar da Alzira, pois ela já me ajudou e sou eternamente grato por isso. Além do mais, essa mulher é inteligente, engajada em nobres causas, trabalhadora, competente, articulada, temporizadora, entre outras tantas paideguices que possui. Ela é reconhecidamente uma profissional competente, lutadora imparável (como diz o amigo Fernando Canto, no sentido de nunca parar) e responsável com tudo que se propõe a fazer.

Alzira é doce, bem-humorada, educada, carinhosa, simpática e brincalhona. Só assim, pra ela dar conta de tudo a que se propõe fazer. Como disse a Pat Andrade: “a Alzira é de uma amorosidade ímpar”. É é mesmo!

Ah, e se garante! A mulher é uma máquina em organizar, explicar, convencer e planejar. Tudo que ela põe a mão, gera excelentes resultados. Alzira é tão Phoda, que a Revista Cláudia (veículo tradicional e muito lida em todo o Brasil) a escolheu entre as cinco mulheres brasileiras que mais fizeram a diferença para tornar 2020 menos traumático, em publicação de dezembro de 2021. Muito justo, pois ela botou pra quebrar na ajuda às vítimas da pandemia e apagão no Amapá.

Tenho meu respeito, admiração, consideramento, amizade e amor por Alzira Nogueira. Como diz o clichê, mas no caso dela é isso mesmo, “a gente não conhece a Alzira, nos apaixonamos por ela”. De fato.

Alzira, minha amiga, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa sabedoria e coragem, pisando forte em busca de seus objetivos. Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Que tua vida seja longa com muita saúde. Te amo! Parabéns pelo teu dia, queridona. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Malandro é malandro e mané é mané… – Crônica de Elton Tavares – *Do livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”

Crônica de Elton Tavares

Tem nego que é leso por natureza. Peseta mesmo, sem muito uso de massa cinzenta. Destes, não sinto na da além de pena. Há outros, que sabem como fazer e o que fazer, mas preferem ser meros repetidores de palavras de terceiros. São verdadeiros papagaios de pirata. Vadiagem ou mau-caratismo, não sei, mas é um tal de copia tudo no Ctlrl C + Ctlrl V.

Quando usava frases, expressões ou trechos de colegas, avisava (brincando): “fulano (a), vou te plagiar um tantinho, pois não tenho como mudar muita coisa”. Outra maneira é assinar: Beltrano de tal, com ajuda do Cicrano de tal.

Acho normal vez ou outra, mas ser plagiado sistematicamente dá um ó-d-i-o! Ultimamente, vejo cópias de escritos meus, refeitos e muito pouco alterados. Às vezes, o tema é o mesmo, noutras, não (escrevi sobre tanta coisa num certo período aí…). Só que a estrutura, desenvolvimento e finalização do release/matéria é o mesminho.

É preguiça? Só pode. Nunca vi ninguém regredir, desaprender ou algo assim.

O mais engraçado é que o texto chega ao meu e-mail, como a maior novidade redigida. Ainda bem que o figura não é meu amigo, senão deixaria passar na boa (meus brothers sabem disso).

Nunca fui e nunca serei só mais um. E não é por causa de seriedade no trampo ou competência e sim pela amizade que conquisto por onde passo (quem trabalhou comigo sabe que é verdade).

Mas a “chupação” de conteúdo sem o devido crédito (eu credito texto e fotos de todo mundo. Isso é respeito com o trabalho alheio) é uma assinatura triste de incapacidade profissional e intelectual.

Fica aqui o registro da indignação com uns três ou quatro aí. Publiquei este texto pela primeira vez em 2014, por conta do roubo de material intelectual. Quem plagiava naquela época era o Gollum (pessoal sabe quem é e nunca mais soube desse ser infetético), mas há alguns anos, a prática voltou com tudo. Se liguem.

Como já disse o Bezerra: “malandro é malandro e mané é mané”.

“O plágio é o aplauso entusiasmado do incompetente” – Fernando Brandi.

*Do livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”

**Republicado por motivos do Ctlrl C + Ctlrl V.

Eu me inventei – crônica de Elton Tavares (Do livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”) – Republicado por conta do Dia do Jornalista

Ilustração de Ronaldo Rony

“Uma mentira dá uma volta inteira ao mundo antes mesmo de a verdade ter oportunidade de se vestir”, disse Winston Churchill. Quando criança e adolescente, alardeei qualidades que não tinha. Mas as minhas invenções passaram de ficcional para real. Sim, uma coisa espantosa sobre mim (sim, este texto é sobre este jornalista, portanto, se não quer saber, pare agora e vá fazer algo útil) é que inventei um personagem e virei ele.

Não me acho e nunca me achei superior a ninguém, muito menos especial. Mas não quis ser um tipinho anônimo e insignificante que era na infância. Por isso, me inventei. É tipo fazer figa ou morder o beiço pra caba não lhe ferrar, se você acreditar, acontece!

Cansado de piadinhas idiotas, inventei que perdi a virgindade aos 13 anos, mas aconteceu aos 14, em 1990. O motivo da mentira? Detestava ser o único moleque virgem da sétima série. Aí comecei a ter mesmo sucesso com as meninas. Hoje, acredito que a maioria mentiu naquela época.

Ilustração de Ronaldo Rony

Depois inventei que era bom de briga, até ter que brigar. Se tivesse me acovardado, ia ficar esquisito. Depois da terceira ou quarta surra que peguei, me tornei, de fato, bom de porrada. E depois disso ganhei muitas lutas de rua.

Mas o papo aqui é sobre o jornalista. Demorei muito pra ser um profissional mediano em algo. Fui vadio, office boy, auxiliar de escritório, auxiliar contábil, vendedor de seguros, porteiro de escola e, enfim, jornalista.

Ilustração de Ronaldo Rony

Não dá pra se inventar jogador de futebol ou músico (quem dera), mas jornalista, deu! Vou explicar. Basta ler, estudar, apurar um fato e ser ético, além de possuir discernimento crítico sobre temas diversos. Não, não é fácil. O tal de pensar fora da caixa. Pois bem, eu me inventei jornalista.

Claro que aprendi com muita gente, desde os professores da faculdade aos colegas de trampo. Errei muito, ainda erro e sempre errarei. Aliás, todos nós, sempre.

Creio que a vida, o cosmos, Deus ou seja lá qual o nome da força que rege tudo isso conspira a favor de quem trabalha e acredita em si mesmo. Por isso, resolvi ser esforçado e focado quando quero algo. Como disse um sábio que conheci: “Quem me escolheu fui eu mesmo!”.

Otimismo, sorte, coragem e batalho, muito batalho. De tantas experiências vividas, trampo pra caramba e lições tiradas, aprendi esse ofício. Nesse âmbito, tento ser correto, original, sincero e justo. Nem sempre consigo, mas, quando não ajo dessa maneira, é porque não deu.

Ilustração de Ronaldo Rony

No final das contas, me dei melhor que muitos dos sabichões da época do colégio, que me parecem infelizes em seus ofícios. Tomei gosto por estar sempre bem informado e escrever virou algo prazeroso. Dá até pra viver disso (risos).

A verdade é que, com o tempo, todo mundo saberá quem é você realmente. Me tornei o que decidi ser: às vezes, sou contista; noutras, cronista, contador de histórias e sempre jornalista. Eu inventei essa porra e muita gente acredita nisso. Até eu. É isso!

Elton Tavares

*Do livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”, de minha autoria, lançado em setembro de 2020.

**Republicado por conta do Dia do Jornalista.

Querido amigo, jornalista Paulo Silva gira a roda da vida. Feliz aniversário, Paulão! – @PauloSilva1955

Com o querido Paulão, há alguns anos

Sou fã de muitos jornalistas amapaenses. Um deles é Francisco de Paula Silva Santos, o popular Paulo Silva, mas que a gente gosta mesmo é de chamar de “Paulão”. O cara gira a roda da vida pela neste segundo dia de abril e lhe rendo homenagem, pois além de profissional competente, ele é um cara porreta!

Paulão é pai da Mary, Mario (esses dois primeiros também amigos meus) e Marcos, avô do João e marido da também jornalista Janete Carvalho. Resignado torcedor do Botafogo, fervoroso ypiranguista e pirata da batucada (também torço para o Ypiranga Clube e sou Piratão). Ele é um dos grandes da imprensa amapaense, não somente pelo tamanho, mas pela trajetória, postura e credibilidade.

Colunista político do Jornal Diário do Amapá, integrante da bancada do programa Luiz Melo Entrevista e um dos melhores radialistas da história do rádio amapaense, Paulão possui coerência e sensatez. O cara é rodado (no melhor sentido da palavra), já que trabalhou em todas as rádios do Amapá. Hoje, completa 69 anos. Destes, 50 dedicados ao jornalismo, nobre profissão que Paulo Silva abraçou como repórter esportivo.

Paulão sempre me tratou muito bem. Não só por ser amigo dos meus pais, mas pelo homem de bem que é. Além disso, sou fã de seu texto, das colocações inteligentes e dos pontos de vista do querido jornalista. Me orgulhei quando ele me elogiou algumas vezes na rede social Twitter e sou grato por isso.

Paulão é respeitado por jornalistas, políticos, empresários e as demais classes da sociedade amapaense. Ele é um formador de opinião consistente, imparcial, faz uma crítica séria e com senso de Justiça. Um verdadeiro exemplo de jornalista para os que atuam nesta profissão.

Livre-pensador, um exemplo de colega e um amigo que admiro e respeito, além de jornalista brilhante, hoje rendo homenagens ao Paulão. Paulo Silva passa por um momento de manutenção fora do Amapá há alguns meses, mas logo estará de volta à terrinha, atuando no que faz de melhor, o jornalismo.

Há pouco tempo, Paulo Silva “pulou uma fogueira”. Venceu uma batalha e tanto. Graças a Deus, ele segue aqui informando e alegrando nossos dias. Dou muito valor no “negão”. Parabéns, amigo Paulão. Que tenhas MUITA SAÚDE, pois com ela, no resto tu te garantes. Feliz aniversário!

Elton Tavares

*Texto republicado por conta do corre-corre diário, mas de coração. 

Carta ao Zé Penha Tavares – Crônica de Elton Tavares

Sabem, já redigi material suficiente para publicar pelo menos uns três livros, muitos destes textos sobre temas que hoje em dia não fazem nenhum sentido, mas escrevi poucas cartas. E isso é esquisito. Ao refletir sobre isso, resolvi escrever para meu pai, o Zé Penha, que (na expressão do escritor Fernando Canto) fez a subida dimensional em 1998, mas vive na minha memória afetiva e coração. Afinal, discorrer sobre vivências é minha válvula de escape e meu caderno de recordações imaginário está cheio de episódios felizes dos 22 anos que tive a honra e sorte de conviver com papai.

Eu, papai e Clara (sua namorada), em 1997.

Carta ao Zé Penha – 12.11.2023

Querido pai,

Como vai a farra aí do outro lado? Aposto que você já deve ter encontrado uns camaradas com quem trocar uma ideia boa e tomar uma cervejinha gelada. Se não, ajeita aí, porque o bar celestial não pode ficar sem sua invejável presença boêmia. Por aqui os verões estão cada vez mais implacáveis, tu irias dobrar o consumo de cerveja, se é que isso seria possível (risos).

As coisas por aqui continuam na mesma, ou seja, uma bagunça só. Sinto saudades suas sempre e em toda oportunidade, conto tuas histórias sobre o jeito único e porreta que vivestes. Sigo trabalhando muito, namorando, endoidando demais, tudo ao som de rock’n’ roll, canções do Amapá ou a velha e boa MPB, que me ensinastes a curtir.

Daqui de Macapá, escrevo para desabafar contigo sobre a falta crônica que fazes. Tenho lido pouco, mas escrito muito. E bebendo demais, como sempre. Como disse o Chico, “sem a cachaça, ninguém segura esse rojão”. Tu sabes. De vez em sempre, lembro da tua voz rouca, das risadas, do sorriso largo e daquele olhar sacana que tinhas quando ia falar alguma coisa engraçada ou ideia mirabolante na cabeça.

Sabe, Penha, o mundo mudou tanto. Me ferrei várias vezes por não ser como você, um cara tranquilo, mas a vida tem colocado coisas boas pra amenizar a aspereza do caminho.

Ah, e o Emerson. Sabe, ele se deu bem demais profissionalmente, tem uma família linda. Tu ias amar ser o avô da Maitê. E com certeza ela iria amar-te, vô Zé. Mas a saudade do mano não é diferente da minha. Aliás, ele parece muito mais contigo no humor, jeito e tranquilidade. Vez ou outra, nós formamos uma dupla invencível, ias gostar de beber e falar bobagens conosco, como antigamente. A gente sempre sente falta disso.

E já se foram vários de nossos amores e amigos depois de você. Espero que tenhas encontrados o Juca, a Peró, o Ita, entre outros de nossos afetos que pegaram carona no rabo do cometa ou como descreveu a escritora Lulih Rojanski, “sumiram no relâmpago do adeus”.

Quando o bicho pega, falo contigo, tu sabes. Uma espécie de monólogo, mas juro que sinto conforto em lhe contar meus problemas. A saudade é uma coisa que nunca se consegue explicar com precisão, por mais que se tente. A gente acostuma, pai, mas nunca passa.

Zé Penha, com as mãos nos ombros da Clara (sua namorada na época), eu (em pé com a mão no ombro do meu irmão) e Emerson. 1997.

E pai, sempre acho que ainda temos uma grande história pendente. Seja aí nas estrelas, céu, inferno (que na verdade é por aqui mesmo) ou seja lá o nome do espaço/tempo/dimensão onde te encontras, ou aqui, em outra jornada. Afinal, nosso amor é infinito, já que atravessou essa vida, de certo a anterior e com certeza a próxima existência.

Sigo um viajante. Algumas vezes metaforicamente, como nessa carta. Doutras literais, seja para outras cidades ou dentro da minha cabeça. Às vezes, viajo no tempo ao lembrar o amor e companheirismo que nos une. Eu e Emerson vivemos intensamente, como nos ensinado por ti. Obrigado por isso também.

Gosto de lembrar que fostes um maluco bacana, que dentro de sua loucura, nunca teve uma vida monótona. E isso é para poucos, pai. Enfim, Penhão, bom era o tempo em que a gente tinha tempo juntos. Então, meu velho, onde quer que você esteja, levanta um brinde aí por nós. Às boas lembranças, aos ensinamentos, às risadas.

Nós e o Zé Penha, em dezembro de 1997, no último natal dele conosco.

Apesar de eu hoje ter 47 anos, idade que tinhas quando embarcastes aí para as estrelas, não penso em finitude, desviver, desencarne, etc. Mas sei que quando rolar a passagem, antes da fila da reencarnação para outra existência, dimensão, planeta ou realidade paralela, quero te encontrar. Não que eu esteja com pressa (risos).

Um beijo em ti, papai. Com amor, gratidão e saudades sempre.

Elton Tavares (Ou “Zoc”, como gostavas de me chamar).

*Faço minhas as palavras do poema Filtro Solar: “dedique-se a conhecer seus pais. É impossível prever quando eles terão ido embora, de vez”.

**Republicado por hoje completar 26 anos da subida tridimensional do papai. 

Há 26 anos, morreu meu pai, Zé Penha Tavares (o meu herói)

Meu pai, Zé Penha. Um cara sensacional!

Um discurso que sempre pautou a minha vida foi o amor pela minha família. Há exatos 26 anos, em uma manhã de segunda-feira cinzenta, no Hospital São Camilo, morreu José Penha Tavares, o meu pai. O meu herói. Já que “Recordar, do latim Re-cordis, significa ‘passar pelo coração”, como li em um livro de Eduardo Galeano e dito também em outro texto pelo amigo Fernando Canto, passo pelo meu essas memórias.

Filho de João Espíndola Tavares e Perolina Penha Tavares, nasceu no município de Mazagão, em 1950, de onde veio o casal. Era o primogênito de cinco filhos.

Ele começou a trabalhar aos 14 anos, aos 20 foi morar em Belém (PA), sempre conseguiu administrar diversão e responsa, com alguns vacilos é claro, mas quem não os comete? Na verdade, papai nunca se prendeu ao dinheiro, nunca foi ambicioso. Mas isso não diminui o grande homem que ele foi.

Após o seu falecimento, li no jornal da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), onde ele trabalhava: “Feliz, brincalhão, sempre educado e querido por todos. Tinha a pavulagem de só querer menina bonita a seu lado, seja em casa ou entre amigos, mas quem se atreve a culpá-lo por este extremo defeito?”.

Zé Penha pode não ter sido um marido exemplar, mas com certeza foi um grande pai. Cansou de fazer “das tripas coração” para os filhos terem uma boa educação, as melhores roupas e bons brinquedos. Quando nos tornamos adolescentes, nos mostrou que deveríamos viver o lado bom da vida, sacar o melhor das pessoas, dizia que todos temos defeitos e virtudes, mas que devíamos aprender a dividir tais peculiaridades.

Papai e mamãe, em 1990.

Penha não gostava de se envolver em política. Ele gostava mesmo era de viver, viver tudo ao mesmo tempo. Família, amigos, noitadas, era um “bom vivant” nato. Tinha amigos em todas as classes sociais, a pessoa poderia ser rica ou pobre, inteligente ou idiota, branca ou preto, mulher ou homem, hétero ou homo, não importava, ele tratava os outros com respeito. Aquele cara era extraordinário!

Esportista, foi goleiro amador dos clubes São José e Ypiranga, dos times do Banco da Amazônia (BASA) e Companhia de eletricidade do Amapá (CEA) e tantos outros, das incontáveis peladas.

Atravessamos tempestades juntos, o divórcio, as mortes do Itacimar Simões, seu melhor amigo e do seu pai, João Espíndola, com muito apoio mútuo. Sempre com uma relação de amizade extrema. Ele nos ensinou a valorizar a vida, vivê-la intensamente sem nos preocuparmos com coisas menores a não ser com as pessoas que amamos. Sempre amigo, presente, amoroso, atencioso e brincalhão.

Com ele aprendi muito sobre cultura, comportamento, filosofia de vida, e aprendi que para ser bom, não era necessário ser religioso. “Se você não pode ajudar, não atrapalhe, não faço mal a ninguém” – Dizia ele.

Zé Penha, com as mãos nos ombros da Clara (sua namorada na época), eu (em pé com a mão no ombro do meu irmão) e Emerson. 1997.

Acredito que quem vive rápido e intensamente, acaba indo embora cedo. Ele não costumava cuidar muito da própria saúde, o câncer de pulmão (papai era fumante desde os 13 anos) o matou, em poucos meses, da descoberta ao “embarque para Cayenne”, como ele mesmo brincava.

Serei eternamente grato a todos que ajudaram de alguma forma naqueles dias difíceis, com destaque para Clara Santos, sua namorada, que segurou a onda até o fim. E, é claro, minha família. Sempre que a saudade bate mais forte, eu converso com ele, pois acredito que as pessoas morrem, mas nunca em nossos corações.

Meu pai, Zé Penha. Um cara sensacional!

José Penha Tavares foi muito mais de que pai, foi um grande amigo. Nosso amor vem das vidas passadas, atravessou esta e com certeza a próxima. Ele costumava dizer: “Elton, se eu lhe aviso sobre os perigos da vida, é porque já aconteceu comigo ou vi acontecer com alguém”.

Meu mais que maravilhoso irmão, Emerson Tavares, disse: “papai nos ensinou o segredo da vida: ser gente boa e companheiro com os que nos são caros (família e amigos)”. Sempre nos espelhamos nele. Para mim é um elogio quando falam que tenho o jeito dele, pois o Zé Penha foi um homem admirável, um verdadeiro ser humano!

Quem já passou por essa vida e não viveu, Pode ser mais, mas sabe menos do que eu”. A frase é do poeta Vinícius de Moraes. Ela define bem o meu pai, que passou rápido e intensamente por essa vida.

Queria que o Zé Penha tivesse vivido pra ver a Maitê, pra sacar que consegui me encontrar e ser um bom profissional, pra ver o grande cara que o Emerson se tornou. Enfim, pra tanta coisa legal. Também faço minhas as palavras do escritor Paulo Leminski: “haja hoje para tanto ontem”.

Ao Penha, dedico este texto, minha profunda gratidão e amor eterno. Até a próxima vez, papai!

Obs: não tem um dia na vida que eu não fale ou lembre do meu pai. Este texto é adequado e republicado todo ano nesta data e assim será enquanto eu sentir saudade. E essa saudade, queridos leitores, nunca passa!

Elton Tavares

Sábado de Aleluia: o dia de rodar na porrada ou fazer farra – Crônica de Elton Tavares

Se existe um dia no calendário que parece ter sido inventado pelo universo para nos fazer questionar a sanidade das tradições religiosas, esse dia é o Sábado de Aleluia. É como se alguém decidisse que, depois de toda a seriedade da Quaresma, precisávamos de um intervalo cômico antes da ressurreição de Cristo.

Ah, o Sábado de Aleluia… um dia peculiar em meio à atmosfera solene da Semana Santa. A atmosfera mudava. O silêncio sagrado da Sexta-feira Santa era substituído pelo alvoroço da molecada, que corria e brincava. Os adultos observavam com um sorriso nos lábios, sabendo muito bem o que viria a seguir.

Enquanto muitos celebram a ressurreição de Cristo, para a molecada das antigas, esse dia era mais conhecido como o momento em que as travessuras da Sexta-feira Santa cobravam seu preço, um preço pago com porradas.

E não podemos esquecer daquele grupo de corajosos que resolveu enfrentar a multidão no supermercado em busca dos últimos ovos de Páscoa. Como diz a filósofa minha mãe: “só o meu fraco”.

Afinal, se Jesus pode ressuscitar, por que o coelhinho não pode se juntar à farra também? Imagino ele, ao distribuir ovos de chocolate pela cidade, faria os adultos se perguntarem se é um sinal do apocalipse ou apenas uma jogada de marketing genial.

Enquanto alguns se esforçam para cumprir tradições religiosas, prefiro curtir o “feriri”. É o mínimo, pois os malucos tiveram a coragem de crucificar um cara que transformava água em vinho. Égua!

Talvez a vida seja uma grande comédia divina. Aleluia! Feliz Páscoa!

Elton Tavares

Jânderson Cantanhede gira a roda da vida. Feliz aniversário, amigo! – @cantanhede360

Com Jânderson Cantanhede, nos corres do trampo

Tenho alguns companheiros (brothers) com quem mantenho uma relação de amizade e respeito, mesmo a gente com pouco contato. E sempre digo que o jornalismo me trouxe muitos amigos. Alguns inimigos também, mas isso faz parte. Alguns desses, encontro somente no trabalho, durante as coberturas jornalísticas. Um desses grandes caras que tenho consideramento é o Jânderson Cantanhede. Hoje é aniversário do cara, que gira a roda da vida neste décimo nono dia de março e lhe rendo homenagem.

Jânderson Cantanhed é jornalista e assessor de comunicação do Tribunal de Contas do amapá (TCE/AP). Conheci o cara há mais ou menos 15 anos, quando ele ainda era editor de um jornal impresso local. Sempre o encontrei na cobertura das pautas nessa nossa doida e porreta profissão. Além de batalhador, trabalhador, profissional experiente, inteligente e competente, ele é gente boníssima, engraçado e parceiro.

Jânderson Cantanhede, um sacana gente boa

Cantanhed é pai amoroso do Gabriel e marido apaixonado da Lorena. Jânderson também é perspicaz, inteligente, bem humorado e o considero um brother.

Por tudo dito/escrito acima, desejo tudo de melhor nessa vida para o Janderson. Mano, que sigas com saúde, pois tu te garantes. Que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa sabedoria e coragem. Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Que tua vida seja longa. Parabéns pelo teu dia. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Hoje é o Dia do Revisor (meu agradecimento aos amigos que melhoram meus textos)

Hoje é o Dia do Revisor e Dia do Diagramador. Pesquisei bastante, mas não encontrei o motivo da data ser comemorada em 28 de março no Brasil. Porém, gostei de saber que existe um dia dedicado a esse fundamental profissional que lê textos à procura de possíveis deslizes do autor, atuando como fiscal da língua. É ele que atenta à ortografia, à sintaxe, à pontuação e à coerência, apontando o que deve ser ajustado aos padrões gramaticais. Um dos pioneiros na profissão de revisor foi o escritor brasileiro Machado de Assis.

Segundo o Decreto-Lei nº 972, de 17 de outubro de 1969, que regulamenta a profissão de jornalista, uma das funções que pode desempenhar é a de revisor. Ele é um profissional paciente, atento e que domina o português (ou seja lá a língua/idioma escrito ao qual corrige falhas textuais de outras pessoas). Sem curso superior específico, a função de revisor é normalmente desempenhada por quem é formado em Comunicação Social ou Letras, podendo trabalhar em uma redação de jornal ou revista, editoras de livros e em empresas de tradução.

“Define-se a revisão de texto como as interferências no texto visando à sua melhoria. Essas mudanças podem atingir palavras, frases ou parágrafos e ocorrem por cortes, inclusões, inversões ou deslocamentos. A pessoa encarregada dessa tarefa é chamada de revisor de textos, cujo papel é verificar, com o editor da matéria, orientador ou coautores, se há erros de ortografia, se a matéria está corretamente direcionada aos fatos citados, entre outros. Tratando-se de um processo de autorrevisão, as mudanças são feitas pelo próprio autor sem a ajuda de colega ou do revisor” – Wikipédia.

Apesar dos corretores ortográficos instalados em computadores, o revisor é essencial para qualquer redação jornalística. É ele que lê e relê os textos à procura de palavras e frases escritas de maneira inadequada.

Tenho muitos amigos que são excelentes revisores. Eles são a rede de proteção dos equilibristas redatores.

Mas hoje agradeço de todo o coração os meus revisores favoritos, que me ajudam na correção de textos do trabalho e para este site. São eles: Marcelle Nunes, Aloísio Menescal, Bruna Cereja e Bernadeth Farias. Também sou grato às amigas Rita Torrinha, Patrícia Andrade, entre outros que já deram essa força, além do saudoso Tãgaha Luz (in memorian), o meu principal revisor por muitos anos, mestre de redação e amigo pra sempre.

Obrigado a todos vocês por melhorarem o meu texto, muitas vezes cheio de erros de digitação, concordância ou simplesmente deixá-lo mais “suave”. Grato mesmo. Valeu, queridos!

Elton Tavares

* Fontes: Calendar Brasil, Wikipédia e O Dia da História.